reino com manjedoura e coroa

Um reino às avessas, onde morte gera vida.

Que reino é esse? Um reino de um Rei que nasce numa manjedoura, morre numa cruz, senta com a prostituta e come com o cobrador de impostos. Certamente, é um reino às avessas. É provável, que ninguém em sã consciência iniciaria seu reinado desta forma.

Igualmente, a constituição deste reino só pode ser interpretada e seguida por cidadãos nascidos de novo. Pessoas que abandonam sua pátria e têm saudades de uma pátria celestial, que nunca viram. Abraão inaugurou essa peregrinação em busca do desconhecido.

Neste reino, a morte gera vida. Os últimos são os primeiros. A mente não acompanha, nem é capaz de codificar, os mais simples acenos que indicam a direção a ser seguida. Não são os fortes que vencem as batalhas neste reino. Já que, nele, quando somos fracos, aí é que somos fortes.

Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.” Jo. 12:24

“Assim os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.” Mt. 20.16

“Porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte que os homens. Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes;” I Co. 1.25, 27

Ou seja, considerar a vida do reino possível sem a ação do Espírito Santo, é insanidade. Tentar viver o sermão do monte, ou qualquer outra orientação deixada por Jesus, com nosso intelecto ou nossas habilidades é frustrante.

O reino inaugurado por Jesus é um reino às avessas, mas cabe a pergunta: Às avessas do que? De uma mente limitada pela ação do pecado? De uma sociedade que se deteriora em busca do prazer? Da alucinada busca do conhecimento ou poder?

Na verdade, fomos encontrados por Jesus dirigindo na contra-mão. Isto é, estávamos numa autoestrada que nos conduzia diretamente para um despenhadeiro. Nosso mundo está às avessas, e Jesus veio consertá-lo. Curiosamente teimamos em manter nossos olhos no temporal, isso nos desestrutura.

É engraçado constatar que sempre que somos orientados a enxergar o invisível e escolher o eterno, ficamos confusos. Nossa tentativa de verbalizar nossos conflitos diante dAquele que não conhece, começo nem fim de existência, é patética. Jó tentou, mas quando o Criador entra em cena, sua argumentação desaparece.

A eternidade não cabe em nossa mente, mas tem o tamanho exato do nosso coração. É lá, no lugar de habitação do Espírito Santo, que recebemos a linguagem capaz de traduzir, e a força necessária para obedecer os estatutos deste reino.

De uma coisa podemos ter certeza, o reino é eterno. Não terá fim, assim como seu Rei. Fomos antecedidos por pessoas que mataram gigantes com uma funda, foram jogados na fornalha e não se queimaram, dormiram com leões. O Rei multiplicou pães, andou sobre as águas, deu vista aos cegos e fez andar aos coxos.

Portanto, seja o que for que esteja distraindo-o de perseguir, com todas as forças, o relacionamento com o Rei deste reino às avessas, deve ser eliminado. No novo nascimento, recebemos olhos que veem o invisível. Ouvidos que escutam o inaudível. Temos dentro de nós a semente do eterno. Nada nesta ordem de coisas traduzirá o que nos espera.

Em conclusão, vale a pena se lançar sem reservas na direção do Único que nos conhece por completo. Podemos apostar todas as fichas nEle, mesmo quando tudo ao nosso redor conspira em outra direção.

Sobre o autor

Grace

Grace Wasem, gaúcha, atuou como secretária no mercado de trabalho por 30 anos. Em 2016 vinculou-se ao FHOP como missionária tempo integral. Sonha ver e contribuir para o treinamento de uma noiva apaixonada que clama: Maranatha!

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