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Deleitar a minha alma como em rico banquete

“Deleita-te no Senhor e Ele concederá os desejos do seu coração.” Salmos 37:4. Deleitar e descansar diz muito a respeito do que nós adoramos e amamos. E estamos cientes que vivemos num mundo cheio de prazeres. Temos objetivos, desejamos coisas, afetos e felicidade.

E diante disso tudo, Deus nos chama a sermos seus por meio de Cristo Jesus. Ele nos convence do pecado e do juízo que virá. E agora a nossa fonte de satisfação é Ele, que se faz a recompensa e a herança dos santos, o próprio Cristo é o deleite. Deleitar em Jesus é um convite e uma realidade maravilhosa!

Com isso, não estamos mais diante de um legalismo e regras que nos moldam a sermos irrepreensíveis, mas diante dos nossos corações sendo provados por Deus.

 

Buscar deleitar no Senhor muda as intenções do coração

 

Amar a Deus é se deleitar Nele. E com isso, certamente, uma chave vira em nossas vidas, quando abrimos os nossos olhos para a realidade e centralidade de Jesus.

Mas, também é verdade que Deus não tirou de nós o uso ou abuso das dádivas que Ele nos deu¹. Ele nos proporcionou uma natureza que não descansa em coisas perecíveis. E o que isso quer dizer?

As coisas da terra são dadas por Deus para nosso desfrute, mas ainda assim não são um fim em si mesmas. Elas cooperam para o propósito divino. Elas revelam a glória de Deus. E, é a Deus que devemos entregar todo o nosso amor.

Quando nos deleitamos em Deus, nossos desejos são mudados e alinhados aos dele, e neste caso Deus deseja realizá-los.

 

Deleitar no Senhor é a dádiva mais suprema

 

A caminhada cristã nos oferece deleite e descanso. E Deus sempre escolheu o descanso dos homens. Ele nunca nos cobrou uma performance, mas nos ensinou sobre louvores em espírito e em verdade. Neste sentido, gratidão e satisfação em Deus fluindo de nós é um fim em si mesmo. Pois neste caso, é descanso verdadeiro em Deus.

Desse modo, o descanso tem o papel de centralizar as nossas vidas e inquietações àquele que é nosso Pai. Sendo assim, a vontade de Jesus é alinhar o nosso coração aos propósitos dele, para que tenhamos unidade com Ele e o Pai, como em João 17¹.

 

Temos algo mais excelente que as coisas perecíveis

 

Não desprezamos aquilo que Deus nos deu e aquilo que envolve as nossas escolhas nesta terra. Por outro lado, o intuito da Bíblia é nos mostrar de onde procede o valor supremo que rege todas as coisas.

As outras preocupações de futuro, namoro e carreira fazem parte da nossa vida. Mas elas não devem ser um plano de felicidade. Elas são a gestão daquilo que Deus coloca em nossas mãos.

E no Espírito Santo nós temos a capacidade de amar a Deus plenamente. E permitir que outros provem desse mesmo amor ao estendermos o amor de Cristo ao nosso próximo.

 

A Bíblia nos dá direção de como orar

 

Precisamos fazer as orações de Paulo as nossas, pedir que nosso amor por Jesus seja aumentado (Efésios 3:16-19). E como o salmista, também pedir que a nossa alma se satisfaça no Senhor como quando tem rico banquete (Salmos 63:5).

Pois a verdade que carregamos é que Jesus é precioso. E que nossas vidas em algum momento da história se deparou com a agonia de viver sem tal precioso tesouro. Jesus nos chama a um convite de conhecê-lo e crescer em compreensão de sua graça infinita.

Por isso, o Amado das nossas almas deseja que dediquemos o restante das nossas vidas buscando amá-lo de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o entendimento e de todas as nossas forças (Marcos 12:30). Porque isso vale muito mais a pena do que conquistar o mundo inteiro para si.

 

¹ RIGNEY, Joe. Coisas da Terra. Monergismo, 1ª edição. Brasília, 2017.

Em uma geração onde o imediatismo e a velocidade de resultados se tornam cada vez mais valores essenciais para o desenvolvimento da sociedade, certamente não é de se admirar que a ansiedade, manifesta em medo, tenha se tornado o transtorno do século.

Tomando nossas noites, paralisando nossas atitudes, precipitando nossas decisões, a ansiedade é como um parasita. Este, que se não for lidado de forma apropriada, aos poucos consome nossa energia e mina o nosso potencial. Além disso ela rouba o nosso foco e pode nos roubar de nosso destino.

Mas será que precisamos viver vitimizados por este mal? Como podemos combatê-lo?

A raiz da ansiedade

Primeiramente, precisamos definir a ansiedade pelo que ela é: a ansiedade é, em essência, o próprio medo.
Sim! Resumindo, a ansiedade nada mais é do que uma manifestação de medo sobre aquilo que está fora do nosso controle, ou que é desconhecido para nós.

A partir desta definição, podemos então descobrir quais as ferramentas que a Palavra nos oferece para combatermos este inimigo na batalha pelo nosso destino. Assim, nos possibilitando a vivermos na plenitude do que Deus tem para nós na experiência humana.

A arma que combate o medo

Assim, uma dessas ferramentas, e uma das mais importantes, podemos encontrar nas Escrituras em 1 João 4:18, que diz:

“No amor não há medo, antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo supõe castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor.”

O perfeito amor AFASTA o medo! Quão poderosa é esta verdade?
Sabemos que Deus é, em sua própria natureza, o Amor (1 Jo.4:8). Então o que é que esta verdade nos comunica?
Que a revelação da própria natureza divina é para nós, uma arma contra o medo.

“Ok. Mas como isso funciona?”, talvez você se pergunte.

O equívoco sobre a natureza de Deus

Bom, vamos dar uma olhada na segunda parte do versículo: “o medo supõe castigo…”

Quem nunca fez alguma arte quando era criança e ouviu alguém tentar te corrigir dizendo, “Não faça mais isso! Olha, que Deus castiga!” ?!
Nós muitas vezes, crescemos ouvindo declarações equivocadas a respeito da natureza de Deus. E isso acaba gerando em nós conclusões, da mesma forma, equivocadas, a respeito de como Ele lida conosco. E o fruto destes equívocos é justamente, o medo.

Constantemente, temos medo que aquele projeto não vai dar certo, ou que as finanças não vão ser o suficiente. Tememos que nossos filhos não terão boas oportunidades, ou que nossos casamentos não sobreviverão às crises.  Ou ainda, que não seremos bons o suficiente para aquele trabalho, ou que aquela mudança será algo ruim pra nós, etc, etc.

Temos medo de tudo o que não podemos ter certeza. Simplesmente porque não temos a única certeza que realmente nos importa: de que Deus se importa conosco o suficiente para nos dar suporte em todas as coisas; seja qual for o resultado das situações que vivemos.

Deus está envolvido com a nossa história

Partimos do pressuposto de que Deus não está envolvido com a nossa história o suficiente para cuidar de nós, mesmo quando as coisas não vão bem. Vivemos como se Deus fosse esse carrasco, assistindo nossas decisões e esperando para nos colocar de castigo quando nossa performance não vai bem. Ou simplesmente vivemos como se as nossas vidas estivessem entregues ao mero acaso.

Mas se pudéssemos simplesmente parar por um instante e considerarmos a realidade de quem Deus é e de que nós somos o objeto de Suas afeições por escolha. Talvez então, obteríamos a única realidade invariável, imutável e necessária para combater a nossa ansiedade, medos e inseguranças. Deus é amor, e por isso em toda sua essência Ele está intimamente envolvido conosco. E seja o que for que aconteça em nossa história, Ele sempre sabe a melhor maneira de cuidar de nós e transformar nossas circunstâncias para o nosso bem, mesmo que nada saia como esperávamos.

Não há motivos para temer

Considerar o caráter de Deus e confiar em Sua imutável natureza é, certamente, a certeza que precisamos contra as incertezas da vida, e nossa arma mais poderosa contra a ansiedade.

Concluindo, Deus é amor, e Seu perfeito cuidado para conosco é o suficiente para nos certificar que não há motivos para ter medo.

Escolha confiar na natureza de Deus hoje, e descanse em saber que a sua vida está em boas mãos.

Escrito por: Nany Onomichi

Hoje quero falar com aqueles que estão enfrentando a escuridão de uma perda, dor, ou uma perseguição.

Quero falar com aqueles que estão enfrentando intempéries, que tem sentido que não irão conseguir dar mais um passo, que estão pensando em desistir. 

Eu tenho enfrentando momentos assim. Tenho caminhado sem entender o tempo, sem ter respostas às minhas perguntas e sem saber quanto tempo ainda irei enfrentar a escuridão desta estação. 

Quero dividir com você quais são os motivos que tem me feito permanecer confiante em meio a dor

Acredito que em dias de escuridão devemos nos manter com as palavras que nos trouxeram a essas estações de dificuldades. 

Tenha claro em sua mente que Deus é soberano. O mesmo Deus que te trouxe até aqui irá te sustentar não importa o tamanho da luta que você está enfrentando!

Nosso Deus muitas vezes permite que sejamos provados no fogo das circunstâncias para que sejamos fortalecidos Nele. 

Em meio à dor, chore, ore, encontre alguém apto a ouvir você e te aconselhar. Mas também se levante e enfrente a dor com as forças que ainda restam.

Pois, Deus não nos chamou para uma vida de sofrimento e escuridão. Mas Ele também não disse que não iríamos passar por eles. 

Tome sua cruz e siga o Mestre

Vamos falar de fornalhas, cisternas, condições que aparentemente eram um fim, até Deus se mover na história. 

Nosso Deus é poderoso para vencer as situações que você e eu temos enfrentado. 

Ele foi o quarto homem naquela fornalha com Sadraque, Mesaque e Abednego. Observe o versículo abaixo: 

Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio.

Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. Daniel 3: 16,17 

Que sejamos como esses homens, que em meio à aflição nossa fé se torne mais forte e nossas convicções em Deus se tornem mais firmes.

Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, dizendo aos seus conselheiros: Não lançamos nós, dentro do fogo, três homens atados? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.

Respondeu, dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus.

Então chegando-se Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente, falou, dizendo: Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde! Então Sadraque, Mesaque e Abednego saíram do meio do fogo. Daniel 3 24-26              

Tenha certeza que cada uma dessas circunstâncias irão se dobrar diante do Poder de Deus, exatamente igual a fornalha não pôde matar esses três homens. 

Há poder nos céus

E reuniram-se os príncipes, os capitães, os governadores e os conselheiros do rei e, contemplando estes homens, viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos; nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles.

Falou Nabucodonosor, dizendo: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, que enviou o seu anjo, e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois violaram a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus.

Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual todo o povo, e nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro Deus que possa livrar como este.

Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego, na província de babilônia. Daniel 3: 27-30 

Olhe a sua volta, talvez o que te cerca são as paredes de uma fornalha, ou uma cisterna como a que Jeremias e José foram jogados.  Enfim, pode até ser uma caverna exatamente igual a que muitos homens de Deus já estiveram.

Aliás, a fornalha não impediu os três sábios de viver e declarar o poder dos céus. A cisterna não parou o profeta Jeremias e também não matou os sonhos de José. 

Enfim, o nosso Deus é poderoso para reverter cada uma das situações que hoje parecem impossíveis de serem superadas. Continue crendo e caminhe em direção às respostas das suas orações. 

 

Vamos falar sobre decepções? Esse é um assunto bem presente na minha atual situação. Claro que não é a primeira vez que me decepciono, mas parece que quanto mais o tempo passa, mais as decepções tomam proporções maiores. Ou é o fato da tal maturidade que nos faz ter expectativas maiores também. De qualquer forma, as decepções existem e nós precisamos lidar com  elas. Quantas vezes nos decepcionamos com pessoas, situações, mas principalmente com Deus? Você pode pensar agora: “Angela, não diz isso, que absurdo se decepcionar com Deus!” Eu reafirmo: Sim, nos decepcionamos com Deus, inclusive. E para mim essa é a pior decepção… 

Constantes expectativas frustradas

Sejamos sinceros, houveram momentos em nossas jornadas em que Jesus não nos tratou como esperávamos. Talvez nós até nem pedimos algo egoísta, pedimos apenas para Ele proteger alguém ou para curar quem amamos. Talvez oramos até para que Deus nos desse ânimo em algum momento difícil, mas o que recebemos foram as palavras das Escrituras. Sim, boas palavras inclusive, de conforto até mesmo, mas que por fim nos pareciam apenas palavras.

Por vezes esperamos algo mais concreto do Senhor, e assim, mesmo sem admitir, nos decepcionamos…

Vivemos em um mundo de expectativas irreais. Publicidades e propagandas prometendo absurdos, promessas vazias, sem compromissos, reafirmando nossa vida ordinária. E assim vamos nos acostumando, de decepção em decepção. Sem falar que isso entrou em nossas igrejas. Estão pregando sobre um cristianismo sem tristezas, nem dores, onde nada nos abala. Até o fato de falar em decepção já causa escândalo, imagina, Deus não decepciona ninguém. Ok, decepções estão presentes no nosso cotidiano, mas quando se trata de Deus, aí as coisas são diferentes. Sabemos que Deus não é homem para que minta e de fato, Deus não mente.

Todos experimentam decepções

Mas agora sejamos sinceros, sejamos racionais, você que é um cristão verdadeiro, já leu as escrituras, certo? Porque então nós acreditamos nesses que nos apresentam um cristianismo onde suas arestas cortantes foram polidas tornando-o mais “ameno”? 

O que diremos de Jó, cujo caminho foi fechado por Deus (Jó 19:8)? Você deve se lembrar que Jeremias que fora enganado e ridicularizado pelos propósitos de Deus (Jr 20:7), certo? O que dizer de Moisés? E o próprio Jesus, que em sua própria cidade foi questionado sobre seu poder, e essas pessoas de Nazaré ficaram decepcionadas com Jesus, claro, porque Ele curou a tantos em outras cidades e aqui na sua cidade Natal, não? Jesus não fez o que eles queriam. E quando em Cafarnaum a multidão o empurrava para que Ele caísse em um despenhadeiro (Lc 4:29)?

Veja como esses homens de Deus lidaram com essas decepções e situações. Faz parte da caminhada do cristão passar por isso, crescemos e amadurecemos em nosso relacionamento com Deus. Você percebe?

Confiando no caráter de Deus em meio às decepções 

Eu só posso te dizer baseado em minha experiência que, na verdade, temos dificuldades em admitir a Soberania de Deus. Pensamos que o fato de acharmos que o quê queremos ou precisamos é o que Deus tem que nos dar. Mas Deus não pode ser coagido a fazer o que queremos que Ele faça.

John Koessler disse: “A certeza de que Deus, mesmo quando parece não responder, está levando todas as coisas na direção de um fim inevitável, que glorificará a Cristo e santificará a igreja, é a âncora que nos mantém firmes durante a tempestade de dúvidas que nos assola. Essa âncora se mantém fincada enquanto esperamos passar nossas dificuldades.”

Esteja à disposição de Deus

Se tratando de Deus, estamos à sua inteira disposição, e não Ele à nossa. Isso não torna nossa fé fraca, na verdade nos dá coragem de falar francamente quando suplicamos a Deus.

Eu te encorajo, assim como eu tive que fazer, a dobrar seus joelhos diante de Cristo. Você pode se agarrar as decepções e deixar que elas enrolem seu coração como uma grande serpente, ou se agarrar a Cristo, submetendo ao poder da Cruz essas decepções. Somente assim poderemos lidar com as decepções e enquanto fazemos isso, nos rendemos ao controle de sua graça e firmamos nossa esperança. Jesus não nos oferece explicações, é verdade, mas Ele oferece a Si mesmo, algo muito melhor.

Aguardando a bendita esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador, Cristo Jesus, que se entregou a si mesmo por nós para nos remir de toda maldade e purificar para si um povo todo seu, consagrada às boas obras. Tito 2:13-14.

Afinal, o que é a Igreja?

Deus escolhe e preserva para si uma comunidade unida pela fé, que ama, segue, aprende e adora a Deus. Deus envia essa comunidade para proclamar o evangelho e resplandecer o reino de Cristo através da forma como vivem juntos. Amando uns aos outros.

E este é o seu mandamento: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e que nos amemos uns aos outros, como ele nos ordenou.” 1 João 3:23

A importância de sermos Igreja 

Talvez você está passando por um momento difícil. Onde descobriu que está doente, ou está com problemas em seu relacionamento, em sua família. Ou perdeu seu emprego e o dinheiro acabou. Talvez esteja lutando contra ansiedade ou depressão ou medo.

Falar sobre a Igreja abrange tudo da vida. Você sabe onde Deus é encontrado da forma mais tangível? Com seu povo, seu corpo. Qualquer pessoa que tenha passado por um momento difícil e foi conectada ao povo de Deus, sabe que isso é verdade. Portanto, se você for membro de uma igreja sólida, que exalta a Cristo e que crê na Bíblia, você já viu exemplos práticos acontecerem. Alguém fica doente, os irmãos em Cristo vão acompanhar ao hospital. Eles vão alimentar, levar os filhos para a escola, cortar a grama e o que mais for necessário. Porque é isso que a igreja faz. Você sabe como o Senhor se sente? Deus diz: “Eu estou com você. Eu estou aqui para você através de cada uma dessas pessoas.” 

Se seu casamento está um desastre e você se achega a alguém de confiança do povo de Deus e diz: “Não está funcionando mais, eu preciso de ajuda!” Você verá a rapidez que encontrará alguém para te ajudar e te resgatar neste momento. Você encontrará encorajamento. Porque encontrará pessoas se unindo para o bem do seu casamento. Se você perder seu emprego, veja como as pessoas de Deus se reúnem em torno de você para te apoiar. 

Poderíamos citar tantos outros exemplos onde vemos Deus se fazendo conhecido tangivelmente através do seu Espírito Santo através do seu povo! Então, independentemente de como você está, a igreja tem tudo a ver com isso. Por favor não pense: “O que eu preciso é ouvir coisas práticas de autoajuda”. Saiba, não é isso que precisa.

Quem é parte do corpo de Cristo?

Segundo a bíblia, para uma igreja ser considerada cristã, ela deve crer e confessar que Jesus é o filho de Deus, que ele nasceu de uma virgem, morreu por nossos pecados, ressuscitou ao terceiro dia e subiu aos céus. Que a salvação nos é dada gratuitamente por Deus mediante a fé em seu sacrifício e na sua ressurreição. E que somos pecadores incapazes e indignos do perdão de Deus, impotentes para resolver nosso problema espiritual. Que o pecado nos afasta de Deus, nos torna devedores dele. E, por isso, não podemos nos salvar. Por nós mesmos não podemos merecer perdão e salvação divinos, mas apenas na pessoa de Jesus.  

Se uma igreja crê e confessa isso, que Jesus é nosso único e suficiente salvador, o único mediador entre Deus e os homens, então temos uma igreja que estará fundamentada sobre a verdade essencial do cristianismo (Ts 3.4-6; 1tm 2.5). 

Uma igreja verdadeira, acima de tudo, anunciará a palavra de cristo, ensinará os valores do senhor, desejará que seus adeptos sigam aquilo que o mestre ensinou. Igreja que não evangeliza precisa ser evangelizada. Uma igreja saudável foca o ensino e o discipulado e procurará tratar das necessidades pessoais diárias daquelas pessoas que professam a fé em Jesus cristo. 

 

 

Ter coragem é muito mais necessário do que você imagina. A boa notícia é: toda a coragem que precisa foi colocada em você pelo Pai. 

Certamente, a história nunca celebrou os covardes. Ninguém quer citar aquele que desistiu na metade do caminho. Histórias são contadas sobre aqueles que, mesmo em meio a lutas, perseveraram e venceram.  

O senhor nunca nos disse que a jornada seria fácil, mas ao pensar em tudo o que Ele viveu e como perseverou até o fim, podemos crer que somos feitos à sua imagem e semelhança e por isso, também temos a capacidade de vencer. 

Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. João 16:33 

Sendo resiliente

Vivemos em um mundo com constantes notícias que podem nos causar temores e até mesmo nos paralisar. Por essa razão, é preciso aprender a ser resiliente.

Portanto, coragem é a capacidade de agir apesar do medo, do temor ou até mesmo da intimidação. 

Quantos de nós vão passar uma vida intimidados e nunca viverão em plenitude o que é proposto pelo Senhor? 

Quantos de nós seremos covardes a ponto de ficarmos paralisados diante da dor porque falta coragem até mesmo de orar por cura? 

Quantos de nós não iremos nos casar porque existe um alto índice de divórcio, ou não iremos ter filhos porque este mundo não é um bom lugar para criá-los? 

Enfim, quantos de nós nunca iremos nos mover de lugar porque não sabemos o que nos espera na próxima esquina?

Quantos de nós temos escolhido viver com medo porque nos falta coragem de ousar pedir uma porção de ousadia para viver algo novo? 

A coragem que Deus quer extrair de você te dará capacidade de vencer o medo em relação a cada uma dessas questões e tantas outras que surgirem durante a jornada. 

Sejam fortes e corajosos. Não tenham medo nem fiquem apavorados por causa deles, pois o Senhor, o seu Deus, vai com vocês; nunca os deixará, nunca os abandonará”. Deuteronômio 31:6 

Uma porção de coragem

Em nenhum momento nos foi proposto uma vida com ausência de medos ou desafios, mas o que temos que ter como certeza é que existe uma porção de coragem para cada um de nós. 

O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo? Salmos 27:1 

Em um mundo cheio de perigos, que possamos crer que Deus tem nos revestido de coragem para acordar todas as manhãs, enfrentar e vencer as dificuldades.

Pois no dia da adversidade ele me guardará protegido em sua habitação; no seu tabernáculo me esconderá e me porá em segurança sobre um rochedo. Salmos 27:5

Não estou de forma alguma anulando seus temores, suas lutas e questionamentos. O que falo aqui é que a luz da palavra podemos enfrentar cada um dos nossos medos com a coragem que vem de Deus. 

Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar”. Josué 1:9 

Neste momento oro por cada um de nós que precisa viver e não somente sobreviver a cada dia. Deus chamou você para celebrar vitórias e não somente ver os outros fazerem isso. Josué foi um exemplo disso, passou uma vida assistindo Moisés vencer uma dificuldade atrás da outra e esperou até que seu dia chegou. 

Este guerreiro não recuou diante da batalha, ele se colocou diante da jornada e criou coragem em Deus para escrever a sua própria história de vitórias. 

Oro para que assim que você ler este texto seja impactado por uma porção de coragem que faça com que você se mova em direção a um novo tempo na sua jornada. 

 

 

Você já parou para pensar que viver em comunhão é uma graça de Deus para nós? É um privilégio para nós, cristãos, podermos partilhar em uma comunidade, da comunhão com irmãos e da palavra de Deus. Há muitas pessoas no mundo que não possuem essa dádiva. Pense nos nossos irmãos missionários pelo mundo que estão hoje mesmo em culturas diferentes e com pessoas que não possuem a mesma fé que eles. Ou pessoas doentes que estão impossibilitadas de saírem dos hospitais, ou mesmo em quantas pessoas solitárias que existem. Quando pensamos assim, fica fácil identificar a comunhão como uma graça vinda de Deus. Mas, infelizmente, hoje temos também pessoas que não acham mais importante o viver em comunhão fazendo parte de uma comunidade, são os chamados “desigrejados”. 

Mas Deus nos criou para que nos relacionássemos, e isso faz parte dos mandatos criacionais que Ele nos deu. O Senhor nos fez para que tenhamos prazer nessa jornada em ajudar uns aos outros, para que nos fortalecêssemos uns aos outros nos ensinos das escrituras. Estar só não te fará cumprir seu papel nessa jornada, o de fazer parte da grande comissão. Entenda, não estou falando de solitude, mas de solidão. Sim, momentos de solitude nos fazem bem, o próprio Jesus se retirava para ficar a sós com Deus e orar. Mas a comunhão, os relacionamentos são essenciais para nosso crescimento e amadurecimento. 

Não caminhe sozinho

Andar sozinho e não congregar é uma afronta a Cruz de Cristo. Pois foi na Cruz que Jesus derrubou o muro que nos separava dos homens e de Deus. Cristo tornou-se o mediador e trouxe a paz com Deus e entre as pessoas.

E não somente pela nação, mas também para reunir como um só povo os filhos de Deus que estão dispersos. Jo 11:52. 

Pense agora sobre as cartas escritas por Paulo aos irmãos distantes, quão confortante foi para eles receberem as saudações escritas por Paulo. Que linda comunhão possuíam e isso os encorajava a prosseguir. É na comunhão que vamos receber pequenas medidas de graça para podermos continuar firmes. Às vezes pode ser em uma visita recebida, um convite para um café, nos momentos em nossas reuniões nas casas onde compartilhamos testemunhos, ou em oração em conjunto. Deus quis que procurássemos e achássemos sua palavra viva no testemunho de irmãos, na boca de uma pessoa. Por isso o cristão precisa de outro cristão que lhe diga a palavra de Deus, e necessita dele constantemente, quando a incerteza e o desânimo o cercam, pois não poderá ajudar a si mesmo sem ludibriar a verdade. 

Em Jesus aprendemos a nos relacionar

Somente por meio Jesus Cristo temos esse acesso uns aos outros, temos essa comunhão, estamos unidos firmes na fé. Devemos ser gratos por essa comunhão cristã que temos, por irmãos com quem compartilhamos a jornada. Embora pareçam pequenas essas dádivas, na verdade não são tão pequenas assim, por isso, cresçamos em gratidão a Deus por esse mimo do céu.

Mas não devemos ver a comunhão cristã como um ideal que devêssemos realizar. A comunhão é uma realidade espiritual, é uma graça de Deus, fundamentada em Jesus. Pois lembre-se: apenas em Jesus Cristo nós somos um, apenas por meio dele estamos unidos.

Como Jesus orou:

Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.(João 17:20-23).

Logo, a comunhão espiritual é comunhão de pessoas chamadas por Cristo. Onde reina a palavra de Deus somente, todo o poder, honra e domínio estão entregues ao Espírito Santo. Onde amamos uns aos outros por amor a Cristo. Assim, não criamos dependências emocionais, não colocamos peso sobre o outro, apenas damos suporte e em tudo que falamos recomendamos uns aos outros a Cristo. Deixando assim, que Cristo haja nele, respeitando os limites um do outro. Sabemos que o caminho mais próximo ao irmão sempre passa através da oração a Cristo.

Podemos refletir com Dietrich Bonhoffer 

Dietrich Bonhoffer escreveu: “Por acaso não basta o que nos é dado; irmãos que em pecado e tribulação, ficam ao nosso lado sob sua bênção e graça? Ou a dádiva de Deus de uma comunhão cristã em algum dia, também nos dias difíceis e desventurados, será menos do que essa grandeza imensurável? Mesmo quando o pecado e desentendimento pesam sobre a comunhão, o irmão pecador não permanece sendo o irmão junto do qual estou colocado sob a palavra de Cristo? Seu pecado não se torna um motivo para renovadamente dar graças por podermos ambos viver sob o amor perdoador de Deus em Jesus Cristo?”.

A comunhão é uma graça de Deus

A comunhão é uma graça de Deus, é um presente de Deus, ao qual não temos direito, assim como a santificação, regeneração e graça. Só Deus conhece a situação de cada um. Por isso, o que parece pequeno para nós pode ser grande e maravilhoso para Deus. Não cabe a nós ficarmos medindo a vida espiritual de cada um, mas devemos pedir a Deus para fazer crescer nossa comunhão segundo a medida e riqueza à disposição de todos em Cristo Jesus.

Como é bom e agradável os irmãos viverem em união. Salmos 133:1.

 

A suficiência de Cristo. Não sei você mas quando leio essa frase suspiro fundo. Ao mesmo tempo que penso o quão longe estou da real compreensão dessa verdade. O apóstolo Paulo escrevendo aos Colossenses traz essa verdade logo no início da sua carta. Quero te convidar a ler cada frase pausadamente: 

“O qual [Cristo] é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse”

(Colossenses 1:15-19)

O cômodo evangelho muitas vezes pregado nos coloca de frente a um Jesus, com mais cara de bom samaritano. Um  homem bom e altruísta, que se destacou apenas pelo que fez aos pobres e aos doentes. Porém, a realidade mas poderosa a Seu respeito,  a verdade que ofendeu os fariseus e mestres da lei, é que Jesus é Deus. E porque Ele é Deus, Ele é criador de todas as coisas, o idealizador da existência, Ele conhece todos os processos que envolvem o viver. Ele planejou cuidadosa e soberanamente cada coisa. 

A tensão idólatra

A tensão que nós cristãos enfrentamos está no fato de que “a realidade é Cristo’’ (Cl 2:17). Nossos pensamento ou sentimentos, podem no máximo ser sombra da realidade, que é Ele. Então por qual verdade viveremos? Quem reinará na nossa realidade? Nós ou o Senhor?

Quantas vezes nos encontramos colocando o que sentimos e pensamos como o indicador da verdade. Nos medimos e medimos as pessoas pela nossa própria verdade. Vivemos como centro de nossa própria existência. Como bons idólatras, colocamos a nós mesmos como reis de nossas vidas, adoramos e honramos nossas vontades tão bem. Insistimos em caminhar pelo que sentimos e não pela Verdade absoluta de Cristo. Podemos nomear isso de idolatria, antropocentrismo e pecado. Contudo, além disso, isso nos engana e nos afasta da realidade perfeita, da vida abundante e do amor real do Senhor.

A vida eterna é esta

Cristo é suficiente porque tudo que foi necessário para que existência viesse a tona estava e habita nele. Não precisamos de Cristo e mais alguma outra coisa. É difícil entendermos isso, mas é real! Quando encontramos Ele, encontramos plenitude. Nele habita corporalmente a plenitude da divindade. Toda realidade descansa perfeitamente Nele.

Paulo decidiu nada saber a não ser Cristo (1 Co 2:2). Ele é suficiente para vivermos a vida daqui a eternidade.  Essa é a vida eterna (Jo 17:3). Se quisermos reconhecer o Seu senhorio, precisamos dar o passo de nos achegarmos as Escrituras, e conhecê-lo. Essa é base da nossa fé e da nossa confiança em sua natureza. A construção de crescer na convicção da suficiência de Cristo se estabelecerá a medida que O conhecemos. 

Na certeza que quer reconheçamos ou não Ele reina, e não está a disputando um trono. Não reconhecermos só nos aprisiona em uma falsa realidade. A realidade porém a Cristo.

Vivemos para Deus. Então por que precisamos viver como igreja? Será que há necessidade de congregarmos em uma igreja local? A verdade é que o significado de congregarmos como igreja é essencial para nossa vida espiritual. 

Chateados com a Igreja local

Entendemos que alguns tiveram experiências negativas com igrejas locais. E isso possa ter afetado o compromisso com a comunidade e até mesmo como cristãos. Muitos se iludem com o que esperavam, e isso é difícil. Muitos também reconhecem que foram aquém com o que poderiam ter oferecido.

É verdade que a igreja, de forma geral, passou por uma fase na história que deu origem à consequências que vivemos hoje em nossa nação. Assumimos a igreja de commodity ou de mercadoria, que provocou uma grande mudança do propósito de nos reunirmos como igreja e até mesmo com o de sermos cristãos. Sofremos uma deturpação, e com isso, um desalinhamento do propósito original. Isso gera consequências até hoje.

Agora, precisamos reverter e voltar às origens. Precisamos das tradições e dos legados dos antepassados que conservaram a adoração ortodoxa e a reverência à palavra de Deus. Pois, eles nutriram a doutrina dos apóstolos em meio à tantas pressões contrárias. E da mesma forma, precisamos rever nossas motivações e nos curvar à essência do por que fazemos o que fazemos, e do motivo pelo qual nos reunimos como igreja.

Não acreditamos que o tradicionalismo seja resposta, mas um gesto de amor nosso para Deus. Pois isso nos leva a orar e amar a palavra dele, e a um amor ao próximo que nos leva a servir. 

Não podemos mais deixar perpetuar essa herança negativa

Desde as indulgências da Idade Média, até as muitas campanhas de libertação dos dias atuais, nos trouxeram a imagem de uma igreja que prega a salvação por obras ou por barganhas. O reflexo disso é o engano desmedido e um antropocentrismo escancarado. Nos curvamos ao silêncio, nos calamos diante dos sistemas de valores deste mundo. E nos juntamos ao lado deles assumindo uma adoração não característica da nossa fé.

Em meio a tudo isso, Deus preservou uma igreja que ora e que adora em espírito e em verdade. Àqueles que perseveraram até o fim, e nisto temos testemunhas fiéis (Hebreus 11). Da mesma forma, não queremos confinar a nossa fé às quatro paredes e nos tornar irrelevantes.

Podemos nos dispor a começar em nós o que Deus deseja fazer em toda a Terra. Temos ao nosso alcance a palavra e o Espírito de Deus que nos nutrem e nos ensinam a sermos igreja. Por isso, precisamos reconhecer que fazemos parte de um corpo. Não estamos sozinhos. E além disso, seremos guiados a nos afastarmos do individualismos e a procurarmos o entendimento da palavra para nos fortalecer mutuamente.

Reunidos como igreja

Quando nos reunimos como igreja conservamos as tradições. Somos alinhados e refinados na mesma palavra edificadora. Pois onde os cristãos estão, eles se unem para adorar. Eles demonstram a graça salvadora e redentora em ação de graças, e clamam pela volta do seu noivo.

Eles amam e ajudam os que estão iniciando na fé e também exortam uns aos outros. Além de alimentarem a consciência de que vivem para a audiência de um, não se considerando superiores a ninguém. E assim, eles vivem em unidade preservando a mesma mentalidade, o mesmo propósito. Assim, temos a consciência de que estamos diante do nosso Pai, praticando o evangelho da graça, perdoando uns aos outros da mesma forma como foram alcançados e perdoados por Cristo.

Quem somos nós neste mundo

Deus nos fez filhos além de nos tornar herdeiros do próprio Deus e da redenção do mundo. Ele também nos fez uma única noiva de Cristo. E o Novo Testamento nos mostra também que somos corpo deste mesmo Cristo. Com isso, não devemos visar ser superiores dentro deste corpo, porque até mesmo aquele que é o cabeça se humilhou. Ele nos ensinou a servir e mostrou o verdadeiro significado de se doar sem reservas.

E da mesma forma, não devemos nos considerar superiores àqueles que não creem em Cristo, porque na verdade somos agraciados. Fomos presenteados com o dom da fé, elegidos para uma nova vida. Mas somos semelhantes pecadores. E diante de tal presente nutrimos a esperança da eternidade, em que provaremos da obra completa de redenção.

Nos reunimos para a glória de um, e vivemos pelo mesmo motivo. Somos igreja, porque fomos enxertados, agraciados e presenteados com o mesmo dom da fé. E quem é presenteado dessa forma ganhou a vida e a eternidade. Assim, entendemos que a igreja não é um hospital, mas o aroma suave, a herança de Cristo e a noiva restaurada, que aguarda o grande dia do casamento celestial.

 

Recomeçar é possível e pode sim ser melhor do que aquilo que você espera. 

Muitos são os que tiveram que recomeçar quando já haviam tentado outras formas viver algo novo. 

Hoje quero falar com aqueles que viveram algo achando que era o certo e se sentiram frustrados. 

Quero falar com aqueles que não conseguem ver algo novo diante da jornada e também com os que já perderam a esperança de recomeçar. 

Tenho me lembrado de Sansão, sua história, seu chamado, sua consagração, seus erros, sua desobediência. 

O final da vida de Sansão, para muitos, pode parecer um final trágico e eu concordo em parte, mas quero te apontar algo. 

Sansão foi capaz de começar de novo, mesmo depois de uma queda, uma desobediência que o levou a ser traído. 

Não estou aqui incentivando que você cometa erros, de forma alguma. Mas quero te lembrar que a cruz de Cristo te possibilita começar de novo, independente dos erros. 

O sacrifício de Jesus na cruz nos deu direito a recomeçar.

Não importa em qual situação estamos neste exato momento, sempre é possível recomeçar e seguir a história que Deus escreveu a nosso respeito. 

Temos exemplos de recomeços

Uma lista interminável de nomes nos dão exemplos claros de recomeços, mesmo após uma longa jornada de erros.

Lembre-se de Moisés, Raabe, Davi, Paulo. Todos tiveram um recomeço, erros e acertos fazem parte da jornada. 

Aliás, o que não faz parte da jornada é que você permaneça no lugar de erro. 

Enfim, aquela cruz e tudo o que ela representa te dá o direito de retornar ao plano original dos céus para sua vida. 

Convido você hoje a repensar e recomeçar. Jesus tem esperança e um futuro para todos aqueles que se aproximam Dele. 

Talvez você esteja hoje diante de um luta interna como a que Sansão estava, um homem chamado por Deus desde o ventre de sua mãe. Um homem que tinha direções clara. Mas ao mesmo tempo alguém que escolheu desobedecer as ordenanças que foram estabelecidas para sua vida.

Mas apesar de todo o pecado e todos os erros, os caminhos errados que escolheu. Enfim, em meio a tudo isso, Sansão se lembrou do Senhor e clamou a Ele e o foi atendido

Então Sansão clamou ao SENHOR, e disse: Senhor DEUS, peço-te que te lembres de mim, e fortalece-me agora só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos. Juízes 16:28 

O fim da história de Sansão não é algo belo de ser contado, mas mesmo em meio a erros, este homem se lembrou do seu Deus. 

Escolha recomeçar

Assim como Davi mesmo após pecar se lembrou do Senhor. Da mesma forma a prostituta Raabe entendeu que o Deus dos espias que ela deu abrigo poderia mudar sua história. 

Imagine o tamanho da convicção de perdão que havia sobre a vida de Paulo? A história deste homem sempre me causa impacto. O perseguidor da igreja que se tornou um dos maiores pregadores da história. 

Hoje quero lembrar que nunca é tarde para abandonar os erros ou até uma vida de pecado e abraçar a história que Deus tem para você. 

O Deus que fez tudo novo, te dá a chance de recomeçar sempre que necessário for. Portanto, aquela cruz te convida a um novo começo. 

Escolha hoje olhar para o Seu Deus, ser amado e perdoado por Ele e colocado novamente diante do caminho originalmente trilhado para você. 

Recomeçar sempre é possível quando você entende o preço pago para que houvesse um bom caminho e um futuro de paz para cada um de nós. 

O fim das coisas é melhor do que o seu início, Eclesiastes 7:8a 

“Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto”. O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo? “Eu sou o Senhor que sonda o coração e examina a mente, para recompensar a cada um de acordo com a sua conduta, de acordo com as suas obras. ” Jeremias 17:7-10