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A importância de uma Vida de Devoção

Estamos vivendo dias atípicos para nossa geração, isso é fato. Mas, que tal usar dessa experiência para mudar hábitos e rotinas em nossas vidas? Esse momento de distanciamento social que estamos vivendo pode ser de reflexão sobre como usávamos nosso tempo antes. Você conseguiu perceber como está sua vida espiritual? Como está sua vida de devoção a Deus?

Quando buscamos o significado da palavra devoção, vemos que fala sobre um zelo, uma liturgia em práticas espirituais. Logo, se trata de atos que fazemos diariamente. Como todas as áreas de nossas vidas, para um progresso, um crescimento, é necessário tempo, é necessário também passarmos por estágios, e sim, é necessário passarmos por instabilidades. Mas, nós avançamos, pois somos seres de hábitos e são esses hábitos praticados diariamente que nos formam, mesmo que nem estejamos cientes disso.

Semelhantemente acontece com as práticas, ou disciplinas para nossa vida espiritual. Pois essas práticas, essa devoção, nos moldam para sermos mais semelhantes a Jesus. Através das disciplinas espirituais, nos tornamos capazes de abençoar aqueles que nos amaldiçoam, conseguimos orar sem cessar, ficamos em paz quando fazemos alguma boa ação que não é reconhecida e também podemos vencer os males que surgem em nossos caminhos. Isso porque essas disciplinas nos preparam interiormente para uma crescente interação no nosso relacionamento com Deus.

A importância da Devoção

Nesse sentido, qual a importância então, em ter uma vida de devoção? Bom, a começar, somos discípulos de Jesus e como discípulos, seguimos os exemplos dEle. E como Jesus demonstrou em vida, Ele tinha um relacionamento com Deus. Logo, como discípulos, somos levados a uma vida de devoção. A oração é uma das principais práticas para nos relacionarmos com Deus e que nos ajuda a servir nosso próximo, nossa comunidade local… Saiba, uma vida de devoção vai gerar discípulos que produzem para o reino de Deus a partir das suas igrejas locais.

Dessa forma, a nossa devoção vai produzir não apenas uma ordem em nossas vidas, mas vai gerar em nós um coração de discípulos que servem. É importante para nós, quando estivermos em oração, nos concentrarmos apenas nesse momento. Por isso, com um simples ato de desligar os aparelhos eletrônicos, por exemplo, onde nada nos tire a beleza de ter um tempo em conversa com Deus, já faz uma grande diferença. Nós já sabemos que a oração não muda a Deus, mas ela nos muda, então precisamos desse momento, certo?

Por conseguinte, e a comunhão da mesa? Vemos muitos exemplos na Bíblia em que se valorizava se sentar ao redor da mesa e ter comunhão. São gestos simples, que não requerem muito de nós, mas que nos moldam, nos instruem. Sabemos que abandonar velhos hábitos são difíceis, mas a decisão de deixar certas coisas habitarem ou não em nosso pensamento é a liberdade que nos é assegurada em Cristo Jesus. 

Dicas práticas para viver em Devoção

Vamos pensar em simples hábitos que nos ajudarão a colocar as práticas espirituais em nosso dia a dia:

  1. Ore ao levantar e ao se deitar; talvez aqui neste ponto você vai ter que acordar uns minutos mais cedo.  Ao acordar e colocar seu dia diante de Deus, peça ajuda para que você consiga fazer suas atividades com mais eficiência. E ao orar antes de dormir, agradeça a Deus e entregue tudo o que aconteceu no dia diante dEle. Isso tirará de você a ansiedade sobre seu dia e o desapontamento sobre o que não conseguiu fazer;
  2. Desligue sua televisão e seu celular a noite ou pelo menos a internet dele. Esse ponto está conectado com o ponto acima. Estipule um horário fixo antes de dormir para desligar a internet do seu celular ou mesmo desligar seu celular. Isso te ajudará a não ver coisas desnecessárias e ajudará a se conectar em oração com Deus. Dará tempo para você conversar com sua família, filhos, cônjuges ou mesmo para que você tenha um tempo sem estímulos visuais antes de dormir;
  3. Almoce sempre com alguém – talvez agora enquanto estamos em casa, se você está com sua família, valorize esse momento. Desligue a televisão e não traga seu celular para a mesa. Caso você esteja sozinho agora, pense sobre isso para quando voltarmos as nossas rotinas,  fora de nossas casas. Esse momento pode ser oportunidades de conhecer nossos colegas de trabalho, nos conectarmos com pessoas e até ter a oportunidade de falar sobre nossa fé e ajudar quem está perto de nós. Ou até mesmo em família, fortalecer os laços familiares.

 Com certeza podíamos dar mais exemplos, mas note como apenas esses três simples pontos já são algo que talvez, não conseguimos ainda realizá-los. 

Uma Vida de Devoção para a Glória de Deus

Observe: somos naturalmente muito impacientes, gostaríamos de pular diversas vezes as etapas da nossa jornada. Mas o que eu posso te dizer é: confie no lento trabalho de nosso Deus. Confie que Ele está realizando a boa obra em você e se permita viver isso. No tumulto de nossas vidas, talvez nós não vamos conseguir falar a verdade sempre. Mas com a ajuda das disciplinas, porém, podemos nos obrigar a procurar aqueles a quem mentimos e confessarmos o que fizemos, por exemplo. Isso nos ajudará a falar a verdade em outras ocasiões. 

Precisamos encontrar uma forma de nos submetermos a Deus, quer seja nas atitudes transformadoras da solitude, do silêncio, do jejum, do estudo ou do sacrifício. Seja qual for a disciplina que nos for requerida para nos libertar, devemos executá-las.

 Lembre-se sempre, temos a nova vida de Cristo para vivê-la e precisamos ser dignos dela. Para isso, vamos deixar o Espírito Santo realizar a sua obra em nós, o processo de redenção. Romanos 6.17,18: “Graças a Deus, porque, embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de coração à forma de ensino que lhes foi transmitida. Vocês foram libertados do pecado e tornaram-se escravos da justiça.”

Por fim, quero te encorajar a se dedicar a uma vida de devoção, a uma vida de oração e a ser um membro ativo em sua igreja local, pois você só tem a ganhar. A prática da devoção é um alimento para nossas vidas; quando oramos, quando lemos a palavra, quando participamos da nossa igreja local, estamos recebendo esse alimento espiritual que nutre nossa fé e comunhão com Deus. 

Que o Senhor nos ajude a viver uma vida para Sua glória e nos ensine a orar para a glória do Seu Nome.

“A busca e a própria experiência da comunhão com Deus, inclui a expressão dessa convivência a partir de práticas que agradam ao Criador.” Russel Shedd.

 

Amém!

 

Daniel, com sua vida e jornada de , tem encorajado minha vida neste tempo de crise  mundial.

Surpreendente, Deus tem me mostrado algumas coisas acerca da fascinante vida deste grande homem que foi Daniel

Ademais, sua vida e seu legado ainda hoje marcam a história, como só seria possível a alguém que se deixou ser movido por uma fé inabalável

A primeira coisa que Deus me mostrou quando comecei a estudar a vida de Daniel foi que: 

  1. A Babilônia não era um lugar para justos, era um lugar para ambiciosos. 

E a segunda coisa foi: 

2. Daniel sobreviveu mesmo quando seu nome e sua realidade foram mudados. 

Ele, desde o primeiro momento, se posicionou diante das situações e em nenhum período ele hesitou diante das mudanças que estavam acontecendo. 

Aliás, quem de nós seria corajoso como Daniel em não negar a Deus e sua diante de tantas provações?!

Não comer os manjares do rei, ser fortalecido em Deus e naquilo que era lícito comer, não esquecer sua identidade e suas convicções mesmo diante de tanta idolatria e riquezas terrenas. 

A coragem encontrada ao se relacionar com Deus

Portanto, quem foi Daniel para aquela época e porque precisamos que outros como ele surjam na história hoje?!

Os três amigos de Daniel fazem parte deste livro e desempenham papéis importantes, mas claramente Daniel era o líder deles e isso os levou a viver sobre as inteligentes decisões que tomaram. 

A esses quatro jovens Deus deu sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e da ciência. E Daniel, além disso, sabia interpretar todo tipo de visões e sonhos.

Ao final do tempo estabelecido pelo rei para que os jovens fossem trazidos à sua presença, o chefe dos oficiais os apresentou a Nabucodonosor.

O rei conversou com eles, e não encontrou ninguém comparável a Daniel, Hananias, Misael e Azarias; de modo que eles passaram a servir o rei.

O rei lhes fez perguntas sobre todos os assuntos nos quais se exigia sabedoria e conhecimento, e descobriu que eram dez vezes mais sábios do que todos os magos e encantadores de todo o seu reino. 

Daniel 1: 17-20 

Um texto não seria suficiente para contar tantos desafios nos quais Daniel teve que mostrar ao mundo a fé inabalável em um Deus que é imutável!

Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. 

Tiago 1:17 

Portanto, observe uma das muitas respostas de Daniel diante dos inúmeros desafios enfrentados: 

Daniel respondeu: “Nenhum sábio, encantador, mago ou adivinho é capaz de revelar ao rei o mistério sobre o qual ele perguntou,

mas existe um Deus nos céus que revela os mistérios. Ele mostrou ao rei Nabucodonosor o que acontecerá nos últimos dias. O sonho e as visões que passaram por tua mente quando estavas deitado foram os seguintes: Daniel 2: 27,28 

 

Oração, uma resposta diante de desafios

Uma das partes da vida deste homem que mais me impulsiona a crer que a fé no único Deus verdadeiro também pode mudar circunstâncias foi quando, mesmo em vista de um decreto que o proibia de orar, se posicionou como sempre fazia e dobrou seus joelhos para suas orações. 

Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém. Três vezes por dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu Deus, como costumava fazer.

Então aqueles homens foram ver e encontraram Daniel orando, pedindo ajuda a Deus. 

Daniel 6: 10,11 

Inegavelmente, ele entendeu que os homens devem ser respeitados como autoridade, mas nunca temidos por isso. 

Certamente, ainda muito jovem entendeu que Deus é Aquele que tem a última palavra

Abaixo, está o resultado do que aconteceu quando Deus o livrou da cova dos Leões depois que ele continuou a orar a vista de todos mesmo com um decreto de proibição. 

Então, o rei Dario escreveu aos homens de todas as nações, povos e línguas de toda a terra: “Paz e prosperidade!

“Estou editando um decreto para que nos domínios do império os homens temam e reverenciem o Deus de Daniel. “Pois ele é o Deus vivo e permanece para sempre; o seu reino não será destruído, o seu domínio jamais acabará. 

Ele livra e salva; faz sinais e maravilhas nos céus e na terra. Ele livrou Daniel do poder dos leões”.

Assim Daniel prosperou durante os reinados de Dario e de Ciro, o persa. Daniel 6 25-28 

Um jovem inteligente, um homem de sábias decisões, um líder para um povo com crenças diferentes a suas, um filho de Deus como poucos na história, uma fé para ser ensinada e uma vida para ser contada. 

Por mais pessoas como ele, com um legado de fé e posicionamentos firmados no amor do Senhor! 

 

Hoje não é uma sexta-feira qualquer. De hoje até domingo, são dias em que para nós, cristãos, têm um peso central para nossa fé. A Cruz e a ressurreição são dois eventos centrais pelos quais baseamos nossa Esperança e que compreendem os mistérios no coração da fé cristã. Neste dia, Cristo se tornou o “Cordeiro Pascal” da nossa salvação. A sexta-feira santa nos lembra a escuridão experimentada por Cristo em nosso favor.

Agora pense comigo, se para o nosso tempo ainda é loucura pensar sobre a morte de Jesus Cristo, imagina naquela época. Ele era a esperança dos judeus que Nele acreditaram. Um rei tão aguardado. Mas, o que se espera de um rei? Que ele os liberte dos tiranos romanos, que esse rei seja justo, que traga uma saída, uma salvação. Não se espera que ele seja julgado e condenado. Qual a acusação sobre Jesus? De que Ele era Filho de Deus. (João 19:7) Blasfêmia! Gritavam os fariseus. Talvez para nós, ocidentais, isso não traga a seriedade e o peso ao pensarmos nessa acusação. Fato é que, isso fez com Jesus fosse condenado ao nível mais baixo de crime. A crucificação era uma penalidade tão extrema que chegava a ser dito que quem fosse crucificado, era maldito. Tanto que o lugar da crucificação era afastado da cidade, pois era impuro.

Ele, que era a vida, como está descrito em João 14:6: “o doador da vida, sujeitou-se à morte”. Ele, que não havia cometido pecado algum, sofreu a consequência ou o “salário” do pecado. Ao vir habitar entre nós, se tornando humano, Jesus se tornou mortal. E Ele não só sofreu a morte, como experimentou uma morte humilhante. Veja, escreveram em sua cruz: “Este é o Rei dos Judeus”.

A mensagem da Cruz nos ofende

Igualmente, Jesus teve que suportar os deboches e as zombarias ao ser questionado pelas autoridades: “Salvou os outros, então salve a si mesmo, se é o Cristo, o escolhido de Deus” ( Lucas 23:35). Mas, veja como é difícil entender, Jesus não estava ali para salvar a si mesmo, mas para cumprir seu propósito e salvar os seus. Para nossa Salvação, era necessária uma intervenção externa, um resgate. E para isso Jesus que estava ali, como resgatador. O homem não tem condição de se salvar, então nós fomos resgatados por meio do sacrifício de Jesus. Sim, a mensagem Cruz é loucura, porque em um mundo egocêntrico é difícil aceitar esse caminho de pensar no próximo, como Jesus fez.

A mensagem da Cruz é escândalo

Temos dificuldade com a Cruz por conta disso. Somos individualistas. A Cruz é um escândalo, é a identificação de Deus com o sofrimento. Agora, perceba como isso não é para qualquer divindade. Veja, como homem, Ele veio de maneira simples, em uma manjedoura e foi sepultado em um túmulo emprestado. O que aprendemos com isso? Ele viveu entre nós, inaugurou o reino de Deus na terra, mas como Ele viveu enquanto esteve aqui? Viveu de maneira simples, “Ele veio para servir e não para ser servido” ( Mateus 20:28). Por isso, a mensagem da Cruz não é atrativa. Queremos um Rei que demonstre força e esmague seus inimigos. Mas, aqui está o rei de Israel, o rei do mundo, um rei crucificado.

Admita, o que nós cremos é um escândalo e um absurdo. Talvez, as expectativas dos discípulos e até às nossas não foram superadas por Jesus. Mas, que possamos aprender com Ele, a cumprir a vontade do Pai e agradar somente a Ele. Jesus estava cumprindo um plano muito maior e mais elevado do que todos podiam perceber.

“Deram-lhe uma sepultura com os ímpios, e ficou com o rico na sua morte, embora nunca tivesse cometido injustiça, nem houvesse engano em sua boca”. (Isaías 53:9)

Aguardamos a Bendita Esperança que virá em Glória

Por certo, precisamos aprender com Jesus. Sua primeira vinda não foi em glória, mas foi em graça. Veja esse versículo: ” Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens e ensinando-nos para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos neste mundo de maneira sóbria, justa e piedosa, aguardando a bendita esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador, Cristo Jesus…” Tito 2: 11-13

Portanto, vemos que por meio da primeira vinda de Jesus, foi manifestada a graça, trazendo salvação. Aqui nós, gentios, entramos na história. A salvação nos alcançou também. Mas essa vinda de Jesus não foi reconhecida pelos judeus. Eles esperavam que Jesus os salvassem da tirania do Império Romano, mas Jesus tinha um propósito muito maior.

Certamente a morte de Jesus trouxe reconciliação, pôs fim à inimizade e à alienação que separava Deus do seu povo e o Judeu do Gentil. Trouxe perdão, redenção e a reconciliação, não apenas aos homens, mas com toda criação. A mensagem Cruz trouxe uma transformação de realidade e de vida. Aquele de quem os profetas na antiguidade tanto anunciaram e Aquele que fluirá toda a história subsequente. Mas veja, o versículo citado acima continua, a segunda vinda de Jesus Cristo, a nossa Bendita Esperança, virá em glória. Sim, seu retorno será em glória. Ele morreu, mas a sua morte foi só o começo, a ressurreição o aguardava.

Nossa Esperança é Viva

Por fim, nós cremos na sua morte e ressurreição. Sabemos que nosso caminho não será fácil, pois a Cruz é o nosso caminho e não existem atalhos. Somos exilados, aguardando o novo céu e a nova terra com Jesus conosco.

Nós não tínhamos condições de nos salvar, mas Cristo nos resgatou. Que privilégio nós temos. Somos tão gratos a Deus pois, esse final de semana não acaba em luto, Jesus ressuscitou, e a nossa Esperança é viva. Graças à ressurreição podemos contemplar o sofrimento de Cristo sem ser algo em vão, pois mesmo que o sofrimento faça parte da nossa existência, não é a palavra final. 

Nosso exílio terá fim e esse fim é por causa da obra da Cruz, onde o exílio termina, a esperança retorna. Com Jesus, a esperança futura é antecipada para o presente. Estamos unidos com ele na Cruz e unidos estaremos na ressurreição. Obrigada Deus, pois nossas vidas só são possíveis pelo seu sangue. A verdadeira Páscoa é a Salvação de nossas vidas conquistadas na cruz de Cristo.

“Contudo , foi da Vontade do senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer; apesar de ter sido dado como oferta pelo pecado, ele verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos.. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo justo justificará a muitos e levará sobre si as maldades deles”. Isaías 53:10-11

Hoje quero falar sobre descanso em Deus.
Você já viu algum bebê recém-nascido olhar profundamente nos olhos dos seus pais e em rebeldia se recusar a ser cuidado por eles? Acredito que a resposta para essa pergunta é definitivamente NÃO! Afinal, isso não faz nenhum sentindo, não é mesmo?
Tal questionamento parece não ter nenhuma lógica, e de fato é impossível acontecer, pois vai totalmente contra a natureza daquele bebê que nada sabe, nada entende, e que se quer, pode fazer algo sozinho para o seu próprio bem.
Essa linha de raciocínio não faz sentindo em se tratando de bebês recém-nascidos e seus pais, agora, já notou que em alguns momentos da nossa jornada cristã temos a tendência de ter esse tipo de atitude para com Deus?
Mesmo não sabendo discernir o que é melhor para nós, acabamos tomando atitudes de independência do Deus que nos formou, nos recusando a receber os cuidados dEle.

TEMOS DIFICULDADES EM SE DEIXAR CUIDAR

Diante de um mundo com tantas informações e competitividade, temos a tendência de abraçar tudo para nós mesmos e dar nosso grito de independência do próprio Cristo.
Evitamos o cuidado de Deus e encontrar descanso Nele, por acreditar que isso nos tira do controle das nossas vidas e, consequentemente, agimos como se tudo dependesse de nós mesmos. Queremos tudo pra ontem e com isso não descansamos em Deus e também não permitimos que Ele, que nos conhece desde o ventre da nossa mãe, cuide de nós da maneira que só Ele sabe, ou seja A MELHOR MANEIRA.

“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.  (Mt 11:28-30)

Recentemente me peguei nesse processo. Lutando, relutando, me ocupando de inúmeras coisas para de alguma forma mostrar para Deus o quanto eu era dedicada. Em contrapartida, o que Deus me mostrou é o quanto minha ansiedade estava me levando a fazer coisas que Ele não me pediu. E que também não estava me permitindo ver a bondade Dele sobre mim. O quanto eu não estava desfrutando do cuidado dEle sobre a minha vida, muito menos descansando na sua paz e fidelidade.

Por que o medo de se deixar cuidar por Deus?

Deus é um bom Pai, e Ele não nos abandona, pelo contrário, Ele sempre está ao nosso lado em cada processo das nossas vidas. Então, por que ainda assim resistimos ao seu cuidado?
Acredito que a resposta mais adequada para essa pergunta é o fato de que acabamos comparando Deus com nós mesmos, com pessoas do nosso cotidiano ou com aqueles que um dia falharam com a gente.
Mas Deus não é homem, a natureza dEle não é fraca e nem falha, Ele é perfeito!

Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? (Nm 23:19)

Ademais, outro fator que contribui para não desfrutarmos dos cuidados de Deus são as preocupações, as ansiedades e o imediatismo do mundo que nos agitam e nos deixam impacientes. Essas pressões cotidianas desviam o nosso olhar do lugar de descanso que Deus já prometeu nos dar.

Contudo, devemos lembrar que nEle estamos seguros e que Ele cuida de nós, conforme vemos em 1 Pedro 5:7:

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.”

 A GARANTIA DO NOSSO DESCANSO

 Nosso real descanso não está em homens, em um bom emprego, bens manterias, bons salários, ou na força do nosso braço. Muito menos nos dias de lazer nas férias ou finais de semana. Mas sim em Deus, na compreensão de quem Ele é, e do Seu caráter que está assegurado pela Sua Palavra.
Essa é a nossa garantia legítima! Deus nos afirma taxativamente na Sua palavra que nEle podemos confiar, nEle devemos descansar e nos deleitar.

Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará. Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência.  (Sl 37: 3-5 e 7)

Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor:

“Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio”. (Sl 91:1-2)

Também devemos ter em mente que Deus zela pelo cumprimento da Sua palavra, e se Ele prometeu cuidar de nós e aperfeiçoar a sua obra em nossas vidas (Fp 1:6), certamente Ele fará.
Por fim, que possamos fazer a exemplo dos bebês, que desfrutam dos cuidados dos seus pais sem se preocupar com o dia de amanhã, pois sabem e confiam que alguém estará zelando por eles.A minha alma descansa somente em Deus; dele vem a minha salvação. Somente ele é a rocha que me salva; ele é a minha torre segura! Jamais serei abalado! Descanse somente em Deus, ó minha alma; dele vem a minha esperança.  (Sl 62:1,2 e 5)

 

Thais Neves – missionária intercessora e facilitadora Fhop School

Vamos falar de perseverança? Todos os dias nós iniciamos jornadas, pequenas e grandes, resolver um conflito, ser mais saudável, fazer uma viagem, cursar uma faculdade, casar-se, seguir a Cristo. Essas e tantas outras coisas na vida tem um início, um caminho a se percorrer, permanecer e um ponto de chegada. São iniciadas por uma simples decisão, mas não terminam aí, requerem passos práticos e permanência para que concretizem-se.

POR QUE DESISTIMOS?

Muitas vezes, em algum lugar desse trajeto entre a iniciativa e a conquista, nós desistimos. Primeiramente porque criamos expectativas irreais sobre o processo que nos levará para onde estamos indo. Pensamos que após a meta estabelecida, tudo sairá como planejado e logo chegaremos ao nosso objetivo, esquecendo-nos dos imprevistos, dúvidas, medos e outros problemas.

Então, temos uma perspectiva errada do que são e como lidar com esses acontecimentos não programados, os maximizamos e damos a eles o foco. Consequentemente tirando nossos olhos do alvo.

Na caminhada cristã, muitos são os intempéries que podem nos fazer tirar os olhos de Jesus e considerar a possibilidade de desistir, inclusive, da nossa fé. Tentações, fraquezas, nossos próprios desejos, quedas, outras propostas. Mas Jesus estava nos alertando a estar preparados para tudo isso, quando disse:

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33

E Tiago também diz:
“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem que falte a vocês coisa alguma.” Tiago 1:2-4

1. TENHA EXPECTATIVAS REAIS

Em João 15, Jesus diz o que é esperado de nós, como Cristãos durante nossa vida na terra. Cristo começa dizendo que Ele é a videira, e no versículo 4 declara: “Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo.” Pense sobre essa frase por alguns minutos.
“Permaneçam em mim.”
O ramo não faz nada por si mesmo, o que é esperado dele é PERMANECER e a videira fará o seu trabalho.

2. VEJA PELA PERSPECTIVA CORRETA

Permanecer é simples, mas não é fácil. Nós sofremos com circunstâncias fora do nosso controle, fatalidades, doenças e elas nos desanimam e fazem concluir que, diante de tais coisas, certamente Deus não se importa conosco, então porque continuar? Passamos também, por lutas internas, pecamos, caímos. Temos que lidar com culpa, com a vergonha, com justiça própria, pensamos não ser mais merecedores de caminhar com Jesus ou aceitos por Ele.
Mas afinal, se sofremos, choramos ou fracassamos durante o percurso, mas sabemos que o que é esperado de nós ao final da caminhada é que tenhamos permanecido apesar de tudo isso, olhamos para Jesus, submetemos todas essas coisas a Ele e seguimos adiante.

“Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.” Romanos 8:24,25

3. MANTENHA OS OLHOS NO ALVO

Saber para onde estamos indo é um grande fator motivador para permanecer na jornada, além de ser essencial para nos manter no caminho certo. Não estamos permanecendo em Cristo, diante de cada situação apenas pela vitória sobre a situação em si, mas para que cheguemos diante do Senhor nAquele Dia e sejamos achados nEle.
“Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.” Filipenses 3:13,14

NÃO DESISTA!

Jesus é o início, o caminho e ponto de chegada. Ele nos escolheu e chamou. Ele está comprometido a nos aperfeiçoar em amor.
De nós, nada é requerido além de permanecer nEle. A gente consegue! Não por nós mesmos, mas porque Ele nos capacita e porque o Seu poder se aperfeiçoa em nossas fraquezas.
E, se houver dúvida, confiamos nEle. E se cairmos, nos levantamos e corremos para Ele. Porque temos por certo que Aquele que começou a boa obra vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.

Amanda Alves

“Torno a trazer isso à mente, portanto tenho esperança. A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele.” (Lamentações 3:21-24)

No meio da agitação do dia a dia, das várias atividades que requerem a nossa atenção e das preocupações que nos vêm à mente, aparece na nossa cabeça uma frase “trazer à memória aquilo que me dá esperança”.

Às vezes a rotina e as atividades ordinárias não nos permitem desfrutar do extraordinário. É por isso que, como Jeremias, podemos escolher em cada momento recordar aquilo que nos traz esperança.

Como podemos lembrar-nos daquilo que dá esperança? 

Jeremias foi conhecido como o profeta “chorão”, o seu temperamento melancólico somado ao que lhe tocou viver, o imergiu numa profunda tristeza e, no entanto, naquele momento ele declarou: “Ainda ouso, porém, ter esperança quando me recordo disto: O amor do Senhor não tem fim!” (Lamentações 3:21-22 NVT)

Agora bem… lembrar-se da fidelidade de Deus, é suficiente para suportar tudo o que Jeremias estava experimentando? (perseguições, exílio, desenraizamento)

Evidentemente que sim. Certamente, podemos confiar que apesar das nossas dúvidas, dos nossos erros e das circunstâncias que nos tocam viver, a sua fidelidade permanece para sempre.

É comum que nos questionemos quando as coisas “não estão certas”. “Porque é que Deus permite isto? Porque é que isto me acontece?”

Porém, e se olhássemos em outra perspectiva? E se mudarmos uma palavra só e perguntar a nós mesmos: “Para que é que Deus permite isto? Para que é que isto me acontece?”

Muitas vezes acreditamos que por sermos filhos de Deus somos imunes à dor e são nesses momentos que as palavras de Paulo chegam e chocam todo o nosso ser “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória” (2 Coríntios 4:17)

Quanto temos de aprender com estes homens! Pessoas que se mantiveram firmes no propósito de Deus apesar da adversidade.

Agora, é fácil de dizer, mas difícil de praticar. Somos humanos e nossa natureza tende à auto-suficiência e ao controle das coisas. Portanto, “Ousar a ter esperança” torna-se um desafio diário.

Conselhos que retiro da vida de Jeremias:

1. Ter esperança

Primeiramente, a esperança está intimamente ligada à espera. Mas, esperar o quê? À espera de um resultado favorável, Ela está unida à . Esperamos que algo aconteça. Acreditamos que uma circunstância vai mudar. Em meio às dificuldades, ter esperança é ter certeza de que Deus está no controle da situação e podemos descansar em Sua “boa, agradável e perfeita vontade”.

2. Lembrar

a) Da Fidelidade de Deus: ela não radica num estado, senão em uma característica própria de Deus: Ele é fiel em tudo tempo. As circunstâncias não influenciam os seus planos. Ele não deixa de ser fiel quando a dor atinge as nossas vidas. A Sua fidelidade é eterna e nunca nos abandona.

b) A Sua misericórdia: estas são renovadas todas as manhãs. Nós merecíamos a morte, Ele nos deu a vida, éramos seus inimigos e Ele nos chamou de amigos. Éramos órfãos e Ele nos adotou dando-nos uma nova identidade, a de filhos amados. O Seu amor nos atrai a Ele com laços eternos. Ele nunca nos abandona.

3. Declarar

Jeremias declarou “me recordo disto”. Declarar neste caso é dizer a nós mesmos o que Deus já fiz nas nossas vidas e focar em Quem Ele é (fiel, misericordioso) e não no que Ele nos pode dar ou nas circunstâncias. Lembrar em alta voz como Deus agiu no passado nos ajuda a superar as dores, as provações e incertezas do presente. Melhor ainda, recordar a essência de Deus nos ajuda a entender o seguinte: Ele nunca muda mesmo quando as circunstâncias mudam. Como disse Jeremias, Deus é a nossa porção, não há nada fora d’Ele que possa satisfazer nossa alma.

4. Eesperar

Talvez esta é a parte mais difícil. Fomos programados para ter tudo em pouco tempo, cada vez mais vivemos numa sociedade voraz que odeia esperar. As pessoas procuram o imediato e recusam-se a viver o processo. Odiamos esperar, porém Deus ama agir em tempos de quietude e incerteza porque é nesses momentos onde valorizamos a sua bondade e fidelidade.

Portanto, ousemos, como Jeremias, a ter esperança, a trazer à memória o que Deus fez, faz e fará!

 

Betiana Saucedo – Facilitadora Fhop School

Há ‬13 anos, recém casada, engravidei pela primeira vez. Com quase quatro meses de gestação sofri um aborto espontâneo. Depois dessa experiência tão difícil, oramos a Deus e nos programamos para engravidar quatro anos depois. Após essa longa espera, descobrimos que eu estava grávida da nossa princesa Layla. Não sabíamos que eu teria qualquer dificuldade durante a gestação, mas no sexto mês fui levada às pressas para UTI, onde fiquei por nove dias com pré-eclâmpsia. Minha pressão arterial chegou a 260/180 e Layla, que estava se desenvolvendo tão bem na barriga da mamãe, precisou nascer em uma cesariana de urgência. Nossa garotinha é um grande milagre que nasceu com apenas 825g em 26 semanas de gestação.

Pela extrema prematuridade, ela teve paradas respiratórias no período de quase três meses em que esteve na UTI NEO. Layla acabou ficando com graves sequelas no cérebro e foi diagnosticada com paralisia cerebral.

Não foi nada fácil lidarmos com os desafios que a paralisia cerebral trouxe para nossa família, mas o amor de Deus nos envolve, nos dando forças para vencê-los. Deus tem se revelado a nós como Pai cheio de amor, enquanto cuidamos da nossa preciosa Layla.

Pouco tempo depois veio minha terceira gestação

Estávamos esperando um menino, mas infelizmente nosso filho Benjamim veio a óbito com vinte e oito semanas de gestação. A pré-eclâmpsia havia se tornado um inimigo perigoso para mim. 

Após passarmos por todas essas batalhas, ficou claro que eu não poderia engravidar novamente sem um tratamento médico que nos desse segurança. Engravidar poderia até mesmo custar minha própria vida. Precisávamos de uma palavra específica de Deus.

Florianópolis tem sido um presente de Deus para nossa família. Aqui, encontramos o lugar de oração e o cuidado que Layla tanto precisa. A sala de oração da Fhop foi o lugar onde Deus nos deu forças para vencer os desafios e também a convicção de que deveríamos prosseguir com o sonho de ter mais um filho.

Servindo como líder de sessão nos turnos da sala de oração, fui constantemente tocada por Deus com a convicção de que um grande milagre estava por vir. Fui apresentada a Dra. Andrea Borges, médica especializada em gestações de alto risco. Sentimos muita paz e começamos a traçar os planos para a chegada de um novo bebê.

Em julho de 2018 engravidei mais uma vez

Confiantes nas inúmeras palavras proféticas que havíamos recebido e também amparados pela medicina, iniciei tratamento que nunca tínhamos feito. Foram 422 injeções de heparina aplicadas em minha barriga duas vezes por dia e cheguei a tomar 22 comprimidos diários até o dia da cesariana. 

Em uma reunião com a equipe da fhop, os missionários se comprometeram em orar intensamente por nossas vidas. Chegamos aos sete meses e meio de gestação. Nunca tínhamos ido tão longe, e cada semana era uma grande comemoração. Nossa fé estava cada vez mais forte na certeza de que Éden Daniel viria ao mundo para trazer mais alegria à nossa casa e principalmente ao coração da sua irmãozinho Layla.

Segunda feira, dia ‪4 de fevereiro‬ de 2019, às sete da manhã, acordei com uma pulsação enorme na cabeça, minha pressão atingiu 220/140. Dei entrada em estado grave e já fui direto para UTI. Aquele quadro de pré-eclâmpsia evoluiu em apenas quatro dias e quase me tirou a vida. Perdi praticamente toda a visão, meus rins estavam parando, meus braços não atendiam meus comandos, meu corpo em menos de vinte e quatro horas inchou me deixando deformada. Eu já não tinha forças para falar. Me sentia perdendo os sentidos. Foi o pior dos quadros de pré-eclâmpsia que eu já tinha vivido, desta vez associou-se à Síndrome de HELLP, uma doença gestacional rara que poderia parar o funcionamento de muitos órgãos do meu corpo.

Éden tinha que nascer

No dia ‪5 de fevereiro‬ a equipe médica decidiu que Éden deveria nascer. Esta era a única forma de salvar a minha vida e impedir que ele viesse a ter sofrimento fetal, já que na ultrassom feita antes do parto, mostrou que nosso bebê estava sem qualquer movimento, porém com o coração batendo. Minha gestação estava sendo interrompida com 29 semanas e cinco dias.

Todos os turnos de oração clamavam por minha vida e também para que nosso bebê nascesse saudável. Meu esposo e eu nos sentimos literalmente carregados nos braços do Pai, pois a batalha era muito intensa.

No momento do parto, tanto eu como Éden corríamos risco de vida. Meu esposo foi orientado na sala de cirurgia a somente olhar para o bebê se a equipe médica desse o sinal de que ele havia nascido bem.

Mas, para a glória de Deus houve um choro valente, alto e forte encheu toda a sala de cirurgia! Éden Daniel, que a poucos minutos atrás não mostrou movimento na ultrassonografia, chegou ao mundo absolutamente saudável. Nosso menino nasceu pesando 1.105kg, medindo 36cm e o mais importante de tudo: respirando sem auxílio de aparelhos.

Após quarenta e oito dias na UTI NEO, Éden Daniel veio pra casa

E assim, o nascimento dele aconteceu, literalmente, durante um turno de intercessão enquanto centenas de missionários intercessores clamavam diante de Deus por um milagre. Posso afirmar que esse testemunho poderia não ter um final feliz se não fossem pelas orações que intercederam em nosso favor.

Nunca desista dos sonhos que o Pai colocou em seu coração. Ele proveu o milagre para que eu pudesse viver o impossível. Então, se você tiver convicção do favor Dele, prossiga! Não desista!

Deus te abençoe!

Camila Alencar

 

Em 2017, descobri um nódulo no meu seio esquerdo. Após uma visita ao médico, recebi encaminhamentos para exames de mamografia e ultrassonografia, que apontaram a chance de 95% de câncer de mama. Após a biópsia, o diagnóstico: carcinoma ductal invasivo, grau 1.

Em janeiro de 2018 dei início ao tratamento. O protocolo pedia 20 sessões de quimioterapia – de dois tipos diferentes. Iniciei as primeiras sessões em intervalos de 21 dias. Tive efeitos colaterais fortíssimos, sem alteração, porém, no tamanho do tumor. 

Me lembro de uma noite em que estava me sentindo mal, com dor o suficiente para não conseguir dormir. Eu orei para que o Senhor tirasse a dor, ou que simplesmente me ajudasse a dormir, e, instantaneamente pude ouvi-Lo dizer: “Deite-se com a barriga para cima”. Logo após, adormeci. Acordei na manhã seguinte sem nenhuma dor. 

O tratamento

Iniciamos um novo tipo de químio em um intervalo menor e com efeitos colaterais mais amenos, contudo, após oito sessões, a lesão continuava medindo os mesmos seis centímetros. Meus médicos decidiram, então, antecipar minha cirurgia, pois o tumor não estava reagindo positivamente à nenhuma das quimioterapias aplicadas. Durante a consulta com o cirurgião, uma semana antes da cirurgia, fui informada que seria necessário fazer um um segundo corte, próximo ao abdômen, para cobrir completamente a área onde seria retirado o tumor. 

Durante todo o tratamento, minha família, meus amigos e minha igreja estavam em oração. Pois, eu realmente não gostaria que fosse feito nada além do necessário, e por mais esse motivo, orei ao Senhor. 

A caminho do milagre

Quando retornei ao hospital, no dia da cirurgia, enquanto a região a ser operada estava sendo demarcada, o cirurgião me olhou e disse: “Parece que não será mais necessário fazer um segundo corte, pois o tumor diminuiu um pouco!” Ou seja, o tumor que não havia reduzido nem mesmo um centímetro durante oito meses de quimioterapia, mas reduziu o suficiente para que nenhum corte fosse feito além do necessário.

Logo após o período de recuperação da cirurgia, seguimos com a quimioterapia, agora com um terceiro medicamento. Isso era necessário para completar o ciclo de quimioterapia e serviria também como prevenção, já que alguns linfonodos axilares retirados durante a cirurgia haviam sofrido metástase.

Ouvi minha médica dizer que eu teria fortes efeitos colaterais e de fato, conheci pacientes que tiveram alguns efeitos fortíssimos com o uso do mesmo medicamento. Porém, estávamos orando incansavelmente por cura e para manifestação de sinais e maravilhas, e foi exatamente isso que experimentei! Tomando 2.500 mg de remédio por dia, não sofri efeito colateral algum, apenas o aumento da sensibilidade ao frio, isto é, um casaco era suficiente para aplacar minha reação ao remédio. 

Experimentando a bondade de Deus

Esses foram apenas alguns milagres que Deus fez durante o percurso. Durante todo esse período de um ano e seis meses em que estive em tratamento contra um câncer, pude provar a bondade, a misericórdia e a fidelidade do Senhor em níveis que jamais havia experimentado. Fui tocada através do profundo amor demonstrado por minha família, amigos e igreja. Durante o tratamento, como missionária na fhop, eu fazia parte de um time de oração e adoração. Em muitos turnos de intercessão, oraram por mim. Pessoas, próximas ou não, oravam cheias de fé. Eu tenho certeza que experimentei as respostas dessas orações.

Com convicção, posso dizer que mesmo nos vales, Deus também está, e por isso, não precisamos temer mal algum. Eu provei e vi que o Senhor é bom!

Roberta Santana – missionária intercessora e facilitadora da Fhop School

Quem nunca provou a espera de uma promessa? Talvez a espera de uma cura,  a espera da salvação dos pais ou filhos, a espera de um cônjuge, a simples espera do resultado de um teste, ou da entrevista de emprego, não importa qual seja o motivo. Para quem espera sempre parece uma eternidade. Eu gostaria de escrever sobre a espera de uma promessa.

Acredito que todos nós já recebemos uma promessa de Deus, assim também como muitos de nós já desanimamos por causa da demora no cumprimento dela. E a incredulidade muitas vezes minou a espera de nossa promessa. Eu quero encorajá-lo.  Se você tem uma promessa sobre a sua vida, então simplesmente permaneça, eu digo simplesmente porque esse é todo o seu trabalho: Permanecer! Entre o tempo em que a palavra é liberada e o cumprimento dela há uma jornada e ela é essencial para alcançar o destino.Na verdade eu a descreveria como o tempo de preparo para receber a promessa.

Aprendendo com Davi

Eu amo o exemplo de Davi, ele tinha mais ou menos dezessete anos quando  profeta Samuel o ungiu como rei. Mas, antes de finalmente se assentar no trono e receber a coroa, (por volta de trinta anos de idade) uma linda história foi escrita. Ele foi forjado, aprendeu sobre liderança, sobre humildade, ele aprendeu a não guardar ofensa, mantendo o coração livre. Davi desenvolveu um coração tenro. Sua jornada  o ajudou a ser um dos melhores reis que Israel já conheceu.  Deus se agradou tanto de Davi, de como ele confiou na promessa e posicionou seu coração por meio de suas escolhas, que o resultado disso é que um reino eterno será estabelecido em Jesus por meio de sua dinastia.

Poderíamos falar de Abraão. Ele recebeu a promessa de que teria um filho, apesar de ele mesmo e sua esposa serem avançados em idade. Ele considerou fiel aquele que lhe havia feito a promessa e simplesmente permaneceu, ele abraçou a esperança e perseverou em fé. Durante a jornada ele desenvolveu um relacionamento tão profundo a ponto de ser chamado amigo de Deus. Assim daquele homem sem vitalidade originaram-se descendentes tão numerosos como as estrelas do céu e tão incontáveis como a areia do mar.

A espera da promessa

Aqueles que esperam Nele não são decepcionados.Não se preocupe,  Deus não se esqueceu de você. Se você recebeu uma promessa não importa há quanto tempo, quero encorajar você a permanecer. Aquele que prometeu é fiel, ele começou a boa obra e a completará. Apenas confie, sua jornada está sendo escrita, e é uma bela história que poderá ser contada as próximas gerações. Deus ama escrever belas histórias e nos surpreender com finais que superam todas as nossas expectativas, porque os pensamentos Dele são mais altos do que os nossos.

Durante a sua jornada Ele irá prover e cuidar de você, irá te forjar e fortalecer. Você provará a fidelidade Dele. Mesmo no silêncio e nas noites escuras Ele estará lá, Ele não desampara aqueles que Nele confiam. Apenas permaneça, esse é todo o seu trabalho.

 Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera (Is 64:4).

Ele trabalha em nosso favor enquanto esperamos Nele! Abrace a esperança, preserve a fé e alcance a promessa.

Roberta Santana – facilitadora da Fhop School

Em tempos de Covid-19, cada um de nós pensamos muito sobre nossa responsabilidade em não repassar/espalhar o vírus para os outros. Dentro de nossa capacidade somos desafiados e encorajados de que o vírus pare em nós, caso chegue até nós! Inclusive, um dos gritos de guerra deste tempo poderia ser: Que pare em nós!

Veja, esse é um bom pensamento dentro de nossos limites (porque somos verdadeiramente limitados). Podemos usar bem nossa responsabilidade e barrar determinados males de forma que, no que depender da gente, que pare em nós! (Romanos 12.18; Mateus 7:12)

Que o Covid-19 pare em nós!

Se chegar até nós o Covid-19, que pare em nós! Que não o espalhemos por aí.
Se chegar até nós uma fofoca, que pare em nós! Que não a espalhemos por aí.
Se chegar até nós uma violência, que ela pare em nós! Que não espalhemos mais violência.
Se chegar até nós o ódio, que pare em nós! Que não espalhemos o ódio para um, dois ou 50.
Se chegar até nós, que consequentemente sejamos aqueles que vão conter/barrar/limitar/fazer cessar.

Ajudando uns aos outros

E nesse processo de parar os males, precisamos nos ajudar uns aos outros. Se em determinado momento estiver além da nossa capacidade: Que o outro nos ajude a fazê-lo.

Ainda outro desafio nos é proposto: Que o bom, o belo e o verdadeiro não parem em nós, mas que seja espalhado para um, dois ou 50.

E lá vem um desafio maior ainda: saber diferenciar o bem do mal, para saber o que parar e o que espalhar.

Um parêntesis – Estes nos são grandes desafios como humanidade, porque diante de muitas circunstâncias iremos perceber que o bem que queremos fazer: não fazemos, e, o mal que não queremos fazer: fazemos, e por eles, seremos responsabilizados. (Romanos 7.15)

Ora, quem somos nós! O que há conosco? Por que isso acontece? Pense um pouco sobre isso!

Posto isso, não poderia deixar de pensar Naquele que parou o mal e a morte Nele! Aquele que levou sobre si as nossas dores e pecados e simplesmente suportou-os a ponto de fazer parar a própria morte! Ele a fez parar Nele e quem Nele se refugia em arrependimento e fé recebe Dele a graça conquistada por Ele. (Isaías 53.4-6)

Ah meu Senhor Jesus, Tu foste Aquele que gritou o BASTA, só Tu sabes o que teve de carregar. Em humilde espírito agradecemos, pois jamais poderíamos conter/barrar/extinguir.