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Encontrando Jesus: Maria

A jornada de fé é marcada por encontros transformadores com Jesus, que moldam nossa visão do mundo e aprofundam nossa relação com Deus. Nesta série de textos, exploramos as experiências de diferentes personagens bíblicos e suas interações com o Salvador, durante a ressurreição de Lázaro. Através da perspectivas de Marta, aprendemos sobre conhecer ao Senhor e confiar em momentos de dificuldade. Com os discípulos, vimos uma valiosa lição de obediência e fé. Agora, no entanto, voltamos nossos olhos para Maria, irmã de Lázaro, cujo encontro íntimo com Jesus revela lições preciosas sobre dor, amor e redenção.

O Lamento como Forma de Fé

Maria, conhecida por sua proximidade e amor por Jesus, nos ensina que mesmo em momentos de intensa dor, como na morte de seu irmão Lázaro, nossa fé pode ser expressa através do lamento. Este tipo de oração, profundamente honesta e crua, é um convite à verdadeira expressão dos nossos corações diante de Deus. Em João 11:32, Maria se aproxima de Jesus com suas lágrimas. Assim, ela nos ensina que é possível trazer a Deus nossas questões mais dolorosas e íntimas, confiando que Ele nos ouve e se compadece.

A Resposta de Jesus: Empatia e Poder

A resposta de Jesus ao lamento de Maria não é de censura, mas de profunda empatia e ação poderosa. Em João 11:35, vemos Jesus chorar com Maria, compartilhando sua dor antes de realizar um dos seus milagres mais impactantes: a ressurreição de Lázaro. Este ato não apenas demonstra o poder divino sobre a morte, mas também reforça a mensagem de que Deus está intimamente envolvido em nossas vidas, respondendo a nossos clamores de maneira poderosa e compassiva.

Lições de Maria para Nossa Vida de Oração

  1. Orar em Meio à Dor: Maria nos ensina que a oração pode e deve abranger todos os aspectos da nossa experiência humana, incluindo a dor e o lamento. Pois, a sinceridade em derramar nosso coração perante Deus, mesmo que seja em desespero ou luto, é uma forma poderosa de fé que reconhece Deus como nosso conforto e refúgio.
  2. Esperança na Resposta Divina: Através da história de Maria e Lázaro, somos lembrados de que, mesmo nas situações que parecem irreversíveis, a esperança cristã é sustentada pela certeza do poder e amor de Deus. A ressurreição de Lázaro simboliza a promessa da vitória final sobre a morte e a aflição, garantindo-nos que nossas orações são ouvidas. Ainda que passemos por luto e aflições nesse mundo, a nossa esperança eterna nos garante que Deus irá transformar choro em alegria. Ele certamente enxugará toda a lágrima.
  3. A Intimidade com Jesus: A proximidade de Maria com Jesus nos encoraja a buscar uma relação mais íntima e constante com Ele. Essa intimidade nos permite não apenas aproximar-nos com nossas dores, mas também celebrar e reconhecer Seu poder e Sua presença em todos os aspectos da nossa vida.

Com isso aprendemos que

O encontro de Maria com Jesus nos mostra que a nossa fé abraça tanto a alegria quanto o sofrimento, ensinando-nos a confiar em Deus em todas as circunstâncias. Suas lágrimas e o milagre subsequente ilustram a profundidade da compaixão de Deus e Seu envolvimento direto em nossas vidas. Portanto, que possamos aprender com Maria a trazer a Deus todas as nossas experiências, confiando na Sua infinita capacidade de nos transformar e nos redimir.

Quer se aprofundar sobre esse assunto? Assista a pregação completa:

 

Orar o Salmo 23 é mergulhar numa jornada de confiança e segurança sob o cuidado do Senhor, na convicção que Ele é o nosso Pastor. Esse salmo, de forma poética e profunda, oferece não apenas conforto, mas também um modelo de oração que reconhece a soberania de Deus sobre todas as circunstâncias da vida.

Por Que Orar a Bíblia

Orar a Bíblia é mais do que ler as Escrituras. É um diálogo onde falamos com Deus sobre suas promessas, permitindo que as verdades eternas transformem nossos corações e mentes. Esta prática fortalece nossa fé e nos ensina a depender completamente de Deus. Embora seja importante conversarmos com Deus a respeito das nossas próprias emoções, orar as escrituras é uma declaração de que elas não nos governam. Mesmo que as circunstâncias sejam adversas, declarar as escrituras alinha os nossos corações com a verdade.

Sendo assim, orar as Escrituras é essencial porque permite que as palavras de Deus se tornem as nossas palavras em oração. Elas nos ajudandam a focar nos temas que são alinhados com a vontade divina. Isso não só enriquece nossa vida de oração como também fortalece nossa compreensão teológica e nos mantém ancorados nas promessas de Deus. Especialmente em tempos de incerteza e desafio.

Utilizando os Salmos como Orações

Os Salmos constituem uma parte fundamental do Livro de Orações, abrangendo um espectro completo de emoções humanas — de lamentos profundos a alegrias exuberantes. Ao observarmos os salmos com cuidado, encontraremos linguagem para cada uma das nossa circunstâncias. Semelhantemente, ao utilizar o Salmo 23 como oração, verbalizamos nossa confiança na liderança e no cuidado de Deus, agradecendo pela sua proteção e provisão mesmo nos “vales mais sombrios” da existência.

Como os Salmos Facilitam a Expressão Emocional

Os Salmos são singularmente poderosos porque oferecem palavras para expressar nossos sentimentos mais profundos para com Deus, permitindo que reconheçamos nossa dependência dele em todas as áreas da vida. Eles nos ajudam a expressar gratidão, medo, arrependimento, e até mesmo raiva, de maneiras que são sinceras e teologicamente sólidas.

O Contexto Histórico de Salmo 23

Escrito por Davi, que foi pastor de ovelhas antes de se tornar rei, o Salmo 23 é rico em imagens pastorais que falam de proteção, orientação e cuidado contínuo. Este contexto não apenas enriquece nossa compreensão do salmo como também ilustra profundamente a relação de Deus com seu povo.

Davi: O Pastor-Rei

Antes de sua unção como rei, Davi passou seus primeiros anos cuidando de ovelhas, uma experiência que moldou profundamente sua compreensão de liderança e dependência de Deus. Ao escrever este salmo, Davi se inspira em sua própria experiência como pastor, descrevendo o Senhor com a mesma responsabilidade, cuidado e previsão que ele mesmo praticava.

O bom Pastor

Assim como no Salmo 23, podeoms encontrar em outras passagens bíblicas a metáfora de pastor e ovelhas para descrever a relação entre Deus e Seu povo. Aqui estão alguns versículos notáveis que exploram essa temática:

  1. João 10:11– “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.”
  2. João 10:14-15 – “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas.”
  3. Ezequiel 34:11-12 – “Pois assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu mesmo buscarei as minhas ovelhas e as vigiarei. Como o pastor vigia o seu rebanho no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim vigiarei as minhas ovelhas e as livrarei de todos os lugares por onde foram espalhadas num dia de nuvens e de escuridão.”
  4. Salmo 100:3 – “Sabei que o Senhor é Deus! Foi ele quem nos fez, e somos dele: somos o seu povo, e ovelhas do seu pasto.”
  5. Isaías 40:11 – “Como pastor, ele apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeiros e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele guiará mansamente.”
  6. 1 Pedro 2:25 – “Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas.”

Orando o Salmo 23

Embora não se saiba ao certo a data em que esse Salmo foi escrito, podemos ver maturidade na jornada de Davi. Ele entrelaça, de forma poética, sua vida e história aos atributos de Deus. Exaltando o caráter do criador acima de suas próprias emoções.
A peça central, em cada parte do Salmo é: quem o Senhor é.

Da mesma maneira, com os olhos fixos em Deus, podemos orar que:

Senhoré o meu pastor; nada me faltará.
  • Entendemos a soberania do Senhor
  • Confiamos em sua provisão
  • Buscamos intimidade com nosso pastor, aquele que da a vida por suas ovelhas
Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.
  • Descansamos, independente das circunstância
  • Confiamos na liderança do Senhor
  • Esperanmos por um futuro de paz e não de mal.
  • Contemplamos a fidelidade do Senhor, pois não pode negar a si mesmo
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
  • Temos a certeza de que não estamos sozinhos
  • O medo não nos controla, por entendermos que o Senhor é maior
  • Confiamos que a correção do Senhor vem de um lugar de amor
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. 
  • Percebemos que existe lugar para perdão e restauração de relacionamentos
  • A presença do Senhor, mais uma vez, no enche de coragem
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor por longos dias.
  • Cremos que todas as coisas cooperam para o bem, são bondade e misericórdia
  • Finalmente, fixamos os nossos olhos em um futuro de glória, pois em breve estaremos em Sua presença

 

Orar o Salmo 23 é abraçar uma jornada de proximidade com Deus, reconhecendo Sua soberania e amor inabaláveis. Sobretudo, é aprender adorá-lo, como o centro de toda a história. Sabendo que nossas circunstâncias ou emoções não alteram o Seu caráter.
Que sua jornada de oração seja enriquecida pelas verdades eternas deste salmo e fortalecidade pela convicção de que o Senhor é nosso pastor.

O capítulo 11 de João nos apresenta o milagre da ressurreição de Lázaro. No texto anterior dessa série, exploramos as lições de fé e dependência em Deus que os discípulos aprenderam com Jesus.

No entando, hoje mergulharemos em uma segunda perspectiva deste mesmo acontecimento. Nesta continuação, olharemos para a vida de Marta, uma figura central em João 11, que nos ensina sobre a importância da confiança e paz em tempos de crise. A jornada de Marta, de preocupação a confiança, reflete um caminho que todos nós devemos lutar para trilhar.

Uma Mulher de Fé e Ação0

Marta, frequentemente lembrada por sua hospitalidade e diligência no serviço, desempenha um papel crucial no evangelho de João. Ao enfrentar a morte de seu irmão Lázaro, Marta mostra não apenas seu lado hospitaleiro, mas também uma profunda confiança no poder do Senhor. Sua interação com Jesus revela uma crença inabalável na autoridade de Cristo. Ela afirma, “Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que mesmo agora Deus te dará tudo o que pedires a Deus” (João 11:21-22). Esta declaração não apenas sublinha sua fé, mas também nos ensina a importância de levar nossas preocupações a Deus, confiando que Ele está no controle.

A importância da Oração

Mesmo em meio à dor da perda, Marta se volta para Jesus, expressando tanto sua tristeza quanto sua fé. Esse momento de vulnerabilidade e honestidade é um poderoso lembrete da importância da oração como um espaço para diálogo genuíno com Deus. Marta nos ensina que, mesmo quando não entendemos os planos de Deus, podemos confiar em Sua soberania e conversar com Ele até mesmo sobre as nossas dúvidas.

Encontrando Paz em Meio à Tempestade

A interação de Marta com Jesus não apenas fortalece sua fé, mas também traz uma profunda paz interior. Ao reconhecer Jesus como “o Cristo, o Filho de Deus” (João 11:27), Marta nos ensina uma lição valiosa: alcançar uma compreensão mais profunda de quem Jesus é, alterará como enfretaremos os momentos de crise. Este reconhecimento é crucial para que encontremos paz em tempos tumultuados. É uma lembrança de que, ao manter nossos olhos fixos em Cristo e em sua promessa de vida eterna, podemos encontrar serenidade, independentemente das circunstâncias externas.

Conclusão: Aplicando as Lições de Marta

A vida de Marta oferece lições valiosas para nossa própria jornada. Em um mundo cheio de incertezas e desafios, somos chamados a confiar em Deus e a buscar comunicação contínua com Ele através da oração. Assim como Marta, somos encorajados a reconhecer a soberania e o amor de Deus, o que nos permite navegar pelas tempestades da vida com fé e paz.

A jornada de Marta nos mostra que, independentemente das provações que enfrentamos, nossa resposta deve ser de fé, oração e reconhecimento da presença e poder de Deus. Que possamos seguir o exemplo de Marta e buscar a Deus com todo o coração, encontrando paz e propósito mesmo nos momentos mais difíceis.

Quer saber mais sobre o assunto? Assista ao vídeo da pregação completa:

 

Eu amo o Salmo 91. Ele me moldou quando eu era recém-convertida aos 16 anos de idade e continua sendo um ponto de referência para mim nos meus 50 anos. Assim como toda a Bíblia, ele é intemporal.

Iniciando a Jornada: A Curiosidade pelo Salmo 91

Vamos dar uma espiadinha no Salmo 91:1-2: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do Onipotente descansará. Eu direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza e nEle confiarei.”

Primeiramente, abordo este salmo com curiosidade. Desejo saber quem o escreveu e o motivo. Busco compreender as verdades eternas que este salmo carrega e como aplicá-las em minha vida. Uma prática que adoro durante a meditação nas Escrituras é ler devagar, enxergar através do que está escrito e tornar a mensagem pessoal. Substituo meu nome onde é aplicável e faço do versículo um trampolim para minha oração.

Moisés e a Origem do Salmo 91: Uma Liderança Desafiadora

Muitos teólogos afirmam que Moisés escreveu o Salmo 91. Sem a certeza do autor, assumimos que foi Moisés. Como sabido, Moisés liderou seu povo por 40 anos no deserto, em uma jornada que deveria levar apenas 11 dias para ser completada!

Minhas experiências de viagens internacionais com meu marido, Dwayne, ensinaram-me que sair da zona de conforto pode abalar até o adulto mais resiliente. E, convenhamos, a missão de Moisés não foi nada fácil.

Encontrando Força no Lugar Secreto: A Lição de Moisés

Moisés não se via como um líder nato ou um grande comunicador. Ele enfrentou medos e liderou um povo que constantemente reclamava. Em certos momentos, preferiram a escravidão a seguir em frente. Moisés experimentou uma pressão imensa, mas encontrou força na intimidade do relacionamento com o Senhor.

A palavra “habitar” no Salmo 91 significa sentar, permanecer, residir. Moisés achou descanso profundo no Senhor, encontrando seu lar espiritual em meio às adversidades.

O Valor do Lugar Secreto: Encontrando Paz e Refúgio

A natureza do secreto é íntima e privada. Cresci em uma família grande, onde encontrar um lugar secreto era desafiador. Meu refúgio podia ser na curva de um galho de árvore ou sob um cobertor na mesa da cozinha. Meu local favorito era um parque próximo, onde um arbusto formava um esconderijo perfeito.

Mesmo não sendo crente na infância, eu compreendia o valor de um lugar secreto para escapar do caos e encontrar paz.

A Necessidade do Lugar Secreto na Vida Cristã

Agora, como cristã, percebo ainda mais a importância desse refúgio no Senhor. O lugar secreto tornou-se uma necessidade, não um luxo. É onde encontro prazer, segurança e intimidade com Deus. As circunstâncias raramente são ideais para buscar a Deus, mas há doçura em encontrar esse lugar secreto mesmo nas situações mais caóticas.

O lugar secreto transcende um local físico; é um estado de ser. Podemos acessá-lo em qualquer momento, em qualquer circunstância, como uma postura do coração.

O Chamado para Priorizar a Intimidade com Deus

A vida é tremendamente mais desafiadora sem esse refúgio no Senhor. Além de ser um abrigo nas tempestades, é um lugar de descanso profundo e conforto. A solidão com Jesus é revitalizante e insubstituível.

Encorajo a orar o Salmo 91 e buscar verdades sobre Deus. Faça da intimidade com Ele sua prioridade, pois é dali que vem o combustível para enfrentar o mundo caótico diariamente. Você nunca se arrependerá de fazer do Senhor

Encontros Transformadores

O capítulo 11 de João descreve o que é possivelmente um dos milagres mais famosos de Jesus: a ressurreição de Lázaro. Analisando esse texto com um pouco mais de atenção, podemos aprender lições preciosas com cada uma das perspectivas de pessoas encontrando Jesus.

Nas próximas semanas, mergulharemos um pouco mais fundo, e buscaremos aprender o que esse capítulo tem para nos ensinar!

Contexto histórico

O primeiro passo para analisar esse texto é entendermos o contexto histórico. Nesse ponto do ministério de Jesus, ele já estava enfrentando perseguições e ameaças de morte. Retornar à Judeia, significava estar perto daqueles que buscavam apedrejá-lo. No versículo 8, vemos os díscipulos destacando isso para Ele, porém sua resposta deixa claro que, ao contrário do que o discípulos esperavam, os planos Dele não seriam alterados por medo.

O Chamado Para Betânia

A notícia da doença de Lázaro chega a Jesus como um sinal, não de desespero, mas de oportunidade divina. Enquanto os discípulos veem a morte como o fim, Jesus a vê como uma chance para revelar a glória de Deus. Sendo assim, sua decisão de voltar a Betânia, um lugar onde a hostilidade contra Ele crescia, serve como um teste fundamental para a fé dos discípulos. Ele os desafia a seguir para além do medo, rumo a um entendimento mais profundo de vida e ressurreição.

A Coragem de Tomé

Em seguida, a resposta de Tomé ao chamado de Jesus é um momento crucial que ilustra a complexidade do discipulado. “Vamos nós também, para morrermos com ele,” diz Tomé (João 11:16). Esta declaração, longe de ser um sinal de desespero, é um testemunho da sua prontidão para seguir Jesus, independentemente das consequências. Tomé exemplifica o tipo de fé que Jesus busca: uma fé que não hesita mesmo diante da possibilidade de morte.

Ensinamentos de Jesus sobre a Vida Eterna

Ao chegar em Betânia, Jesus não apenas enfrenta a tristeza de Marta e Maria, mas também as eleva para uma compreensão mais elevada da vida e da eternidade. Ele se revela como “a ressurreição e a vida” (João 11:25-26), ensinando que a crença n’Ele transcende a morte física, garantindo uma vida eterna. Esse ensinamento é pivotal, não apenas como consolo para as irmãs de Lázaro, mas como uma lição central para todos os seguidores de Cristo, incluindo nós hoje.

Despertar para uma Nova Fé

A ressurreição de Lázaro é o clímax deste encontro, onde Jesus não só demonstra Seu poder sobre a morte, mas também solidifica a fé dos Seus discípulos. Este milagre serve como um ponto de virada, renovando a fé dos discipulaos, e dando a eles um entendimento de que, com Jesus, cada final pode ser transformado em um novo começo.

Reflexão e Aplicação

Sobretudo, este capítulo nos convida a refletir sobre o nosso próprio encontro com Jesus. Como os discípulos, somos frequentemente chamados a seguir Cristo em circunstâncias que testam nossa fé. Este relato nos desafia a avaliar nossa disposição para caminhar com Jesus, mesmo quando o caminho nos leva através da sombra da morte. A história nos encoraja a abraçar uma fé que não se prende ao que é visto, mas que se lança no que é eterno.

Semelhantemente, ao enfrentarmos nossas próprias “Judéias”, podemos nos inspirar no exemplo dos discípulos que, apesar das dúvidas e medos, escolheram seguir Jesus. Certamente, eles nos mostram que, em cada encontro com Cristo, há uma oportunidade para uma fé mais profunda e uma compreensão mais completa da vida que Ele nos oferece.

Quer ir mais profundo nessa história? Assita ao vídeo completo:

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Você já ouviu falar de LEDCO? Faz alguma ideia do que se trata? LEDCO é uma ferramenta super simples e fácil de aplicar que tem como objetivo principal te ajudar com a sua meditação bíblica! Você provavelmente sabe que a meditação nas escrituras é umas das armas mais importantes da jornada de um cristão. É por meio dela que mantemos a nossa conduta pura, que recebemos conselhos de Deus, somos encorajados e temos a nossa mente renovada. Sendo assim, existem diversas formas de meditar nas escrituras, e o LEDCO é uma delas! 

Trata-se de 5 passos simples para um relacionamentos mais profundo com a palavra. São eles:

 

LER

Abre os meus olhos para que eu veja as maravilhas da tua lei. (Salmos 119:18)

O primeiro passo para a meditação nas escrituras no modelo LEDCO é a leitura. Antes de mais nada ore, pedindo ao Espírito Santo que abra os seus olhos para as maravilhas das escrituras e em seguida leia. Procure versões diferentes do mesmo texto, tente trocar palavras por sinônimos e até mesmo parafrasear o versículo, mudando a ordem das palavras e buscando um novo sentido ou uma nova interpretação.

ESCREVER

Ensina-me, Senhor, o caminho dos teus decretos, e a eles obedecerei até o fim. (Salmos 119:33)

Após a primeira leitura, chegou a hora de meditar, ou seja, se aprofundar naquilo que você acabou de ler. Primeiramente escreva o versículo, seguido das interpretações que você obteve com a sua leitura. Anote outras versões e busque compreender o contexto em que o texto foi escrito. Escreva também aquilo que o Espírito Santo falar especificamente para você, como formas de aplicar essa escritura na sua vida. Uma boa ferramenta para esse momento são as referências cruzadas, que te levarão a outras partes das Escrituras relacionadas ao versículo inicial. Após pesquisar e entender diferentes aspectos do verso, escreva tudo!

DECLARAR

Falarei dos teus testemunhos diante de reis, sem ser envergonhado. (Salmos 119:46)

O próximo passo é dizer em alta voz o versículo que está estudando. Repita-o até que se torne verdade para o seu coração. Sem dúvida, há muito poder em declarar as verdades das escrituras e conforme fazemos isso, novas revelações a respeito do versículo virão. Declare também as referências cruzadas e permita que, a medida que você declara, as escrituras transformem a sua forma de pensar e a verdade se torne o fundamento firme da sua vida.

CANTAR

Os teus decretos são o tema da minha canção em minha peregrinação. (Salmos 119:54)

Nossas canções podem mover o coração de Deus e Ele não se importa com a sua afinação ou estilo musical favorito. Por isso, quando conseguimos romper com a vergonha e permitimos que as escrituras saiam de nós em forma de canção, nossos corações são tocados com novas revelações e a palavra começa a ser gravada em nosso interior. É nessa etapa que começamos a responder ao Senhor, pois é aqui que as verdades que entraram em nossos corações começam a transbordar de forma espontânea como resultado daquilo que estudamos.

ORAR

De todo o coração suplico a tua graça; tem misericórdia de mim, conforme a tua promessa. (Salmos 119:58)

Finalmente, a última etapa desta ferramenta consiste em responder a Deus de forma direta, orar. Pegue as suas anotações e converse com Deus a respeito delas. Agradeça por quem Ele é, por tudo o que foi revelado e peça ajuda para viver de acordo com a Sua vontade. Seja persistente nesse ponto, pois a mudança muitas vezes demora para ocorrer. Lembre-se, quando oramos a palavra, nos tornamos parceiros de Deus, declarando aquilo que Ele mesmo já havia demonstrado ser a Sua vontade. Nesse processo, nosso relacionamento é aprofundado e nossa fé ainda mais firmada, por isso não devemos desistir.

Chegamos ao final do LEDCO, mas é bom saber:

O mais importante na meditação bíblica é a persistência. Torne isso um hábito, escolha um versículo e medite sobre ele durante uma semana inteira. Não cesse de declarar, cantar, orar e escrever o que o Espírito Santo te mostrar. 

Aproveite também para compartilhar com a sua família, um grupo de amigos, seu namorado(a) ou noivo(a) a experiência de ser transformado pelas verdades da Palavra. Converse com eles e combinem um dia para compartilhar suas meditações. Discutam suas interpretações do texto e orem juntos. Há verdadeiro poder quando oramos a respeito das escrituras e permitimos que o Espírito Santo trabalhe livremente em nosso meio. Podemos ver a transformação completa dos nossos relacionamentos, assim como cada aspecto das nossas vidas.

Dicas práticas para começar o seu LEDCO

  1. Primeiramente, encontre um lugar tranquilo, para evitar que outras pessoas te interrompam;
  2. Lembre-se de limpar o seu calendário. Separe um tempo específico para a meditação e certifique-se de que não precisará interrompê-la para correr para outros compromissos;
  3. Em seguida escolha o versículo com antecedência, não deixe para o momento da meditação, pois isso pode tomar um tempo valioso. Caso não tenha ideia de por onde começar, tente Salmos ou Provérbios;
  4. Separe um espaço para anotações. Pode ser um caderno, aplicativo, bloco de notas, Word, o que funcionar para você, e dentro desse espaço coloque uma coluna para Distrações. Durante sua meditação, sua mente vai querer ir para outros lugares, como  a lista de supermercado, aquela tarefa incompleta ou o próximo episódio de uma série que você está assistindo. Anote essas distrações e esforce-se para tirá-las de sua mente;
  5. Nesse meio tempo, coloque seu celular no modo avião e evite interrupções;
  6. Finalmente: Ore, ore e ore um pouco mais! O Espírito Santo é responsável por tornar a palavra viva em nós, então não seja tímido ao pedir Sua ajuda;

 

Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite.
É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera! (Salmos 1:2 e 3)

 

 

 

O Verbo se fez carne: essa é a boa notícia do Evangelho! A mesma voz que no início disse “haja luz” foi pronunciada em meio a um povo que andava em grandes trevas. Logo, aqueles que estavam cegos, vagando como ovelhas sem pastor, agora podem enxergar a glória do Pai na face do Filho. A expressão exata de Deus, o reflexo da luz inacessível.

Nem as melhores expressões e adjetivos são capazes de descrever o mistério e o assombro da encarnação. Isto é do Deus eterno nascendo em uma simples estrebaria de Belém. No céu todos o reconheciam, portanto, na terra poucos o discerniram. Um bebê, na manjedoura sem nenhum traço que o destacasse dos demais. Humano como qualquer um, divino como nenhum outro!

Um menino nos nasceu

Essa revelação é grande demais para nossa limitada compreensão, mas ela não para aí. A obra da redenção revelada na encarnação é consumada na crucificação e confirmada na ressurreição. Assim, a manjedoura e a cruz estão intimamente ligadas como um emblema do Deus que despiu-se de Sua glória e abnegou a sua majestade para resgatar os Seus.

Hoje nos alegramos porque o Menino que nos nasceu, o Filho que nos foi dado, cresceu em graça e em conhecimento. Ele caminhou entre nós e vimos a Sua glória, como a glória do unigênito do Pai. Logo, nos alegramos porque Ele se humilhou à mais baixa posição, e pela Sua obediência o Pai exaltou acima de todos. O governo está sobre os Seus ombros e o Seu Reino jamais terá fim.

 

Ele não é mais um bebê na manjedoura

A nossa oração por você hoje, é que ao contemplar o bebê na manjedoura, seu coração arda na certeza de que Ele é o mesmo Homem judeu descrito em Apocalipse 1:

¹³ E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
¹⁴ E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;
¹⁵ E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas.
¹⁶ E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
¹⁷ E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;
¹⁸ E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.

Apocalipse 1:13-18

Celebramos o nascimento de Jesus Cristo ansiando pelo Seu retorno glorioso! Ele nasceu, morreu, ressuscitou, está agora à destra do Pai, mas ficará no céu para sempre.

Levanta a mão quem ama o Natal! Provavelmente, você está com as mãos para cima. Aliás, eu garanto que você não vê a hora de poder sentar-se à mesa juntamente com seus familiares. E se porventura eles estiverem geograficamente distantes, a saudade será imensa.

Esse momento de estar à mesa me faz lembrar de que todos pertencemos a uma família ainda maior. Somos participantes de uma festa vindoura, um grande banquete de celebração.

Você já parou para pensar que quando se está à mesa na festividade natalina outras milhares de pessoas pelo mundo também estão? Portanto, mesmo todos sendo de famílias distintas partilham e compartilham das maravilhas da ceia de Natal? Assim, todos juntos ali têm o mesmo objetivo e estarão saciados e alegres. Logo, o natal tem uma razão. É não apenas o nascimento de um menino mas também um renascimento da esperança para os que creem na vida gloriosa de Jesus Cristo.

 

Eu não gostava do natal, mas…

Mas antes preciso confessar um pequeno detalhe: eu aqui, que vos escrevo, não gostava do natal. Vocês acreditam?!

O Natal me parecia uma data para gastar dinheiro, passar calor em comércios e novamente, passar calor. Até que ele me foi apresentado como um momento diferente e único de reflexão profunda que aponta para uma bendita ESPERANÇA.

E você deve se perguntar:

“Como assim esperança?! Irmã Elô, me desculpe a sinceridade, mas Jesus não nasceu em dezembro. Esperança? Muito provavelmente, você não passou o natal na minha casa. Quando nos reunimos há discordâncias, muito amigo secreto e discussão sobre política (risos).”

Amigos, certamente não os conheço pessoalmente e não tive o prazer de passar essa festividade com vocês. Bem sei que mesmo diante das peripécias que temos com as nossas famílias, há espaço para pensarmos sobre porque o natal nos oferece uma esperança. Gostaria de compartilhar essa porção das escrituras:

“O povo que andava em trevas viu uma grande luz sobre os que habitavam na terra da sombra da morte.

(…) Porque um menino nasceu, um filho nos foi concedido. O governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. O seu domínio aumentará, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para estabelecê-lo e firmá-lo em retidão e em justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso”.

Isaías 9:2, 6-7.

Vejam, são as boas novas! Um deleite está preparado para os que creem. O Cristo, o Deus Encarnado, nasceu. Agora uma esperança foi dada a toda humanidade. Por meio do nascimento do Filho de Deus, que deixou toda sua Glória e majestade, podemos hoje experimentar uma sublime esperança. Uma grandiosa bênção nos foi concedida.

 

A bendita esperança

O Deus vivo que desceu dos céus veio para a salvação. Por esse motivo comemoramos. Por essa razão deveríamos estar com nossos irmãos e amigos, todos juntos no Natal, sentados à mesa para a celebração da vida, e além disso, nos lembrando que a luz dos homens, o primogênito de toda criação, Ele está nos mais altos céus e que um dia retornará.

Irmãos, certamente haverá um dia que estaremos à mesa e nos satisfazemos Nele.. Naquele dia, meus amigos, o Cristo ressurreto não terá de ir. Pelo contrário, o veremos face a face assim como Ele é e estaremos unidos para sempre. Essa é a esperança cristã. Ela é viva e celebra a vida de Jesus.

 

Gostaria de convidá-los para que neste Natal possamos trazer à memória a única certeza que temos: que Jesus veio a terra para nos dar vida e uma vida em abundância. Junto com sua família sente-se à mesa lembrando que estamos celebrando o Deus Emanuel,  e que um dia estaremos sentados com Ele em seu grande banquete.

Glórias nas alturas! Sejam a honra, a glória pelos séculos dos séculos a Jesus Cristo, a esperança viva!

O nosso Redentor vive!

“Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concedeu o seu favor.” Lucas 2:14

Feliz natal e boas festas!

Quero trazer uma reflexão de natal aqui e falar de uma pessoa que há muitos anos tenho compartilhado sobre sua vida. Não é uma personagem muito comum de se falar na época do natal. Por isso, eu quero trazer aqui um ângulo diferente da vida e do testemunho de Ana, a partir de Lucas 2.

Talvez a pergunta mais feita no período do natal é “Por que Jesus veio ao mundo?”, ou “Qual é o sentido e o motivo do natal?”. Logo, se você é pai de uma criança, com certeza já se deparou com alguma variação dessas perguntas aqui. Obviamente a resposta para nós é que o Natal tem tudo a ver com Cristo e precisa ter a ver com Ele.

Nesse tempo, temos a oportunidade de convidar Jesus para as nossas mesas e nossas conversas como em nenhum outro momento. Não podemos deixar nenhuma outra “magia” roubar do nosso coração ou dos nossos filhos o verdadeiro sentido do natal: o nascimento de Jesus.

 

Testemunhos de natal

Algumas pessoas testemunharam dos eventos em torno do nascimento de Jesus. Como Isabel, prima de Maria, por exemplo. Ela afirma que Jesus é o Senhor dentro de um contexto onde a expectativa messiânica descansava no coração de um povo aparentemente desamparado e esquecido por Deus.

Ela chama um bebê de “meu Senhor” (Lucas 1:42-43). E eu pergunto, quem alguma vez tratou uma criança com tanta honra, com tanta dignidade? Assim como os pastores que afirmaram que Jesus, aquele bebê, – não haveria de ser – mas que Ele era o Salvador.

Em Lucas 2:26 Simeão também afirma que Jesus é o Cristo. Portanto, foi lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não veria a morte antes de ter visto o Cristo. Dessa forma, falar desses temas no período do Natal nos traz de volta ao nosso diálogo: “Por que devemos saber quem é Jesus e não só o que Ele fez por nós?”

 

Quem exatamente é Ana?

³⁶ Estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era muito idosa; havia vivido com seu marido sete anos depois de se casar
³⁷ e então permanecera viúva até a idade de oitenta e quatro anos. Nunca deixava o templo: adorava a Deus jejuando e orando dia e noite.
³⁸ Tendo chegado ali naquele exato momento, deu graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. Lucas 2:36-38

Em Lucas 2, José e Maria estão levando o menino Jesus, de acordo com a lei mosaica, para apresentá-lo no templo no oitavo dia para ser circuncidado. Portanto, a Bíblia diz que Ana servia no templo dia e noite durante décadas. Ela chega ali no momento exato em que Maria e José estão com o menino no colo.

A Bíblia diz que essa mulher era uma profetiza, filha de Fanuel da tribo de Aser. Essa tribo fazia parte das 10 tribos que foram para o norte e foram expulsas da terra. E se dispersaram quando Babilônia invade Israel.  De alguma forma, Ana encontra de volta o seu caminho até Jerusalém.

Contudo, Ana era viúva há muitos anos. Aproximadamente 60 anos, aliás. E desde que ficou viúva ela nunca se afastou do templo. Ela se dedicava à oração dia e noite e assim, toda sua vida girava em torno desse lugar. Além disso, era piedosa, tinha zelo pela casa de Deus e amava o povo de Deus. Ela simplesmente vivia para adorar e servir a Deus.

 

O testemunho de Ana

Outra coisa interessante que nos é dito sobre Ana, é que ela tinha um dom profético. Sendo assim, ela era alguém que recebia uma revelação direta da parte de Deus. O Senhor deu esse presente especial para Ana, que foi cultivado através do seu caminhar próximo com Ele. Dessa forma, sua mente podia ser iluminada pelo Espírito de Deus, e ela tinha discernimento do que estava acontecendo e podia transmitir a outras pessoas.

Quando Ana chega no templo e se depara com Maria, José e o menino Jesus ela dá “graças a Deus”. Eu imagino que haviam muitas pessoas ali. Os sacerdotes que trabalhavam no templo, outros meninos que seriam apresentados também. Porém, Ana chegou e discerniu que aquele não era um menino qualquer.

Aquela mulher entendeu o que o Senhor estava fazendo naquele templo. Muitos não perceberam, embora eram pessoas que afirmavam falar em nome de Deus. Eles não viram e não sentiram Deus. Um homem comum, como Simeão – que não era um sacerdote e ninguém importante – que reconheceu que Deus estava no meio deles. E além dele, Ana que chega ali, e é revelado para ela que o menino era aquele a quem eles esperavam há séculos.

De profetiza a evangelista

Ali, diante dos olhos de Ana, o menino que a Bíblia profetizou que haveria de vir. E assim, diferente de todos os outros testemunhos que falamos antes aqui, Ana diz que Ele é o redentor. Ela proclama e conta a todos a respeito da redenção de Israel.

Ana era uma profetiza, e agora se torna uma evangelista. Ela assume esse papel de anunciar sobre o Salvador. Assim, a Bíblia nos diz que a mensagem de Ana era essa: Ele é o redentor, o resgatador que nos comprará de volta do domínio do mal, o que nos resgatará das mãos dos inimigos de Deus.

No primeiro natal, ao ver Jesus, Ana dá graças a Deus e testemunha dele a todos que esperavam a redenção de Jerusalém.

 

O que é um redentor?

Redenção é uma palavra que todo cristão deveria conhecer e ser capaz de explicar o que significa. Além do mais, Ana poderia ter saído para testemunhar e ter falado tantas outras características de quem Ele era. Todavia, no contexto do primeiro natal, o testemunho de Ana foi dizer ao povo de Israel que o Redentor chegou.

Quando ela disse que a redenção de Israel chegou, ela está dizendo que o resgatador disposto a pagar o preço para tirá-los debaixo do domínio que eles estavam e colocá-los debaixo de outro domínio. Afinal, um resgatador, no sentido bíblico, era aquele pagaria o preço do resgate.

 

Uma história de redenção

Muito se fala no Novo Testamento sobre a redenção, sobre sermos redimidos por Cristo. Portanto, Ana não tinha as palavras de Paulo e nem mesmo os Evangelhos. Logo, ela olhava para o Antigo Testamento e entendia “redentor” no contexto do que essa porção das Escrituras nos mostra sobre isso.

Neste caso, vemos no livro de Êxodo o grande propósito de Deus que é reunir um povo de cada tribo, nação que o ame, o adore, o glorifique e desfrute dele para sempre. E a história da redenção começa com um homem chamado Abraão e a partir de sua linhagem o redentor haveria de vir. Contudo, até então não se sabia qual seria o preço a ser pago pelo resgate. Além disso, toda a história do Antigo Testamento mostra um Deus redimindo o seu próprio povo.

 

O Redentor vive!

²⁵ Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.
²⁶ E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, Jó 19:25,26

 

Ana estava esperando este Redentor. Ela viu e acolheu o menino Jesus pois ela sabia quem Ele era. Com seus 84 anos, talvez Ana não viveu tempo suficiente para ouvir os ensinamentos de Jesus 30 anos depois. Mas a sua esperança era que um dia viria o seu Redentor.

Portanto, nenhuma mente consegue entender perfeitamente como será o dia em que a profecia em que Jó declara se cumprirá. O dia em que Deus se levantará sobre a terra e seus olhos o veriam. Mas ele declarou tão profundamente que a obra do Redentor se estende além dessa vida. Hoje já podemos desfrutar de parte do que Cristo comprou, mas o melhor e a maior parte de tudo ainda está por vir.

Deus resgatará seus filhos e filhas e o mundo inteiro será redimido. Haverá novos céus e nova terra. Tudo será novo! Essa é a esperança que o Redentor trouxe!

Essa é a esperança do natal!

 

Pr. Vinicius Sousa

Palavra do culto da Fhop Church do dia 3 de Dezembro de 2021

 

Assista abaixo:

Culto Fhop Church: Reflexões de Natal: O testemunho de Ana