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Paz com Deus: um caminho de amizade

Viver a inimizade com uma pessoa é realmente devastador. Semelhante também é a insatisfação, derivada da busca pelos prazeres – conhecida como hedonismo. Hoje, facilmente nos isolamos, e o nosso tempo tem nos ensinado a reservarmo-nos em uma rasa consciência do outro, do que o nosso vizinho ou amigo tem vivenciado. 

Vemos pouca consistência nos relacionamentos, pouco altruísmo, e falta do que é verdadeiro. Procuramos estratégias, nos rendemos às técnicas do autoconhecimento e à capacitação para enfrentarmos a realidade que não sabemos encarar. Porque, infelizmente, parece que sabemos viver sem Deus (realidade atual), mas a verdade  é que sem Deus não sabemos viver com esperança. 

Além disso, à medida em que a tecnologia tem entrado em nosso cotidiano, seus efeitos têm surtido facilidades e cada vez mais isso nos faz indivíduos independentes e solitários. E em contrapartida, a necessidade social destacada tende a ser a empatia, a interdependência e o desenvolvimento orgânico e natural das relações, visto que precisamos uns dos outros! Todavia, antes de tudo isso, precisamos ter paz com Deus e entender a amizade que a nos está reservada.

 

Tendo amizade e paz com Deus

 

Vivemos consequências da falta de paz com Deus no mundo. E o que seria de nós se não pudéssemos ter paz com Deus? Não poderíamos crer nele, nem conhecê-lo. E ter esta paz não diz respeito a mais uma fórmula de enriquecimento pessoal. Mas a paz com Deus, descrita em Efésios 2:13-14, é o início da vida. É a boa notícia de que agora, podemos ter fé em Deus, pois a vida com Deus tem esperança e um propósito.

A partir daí, entendemos que existe um dono de tudo o que vemos. E Ele continua tendo compromisso com a sua criação por meio da aliança que Ele mesmo firmou em Jesus Cristo na cruz. Jesus é a prova de que Deus existe e que não é distante! Jesus concedeu o acesso do homem a Deus. E agora podemos amá-lo e aprender a amar e a viver, e além disso, ter os nossos prazeres harmonizados. E aí nos relacionaremos melhor com as nossas amizades.

 

Tendo amizade com as pessoas

 

Deus organizou o mundo de forma orgânica e dinâmica. As pessoas devem ser valorizadas. E aprender a conviver com as diferenças não é o bastante. Precisamos de inteligência que nos ajude a exercer misericórdia e perseverança para recomeçar, quando houver desentendimento.

E, as pessoas são mais importantes que esses impasses. Até pelo fato de que podemos provar deste padrão, porque Deus mesmo o instituiu. Ele nos deixou claro seu interesse por relacionamentos.

Deus se demonstrou um ser relacional e amigo dos homens. Mas, ao mesmo tempo, ele não pode ter amizade com todos, porque nem todos o compreendem, pois para nos aproximarmos dele é preciso crer que ele existe (Hebreus 11:6).

 

A suficiência de Jesus para a vida humana

 

Deus se define como “Eu Sou”. Ele é a suficiência, porque Ele é a plenitude e a perfeição que ansiamos. E isso externa a nossa necessidade de Deus. Em todo lugar, sempre iremos desejar características referentes aos atributos inerentes de Deus. Isto é, por desejarmos o que é pleno e perfeito, ansiamos por apreciar a vida e fazê-la valer a pena.

Desejar apreciar a vida não é errado. Porém, é importante termos em mente que a paz com Deus é uma dádiva e a maior de todas. Desejamos uma vida feliz, e nos esforçamos para colher bons resultados. Mas se pudéssemos começar por algum lugar, seria apropriado que fosse pela paz com Deus, através de Jesus Cristo.

Isto, porque a consciência ou o conhecimento que temos acerca de Deus afeta toda a compreensão de nós mesmos e da nossa vida. Termos paz com Deus é saber que não estamos nos referindo a um desconhecido, mas a alguém com quem podemos ter um relacionamento profundo.

E quando nos tornamos cristãos, podemos e devemos nos debruçar na compreensão do conhecimento de Deus. E isto ocorre por meio das Escrituras, dado o valor inestimável a qual fomos expostos. Jesus é a suficiência de que necessitamos conhecer e que dá o sentido de todas as coisas.

Pois vivermos sob a perspectiva cristã é termos consciência de que todos sem exceção prestamos conta das nossas vidas a Deus. E saber que foi nos apresentada a oportunidade de não mais vivermos a inimizade com Deus, mas a submissão prazerosa, em adoração àquele que é. E somente a partir disso temos uma compreensão correta e ajustada da nossa vida aqui e também do nosso papel para com o próximo.

AMIGO DOS HOMENS

Lembro-me,  quando ainda criança ao ouvir sobre à morte de alguém, escondia-me de todos. O banheiro era um dos lugares, assustado e triste fechava os olhos e pensava: Vai ficar tudo escuro?! Um dia vai acabar?!

Chorava sozinho, sem revelar nada para ninguém, assim, a medida que crescia, mesmo com tais questões, em meu coração algo me dizia:  “Não vai ficar tudo escuro! Não acaba aqui! Há muito mais para conhecer!”.

Quando o Espírito Santo, nosso amigo e Consolador, passou a morar em mim, por intermédio da sua presença passei a entender que haviam verdades preciosas que eu não conhecia.  Assim, percebi que Ele já falava comigo, quando eu era apenas um garotinho assustado. A voz em meu coração era o próprio Espírito que falava e sua luz brilhava dissipando toda a escuridão, dizendo que haveria uma bela vida eterna pela frente.

Visto que o Espírito Santo me olhava, ainda criança chorando e assustado com medo da morte, Ele aguardava ansioso para consolar-me com as verdades que fariam o meu coração arder. Um futuro certo e cheio de esperança me aguardava.

“…o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque Ele vive convosco e estará dentro de vós.” (João 14:17)

AMIGO DE JESUS

O Espírito Santo esteve com Jesus  em toda sua jornada  pela terra. Quando Ele era apenas um bebê, Ele estava lá. Em Sua adolescência, Ele estava lá. Quando Jesus foi batizado e logo foi para o deserto, foi o Espírito Santo quem o levou. Quando  Satanás tentava derrotá-Lo, questionando se Jesus era o Filho de Deus, O Espírito Santo o encorajava,  afirmando a Sua identidade de Filho.

Em seu momento mais escuro, o dia de Sua morte na cruz. o Espírito Santo estava lá trazendo consolo, encorajamento e esperança ao seu precioso amigo! Posso, pela fé, ouvi-lo dizer: – “Falta pouco! Você vai conseguir! Você é o Cordeiro Santo, que tira o pecado do mundo! Você é o Filho Amado! O Pai tem prazer em ti!”

Jesus amava o seu fiel amigo Espírito Santo. Em Mateus 12:32, Jesus diz: – “Podem falar mal de mim mas do meu amigo Espírito Santo não será perdoado.”

FLUINDO EM AMOR

Verdadeiramente quando Jesus se entregou naquela cruz, Ele estava nos entregando o seu melhor. Em João 16;7, Jesus revela que Ele precisava se entregar para que nós tivéssemos o privilégio de ter o favor de seu precioso amigo Espírito Santo.

Lembro-me de dizer a Deus: -Como conseguirei cumprir o primeiro mandamento? Eu sou falho em amar a minha esposa e os meus filhos. Muitas  vezes agi como um idiota quando deveria responder em amor a eles. Como é que eu posso amá-lo de todo coração; alma; entendimento e força?

Então o Espírito Santo trouxe a convicção que foi para isso que Jesus se entregou na cruz. Para que o seu espírito entrelaçado comigo receba amor. A boa obra que foi iniciada continuará até o grande dia.

Aqui está mais uma face da beleza de Jesus, Ele foi para cruz para que o Espírito Santo viesse, e nos capacitasse a cumprir o primeiro mandamento. 1 João 4:19, “…nós amamos porque Deus nos amou primeiro”. Nós precisamos de Deus para amar a Deus.

Certamente Deus deseja o nosso amor. Em João 17:24, Jesus pede ao Pai que “…estejamos com Ele e que vejamos a Sua glória…”. Jesus deseja relacionamento, deseja estar conosco por toda eternidade, deseja que vejamos a sua glória. Ele quer que seu coração seja conhecido por nós, (João 17:3). Ele quer ser amado, ( João 17:26).

Então, qual será a sua resposta a esse santo amor que arde por ti agora mesmo?

Escrito por: Anderson Soares – Facilitador da Fhop School

 

No meio da simplicidade do meu coração o Senhor me encontrou, e a partir daquele encontro Ele mesmo me levou em uma jornada de experimentar a fidelidade aos seus propósitos. 

No meio das ovelhas Ele me encontrou e a aptidão necessária para a para Sua escolha estava em mim,

Ele escolheu o meu coração.

Essa é uma história que me comove! Pensar em como Deus escolheu Davi, e em como essa escolha estava intimamente ligada ao Seu coração. Ver que ao longo de sua história, Deus revelou seus propósitos eternos a ele. Aqueles em que Davi e a sua descendência fariam parte.

Deus disse: “Fiz aliança com o meu escolhido, jurei ao meu servo Davi: Estabelecerei a tua linhagem para sempre e firmarei o teu trono por todas as gerações” Sl 89:3-4

Davi conheceu e viveu segundo o seu chamado, segundo os propósitos eternos que ele foi chamado a viver. Portanto, em um momento Davi cuidava de suas poucas ovelhas, arriscando sua própria vida por amor a elas; em outro, desenvolvia suas habilidades tocando harpa para o rei Saul. Logo depois, lá estava Davi lutando contra Golias, lutando no  lugar de um exército cheio de um medo paralisante que não o possibilitava confiar e nem ao menos experimentar o favor de Deus para com o seu povo. E Davi, corajosamente se moveu segundo os propósitos do Senhor, Ele lutou em Seu nome!

1. Deus enxerga o amor simples e o eleva

As afirmações de Deus a nosso respeito sempre serão fiéis e verdadeiras! E quando eu penso nisso o meu coração se enche de temor ao ler: “Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, ele fará toda a minha vontade.” (At 13:22). O próprio Deus testemunhou a seu respeito!

Deus estava buscando por Davi e o encontrou! Davi, estava sendo caçado por Deus enquanto vivia os seus dias cuidando de ovelhas. Os olhos de Deus estavam sobre Davi enquanto ele o amava na simplicidade do seu coração e de suas tarefas diárias. Não importa se parece pouco a nós ou aos outros o que fazemos, a verdade é que é do nosso coração simples em amar a Deus que está o nosso ponto mais alto.

2. Davi se conectou ao amor do coração de Deus

Davi respondeu a escolha de Deus e experimentou viver a Sua vontade. Igualmente, que o nosso desejo seja: “Ache em mim alguém que fará toda a sua vontade!”. Pois esse é o exemplo da oração que Davi fazia ao Senhor: Ensina-me os teus caminhos, Senhor, para que eu viva segundo a tua verdade. Concede-me pureza de coração para que eu honre o teu nome. Ó Senhor de todo o meu coração te louvarei; glorificarei o teu nome para sempre; pois grande é o teu amor por mim.

Olhamos para a história de Davi e vemos  que desde o tempo das ovelhas até o seu reinado sobre Israel, a vida de Davi foi repleta de aventuras, cheia de altos e baixos. E é assim que é a nossa vida! Temos medos, inseguranças, decepções, vivemos riscos reais durante a nossa vida, essa é a nossa jornada. Porém em meio a tudo isso não podemos esquecer que os seus olhos permanecem sobre nós exatamente como estavam nos primeiros dias.

3. O amor de Davi durante a jornada

É possível crescer no nosso amor por Deus ao longo da jornada? Certamente o amor de Deus não muda com o passar do tempo, todavia, a nossa capacidade em perceber o seu amor, ao longo da caminhada, pode crescer! E isso nos traz grande esperança. Quando nos damos conta, estamos crescendo no conhecimento do amor de Deus e no desejo para que os seus propósitos eternos se cumpram.

É durante a jornada conhecemos o seu alto refúgio e a sua doce presença. Conhecemos de perto o amigo que ouve todas as nossas aflições e nos responde em nossa defesa em tempo oportuno!

E quanto a nossa história?

Ora, Davi amava as afeições de Deus e nesse amor estava entregue, sem reservas. Assim sendo, quando pecou, reconheceu e soube a quem buscar perdão. Buscou Àquele que deseja a verdade no íntimo. Do mesmo modo, clamou ao Deus de misericórdia pedindo para ser lavado, purificado. Reconheceu a justiça de Deus e a sua soberania. Pediu humildemente ao dono da alegria que concedesse outra vez a felicidade ao seu coração, a Sua salvação.

Também clamou para permanecer em Sua presença e ter um coração voluntariamente disposto a obedecer. Desta forma, amadureceu ao tocar o sacrifício que Deus desejava: um espírito quebrantado, um coração humilde e que sabe voltar atrás, convencido por Seu grande amor.

Essa é a nossa grande oportunidade: nos reconhecermos nessa história! Nos lembrarmos constantemente do lugar que com seu favor nos encontrou. Sermos marcados pela lembrança do seu amor furioso que nos resgata todos os dias. Ele que sempre nos vê, sempre nos ama, desde antes do nosso primeiro encontro!

Uma jornada em companhia da fidelidade

E hoje o Seu convite é para irmos além, para seguirmos uma jornada junto ao Seu coração e ao Seus propósitos revelados. Certamente, Ele sempre será fiel e pacientemente nos ensinará o seu caráter que nunca falha. Gerará em nós o anseio de respondermos voluntariamente a esse amor, nos relacionando com Ele e vivendo a Sua vontade na estação exata em que estamos.

Ele deseja que experimentemos os seus olhos sobre nós!

 

Escrito por: Renata Lyra – Facilitadora Fhop School

A razão te diz: Tenha cautela, não se arrisque.

A fé te diz: Creia, o impossível acontecerá.

A Bíblia relata muitas histórias de homens e mulheres que tiveram que escolher entre basear sua jornada na razão ou na fé.

Razão aqui está relacionada a um conhecimento intelectual. É a faculdade de raciocinar, medir, calcular algo.

A fé está relacionada a crença, a confiança, a crer em algo ou alguém mesmo sem ter evidências.

Então, diante disso, temos um grande caminho a percorrer. Nossa natureza tende a nos levar para uma vida pautada pela razão.

Inegavelmente, a humanidade chegou a um nível de desconfiança que nos impede de viver por fé.

Ademais, uma vida com Deus exigirá de nós, níveis de fé diferentes para muitas situações.

Entretanto, nestas situações não será possível caminhar com a razão, pois você precisará de fé na sua mais pura essência.

Deus nos dá direção

Portanto, observe os exemplos a seguir:

Primeiramente, Deus pede que um homem construa uma arca e dá a ele direções:

“Eis que vou trazer águas sobre a terra, o Dilúvio, para destruir debaixo do céu toda criatura que tem fôlego de vida. Tudo o que há na terra perecerá.

Mas com você estabelecerei a minha aliança, e você entrará na arca com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos.

Faça entrar na arca um casal de cada um dos seres vivos, macho e fêmea, para conservá-los vivos com você.

De cada espécie de ave, de cada espécie de animal grande e de cada espécie de animal pequeno que se move rente ao chão virá um casal a você para que sejam conservados vivos.

E armazene todo tipo de alimento, para que você e eles tenham mantimento”.

Noé fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado. Gênesis 6:17-22

Portanto, pense no quanto foi exigido que Noé exercesse fé e não razão. Somente um homem que conhece o seu Deus poderia construir algo debaixo de uma ordem tão desafiadora.

Afinal, a vai exigir sempre que você e eu deixemos nossas zonas de conforto e vai exigir passos em direção ao desconhecido.

Aliás, a razão teria dito a Noé, qual a garantia que ele tinha que tudo iria acontecer, e também somente uma grande fé fez este homem de Deus permanecer, mesmo em meio a tantas afrontas e adversidades.

Razão e fé estão dentro de cada um de nós

Juntamente com as ordens e direções do Senhor, virá também as oposições que muitas vezes habitam dentro de nós em forma de razão.

A razão quer garantias e segurança. A fé vai exigir que você creia absurdamente no que não conhece e muitas vezes sem garantia alguma, a não ser crer na fidelidade de Deus.

Então, não existem garantias quando você vive para Deus, sabe por quê? Porque Deus é a própria garantia de qualquer coisa que Ele exigir de você.

E o nosso amigo Noé sabia disso. Te encorajo a aprender a escolher hoje pautar a sua vida em fé e creia que você, em Deus, irá viver grandes aventuras e presenciar o que aqueles que baseiam sua vida no intelecto humano, nunca irão experimentar.

Foi a fé que fez Pedro andar sobre as águas, foi ela que fez Paulo desbravar terras desconhecidas por amor a Cristo. Foi a fé que manteve Daniel e seus amigos numa terra estranha e os fez vivenciar a fé.

“Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos”. 2 Coríntios 5:7

Para finalizar quero repartir com você o que Deus tem feito em minha vida nesta estação

Orei durante muitos anos por algo que está prestes a acontecer, porém aos meus olhos era algo impossível, pois a razão sempre apontava as dificuldades, mas eu escolhi viver por fé.

Estou me mudando para a Irlanda no próximo mês e Deus tem feito um milagre após outro para que isso seja possível. Portas têm sido abertas e pessoas têm sido edificadas através do que Deus está fazendo na minha vida. Cada etapa desta mudança é um milagre e uma lição. Eu tenho entendido que o que me liga ao milagre é a fé e não a razão.

E sei que esse é apenas um dos episódios da minha vida que fiquei entre a fé e a razão. Nessa ocasião, decidi viver por fé! E tenho experimentado coisas quem nem a razão poderia explicar.

Que você também decida viver pela fé. Deus te abençoe!

 

 

O discipulado começa quando entendemos, em primeiro lugar, o que é cristianismo. Nosso ponto de partida sempre será Cristo. Somos, primeiro, discípulos dele e Ele é o maior interessado em nos guiar a toda a verdade.

Nisto, entendemos que, como discípulos de Cristo, temos a necessidade de perscrutar esse caminho, sabendo cada detalhe acerca dele. Precisamos ser peritos deste nobre caminho, porque é sobre Jesus, e a nossa recompensa será Ele.

 

O discipulado é decorrente da adoração a Jesus

O discipulado engrandece Cristo, porque a raiz dos relacionamentos é o próprio Deus. É enxergar a soberania de Deus em todas as coisas. Esse relacionamento não é para te fazer feliz, mas para louvar a Deus. Isto porque, ambos buscam em Jesus a fonte da vida, a redenção e saciamento da sede.

Dessa forma, assim como em tudo o que fazemos, a centralidade de Cristo estará presente em cada motivação. E quando nos aproximamos de alguém para conversar e abrir o coração, faremos isso porque queremos um coração puro diante de Cristo.

 

Discipulado é relacionamento

Se temos relacionamento com Jesus, precisamos aprender a desenvolver relacionamento com os nossos semelhantes. Também, saber que prestamos contas a Deus, e que, prestando contas ao nosso irmão, ele tem um papel importante para o nosso amadurecimento na fé.

Jesus escolheu o discipulado porque Ele certamente não queria que as pessoas se excluíssem do convívio social ao viverem para Deus. Mas ele queria formar um povo que soubesse se relacionar, aprendesse a lidar com conflitos e se perdoar. E que no amor entre uns aos outros, Deus seria visto e glorificado.

Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros”. João 13:35

Com isto, podemos viver para Deus no secreto em oração e meditação das Escrituras, mas também devemos igualmente nos importar com as pessoas que nos cercam. E fazemos isso ensinando, ouvindo, sendo um ombro amigo, fortalecendo o que está desanimado.

 

Exemplos bíblicos de discipulado

Os profetas no Antigo Testamento viviam a primeira aliança com a promessa do Messias. E eram responsáveis por anunciar a vontade de Deus. E Elias e Eliseu (1 Reis 19:19) foram um desses que tinham um relacionamento de discipulado, que resultou em uma lealdade muito bonita.

Já Moisés (Êxodo 18:13-27) liderava grupos pequenos. E lidava com várias dificuldades e problemas do povo. Ele era um líder e pastor, que aconselhava e instruía o povo na interpretação das leis estabelecidas por Deus.

Jesus deixou claro que o cristianismo não é apenas teórico, mas tem poder transformador por ser prático e real. Se trata de um crescimento orgânico e dinâmico, onde todos são igualmente, desafiados a mudarem completamente o rumo de suas vidas.

 

Confronto é necessário

O discipulado tem a finalidade de apontar a realidade sempre para Jesus, devido ao propósito cristão de sermos parecidos com Cristo (Efésios 5:1). Em consequência disso, precisaremos aprender a ser confrontados e, também, a confrontar o nosso irmão. Tendo como propósito fortalecer com alimento sólido (Hebreus 5: 14).

Isto não significa que é bom espiritualizarmos tudo, mas interpretar e discernir os fatos relatados pelo irmão, a quem emprestamos os ouvidos, é importante para aplicarmos o evangelho devidamente. Precisamos manejar bem a palavra para estar prontos para corrigir com mansidão (1 Timóteo 2: 24-25), porque isto resulta na qualidade e saúde da igreja. Quando os irmãos tem um bom ensino e amor fluindo, se vê crescendo sobre um fundamento firme.

A Palavra, por si só, carrega autoridade capaz de transformar o que está morto em delitos em vida. E o ato de ministrá-la com sabedoria deve provocar uma vida de devoção e de maturidade. E o discipulado, como um canal divino, nos ajuda a lidar de modo muito realista com as nossas mazelas, ao mesmo tempo em que encontramos uma humanidade redimida capaz de produzir bons frutos que permanecerão.

Certamente o coração do homem é enganoso, mas há uma promessa de Deus sobre nós. O Senhor é Aquele que nos sonda e nos conhece. Ele tem o poder para mudar os nossos sentimentos e quebrar toda estrutura mental de pensamento. Tudo o que nos impede de confiar em seu amor e de realizar sua vontade na terra é rompido pelo conhecimento da Verdade, descrita em Sua Palavra Viva. Precisamos ser ousados como Davi e pedirmos ao Senhor que Ele sonde o nosso coração e nos livre de todos os caminhos maus.

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” Salmos 139.23-24

Não importa quanto de escuridão possa existir. Cada pedacinho do nosso ser não está oculto aos olhos de Deus. Esquadrinhar significa: examinar minuciosamente, procurar algo em todos os cantos, palmo a palmo… Ou seja, há calabouços que precisam serem abertos para que de fato possamos experimentar liberdade em cada área de nossas vidas. A Bíblia nos ensina como encontrar a felicidade e ela não está fora de Jesus. Por esse motivo é tão importante que Deus sonde o coração do homem.

“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto de suas mãos.” Jeremias 17.9-10

Quatro Princípios para a felicidade:

A Bíblia nos ensina como obter a felicidade. E quais princípios podem conduzir nosso coração em alegria. A felicidade nos termos bíblicos se difere do conceito humano, é mais profundo e independe de circunstâncias externas. Assim, podemos dizer que, bem-aventurado é o mesmo que feliz. De acordo com o Salmo 84 há características bem específicas que se manifestam na vida do homem bem-aventurado. Esses são apenas alguns exemplos. Porém, podemos encontrar muito outros.

I – Habitar na casa de Deus

Ainda no  Salmo 84, o escritor descreve sua ânsia pela presença de Deus, afirmando que a própria alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor. Ele chama o Tabernáculo de Deus de amável. E destaca: “o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo.” O prazer de estar no átrio do Senhor era tamanho que seu corpo respondia com intensa alegria.

Existe um lugar de plenitude onde cada um de nós pode habitar. Deus escolheu nos fazer filhos. Enviou a Jesus para nos trazer salvação e quebrar todo jugo que nos separava do Pai. Temos livre acesso a Sua Presença. O véu se rasgou e podemos entrar. Podemos adorá-lo de todo o nosso coração e este é um dos segredos da felicidade. Sermos adoradores extravagantes, reconhecendo que nossa força vem dele assim como nossa esperança. Habitar em Sua Casa é viver Coram Deo.

“Bem aventurado os que habitam em tua casa; louvam-te perpetuamente.” Salmos 84.4

“Bem aventurado o homem cuja força está em Ti, e cujo coração se encontra os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre as primeiras chuvas. Ó Senhor dos Exércitos, feliz é o homem que em ti confia” Salmos 84.5-6,12

II – A força está em Deus

“Bem aventurado o homem cuja força está em Ti…”

Mesmo que passando por aflições o Senhor tem nos chamado a olhar para Ele e superarmos os desafios que a vida nos proporciona. A tendência humana é se cansar. Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Deus nos olha e diz: seja forte, seja corajoso, assim como falou a Josué, Ele também nos afirma.

Inúmeras histórias Bíblicas revelam milagres. Pessoas aparentemente irrelevantes tornam-se desbravadoras e marcam a história de gerações futuras. “Davi ficou profundamente angustiado, pois os homens falavam em apedrejá-lo; todos estavam amargurados por causa de seus filhos e de suas filhas. Davi, porém, fortaleceu-se no Senhor, o seu Deus.” 1 Samuel 30.6

Não sei qual a sua história Bíblica preferida, nem mesmo qual é o seu “herói”, mas lembre-se: as narrações são verdadeiras e são exemplos que nos inspiram a ir além de nossas fraquezas. Quando a força nos faltar, vamos lembrar que a graça do Senhor nos basta, pois o seu poder nos aperfeiçoa mesmo em nossas fraquezas.

III – O Coração se encontra os caminhos aplanados

“… bem aventurado o homem… cujo coração se encontra os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva.” Salmos 84.5-6

Às vezes, nosso coração se torna duro, como o coração de pedra descrito pelo profeta Ezequiel (36.26). Mas o Senhor tem o poder de amolecer nosso coração e o encher de ternura. Retirando todo peso e raiz de amargura – “Que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe e muitos sejam contaminados por meio dela.” (Hebreus 12.15b).

Este homem bem-aventurado, mesmo no vale de Baca (que significa lágrimas), faz dele um manancial. Mesmo no deserto haverá água fresca, sombra e proteção. Os tempos áridos produzirão bons frutos. Caminhos aplanados sugerem liberdade, nivelamento e ausência de obstáculos para prosseguir. Essa realidade nem sempre é física, mas espiritual e começa de dentro para fora.

“Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelho trôpegos; e fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado.” (Hebreus 12.12-13)

“O caminho do justo é todo plano; tu retamente pesas o andar do justo.” Isaías 26:7

Gratidão é uma palavra que está em voga. Infelizmente no excesso do uso de uma palavra ela perde o significado. Pode se tornar descartável, sem o devido peso e valor. E mesmo que essa palavra esteja sendo usada em excesso, de fato, pensar em caminho plano é ser agradecido a Deus e poder caminhar em fé.

IV – Confia no Senhor

“Ó Senhor dos Exércitos, feliz é o homem que em ti confia.” Salmos 84.12

O segredo da felicidade está na confiança em Deus. E o que é confiar? É parar de tentar controlar tudo à nossa volta e saber que não estamos sós. É contar com a ajuda do céu. É se jogar sem medo de cair ou se machucar. Descansar é repousar seguro nos braços do Pai, sabendo que Ele é Soberano sobre todas as coisas que acontecem e que nada pode fugir do seu controle e permissão. Nada pode impedir o seu braço forte de agir.

Podemos dizer que confiar é saber que, mesmo que não entendamos certas circunstâncias, ainda assim, o amor de Deus nos basta. Não tem a ver com paralisia física ou emocional, mas tem a ver com fé e convicção de cuidado. Deus nunca nos abandona ou deixa de nos amar. Precisamos mudar o padrão de pensamentos e reconhecê-Lo pelo caminho.

“Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.” Provérbios 3:5-6

O mais importante é o amor

“Eu, porém, confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação.” Salmos 13:5

Acima de tudo, amor de Deus nos dá confiança para adentrarmos em Seus átrios, isto é: para viver diante de Sua Presença. É o Seu amor que nos fortalece e nos faz corajosos. É o Seu amor que nos faz livres no caminho. É o Seu amor que nos faz confiar.

Como está o teu coração? Qual tem sido os teus desafios? E como construir caminhos planos? Que hoje Jesus possa iluminar nossas vidas e gerar em nós a felicidade que vem d’Ele. Não deixe de compartilhar conosco sua história. 

Um dia de chuva

Já era tarde. Ventando forte. Chuva fininha, cortante como uma navalha. Noite chuvosa de quinta-feira na Rua João Pio Duarte. Lá estava eu, andando a passos rápidos em direção à minha casa depois de um dia intenso de serviço na base.

Vagueando por meus pensamentos, conjecturando o próximo dia na expectativa do realizar, do produzir, e do conquistar… Quem nunca?!

Quando dei por mim, percebi um alguém que pulava e dançava à uma distância relativamente segura. Digo segura porque penso: Quem pularia e dançaria em noite fria na chuva? Gente “normal” não faz isso.

Finalmente o que estava distante se tornou perto… e mais perto…  e muito perto. Aquele alguém era um jovem de aparentemente 40 anos, que em seu frenesi de alegria, parou, sem maiores explicações, em minha frente e me olhou nos olhos. Em meio à surpresa, tentei desviar do mesmo, que não permitiu a minha passagem. Rapidamente, sem encarar e em silêncio, eu tomei rumo ao outro lado, e com a mesma velocidade ele se pôs em minha frente. Em uma rápida sensação de adrenalina, encarei o fortunoso rapaz,  e lhe perguntei: Está tudo bem?

Então em silêncio fúnebre e expressões estáticas, eu me mantive sério e descontente, e ele se mantinha sorridente e despojado. Em questão de segundos, que por algum motivo pareceram minutos, o vivaz rapaz de olhos castanhos, barba bem aparada e sorriso branquinho me disse: Sorria!!!

Cristo é suficiente para me fazer sorrir

Depois de endereçar a mim tal palavra, por fim me deu passagem e continuou sua jornada, pulando, cantando, e sendo livre. Eu fiquei ali parado… parado na chuva. Olhando o precursor seguindo seu caminho sem se preocupar com o que os outros estavam pensando dele. Um homem iluminado que naquela noite me mostrou algo que estava em minha frente, mas não conseguia enxergar.

Nos preocupamos tanto com o “fazer” a vida, que esquecemos de viver a vida. Queremos o que não temos. Trabalhamos por aquilo que acreditamos ser importante, necessário, e indispensável, mesmo este talvez não sendo.

Deste modo esquecemos que a vida é um presente e, ao mesmo tempo um empréstimo do Eterno. Certamente um dia vamos prestar conta não somente do que fizemos, mas do que não fizemos também. Do abraço que negamos. Do sorriso que escondemos. Do amor que constantemente somos mesquinhos ao compartilhar. Gastamos tanto tempo para ter e ser, que esquecemos do que já somos e do que já temos. Que somos filhos e temos acesso ao Pai, que está conosco sempre, todos os dias, ate a consumação do tempo.

Na rotina da vida e no labor da selva de pedra, cometemos o ato falho de esquecer a presença daquele que nos criou. Logo, esquecemos que sua graça nos basta, e que Cristo é suficiente para me fazer sorrir, celebrar e viver a vida da maneira correta.

Fazei tudo para glória de Deus

Nosso desafio é entender que nas noites de chuva, eu tenho sim motivo para sorrir. Que nos dias onde penso que preciso andar rápido e ser perfeito para prosperar, eu sim posso parar e ouvir meu mestre dizer: Filho! Pare e sorria! Afinal, eu estou com você. Não é na sua força, e nem é pela sua violência. É pelo meu Espírito.

Sorrir na chuva é entender que a vida deve ser vivida diante da face de Deus, sabendo que tudo coopera para o bem daqueles que o amam.

Logo, quero fazer um convite a você, querido leitor: Na próxima vez em que pegar uma noite chuvosa de frio cortante, pensando que tem muitos problemas e coisas pra fazer, problemas a solucionar dividas a pagar…

Pare tudo e sorria!

“Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” 1 Coríntios 10:31

 

Escrito por: Ãabaram Bezerra – Facilitador Fhop School

CONSCIÊNCIA DA FRAQUEZA

Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis (Romanos 8:26).

Sinceramente, se nos auto analisarmos agora mesmo no ponto de vista da alma, do físico e do emocional, você se consideraria forte? Se fizermos isso de forma honesta a resposta será que não. Talvez você se pergunte como assim eu sou fraco? Como se constata essa minha fraqueza? No que consiste essa  fraqueza? o Apóstolo Paulo responde isso defendendo a ideia de que somos tão fracos que não sabemos nem orar como convém. Nós nem sabemos o que de fato é melhor para nós.

Nessa consciência de condição humana a independência, de rebelião contra o fato de ser finito, da descrença, sentimentos como impotência e vergonha são quase palpáveis. Cogitamos a ideia de que há algo de errado nisso. Como pode Deus nos ter criado tão insuficientes?  Somos seres limitados, marcados pela nossa natureza pequena.

Entretanto, há algo glorioso nisso. Como assim? O fato é que a origem da nossa suficiência, é algo que não pode existir  por si mesmo , mas que depende de outro para poder viver. Ou seja, precisamos de Deus, Nele encontramos o fundamento da nossa própria existência.

Porém, nem todos conseguem enxergar isso e a Bíblia nos assegura que aquele que não tem consciência da sua insuficiência é miserável. O fator queda é ser cego para Deus e cego para si mesmo, não conseguimos enxergar a nós mesmo e nossas fraquezas. E nos achamos autônomos, poderosos e autos suficientes. (Tiago 4: 16)

CONTENTAMENTO NA FRAQUEZA

O Apóstolo Paulo é exemplo de alguém que viveu a vida encontrando contentamento na sua condição de ser fraco. E foi nessa consciência de fraqueza que ele exortou os “super apóstolos”, os poderosos. Vemos isso claramente em 1 e 2 Coríntios.

E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte. (2 Coríntios 12:9,10)

Paulo sabia que se ele deveria se orgulhar, que fosse em coisas que mostravam a sua fraqueza. Para que só através de Cristo operando nele ele se tornasse capaz de realizar coisas nobres e nisso o prestígio humano era aniquilado.

C.H. Spurgeon fala que a qualificação primária para servirmos a Deus com alguma medida de sucesso, e para fazer o trabalho de Deus bem e triunfantemente, é um senso de nosso própria fraqueza. Paulo viveu isso. Dele, Por ele e só Por Meio Dele.

E o que falar de Cristo encarnado? ele experimentou do que é ser pó. O infinito se fez finito; o forte se fez fraco; o imortal se revestiu de nossa mortalidade. Já pensou como será que foi quando Jesus perdeu o seu primeiro dente? como será que foi para Maria vê-lo crescer? Deus se fez homem! E esta é a alegria da vida cristã, contemplando a humanidade de jesus podemos entender corretamente a glória do nosso ser fraco. (1Jo 1: 1-4)

LEMBRA-NOS QUE SOMOS PÓ

A boa notícia aqui e que esse corpo fraco é o lugar de habitação de Deus, a casa e a morada onde Deus tem o prazer em habitar e é nesse lugar que o Espírito Santo que é Deus habita e intercede por nós.

Ter consciência de fraqueza no meio de uma geração cheia de métodos e práticas de empoderamento e exaltação do homem consistem em um grande desafio. Mais não tenho dúvidas de que no melhor de nós mesmos, ainda seremos pó e barro vivificados, e que tamanha graça e misericórdia Ele nos concedeu.

Viver sob essa perspectiva traz quebrantamento, traz humilhação, traz santidade, traz transformação, traz temor. A única forma de ser forte e poderoso no reino é quando nos encontramos extremamente dependentes de Deus. Somente assim posso viver a máxima “Quando estou fraco é que sou forte.” Só que isso é ao mesmo tempo  uma advertência e um consolo que exorta aos fortes a considerar a fraqueza do poder, e apresenta ante os fracos o poder da fraqueza.

 

Escrito por: Jéssica Gotelip – Facilitadora Fhop School

Conhecê-lo e prosseguir em conhecer a Cristo. Temos uma vida inteira para isso, e podemos utilizar esse tempo com sabedoria.

“Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra. ” Oséias 6:3

Vou fazer algumas perguntas para você, que são as mesmas que tenho me feito.

Será que estamos  dispostos a seguir a Jesus por Ele, ou somente por aquilo que podemos receber?

Será que manteremos o coração grato mesmo quando não houver milagres?

Afinal, seremos parte dos seguidores que se mantém ao lado do mestre, ou somente ficaremos com Ele até recebermos o que estamos buscando?

Quantos foram aqueles que se mantiveram com Cristo depois de receberem algo, diante do grande número daqueles que foram curados e foram embora porque já haviam recebido o que buscavam.

Não abandone a jornada

Muitas vezes nós dizemos, “ah, eu teria feito diferente, eu não teria negado a Cristo, eu teria permanecido a seus pés, eu o teria amado até o fim, eu teria morrido por ele”.

Então, porque tão facilmente o abandonamos durante a jornada?

Tenho visto tantas pessoas que só procuram e permanecem ao lado dEle até receber o milagre que precisam.

Exatamente como era quando Ele andava sobre a terra.  

Se tão somente precisamos o seguir e retribuir o grande amor que Ele tem, e aquilo que precisamos virá, e muito além disso.

Não foque apenas nos milagres

Tenho visto dois tipos de pessoas que constantemente cercam o Mestre: aqueles que o buscam por algo que precisam e aqueles que o seguem, mas estão somente seguindo a multidão  e não querem nenhum tipo de intimidade.

Aliás, não estou afirmando aqui que, buscar  milagres é errado, mas a forma como você é motivado a isso, pode ser.

Então, quer alinhar suas motivações? Se aproxime do Mestre, mantenha-se o mais perto possível Dele e seu coração sempre estará no lugar certo.

Afinal, aqueles que andam com Cristo sempre irão viver uma vida sobrenatural.

Uma vida de intimidade com Jesus

Tudo a respeito da criação e da redenção sempre foi para nos levar a uma vida de intimidade com o Criador.

Afinal, queira conhecer a Jesus por quem Ele é, queira andar com Ele. Então sua vida será transformada de acordo com a vontade dele, que é boa, perfeita e agradável.

Persista e não desista

Não abandone o Seu Deus porque as coisas não aconteceram como você imaginou. Não desista de seguir a Cristo se você ainda não viveu seus milagres.

Portanto, tome sua cruz e o siga, persevere e não desista. Essa vida só vale a pena se o seguimos e o conhecemos.

Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Mateus 16:24

Você nunca está só

Se está difícil, pelo menos pense que você não está sozinho, Ele está ao seu lado. Então, você pode hoje acessar suas promessas.

Vamos parar um momento aqui e orar ao Senhor para que alinhe nosso coração e que tenhamos a motivação de andar com Ele por amor.

Siga ao Senhor por amor a Ele e o Favor Dele irá cobrir toda a sua jornada.

“Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio. Ele o livrará do laço do caçador e do veneno mortal. Ele o cobrirá com as suas penas, e sob as suas asas você encontrará refúgio; a fidelidade dele será o seu escudo protetor.” Salmos 91:1-4

Que Deus te abençoe!

Ser à imagem de Deus independe de ser cristão. Isto é, todos os seres humanos carregam características daquele que os criou. Ninguém está isento de qualidades que pertencem a Deus e são provenientes dele. Deste modo, a bondade, virtude que qualquer um pode exercer, vem de Deus.

Isso é visível em como os seres humanos são capazes de se organizar, se relacionar, se perdoar, agir com ética, sendo cristãos ou não, acreditando ou não em Jesus Cristo. Certamente, todos são capazes, mas isto não quer dizer que todos são justificados pelos atos de bondade que praticam.

O intuito aqui é que entender que ser imagem de Deus é um ponto de partida para encarar a vida, as pessoas e os propósitos de Deus. Isto pode se dar já que, segundo a Bíblia, a história começou neste ponto. Além disso, é importante entender que após o início do pecado, a revelação de Jesus foi essencial para o sentido da vida do homem.

Então, aqui se verá a construção de um raciocínio, e é importante que você acompanhe todos eles.

 

Todos têm traços de bondade

Inicialmente, é intrigante que ao mesmo tempo em que existe a maldade, decorrente do pecado e está por toda a parte, a graça de Deus também atua e está preservando a raça humana e a sua criação. E isso ocorre em todos os aspectos da vida, da sociedade, do conhecimento e da história.

Todos possuem traços de bondade, porque são imagem de Deus. Então, a bondade que as pessoas praticam são a prova de que Deus existe, senão não haveria o porquê de elas serem boas. E por que, de certa forma, elas obedecem uma ética e regras?

Além do fato de que não seria possível viver em sociedade sem ética, isso nos mostra que existe uma lógica sobre todas as coisas. Todos obedecem uma lógica. E isso é porque todos são criados por um Deus que organizou as coisas de forma inteligível, estabelecendo sentido. 

 

Você consegue se relacionar com pessoas diferentes de você?

Muitos de nós têm a infelicidade de não saber se relacionar com pessoas que não são cristãs, muito por não compartilharem interesses em comum. Entretanto, a imagem de Deus está refletida naquela pessoa, assim como também está na criação.

A imagem de Deus está presente naquela pessoa. Mas o ponto é que cada um vive sob a influência de uma determinada filosofia ou cultura. Então, as pessoas têm dificuldade de enxergar a vida sob a perspectiva cristã, porque estão presas em seu entendimento.

Isto não quer dizer que a conversão a Jesus Cristo é só pelo entendimento. Ela se dá só por meio da fé. Mas, sem perceberem, essas convicções filosóficas são abraçadas pelas pessoas como uma razão de fé. A raiz se encontra no motivo de que o modo de pensar de alguém pode o levar a uma cegueira acerca de Deus.

Então, uma pessoa com um pensamento diferente do evangelho deveria remeter à igreja a expressão de amor a elas, pelo fato dessas pessoas serem ignorantes com relação às boas novas de Cristo.

 

Deus pode ser visto em tudo

Sim, isso é possível pelos óculos do cristianismo. A centralidade da Bíblia é o próprio Deus e não o homem. Então, é necessário lermos a Bíblia pela perspectiva de que Deus se revelou. E que tudo é dele e que o restante é criatura. Em meio a tudo isso ele fez os seres humanos de modo especial.

Duas coisas são importantes aqui, a criação revela que existe um Deus presente guiando a lógica de todas as coisas. E segundo, a graça comum de Deus está presente na humanidade e na criação em todas as áreas, em todos os níveis.

Mas, certamente, a criação não é suficiente para evidenciar o rumo que a humanidade tomou. O homem sem Deus é mal. Apenas a revelação de Jesus, descrita na Bíblia, é capaz de dizer especificamente que a estrutura é boa. Mas sem Deus as coisas tomaram uma direção completamente oposta ao propósito principal de Gênesis.

 

O chão de todas as coisas

Diante disso, se vê que mesmo em um mundo habitado pelo pecado, pela maldade, Deus continua promovendo o desenvolvimento e assessorando o homem na evolução da ciência, da preservação da moral e da boa conduta.

Deus é o autor da história. E disto decorre que, Deus pode ser visto em todo lugar, mesmo onde o pecado está presente. Com isso, é importante esclarecer que Ele não se alia ao pecado. Mas preserva a humanidade e a sua criação, mesmo com a presença do pecado.

Dentre muitas convicções filosóficas ou de crença, estas pairam no ar, enquanto o chão é o evangelho. O fundamento mais firme e sólido que a humanidade pode conhecer está na revelação de Deus no Filho.

E o homem, por mais que carregue sinais de criatura sonhada por Deus, portadora de sua imagem, ele precisa da revelação presente na divindade e humanidade de Cristo.  A bondade de uma pessoa não é tudo, e desassociada de Deus, perde o sentido. Porque, no fim, o que se espera de alguém, não é que a pessoa tenha apenas atitudes de bondade, mas que abra os olhos para a verdadeira realidade.