Fhop Blog

Jejuando por mais paixão por Jesus

Jejum

Jejuando por mais paixão por Jesus

Quando jejuamos podemos facilmente nos esquecer de um dos maiores, se não for o maior, alvo de um jejum: Jesus. Nos aproximarmos dele, colocarmos nosso coração à sua inteira disposição, nos deixarmos tocar e estar tenros diante dele. Sim, isso precisa chacoalhar o nosso coração. Ele mesmo disse que haveriam dias em que o noivo seria tirado e aí o povo jejuaria. Sim, esse tempo é agora! Nós podemos jejuar para ter a paixão por Jesus viva em nosso interior.

Não há propósito terreno que seja superior ao de conhecer Jesus. Não há nada nesse mundo que seja tão digno de nosso sacrifício pessoal. Nada que possamos obter que seja tão necessário, quanto ter a revelação viva de Jesus em nosso interior. Se todos os jejuns da terra fossem apenas com esse objetivo, ainda assim haveriam motivos suficientes para jejuarmos até seu retorno.

O primogênito de toda a criação

“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação,” – Colossenses 1:15

Vamos meditar um pouco sobre quem foi Jesus. Aquele que é descrito como ‘a imagem do Deus invisível’. Você sabe o que isso significa? O Deus que ninguém é capaz de ver, se fez conhecido em Jesus. Ele é aquele que em si revela quem Deus é. Ele é o reflexo de Deus para nós. Por esse motivo ele nos disse que ao vermos ele, veríamos ao pai. Deus, aquele que é o objeto de maior fascínio no céu, se faz tão acessível através de Jesus. Isso é incrível!

Como não se apaixonar por um Deus assim? Há tanta riqueza nessa pequena frase. E mais do que apenas ter a revelação do que ela diz, é poder tocar essa realidade. Em um jejum, quando pedimos por mais paixão por Jesus, nosso coração expande em meio à vulnerabilidade e redenção. Nós estamos em dias de fraqueza voluntária, para que a natureza perfeita de Deus, através de Jesus, incendeie nosso coração.

Um convite a igreja

Eu convido você a fazer deste um alvo de oração e busca durante seu jejum: paixão por Jesus em seu coração como chamas de fogo que não cessam. Se nós, como igreja, buscarmos ao Senhor como aquele que têm preeminência em nós, voltaremos a ver dias de avivamento. Se tão somente abrirmos mão de pequenos prazeres, como o simples fato de comer, poderíamos ver Deus se revelando para toda nossa nação.

Fico imaginando como serão os dias em que uma geração inteira vai jejuar. Como será o dia em que jovens por todo o Brasil clamarão incansavelmente pela restauração do primeiro mandamento. Quando nós abrirmos mãos de prazeres legítimos, porque encontramos um prazer superior ao jejuarmos. Quando eu e você nos colocarmos diante de Deus, como amigos fiéis, como filhos, e pedirmos para que ele simplesmente venha. Uau, eu espero que você também possa imaginar e não só isso, ser também parte da resposta e do clamor de um povo inteiro.

Originalmente publicado em 10 de maio de 2017

Por que jejuamos?

Essa é uma pergunta interessante. É necessário mesmo ter essa prática de jejuar? Ela faz alguma diferença? O jejum faz diferença sim em nossa vida espiritual pois entregamos a Deus nossos apetites e desejos em submissão e recorremos a sua Palavra para nos alimentar. Assim como outras disciplinas espirituais, o jejum não deve ser praticado sozinho. Por isso, a prática do jejum deve ser acompanhada da oração e leitura da bíblia.

Praticando a renúncia por meio do jejum

Primordialmente, se abster de alimento por um tempo traz um senso de dependência total de Deus. Sim, pois analise comigo por um instante se em diversas vezes dos nossos dias nós não usamos a comida como fonte de prazer. Isso pode ser bom ou ruim. Bom se fizermos isso em família ou com a intenção de juntos passarmos um tempo em comunhão e claro, nutrir nosso corpo. Ruim se for em caso de querer suprir algum desconforto ou alguma forma de compensação por algo ruim que aconteceu em nosso dia. Sendo assim, o jejum é como um ato que nos humilha e mexe com o nosso conforto. O jejum mostra o quanto nosso corpo é astuto em sua busca, em relação ao nosso objetivo.

Ademais, jejuar é excelente para exercitarmos a renúncia. Eventualmente em nossa caminhada cristã, algumas renúncias serão feitas por nós. O jejum nos ajuda a ter isso em mente. Por isso, pessoas habituadas a jejuar recebem melhor esses momentos de privações quando surgem pois sabem que privações fazem parte de nossas vidas.

Além disso, o jejum nos dá autocontrole, nos ensinando além da renúncia, a sermos moderados aos nossos impulsos básicos. Vejamos o que Paulo diz: ”Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada domine.

Os alimentos foram feitos para o estômago e o estômago para os alimentos, mas Deus destruirá ambos. O corpo, porém, não é para a imoralidade, mas para o Senhor, e o Senhor para o corpo”. 1 Coríntios 6:12,13.

Que interessante, não é mesmo? Jejuamos porque precisamos constantemente lembrar a nós mesmo que nosso ventre não nos governa, mas que na verdade ele é um servo de Cristo também. 

O jejum é para todos?

Nesse sentido, existem várias maneiras de se praticar essa poderosa disciplina espiritual. A bíblia nos dá muitos exemplos, como o de Jesus que jejuou por mais de um mês, de Ester que convocou seu povo a jejuar por três dias e o jejum de Daniel, que é um dos jejuns mais conhecidos e praticados. Em Daniel 10:3 vemos que ele decidiu se abster de comidas agradáveis e saborosas, não comeu carne, não bebeu vinho e não usou essências aromáticas durante 21 dias.

E se a pergunta vier à sua mente novamente: “o jejum é para todos?”. Fique tranquilo, o jejum tem a capacidade de mostrar o que há de mais profundo em nosso ser: nosso apetite. E se analisarmos com cuidado, nós temos fome por muitas coisas, não só de comida, e isso revela nossos anseios. Veja o exemplo de Daniel, ele decidiu que não comeria apenas dos manjares da mesa do rei.  Por isso, se você tiver problemas de saúde que o impeçam de jejuar alimentos ou bebidas, não tem problema, pois jejuar é redirecionar nossas paixões, não adoecer.  

Então sim, o jejum é para todos, pois não se trata de autopunição, mas de autocontrole, esse é o motivo do por que jejuamos. Podemos jejuar de hábitos ou comportamentos que nos têm causado algum tipo de dependência. 

Lembre-se sempre que a prática do jejum não está sozinha, é necessário oração e leitura da palavra juntamente com essa disciplina. Assim entenderemos o que Jesus quis dizer: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra”. João 4:34.

O Jejum coletivo

Portanto, muitos podem ser os motivos pelos quais nós podemos jejuar em nossos dias. Mas, inegavelmente, nosso maior motivo deve ser pelo retorno de Jesus. Aqui em nossa igreja na Fhop entramos em um jejum coletivo de 21 dias. E sabe porque? Teremos nossa conferência chamada ONETHING que significa UMA COISA. Sim desejamos uma coisa apenas, que é estar com Cristo em plenitude. O jejum coletivo é muito lindo e empolgante pois como corpo de Cristo, nos unimos em um único propósito.

Por isso, quero também te encorajar a jejuar com outras pessoas, converse com seus líderes ou liderados e combinem jejuns com o propósito de que a igreja de Cristo volte a clamar pelo seu retorno.

Por fim, lembre-se do que Jesus disse:Como podem os convidados do noivo ficar de luto enquanto o noivo está com eles? Virão dias quando o noivo lhes será tirado; então jejuarão”. Mateus 9:15.

Minha oração é para que Deus nos ensine a praticar o jejum com entendimento, entregando a Ele nossos apetites desordenados e tudo aquilo que nos têm causado algum tipo de dependência. Que possamos aprender a depender somente dEle. Que nossas vontades sejam guiadas por Ele e que Ele seja o Senhor que governa por completo nossas vidas. Amém.

A Bíblia nos ensina muito sobre jejum. O antigo testamento aborda que a cultura de jejuar estava relacionada a uma postura de arrependimento. Quando uma nação toda entrava em arrependimento, iniciavam um período de jejum. O jejum era uma forma de dor pelo erro cometido. Quando Davi pecou, ele jejuou. Na cultura daquela época, muitos jejuavam, mas seus corações não estavam conectados a isso. A prática do jejum, segundo a Bíblia, continua sendo feita nos dias de hoje e o motivo que nos leva a jejuar, é algo que Jesus nos desafia. Onde está nosso coração no momento em que jejuamos?

Jesus trouxe um novo entendimento

Ele nos diz, por meio de parábolas, que veio para estabelecer uma nova cultura, uma nova forma de realizar as coisas.  E não seria possível conectar essa nova maneira com a antiga. Elas não funcionam juntas! Isso quer dizer que o jejum não é mais apenas para um propósito de arrependimento, uma vez que a cruz já cumpre esse objetivo. A cruz é suficiente. Jesus nos desafia a uma nova visão para a vida de jejum. Não mais por arrependimento ou pesar, mas por desejo apaixonado por Ele.

Dessa forma, jejuar então deixa de ser um dever religioso ou uma obrigação. Jejuamos agora porque queremos profundidade espiritual. Abrimos mão do prazer da comida e/ou entretenimento, por desejarmos verdades espirituais reveladas aos nossos corações. Agora, jejuamos porque queremos conhecer o coração do Pai, por desejarmos mais da revelação de quem Jesus é. Por estarmos fascinados por Ele. Porque o desejamos e amamos passar tempo com Ele. Porque Ele desperta amor em nós na medida que nossos olhos estão fixos nEle.

O entendimento, agora, é lutar contra qualquer possibilidade que nos afaste de sua santidade. Que nos afaste dessa conexão com a sua presença. E a Palavra nos orienta a andarmos pelo Espírito (Gl 5:16-24), sob a direção dele, pois a nossa natureza é pecaminosa. Os desejos humanos não podem produzir nada de bom, pelo contrário, o seu fruto, nos retira o reino de Deus. Então, lutamos contra as nossas próprias vontades e deixamos os nossos maus desejos, para que sejam mortificadas com a nossa carne. E o jejum nos ajudará nesse processo necessário, de matar a nossa carne, dia-a-dia na vida do cristão.

Crescendo no conhecimento de Deus

O desejo de crescer no conhecimento de Deus, motivação apresentada por Jesus, é relacionada com o desejo de encontrá-lo de forma mais intensa. De buscarmos nos parecermos com Ele! Jesus nos ensina que se trata de reposicionar nosso coração, pois apenas Nele encontramos a verdadeira satisfação. Isso nos leva à seguinte conclusão: desejamos mais revelação de Jesus e por isso jejuamos.

“Disseram-lhe, então, eles: Por que jejuam os discípulos de João muitas vezes, e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem? E ele lhes disse: Podeis vós fazer jejuar os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então, naqueles dias, jejuarão. E disse-lhes também uma parábola: Ninguém deita um pedaço de uma roupa nova para a coser em roupa velha, pois romperá a nova e o remendo não condiz com a velha. E ninguém deita vinho novo em odres velhos; de outra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão; mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos juntamente se conservarão. E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho.” Lucas 5:33-39

Paulo nos fala sobre jejum

O apóstolo Paulo também nos ensina a respeito do posicionamento do coração. Ao exortar a igreja em Filipos por pregarem para sua própria glória, ele diz que o viver, para ele, é Cristo. Ele escreveu enquanto estava preso que sua única motivação de vida é Jesus Cristo. Relatou que as coisas deste mundo perderam o valor diante da presença de Jesus. Seu coração ansiava tanto pelo Salvador, que ele declarou a morte como ganho, por compreender que então estaria face a face com o Salvador. Ele compreendia o propósito de sua vida. Sabia que estando vivo espalharia o evangelho, curaria enfermos, expulsaria demônios. Ainda assim, a ideia de estar com Cristo atraía seu coração muito mais intensamente do que o seu ministério.

A motivação dele não era o crescimento da igreja, carreira, negócios, educação, estudos. Essas coisas não moviam seu coração. O que mais importava era estar com Cristo. Nosso desejo é que esse coração seja desperto em nós. Que tenhamos uma visão diferente a respeito do que nos motiva. E que a fome por Jesus seja o que movimenta nossos corações sempre que jejuarmos.

O que podemos aprender

O ato de jejuar continua sendo sagrado e isso é lindo. Se o desejo do seu coração é ter uma conexão mais intensa com o Senhor, se você quer estar sensível a voz do pastor, jejue. Se você precisa de sabedoria para tomar decisões e quer que Jesus direcione a qual caminho seguir, jejue. Mas nunca, nunca barganhe com Deus. Isso, além de ofensivo, é feio. Jejue por amor e temência!

Que Deus te abençoe!

Originalmente publicado em 28 de dezembro de 2018

Aprendemos como fazer um jejum bíblico corretamente e o porquê jejuar. Hoje, nós iremos falar um pouco acerca do que você precisa saber sobre o seu físico durante o jejum. Existe um ajuste no seu corpo durante este período. Dependendo do tipo de jejum que você irá fazer, é necessário cuidado.

Definindo o seu jejum

Uma coisa que você precisa saber de primeira, é que não se começa com um jejum de água. Se você nunca jejuou antes, não comece com um: “ah, eu vou fazer um jejum de 21 ou de 40 dias apenas com água”, isso não é recomendável e pode trazer malefícios para a sua saúde. Um jejum de Daniel, com apenas frutas e vegetais é uma maneira brilhante de jejuar, especialmente se você tem um trabalho que exige muito de você. É possível jejuar de forma saudável.

Vencendo a abstinência ao jejuar

Preciso te alertar: existem essas coisas horríveis chamada abstinência e desintoxicação e elas são reais. Então, você pode não saber, mas muito provavelmente é viciado em açúcar. SIM, muito provavelmente você é viciado em açúcar, pois açúcar está em tudo. Se você está pegando um pequeno copo de café e colocando dois pacotes ali dentro, isso é muito açúcar! Existe mais açúcar do que você se dá conta em sua dieta, e quando de repente se para de consumir esse açúcar, o seu corpo fica bravo com você. É como se ele estivesse dizendo: me dê açúcar, eu quero açúcar! Pode ser que você sonhe com açúcar, pense nele dia e noite e até fique emburrado por não estar ingerindo o mesmo. Lute contra isso! Não desista, diga não! Eu prometo, isso vai passar.

Os sintomas

Agora, o que é esse “isso” que eu estou falando? Estou falando das dores de cabeça, mau humor, sintomas como os da gripe no seu corpo. Tudo isso por causa do açúcar? Sim! Açúcar, farinha branca e cafeína, por mais que não tenhamos noção, nós somos viciados nessas coisas. Eu sei que sou, eu preciso do meu chocolate. Quando eu não como chocolate eu fico mau humorada, tenho dores de cabeça, tudo isso. Quando você para de consumir essas coisas, o seu corpo não aceita, pois ele aprendeu a depender delas. Você descobre que o seu corpo, tem uma mente própria e ele quer que façamos as coisas que ele ama, te fazendo acreditar que tudo fica melhor na sua vida quando você está comendo açúcar, farinha branca ou consumindo cafeína.

Isso é o que corpo te dirá, por isso, é necessário você ser firme, pois há algo tão bom no terceiro dia. Honestamente, são aproximadamente três dias em que você irá lutar, após o terceiro dia você vai começar a se sentir um pouco melhor, e após o quinto dia, se sentirá fantástico(a); sua mente estará limpa, você será capaz de pensar mais uma vez, você não se sentirá mais dependente de algo para se animar durante à tarde, não precisará daquele pedaço de bolo, daquele copo de café da manhã.

Nós desejamos mais do que especiarias

Você purificou o seu corpo, mas deve estar ciente de que o seu corpo irá lutar com você, ok? Nós não damos crédito ao poder que a comida têm sobre nós. Os filhos de Israel, quando deixaram o Egito, pensaram em voltar à escravidão. Sabe por quê? Porque havia alho e temperos na terra da escravidão. Eles sentiam falta dessas especiarias, sentiam falta de comida com sabor e consideraram ser melhor voltar para a terra da escravidão do que entrar na Terra Prometida. Agora, se alguém está disposto a voltar à escravidão pela comida, você precisa entender que a comida tem uma forte influência e poder.

Parceria com o Noivo ao jejuar

Esteja ciente do que virá para você. Tenha consciência de que talvez haja problemas até mesmo de gula na sua vida e use esse tempo para quebrar isso, para receber liberdade, caminhar em graça e entrar em parceria com o Senhor. Isso faz sentido? Eu espero que sim! Então, não fique chocado se o seu corpo começar a surtar, lembre-se que isso pode acontecer. Então continue, não desista, permaneça firme e decidido(a) a jejuar.

No contexto cristão se fala muito sobre jejum bíblico. Pessoas com muitos pedidos, inúmeros desejos, outras com problemas difíceis buscam uma solução por meio do jejum. Algumas querem ouvir a voz e a direção de Deus e outras jejuam como uma declaração de amor para o Senhor, com o objetivo de se aproximar mais dele. Se você está lendo esse texto e não entende por que jejuar, quero te apresentar bons motivos para praticá-lo.

Por que jejuar

Um dos motivos para jejuar é porque o nosso coração pode se tornar frio e insensível durante a caminhada cristã. É fácil começar a considerar o relacionamento, a caminhada com o Senhor como algo comum, e aos poucos esquecer o som da Sua voz e a importância de desejá-lo. Dando assim espaço para outras coisas que satisfazem nossas emoções, e por essa razão, esquecermos que a nossa prioridade é amar Jesus. Talvez seja um novo emprego, um relacionamento ou uma tristeza, motivos para nos distanciarmos do nosso Salvador. Então, quando nos encontramos neste lugar em que nos sentimos frios e distantes do Senhor, muitas vezes essa é uma indicação que precisamos jejuar.

Jejue para que o coração se torne tenro novamente. Se você se der conta que o seu coração está um pouco frio, um pouco adormecido, então, essa é a hora de dizer: “Deus, eu anseio mais de Ti, quero te encontrar”.

Quando os discípulos de Jesus estavam com Ele, algumas pessoas perguntaram: “Por que os teus discípulos não jejuam?” E a resposta de Jesus foi: “Porque o Noivo ainda está com eles, quando lhes for tirado jejuarão.”

Existe um anseio pelo retorno do Noivo. Somos a noiva de Cristo e Ele está voltando para nós. O Espírito e a Noiva, clamarão: “Volte logo, temos saudades de Ti”. Em unidade, esse será o clamor de nossos corações.

Enquanto Jesus não volta, nós jejuamos, ansiamos e pedimos pelo retorno Dele. Espiritualmente lamentamos dizendo: “Precisamos de mais de Ti. Não estamos satisfeitos com coisas temporais que temos”. Essa é uma razão legítima para jejuar. Para despertar seu coração novamente e reforçar que precisa viver por coisas maiores que não podem ser vistas. Viver por coisas que são encontradas somente em Jesus.

Deseje Jesus com seu coração

Se você quer jejuar para que seu coração se volte a Jesus e quer desejá-Lo todos os dias, este é o tempo para se fazer jejum. Para despertar o amor em você novamente e relembrar você daquela estação inicial em que pela primeira vez confiou em Jesus. Jejuamos porque desejamos estar em união, em relacionamento, e experimentar Sua presença.

É importante eliminar o que está tomando seu coração. Talvez seja uma comida maravilhosa, uma pessoa ou redes sociais. Faça isso para provar as verdadeiras riquezas de Jesus, e aí, quando se afastando de algumas distrações, você vai reconhecer que Deus é o único e mais importante das nossas vidas. Este tipo de jejum é para buscar Jesus. É um jejum para desejá-Lo mais. A bíblia diz que Ele nos satisfaz com os mais ricos alimentos. Isso é interessante porque existem muitos alimentos saborosos. Mas o Senhor satisfaz mais do que todas essas comidas ou momentos.

 

 

 

 

 

 

O jejum bíblico é uma das estratégias que cristãos usam há milhares de anos para ficarem sensíveis a voz do Espírito Santo de Deus. Jesus jejuou diversas vezes e nos ensinou como fazer jejum. Aqui, organizamos algumas informações para que você saiba o propósito do jejum bíblico e se sinta encorajado a começar.

Uma das primeiras coisas que devemos saber e ter consciência é que: o jejum não é regime, então, se você entra no jejum com o pensamento de que você irá emagrecer e ao mesmo tempo conseguir agradar a Deus, você está enganado. Na verdade, o jejum bíblico nunca deve ter o objetivo de perda de peso. Você perde o peso por um curto período de tempo e logo depois volta a comer novamente e ganha tudo que perdeu. Por isso, não faça esse tipo de jejum com a intenção de perder peso.

Saiba também que o jejum nunca deve ser um ato para fazer barganha com Deus. Não jejue em troca de algo. O Senhor conhece os desejos mais íntimos dos corações dos Seus filhos. Ele sabe exatamente o que você precisa e sabe melhor do que ninguém, guiar os seus passos.

Objetivo que você deve ter

Um dos objetivos de jejuar é para reconhecer nossa pequenez, nossa humanidade, para assim querer se aproximar de Deus. O jejum bíblico remove todas as coisas em que nós confiamos, todos os suportes que já temos, para que venhamos sentir o peso da nossa humanidade. Há aspectos em nossa vida que somos dependentes de algumas coisas e quando a tiramos, nos sentimos perdidos. Mas o fato é que, para viver, precisamos de Deus. E se Ele não é o foco, as coisas podem ficar ainda mais difíceis.

Saiba que, o jejuar não é confortável e nunca será fácil, pois sempre existirão dias bons ou ruins. É necessário entender que você não é perfeito. Apenas Deus é! Então, algumas vezes você pode falhar durante o jejum. Por isso, é importante ter em mente que não há jejuador perfeito, então não espere ser perfeito em seu jejum. Busque ficar firme, seguir adiante e buscar o coração de Deus. 

Abra espaço em Seu coração para as coisas de Deus

Quando for começar um jejum pense que você limpará seu “armário” interno para dar mais espaço para Deus. No jejum bíblico você ficará sem as coisas nas quais naturalmente se apoia para receber mais do Senhor.

A verdade é que Deus quer que desfrutemos da nossa vida, da comida, do lazer. Mas durante um período, de tempos em tempos, ao nos afastarmos das coisas que normalmente fazemos, estaremos sensíveis a voz de Deus. O jejum bíblico é uma forma de reorganização, seja para tomar decisões importantes ou para remover coisas que talvez sejam distrações. O jejum coloca o nosso coração diante de Deus. Nós pedimos, nós buscamos, nós batemos por mais do Senhor sobre nossas vidas.

“Peçam, e será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta será aberta. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se pedir peixe, lhe dará uma cobra? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!” Mateus 7.7-8

Hora de começar seu jejum bíblico

Saiba que, nem todos os jejuns são de comidas. Talvez o que permeia a sua mente não seja um bolo de chocolate, um refrigerante ou aquela comida que você tanto gosta. Talvez o que tire seu foco seja às redes sociais. Então, antes de começar seu jejum bíblico, encontre dentro de você algo legítimo e leve diante do Senhor. Entregue a Ele por alguns dias, para que assim você receba o que está no coração do pai. Afinal, jejum bíblico é isto: eliminar as distrações para que possamos receber mais de Deus.

Existe algo que eu amo sobre terminar um jejum, que é o fato de podermos ver toda a jornada que construímos com o Senhor durante esse tempo. É nesse momento que eu olho para dentro de mim e vejo onde minhas expectativas estavam posicionadas. Seja recebendo uma resposta clara e breve ou não vendo absolutamente nada, eu ainda assim posso confiar em Deus plenamente e saber que coisas se moveram quando eu não vi nada. É quando tendo ou não muitas respostas e posso amar Deus de todo coração.

Algo que me chama a atenção, é que quando estamos passando por momentos difíceis nós fazemos orações extravagantes, buscamos de todas as formas ajuda e socorro. Nós aceitamos fazer escolhas sacrificiais e até mesmo jejuamos com esperança de que tudo mude. E realmente, não vejo isso como algo ruim. Nós temos acesso a Deus e podemos fazer esse tipo de coisa. Com certeza. Mas, me atento ainda mais para nossa postura quando então recebemos o que desejávamos.

Os momentos difíceis nos ensinam e produzem tanto em nosso interior, mas o que dizer das bênçãos? Será que temos buscado Deus com tanto fervor e paixão quando estamos desfrutando de seu favor, da mesma forma que o buscamos quando estamos em dificuldade? Acredito que é nesse lugar em que muitos podem perder a visão e o temor, ao tirarem os olhos de Deus e colocá-los no que foi recebido.

Uma das razões pelas quais devemos colocar o ‘ter mais paixão por jesus’ como nosso foco de jejum, é que quando realmente nos apaixonamos por ele nada mais importa. Claro que ainda precisamos de cura para os enfermos, precisamos de romper financeiro, precisamos de salvação em nossas famílias. Sim, ter um propósito ao jejuar é legítimo, mas nós ainda mantemos os olhos na realidade eterna. E saberemos que se nada do que buscamos acontecer, ainda amaremos nosso Deus completamente.

Você pode me dizer que durante o jejum nosso coração se torna mais tenro e então nós “automaticamente” escolhemos Jesus. Mas eu creio que não há nada automático na busca por Deus. Principalmente quando recebemos bênçãos e também favor de divino. Não podemos confiar em nosso coração, mas precisamos fazer como Paulo, colocando os olhos naquilo que era eterno.

Se você recebeu respostas que gostaria durante o período de jejum, então volte-se para aquele que te abençoou. Que a maior resposta desse sacrifício seja ter a eternidade viva dentro de você e seu olhos fixos totalmente em Deus. Quando nós formos uma geração a quem Deus pode liberar tamanho favor e poder, sem nos corrompermos, nós viveremos grandes coisas. E que nossos jejuns tenham fim com nosso coração grato e apaixonado.

“Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.” – 2 Coríntios 4:18

A mesa fora posta, espero que tenham se alimentado dos manjares revigorantes. Sim, eu sei, eu sei. O jejum está acabando. Para alguns, foi uma corrida de curta distância, para outras, uma maratona com provas difíceis demais. E mesmo que talvez alguns tenham estado desencorajados pelo caminho, ainda há manjares revigorantes postos à mesa do Rei.

“Ah! Todos que tendes sede, vinde às águas cristalinas. E vós, os que não tendes dinheiro nem recursos, vinde agora, comprai e comei! Vinde, adquire vinho e leite sem pagamento e sem custo!

Por que investir dinheiro naquilo que não é alimento, e o seu trabalho árduo naquilo que não consegue produzir satisfação? Ouvi-me com toda atenção e comei o que é bom; havei de deleitar-vos com os manjares revigorantes” Isaías 55.1-2

Nós, de fato, somos um povo privilegiado, pois quando O buscamos, Ele Se revela a nós. E mesmo quando seco está o nosso coração e a nossa alma, podemos ter a certeza de sua presença. E que certamente Ele nos revigorará. Sim, Ele é o Deus que sopra fôlego novo sobre nós.  E que faz novas todas as coisas.

“E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas.” Apocalipse 21.5a

E mesmo que nossos pensamentos não possam atingir os pensamentos de Deus. Pois os pensamento Dele são mais altos, mais profundos, tão mais misteriosos que os nossos. Ainda assim, Seu amor é inabalável, tão profundo e real. Estamos chegando ao fim deste jejum, haverão outros, até mesmo porque o nosso desejo é que esse seja um estilo de vida de espera pelo Noivo. Lembre-se: Que a Palavra que sai da boca de Deus não voltará para Ele vazia, sem fazer o que lhe apraz, isto é, sem cumprir o propósito pela qual Ele a enviou.

Há um trabalho árduo em que você poderá investir e obter satisfação. Esse trabalho pode ser duro, mas valerá a pena. Esse trabalho você só encontrará em obediência ao propósito de Deus para sua vida, que não está necessariamente ligado ao que você faz mas em quem você é. Sente-se à mesa do Rei Jesus todos os dias de sua vida, deleite-se em seus manjares revigorantes. Descubra quem Ele É e deixe Ele te mostrar quem você é aos olhos Dele.

 

 Como já foi mencionado antes, durante alguns dias como corpo de Cristo estamos  jejuamos e oramos. Por alguns romperes pessoais e também por romperes na nossa nação. E ao decorrer deste período observei algo que me alegrou muito.

Existe um povo alegre na presença do Senhor. Bom, jejuar nem sempre é fácil. Eu já escrevi sobre como tem sido esse tempo de jejum. É difícil, mas em meio às dificuldades e aos processos, experimentei leveza.

Já estamos quase no final do propósito e acredite se quiser. Mas, já estou desejando o próximo jejum corporativo. Como pode isso? Sim, ao observar a jornada dos meus irmãos, durante esses 21 dias foi nítido sentir o quão sedento eles estavam. Sabe, cada um ajudando um ao outro. Todos sendo fortalecidos, alguns porque estava difícil outros experimentando um manancial de águas vivas.

Jejum desperta unidade. Meus amigos, o jejum realmente é poderoso. Você encontra desafios e sente pessoas cheias de amor ao seu lado, fazendo com que seja leve a jornada.

Saber que há um povo que está fraco no seu físico e mesmo assim ver que todos louvam. Que clamam por aquele que é o único digno de adoração. Um povo que deixa as queixas e os lamentos. Ah!! Meu coração realmente se enche de esperança.

Agora imagine uma nação, em jejum clamando e buscando a face de Cristo. Poder de Deus é liberado.

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” 2 Crônicas 7:14

Hoje a minha oração é para que nós como corpo de Cristo. Seja em Florianópolis ou no Rio de Janeiro, ou em qualquer lugar no Brasil. Que o povo de Deus se levante, que tenha seus corações despertados para que juntos. Todos nós em unidade, venhamos clamar para que p Senhor sare a nossa terra.

“O Deus que concede perseverança e ânimo dê-lhes um espírito de unidade, segundo Cristo Jesus, para que com um só coração e uma só boca vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.” Romanos 15:5,6

Vamos juntos nos unir para orar e clamar. Unidos somos fortes. Não espere o próximo jejum corporativo do “fhop”. Comece agora, convide seus amigos. Chame pessoas que estão comprometidas com o reino do Senhor. E comecem a buscar em uma só voz, com o mesmo coração. Nós levantaremos na nossa nação um povo que anda em unidade e que ama ao Senhor com tudo que possuem.  

Eu gosto de definir o Jejum, como uma maneira de expressarmos externamente  aquilo que já está em nossas almas: a fome por Deus. A grande verdade é que todos nós, por mais completos em obras que sejamos somos como terras desérticas, secas que não podem produzir fruto de si mesmos se não formos tocados pelos mananciais das águas de Deus.  Essas águas geram vida e nos ensinam a fluir em parceria com o Espírito Santo.

Olhe para esta grande trecho da passagem de 1 Reis 18:

 

“Depois de um longo tempo, no terceiro ano da seca, a palavra do Senhor veio a Elias: “Vá apresentar-se a Acabe, pois enviarei chuva sobre a terra”. E Elias foi. Como a fome era grande em Samaria, Acabe convocou Obadias, o responsável por seu palácio, homem que temia muito ao Senhor… “Vá e olhe na direção do mar”, disse Elias ao seu servo. E ele foi e olhou. “Não há nada lá”, disse ele. Sete vezes Elias mandou: “Volte para ver”. Na sétima vez o servo disse: “Uma nuvem tão pequena quanto a mão de um homem está se levantando do mar”. Então Elias disse: “Vá dizer a Acabe: Prepare o seu carro e desça, antes que a chuva o impeça”. Enquanto isso, nuvens escuras apareceram no céu, começou a ventar e começou a chover forte, e Acabe partiu de carro para Jezreel…”. 1 Reis 18:1-3, 43-45

 

Eu não acredito, de forma alguma, que o jejum é um método para barganharmos o favor de Deus. Mas eu acredito que, assim como a oração de Elias atraiu a chuva quando não restava nem sombra de nuvens, o nosso Jejum pode atrair os mananciais das águas do Senhor que nos levam a romperes significativos. Que apontam para a natureza de Deus de forma prática e palpável.

Neste mesmo sentido, eu gostaria de continuar falando sobre persistência. Lembrar que o permanecer, na grande maioria das vezes pode ser um momento de pura obediência, sem arrepios ou sentimentos; mas essa atitude tão simples aos nossos olhos é tudo o que o Senhor precisa para agir em nós e produzir frutos sinceros em nosso interior.

Olhe para o próprio Elias. Ele não insistiu com o seu servo uma, nem duas, nem três vezes, mas foram SETE TENTATIVAS, cheias de fé e convicção até que a chuva viesse. Até que começou a vislumbrar uma pequena nuvem, que encharcou a terra inteira!

Isso realmente gera algo em meu interior: Toda a prática espiritual que é movida por fé, transforma a nós mesmos e a realidade ao nosso redor. Atrai torrentes fortes vindas diretamente do trono.

Que você possa ser movido a não simplesmente se abster de alimentos, mas que ao jejuar sua vida de oração possa ser elevada à lugares mais profundos. Que nesse tempo de consagração o Senhor te dê fé, coragem e persistência para orar as sete vezes necessárias, crendo que as águas estão prestes a romper e encharcar seu coração. Acredite, isso gerará impacto!