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Toda honra e glória a Ele, o nosso Deus

glória

 Toda honra e glória a Ele, nosso Deus.

 Na meditação de hoje, penso que o melhor a ser feito é exaltar a quem merece ser exaltado. O melhor texto que poderia escrever, não seria o que dá fórmulas perfeitas a serem seguidas, ou motivações corretas para um cristão. E sim, ao meu ver, aquele que só fala de quem Deus é, e o quanto Ele merece toda honra e glória.

Porque o nosso maravilhoso Deus é bom, Ele reina e vive para sempre. Deus fez o mundo e tudo que nele há. É Senhor do céu e da terra, aquele que não habita em templos feitos por mãos de homens.

Assim o Senhor é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas. Nos sustenta em todo o tempo, a sua poderosa mão é o nossa abrigo. De quem teremos medo? Se o Deus está conosco?

“E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação;” Atos 17:26

Tu és o meu Deus, e eu te louvarei; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei.

 Que o nosso coração vibre e celebre o Senhor, porque a sua misericórdia e graça nos alcançou. Deus amou o mundo, Deus nos amou e entregou o seu filho para que fôssemos resgatados. Ah, como nos alegramos no Deus que é rico em misericórdia e nos resgatou e nos transportou para o reino de seu filho.  Aleluia pelo poderoso amor de Deus. Aleluia! A salvação, e a glória, e a honra, e o poder pertencem ao Senhor nosso Deus.

Sem dúvidas, Nele vivemos, e nos movemos, e existimos. Deus nos deu vida juntamente com Ele, perdoando todos os nossos pecados. Como não se alegrar? Quando temos todos os motivos?  A nossa esperança é Deus, e por isso nos alegramos.

Que gratidão seja gerada em nosso coração. Medite em quanto o senhor é bom. Posicione o seu coração em exaltar o nosso do Senhor. Quando o nosso coração exulta ao Senhor, mostramos a nós mesmo que Ele é a nossa total fonte de vida.

 “Rendei culto ao SENHOR com alegria, vinde à sua presença com cânticos de louvor.” Salmos 100:2

“As leves e momentâneas tribulações”

Eu gosto desta frase. Gosto também da palavra “leve”. Parecerá estranho o que estou prestes a escrever mas, por favor, não me critique. Você já reparou em como essa palavra é gostosa de se pronunciar? Ainda não?! Por favor, pare o que está fazendo e se deleite ao pronunciar essa palavra: “Leve”.

Repita até que você sinta que ela é leve. Leve, leve e leve. Ela é suave. Agradável ao falar e ao experimentar.

Percebo que quanto mais passo tempo nessa terra mais desafios vou encontrando pela jornada que chamamos de vida. Se você, meu amigo, respira, isso já é um motivo para encontrar novidades, dificuldades, alegrias e inúmeras outras coisas pela sua trajetória. Você certamente já deve ter notado que a palavra “árduo” é mais usada do que a “leve”.

“De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos.” – 2 Coríntios 4:8,9

É necessário que passemos por momentos de tribulação

Esse é um dos trechos bíblicos que mais desafia a minha forma de pensar. Ele desafia a minha compreensão e moral. O porquê? Ora… não deveríamos passar por dificuldades. Não deveríamos sentir dor, frustração, angústia e nada que colocasse o nosso conforto em perigo.

Deveríamos viver em plena harmonia com a vida e com as pessoas. Deveríamos viver sem as pressões e frustrações.

Esse parece ser um belo discurso, não é mesmo?! Mas não. É necessário que passemos por momentos de tribulação, pois é isso que está lapidando o nosso coração de pedra em um coração de carne. São as árduas adversidades que nos tornam fortes e dignos.

Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.” – 2 Coríntios 4:16,17

“E o meu fardo é leve”

Continuo gostando da palavra “leve”. Ela ainda soa confortável aos meus ouvidos e perfeita aos meus lábios. Porém, saber que o “árduo” me desafia a possuir uma glória eterna me atrai ainda mais. Tudo o que passei, o que ainda passarei, o que você está passando ou que já passou nos tornam inabaláveis. Isso é glorioso!

Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.” – 2 Coríntios 4:18

Que em meio às aflições que surgem durante nossa vida possamos olhar para Jesus: Aquele que nos ajuda e nos sustenta. Todas as vezes que você precisar de graça olhe para Ele.

Tudo nessa terra passará, mas colocando nosso pensamento no alto em Cristo contemplaremos algo maior: a vida Eterna que Ele nos deu. Jesus também nos convida a confiar Nele e naquilo que O Pai está produzindo em nós. Em meio as circunstâncias conflituosas, sabemos que Ele é aquele que pega os fardos pesados e nos dá o Seu que é leve. Confie em Jesus.

Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” – Mateus 11:30

Ao ser indagado pelo escriba qual era o primeiro dos mandamentos, Jesus, em sua habilidade inigualável de dizer muito falando pouco, recita o shemá e proclama que em primeiro lugar se deve amar a Deus sobre todas as coisas, com toda alma, força e entendimento e em segundo, semelhante ao primeiro, deve-se amar ao próximo como a si mesmo (Mc 12:28-31).

Sem dúvida nenhuma estamos vivendo tempos de restauração como igreja, onde o Senhor tem nos conduzido a recolocar o primeiro e o segundo mandamentos em seus respectivos lugares de direito.

Partindo dessa realidade de que, de fato a Igreja brasileira tem vivido esse tempo de reforma, ao menos na sua grande maioria, é válido ressaltar que a compreensão desses alicerces não se consuma tão somente em os entendermos intelectualmente, mais do que isso, necessário se faz experimentá-los na prática. O que perpassa inevitavelmente em sermos introduzidos em processos, a fim de que as bases desse amor sejam aperfeiçoadas dentro de cada um de nós, individual e coletivamente.

Como filhos de Deus, viver os processos dinâmicos para conhecermos mais do amor do Aba é uma questão de permanência no propósito que Ele estabeleceu. Jesus disse aos discípulos em suas últimas palavras antes da crucificação, quando falou acerca de uma vida frutífera a eles, os recomendou da importância deles permanecerem em Seu amor (Jo 15:9).

A exemplo do que aconteceu com os discípulos, que depois da ascensão de Cristo viveram tribulações, angústias, perseguições, somos também expostos a todos os tipos de intempéries e situações desconfortáveis e, elas cumprem o propósito de nos levar ao aprofundamento no conhecimento do amor de Cristo. Pois em todas essas coisas ele é triunfante, e nos faz mais do que vencedores. O mesmo AMOR que venceu a morte na cruz, continua vivo, e em nós, é plenamente poderoso para conosco vencer todas as coisas.

Em uma de suas memoráveis orações registradas nas escrituras, o apóstolo Paulo ora pedindo ao Pai força no homem interior, a fim de que Cristo habite pela fé no coração daquela igreja, com o intuito de que em comunhão, eles entendam as dimensões do amor e o experimentem o amor que excede todo entendimento para que eles possam alcançar a plenitude (Ef. 3:14-21).

Refletindo nessa oração, cremos que somos convidados pelo amor ágape, a um lugar para vivermos uma vida que a rigor excede o nosso entendimento. Há momentos que a leveza desse amor afronta nossa ideia de firmeza, como há momentos que Ele se manifesta de maneira firme, desafiando nossa suavidade. Ou seja, o amor ágape por vezes ofende a nossa mente para fortalecer nosso coração, para nos habilitar a ter uma compreensão poli dimensional (largura, altura, cumprimento e profundidade). E nesse processo, seremos movidos a experimentar dessa dança dinâmica do amor, cujo destino é a plenitude.

Para ser pleno nesse AMOR necessário se faz participar das aflições de Cristo, mesmo que por um poucochinho de tempo e muitíssimo menos intensa do que as que o nosso Amado viveu. Ainda assim Ele não nos poupará, visto que nelas está sendo produzido em nós um peso eterno de glória.

É ofensivo para nós, as vezes, vivermos algo que nos é incomodo como uma perda de um ente querido, um negócio que não prospera, aquele familiar que por mais que receba a ajuda de todos não quer mudança, ou outras situações afins, e continuar cultivando em nosso coração a mesma pureza de amor e confiança na liderança do Senhor. Mas nenhum de nós estamos imunes a vivermos experiências desconfortáveis. Na verdade, ousaria dizer que elas acontecerão na vida daqueles que vivem piamente o propósito celestial, por que por meio delas somos oportunizados a experimentar mais da realidade do amor de Cristo.

Ó vento sul, ó vento norte, sopra em nosso jardim (Cantares 4:16)! Essa oração tem sido ouvida e respondida pelo Noivo amado. Temos passado pelas noites escuras das nossas almas, mas a partir das convicções desse amor que já foram derramadas em nossos corações pelo Espírito Santo, temos triunfado e iremos trinfar, sob o estandarte da sua liderança, cumprindo toda a jornada.  Ah que ousado amor! Ah quão imensurável! Ele está conosco! O estandarte dEle sobre nós é o amor! Que possamos amadurecer nesse amor, e dar esse fruto, a fim de que ele desfrute daquilo que Ele mesmo cultivou em nós.

Os mansos

A mansidão sempre me intrigou, ela sempre fez com que meu coração reagisse de uma forma incomum. O que eu quero dizer é que a mansidão sempre foi um tanto incompreendida por mim e por muitos outros.

Imaginava que pessoas mansas eram as omissas. E que se calavam em toda e qualquer situação. Muitas vezes, usei essa palavra para elogiar pessoas. Até mesmo, achei interessante elogiar com: Nossa! Como você é manso. E motivo é bem simples, muitas vezes, notei a minha liderança usando essa palavra. Sendo muito sincera, fazia isso sem saber ao certo o que mansidão era.

Até que senti Jesus me convidando a desbravar o conhecimento por trás da mansidão. O tempo me mostrou, Jesus me revelou algo simples e verdadeiro em como era vital que andássemos em mansidão. A bíblia nos mostra a palavra mansidão em vários momentos nas escrituras. 

“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;” Mateus 5:5 

Jesus e o sermão do monte

Jesus ensinando aos seus discípulos no sermão do monte, uma das pregações mais importantes que Jesus já fez na terra. Fazendo uma declaração importante, que os mansos herdarão a terra.

Queridos, Jesus disse que os mansos herdariam a terra. Agora deixe me explicar algumas das definições de ser manso no Novo Testamento em grego. A palavra mansidão é “praotes”, que significa “gentileza” e “humildade”.

A raiz dessa palavra é “praus”, que significa “suavidade”. Em algumas versões, veremos que o termo “praotes” é traduzido em Gálatas 6.1, como “brandura”.  E, como “cortesia”em Tito 3.2.

A bíblia também nos apresenta mansidão como um fruto do Espírito,  fruto esse que era manifesto em Jesus diante de seus carrascos e acusadores, em meio ao espancamento e humilhação, não emite palavra de maldição, mas com grande demonstração de sua imensa mansidão, disse: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem” (Lucas 23.34).

Andar em mansidão

Jesus ensinou sobre mansidão, mostrando que pelos frutos conhecemos as pessoas. Aqueles que possuem os frutos do Espírito esses serão conhecidos pelos frutos que carregam. E seremos conhecidos por Cristo.

É importante entendermos a andar em mansidão. Lembre-se: Jesus ensinou sobre isso. 

Aqueles que são cheios de brandura. Cortesia e gentileza, esses serão os que herdarão a terra. Esses são participantes da sua glória.

 

É incrível pensar que assim como Jesus foi a perfeita revelação do Pai para os homens, nós somos chamados a andar como cartas de Cristo. Como testemunhas vivas de quem Ele é e de Sua Glória.

“Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração”. 2 Coríntios 3:3

Uma das minhas passagens preferidas da bíblia certamente é a carta de 2 Coríntios 3. Neste texto somos apresentados como ministros de uma nova aliança. Como aqueles que não precisam mais de um véu. Que podem vencer a carnalidade e ministrar ao Senhor como sacerdotes de uma glória permanente.

“E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, Como não será de maior glória o ministério do Espírito?
Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece”. 2 Coríntios 3:7-11

Existe uma intimidade a nós oferecida que nos chama para um lugar de amizade, que nos convida a conhecer as profundezas do coração de Jesus. Essa intimidade não é baseada em uma lei, como um contrato, mas ela é uma aliança permanente e irrevogável. Que manifesta a perfeita justiça!
Andar em glória significa que podemos tocar alguns valores essenciais como bondade, lealdade, grandeza segundo o coração de Deus, honra e principalmente a presença constante do autor da vida, que gera verdade e liberdade.
Não precisamos de nenhum véu sobre a face, pois esse novo ministério não comporta o orgulho, somente desenvolve a marca que o contato íntimo com Deus deixa em nossas vidas: a luz. Um brilho inconfundível que nunca precisa parar de brilhar. Ao contrário disso, ele pode se tornar a cada dia mais intenso, mais vivo, mais poderoso à medida em que revela o próprio Deus para os que estão em escuridão.
Precisamos nos livrar do único véu que nos atrapalha:  a insegurança e a falta de. Precisamos crer que somos convidados à uma parceria com Cristo.  Que temos acesso ao santo dos santos, que podemos adentrar nos lugares celestiais e trazer a realidade dos céus para terra. Ser a resposta do que o Senhor deseja fazer aqui.
Nós somos convidados a andar pelo Espírito. Aquele capaz de trazer liberdade e que nos permite contemplar a glória, nos fazendo como reflexo. Como aqueles que manifestam a própria paisagem do céu.
Somos convidados à uma aproximação que gera transformação e que de glória em glória nos permite avançarmos, onde conforme contemplamos nos tornamos a própria imagem perfeita do Salvador.

“Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor”. 2 Coríntios 3:17-18
Precisamos deixar que o “vaso” de nossas vidas seja quebrado, para que o tesouro e a excelência do poder de Deus seja revelada como uma luz permanente, que se manifesta como Sol, trazendo luz até mesmo para as noites mais escuras. Uma luz que nunca para de brilhar e a cada dia se torna mais forte e mais poderosa!