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O que nos impede de orar?

Oração

Corey Russell, em seu livro Oração, apresenta quatro principais barreiras que impedem de nos entregarmos à vida de oração. Todas essas barreiras estão relacionadas com o nosso interior.

Orgulho

O orgulho impede de reconhecer nossa condição de dependência diante de Deus. Quando Jesus diz que “bem-aventurados são os pobres de espírito” (Mateus 5:3), ele mostra a importância de reconhecer que há falta em nós. E que encontramos o que nos falta n’Ele. Assim, apenas quando enxergamos esse vazio que só pode ser preenchido por Ele, conseguimos ultrapassar a barreira do orgulho e nos achegar a Ele. Nossa autossuficiência e independência nos dá a sensação de que conseguimos sozinhos. Mas apenas Ele é a fonte de tudo o que precisamos para viver. Sobretudo, é no lugar de oração que depositamos nossas necessidades mais íntimas. E nos humilhamos reconhecendo que ele é o único que pode supri-las.

Incredulidade

O autor de Hebreus diz que sem fé é impossível agradar a Deus. Pois precisamos acreditar que Ele existe e recompensa quem o busca (Hebreus 11:16). Ele tem prazer em ter comunhão conosco e não dispensa um coração quebrantado. Ainda assim, muitas vezes a falta de fé e conhecimento sobre quem Deus é nos impede de os achegarmos a Ele. Começamos a inventar um Deus distante. Que não tem interesse na nossa vida, que nos acusa e nos afasta da sua presença. A incredulidade afasta o homem do principal motivo de orarmos ao Senhor: declarar a nossa fé nas verdades sobre quem Ele é. Assim, precisamos ter fé que Ele deseja nos encontrar no lugar de oração, e que nos recompensa com a sua própria presença.

Como não são coisas externas, essas barreiras são difíceis de reconhecer. Elas têm nos impedido de ter a vida de oração como deveríamos. Principalmente, temos que estar constantemente sondando nossos corações para que se encontrem completamente limpos de todo orgulho e incredulidade. Para nos achegarmos com liberdade e humildade diante de Deus.

Como cristãos, sabemos que devemos orar. Entendemos que é algo importante para ter comunhão com Deus. Sabemos que só nos traz benefícios e cremos na sua eficácia. Ainda assim – sejamos sinceros – não oramos. Dentre as coisas que Deus nos pediu para fazer, a oração é a que menos exige nosso esforço físico, mental e emocional. É algo que só depende de nós e não conseguimos colocar em prática como deveríamos.

Nossa identidade

A falta de revelação sobre nossa identidade como sacerdotes nos impede de exercermos o nosso papel como intercessores diante de Deus. Antes de termos
qualquer outra função no Corpo de Cristo, o chamado principal do cristão é a oração. E esse é um chamado para todos. Não precisamos ser do ministério de intercessão, ou fazer parte da reunião de oração para nos sentirmos aptos a esse chamado. Imediatamente quando aceitamos Jesus, nos tornamos participantes do seu ministério sacerdotal e da comunhão que Ele tem com o Pai (Hebreus 3:1). Assim, não precisamos esperar pelo pastor ou o líder de louvor orar por nós para nos encontrarmos com Deus. Todos somos chamados igualmente a estar nesse lugar de intimidade.

O impacto da oração

A quarta barreira que nos impede de orar é a falta de revelação quanto ao impacto da oração. É muito fácil cair no erro de pensar que nossa oração não tem efeito quando não vemos o resultado imediato ou não quando não temos a resposta de um interlocutor. A impressão que temos é que estamos perdendo tempo. Para nós faz mais sentido tentar estabelecer o Reino pelas nossas próprias forças e nossos recursos. Mas Jesus foi claro ao dizer que devemos buscar em primeiro lugar o Reino e todas as outras coisas nos seriam acrescentadas (Mateus 6:33). Nossa mente humana não consegue entender que ajoelhar e orar dia e noite, deixando Deus resolver o problema, seria mais eficaz do que tentar resolvê-lo por conta própria. Nos sentimos inúteis quando dizemos que estamos “só orando” por algo. Entretanto, ao orar, na verdade fazemos a única coisa realmente necessária.

Deus nos chama ao lugar de oração para cumprirmos nosso chamado principal. Que possamos sondar nossos corações e rever as verdades sobre nossa
identidade, reconhecendo o que tem nos impedido de nos achegar nesse lugar. Precisamos ter a convicção de que Ele é tudo o que precisamos, de que Ele deseja se encontrar conosco, nos deu liberdade para nos encontrarmos com ele e que há poder em nossa comunhão com Ele.

O Brasil é uma nação rica, mas por falta de sabedoria não sabemos como gerir nossos recursos. Lutamos diariamente para fazer da nossa pátria um lugar melhor para os nossos filhos, mas as batalhas são grandes; a corrupção e a imoralidade nos direcionaram a uma crise política. É necessário buscarmos nas Escrituras a orientação para responder de maneira sábia a esse momento de tensão.

“Ainda assim, atende à oração do teu servo e ao seu pedido de misericórdia, ó Senhor, meu Deus. Ouve o clamor e a oração que teu servo faz hoje na tua presença. Estejam os teus olhos voltados dia e noite para este templo, lugar do qual disseste que nele porias o teu nome, para que ouças a oração que o teu servo fizer voltado para este lugar. Ouve as súplicas do teu servo e de Israel, teu povo, quando orarem voltados para este lugar. Ouve desde os céus, lugar da tua habitação, e quando ouvires, dá-lhes o teu perdão.” 2 Crônicas 6:19–21

Um Deus que restaura

O maior desejo do rei Davi era construir um templo onde Deus habitasse e fosse adorado. Essa missão no entanto foi entregue ao seu filho Salomão, que construiu o templo e reuniu a nação para dedicá-lo ao Senhor. No capítulo 6 de II Crônicas, a presença de Deus encheu o lugar e o rei se posicionou em oração. Por conhecer o coração do povo, Salomão sabia de sua tendência em desviar-se do Senhor e adorar outros deuses. Ele então clamou a Deus pedindo que os perdoasse todas as vezes que o povo se voltasse em arrependimento, que sempre que eles O buscassem em oração, Ele respondesse trazendo restauração para a terra.

“O Senhor lhe apareceu de noite e disse: “Ouvi sua oração, e escolhi este lugar para mim, como um templo para sacrifícios. Se eu fechar o céu para que não chova ou mandar que os gafanhotos devorem o país ou sobre o meu povo enviar uma praga, se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra. De hoje em diante os meus olhos estarão abertos e os meus ouvidos atentos às orações feitas neste lugar” 2 Crônicas 7:12–15

Um chamado ao arrependimento

Deus responde a oração do rei. Se o povo se arrependesse e voltasse os olhos ao Senhor, Ele então perdoaria os pecados e sararia a terra. Cheios de temor aquela geração se posiciona e declara que “O Senhor é bom e suas misericórdias duram para sempre”. Entretanto ao passar dos anos, Israel desviou os olhos de Deus e voltou às velhas práticas de adoração a outros deuses. Dentro desse contexto, o Senhor levanta diversos profetas que, de diferentes formas clamam ao povo que voltem seus olhos para Deus, entre esses profetas encontra-se Joel.

“Agora, porém, declara o Senhor, “voltem-se para mim de todo o coração, com jejum, lamento e pranto.” Rasguem o coração, e não as vestes. Voltem-se para o Senhor, para o seu Deus, pois ele é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor; arrepende-se, e não envia a desgraça. Toquem a trombeta em Sião, decretem jejum santo, convoquem uma assembléia sagrada. Reúnam o povo, consagrem a assembléia; ajuntem os anciãos, reúnam as crianças, aquelas que mamam no peito. Até os recém-casados devem deixar os seus aposentos. Que os sacerdotes, que ministram perante o Senhor, chorem entre o pórtico do templo e o altar, orando: Poupa o teu povo, Senhor” Joel 2:12–17

Um coração sincero ao Senhor

Uma importante lição que podemos aprender com este profeta, é sobre o peso que nossas orações tem diante do Senhor. Corações arrependidos, jejum e oração são capazes de tocar o coração de Deus e trazer mudança para a nossa nação.

Não podemos cobrar algo do governo que não vivemos. Se somos corruptos devemos clamar ao Senhor pedindo para que Ele nos sonde e alinhe em nós a realidade do Seu reino. Quando jejuamos, lutamos diretamente com a nossa própria humanidade. E declaramos que há um Deus com poder maior sobre nossa carne e também sobre o governo da terra. Quando nos arrependemos pela direção que nossa nação está tomando, estamos declarando a soberania do Senhor. E quando oramos, demonstramos que a nossa fé está, acima de tudo, nEle.

Ser cristão significa que vivemos nossa vida baseada na Palavra e isso requer posicionamentos. Em momentos de crise na nação, precisamos depositar a esperança em Deus e não em homens. Diante dos homens nós temos o poder de apenas um voto, no entanto temos a autoridade de, como filhos, nos posicionarmos. E clamarmos ao nosso Pai para que intervenha e mude o destino da nossa nação.

Meu filho, se você aceitar as minhas palavras e guardar no coração os meus mandamentos; se der ouvidos à sabedoria e inclinar o coração para o discernimento; se clamar por entendimento e por discernimento gritar bem alto, se procurar a sabedoria como se procura a prata e buscá- la como quem busca um tesouro escondido, então você entenderá o que é temer ao Senhor e achará o conhecimento de Deus.  Provérbios 2:1–5

O conhecimento de Deus é um dos alicerces básicos da vida cristã e ele está completamente disponível a todos. Quando não lemos a bíblia, ou apenas o fazemos por obrigação (simplesmente para cumprir uma rotina espiritual saudável), estamos abrindo mão do caminho pelo qual Ele planejou que O conhecêssemos. Precisamos conhecer ao Deus que servimos através da verdade, pois é a sua Palavra (João 17:17).  Não através de suposições ou afirmações que ouvimos de outras pessoas, mas buscando meditar nas escrituras e compreender verdadeiramente quem Ele é.

Partindo desse princípio, vamos analisar alguns trechos das escrituras e permitir que o Espírito Santo nos convença a respeito dessas verdades:

Deus é soberano sobre todas as coisas

Quem mediu as águas na concha da mão, ou com o palmo definiu os limites dos céus? Quem jamais calculou o peso da terra, ou pesou os montes na balança e as colinas nos seus pratos? Quem definiu limites para o Espírito do Senhor, ou o instruiu como seu conselheiro? A quem o Senhor consultou que pudesse esclarecê-lo, e que lhe ensinasse a julgar com justiça? Quem lhe ensinou o conhecimento ou lhe aponta o caminho da sabedoria? Na verdade as nações são como a gota que sobra do balde; para ele são como o pó que resta na balança; para ele as ilhas não passam de um grão de areia.  Isaías 40:12–15

Através de analogias de fácil compreensão, como uma gota em um balde de água, Isaías fala sobre a grandeza de Deus, que com a própria mão define os limites do céu. Diante de tanto poder encontrado nele somos confrontados pela realidade da nossa impotência e pequenez. O orgulho é quebrado, a justiça própria desfeita e percebemos que tudo o que consideramos bom em nós mesmos não passa de pó diante de Sua grandeza. Porém, somos também confortados pela certeza de que Ele, em todo o seu poder e majestade, escolheu nos amar e lutar conosco. Você consegue imaginar qualquer dificuldade que seja maior do que esse Deus?

Deus é rico em misericórdia e graça

Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos.  Efésios 2:4–5

A cada manhã as misericórdias do Senhor se renovam (Lamentações 3:22 e 23) e é por causa delas que não somos destruídos. Todo o ser humano é nascido em pecado, separado de Deus e digno apenas de condenação e morte. No entanto, Deus não nos dá aquilo que merecemos e essa é a definição de misericórdia. O amor de Deus é totalmente diferente de qualquer amor humano que já experimentamos. Ele, em Seu amor, nos redimiu e justificou, fez um novo caminho pelo qual podemos nos achegar e tornamos santos como Ele é.  Nos deu o maior e melhor presente, apesar de não merecermos e essa é a definição de graça.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     

Nada pode vencer o amor de Deus

Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas? Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? (…) Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.  Romanos 8:31–39

Talvez a convicção mais poderosa que um cristão possa ter é a do amor que Deus tem por nós. Porque quando compreendemos que nada pode nos separar desse amor não haverá acusação intensa que nos tire da presença Dele. E assim, a santificação não se torna um peso, mas um processo natural que não nos exclui da presença do Pai. Então, passamos a compreender quem somos aos olhos dele. E do valor inestimável que Ele vê em todos nós. O que nos leva a também olharmos nosso próximo de forma diferente.

Um encorajamento

Durante essa semana te encorajamos a meditar em Romanos 8. Leia com calma, se possível escreva, busque compreender as características específicas do Pai e Seu amor que estão descritas nesse capítulo. Permita que o Espírito Santo te conduza a uma nova maneira de viver. O aprofundamento na palavra de Deus nos leva a renovação do entendimento, por meio da qual somos transformados. Essa é a única forma de conhecer o Criador, seu plano, pensamentos e sentimentos.  Portanto, é o alicerce sobre o qual devemos construir a nossa fé.

Sempre que penso em quebrantamento, eu penso em dois homens que carregavam isso como uma marca:

Daniel em seus momentos de oração. Esse homem sábio sempre representou quebrantamento para mim.

Afinal, eu imagino o menino que foi para a Babilônia e precisou encontrar seu lugar naquele mundo estranho e cheio de idolatria.

Certamente, Daniel encontrou forças e refrigério no lugar de intimidade com o Pai. Aquele menino que se transformou em um grande homem no meio de um povo estrangeiro encontrou seu lugar de quebrantamento diante de Deus.

Portanto, aqueles que se quebrantam diante do seu Deus sempre terão autoridade diante de quem quer que seja.

“Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito”. Salmos 34:18


Afinal, Daniel entendeu isso e viveu uma vida de quebrantamento. Sua vida diante do altar de Deus lhe deu direito a não se dobrar diante de homens.

Acima de tudo, Daniel prevaleceu em cada uma das estações da sua vida porque ele entendeu o poder de um coração quebrantado diante de Deus.

Enfim, quebrantamento vai muito além de somente se arrepender de algo. Quebrantamento é se render a algo, se prostrar.

Daniel sabia diante de quem Ele deveria se prostrar. Este homem tem muito a nos ensinar com  a sua vida.

O exemplo de Davi

Outro exemplo é o de Davi. Este menino que foi ungido rei, teve muitos êxitos em sua jornada, mas ele também teve erros grandiosos.

Mas o que fica claro na vida de Davi, ele nunca esqueceu o caminho que o levava ao altar do Pai.

Diferente de Saul que foi o seu antecessor, Davi entendeu o poder de se achegar diante Daquele que tem o poder de perdoar pecados e mudar histórias.

Inegavelmente, Davi assim como Daniel amava a presença do nosso Deus. Nunca foi e nem nunca será possível chegar diante do Trono da Graça e não chorar e mergulhar em quebrantamento.

Então, precisamos de mais homens e mulheres que vivam uma vida de quebrantamento.

Talvez tenhamos esquecido ou perdido o caminho que nos leva a esse altar, mas nunca é tarde para voltarmos a esse lugar.

O caminho do quebrantamento

Ser alguém quebrantado sempre será necessário em qualquer uma das estações da jornada. Aliás, se sua vida com Deus não fizer você encher seus olhos de lágrimas algo está errado.

Então, mesmo que seja difícil ou estejamos sem forças precisamos encontrar esse caminho e nos quebrantar diante do nosso Deus.

Quebrantamento é muito além de derramar lágrimas. É um estado de total rendição diante do nosso Deus.

Imagine algo aqui, a cena da mulher que secou os pés de Jesus. Isso fala de uma completa rendição. Ela entendeu qual era o caminho.

Aquela mulher até hoje é lembrada por algo que muitos consideram uma fraqueza. Eu faço parte dos que consideram aquele ato um profundo gesto de quebrantamento e amor.

“E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento;
E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento”. Lucas 7: 37,38

Oro hoje por cada um de nós, para que tenhamos uma vida de quebrantamento, que possamos nos prostrar diante do nosso Deus.

Seu coração quebrantado irá levar você a um novo nível no seu relacionamento com o Senhor.

 

Deus te abençoe.

Um novo ano chegou e com ele, uma série de dúvidas e incertezas. É comum que nessa época pessoas se sintam sobrecarregadas, inseguras ou até com medo. Diferentes personagens bíblicos se sentiram assim e temos muito a aprender com eles.

Alguns personagens bíblicos sofreram depressão

Você sabia disso? Temos diferentes exemplos na Bíblia de pessoas que sofreram de dores na alma, nas emoções. Em Salmos 42:11 Davi escreve: “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus.” Ele fala sobre solidão, medo, angústia. Davi lutou contra a culpa do pecado e também com a tristeza quando perdeu seus filhos (2 Samuel 12:15-23 e 2 Samuel 18:33).

Alguns personagens sentiram até vontade de morrer. Elias se sentiu assim por causa das ameaças de Jezabel (1 Reis 19:4). Jonas é outro personagem que pediu a Deus a morte (Jonas 4:3). Sem falar de Jó! Em Jó 3:11 ele pergunta porque nasceu e demonstrou desejo de ter morrido enquanto ainda estava no ventre de sua mãe. Ele se sentiu dessa forma porque, literalmente, perdeu tudo que tinha.  

Moisés se frustrou quando seu povo pecou. Em meio a sentimentos de raiva, ele clamou a Deus: “Agora, pois, perdoa o seu pecado; senão, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito.” Êxodo 32:32

Outro homem que sabemos que lutou com sentimento de solidão e derrota é Jeremias. A Bíblia nos mostra que ele vivia sozinho e foi rejeitado pelas pessoas que amava. Em Jeremias 20:14, exaltado ele diz: “Maldito o dia em que nasci; não seja bendito o dia em que minha mãe me deu à luz.” No versículo 18, ele continua: “Por que saí da madre, para ver trabalho e tristeza, e para que os meus dias se consumam na vergonha?”

Até mesmo Jesus esteve profundamente angustiado sobre o que ia acontecer em sua vida. Isaías profetizou que Cristo seria “um homem de dores, e experimentado no sofrimento.” Isaías 53:3 

Forças renovadas pelo amor de Jesus

Um novo ano chegou… E você pode não estar exatamente como imaginava! Todos os anos é comum se fazer planos, alimentar sonhos, criar metas. Quando nossas esperanças estão em nós mesmos, ou em um emprego, ou em uma pessoa, ou em uma determinada situação, ou quando objetivos não são alcançados ou algo “fora do comum” acontece, a frustração vem. Algumas situações inesperadas podem acontecer, afinal, pouca coisa está no controle das nossas mãos. Mas só há uma única forma de termos nossa esperança renovada.

Antes de mais nada, é importante saber que assim como Jeremias, Moisés, Elias, Jonas, Jó, Davi, é comum nos sentirmos tristes, deprimidos, inseguros. Mas para sairmos desse lugar e para mantermos a chama da esperança acesa, as nossas esperanças precisam estar exclusivamente em Jesus. Assim, independente do que acontecer, você pode saber que sempre terá em quem confiar.

Ler a Bíblia, compreender o plano de salvação, saber sobre os planos de Jesus para sua vida, caminhar com pessoas de fé, te ajudam a ter uma vida de esperança e alegria. Lembre-se sempre, o amor de Jesus é capaz de curar qualquer dor, enxugar lágrimas e fortalecer para um futuro belo.

Que Deus te abençoe!

 

 

Eu olho para trás e fico impressionado com a minha ousadia e coragem quando criança. Eu, menino de seis-sete anos, confiante… Andando pela minha casa sem nenhuma preocupação e usufruindo de graça de coisas que meus pais conquistaram. Quando chegava meu aniversário os meus pedidos eram: aquele tal carro de controle remoto, ou aquela festa com tal tema, etc. Eu nunca fui um garoto que meus pais realizassem todas as vontades (essa normalmente é a função das avós). Mas eu sabia algumas coisas. Podia conversar e pedir coisas e eles iriam realmente me ouvir, ponderar e fazer o máximo para me atenderem. Eles se alegravam simplesmente por me presentearem. Eu realmente era importante e não sabia. Inesperadamente, o que eu falava movia o coração de dois adultos.

Decerto, sei que fui um garoto privilegiado por ter pais como os meus. Mas o que eu gostaria de frisar é: mais do que o privilégio de se ter pais amáveis, nós temos um Pai que é Amor.

“Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir peixe, lhe dará uma cobra? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!” Mateus 7:9-11

Jesus quando ensina a orar. Nos diz que estamos falando com um Pai celestial que é melhor do que o melhor pai que esse mundo pode conhecer. O interessante é que Jesus divide conosco a paternidade do Pai que está nos céus. Ele como Filho revela o Pai.

Desfrutando da paternidade

Hoje eu observo que dois fatores me davam um comportamento corajoso de desfrutar do que eu recebia dos meus pais. Primeiro era a paternidade deles. Sabe o desejo, o afeto, o zelo e amor que pais tem pelos filhos?! Aquilo gerava em mim o segundo fator, a minha identidade de filho. Pra mim ser filho não era bom ou gratificante. Porque “eu calculei os pontos negativos e positivos da nossa relação e vi que eu iria lucrar”. Pra mim o sentimento era de que eu nasci para aquilo. Eu não aprendi tudo (muitas vezes fui rebelde). Mas eu sabia que eu nasci para ser o filho dos meus pais e isso me dava confiança diante deles e do mundo a minha volta.

“eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste.” Jo 17:23

A impacto que essas palavras trouxeram sobre mim, desde a primeira vez que li, reverberam eternamente em meu coração. Jesus no seu momento íntimo com o Pai disse que o Pai me amava do mesmo jeito que o Pai ama ao próprio Jesus. Essa é a verdade: Deus Pai te ama na mesma proporção que Deus Pai ama Deus Filho. Esse é o desejo dele.

deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus. Jo 1:12b,13

Ele nos ama como ama à Jesus

Deus Pai te ama na mesma medida e proporção que ele ama Jesus e foi sua vontade te tornar filho legítimo Dele. Essas verdades estavam completamente em chamas no coração do escritor de Hebreus quando ele diz

…temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo. Hb 10:19,20

Temos uma voz diante de Deus Pai

Assim, nós podemos entrar confiadamente diante do Pai e nos posicionar com convicção de que nós temos uma voz nos céus. Nós temos uma voz diante de Deus Pai, ele nos ouve e nos responde! Por certo, isso é poderoso. Surpreendentemente, Ele pagou um preço por essa realidade que ele desejou dar aos seus Filhos.

Quanto mais os anos passam, mais eu caio na realidade de que o que Deus espera de mim é que eu simplesmente seja o seu filho. É que eu me comporte como filho, em relacionamento, em amor, em sinceridade. Isso é o que ele espera de nós. Essa parceria e amizade tem o poder de trazer os céus na terra. Tem o poder de fazer o amor por Ele e pelo próximo crescerem. Assim, nada é impossível para o nosso Pai que está nos céus e para aqueles que tem uma voz diante dele.

Nos dias de hoje é notório as discussões sobre o que é moral, ético e correto. A relativização da verdade e de um padrão de conduta humana têm caotizado a sociedade. Sem falar no bombardeamento de ideais que nem sabemos ao certo de onde procedem. Estamos em meio a uma guerra pela verdade, uma batalha pelo que é justo e reto.

O Salmo 1 é uma porção das escrituras que lida com condutas verdadeiras e também mostra o que é tendencioso a destruição. Ele divide e separa claramente dois modos distintos de se viver, focando no contraste de dois extremos (a vida do justo e a vida do ímpio). E destacando a atenção que o justo dá as escrituras.

Basicamente, nós podemos definir o justo como aquele que pratica a justiça vivendo piedosamente diante de Deus. Enquanto que o ímpio se refere a alguém que vive longe e isolado de Deus; alguém que nega a Sua verdade e justiça. Ao ler o salmo 1 nós temos a impressão de que o salmista está passeando refletindo sobre uma conduta. Quando de repente ele dá um salto até o outro extremo e volta a passear e a refletir sobre a vida deste.

O bem-aventura

“Como é feliz aquele… (Bem-aventurado o homem; JFA)” – Sl 1:1

O salmo começa com uma bem-aventurança. Uma bem-aventurança é uma posição de coração que ao ser tomada pode se desfrutar de comunhão com Deus em alegria e prazer. As escrituras estão cheias dessa expressão e basicamente ela define uma perspectiva de felicidade do ponto de vista de Deus. Se alguém é um bem-aventurado, essa pessoa experimenta de verdadeira felicidade. Lembrando que uma bem-aventurança aponta para uma posição de coração e não apenas uma conduta superficial de “comportamento externo” sem um “compromisso interno”.

O círculo de influência dos ímpios

“…aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!” – Sl 1:1

O versículo 1 relaciona o bem-aventurado àquele que não se identifica com qualquer influência ímpia. Existe felicidade e alegria disponíveis em não compactuar com o pecado, a impiedade e o escárnio.

Nos chama atenção também como é abordado os meios pelos quais interagimos com o exterior através dos ouvidos, olhos e boca. É preciso estar atento aos nossos:

  1. Ouvidos: “Seguir o conselho dos ímpios”; Dar ouvidos abrindo o coração para uma instrução com motivação ou conteúdo ímpio. (Pv 17:4)
  2. Olhos: “Imitar a conduta dos pecadores”; Reproduzir a maneira ímpia e insensata de lidar com as coisas, com as pessoas e com a vida. (Sl 101:3; Sl 119:37)
  3. Boca: “Se assentar na roda dos zombadores”; Acomodar-se no meio de pessoas que escarneiam, que usam a boca para menosprezar e difamar. Lembre-se, não é o que entra pela boca que nos torna impuros, mas o que sai por ela (Mt 15:11,17,18)

O padrão de felicidade na perspectiva de Deus se conecta com o princípio de não ser influenciado por aqueles que vivem distantes de Deus. É necessário um modo de vida diferente.

Odiando o pecado; amando o pecador

Muitas das vezes nos evangelhos encontramos Jesus em meio a essas pessoas descritas no versículo 1. Elas eram julgadas como pecadoras: publicanos, prostitutas, não judeus, etc. Em Lucas 5:30 vemos Jesus e seus discípulos sendo questionados por fariseus: “Por que vocês comem e bebem com publicanos e ‘pecadores’?” A resposta de Jesus é cheia da sabedoria que estende graça ao ímpio: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.”

O ensino de Jesus demonstra um coração que deseja alcançar com justiça os que vivem em meio a iniquidade. Lembre-se: Ele ama a justiça e odeia iniquidade e por isso ele foi ungido com o óleo de alegria (Hb 1:9). Jesus sabe o que é ser um bem-aventurado. Ele diz: “Eu não estou em meio aos doentes para ser contaminado, eu estou no meio deles porque eu posso curá-los”. De maneira alguma ele estava se “misturando”. Ao contrário de ser influenciado pela iniquidade ele influenciava em justiça motivado por alcançar em graça os ímpios.

Ao mesmo tempo que somos chamados a não estar em conformidade com a impiedade também somos convocados a ser “sal e luz” (Mt 5:13-16). E a influenciar por meio da justiça este mundo. A verdade que carregamos nos dá autoridade para sermos uma voz (às vezes até mesmo sem palavras) em nossos círculos de pessoas de rotina. Se essa verdade em nós é fundamentada na Palavra de Deus, então contamos com autoridade eterna diante dos desafios deste século.

Prazer pelas escrituras

“Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite.” – Sl 1:2

Voltar o coração para aprender das escrituras deveria trazer contentamento a alma. Sempre levo uma frase comigo: “A Bíblia não é chata, eu sou chato.” O prazer pelas escrituras começa quando conseguimos enxergar que ela é viva. Como se a medida que a lemos percebemos que ela também está nos lendo. A medida que temos coisas a dizer sobre ela conseguimos ouvir que ela tem coisas a dizer sobre nós. É uma interação viva. Isso é meditar nas escrituras. Meditar não é pensar exaustivamente sobre conceitos e idéias. Isso se parece mais com filosofar, mas o meditar está relacionado a ser aberto ao que aquelas palavras provocam em você.

A meditação nas Escrituras permitem que os ensinamentos de Deus alcancem a profundidade do nosso ser e isso traz deleite. O homem que “medita na lei do Senhor” encontra valor nas escrituras e estas lhe satisfazem além do conhecimento intelectual. Ele literalmente extrai dos ensinamentos escritos por Deus verdadeira vida.

O termo “medita de dia e de noite” é literalmente viver ruminando as escrituras independente do horário e da circunstância. Muitas das vezes, nos momentos de maiores pressões é que experimentamos o poder da palavra sendo liberado. É quando não conseguimos produzir nada por nossa força que então nos damos conta que ela simplesmente “é viva e eficaz”.

A árvore

“É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!” – Sl 1:3

Sobretudo, eu gosto de parafrasear esse verso da seguinte maneira: “É como alguém que permanece num lugar onde extrai abundantemente conhecimento que traz vida. Frutificando na estação devida, não definhando espiritualmente e se desenvolvendo em tudo.” Em suma, o homem que medita nas escrituras é comparado a uma árvore que escolheu um bom lugar para estender suas raízes. Ele deposita energia no sentido de inclinar o coração a voltar-se para as escrituras. De maneira que consegue absorver vida assim como árvore absorve nutrientes e frutifica.

Portanto, nós podemos fazer uma conexão do versículo 3 e suas verdades com os mandamentos de Jesus em João 15 sobre permanecer na videira verdadeira. Sem dúvida, meditar na Palavra é permanecer em Jesus; é permanecer na Palavra viva, naquele que é o Verbo em carne.

 

Existe tanto valor estampado quando dedicamos tempo a algo. Seja em conversas, cuidado, momentos que aprendemos ou ensinamos, livros que lemos ou séries que assistimos… Independente do que seja, todos somos transformados por aquilo que investimos nosso tempo.

Quando paro para refletir sobre o propósito de um devocional percebo que é mais do que um momento de meditação. Trata-se de uma troca, a qual ninguém sai perdendo. Ele me captura com Sua beleza enquanto a minha fraqueza exposta não O assusta. Devocional não é só um compromisso em sua agenda. Devocional é o que sustenta um relacionamento íntimo com o Senhor, é a formula secreta daqueles que amam a Deus.

Dias bons e ruins não são o bastante para definir nossa devoção; no dia bom é a Ele nossa gratidão, já no dia mau, Ele é no nosso socorro. Ele é a porção diária necessária para vivermos.

O que devo fazer?

O melhor disso tudo é que não existem regras. Não existe um padrão exato para seguir ou um protocolo a cumprir. Esse relacionamento íntimo e individual que temos com Deus nos permite adaptarmos nosso estilo de devocional. Ler, ouvir, escrever e falar são formas de comunicação. Isso é o devocional: estabelecermos um tempo de comunicação simples e exclusiva com Deus.

Ao gastarmos esse tempo nas escrituras veremos nossa realidade e cultura serem confrontadas. Nela está o início e o fim de toda revelação que podemos ter, enquanto nós lemos a Palavra. Ela também nos lê e nos conduz ao caminho de volta para o verdadeiro sentido que fomos criados.

Esse tempo investido em conhecer as verdades bíblicas nos dirige para conhecermos o Autor. Assim, conheceremos e provaremos dos Seus atributos, Seu amor e Sua soberania. Como em I Coríntios 13:12 afirma, por enquanto O vemos através de um espelho sujo. Ainda sim seremos conquistados ao olhar para Ele através da Sua escritura. Se hoje é apenas isso que temos de possibilidade, por quê não pular nas profundezas do conhecimento sobre Ele? Por que não investir um pequeno tempo hoje que será a realidade de toda minha eternidade?

Eternidade sem fim

De fato, ao buscarmos um relacionamento com Deus hoje nós provamos uma pequena fatia da eternidade sem fim. Existem homens que provaram dessa realidade. Davi, por exemplo, viveu uma jornada íntima com Deus. Da sua juventude até o fim dos seus dias, em momentos de escassez e em momentos de reinado. Independente das suas fraquezas, a sua intimidade com o Senhor é o que o fez ser conhecido como alguém que carregava um coração segundo o do seu Deus.

Nós podemos ser aqueles que vivem um relacionamento íntimo com o Senhor. O convite já foi feito e nós temos livre acesso a Ele, basta apenas uma iniciativa nossa.

Jesus ensina-nos a orar

Tenho compreendido melhor sobre a importância de fazer devocionais. E foi assim que, através de um devocional, o Senhor despertou o meu coração para orar de maneira correta. Estava me preparando para meditar na sabedoria do Senhor ou algo do tipo, quando fui convidada por uma pessoa que admiro muito, a orar como Jesus.

Para ser muito sincera, não queria meditar em ter uma vida de oração. Pelo menos não naquele momento. Contudo, o convite foi feito de maneira tão aconchegante que não neguei. Abri a bíblia em Lucas 11 e mergulhei em busca de verdades e conhecimento.

“Certo dia Jesus estava orando em determinado lugar. Tendo terminado, um dos seus discípulos lhe disse: “Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou aos discípulos dele”. Lucas 11:1

A princípio, levei alguns minutos meditando sobre o que levou aqueles homens a desejarem um estilo de oração. Será que foi observando Jesus em seu momento de oração, desejaram orar como Ele?

O desejo de orar como Jesus orava

Os discípulos de Jesus constantemente observaram os seus hábitos de oração. Bom, o Cristo sempre estava procurando um lugar onde poderia fazer suas orações ao Pai. E em uma dessas ocasiões, os seus seguidores pediram sua ajuda. Também ansiavam falar com Deus. Desejavam orar como Jesus orava.

E assim foi feito, Jesus estendeu ajuda. Ele os ensinou como orar. Suas palavras instruíram aqueles homens e seu exemplo os motivou. Você já pensou que Jesus simplificou a forma de orar? Não mais orações a um Deus distante e sim uma oração ao “Pai Nosso”.

“E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu. Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano; E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve, e não nos conduzas à tentação, mas livra-nos do mal.” Lucas 11:2-4

De acordo com a oração feita por Jesus, podemos aprender junto como os seus discípulos. Sobretudo, podemos perceber a reverência que Jesus faz na oração e a devida glória dada ao Senhor. Vemos também Cristo ensinando sobre a busca pela a  vontade de Deus. Revelando a nós a nossa dependência de Deus para as necessidades diárias.

Oração feita por Cristo Jesus

Em poucas palavras, Jesus ensinou aqueles homens a orarem ao Senhor que está no céus e continua a ensinar em nossos dias. Que nós possamos praticar em nossos devocionais, em nossas vidas de oração, a oração feita por Cristo Jesus. Que o nosso coração se conecte com a oração do filho de Deus, e que possamos orar ao “Nosso Pai”.

 Você tem dificuldade em sua vida de oração? Tudo bem, peça a ajuda para Jesus. Os seus discípulos pediram e receberam ajuda. E ao decorrer da história você vê, os que pediram ajuda, se dedicando a uma vida poderosa de oração. E porque esses homens aprenderam a orar, tiveram ousadia e poder no alto para influenciar e transformar a sua geração.

Que hoje, nós possamos crescer em nossas vidas de oração. Sabendo que temos um Pai que nos ouve e que nos ajuda.

Mais uma segunda-feira fria e chuvosa, seu celular desperta com o toque que você não quer ouvir após um final de semana incrível. São seis da manhã. “Soneca”. Você sabe que precisa se levantar, estudar, trabalhar, tocar sua vida em frente… “soneca”. Mas a cama nunca pareceu tão macia e atraente como naquele momento, muito menos o cobertor. “Soneca”. Faltar um dia de aula, receber uma advertência no trabalho. Seja lá o que for, essas coisas por mais erradas que sejam, nunca pareceram tão certas naquela hora do dia. Vai por mim: eu sei bem como é sair da zona de conforto.

Existem situações na vida de qualquer pessoa que podem ser chamadas de “situações- buraco-negro”. São condições preocupantes em que podemos nos encontrar facilmente (devido a um simples descuido). As quais, por sua vez, nos sugam para dentro de si; muitas vezes sem que percebamos. Entre as mais conhecidas está a grande inimiga do crescimento: a zona de conforto.

Geralmente, ao nos encontrarmos acomodados com as coisas que nos rodeiam, somos logo tomados pelo senso de satisfação. Tudo está confortável, tudo está bem. Não há problemas passarmos por períodos em que as coisas estejam realmente confortáveis. E que você queira desfrutar um pouco disso (principalmente se você acabou de passar por uma fase difícil). Deus também quer que você se sinta assim. Porém, a jornada cristã diz respeito à transformação, o que pode ser definido como movimento contínuo de um estado a outro superior.

A zona de conforto na vida do Cristão

Quando começamos a desenvolver um relacionamento íntimo com o Senhor, somos alimentados com Suas verdades ao nosso respeito. E tudo o que queremos é estar com Ele o tempo todo; esse é também o período em que mais somos tomados de ousadia, e queremos ir por onde Ele for. No livro de Cantares podemos ver o exemplo perfeito para isso: a jovem Sulamita ouve as declarações do rei Salomão sobre sua beleza (mesmo não enxergando tudo isso) e apaixonada, quer tê-lo o mais perto possível.

Veja bem: não há problema na ousadia em servir a Deus e querer estar integralmente em Sua presença — muito pelo contrário. A questão é: a jornada cristã não se resume em somente ouvir as declarações de Deus ao seu respeito e contemplar a Sua beleza. Existem momentos-chave em que a situação se transforma por completo, que são quando o Senhor vê que estamos estabelecidos nas Suas verdades (para aquele período). E, então nos convida a seguir em frente e enfrentar desafios que testarão nossa fidelidade. Ele está nos convidando a sair da zona de conforto, e há duas reações para esse convite: aceitar ou rejeitar. Simples (só que não).

Confrontando as mentiras baseado nas verdades de Deus

Esse dilema confrontador é mais complicado do que se parece: rejeitar o convite implica duas intenções: ou você está rejeitando por falta de maturidade (hesitando por medo), ou por rebelião (duvidando da capacidade de liderança do Senhor, sem a intenção de obedecê-lo), porém o que torna isso realmente complicado é que o inimigo faz, sutilmente, a imaturidade parecer rebelião quando estamos lutando contra o medo e, por isso, muitas das vezes, as pessoas se deixam ser enganadas, assumindo a intenção de revolta contra Deus. Entretanto, algo com o que o pai da mentira não nos conta é que Aquele que é verdadeiro reconhece cada uma dessas situações, e no meio delas Ele vê nossa hesitação, e estende a mão para nos ajudar, lançando fora o medo ao nos lembrar das verdades que Ele mesmo declarou sobre nossa identidade.

O segredo para vencer a zona de conforto na jornada cristã não é lá tão secreto. Deus nos capacita a confrontar as mentiras baseando-se em Suas verdades, para que aceitemos o convite Dele de prosseguir, sabendo que, independente dos desafios que estarão a frente, Ele estará conosco.