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Cristo é o servo obediente

Páscoa

Neste mês no qual celebramos a Páscoa, podemos nos lembrar de um dos maiores exemplos da obediência de Cristo. Atitude que foi capaz de realizar a maior entrega por amor; E ele ousou fazer isto por toda a humanidade. 

Assim, Cristo nos ensina que obedecer sempre será a melhor escolha. 

Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se;mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!  Filipenses 2: 5-8

Jesus veio ao mundo com um propósito claro. Ele sabia da cruz e do sacrifício, mas também sabia que o preço do nosso resgate seria sua própria vida sendo entregue em obediência e a favor de nós. 

A cruz foi a expressão do seu amor obediente ao Pai.  Pois, o segundo Adão não negou em nenhum momento a obediência na qual o primeiro Adão falhou em cumprir. 

Logo, assim como por meio da desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim também, por meio da obediência de um único homem muitos serão feitos justos.

Romanos 5:19

 

A obediência de Jesus nos levou a redenção

 

A lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça, a fim de que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reine pela justiça para conceder vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.

Romanos 5:20-21

O ato de servir em obediência e ser levado a cruz por amor dos homens trouxe redenção para toda a humanidade. Jesus pagou o preço para que sua morte trouxesse vida e justiça sobre a terra. 

Desde Adão até os dias de hoje o que nos é pedido como servos de Deus é uma vida que expresse um coração obediente. 

O pecado entrou no Éden pela falta de obediência a uma ordem dada por Deus ao primeiro homem e a primeira mulher.  

O ato de desobedecer nos leva a uma vida de pecado e miséria. Mas, Cristo queria nos mostrar com sua vida de obediência que é possível parar este ciclo. 

Então, obedecer a Deus é uma maneira de demonstrar nosso amor por Ele. Dessa forma Jesus viveu durante toda a sua jornada sobre a terra. Pois, Ele quis nos ensinar como viver uma vida que agrada a Deus. 

 

“Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos.  João 14:15 

 

Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.  Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. 

 João 6:38-40

 

Obediente até à morte, e morte de cruz 

O servo obediente chegou até a cruz e nela confirmou todos os seus atos de obediência até ali. 

Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem;   

Hebreus 5:8-9 

Jesus em seus últimos momentos antes da cruz orou ao Pai,  e o que vemos no versículo abaixo nos mostra a confiança e também a entrega que obedecer até a morte exigiu do nosso salvador. 

E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.

Mateus 26:39 

 

Conforme disse Charles Spurgeon: ¨ Crer e obedecer sempre andam lado a lado.¨

 

Finalizo este texto com palavras que devem nos levar a viver uma vida de servo obediente por fé e por amor ao nosso Salvador. 

Assim, meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas em minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele. Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo, 

Filipenses 2:12-15 

 

Deus te abençoe. 

 

Todas as coisas estão centradas em Cristo, Ele é o autor da nossa salvação, o herdeiro amado de Deus. Pois, sem Ele, nada do que foi feito se fez. Na Páscoa, somos convidados a relembrar o seu sacrifício na Cruz e a celebrar sua vinda na terra, sua morte e ressurreição. Somos herdeiros com Ele. Mas, no que isso implica e como influencia a minha e a sua história?

Vivemos em 2022, estamos saindo de uma pandemia, há guerras a nossa volta, crises políticas e sociais. Muitos de nós já entregaram  a vida a Jesus e colocamos diante dele sonhos, projetos e o futuro. Às vezes nos sentimos fortes e cheios de fé para conquistá-los, mas, há dias em que ficamos sem esperança e perdemos a perspectiva do amanhã.

Por isso, quero te convidar a olhar as Escrituras e descobrir quem é Jesus  e como a verdade sobre a Pessoa e obra de Cristo têm refletido em nossas vidas.

Tudo foi criado por meio dele e para ele

Jesus é o criador do universo e o nosso próprio criador. Desde o início, na gênese da humanidade Ele se fez presente na criação. Em cada detalhe, em cada coisa criada, nas folhas e flores, na separação das águas, em cada forma e textura. Ele é a Palavra pelo qual tudo passou a existir.

“Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.” João 1:3

Inclusive nós, fomos criados para a sua glória e para o louvor do seu nome. Somos chamados a oferecer boas obras. De forma simples, podemos dizer que fazemos isso através do nosso modo de viver aqui na terra com nosso trabalho e em nossos relacionamentos.

“Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” Efésios 2:10

Por isso, é importante pensar se temos manifestado a glória do Senhor através de nosso estilo de vida, escolhas e da forma como passamos os nossos dias e anos.

Jesus é o herdeiro do Pai

“nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.” Hebreus 1:2

“pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.” Colossenses 1:16,17

Jesus é o criador de todas as coisas e o herdeiro de Deus.  Pois, em obediência cumpriu seu propósito. O unigênito do Pai tornou-se homem, andou sobre a terra, passou pelo Calvário e  teve a morte entranhada em sua carne, mas após três dias ressuscitou. Jesus é o Filho de Deus. 

Ele é o herdeiro porque é o criador de tudo, mas também é herdeiro porque conquistou esse direito cumprindo sua missão. Oferecendo sua vida como libação pelos nossos pecados.

Tudo foi criado para Ele e nele elas continuam a existir, a permanecer e  a subsistir. A própria vida subsiste nele.

Então, quando tudo à nossa volta tiver aparência de morte e dor, podemos nos lembrar que em Cristo tudo se faz novo: “E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas.” (Apocalipse 21:5ª). Podemos esperar no Senhor e confiar que temos a Eternidade.

O herdeiro nos faz co-herdeiros

Jesus refez nosso caminho de volta para Deus nos dando livre acesso ao Pai. Não há mais impedimento, mas  liberdade para entrar no Santo dos Santos pelo novo e vivo caminho (Hebreus 10.19). Através do sacrifício de Cristo, nos tornamos filhos e co-herdeiros com ele.

“Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.” Romanos 8:17

Assim como Jesus obedeceu ao Pai, ele nos desafia a fazermos o mesmo.  Pois, se com Ele sofremos, com ele seremos glorificados, como  diz o versículo acima. Nos resta levarmos a própria cruz lembrando que maior preço ele já pagou. Preço incomparável. Agora, cabe a nós preencher o que resta das aflições de Cristo, na nossa carne em favor da Igreja de Deus (Colossenses 1:24).

Portanto, se quaresma é um botão de pausa, um tempo de reflexão e arrependimento, a Páscoa é um tempo de celebração por termos nos tornado livres e parte da família de Deus. Por mais aflições que possamos sentir, podemos nos lembrar da Eternidade. E que a vida não se resume apenas ao tempo presente, mas que há um por vir e sempre poderemos celebrar a Páscoa do Senhor. 

Vamos dar sequência a nossa série de Páscoa aqui no blog!

Neste texto, iremos refletir a respeito da passagem de João 12:1-8 em que, Maria de Betânia unge os pés de Jesus. A partir dessa história, entenderemos as peças fundamentais do que é uma verdadeira adoração extravagante que expresse o valor de Jesus.

“Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi para Betânia, onde estava Lázaro, a quem ressuscitara dos mortos. Ofereceram lhe ali um jantar. Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então Maria, tomando um frasco de bálsamo de nardo puro, de alto preço, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos. E a casa se encheu com o perfume do bálsamo. Mas Judas Iscariotes, um dos discípulos, o que haveria de traí-lo, disse: Por que este bálsamo não foi vendido por trezentos denários, e o dinheiro, dado aos pobres? Ele disse isso não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão. Como responsável pela bolsa de dinheiro, retirava do que nela se colocava. Então Jesus respondeu: Deixa-a em paz; pois ela o guardou para o dia da preparação do meu corpo, para o meu sepultamento. Pois sempre tereis os pobres convosco; mas a mim nem sempre tereis.” João 12:1-8

O que move o coração de Deus?

Quando o valor da perfeição de Cristo e a intensidade das nossas afeições se correspondem, quando nós compreendemos o valor do Filho e respondemos à altura do Seu valor em nossa devoção, isso move o coração de Deus. O alto valor do Filho demanda uma resposta do nosso coração em adoração.

Maria, Lázaro e Marta veem esse valor perfeito em Jesus. Eles reconhecem a Sua graça, o Seu poder para ressuscitar os mortos (Jo 11:25-26) e expressam isso através de suas afeições.

Jesus buscava cultivar o amor deles para que, diante de Sua própria morte que ocorreria em poucos dias, os irmãos não perdessem sua admiração e fé em crer que Ele é a vida e a ressurreição.

Vemos aqui uma cena de profunda gratidão: Maria buscou o ato mais extravagante para expressar o inexplicável. Essa é uma atitude de um coração que correspondeu à altura do valor que há em Cristo Jesus.

Mas Judas questiona o valor dado a Jesus naquele momento. Suas palavras nos mostram que, quando os nossos corações não correspondem ao valor de Jesus, nós nos tornamos cegos, nossos valores são trocados e só conseguimos enxergar a nós mesmos e as nossas ambições.

Jesus responde a Judas (v. 7,8), apresentando três razões pelas quais ele deveria deixar Maria em paz. É extremamente importante entendermos essas três razões para alinharmos o nosso coração com o valor que há em Cristo e, assim, identificarmos se temos nos doado ao Senhor ao nível do Seu valor, ou se o temos diminuído, baseado na forma com que demonstramos a nossa devoção.

“A mim nem sempre tereis” (v. 8b).

A primeira razão está relacionada ao valor de Jesus. Muitas vezes não estamos conscientes da Sua presença, não compreendemos a preciosidade da presença daquele a quem louvamos e prestamos culto. Será que temos correspondido ao valor de Cristo, através das nossas afeições, em orar, jejuar e no servir?

Maria se ajoelha diante de Jesus e derrama esse amor generoso aos seus pés humanos. Mesmo o aspecto mais humilde e insignificante de Jesus é digno do nosso melhor, e infinitamente mais precioso do que qualquer presente ou qualquer ato de amor.

“E a casa se encheu com o perfume do bálsamo” (v. 3). Uma adoração sincera e verdadeira ao Rei Jesus nunca fica privada. Uma demonstração de afeto sincero e sacrificial, aquilo que entregamos de mais extravagante e cheio de gratidão por Jesus toca também outras pessoas e as abençoa. Acima de tudo, move e abençoa o coração de Jesus.

“Pois sempre tereis os pobres convosco” (v. 8a). A motivação dos nossos corações deve estar no próprio Deus, no valor que há em Jesus e no Pai. O amor ao dinheiro nos cega para compreender o valor de Cristo, e nos leva à morte. Aqueles que desejam ser ricos caem em tentação, em muitos desejos insensatos e prejudiciais que mergulham as pessoas na ruína e na destruição.

“Ela o guardou para o dia da preparação do meu corpo, para o meu sepultamento” (v.7). Jesus estava impedindo que Judas plantasse a falta de fé no coração de Maria. Era necessário que ela continuasse cultivando essas verdades em seu coração, e também no de Marta e Lázaro, que viram e provaram que Jesus era a ressurreição e a vida.

Hoje, ore e permita que a sua afeição seja extravagante, para que ela esteja à altura do valor que Jesus tem.

Estamos no mês da celebração da Páscoa, um feriado cristão, que nos traz à memória mais um dos feitos maravilhosos da obra de Deus Pai por meio do seu Filho Jesus, através do seu Espírito Santo.

Certamente a Páscoa nos lembra que o cordeiro puro precisou ser sacrificado, mas que a morte não tem mais poder sobre ele. Ressuscitou e agora está à direita de Deus Pai. Graças a esse sacrifício, graças à obediência de Jesus, hoje temos acesso a Deus Pai. “E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz”. Filipenses 2:8.

Filho de Deus

Eu, particularmente, gosto desses períodos específicos em nossos calendários,  em que  temos celebrações cristãs, pois é um ótimo motivo para trazer a nossa memória àquilo que nos dá esperança, aquilo pelo qual vivemos. Vamos aproveitar para meditarmos um pouco sobre o título cristológico de Jesus ser o Filho de Deus.

Primeiramente, precisa ficar claro a nós, que Jesus não se tornou filho por meio da encarnação.  Ele sempre foi Filho de Deus. E foi por meio do filho, que Deus fez o universo (Colossenses 1:16-17).; Deus enviou seu filho para salvar o mundo (João 3:17).

 Aliás, em sua oração antes da crucificação, Jesus também afirma sua relação com o Pai desde a fundação do mundo: “Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo”. João 17:24.

Portanto, com isso em mente, podemos ir um pouco mais fundo sobre o que quer dizer, Jesus ser Filho de Deus. Essa compreensão não pode ser associada a nossa compreensão de filiação humana.

Tudo quanto o Pai faz, o Filho faz igualmente

Com efeito, nós somos filhos de Deus também, mas somos por meio da adoção: “Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai”. Gálatas 4:5,6.

Contudo, eu e você não fazemos tudo quanto Deus Pai faz, Jesus sim, veja:porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente”. João 5:19.  Perceba que a declaração de Jesus é que Ele está se igualando ao Pai, tal pai, tal filho. Jesus prossegue o seu discurso e afirmação de seu título de Filho: “Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou”. João 5:23. O capítulo 1 de João é rico em detalhes sobre o título cristológico de Jesus sendo o Filho de Deus.

Podemos constatar o relacionamento de Deus Pai e Deus Filho. Ele estava no princípio com Deus Pai, Ele é o herdeiro de todas as coisas. “Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. João 1:2,3.

Por isso, o termo Filho de Deus, não se aplica ao mesmo termo humano que pensamos. Jesus é o Filho do Deus vivo, Ele é o nosso Redentor e  esperança gloriosa. Jesus é absolutamente divino assim como Deus Pai. Ser Filho de Deus, no caso de Jesus, é justamente porque Ele é o Unigênito do Pai, pois é o único que tem a mesma natureza que Deus tem. Em Jesus habita corporalmente toda a plenitude da divindade, Ele tem os mesmos atributos que Deus Pai e realiza as mesmas obras. Ele veio para nos revelar o Pai.

O Filho de Deus veio até nós

No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. João 1:29

Em suma, o cordeiro era um dos animais usados para o sacrifício em favor dos pecados. O cordeiro é um animal manso, tranquilo e humilde. A bíblia afirma que Jesus é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Essa comparação de Jesus ao cordeiro é porque Ele é o sacrifício perfeito para o perdão de nossos pecados. O  sacrifício substitutivo perfeito. Deus se importou conosco ao ponto de se tornar um de nós.

Nesse sentido, Jesus veio cheio de graça e verdade (João 1:14), ou seja, a graça é esse presente imerecido. Não depende de nós e  não há méritos em nossas ações. Jesus é também a verdade, pois nele se cumpriu a Lei. Dele se tratavam as profecias, era dele que os patriarcas falavam e foi por ele que as festas e sacrifícios apontaram.

Por fim, que essa Páscoa tenha um significado diferente a todos nós para que a compreensão deste amor eterno nos leve a amar ainda mais ao nosso Deus e Criador. E assim, transborde nossa gratidão e devoção a Jesus que em nosso lugar obedeceu perfeitamente à Lei de Deus e sofreu a nossa condenação. Se alegre nessa Páscoa, pois o Filho de Deus está sempre conosco.

E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Mateus 16:16

Neste mês, aqui no Blog, estamos falando sobre a Quaresma e como esse período  é importante para nos prepararmos para a Páscoa. Este é um tempo oportuno para reconhecermos nossa vulnerabilidade diante da grandeza de Deus, o criador do Universo.

A Quarta-feira de Cinzas não se trata apenas de mais um feriado religioso ou do fim do carnaval, mas sobretudo, tem a ver com a compreensão de que somos pó e para o pó voltaremos. E, sabe? Nós podemos abraçar a fragilidade. Não como vítimas da vida, mas  como pessoas que amam a Jesus e reconhecem que Nele encontramos sentido.

O que é ser vulnerável? É reconhecer limites e fraquezas. Além disso, é  confessar os pecados e se submeter a Deus. A fragilidade derruba as nossas defesas e nos fazem enxergar que somos totalmente dependentes do favor do Pai. E mesmo que tudo falhe, a fidelidade do Senhor permanece.

Nossa força não vem de nós mesmos. Há muitas pontas soltas na história de cada um; muita correria e ansiedade nesta terra. E há coisas que não compreendemos, mas podemos confiar no Deus que é Grande e Fiel e que enviou seu próprio filho para nos salvar.

Na vulnerabilidade aprendemos a confiar em Deus

“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.” 2 Coríntios 12:9,10

O apóstolo Paulo foi torturado em Roma. No entanto, ele passou seus últimos anos recebendo visitas em sua prisão domiciliar. Sem impedimentos, ali ele pregava o evangelho do reino de Deus e encorajava as pessoas a prosseguirem em fé. (Atos 28.30-31) 

O que aconteceu para Paulo tornar este homem:  alguém que não temia o martírio, a morte e nem o fim, mesmo sabendo o que lhe esperava? Ele estava preparado para a Eternidade e ele conhecia o Deus em que confiava. 

Paulo foi um perseguidor da Igreja e um assassino de cristãos.  Porém, teve um encontro com Jesus e isso mudou radicalmente a sua história. Um ex-homem forte que se tornou vulnerável e quebrantado diante do Cristo. 

A fraqueza de Paulo  foi um campo fértil em que Deus operou grandes milagres. Deus o ensinou que Sua graça é o suficiente, e mesmo estando fraco ele era forte. 

A quarentena é sobre confiança no Deus que é imutável. Nele não há sombra de dúvida. O Senhor permanece fiel em meio às nossas fraquezas e fragilidades humanas. A quarentena tem esse papel de intensificar nossa prática de quebrantamento e contrição, reconhecendo que somos totalmente dependentes de Deus. Mas, assim como Paulo, também podemos dizer que quando somos fracos, Deus nos faz fortes. 

Eu lutarei por você

Neemias foi um grande líder em seu tempo. Ele se posicionou para que os muros de Jerusalém fossem restaurados. Desde o começo dessa aventura o vemos colocando seu coração e confiança no Senhor. Leia o que está escrito em seu Livro:

veio Hanani, um de meus irmãos, com alguns de Judá; então, lhes perguntei pelos judeus que escaparam e que não foram levados para o exílio e acerca de Jerusalém.
Disseram-me: Os restantes, que não foram levados para o exílio e se acham lá na província, estão em grande miséria e desprezo; os muros de Jerusalém estão derribados, e as suas portas, queimadas.
Tendo eu ouvido estas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.

Neemias 1:2-4

Neemias se assentou, chorou, lamentou, jejuou e orou diante da tragédia de sua nação e o que você eu temos  feito quando somos assolados pelas lutas? O que temos feito com os nossos problemas de família? Com as crises em nosso país e no mundo? Choramos? Jejuamos? Oramos? 

Na quaresma podemos repensar nossa vida e  escolhas. Podemos confessar nossos pecados e daqueles que amamos.  Podemos nos levantar como intercessores clamando pela nossa nação e meditando no sentido da Cruz. Jesus morreu por um motivo e precisamos  trazer à memória  esta razão e pensar em como isso nos impacta.  

Vinde a mim – Conclusão 

A quaresma é um convite para nos aproximarmos de Deus com humildade e reconhecermos que somos pó. Temos uma visão irreal de controle,  porque na  verdade somos mais limitados do que gostamos de admitir. E este é o  sinal de que precisamos de um salvador, Jesus! 

Em honestidade, após os pontos de interrogações, no silêncio de Deus, somos acolhidos e podemos descansar. Deus é constante e único. Ele junta as peças quebradas de nossa alma e nos dá um novo coração para celebrarmos sua ressurreição. Nesta quaresma Ele nos diz: vinde a mim! O  que vamos responder?

 

O que significa a morte de Jesus na Cruz e a sua ressurreição? Quais são os impactos desses eventos em nossa vida nos dias de hoje? Como devemos viver a partir dessa realidade? Essas e outras perguntas relevantes para a fé cristã devem rondar e permear o nosso coração nas próximas semanas. Afinal, nós estamos na Quaresma.

O que é a Quaresma?

É um tempo de reflexão e preparação para a Páscoa, é o período de 40 dias que antecede a celebração da morte e ressurreição de Jesus.

Assim, refletir sobre este período do Calendário Cristão, tem um objetivo pedagógico: lembrar-nos que fazemos parte de uma narrativa maior, a História de Deus.

Todos nós nascemos em iniquidade (Gn 8:21), e sofremos até hoje com os efeitos da Queda que aconteceu no jardim do Éden. Então, todo o Cosmo necessitava de um Salvador, por isso o Pai enviou o Filho para morrer em nosso lugar. Visto que o homem e o mundo não podem consertar a si mesmos. Assim, nós necessitamos de redenção, e estamos nessa jornada em que Cristo está restaurando todas as coisas, até sermos plenamente redimidos quando Ele voltar à terra.

Até a volta de Cristo, estamos na peregrinação de tomar a nossa cruz e seguir o Mestre, resistindo diariamente às tentações, morrendo para as nossas cobiças e desejos egocêntricos. Sobretudo com o entendimento de que Cristo já venceu todas as coisas na Cruz.

Então, a Quaresma é o momento de desacelerar nosso ritmo, para refletirmos sobre a nossa natureza caída e a peregrinação de Jesus até a crucificação; para então, estarmos conscientes e celebrarmos a Páscoa.

Tempo de lamento

Nesse período de Quaresma tem atividades que nos ajudam a refletir de maneira mais eficaz. Exemplos: praticar as disciplinas de solitude, silêncio, jejum, oração, meditação e leitura bíblica. Todas essas disciplinas não são uma forma de barganhar ou alcançar o favor do Senhor, pois já os recebemos. Mas é uma maneira de estarmos mais sensíveis à voz do Senhor, aprofundar o nosso relacionamento, entender a nossa identidade de filho amado, e que houve um custo para que fôssemos perdoados.

A Quaresma é tempo de lamento e não de autoflagelo, pois lamentamos diante do Pai das consolações. Nós abraçamos o convite da introspecção e podemos fazer as mesmas orações que Davi fez ao Pai:

“Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado.

Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.

Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.

Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve. Salmos 51: 1-2; 5-7

Então, precisamos observar a Quaresma como um presente dado pelo Senhor, ao silenciarmos as vozes interiores e a agitação do dia, para refletirmos sobre a nossa vida como discípulos de Cristo. Será que temos seguido suas pegadas fielmente e testemunhado sobre a sua obra?

Neste mês, aqui no blog, vamos conversar mais a respeito da Quaresma e das disciplinas espirituais que este tempo nos convida a fazer.

Acompanhe o blog e as redes sociais para ser edificado.

Deus te abençoe.

A Cruz nunca esteve relacionada a um fim somente, ela aponta  para a redenção.  Ela é vida, começo, esperança e, principalmente, um ato de amor.

Um amor tão grande ao ponto de entregar tudo a fim de que todos nós tivéssemos a chance de sermos perdoados e de receber a oportunidade de viver a eternidade ao lado do Criador

Hoje, quando celebramos a Páscoa, nós fazemos aquilo que Jesus nos disse para fazermos em memória Dele. 

“Pois recebi do Senhor o que também lhes entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim”. Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto, sempre que o beberem, em memória de mim”. 1 Coríntios 11: 23-25 

A incrível conquista feita na Cruz

Na cruz, Jesus conquistou o direito à vida para todos nós. Ele se tornou sacrifício em nosso lugar. Como nossa ótica  geralmente é muito limitada, não podemos mensurar o tamanho do preço pago e menos ainda o tamanho de tudo que foi conquistado. 

A cruz me constrange ao ponto de trazer lágrimas aos meus olhos pelo peso de um amor tão grande. 

Ele foi entregue à morte por nossos pecados e ressuscitado para nossa justificação. Romanos 4: 25

Jesus transformou a cruz na maior conquista possível.  Nosso Amado salvador se doou por nós e veio ao mundo com a missão clara de se entregar em nosso lugar.  

Jesus veio com uma missão e a cruz foi o meio pelo qual Ele conquistou tudo aquilo que estava aparentemente perdido pelo peso do pecado de todos nós. 

Jesus triunfou sobre a morte e o pecado, Ele nos livrou de termos como fim à morte eterna. 

Inegavelmente, nos deu o direito de sermos um com Pai, Cristo nos conquistou para Si. 

A cruz colocou as coisas no seu devido lugar, mesmo parecendo que o caos foi instalado durante a morte de Jesus. 

Aliás, o que houve na realidade foi o ajuste, o acerto das coisas e o direito à vida para toda a humanidade. 

Por isso, celebramos a Páscoa em memória de Jesus 

A Páscoa é uma celebração para aqueles que creem em Jesus e a conquista maravilhosa que aconteceu no Gólgota. 

Certamente houve uma conquista eterna através daquela cruz. Não é uma simples cruz, mas um símbolo de sacrifício,  amor imensurável e entrega. 

“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus. Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más. Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, temendo que as suas obras sejam manifestas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus”. João 3: 16-21 

Afinal, até que Ele volte celebraremos a páscoa e a conquista da cruz, falaremos Dele e proclamaremos Seu Nome. 

Inegavelmente, um só corpo e uma igreja unida esperando o retorno Daquele que cumpriu com êxito sua missão. 

O Espírito e a noiva dizem: “Vem! ” E todo aquele que ouvir diga: “Vem! ” Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida. Apocalipse 22: 17 

 

Deus te abençoe

Para muitas pessoas, este é o mês mais doce do ano, porém, para os cristãos, há um significado mais profundo. A primeira Páscoa aconteceu a muito, muito tempo atrás, mas, desde a sua primeira aparição, ela já apontava para Cristo manifestando a graça que alcançaria as nações.

Deus não está alheio aos acontecimentos da história, Ele escolheu nos dar o livre arbítrio. Foi assim com Adão e Eva e ainda é assim conosco. Desde que o homem pecou, ele trouxe para si julgamento. Contudo,  Deus sempre teve um plano para nos trazer de volta para Ele e nos livrar da escravidão do pecado. Da mesma forma como libertou Israel do cativeiro na terra de faraó.  

Relembrar a primeira Páscoa é muito importante para compreendermos o significado da Cruz e porque Jesus se entregou como o Cordeiro Pascal. O que começou no Gênesis, teve várias sequências de acontecimentos e hoje, vamos nos lembrar de alguns deles que aconteceram com o  povo hebreu.

 

Contexto histórico 

Talvez você já conheça a história do sonhador José e de como ele foi vendido como escravo por seus irmãos. Após um longo tempo e vários episódios, ele passou de prisioneiro para um líder no Egito, abaixo apenas de faraó. Deus usou  José para amenizar a fome que viria sobre a terra. Esse episódio até proporcionou o seu reencontro com sua família no Egito, após muitos anos. A descendência de José se tornou um povo  numeroso e forte. (Gênesis 37-50) 

Com a morte de José e a multiplicação dos hebreus, faraó se sentiu ameaçado e impôs cargas pesadas e muito sofrimento para o povo de Deus.

“Faleceu José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração. Mas os filhos de Israel foram fecundos, e aumentaram muito, e se multiplicaram, e grandemente se fortaleceram, de maneira que a terra se encheu deles. Entrementes, se levantou novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José. Ele disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós.

Eia, usemos de astúcia para com ele, para que não se multiplique, e seja o caso que, vindo guerra, ele se ajunte com os nossos inimigos, peleje contra nós e saia da terra. E os egípcios puseram sobre eles feitores de obras, para os afligirem com suas cargas. E os israelitas edificaram a Faraó as cidades-celeiros, Pitom e Ramessés. Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais se espalhavam; de maneira que se inquietavam por causa dos filhos de Israel;” Êxodo 1:6-12

 

Um bebezinho em um cesto

Mesmo diante da aflição, o povo de Deus continuou a crescer. Então, faraó teve uma ideia maligna. Ordenou as parteiras que observassem as crianças ao nascerem, se fossem meninas, poderiam deixá-las viver, mas se fossem meninos elas deveriam matá-los. A Bíblia nos narra que elas temeram ao Senhor e  não obedeceram a Faraó. Então, ele ordenou a todo o seu povo que lançassem os meninos no rio Nilo e apenas as meninas deixassem viver. (Êxodo 1:15-22)

 “Foi-se um homem da casa de Levi e casou com uma descendente de Levi. E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que era formoso, escondeu-o por três meses. Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, tomou um cesto de junco, calafetou-o com betume e piche e, pondo nele o menino, largou-o no carriçal à beira do rio.” Êxodo 2:1-3

Essa é uma narrativa emocionante, daquelas que tiram o nosso fôlego só de imaginar: e se fossem nossos filhos,  tomados de nossos braços e lançados à morte? Este episódio também é um prenúncio do que Jesus sofreria ao nascer, sendo perseguido por Herodes que mandou matar todos os meninos. Mas, a história não acaba com um bebê morto em um rio, na verdade, tem um desfecho impressionante. 

A irmã do pequeno neném, ficou seguindo  a cestinha levada pelas águas do Nilo. E, pelo propósito de Deus, um bebê à deriva se torna um príncipe. Pois, o Senhor tinha um plano para livrar o seu povo das garras da escravidão. O tempo passaria e logo a primeira Páscoa seria comemorada.

 

Deixa o meu povo ir 

Aquele jovem príncipe teve muito a aprender pelo caminho. Cometeu erros e até matou um egípcio. Fugiu para o deserto e no meio  de  uma sarça ardente, ouviu: “Eu sou o Deus de teu Pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.” (Êxodo 3.6).

“Disse ainda o Senhor: Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento; por isso, desci a fim de livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e ampla, terra que mana leite e mel; … Pois o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e também vejo a opressão com que os egípcios os estão oprimindo. Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito.” Êxodo 3:7-10 

Moisés não se sentia apto para a tarefa, mas obedeceu ao Senhor. Ele se colocou diante do novo faraó.  Mas, como este último era duro de coração, ele resistiu ao Senhor. Então,  Deus enviou dez pragas, sendo a última a morte de todos os  primogênitos do Egito.

 

A décima praga e a primeira Páscoa

 “Moisés disse: Assim diz o Senhor: Cerca da meia-noite passarei pelo meio do Egito. E todo primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta no seu trono, até ao primogênito da serva que está junto à mó, e todo primogênito dos animais. Haverá grande clamor em toda a terra do Egito, qual nunca houve, nem haverá jamais;” Êxodo 11:4-6

Essa foi a maior e mais terrível praga. Quanta dor e sofrimento? Mas, para o povo de Deus haveria proteção. Um cordeiro sem defeito deveria ser tomado e imolado: “Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem; naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão.” (Êxodo 12:7-8) Eis a primeira Páscoa!

“O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito. Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” Êxodo 12:13,14

 

Conclusão – A primeira Páscoa já revelava Jesus

O pecado é como a escravidão, ele é opressivo, nos aflige e faz sofrer. Mas, Deus vê e ouve nosso anseio por liberdade. Ele enviou livramento. Enviou a Jesus como sacrifício pelos nossos pecados: “… Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. 1 Coríntios 5:7 

Nós comemoramos a Páscoa todas as vezes que nos lembramos do sacrifício de Jesus na cruz. Tomamos a Ceia do Senhor reconhecendo que seu corpo foi partido por nós e que o seu sangue foi vertido para nos salvar. Como na primeira Páscoa, nos tornamos livres. Nosso maior inimigo foi vencido, a morte eterna derrotada. Jesus ressuscitou! Ele vive e nós vivemos com Ele. 

“Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.” 1 Coríntios 11:23-26

 

Quando falamos a respeito da vitória por meio de Jesus Cristo, celebramos o fato de não termos que pagar pelos nossos pecados. Celebramos a vitória sobre a morte!

Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão imperecíveis, e nós seremos transformados. Pois é necessário que aquilo que perece se revista do que é imperecível, e o que é mortal se revista do que é imortal. Mas, quando o que perece se revestir do que é imperecível e o que é mortal se revestir do que é imortal, então se cumprirá a palavra escrita: Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre atuantes na obra do Senhor, sabendo que nele o vosso trabalho não é inútil. 1 Co 15:52-58

Nós, cristãos, somos anunciadores de boas novas

O nosso Rei venceu, está vivo e está voltando para cuidar de seu reinado. Todos aqueles que colocarem sua fé e esperança neste Rei, desfrutarão de dias de paz. 

Ao declarar “Está consumado”, Jesus declara que, através de sua morte na cruz, foi totalmente cumprido o necessário para haver reconciliação entre o homem e Deus

Jesus Cristo redefiniu o significado de morte

Cristo venceu a morte, removendo o seu ferrão venenoso, anulando a sua picada mortal.

 Muitos pensam na morte apenas como o fim da vida, o fim da dor e do sofrimento. Alguns podem vê-la como um “amigo” em dias maus; porém, a Bíblia afirma que a morte é um inimigo (1Co 15:26). A morte é o preço que sobreveio ao homem após a queda; é o preço pela desobediência, pelo pecado (Gn 2:17). 

Celebramos a Cristo pois Ele pagou o preço da morte por nós. Na cruz, Ele assumiu a dívida pelos nossos pecados. 

Porém, se morrermos ainda em nossos pecados, não estando cobertos pelo sangue de Cristo, ao sermos julgados por um Deus poderoso e justo, a morte eterna irá nos alcançar. O aguilhão da morte atingirá a muitos que morrerem sem Cristo (Jo 8:24). 

A morte que é referida como o salário do pecado não é o falecimento do corpo físico, mas a separação eterna da presença de Deus. Esta segunda morte não será experimentada por aqueles reconhecem Cristo como seu Senhor e Salvador. 

Jesus Cristo redefiniu o significado de ressurreição. Teremos vida eterna pois seremos ressuscitados com Cristo. Ele trocará nosso corpo corruptível por um corpo incorruptível (2 Co 5:6,8). 

Aqueles que colocam sua fé em Cristo morrerão, mas não em seus pecados; eles terão júbilo e alegria por saberem que logo habitarão na presença do Senhor. 

Devemos ter a ressurreição como a esperança da vida cristã, o fundamento seguro da fé (1Co 15:14). Depositar nossas esperanças na ressurreição de Cristo traz estabilidade à nossa fé. 

Tão importante quanto aceitar a morte de Cristo é celebrar a sua ressurreição. Se morremos com Ele, também com Ele seremos ressuscitados (Rm 6:5).