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Encontrando o poder da oração

Você já se sentiu impotente e desanimado ao ver o noticiário? Ah, eu creio que muitos de nós já se sentiram assim. Nos deparamos com a maldade em certo nível que nos faz pensar que a solução está distante e que nós somos pequenos e sem um poder de ação. Mas, bem…Se olharmos com a perspectiva correta veremos que nem toda nossa estranheza é incoerente. Teremos que concordar que nem todo poder de mudança está em nossas mãos.

Nós humanos somos limitados e, por mais influentes, não conseguimos mudar todas as coisas erradas. O que resta então? Permitiremos a maldade crescer sem que algo seja feito? De maneira alguma! Nós podemos e devemos fazer o que está ao nosso alcance. Devemos permanecer fazendo o que nos foi proposto e o que está diante de nós. Mas existe algo ainda mais excelente e poderoso do que nossa influência: o poder da oração. Você acredita nisso?

“Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. Você, porém, seja sóbrio em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério.” – 2 Timóteo 4:4,5

O poder da oração ultrapassa o poder de nossas ações humanas. Vamos fazer as cruzadas, vamos aos hospitais, vamos ao mercado de trabalho. Mas não nos esqueçamos de fazer tudo isso em oração e à partir do lugar de oração. Agora, oração ainda é algo que estamos fazendo por conta própria, correto? Bom, mesmo em oração, o homem é totalmente dependente de Deus e não de si mesmo.

Nem mesmo o homem mais eloquente e cheio de palavras robustas consegue imprimir alguma força em sua oração, ou chamar a atenção de Deus de forma especial. Logo, deixar de orar por não acreditar no poder da oração, é tão perigoso quanto orar por acreditar no poder proveniente de si mesmo.

Deixe-me explicar melhor: não há em nós o poder de mudança, de resposta, de transformação. Do homem com palavras mais simples ao homem mais comunicativo, existe a necessidade de Deus em sua oração. Existe a dependência daquele a quem estamos dirigindo nossas palavras. Caso contrário, a oração seria totalmente indispensável.

Se o poder da oração está em Deus, pois ele é o alvo de nossas palavras, então não deveria haver em nós motivo de silêncio. Jamais! Não é baseado em nós ou nas nossas habilidades comunicativas. Nem mesmo em nossa meritocracia.

Quanto mais ficamos conscientes de nós mesmos, mais oramos. Não apenas diante do cenário mundial ou do aumento da maldade. Nós oramos porque em nós mesmos nada podemos fazer. Nem para a mudança de uma sociedade, nem mesmo para qualquer outra coisa cotidiana. Dito isso, quero me ater ao fato de que a falta de oração aponta tão prontamente ao pensamento de que não precisamos “tanto assim” de falar com Deus. De nossa independência dele. Alguém que desistiu de orar, pensa ter encontrado em si o combustível necessário para viver. Logo, está completamente perdido.

Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos.” – Colossenses 4

O ato de falar com Deus é movido pela necessidade da conexão divina, que começa com a consciência de quem somos e culmina com a revelação de quem ele é. A partir disso, passamos a orar não só porque somos pobres de espírito, mas porque ele é belo.

A maior necessidade que temos ao encontrar Deus é a da nossa própria transformação. É quando nosso desejo de ser como ele, de contemplar quem ele é, de nos manter em um relacionamento de amor, move-nos em direção a ele constantemente.

As notícias, os acontecimentos, podem nos fazer parecer impotentes. Mas, de fato podemos olhar para o lugar de onde vem o nosso socorro e, em oração, perseverarmos em um relacionamento que nos transformará e nos dará ferramentas para influenciar, com sabedoria, o ambiente ao nosso redor. E dele virão todas as respostas e toda a transformação.

“Por essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual.

E isso para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus.” – Colossenses 1:9,10

Jesus nos ensinou muito quando esteve aqui, não apenas em palavras mas também em ações. Seu estilo de vida quebrou paradigmas. Ele ensinou que maior é quem serve, tratou os pobres como nobres, dignificou as mulheres, valorizou mais as pessoas do que os títulos ou honras que elas poderiam Lhe oferecer. Ele viveu para a audiência de um só, amando ao Pai acima de todas as coisas. E além de todas essas coisas, Ele também nos ensinou a orar.

Ao iniciar seu ensino sobre oração com as palavras: “Pai nosso que estás nos céus”, Ele está nos inserindo a família, à sua família, tornando-se o primogênito entre muitos irmãos e nos mostrando também que o Reino ao qual pertencemos é celestial e o amor que nos une é eterno.

Eu amo a forma como Jesus nos revela Deus e isso parece ter ofendido a mente dos religiosos de sua época. Para eles Deus era um Ser estoico, indiferente e pronto a castigar aqueles que não obedeciam seus mandamentos. Ele era grande demais para se relacionar com os homens e estava ocupado demais para se importar. Para eles Deus poderia ter o título de Senhor, juiz ou qualquer outro que lhes remetia reverência, menos um pai.

Então, o Filho vem e revela o Pai, nos aproximando Dele por meio do ensino sobre oração.

Eis como vejo isso: Durante minha infância, perdi alguns dias do período pré escolar porque meu pai tinha um pequeno comércio e eu simplesmente amava passar tempo com ele. Esses momentos que passávamos juntos ficaram muito bem guardados entre as caixas de melhores memórias da minha infância. Meu pai era a pessoa mais amável que já conheci, e amava Jesus intensamente. Eu tinha liberdade para falar com ele, não precisava esperar um dia ou hora específica; não tinha que escolher as palavras certas. Sabe esse amor que te traz segurança de que você pode falar qualquer coisa ou fazer qualquer pergunta sem ser mal interpretado ou julgado?  É a esse lugar de relacionamento com o Pai que Jesus está nos convidando a ir através da oração.

Você não precisa mudar seu tom de voz ou procurar por palavras de forma que seu discurso seja eloquente o suficiente para convence-Lo, simplesmente inicie uma conversa que jamais terá fim. O apóstolo Paulo nos ensina a todo o tempo orar no Espírito (Ef 6:18), isso significa que você pode fazer do caminho ao trabalho ou à universidade um lugar de oração, você pode orar enquanto conversa com alguém, ou executa seu trabalho. Mas você também pode entrar no seu quarto e fechar a porta. Deus quer mais que religião ou liturgia, o Pai que deseja relacionamento está te esperando lá.

Gosto de mediar sobre santidade. E sei da importância de lutar contra a imoralidade, que está cada vez mais crescente em nossa geração. Adoração e santidade foram assuntos que fundamentaram a minha jornada cristã. Não sou uma pessoa muito velha, mas lembro que na minha adolescência fui discipulada fortemente, em como viver em santidade.

E me peguei pensando naquele tempo, onde eu queria crescer em santidade. Bom, você precisa concordar comigo, quando se é adolescente as coisas são mais intensas. Quando se mais jovem tudo é como se fosse “viver ou morrer”, 8 ou 80. Lembro-me da intensidade de viver em santidade. E, de como meu coração era vigilante em viver de maneira santa.

Gostaria de ampliar um pouco o nosso entendimento do que é santidade e viver intencionalmente uma vida que honre Jesus. Muitas vezes, limitados santidade no simples fato de ser apenas aos pecados sexuais. Ou até mesmo, generalizamos a imoralidade em não tocar alguém de maneira inapropriada. Mas, quando vemos Jesus falando sobre ser santo, ele mostra que viver em santidade é muito além do que isso.

Viver em santidade é colocar energia em viver como Jesus.  É importante entender que  precisamos vencer a imoralidade. Só que para isso, é importante entender o que consiste em viver na imoralidade. O Imoral é um adjetivo que se utiliza para evocar aquele ou aquilo que se opõe à moral. A moral, por sua vez, é formada pelo conjunto dos valores como costumes, crenças e das normas de uma pessoa.

Em particular gosto de como Jesus está ensinando o povo em Mateus 5. De como é a maneira correta de se viver. Jesus mostra que em uma sociedade é importante que saibamos qual o caráter correto a ser vivido. E ele usa a sua vida para mostrar e ensinar.  No reino de Jesus, há uma conduta para se viver, existem princípios que precisam ser honrados.  E nesse reino viverão pessoas santas, como Ele é santo. Em seu reino de amor vivem aqueles que detestam a imoralidade, assim como Ele detesta.

E uma das formas de vivermos em santidade é entendendo que precisamos  vencer qualquer tipo de imoralidade. Quando Jesus está ensinando sobre imoralidade, Ele não está falando no ato de cair em um pecado. Jesus não estava dando um ensino compreensivo sobre libertação de vícios sexuais. Mas, estava focando em dois dos mais importantes e negligenciados princípios.

Primeiro, a  imoralidade não começa em uma ação, mas nos olhos e então move-se para o coração. Segundo, nós devemos ser radicais, e se preciso for, devemos tomar decisões dolorosas para remover o que desperta a luxúria.

“Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás’. Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo ele lançado no inferno. E se a sua mão direita o fizer pecar, corte-a e lance-a fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ir todo ele para o inferno”. Mateus 5:27-30

Jesus está falando que tudo começa na nosso coração. Você compreende que quando Ele ensina sobre esse assunto  quer que entendamos quão destrutiva e enganosa é a natureza do espírito de imoralidade. Ele quer que tenhamos proveito da revelação ao qual enfatizou, “Pois é melhor para Ti.” Ele sabia que aqueles que vivem em pureza verão ou encontrarão a Deus. De uma maneira profunda e digna.

A imoralidade opera para denegrir qualquer um que abra a porta. Todos nós nascemos com uma natureza pecaminosa. Satanás quer nossas fraquezas para transformá-las em maldade, mas ele precisa da nossa cooperação.

Ele quer envenenar nosso espírito e aprisioná-lo. Imoralidade é perigosa porque cresce e torna-se incontrolável. As pessoas pensam que podem “lidar com um pouco de imoralidade.” E, então, controlá-la mais tarde.

  Elas não entendem o poder de um coração frio, de uma mente escura e consciência contaminada.  A imoralidade aumenta a corrupção do coração, a vergonha, a opressão e a perversão. imoralidade leva ao julgamento. 

“ Fugi da imoralidade. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo;mas quem pratica a imoralidade peca contra o seu corpo.”  1 Coríntios  6:18

Meus amigos, embora a cultura esteja mudando, Deus não está. As trevas têm aumentado. Corrupção tem crescido cada vez mais no coração do homem. Mas quando nos aproximamos do trono da graça podemos pedir por ajuda. Pois onde abundou o pecado multiplicou a graça de Deus em nossas vidas. Que sejamos um povo que está vencendo. Que sejamos santos como Ele é santo. Jesus continua a nos ensinar. Ele deixou a sua palavra para que mesmo em dias como hoje, onde tudo está corrompido, possamos nos voltar para Ele. Onde podemos sondar o nosso coração e pedir por ajuda.

 

Eu amo olhar para a vida de Jesus como homem, e observar como Ele nunca fez questão de se autopromover, mas pelo contrário, sempre deixou claro de que Ele apenas fazia o que via o Pai fazer. Isso é uma lição e tanto! Ainda mais para nós que estamos inseridos numa sociedade onde parece que o valor está cada vez mais atrelado a inovações. Segundo o nosso contexto, quando algo não sofre a intervenção de novas ideias, modelos ou métodos, então isso se torna antiquado, e infelizmente fazemos dessa realidade o padrão para o cristianismo.

Vamos olhar por um instante para quando Paulo escreve a igreja de Éfeso: “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:10). Outra versão diz: “… para vivermos em boas obras, as quais Deus preparou no passado para que nós as praticássemos hoje”. Em uma interpretação simples, podemos entender que não se trata de criarmos boas obras, mas sim vivermos nelas. Obras que já foram feitas por Jesus há muito tempo. Obras que só Ele pôde criar.

As vezes estamos no afinco de estabelecer o reino, e se perguntássemos para Deus: “Senhor, o que posso fazer? ”, tenho a impressão de que Ele nos responderia: “O mesmo que Jesus já fez. Nada de novo”.

E quais seriam essas boas obras senão a de amar? Jesus, no sermão do monte, diz que Ele mesmo veio cumprir as leis e os mandamentos que já tinham sido ensinados, e certa vez Jesus disse que o maior mandamento é o de amar a Deus e ao nosso próximo como a nós mesmos, e em toda sua vida, Ele nos deixou o exemplo de como fazê-lo.

Olhemos para Jesus. Ele obedeceu e respeitou as estações e os tempos; Ele curou os enfermos; estendeu misericórdia àqueles que a sociedade e até a própria família já tinham abandonado e desprezado; Ele perdoou inúmeras vezes; colocou a vontade de Deus como prioridade; Ele ensinou pacientemente; não rejeitou os pequeninos; Ele amou os órfãos e as viúvas; sofreu calado; se esvaziou de toda sua glória e morreu pelos Seus amigos, mas também pelos inimigos. Em resumo, Jesus viveu e andou em amor, e de igual maneira, devemos imitá-lo. Fazer o que Ele já fez.

O evangelho não precisa ser recriado, inovado ou até adaptado, mas o evangelho precisa ser vivido.

Isso não é uma crítica a boas programações, eventos, estratégias e etc, porque isso são boas coisas, desde que não comprometam as boas obras das quais ele nos chama para viver.

Por fim, me lembro do que Jesus também disse no sermão do monte: “Assim deixai a vossa luz resplandecer diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus” (Mt 5:16). Sendo assim, quero te desafiar a dar espaço para que o Espírito de Deus se mova em nós, a ponto de resplandecermos a verdade do reino de Deus, e que como filhos possamos revelar um Deus que ama a sua criação, essa que tem clamado por socorro e que aguarda ansiosamente nossa manifestação.

Que sejamos nós aqueles que, como representantes de Deus, vão alcançar os perdidos; apregoar as verdades que libertam; socorrer os necessitados; curar os enfermos; que doarão os seus dias e suas forças para fazer Jesus conhecido! Que nós sejamos aqueles que irão “escandalizar” e surpreender o mundo através da manifestação do evangelho antigo, o evangelho de Jesus!

Você já pensou em viver cotidianamente com Jesus? Temos opiniões tão diversas a respeito de como é viver uma vida cristã, não é mesmo? Há aqueles que acreditam que há mais dificuldades que facilidades. Já outros acham o evangelho tão desafiador que chega em pensar desistir. Independente das divergências, o que sabemos é que há espalhado na terra um povo que ama a Jesus e que deseja viver de acordo com a sua vontade.

Eu não sei se algum dia você já se pegou pensando algo como: “Ah! Jesus! Eu gostaria de fazer pra você uma comida gostosa! O meu prato especial”. Não sei se algum dia, em meio ao cotidiano da vida, você experimentou esse sentimento de amor por Jesus. Esse desejo de estar com Ele e apenas com Ele.

Quem sabe você é uma dona de casa que se abaixa para lavar o banheiro. E nesse cotidiano diário, em meio as suas tarefas, se derrama ao Senhor cantando canções. Contando histórias, fazendo orações tão sinceras que nem nota que estás a orar. Então, de repente, você sente um toque de amor. Às vezes é suave, mas às vezes é tão forte que começas a chorar.

Quem sabe você é um estudante universitário, um trabalhador braçal, um advogado ou um professor. E quando caminha pelas ruas, em seu pensamento conversa com o Espírito Santo. E, assim como o sol se põe a brilhar e você sente na pele calor, também sente em seu interior o fogo do Espírito, porque Ele te mostra que não está só. Ele te mostra o caminho que deve seguir. E nesse cotidiano com Jesus, a vida que o Senhor te dá se enche de alegria.

“Alegre-se, pois, o meu coração, e o meu espírito exulta; até o meu corpo repousará seguro. Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente.” Salmos 16.9,11

Você consegue ver os caminhos da vida? Consegue sentir essa plenitude de alegria mesmo em seus dias mais costumeiros? As luzes dos palcos e das plataformas sempre serão apagadas e, o que restará no final, é tudo aquilo que foi cultivado em “segredo”. Cultivado, entre nós e o Senhor, mesmo que ninguém estivesse olhando. Isso é o que chamamos de viver para audiência de um.

Nada se compara a experimentar esse relacionamento de amor pessoal com Jesus no cotidiano de nossas vidas, enquanto realizamos nossas tarefas diárias e simplesmente servimos aqueles a quem Deus nos deu para servirmos com as obras de nossas mãos. Nós ficamos em silêncio para ouvi-lo porque amamos a sua palavra, amamos aprender com Ele e somos os amigos do seu coração.

Se você nunca viveu cotidianamente com Jesus, te convido a fazê-lo. Independentemente se você acha que a vida cristã é fácil ou difícil, viva cotidianamente com Jesus. Isto é, todos os dias busque-o de todo o coração. Cultive o amor pelo Filho de Deus e deixe que esse amor cresça e te inunde. 

Minha oração é que o Senhor nos surpreenda e nos ensine sobre o seu coração mesmo nos dias mais normais. Que não nos sintamos entediados, mas que possamos nos encher de gratidão pela vida que Ele nos dá. Que possamos celebrá-Lo eternamente.

“Exaltar-te-ei, ó Deus meu e Rei; bendirei o teu nome para todo o sempre. Todos os dias te bendirei e louvarei o teu nome para todo o sempre.” Salmo 145.1-2

 

Como afirma o nosso título, hoje falaremos sobre orações positivas e a perspectiva de Deus para esse tema. O que a Bíblia diz sobre esse assunto? Como oravam os profetas e os heróis Bíblicos? E ainda, como Jesus nos ensinou a orar? Nós não elencaremos todas as respostas neste texto. Mas meu desejo é que essas perguntas aticem a nossa curiosidade santa e nos faça refletir em como podemos ter uma vida de oração centrada em Deus e nos princípios estabelecidos em sua palavra. É preciso nos lembrarmos que a oração não tem que ser algo penoso e sofrível. Oração poderá ser agradável e prazerosa.

“Também os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.” Isaías 56.7

Quando nós paramos para estudar as orações contidas no Novo Testamento podemos observar que elas eram feitas de forma positiva. Você poderá estar se perguntando, mas como assim, o que significa isso? Calma, eu explico. Essas orações estavam sobre tudo focadas em gratidão, amor, fé e um liberar da graça de Deus, ao invés de focar em observações negativas como, por exemplo, pecados e demônios.

Não estou dizendo aqui que Deus não ouviu ou não ouvirá as orações feitas em outros “modelos”. Mas existe algo prático que quero te convidar a experimentar. E a proposta é que você não faça isso de forma mecânica ou na sua própria força. Mas que você possa pedir que o Espírito Santo te ensine esse modelo Bíblico da linguagem do coração de Deus.

Nas orações negativas, geralmente, focamos o pecado e isso poderá resultar em pré-julgamento e sentenças errôneas quanto aos nossos irmãos e as causas de nossas petições. Podemos nos tornar como os acusadores da mulher pega em adultério, com pedras nas mãos e muita justiça própria. Podemos nos tornar juízes injustos. Geralmente, esse tipo de oração gera um clima pesado e até certo desconforto mesmo não sendo esse o desejo do nosso coração.

Quando focamos em orações positivas, isto é: no caráter de Deus, em gratidão, amor, fé, esperança, no liberar de vitória e fluir da graça do Senhor; todo o ambiente se tornará inundado pela presença de Deus. Pelo fluir de sua graça e da paz que Ele nos dá mesmo em tempos de guerra. Essa paz interna virá porque seu amor e bondade nos envolve e somos tomados por fé e esperança. Nossas orações se tornarão focadas em Deus, em quem Ele É e na certeza de que tudo Ele poderá realizar.

Nossa perspectiva muda, orações superficiais e simplistas se tornam profundas porque o próprio Deus começa a desvendar os seus mistérios e nos deixa sentir o que Ele mesmo sente pelas causas que estamos orando. E esse tipo de experiência é incrível. Por isso, Jesus nos ensinou a orar pelos nossos inimigos. Por isso, na cruz Jesus orou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lucas 23.34). Pois Jesus conhecia o Pai e fazia tudo segundo a Sua vontade.

“… Oro para que a riqueza de sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder pelo Seu Espírito no homem interior, para que Cristo habite pela fé nos vossos corações. E oro para que, estando arraigados e fundados em amor, possais perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheio de toda a plenitude de Deus.” Efésios 3.16-19

Essa é uma oração feita pelo Apóstolo Paulo, e ainda falaremos muito a respeito de orações Apostólicas em textos posteriores. Mas este é um modelo de oração positiva que nós poderemos seguir. Pois ela terá os aspectos que delineamos, está focada em Deus e no que Ele pode fazer em nós por meio do Seu amor. E para você? Qual é a sua perspectiva?

Epístola a Filemom.

Filemom é uma carta que toca num assunto muito pertinente no desenvolvimento da vida cristã: o perdão. Perdoar ou, segundo o dicionário, remir alguém de alguma ofensa/dívida/pena é algo que faz parte na jornada daqueles que buscam ter o coração de Jesus. Embora muitas vezes esquecida em nossas bíblias, essa pequena porção das escrituras nos encoraja a enorme prática do perdão sem ao menos citar na palavra “perdão” em si.

 

Contexto histórico

Não existe muita contestação teológica relevante quanto ao contexto histórico da Epístola a Filemom. Tradicionalmente ela é aceita como uma carta escrita a próprio punho pelo apóstolo Paulo, enquanto estava preso, a Filemom, um cristão residente de Colossos. A carta foi enviada através de Tíquico, cooperador de Paulo, provavelmente junto com a Epístola aos Colossenses.

Filemom é a menor carta de Paulo com apenas 334 palavras no grego¹, sendo uma das quatro cartas destinadas a um indivíduo em específico (Tito, 1 e 2 Timóteo são as outras), mas diferente das demais ela também é direcionada a uma igreja local. Parece que Paulo queria muito que o assunto em específico tratado na carta e direcionado ao indivíduo Filemom chegasse também ao conhecimento da igreja que se reunia na casa dele.

A tradição histórica² por traz da carta conta a respeito de um escravo chamado Onésimo, que havia causado prejuízo ao seu senhor Filemom e fugiu, porém, se converteu com Paulo (Fm 9) ao cristianismo. Então, após a conversão de Onésimo, Paulo o envia de volta juntamente com Tíquico ao seu senhor em Colossos (Cl 4:7-9). Importante citar que havia cristãos de Colossos donos de escravos, e que, não seria incomum se a igreja colossense fosse composta também por senhores e seus respectivos escravos (Cl 3:22-4:1).

 

Desenvolvendo o conteúdo da carta

Nos três primeiros versículos de Filemom (Fm 1-3) Paulo introduz sua carta citando remetentes e destinatários, destacando nas palavras do próprio Paulo, o amado Filemom, nosso colaborador.

A carta segue com o apóstolo estimando ainda mais Filemom “lembrando-me, sempre, de ti nas minhas orações” (Fm 4), “tendo grande alegria e conforto no teu amor” (Fm 7) e no versículo 6 declarando uma oração apostólica pelo amado colaborador colossense:

 

“para que a comunhão da tua fé se torne eficiente no pleno conhecimento de todo bem que há em nós, para com Cristo.” – Filemom 6

 

Parafraseando no grego, Paulo intercedia e pedia a Deus para que a koinonia (comunhão, fraternidade, intimidade familiar) da pistis (fé genuína em Deus) se tornasse energes (ativa, eficiente, operante). Essa oração vai introduzir o pedido de Paulo em favor de Onésimo. Ele está dizendo que a verdadeira comunhão com os santos desprende uma atitude ativa e energética por nossa parte, motivada pela genuína fé no Deus vivo e no seu Filho.

Dito isso, Filemom 8-21 é conhecido como a intercessão em favor de Onésimo.³ Não apelando para qualquer autoridade apostólica (v. 8), mas baseada no amor (v. 9), Paulo declara a utilidade de Onésimo (v. 11; nome que significa “útil”) e o manda de volta a Filemom para ser recebido “não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo” (v. 16) indo ainda mais além em seu pedido: “Se, portanto, me consideras companheiro, recebe-o, como se fosse a mim mesmo” (v. 17).

Naquela época era de costume e permitido por Roma que se um escravo fugisse e fosse encontrado novamente pelo seu senhor, este poderia castigar e até mesmo tirar a vida do escravo fugitivo. Paulo então pede para que o senhor receba de volta o seu escravo que fugiu, mas agora como um irmão amado. Ele toca não apenas no sentimento, mas na prática do perdão: Receber em amor aquele que te causou prejuízo, te deve e te foi infiel, não exigindo nada dele.

 

Desenvolvendo o perdão

Jesus escolheu a sua igreja para que vivam como um só povo, com um só sentimento. Ele desejou que houvesse relacionamento fraterno por meio da fé entre o judeu e o gentio, entre o escravo e o senhor e na verdade entre todos do Corpo. Ele sabia que relacionamentos geram tensões e por isso ele nos deu o perdão, o perdão que procede de Deus.

Geralmente, pensando no poder da redenção, notamos apenas o perdão de Deus para com o homem. Mas a verdade é que na cruz foi liberado divino poder para perdoar o próximo. Não um perdão superficial, humano e meramente racional, mas um perdão de caráter redentivo, libertador, que expressa o coração e o amor ágape de Deus.

Quando perdoamos podemos pensar que estamos fazendo a outra pessoa livre quando na verdade nós é que estamos sendo livres da ofensa, da falta de comunhão e do orgulho. Jesus nos ensina a orar ao Pai: perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores (Mt 6:12).

O amor entre os irmãos revela o perdão de Deus. Sabendo disso, o apóstolo Pedro apela para o amor sincero entre os irmãos: porque o amor cobre (perdoa) multidão de pecados (1Pe 4:8).

 

70 x 7

Esse Pedro, anos mais cedo pergunta a Jesus sobre quantas vezes deveria perdoar o seu irmão (Mt 18:21-22): “Que tal sete vezes, Jesus? Sete é um bom número, expressa a perfeição de Deus.” Então Jesus vem com uma matemática maluca: “70 vezes 7”. O engraçado é que Jesus não estava limitando o poder do perdão a 490 vezes. Ele estava indo além, elevando o padrão a um estilo de perdoar além do que é possível humanamente. A parábola que Jesus conta a seguir (Mt 18:22-35) vai revelar o princípio de perdoar não como o de cancelar uma dívida por cancelar, mas o de ser uma expressão do caráter do coração perdoador e misericordioso de Deus. É exatamente por isso que em Deus é possível perdoar toda e qualquer ofensa e mágoa. Ele é o grande Deus misericordioso.

Perdoar o próximo muita das vezes não é um processo instantâneo em nossas vidas e se desenvolve na medida que somos curados e amadurecidos em amor. Sabemos que existem ofensas e mágoas de pessoas que nos machucaram que são como feridas muito profundas em nossas almas, às vezes parecem danos imperdoáveis. As dores presas na memória ofuscam o caráter amoroso e misericordioso de Deus. Podemos inclusive saber o que é o perdão em teoria na nossa mente e ainda assim estarmos presos a ofensas passadas como escravos das nossas próprias dores. Diante disso, Deus vê o nosso coração e procura nos regar com amor e restauração em nossa alma. Ele deseja que amadureçamos em amor para que se preciso for perdoemos todos os dias a mesma pessoa pela mesma ofensa (a prática do 70 vezes 7). O perdão diário é algo que expressamos a partir de comunhão com o coração de Deus. Ele é a fonte.

Por outro lado, não podemos relacionar o perdão a uma atitude passiva e displicente em relação ao dano causado pelo próximo. Apesar do retorno de Onésimo proposto por Paulo, ainda havia um prejuízo a ser ressarcido a Filemom que o próprio Paulo estava ciente e se dispôs a quitar (Fm 18-19). Do mesmo modo o Deus que perdoa pecadores (1Jo 1:9) odeia o pecado (Hb 1:9). O próprio Deus teve que pagar o dano causado pelo pecado. A nossa dívida não foi cancelada como alguém que simplesmente se esquece e “finge” nunca ter existido iniquidade. Houve trabalho e sacrifício por parte do Deus vivo para que diante do próprio Deus fossemos aceitos e declarados inculpáveis. Esse é o escândalo do evangelho: Deus salvando sua criatura rebelde de um justo juízo através de uma justiça baseada em sacrificar a si mesmo, pagar a dívida do pecado e estender misericórdia ao homem.

 

“Se observares, SENHOR, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que te temam.” – Salmo 130:3-4

 

O perdão é a expressão de caráter do coração de um Deus que nos perdoou e pagou por nossos pecados. É a atitude de um coração puro operando em sabedoria e muito mais do que fingir nunca existir uma dívida. Repare que quanto a escravidão, comum na época de Filemom, Paulo não parece ser um abolicionista, mas ainda assim ele defende a presença de amor e perdão entre senhor e escravo. O seu pedido principal era que Filemom abertamente manifestasse o Deus que não nos trata conforme os nossos pecados nem nos retribui conforme as nossas iniquidades (Sl 103:10).

Que o Pai nos dê a graça de manifestar os atributos do Deus que nos criou a sua imagem e nos comprou para sermos a imagem do Seu Filho.

 


 

Referências:

¹ – doutorteologia.blogspot.com.br/2008/11/carta-filemon.html

² – estiloadoracao.com/epistola-de-paulo-filemom/

³ – pt.wikipedia.org/wiki/Ep%C3%ADstola_a_Fil%C3%A9mon

  O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada) O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo. Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra. (I Jo 1:1-4).

Mais do que saber acerca do evangelho, temos sido convidados nos últimos dias a anunciar aquilo que temos VISTO, OUVIDO, CONTEMPLADO, TOCADO a respeito Daquele que é a razão central do evangelho.

Considerando que foi João quem escreveu essas palavras, eu entro em êxtase quando me ponho a imaginar em algumas das cenas que o próprio João relatou acerca dos momentos em que esteve com o Senhor Jesus Cristo; João O viu sendo batizado por João Batista no Jordão, a humildade do mestre em cumprir com todas as ordenanças (Jo 1:32-34); João viu a conversa de Jesus com Nicodemos às escuras, onde o mestre esclareceu que o acesso ao Reino é o novo nascimento (Jo 3); ele ouviu o diálogo com a mulher de Samaria, onde Jesus esbanjou amor, sabedoria e compaixão e por meio de uma mulher improvável alcançou uma cidade (Jo 4); João viu quando a mulher pega em adultério foi livre do apedrejamento por meio de apenas uma pergunta do Senhor Jesus, que ao interferir no julgamento, a curou da culpa e da condenação liberando-a para um novo destino (Jo 8). João ouviu as batidas do coração do Senhor Jesus (Jo 13:25); ele ouviu e registrou o maior diálogo registrado entre o Pai e o Filho conhecida como a oração sacerdotal (Jo 17). Esse discípulo foi o único a permanecer enquanto o mestre estava sendo crucificado, e como era o discípulo a quem Jesus amava, teve por parte do Seu Mestre a outorga da autoridade de, a partir daquele dia, cuidar de sua mãe Maria (Jo 19:26-27); João ainda concluiu que nem todos os livros do mundo seriam suficientes para escrever tudo que viu o Senhor Jesus realizar (Jo 21:25).   

João faz referência a pré-existência e divindade de Jesus, pois conforme dizem os historiadores, essa carta foi escrita provavelmente na velhice do apóstolo do amor, entre 85-95 D.C¹, para exortar os irmãos que estavam na região da Ásia Menor ao evangelho em que Cristo é o centro. Ele diz: “Aquilo que nós vimos, ouvimos, contemplamos, o que nossas mãos apalparam a respeito do Verbo da Vida, a respeito daquele que era desde a eternidade, a respeito da vida eterna que estava com o Pai. “Eu, João vos anuncio o que experimentei; o que toquei, o que vi a respeito do Cordeiro Santo, e por meio desse anúncio  creio que haverá comunhão entre nós.” E mais, João diz: “Eu escrevo isso para que a alegria de vocês seja completa.” Amados, acredito que a carta que João escreveu quase dois mil anos atrás destinada àqueles irmãos, com o propósito de os exortarem a crerem na infalível revelação do DEUS HOMEM, é a carta que a igreja dessa geração envia aos irmãos que estão enfraquecidos na fé, e por que não dizer também aos que ainda não conhecem o Desejado das nações. Nós somos a continuidade da igreja apostólica do primeiro século e  nosso anúncio deve transcender a intelectualidade da fé. Hoje anunciamos o que VEMOS, O QUE OUVIMOS E O QUE TEMOS CONTEMPLADO A RESPEITO DO VERBO DA VIDA. Sim, esse é o nosso anúncio; essa é a nossa confissão de esperança; essa é a nossa liturgia; essa é a nossa devoção; essa é a nossa fascinação; temos anunciado a respeito daquilo que temos vivido com ELE; e isso gerará comunhão e plenitude de alegria.

Amados, os versos descritos nessa reflexão tem sido como chama ardente dentro do meu coração, tanto pela realidade profética que temos vivido a respeito de um aumento do testemunho de Jesus Cristo na Igreja, como pela esperança que esse testemunho seja ainda mais evidenciado por sinais e maravilhas, demonstrações extravagantes de amor e compaixão pelos perdidos. Renuncie um evangelho erigido apenas na inteligência ou racionalismo da fé. Sim, seja um erudito da fé. Antes porém, seja um erudito do amor. Uma erudição que transcende o discurso eloquente e alcança o coração das pessoas, que cure a incredulidade e que rompa os grilhões do medo e do abandono. Esses versos são uma absoluta e plena CONVOCAÇÃO para essa geração. Anunciaremos o que temos VISTO, OUVIDO, CONTEMPLADO, APALPADO A RESPEITO DO VERBO DA VIDA, DO DESEJADO DAS NAÇÕES.

Nossos rostos brilharão, nossas mãos estarão erguidas, nosso coração será fortalecido contra a ofensa. Seremos como Estevão, o diácono que foi recebido pelo Cristo com honras na eternidade por ter permanecido com o olhar angelical enquanto estava sendo apedrejado pelos seus carrascos. Mais do que revelar o JESUS QUE  conhecemos, é hora de REVELAR O JESUS que EXPERIMENTAMOS.

 

¹ Bíblia de estudo Palavra-Chave Hebraico e Grego

2º Edição; 2º reimpr.  de Janeiro: CPAD, 2011

Texto bíblico: Almeida Revista e Corrigida – 4º edição 2009 – Sociedade bíblica do Brasil

Estou um pouco nostálgica durantes esses dias, tenho pensado em muitas coisas. Tenho colocado na balança algumas princípios que não abro mão, tenho repensado em como tem sido minha jornada. E, de qual o propósito de tudo.

E tenho certeza que muitos de nós fazem isso. Muitos param tudo e começam a avaliar como tem sido sua vida.  Alguns acabam direcionando seus passos novamente. E, é importante que venhamos a fazer isso, parece que assim o nosso propósito fica claro novamente.

E por estar nessa condição de reavaliar algumas coisas, contemplei a bondade de Deus. E meu coração se encheu de gratidão. Olhei para minha vida e consegui agradecer por tantas coisas. Agradeci pela maturidade que hoje possuo. Pela sabedoria que adquire por tanto pedir em oração. Por ter sido resgatada em meio a tantas trevas. Por acordar e saber que Ele é quem me amou primeiro. Que a vida que tenho em abundância foi conquistada por Ele em uma cruz.

Hoje meus amigos, reconheço que a minha prioridade é Ele. Que tudo que tenho vem Daquele que luz e a vida dos homens. Reconheço que a alegria que sinto só é completa por que é tudo sobre ele. Que a esperança que sinto em meu coração foi Ele quem a derramou dentro de mim. Que a vida Eterna só tenho por causa do caminho que Ele trilhou para mim.

Meu coração hoje canta de gratidão. Canta, que os olhos de amor de Jesus estão sobre mim e sobre você. Que nós somos totalmente Dele. Que nossos passos pertencem a Ele.

As coisas podem mudar, as estações podem mudar. Mas, o amor e o cuidado desse Deus amoroso nunca mudará. E foi sobre isso que meditei durante essa semana. Ele cuida da nossa jornada. Que Jesus sempre está presente em cada fase das nossas vidas, sejam elas difíceis ou fáceis. Ele está aqui e agora. Ele está conosco em cada processo, em cada um dos nossos passos.

Convido você a parar tudo e observar que existe um Deus que observa dos céus os seus filhinhos amados. Pare tudo o que estiver fazendo, parou? Agora, sinta a presença Dele tão pertinho. E sinta os seus olhos de carinho sobre você. Ele ama você. Ele ama cuidar. O coração do Senhor é o seu lar. Você está seguro com Ele sempre.

“Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? Para onde poderia fugir da tua presença? Se eu subir aos céus, lá estás; se eu fizer a minha cama na sepultura, também lá estás. Se eu subir com as asas da alvorada e morar na extremidade do mar, mesmo ali a tua mão direita me guiará e me susterá. Mesmo que eu dissesse que as trevas me encobrirão, e que a luz se tornará noite ao meu redor, verei que nem as trevas são escuras para ti. A noite brilhará como o dia, pois para ti as trevas são luz. Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Disso tenho plena certeza.” Salmos 139:7-14

Seja grato pela sua vida. Agradeça pela vida que Ele te deu. Apenas o louve!

Todos nós temos uma história, elas são como bagagens que carregamos para todos os lugares. Muitas vezes, essa “mala” é extremamente pesada, pois nos fala de nossas dores, traumas, vícios e pesares. Quando carregamos algo por muito tempo, isso se torna parte de quem somos ou de quem acreditamos ser.

Jesus nos faz um convite irresistível, Ele nos diz: “Vinde a mim todos os que estais cansados de carregar suas pesadas cargas, e Eu vos darei descanso”, “…aprendei de mim, porque sou amável e humilde de coração, e assim achareis descanso para as vossas almas”. – Mateus 11.28-29

Quando aceitamos essa proposta amorosa, deixamos aos seus pés aquilo que não podemos controlar, nos entregamos ao Seu amor e ao Seu descanso, devolvemos a Ele nossa história, dores e tudo que um dia sofremos. Aprendemos a perdoar aqueles que deveriam ter nos amado, mas talvez tenham causado feridas em nós.

Quando olhamos através dos olhos amorosos de Jesus, esse amor nos inunda de forma tão profunda que nossos medos se vão: “… o perfeito amor lança fora o medo…” (João 4.18)

Nosso passado é curado e os sonhos se tornam como estrelas, olhamos o futuro com boas expectativas porque sabemos que estamos gravados na palma de Suas mãos como descrito em Isaías 49.16: “Eu te gravei nas palmas de minhas mãos”.

Que tipo de bagagem você tem carreado por aí? Qual a história que você deseja contar? O que você faria se não tivesse medo? Saiba que foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Que isso encha nossa boca de sorriso e o nosso coração de esperança.