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Sacrifícios que marcam nossa história

A Bíblia é um livro marcado por sacrifícios e escolhas que determinam destinos. Cada história envolve posicionamento, decisões custosas e arriscadas. Isso nos mostra como Deus leva isso a sério.

Na história de Davi não foi diferente. Mesmo com sua posição como rei, Davi mantinha um coração ensinável e que temia ao seu Deus. Ele era um verdadeiro amigo de Deus. É uma posição no relacionamento que envolve muito, mas muito sacrifício. O versículo chave de hoje deixa claro como ele se importava com o que Deus se importava:

“Não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada” – 2 Samuel 24:24 {NVI}

Deus é o criador e dono do universo. Quando ele pedia alguma oferta, ele não precisava daquilo, mas sim do coração por trás da oferta. Sempre foi a busca de Deus: nosso coração. E Davi entendia isso. Ele poderia sacrificar algo que ele não teve esforço algum para ter, mas, ao invés disso, ele ele sacrificou o que sabia que iria lhe custar. E isso se segue em muitas outras histórias da Bíblia.

Deus se importa com nossas escolhas. Ele olha atentamente para aquilo que em nosso coração terá impacto. Isso pode ser em relação a dinheiro, por exemplo. Somos desafiados a ofertar na vida de outras pessoas e principalmente naqueles que não podem nos retribuir. Vamos ser generosos! Isso pode ser em relação a tempo, trabalho, oportunidades e em todo assunto que nos rodeia. Tudo está ligado ao coração.

Ao caminhar com Deus precisamos estar dispostos a viver renúncia. Porque não há nada que Deus peça a nós que ele mesmo não tenha feito. Ele mesmo fez uma escolha que lhe custou tudo, por você. E nossa confiança é que ele é recompensador e fiel.

Um relacionamento profundo e honesto com Deus vai custar de nós tudo. Uma vida rendida a ponto de Deus poder tocar em qualquer assunto. Mexer em qualquer área. Tudo para nos ter por completo. Ele vai estar conosco nas escolhas difíceis. Ele vai nos mostrar que vale à pena. E nós vamos deixar Deus nos levar para onde ele quiser e quando ele quiser. Ele se importa com sacrifícios, mas ele se importa muito mais com o seu coração.

Os sacrifícios que passamos por obedecer a voz de Deus nos levam à maturidade e uma vida de amor extravagante, que vale mais à pena do que qualquer outra coisa. Escolhas que custam são ferramentas de Deus para que ele tenha tudo de nós e nós tenhamos a plenitude dele!

 

Quando eu era criança, minha mãe tinha esse versículo espalhado por vários lugares pela casa: “Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado.” (Provérbios 19.12). Talvez era porque éramos uma família um tanto barulhenta de cinco filhos, um pai e uma mãe, e ela queria nos ensinar o valor de pensarmos antes de agirmos no calor da emoção. Ainda hoje, é impossível ler essas palavras em Provérbios sem refletir na importância de cultivar a paciência  e o domínio próprio.

Quando eu era criança íamos à Igreja em vários dias da semana e não apenas no domingo pela manhã. Lembro-me de muitas vezes ter dormido no colo do meu pai ou de minha mãe, e das canções cantadas durante o meu adormecer. Quando eu era criança lembro-me das muitas músicas infantis e das historinhas contadas pelos professores da Escola Bíblica Dominical. Sobre tudo me lembro de muitas vezes acordar pela manhã com as orações e canções dos meus pais. Mas, o que quero ressaltar com todas essas lembranças, é a  importância de ensinar os filhos o caminho da salvação, assim como declara o autor de Provérbios.

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”. Provérbios 22.6

Que maior herança podemos deixar para as próximas gerações? Como podemos pagar o preço para que a Cultura do Reino seja estabelecida e o coração de gerações possam ser transformados? Ensina a criança. Sim, ensina a criança o caminho em que ela deve andar. Quando o Senhor libertou o povo do Egito e depois deu a Lei a Moisés, Ele ordenou que a história fosse contada de pais para filhos e de geração a geração.

“Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, teu Deus, se te ensinassem, para que os cumprisses na terra a que passas para a possuir; para que temas ao Senhor, teu Deus, e guarde todos os seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados. Ouve; pois, ó Israel, e atenta em os cumprires, para que bem te suceda, e muito te multipliques na terra que mana leite e mel, como te disse o Senhor, Deus de teus pais. Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” Deuteronômio 6.1-7

Se pararmos para pensar em nossa história, podemos perceber que os maiores problemas estabelecidos em nossas emoções vieram de nossa infância: insegurança, medo, baixa auto-estima etc. Pois o Diabo sabe onde nos marcar e ele veio para matar, roubar e destruir. Mas Deus também sabe onde nos marcar e  Ele cura o nosso coração e nos liberta das mentiras do passado para que sejamos melhores pais, amigos e mestres de nossas crianças. Precisamos ensinar a Palavra e a identidade que nossos “filhos” têm em Cristo e como elas podem amar a Deus sobre todas as coisas. E esse ensino vem pelo ouvir e pelo exemplo.

Que Deus derrame graça sobre nossas vidas para olharmos como Jesus olhou as crianças embaraçadas e, ensinando aos seus discípulos, falou: “deixai vir a mim os pequeninos, e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. (Lucas 18.16).”

Sempre quando ouvimos falar sobre , nossos corações são direcionados a pensar em coisas grandes. Coisas que gostaríamos de alcançar, mas parecem difíceis demais.

Textos como Hebreus 11, onde a fé é definida e os heróis da fé são citados com maestria, enchem nossos corações de esperança trazendo a realidade de que é possível para homens comuns, como eu e você alcançar um lugar de manifestar e viver o sobrenatural de Deus.

É tão curioso que algo tão maravilhoso como a fé é comparado, em seu ponto inicial, com uma das menores sementes da criação: Um grão de mostarda, que ao ser cultivada se tornará uma das mais frondosas plantas.

“Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível” (Mt 17.20).

    Nossa capacidade de crer pode ser realmente pequena. Algo embrionário como uma semente, mas se aplicarmos o coração em exercitá-la veremos as maravilhas de Deus tocarem os montes mais elevados e difíceis de serem removidos!

Quando embarcamos nos “mares da fé” descobrimos uma força absurda que nos move e nos permite ver além de nossas limitações, além dos galhos secos que tentam ocultar as verdades do Senhor.

Vejamos Abraão, o Pai da fé, a forma como mesmo em meio aos seus medos e falhas o Senhor enxergou as verdades de Seu coração. Como mesmo em meio à dúvidas e descrença nasceu dele uma das mais belas virtudes:  a capacidade de crer, de alcançar a realidade celestial por meio de um coração apoiado nas palavras do Criador.

Vamos pensar em Gênesis 15:

Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência.E creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça”. Gênesis 15:5-6

Deus falou para um homem até então sem filhos e naturalmente impossibilidade de procriar que sua descendência seria tão grande como as estrelas no céu. Mas que estrelas?

Será que já prestamos atenção em que momento do dia o  Senhor pediu para Abraão que contasse as estrelas?

Veja comigo a cena posterior deste capítulo:

“E pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Abrão; e eis que grande espanto e grande escuridão caiu sobre ele”. Gênesis 15:12

    Se a cena seguinte menciona o pôr do Sol, podemos concluir logicamente que o momento do dia em que Abraão foi convidado a “contar estrelas” fora durante a tarde. Você consegue imaginar alguma estrela visível no céu neste período do dia?

Certamente não, pois isto seria racionalmente impossível.  Se não fosse a fé de um homem obediente à voz do Seu Senhor. Se não fosse por um coração marcado e movido pelas ondas de fé, que nos ensina a simplicidade de caminhar pelo sobrenatural.

UAU! Depois que compreendi esta passagem entendi porque justiça foi imputada a Abraão. Entendi o que significa que a fé não depende do que vemos, mas de nossa capacidade de enxergar além dos sentidos naturais.

A realmente é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” .Hebreus 11:1. É a certeza de que no céu eu verei estrelas, mesmo que aos olhos naturais elas não estejam lá.

É um conforto esperançoso de que existe um Sol prestes a romper, ainda que eu não possa ver as sombras do dia.

Precisamos deixar que a pequena semente de mostarda cresça. Como algo que nos permite fluir e mergulhar sem medo, neste oceano que é a habilidade sobrenatural que nos permitirá contar estrelas invisíveis. Para isso, basta dizermos sim ao Espírito Santo, que é o principal interessado em regar essa semente e nos conduzir às verdades de Cristo!

 

Tentar ouvir a voz de Deus é fácil? Bom, ouvir em meio ao barulho é realmente complicado, diria até mesmo que impossível. Você já tentou prestar atenção a um aviso de grande importância, mas estava impossibilitado por conta de algum ruído? Em meio aos muitos afazeres do dia e até mesmo das distrações, ficamos impossibilitados de ouvir algo bem importante: A voz de Deus.

O Senhor fala o tempo inteiro! Há quem diga que Ele, em algumas estações para de falar. Eu, particularmente, acredito que Deus não para de falar e, sim, que nós que paramos de ouvir.


Ele me acorda manhã após manhã, desperta meu ouvido para escutar como alguém que é ensinado.  – Isaías 50:4b

O meu desejo é ser ensinada pelo Senhor, é aprender a escutar Ele todos os dias. A minha oração é para que o Senhor me desperte, é que destrave os  meus ouvidos. Eu quero escutar a voz do senhor. Quando nós escutamos, ou aprendemos a discernir quando Ele está falando, tudo muda.

A voz do Senhor ressoa sobre as águas; o Deus da glória troveja, o Senhor troveja sobre as muitas águas. A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é majestosa. A voz do Senhor quebra os cedros; o Senhor despedaça os cedros do Líbano. Ele faz o Líbano saltar como bezerro, o Siriom como novilho selvagem. A voz do Senhor corta os céus com raios flamejantes. A voz do Senhor faz tremer o deserto; o Senhor faz tremer o deserto de Cades. A voz do Senhor retorce os carvalhos e despe as florestas. E no seu templo todos clamam: “Glória! ” O Senhor assentou-se soberano sobre o dilúvio; o Senhor reina soberano para sempre. O Senhor dá força ao seu povo; o Senhor dá a seu povo a bênção da paz. – Salmos 29:3-11

Como não desejar essa voz ? Como não parar tudo o que estamos fazendo para escutar a voz majestosa do nosso amado? Dias agitados, distrações? Nada disso importa mais, mediante a voz do Senhor. Ao escutarmos a voz do Soberano, sabemos que Ela calará todas as coisas ao nosso redor, pois só a voz do Senhor é suficiente para nós.

O profeta Samuel foi despertado por Deus, para que pudesse ouvi-lo em todo tempo. Ele escutou Deus o chamado três vezes, mas não reconheceu a voz do senhor.

O Senhor voltou a chamá-lo como nas outras vezes: “Samuel, Samuel! ” Então Samuel disse: “Fala, pois o teu servo está ouvindo”.  1 Samuel 3:10

O Senhor irá te despertar, assim como fez com a vida de um garotinho. Ele irá te chamar pelo seu nome e, depois que você o escutar, você falará para todos que existe um Deus; e Ele conversa com seus amigos.

Que a nossa oração hoje seja Isaías 50:4-5  a também 1 Samuel 3, que O Senhor abra os nossos ouvidos espirituais para ouvirmos as palavras de vida que Ele tem para nós. Que nós saibamos discernir a Voz do Senhor, e ter o entendimento que se ensinados pelo próprio Deus, nossa vida será cheia de poder e amor divino. E não somente isso, quando ouvirmos o Senhor, todos os os outros sons e ruídos desaparecerão e poderemos falar ao mundo que Deus tem uma voz poderosa. 

Existe um grande contraste entre o fariseu e o publicano, e Jesus fala dessa realidade em algumas parábolas. Não quero apenas jogar palavras em uma folha mas, na verdade, quero que você, que lê esse texto, possa entender aquilo que Jesus quer ensinar quando contou tais histórias. O contraste existe e cabe a nós escolher o nosso modelo.

“Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros.” Lucas 18.9

O que primeiro podemos notar é que Jesus ensinava pessoas independente de quem elas eram ou de como estavam seus corações. Porque Ele ama ensinar seus caminhos e mudar nossos conceitos quebrados. Ele ama reconstruir nossa mentalidade. Ele quebra os nossos paradigmas e nos ensina a ter um olhar mais profundo sobre os assuntos mais simples e diversos dos quais possamos imaginar.

O Senhor sonda o coração do homem, Ele conhece as nossas mazelas e as faltas em nosso caráter. Quando Ele vê nosso orgulho, egoísmo ou justiça própria Ele se aproxima e nos diz que tipo de coração lhe agrada. Ele nos conta o que espera de nós e como podemos encontrar êxito em nossa vida como filhos de Deus. Ele considera o nosso contraste, mas quer nos levar um passo além.  

Então, temos a história do fariseu e do publicano e o “formato” de oração seguido por eles. Pensemos que cada um orou segundo os conceitos e a estrutura de pensamento que possuíam. Eles oraram conforme viam a si mesmos e conforme se relacionavam com Deus.

“O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo” (Lucas 18.11). Isso é bastante interessante, não é mesmo? Até a postura corporal do fariseu condizia com suas palavras e o que ele pensava de si próprio. Ele se julgava superior por não ser como os “outros”, até mesmo como o publicano. Ele se julgava superior por cumprir a lei e os ritos religiosos estabelecidos em sua comunidade. Ele se comparou com base em comportamento e concluiu que seu estado era muito superior ao dos demais homens, roubadores, injustos e adúlteros e, por isso, o “zeloso” fariseu sabia como desprezar o seu próximo.

Todos temos que ser gratos pela salvação, mas também temos que guardar os nossos corações e saber que o que recebemos não é pelas nossas ações ou merecimento, mas sim, por causa da Cruz e do sacrifício remidor de Jesus. Que nossas orações sigam o modelo de humildade verdadeira, assim como o do publicano que reconheceu o seu estado de pecado e pediu para que a graça de Deus fosse derramada sobre si. Ele reconheceu que Deus poderia ser propício a ele e era esse o seu clamor. Qual é o seu contraste? Com quem você quer se parecer?

“O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” (Lucas 18.13 – JFARA)

“Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador”. (Lucas 18.13 – NVI)

Jesus nos ensina a trocar a roupa de comparação e presunção por um coração cheio de fé e humildade. Trocar o desprezo por honra, o julgamento por graça e compaixão. Não, nós não queremos viver uma vida cheia de pecado e o Senhor é realmente poderoso para nos fortalecer e nos ajudar a vencer nossas lutas, mas é preciso cultivar o amor e a honra uns para com os outros e, principalmente, para com o nosso Deus. Lembre-se: “Todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (Lucas 18.14)

Todos nós carregamos um mundo dentro de nós. Nossas mentes e corações fazem parte de todo um mundo que levamos para todos os lugares. Podemos até mesmo viajar para a cidade mais distante, mas é impossível deixar o nosso universo particular descansando em algum lugar enquanto nós tiramos um tempo de tudo. Ele está sempre lá. As marcas, as lembranças, os sonhos, as realizações, os desejos, os pensamentos e nossas motivações. Todos em um lugar secreto. Todos eles de um lado para o outro conosco.

O mais incrível a respeito do nosso pequeno universo é que Deus o vê. É como ter uma linha de telefone secreta, que contém ligações e gravações com o Deus todo poderoso. É o lugar de maior verdade e sinceridade que pode existir. Muitas vezes nada dentro de nosso mundo faz sentido, mas Deus sonda o nosso interior e ele vê tudo e sabe onde tudo se encaixa. E isso é tão perfeito. A liderança de Deus e a nossa possibilidade de crescer em confiança nele. Uau, é poderoso! É belo! Ele criou assim e ele diz que é muito bom!

Nós temos como ter as conversas mais incríveis, mais vulnerável, mais clara e mais divertida de todo mundo. Nós podemos começar um assunto e nunca mais terminar. Podemos, ao invés de falar conosco em pensamento, centralizar nossas mentes em Deus. Por que perderíamos tempo discutindo algo conosco? Discutindo até mesmo com alguém em nossa mente? Precisamos aprender a orar no lugar mais secreto de todos: nossa mente e coração.

Talvez nos primeiros dias você tenha que se policiar. Mas, depois, você verá que cada esforço de focar sua mente em uma conversa com Deus valeu à pena. Ele está aí agora, enquanto você está lendo esse texto. Ele aguarda por seus pensamentos. Porque ele deseja que você o ame com toda a sua mente.

Quem não concordaria que o nosso universo interior precisa de um líder? Sim, ele precisa! E o Espírito Santo pode nos ajudar a ter as melhores conversas de toda a nossa vida, todos os dias. É tão simples que todos podemos fazer. Mas pode se tornar tão simples que não façamos ou não achemos tão importante. Só que aos olhos de Deus nem mesmo um pensamento escapa.

Deixe hoje o seu coração crescer diante de Deus em secreto. Diga a ele o quanto você o ama, o quanto você o quer. Diga pra ele, dentro de você, o que a palavra diz sobre ele. Inclua Deus no seu universo interior e deixe ele fluir para seu universo exterior. Vida está sendo gerada enquanto você dedica seu coração para Deus, quando ninguém vê. Ele está a procura de grandes amigos que conversarão em todo o tempo, em todos os lugares e até a eternidade!

“Respondeu Jesus: ” ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’.” – Mateus 22:37

Você já teve um daqueles momentos em que precisou parar tudo, rever suas decisões e se sentiu simplesmente derrotado por estar dando passos de retorno?

Existem boas notícias para o Seu coração: A prudência é algo que Deus realmente ama! Rever valores e o próprio foco de nossas vidas não é sinal de derrota. Muitas vezes quando damos um passo atrás estamos demonstrando humildade e obediência. Você está dizendo como forma de testemunho que o Senhor é mais importante do que sua reputação. Você está dizendo sim ao processo de santificação e poda necessária para o crescimento.

Será que você consegue lembrar de uma história bíblica em que até mesmo o próprio Deus voltou atrás?

Vejamos a história de Ezequias:

“Naqueles dias adoeceu Ezequias mortalmente; e o profeta Isaías, filho de Amós, veio a ele e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás. Então virou o rosto para a parede, e orou ao Senhor, dizendo: Ah, Senhor! Suplico-te lembrar de que andei diante de ti em verdade, com o coração perfeito, e fiz o que era bom aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.
Sucedeu, pois, que, não havendo Isaías ainda saído do meio do pátio, veio a ele a palavra do Senhor dizendo: Volta, e dize a Ezequias, capitão do meu povo: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirás à casa do Senhor”.2 Reis 20:1-5

Embora o conteúdo destes versículos estejam muito ligados a julgamento e a tempo, fica a lição de que Deus não teve crises ou dificuldades em desfazer uma escolha imediata. Então, o que Ele diria sobre nós?  Homens sujeitos a erros e com o coração enganoso. Não precisamos ter medo de recuar quando a voz do Pai nos fala sutilmente que estamos tomando uma direção errada. Não precisamos ter medo de obedecer a voz do Senhor, ainda que muitas vozes nos digam para prosseguir no erro.

Tenho pensado muito em nossa jornada cristã como um estilingue. Pode parecer uma comparação um tanto quanto esquisita, mas de alguma forma isso irá fazer sentido. Pensemos:

Será que você consegue imaginar uma pedra prestes a ser lançada em um estilingue?

Vamos lá! O primeiro movimento para que ela acerte o alvo de forma eficaz é que o elástico seja totalmente puxado para trás. Realmente como um retrocesso aparente. Porém, quanto mais esticado estiver o elástico, com mais força e certeira a pedra será lançada.

Isso não é incrível? O retrocesso aparente segundo a obediência à Deus na verdade é um grande e essencial passo para que acertemos o alvo, para sermos encaixados no lugar perfeito da vontade do Senhor!

Pense também em João 15, o período de poda. A estação onde as folhas secas e até mesmo as saudáveis de uma árvore são retiradas, deixando-a sem nenhuma beleza aparente. Mas ah, se pudéssemos ver o sistema de raízes!

“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto”. João 15:1-2

É no período de poda que uma árvore se torna forte, se torna limpa para a próxima estação de frutos! Onde as raízes ganham profundidade e absorvem como nunca os nutrientes necessários ao crescimento.

Se você tem sentido uma estação de poda, de estar sendo esticado “para trás” por Deus. Se sente-se motivado a abrir mão de certas coisas que podem inclusive trazer uma aparência de humilhação ou falta de beleza. Saiba que essa é umas das principais estações da sua vida: ainda que pareça seca e dolorosa, produzirá frutos justos. Frutos que ecoarão como diamantes na eternidade por sua humildade e obediência!

Você já parou para pensar que, às vezes, podemos rejeitar aquele que Deus ama? Isso pode acontecer sem notarmos ou mesmo de forma sutil . Mas hoje, quero te convidar a olhar mais de perto para algumas situações da vida.

Isaías 58 nos descreve qual o tipo de jejum que agrada o coração de Deus. E todas aquelas palavras estão relacionadas com a forma como tratamos aos que estão ao nosso redor. Principalmente, o homem que se encontra em algum tipo de vulnerabilidade, seja ela social ou espiritual. Deus é aquele que pega o homem fraco e o faz assentar-se no meio dos príncipes do seu povo. Deus é aquele que toma o homem sem esperança e derrama luz sobre suas trevas, e faz dele homem livre.

“Ele ergue do pó o desvalido, e do monturo, o necessitado, para o assentar ao lado dos príncipes, sim, com os príncipes do seu povo.” Salmo 113.7-8

Jesus se entregou na cruz

Quando olho para o mundo e todos os problemas que existem por aí, são tantas histórias, tantas tragédias, que até mesmo podemos perder a esperança, mas ao olharmos para Jesus nosso coração vê uma luz e só o que nos resta a fazer é amar como Ele ama, é entregar nossa vida como Jesus se entregou na cruz.

Quero deixar algo claro: Nós não somos chamados para “mudarmos” o mundo. Mas somos chamados a iluminar a terra com a luz de Cristo. E essa luz precisa brilhar de dentro para fora. Do nosso interior fluirão rios de águas vivas e tem muita gente com sede por aí.

Se apenas tentarmos lutar contra as injustiças podemos desfalecer diante de tanta maldade da humanidade caída. Mas se entendermos o nosso papel e tudo o que Deus tem nos convidado a viver, nós andaremos na lei do amor, e Cristo encherá o nosso coração de graça e misericórdia porque Ele é o Deus que sente compaixão. Porque Deus ama.

Deus ama tanto que nos deu Jesus

Jesus se importa com o menor abandonado, Ele se importa com o morador de rua, Ele se importa com o trabalho escravo, Ele se importa com o abuso infantil, Ele se importa com a pobreza e Ele nos convida a olharmos para isso sendo desafiados a orar e agir. Ele quer nos dar ideias, Ele quer gerar empregos, Ele quer multiplicar o pão, Ele quer alimentar a multidão.

Então, hoje quando você estiver caminhando pelas ruas da cidade, pergunte ao Senhor o que Ele sente! O que Ele pensa sobre aqueles que cruzam o seu caminho? Como você pode ser um príncipe que se assenta ao lado do homem a quem Deus quer levantar e honrar! Que grande privilégio temos de olhar pelos olhos de Deus. Ver o que Ele quer fazer e participar desse processo na vida de muitos irmãos. Deus ama, então também quero aprender a amar, e você?

“se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como como o meio dia.” Isaías 58.10

Um dos conselhos que encontramos em Provérbios é sobre o poder que há em nossos lábios. Como devemos vigiar a porta dos nossos lábios e como nossas palavras são tão poderosas. E acredite, elas são. A maneira com que nos comunicamos e principalmente o que guardamos em nosso coração antes de falarmos.

“Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura.” – Provérbios 12:18  

Está bem diante de nós a nossa maior arma de guerra e nossa maior bandeira de paz. Somos nós que decidimos qual lado vamos escolher. Mas não se trata apenas de como nós parecemos exteriormente. Não é sobre o  tipo de personalidade, se você é uma pessoa comunicativa ou não. É em nosso coração que palavras, ditas ou não, são geradas. É também do nosso coração que precisamos cuidar.

Aprender a usar nossa língua é realmente poderoso. Existe profundidade nisso e que, com certeza, vamos precisar de muito mais tempo na palavra para descobrirmos. Mas algo é certo: nossa palavra tem poder para mudar o mundo.

A questão é que há dois tipos de resultados e caminhos que podemos seguir quando falamos. Deus leva muito a sério as palavras. Os votos que fazemos com nossos lábios, a maneira com que podemos ofender pessoas e desconstruir relacionamentos e até mesmo a maneira com que temos que ser assertivos no ‘sim’ e no ‘não’. E já é tempo de nós refletirmos sobre tudo o que temos construído, ou não, com nossos lábios. E pedirmos ao Senhor que nos ensine a usarmos nossas palavras como se deve.

Deus ama quando nós falamos. Ele ama quando aquilo que sai de nossos lábios gera vida, constrói e edifica pessoas, libera cura e amor. Ele ama quando nós erguemos nossa voz em favor da justiça e principalmente quando falamos com ele. Nós devemos falar, mas com mansidão, equilíbrio em nossa maneira de falar e amor como nossa motivação.

Não é difícil olharmos para nossa vida e identificarmos quantas vezes nossas palavras trouxeram cura ou aflição. Então, que hoje possamos pedir ao Senhor que nos ensine a viver com lábios puros, em que cada palavra é fonte de esperança, salvação e redenção. Que nosso falar seja honesto, condizente com nosso coração e que cheio de poder de restauração.

“Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem.” –  Efésios 4:29

Nós vivemos em um mundo onde pessoas carregam marcas deixadas por palavras que foram ditas e por palavras que não foram. Nós, como corpo de Cristo, como podemos mudar isso? Certamente, com a ajuda do Espírito Santo, podemos levar cura para aqueles que estão mais perto de nós e que anseiam ouvir as palavras de vida eterna.

“A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto”. – Provérbios 18:21

“Pois por suas palavras você será absolvido, e por suas palavras será condenado”. – Mateus 12:37

É incrível pensar que assim como Jesus foi a perfeita revelação do Pai para os homens, nós somos chamados a andar como cartas de Cristo. Como testemunhas vivas de quem Ele é e de Sua Glória.

“Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração”. 2 Coríntios 3:3

Uma das minhas passagens preferidas da bíblia certamente é a carta de 2 Coríntios 3. Neste texto somos apresentados como ministros de uma nova aliança. Como aqueles que não precisam mais de um véu. Que podem vencer a carnalidade e ministrar ao Senhor como sacerdotes de uma glória permanente.

“E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, Como não será de maior glória o ministério do Espírito?
Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece”. 2 Coríntios 3:7-11

Existe uma intimidade a nós oferecida que nos chama para um lugar de amizade, que nos convida a conhecer as profundezas do coração de Jesus. Essa intimidade não é baseada em uma lei, como um contrato, mas ela é uma aliança permanente e irrevogável. Que manifesta a perfeita justiça!
Andar em glória significa que podemos tocar alguns valores essenciais como bondade, lealdade, grandeza segundo o coração de Deus, honra e principalmente a presença constante do autor da vida, que gera verdade e liberdade.
Não precisamos de nenhum véu sobre a face, pois esse novo ministério não comporta o orgulho, somente desenvolve a marca que o contato íntimo com Deus deixa em nossas vidas: a luz. Um brilho inconfundível que nunca precisa parar de brilhar. Ao contrário disso, ele pode se tornar a cada dia mais intenso, mais vivo, mais poderoso à medida em que revela o próprio Deus para os que estão em escuridão.
Precisamos nos livrar do único véu que nos atrapalha:  a insegurança e a falta de. Precisamos crer que somos convidados à uma parceria com Cristo.  Que temos acesso ao santo dos santos, que podemos adentrar nos lugares celestiais e trazer a realidade dos céus para terra. Ser a resposta do que o Senhor deseja fazer aqui.
Nós somos convidados a andar pelo Espírito. Aquele capaz de trazer liberdade e que nos permite contemplar a glória, nos fazendo como reflexo. Como aqueles que manifestam a própria paisagem do céu.
Somos convidados à uma aproximação que gera transformação e que de glória em glória nos permite avançarmos, onde conforme contemplamos nos tornamos a própria imagem perfeita do Salvador.

“Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor”. 2 Coríntios 3:17-18
Precisamos deixar que o “vaso” de nossas vidas seja quebrado, para que o tesouro e a excelência do poder de Deus seja revelada como uma luz permanente, que se manifesta como Sol, trazendo luz até mesmo para as noites mais escuras. Uma luz que nunca para de brilhar e a cada dia se torna mais forte e mais poderosa!