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A satisfação em Deus, é o segredo da vida plena

Identidade

A satisfação em Deus nos conduz a uma vida plena. Já que, Deus é glorificado através de nós, à medida que somos mais satisfeitos nEle. Ele é a própria vida, portanto, não existe sentido buscarmos satisfação fora dEle.

Filho meu, se o teu coração for sábio, alegrar-se-á também o meu coração, sim, o meu próprio.”  Pv. 23.15

Mike Bickle escreveu um livro que fala sobre os sete anseios do coração humano. A leitura deste livro mudou radicalmente minha perspectiva da vida, e de meus anseios. Inegavelmente, quando descobrimos que os anseios foram plantados em nosso DNA pelo próprio Deus, começamos uma jornada rumo à plenitude.

Deus nos criou à sua imagem e semelhança. Ignoramos, por vezes, o fato de que nossa essência vem dEle. Já que é um Deus sonhador, criativo, poderoso e infinito, Ele reparte conosco partículas de Si mesmo.

Não é sábio abafar estes anseios. Com frequência sufocamos nossos sonhos por considerá-los inatingíveis. Outras vezes os classificamos como ilícitos. Pois, temos vergonha até mesmo de admiti-los.

É igualmente errado buscar respostas para estes anseios, em outra fonte que não seja Ele mesmo. É uma dinâmica comum e inconsciente que opera no interior de cada ser humano. Os anseios nos atraem para soluções simples e imediatas, na tentativa de aplacar os níveis de ansiedade e quem sabe desespero.

A conversão nos aproxima da fonte de respostas destes anseios, mas não implica na satisfação imediata e definitiva deles. Diariamente, cada um de nós tem diante de si, a oportunidade de conhecer mais a respeito deste Deus, e com isso, viver mais saciado.

A maneira como usamos nosso tempo, como estabelecemos nossas prioridades, determinam o quanto de nós estamos dispostos a “sacrificar” para obter mais dEle. A morte que permitimos operar no nosso eu, abre espaço para que a vida dEle substitua nossa humanidade.

Ana queria um filho. Deus queria um profeta. O desespero de Ana atraiu-a para a fonte de respostas. Juntos, vaso e Oleiro, geraram Samuel. Portanto, a escolha de derramar seu anseio diante dAquele que tinha a resposta, desencadeou o processo. Por isso, o mesmo princípio pode ser aplicado a cada um de nossos anseios. Criador e criatura se encontram e geram vida.

Escolhamos hoje derramar nossos anseios diante dEle. Não nos decepcionaremos com Sua capacidade de trazer a existência o que não existe. Ele também nos surpreenderá com a competência que tem de nos dar acima de tudo que pedimos ou pensamos (Ef. 3.20).

“Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir.” Is. 59.1

“Porque para Deus nada é impossível.” Lc. 1.37

Hoje iremos falar sobre aqueles que atraem o Favor do Senhor. Quero que você pense em todas as vezes que naturalmente não seria possível conquistar algo, mas você conseguiu, isso é favor dos céus.

Muitos dos meus textos nascem dos momentos em que estou orando por alguém. 

Essa história abaixo foi durante um desses momentos.

Estava orando por um grande homem de Deus e durante a oração o Senhor falou comigo sobre a história de Gênesis 13, quando Abraão e Ló escolhem terras e se separam no caminho.

Deus me falou: “Ló fez uma escolha porque escolheu segundo o que seus olhos viram, parecia uma boa escolha, e aos olhos de muitos parecia que Abraão tinha ficado com a sobra ou segunda opção.”

E Deus continuou a me explicar e disse: “A diferença é que Abraão tinha meu Favor, então minha benção estava com ele.”

Deus me fez orar isso durante aquele tempo e me dizia que aquele grande homem, que estava recebendo oração também tinha o Favor Dele e que tudo o que fizesse seria debaixo desse favor.

Felizes são aqueles que atraem os olhos de Deus, e conquistam seu coração. Esses realmente viverão para experimentar fidelidade e bondade.

Em Gênesis vemos que Ló acabou fazendo uma escolha que o levou para perto de Sodoma que foi destruída depois.

E sobre Abraão, que naquele tempo ainda era Abrão, olhe o que a história conta:

“Disse o Senhor a Abrão, depois que Ló separou-se dele: “De onde você está, olhe para o Norte, para o Sul, para o Leste e para o Oeste:
Toda a terra que você está vendo darei a você e à sua descendência para sempre.
Tornarei a sua descendência tão numerosa como o pó da terra. Se for possível contar o pó da terra, também se poderá contar a sua descendência.
Percorra esta terra de alto a baixo, de um lado a outro, porque eu a darei a você”.
Então Abrão mudou seu acampamento e passou a viver próximo aos carvalhos de Manre, em Hebrom, onde construiu um altar dedicado ao Senhor”. Gênesis 13:14-18


Que possamos entender que aqueles que tem o Amor de Deus, tem Seu Favor.

Que possamos ousar viver debaixo desse Favor.

Não somos esquecidos e nem fomos chamados para viver com sobras ou como segunda escolha de algo.

Então, quando entendermos isso, viveremos plenitude e teremos muito mais do que é suficiente ao ponto de podermos abençoar a outros.

Aqueles que têm o Favor de Deus andam pelo mundo debaixo de benção e de graça.

Eles enfrentam as dificuldades sabendo que Deus está profundamente envolvido em suas vidas e que está cuidando de tudo.

Um dos passos principais para atrair o Favor de Deus é manter seu coração grato.

Exercite hoje ser grato pelo que você tem e isso moverá os céus!

Você não é a condição ou a estação que está vivendo, você é o que Ele diz a seu respeito.

Abraão entendeu que não importava a terra ou a condição, o que ele tinha com Deus lhe dava direito a conquistas eternas.

Um homem que entendeu e viveu Favor de Deus.

“O Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor concede favor e honra; não recusa nenhum bem aos que vivem com integridade”. Salmos 84:11

 

O amor furioso de Deus por nós é algo incompreensível e imensurável. Por mais que nossa mente natural e limitada, se esforce em codificá-lo, somos limitados para isso. Por isso, Paulo orou:

que Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor, possais compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios até a inteira plenitude de Deus.” Ef. 3.17-19

A principal característica deste amor, é que Ele nos amou primeiro. I Jo. 4.19. Não começou por iniciativa nossa, mas iniciou em Seu coração.

A fúria deste amor se manifesta de diversas maneiras em nossas vidas. Desde a batalha que acontece por nossa alma, antes de nossa conversão, até a conquista diária do relacionamento com Ele.

As diversas estações de nossa vida provam o quanto Ele é paciente e longânimo conosco. Mesmo diante das dificuldades e de nossa inconstância, Ele nos ama apesar de nós mesmos. Jamais se ofende conosco.

Na verdade, o amor furioso dEle por nós, não oscila de acordo com nossos níveis de acerto ou erro. Pois, Ele não nos ama mais quando estamos incendiados por Ele, ou menos quando estamos estacionados em alguma viela, ao longo do caminho.

É nossa capacidade de corresponder a esse amor furioso que muda, à medida que nos dispomos a buscá-Lo. Por isso, engana-se quem pensa que pode superar Sua capacidade de nos amar.

Apesar de não ter tido filhos, aprendo muito ao observar pais dedicados e apaixonados educando seus filhos. A filiação natural, é uma “sombra” da filiação espiritual. Embora a experiência familiar de muitos nem sempre seja positiva, a grande maioria dos filhos foram muito desejados.

As lacunas existentes em nossa criação, não devem influenciar nossa ótica em relação ao quanto Ele nos ama. Fomos desejados por Deus. Nascemos como resultado de Seu amor furioso. Não somos um engano, nem precisamos conviver com nenhum vestígio de orfandade.

Quando posicionamos nosso coração, com a ajuda do Espírito Santo, no centro deste amor furioso, recebemos a revelação de nossa identidade e valor. Só em Jesus nossa real identidade de filhos é revelada. A valentia para encarar os desafios e contratempos, nasce neste lugar de descoberta de seu amor.

Minha oração é que recebamos mais revelação do quanto Ele nos ama. Do quanto a fúria deste amor nos protege e atrai. Que vivamos a plenitude do que sonhou para nós, quando sonhou conosco. (Sl. 139)

Jesus é o Rei que veio para servir. Mesmo sendo Deus, não exigiu Seu direito de O Ser, mas tornou-se servo de todos ensinando-nos o sentido do verdadeiro amor – “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou ser igual a Deus, mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo, entregando-se à obediência até a morte, e a morte de cruz.” Filipenses 2.5-7

Essa é uma mensagem que nos instiga, não é mesmo? Pois não sei quanto a você, mas em muitos momentos não consigo assumir este papel, servir e amar sem impor condições. E além disso, precisamos de maturidade para entender a tênue linha entre obedecer a Deus e sondar as verdadeiras motivações do nosso coração a fim de servir de forma genuína.

Na Bíblia existem vários relatos em que fariseus e publicanos realizavam “atos de fé” desconectados dela, pois o propósito real de seus corações era o de ser visto pelos homens e ser considerados por eles virtuosos. Devemos servir, não com o intuito apenas de cumprir a lei, mas principalmente porque este é o modelo de Deus. Jesus, assumiu a forma de servo, o Rei que veio para servir!

Mas qual é esse modelo? Passemos agora a pensar sobre a vida de Jesus e as cenas que Ele viveu. Primeiro, nasceu como uma criança normal vindo em uma família considerada comum, com histórias de fuga e muitas emoções em torno dos seus dias iniciais aqui na terra como homem. Por meio dele foram criadas todas as coisas, todo o poder lhe pertence, mas decidiu esvaziar-se de Si mesmo e se tornar humano como qualquer um de nós. Apenas para fazer a vontade d’Aquele que Lhe enviou.

“Então, eu disse: Eis que estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade.” Hebreus 10.7

“Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.” João 6.38

Lembra-se de como Ele serviu as crianças quando os discípulos queriam afastá-las? Olhou para as mulheres de forma tão especial e lhes concedeu dignidade além do que a própria cultura lhes conferiam. Tocou em leprosos quando ninguém mais o faria. Chamou um coletor de impostos para se juntar ao ministério do evangelho perdoando os seus pecados e oportunizando salvação a todos, alguém que era tido como um tipo “ladrão” ou quem sabe um político corrupto nos dias de hoje? Sim, podemos “revirar” o Evangelho em busca de todos os momentos em que Ele estava ali para simplesmente servir.

Mas, passemos a outro episódio, entre os discípulos surgiu grande questão: quem seria entre eles o maior? “Minutos depois, eles começaram a discutir entre qual deles era o maior; então, Jesus interferiu: “Os reis gostam de mostrar seu poder, e os líderes gostam de se dar títulos pomposos. Com vocês não será assim: que o maior de vocês se torne o menor. Quem quer ser líder deve se tornar servo. Quem vocês preferem ser: o que come o jantar ou o que serve? Vocês preferem comer ou ser servidos? Mas eu assumi entre vocês o lugar de quem serve.” Lucas 22.-27 (A Mensagem) Isso é o que chamamos de Reino de cabeça para baixo.

E falemos sobre a Cruz e como Ele tomou o nosso lugar. Como foi transpassado e moído por nossas transgressões e iniquidades. Oprimido e humilhado não abriu Sua boca para responder aos acusadores. Homem de dores e que sabe o que é padecer, desprezado e o mais rejeitado em toda história, castigado para nos libertar.

“Pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente, carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, morto para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma.” 1 Pedro 2.13-25

Amém! Oremos para que o Senhor nos ajude em nossas fraquezas, que Seu Espírito em nós derrame a graça que precisamos para ser como Ele É. Nossa alma tem Pastor e Ele se chama Jesus. Desejo muito ser como Ele, e você?

Fomos escolhidos à dedo, assim como os patriarcas. Quando medito na genealogia do Messias, encontro nela nomes como os de Tamar, Raabe, Rute e até de Bate-Seba, que é mencionada como “a que foi mulher de Urias”.

E Judá gerou, de Tamar, a Perez e a Zerá;…E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé; E Jessé gerou ao rei Davi; e o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias.” Mt. 1.3-7

Por este motivo, me sinto aceita, incluída. Igualmente, toda sensação de inadequação desaparece, quando vejo esses nomes na linhagem de Jesus. Percebo ao longo da história que Deus escolheu os que não são para confundir os que são, como afirma o texto de I Co. 1.27.

Determinados trajetos de nossa jornada, parecem conspirar contra os sonhos que Deus nos deu, isto é, nos levam a questionar nossa eleição. É precisamente nesta estação, que temos que  lembrar que fomos escolhidos em Jesus. Portanto, nosso braço não sustenta essa escolha.

Creio que o Espírito Santo tem senso de humor, e nas narrativas bíblicas encontro essas pitadas de humor que revelam o caráter redentivo de nosso Salvador. Para Ele, não importa quão perdidos estejamos, desde que tenhamos humildade de pedir socorro. Olhar para Ele e crer que Ele pode é suficiente.

Os escolhidos não possuem “pedigree” ou um currículo brilhante. Semelhantemente, nossa eleição em Jesus é inclusiva e não exclusiva. Ele é a pessoa que se coloca entre nós e o Pai tornando esse relacionamento possível. Por isso, acessamos o Pai, não sem sangue.

Essa verdade precisa, contudo, ser realçada com frequência. As distrações, bem como as lacunas de nossa identidade, nos afastam deste relacionamento dependente de Jesus. Deus não precisa de nossa educação, de nossa aparência ou de nossas finanças para avanço do Reino.

NEle reside toda sabedoria, todo recurso e todo poder necessário para o estabelecimento de Seu Reino. Fomos inseridos nesta família e temos o privilégio de ser co-herdeiros com Jesus de uma herança eterna, o que não é mérito nosso.

Os pescadores, cobradores de impostos, prostitutas e doutores da lei que foram transformados por Jesus, não são diferentes dos órfãos, mães solteiras, filhos bastardos, desempregados ou analfabetos de nossos dias. Por isso, seja qual for sua “linhagem”, saiba que não é ela que o limita ou inclui nos projetos de Deus.

Se tivemos acesso à educação, ou somos oriundos de uma família que nos amou, ou ainda, se temos uma boa condição financeira, tudo isso é legítimo, mas não é pré-requisito para nossa adoção. Em Jesus, o órfão e o filho desejado foram escolhidos e possuem o mesmo valor.

Portanto, não use qualquer justificativa para explicar sua condição de filho que não seja o próprio Jesus. Paulo entendeu isso quando declarou:

Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” Gl. 6.14

“Porquanto não há distinção entre judeu e grego; porque o mesmo Senhor o é de todos, rico para com todos os que o invocam.” Rm. 10.12

“Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” Gl. 3.28

Hoje vamos falar das dores que nos fazem plenos em Deus. Não sei se você, assim como eu, já se sentiu infantil diante do Senhor? Não porque o coração se torna sincero e puro como de uma criança. Na verdade, tem mais a ver com ser menino mimado e sem maturidade para lidar com o que é real. Podemos nos tornar “birrentos” diante do não, diante do espere e principalmente do confie. Sabemos que Deus sempre ouve as nossas questões e entende como ninguém, porém nossas “birras” não movem Seu coração, mas nossas orações podem fazê-lo.

“Bendito seja Deus, que não me rejeita a oração, nem aparta de mim a sua graça.” Salmos 66.20

Muitos de nós, ouvimos aquela expressão: “crescer doí!”. De alguma forma ela é verdadeira. Pois, assim como uma criança sente certa dor quando os ossos começam a esticar-se, chegar a maturidade emocional e espiritual nos fazem sofrer aflições semelhantes. Então, devemos olhar com esperança tais momentos, pois nos levará à uma vida de saúde plena e entendimento de quem somos. No fogo seremos provados e nesse lugar também podemos experimentar aprovação. Sim, eu e você podemos nos tornar plenos em Deus. 

Quando sabemos quem Jesus É e as motivações de Seu coração, nos achegamos a Ele com confiança. Percebemos que Ele É quem transforma o nosso ser, santificando-nos de dentro para fora. Não são meras expressões externas, aparente, mas um fogo que nos incendeia e nos eleva. Um fogo que nos purifica.

O que levou Ananinas, Misael e Azarias (Sadraque, Mesaque e Abede-Nego) a enfrentarem de forma corajosa a fornalha? O que os levou a dar a Nabucodonosor a resposta que o surpreendeu e do mesmo modo o enfureceu? Eles conheciam ao Deus que serviam e estavam disposto a qualquer sacrifício. Eles sabiam que apesar de qualquer resultado, o Senhor continuaria a Ser Deus e que nenhuma circunstância alteraria tal verdade. Alguém pode duvidar que mesmo diante de uma resposta de fé, não houve nenhum tipo de medo ou incerteza quanto ao que aconteceria? Eles estavam plenos em Deus. 

“Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.” Daniel 3. 15-18

Não foi apenas uma resposta corretamente aceitável dadas pelos jovens hebreus. Não fora história da carochinha. A vida daqueles rapazes estava em risco, mas Eles sabiam que Deus É Digno e que não precisava provar nada a ninguém. Este também é o nosso coração diante dos desafios que enfrentamos todos os dias? Quais são as nossas respostas perante os olhos que nos cercam e principalmente d’Aquele que sonda o nosso coração? E o mais importante, como andaremos daqui para frente?

Há muito, esses jovens e de forma especial Daniel tinham tomado uma decisão, manter-se puro aos olhos do Senhor, guardar tudo o quanto haviam aprendido de seus pais e nem mesmo  uma cultura nova os haviam persuadidos a mudarem. Que hoje, eu e você, renovemos o nosso compromisso com o Senhor, a nossa decisão de dedicação Aquele que amamos. Sim, que sejamos plenos em Deus. 

“Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.” Daniel 1.8

 

Acredito que nascemos com uma capacidade única de ouvir Deus, isso é potencializado com nossa busca por mais do poder Dele.

Deus tem muito a falar, Ele está somente esperando que você pare para ouvi-lo.

Desde o começo da história, Deus sempre estava pronto a falar, esse é um desejo do Criador, andar em parceria com seus filhos, se comunicar com eles.

Intimidade é uma busca, nesse lugar único dentro de um relacionamento de parceria, Ele saberá que você terá maturidade para escutar Seus Segredos e você se sentirá confortável para ouvir suas palavras e ser quem Deus te chamou para ser.

Tenho caminhado numa jornada de entender que, ao mesmo tempo que Ele é Criador dos céus e da terra, Aquele que tem todo o poder e toda glória, Ele também é o meu Pai, que afaga meus cabelos enquanto durmo e vibra comigo em cada conquista.

Quando você abrir seu coração para entender que Ele é Deus de perto e não de longe, conseguirá se relacionar com Ele como jamais ousou imaginar.

Tenho pensado muito sobre um versículo que está no livro de Amós.Essa parte das escrituras fala sobre Deus contar as coisas que faz aos seus servos, os profetas, mas eu gosto de pensar que Ele quer contar segredos a todos aqueles que estiverem dispostos a ouvir.

“Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas”. Amós 3:7

O que Ele quer te contar diz respeito a sua vida, a sua família, sua igreja, sua nação e até mesmo as nações da terra.

Um dia escutei de um pastor “que corajosos são aqueles que pedem que Deus não somente os abençoe, mas também revele segredos a eles”.

Tomei isso com uma dica e comecei a clamar para escutar segredos. Hoje, anos depois, entendo que Deus tem me dado peças chaves sobre tudo na minha vida.

Algumas direções que escuto Dele não fazem sentido naquele momento, mas passam alguns meses ou anos e tudo começa a ser guiado por aquele segredo, aquela palavra.

“Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes”. Jeremias 33:3


 Minha proposta hoje para você que está lendo esse texto é que ouse pedir para ouvir a Voz de Deus e deixe essa Voz que é o som mais poderoso que já escutei, ser o norte que você precisa sobre tudo na sua jornada.

Ele quer falar, tem tanto a nos contar, somente espera que estejamos dispostos a escutar Sua Voz.

Oração é um diálogo onde um fala e o outro escuta, mas muitas vezes somente falamos e não esperamos que Ele responda nossos questionamentos.

Ele quer te responder! Espero que você entenda que Deus quer sentar ao seu lado e ter longas conversas que realmente irão mudar seu destino.

Minha oração por você hoje é que deseje e persiga um relacionamento único com o Pai e se permita ouvir a Voz que move os céus e a terra.

Deixe o céus invadir sua vida e a Voz que é o som de muitas águas abalar o que pode ser abalado e colocar no lugar o que precisa ser colocado.

Então plantou o Senhor Deus um jardim, da banda do oriente, no Éden; e pôs ali o homem que tinha formado. Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me.Gn. 2.8, 3.10

Então foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.”  Mt. 26.36

Os encontros com Deus no Éden revelavam, desde o início, Seu desejo de estar conosco. O homem perdeu esse acesso quando deu ouvidos à serpente. Em outro jardim, dois mil anos depois, Ele busca essa parceria e não nos encontra disponíveis novamente.

No Getsêmani, Ele resgata o que perdemos no Éden e o jardim migra para dentro de nós. O preço do resgate é alto. Quando nos convida a tomar nossa cruz e seguí-Lo, é disso que está falando. Com frequência, ignoramos as implicações de uma vida rendida, que não mais nos pertence (Gl. 2.20).

Usufruir destes encontros com Deus, de forma diária, exige entrega. O jardim de nosso coração precisa estar limpo e disponível, para que Ele possa cear conosco. Contudo, sem a ajuda do Espírito Santo, não conseguimos ser bons jardineiros. E essa tarefa será sempre nossa, em parceria com Ele. Já que, é do Espírito Santo a tarefa de adornar a noiva,  preparando-a diariamente, para esse encontro com o Noivo.

Inegavelmente, os inços devem ser removidos, plantas precisam ser podadas com a ajuda da Palavra. O solo precisa estar tenro e receptível. Os frutos devem ser abundantes. Nosso coração deve transbordar de expectativa por esse encontro.

“Jardim fechado é minha irmã, minha noiva, sim, jardim fechado, fonte selada.” Ct. 4.12

Ao contrário do que pensamos, essa tarefa de preparar a terra não cessa. Eventualmente, somos surpreendidos por frutos indesejados e por safras de semeaduras passadas que nem sempre glorificam ao Pai. Os frutos denunciam nossa essência. No entanto, nesta vida, temos a chance de remover as raízes que os alimentam.

Se hoje nos deparamos com uma colheita que revela a existência destas raízes indesejadas, corramos para os pés dAquele que tem poder e sabe como removê-las. No entanto, não é menos importante cultivar e regar sementes que gerarão frutos em abundância, para alimentar os famintos. Folhas que sarem as nações. Nosso interior deve refletir a realidade de quem somos nEle.

O desejo do Pai continua sendo o de encontrar-se conosco no jardim. Ele nos criou para que essa comunhão fosse possível e resgatou-a na cruz. Mais do que podemos medir ou imaginar, Ele deseja estar conosco.

Portanto, não negocie com a serpente. Não durma enquanto Ele te convida a chorar com Ele. Sigamos o exemplo da Sulamita. Semelhantemente, clamemos para que os ventos soprem. Para que,  possamos oferecer-lhe os frutos excelentes, como recompensa de Seu penoso trabalho.

“Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, espalha os seus aromas. Entre o meu amado no seu jardim, e coma os seus frutos excelentes!” Ct. 4.16

Jesus é o Príncipe da Paz que nos abençoa. Mesmo que nosso coração possa se tornar pesado diante das adversidades que sofremos e das lutas cotidianas que temos que enfrentar. Existe um contraposto em meio ao nossos medos, essa paz que vem de Deus e que nos leva à um lugar seguro, mesmo quando nos sentimos só.

Hoje, eu e você podemos nos achegar ao Senhor com liberdade, sabendo que Ele ouve as nossas orações e entendi nossos sentimentos. Sabendo que Ele está conosco e que nos livrará nos dias de angústia e de engano. Então, podemos orar como Jabez pedindo ao Príncipe da Paz que nos abençoe.

“… Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.” I Crônicas 4.10

A Bíblia relata a vida de Jabez dizendo que ele foi o mais ilustre entre os seus irmãos. Essa não teria sido sua história se ele simplesmente tivesse se apegado ao próprio nome, pois seu nome trazia em si o significado de “dor”, era a lembrança de sua mãe do traumático parto que tivera que enfrentar. Esse destaque poderia ter amargurado seus dias e transformado sua história em tragédia.  

“Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz. Jabez.” I Crônicas 4.9

Mas essa não foi sua escolha, Jabez se apegou ao Senhor e pediu que o Senhor o abençoasse. Isso fez com que ele experimentasse milagres, prosperidade e honra e em sua própria família não houve ninguém que se comparasse a ele. Existe algo poderoso quando entendemos que a benção de Deus é derramada sobre nós.

Fomos criados com o fim de vivermos uma vida de plenitude no Senhor e mesmo estando em um mundo caído, Deus quer se revelar a nós de forma surpreendente, todos os dias e através de pequenos detalhes ou milagres miraculosos. Você consegue compreender essa verdade? Consegue enxergar o Príncipe da Paz em seus caminhos?

Os discípulos no caminho de Emaús não reconheceram a Jesus. Eles estavam aterrorizados demais com os acontecimentos dos últimos dias, Jesus pregado numa Cruz, levado ao túmulo. Aquele que eles tanto amavam estava morto e junto com Ele toda esperança. Sim, a morte dissipará a fé e lhes taparam os olhos. Eles de fato não podiam ver. Não O reconheceram no caminho.

Porém, nós podemos contemplar sua presença quando nos achegamos a Ele, quando compreendemos que não estamos órfãos, mas Ele cuida de nós. Precisamos aprender a orar como tantos heróis Bíblicos oraram. Reconhecendo que não há limites e nem muro alto demais que Jesus não pode quebrar. Precisamo depender do Senhor e entender que a maior benção que podemos receber e vivermos vida de relacionamento com Ele. A Verdade libertadora do Príncipe da Paz alcança o nosso interior, transforma nossa mentalidade e nos dá um nome novo. Ele nos abençoa.

“… e a boa mão do nosso Deus estava sobre nós e livrou-nos das mãos  dos inimigos e dos que nos armavam ciladas pelo caminho.” Esdras 8.31

“O Senhor te abençoe e te guarde, o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz.” Números 6.24-26

Vou pescar, disse Simão Pedro. Dizem-lhe eles: Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada apanharam.”  Jo. 21.3

Quem de nós já não se decepcionou ou se frustrou com circunstâncias que tomaram rumos diferentes dos esperados? Isso aconteceu com os discípulos de Jesus, que andaram 3 anos e meio a seu lado. Atualmente, acontece conosco também.

A natureza humana é a mesma, independentemente de raça, cor ou idade. O pecado roubou-nos a capacidade de confiar no que já sabemos a respeito de Jesus e de seu plano conosco. A luta da carne contra o espírito é diária e real.

“Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.”  Rm. 7.14

Mesmo que Ele já tenha nos falado e alertado para alguns percalços da jornada, ainda assim, nosso coração não captura a essência de seus ensinamentos e de suas orientações. Nossos olhos estão vendados, como estavam os de Paulo, e dos discípulos no caminho de Emaús.

Os discípulos haviam sido avisados sobre a necessidade de Jesus morrer, bem como a respeito da promessa de Sua ressurreição. Mas, diante da realidade da cruz, sua esperança esmoreceu. É provável, que seu primeiro pensamento tenha sido voltar ao lugar conhecido, à zona de conforto.

Voltar a pescar, no caso deles, significava tudo isso. Implicava em classificar os 3 anos e meio na companhia do Mestre como uma perda de tempo, ou, na melhor das hipóteses, como algo que não havia mudado seus destinos por completo.

Muitas vezes li trechos como estes, e outros tantos nos evangelhos, que revelam a dureza de coração dos discípulos, e espantei-me com tamanha cegueira. No entanto, meu coração é igualmente duro e, com frequência, entra em conflito.

Nossa pescaria pode estar acontecendo neste momento, ou quem sabe aconteceu recentemente, ou porventura está prestes a acontecer. A realidade é que, com frequência, abandonamos o lugar onde deveríamos estar, em busca de algo que nos traga um pouco de segurança.

Andar por fé exige desprendimento e perseverança. Confiar nas promessas, quando tudo desmorona ao nosso redor, denuncia nossas fragilidades, já que é neste momento que elas são reveladas. Quando fomos comissionados a ser pescadores de homens e voltamos a pescar peixes, no mínimo, precisamos de maior revelação de nosso chamado.

Mas ao romper da manhã, Jesus se apresentou na praia; todavia os discípulos não sabiam que era ele. Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, não tendes nada que comer? Responderam-lhe: Não. Disse-lhes ele: Lançai a rede à direita do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam puxar por causa da grande quantidade de peixes.” Jo. 21:4-6

O que amo a respeito de Jesus, é que Ele foi pescar com eles. Ele sempre nos encontra onde estamos. Seu amor por nós é incompreensível. Ele nos busca em nossa pescaria quantas vezes for necessário. Ele é o bom pastor que deixa as 99 e busca a que se extraviou. Essa é a natureza de nosso Mestre. Foi assim há 2000 anos, continua sendo assim hoje.

Espere por um encontro com Ele em sua pescaria, mas lembre-se que será sempre mais sábio permanecer no lugar designado por Ele. O caminho de volta deverá ser percorrido, e ele pode significar uma volta a mais no deserto. Ele garantiu que não nos deixaria. Vale salientar também, que os peixes só aparecem quando Ele chega. Todo esforço isolado dEle não gera resultados.