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O que você pode fazer por amor?

amor

Existe algo imensurável a respeito de amar que é capaz de dominar alguém por completo. Nós vemos isso de tantas formas, no amor paterno, materno, e por aí vai… Aliás, o amor nunca foi sobre algo pequeno ou de pouco impacto. Claro que amar depende da pessoa que ama. Cada um carrega em si uma revelação de amor que pode limitar a forma com que o amor é expressado. Mas, hoje vou falar um pouco sobre aquele que não tem limite em amar, por se tratar de que ele é o próprio amor. Aliás, o que ele não faria por amor?

“…que vocês andem em amor…”

Como poderíamos ver as maneiras nas quais o próprio Deus amou? Você pode falar da cruz e sim, nada poderia ser tão poderoso quanto o que Jesus fez. Mas se entendermos que Deus sempre amou, porque amor é quem ele é, veremos os rastros de amor por toda a história do universo (antes, durante e pós cruz).

“Eu cuidei de vocês no deserto, naquela terra de calor ardente. Quando eu os alimentava, ficavam satisfeitos; quando ficavam satisfeitos, se orgulhavam, e então me esqueciam.” – Oséias 13:5,6

Deus nunca teve prazer no que é mau. Fomos nós que nos esquecemos dele. Ele, por amor, cuidou de seu povo. Ele defendeu Israel muitas vezes, cuidou de Davi quando era perseguido, de Ester quando precisou de graça diante do Rei; Por amor Deus ressuscitou o filho de uma mulher que precisava de um milagre (2Reis 4:32-35); por amor honrou José e cuidou de seu povo ao torná-lo governador do Egito. Na Bíblia há tantas histórias que mostram como Deus demonstrou amor.

Ah, se pudéssemos olhar para nossa própria vida e ver tudo o que ele fez por amor. Sim, olhemos para sua salvação (essa é nosso maior presente) e olhemos também para seu amor todos os dias ao conquistar nosso coração.

É desejo do pai que andemos em amor e tenhamos fé de que onde em nossa história precisamos de receber amor, ele nos suprirá. Podemos olhar para nossa história de forma pessoal e ver como ele tem demonstrado seu amor. Até mesmo ao corrigir, nosso Deus demonstra amor. Em tudo o que ele faz, há a expressão de amor.

Como Igreja nós devemos estar firmes nesse amor. Devemos ter nosso coração certo de que tudo a respeito de Deus é sobre amor. Ele jamais fará algo que seja contrário à sua própria natureza. Quando caminharmos firmes no amor, serviremos com um coração apaixonado, olharemos para o próximo com mansidão e encorajamento, viveremos prontos até mesmo para morrer, se preciso for.

É tudo a respeito de amor! E, se ele pode fazer tanto ao revelar amor, nós também podemos demonstrar amor e viver o amor em tudo o que fizermos, até o fim. Que sejamos o povo que mais ama, em toda terra. Aliás, o que você pode fazer por amor? 

Que época incrível! Parece que a sensibilidade toma conta dos nossos corações. É um misto de sentimentos que nos fazem refletir sobre Deus, términos, coisas inacabadas e também sobre projetar novos começos.

Eu amo pensar sobre começos, sobre novas estações, sobre as sementes de vida que brotam ao surgir de cada novo ano.

Esse ano em especial um presente encheu meu coração de alegria, a descoberta de que um bebê está prestes a chegar, um presente dado pelos céus, que começa a se formar como uma completa e incomparável “produção” divina.

Uau! Ouvir a primeira batida do coração de um filho, não tem explicação. É como descobrir que a vida tem um som e que essa melodia flui diretamente do coração de Deus.

O amor é algo muito maior do que eu pensava, ele é realmente forte, feito pelo Senhor para que descubramos nossa natureza intensa, emocional e apaixonada pelo movimento de vida. Pelos sons e cores que dão sentido à paisagem e que revelam a vida como algo tão frágil, mas ao mesmo tempo tão necessária!

Esse sentimento, ainda que imperfeito, realmente encontrou o meu coração como uma flecha: “Como pode Deus ter dado o Seu único filho por amor de nós? Que amor profundo  é esse que se entregou por inteiro e nunca mais se retirou das nossas vidas?”

Esse versículo certamente é um dos mais citados e conhecido pelos cristãos, mas realmente pense na profundidade que ele carrega: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Portanto, Deus enviou o seu Filho ao mundo não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio dele” João 3:16-17

Será que conseguimos entender o que significou para Deus entregar o Seu Filho e deixar com que o pecado da humanidade caísse sobre os Seus ombros e simplesmente ficar em silêncio?

Será que você consegue pensar em um Deus que se fez como menino, frágil, pequeno, para que eu e você pudéssemos tocar a eternidade?

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que,  mesmo sendo Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. Filipenses 2:5-8

Ele abriu mão de si mesmo, da Sua glória, Ele se humilhou para poder estar conosco, para gritar o “está consumado” que mudou a história e que deu a ela um novo começo, cheio de esperança.

Será que você consegue perceber essa verdade? Você tem um bom Pai! Ele escolheu voluntariamente entregar tudo o que tinha, não por ambição, não  por esperar algo em troca, mas por estar perdidamente apaixonado por você. Ele foi arrebatado pelas frágeis batidas do seu coração. Ele viu o seu rosto enquanto estava na cruz e por isso a suportou! De uma forma incrível e muito mais perfeita do que o sentimento indescritível que senti ao ouvir o coraçãozinho do meu filho batendo pela primeira vez, Ele te amou, Ele te desejou, Ele orou pela sua companhia!

“Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo”. João 17:24

Nesse período de Natal, neste novo ano que está prestes a começar, lembre-se: Se for pensar em desistir, foque no Seu Pai que lutou até o fim para ter o seu coração. Se for desanimar, imagine que Ele está do Seu lado, mesmo nos dias das suas maiores fraquezas e nunca irá te abandonar. Planeje, sonhe, corra para mais perto do Seu destino final: o Deus que te amou acima de tudo!

Não somos uma geração de espadas, somos a geração do amor. Mas quem disse que o amor, que  amar é passivo?

Estamos sendo bombardeados por informações, desastres, mentiras, perversões e prazeres ilícitos que sutilmente entram pelas portas da igreja e roubam os nossos olhos.

Os ideais desse mundo estão cada dia mais selvagens, eles agridem nossas mentes sem dó ou pudor e nós, cristãos, nos vemos muitas vezes chocados e paralisados, sem perceber que dentro de nós habita o Ser mais poderoso que existe. O Deus que nos convida a mudar a história pelo amor

Olhe o texto de 1 João 3: 16 e 18:

“Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos… Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade”.

O amor é uma doação absurda, quase violenta e proposital que ajuda a revelar uma fé prática, não consistindo em meras palavras mas em uma verdade palpável para aqueles que não creem.

A nossa forma de viver em amor está ligada com o zelo ao Senhor. O amor sem zelo torna-se simples aceitação e o zelo sem amor torna-se legalismo. É uma linha tênue que nos conduz ao verdadeiro posicionamento.

Precisamos entender que amar não é aceitar tudo, mas é agir alicerçados na palavra e no Espírito Santo que nos mostrará a forma correta de agir de acordo com cada situação.

O amor às vezes é discordar, repreender, deixar nossa reputação de lado e falar o que precisa ser dito. O amor é não vender nossos princípios e a nossa fé por causa do terrível medo de desagradar aos homens.

O amor é lançar fora nossos temores, deixar com que a coragem coloque ritmo em nosso dia a dia nos ajudando a reconduzir uma geração ao encontro com Jesus, pela revolução mais eficiente que já nos foi apresentada: uma entrega absoluta!

No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor”. 1 João 4:18

O amor, por outro lado, é doação, é sofrer o dano sem recorrer aos nossos direitos, é a benignidade que manifesta a verdadeira misericórdia. Ele é, essencialmente, suportar o insuportável pelo prazer superior de estar em parceria com o  Senhor!

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. 1 Coríntios 13:4-7

Que o medo não nos cale, que o mundo não nos pare, que não sejamos contaminados com a frieza de vivermos conformados com a indiferença. Que o permanecer no Senhor seja o nosso combustível, que o amor nos defina, que nos invada como uma espada poderosa e penetrante. Que sejamos violentamente obstinados a amar como Cristo nos amou, sem armas da carne, mas com a força do Espírito!

 

 

 

Você já parou para pensar que, às vezes, podemos rejeitar aquele que Deus ama? Isso pode acontecer sem notarmos ou mesmo de forma sutil . Mas hoje, quero te convidar a olhar mais de perto para algumas situações da vida.

Isaías 58 nos descreve qual o tipo de jejum que agrada o coração de Deus. E todas aquelas palavras estão relacionadas com a forma como tratamos aos que estão ao nosso redor. Principalmente, o homem que se encontra em algum tipo de vulnerabilidade, seja ela social ou espiritual. Deus é aquele que pega o homem fraco e o faz assentar-se no meio dos príncipes do seu povo. Deus é aquele que toma o homem sem esperança e derrama luz sobre suas trevas, e faz dele homem livre.

“Ele ergue do pó o desvalido, e do monturo, o necessitado, para o assentar ao lado dos príncipes, sim, com os príncipes do seu povo.” Salmo 113.7-8

Jesus se entregou na cruz

Quando olho para o mundo e todos os problemas que existem por aí, são tantas histórias, tantas tragédias, que até mesmo podemos perder a esperança, mas ao olharmos para Jesus nosso coração vê uma luz e só o que nos resta a fazer é amar como Ele ama, é entregar nossa vida como Jesus se entregou na cruz.

Quero deixar algo claro: Nós não somos chamados para “mudarmos” o mundo. Mas somos chamados a iluminar a terra com a luz de Cristo. E essa luz precisa brilhar de dentro para fora. Do nosso interior fluirão rios de águas vivas e tem muita gente com sede por aí.

Se apenas tentarmos lutar contra as injustiças podemos desfalecer diante de tanta maldade da humanidade caída. Mas se entendermos o nosso papel e tudo o que Deus tem nos convidado a viver, nós andaremos na lei do amor, e Cristo encherá o nosso coração de graça e misericórdia porque Ele é o Deus que sente compaixão. Porque Deus ama.

Deus ama tanto que nos deu Jesus

Jesus se importa com o menor abandonado, Ele se importa com o morador de rua, Ele se importa com o trabalho escravo, Ele se importa com o abuso infantil, Ele se importa com a pobreza e Ele nos convida a olharmos para isso sendo desafiados a orar e agir. Ele quer nos dar ideias, Ele quer gerar empregos, Ele quer multiplicar o pão, Ele quer alimentar a multidão.

Então, hoje quando você estiver caminhando pelas ruas da cidade, pergunte ao Senhor o que Ele sente! O que Ele pensa sobre aqueles que cruzam o seu caminho? Como você pode ser um príncipe que se assenta ao lado do homem a quem Deus quer levantar e honrar! Que grande privilégio temos de olhar pelos olhos de Deus. Ver o que Ele quer fazer e participar desse processo na vida de muitos irmãos. Deus ama, então também quero aprender a amar, e você?

“se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como como o meio dia.” Isaías 58.10

Você já se perguntou, por que Jesus é chamado de verbo? Essa pergunta é muito importante para conhecermos características preciosas do Salvador!

Ao meditar sobre o motivo da comparação entre Cristo e a palavra (Ele sendo o próprio Verbo), a princípio parecia-me que desta maneira Deus queria nos mostrar  sutileza. A “poesia”, digamos assim, existente na caminhada de fé.

Surpreendentemente os resultados dessas questões foram uma sequência de informações que me levaram a compreender a urgência de uma postura cristã que balançasse meu coração e me fizesse ser radical em amar à Deus! Em buscar viver sob a influência de uma profunda revelação das escrituras e do Espírito Santo que é o próprio testemunho do Verbo que se fez carne.

“No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle e, sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens”. JOÃO 1: 1-4

Não existe nada mais poderoso do que o Verbo presente desde o princípio. Não existe sutileza nas descrições deste verbo tão poderoso!

É a Palavra que continua movendo paz e guerra ao longo da história. O verbo apazigua, mas também confronta.   A palavra revela nossos corações, ela dá forma. A Palavra desvela imagens, nos permitiu compreender a imagem do Deus invisível. O verbo estabeleceu uma ponte e reconciliou o irreconciliável: Deus e os homens!

“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio. Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz. E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.” Efésios 2:14-16

Jesus enquanto a Palavra, deu forma à beleza dos céus, ele veio para escrever em nossos corações as frases da eternidade. Ele escreveu na história o registro do amor!

De gênesis a apocalipse Ele simplesmente é e a cada nova frase Ele continua sendo,  criando, para sempre. Ele revelou a paz de forma violenta ao pronunciar e agir sobre a criação. Ao gritar o “está consumado” que mudou o século dos séculos. É Ele quem falou e fala sem nem sequer usar palavras, com o silêncio de Sua presença, com o fogo em Seus olhos. Quando O vemos os textos e versos mais comoventes da história são revelados: o amor sincero e verdadeiro que não foi manifesto somente na cruz, mas no convite ao casamento eterno.

De fato nunca houveram tempos como os quais vivemos hoje. Mas, é também verdade que em qualquer época vivida pela humanidade sempre houveram desafios e distrações o bastante para afastar o nosso coração de Deus. Por isso precisamos, mais do que nunca, de uma visão de vida para guardar o amor.

Nossas circunstâncias são reais, elas não são fictícias. Temos que lidar com dores e acontecimentos reais. Mas não podemos usar nossas circunstâncias como uma maneira de justificar a nossa falta de amor. Elas devem ser mais uma oportunidade de amarmos Deus com um coração voluntário e aberto, do que uma desculpa para nos afastarmos dele.

É comum encontrarmos pessoas que abandonaram uma vida de amor a Jesus por causa de uma situação de crise, perda, vergonha ou dor. Também é comum encontrarmos o oposto. Pessoas que encontraram o sucesso em suas carreiras, finanças e relacionamentos e consequentemente abandonaram o amor a Jesus. Ambas as situações podem roubar nosso amor.

É tudo a respeito da maneira que decidimos viver, seja nos vales ou nas montanhas. É tudo a respeito do quanto nós permitimos ser amados por Deus. Do quanto nós abraçamos as estações e deixamos nosso amor por ele florescer. Deus nos sonda e nos conhece. Ele vê nosso amor grande, mesmo quando ele parece pequeno aos nossos olhos.

Em 1 Coríntios vemos claramente como sem amor é em vão ter quaisquer outros dons. Aliás, porque desejaríamos ter tudo e permanecer com o coração desconectado? Hoje nós temos um grande desafio: permanecer no amor. Parece simples, mas nossa rotina, nosso trabalho, nossos estudos e até a nossa vida ministerial podem nos roubar de uma vida de devoção e amor. Nós precisamos de uma nova visão de vida. 

“O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.” – 1 Coríntios 13:8

Se você vê que a forma com que escolheu viver não se parece com nada do que Jesus diz. Se você reconhece que é possível amá-lo mais e recomeçar. Então, por que não hoje? Se lembre da cruz, medite no amor dele por você. Posicione seu coração, faça novas escolhas, renove sua visão.  Nunca vai ser tarde amar, pra quem de fato encontrou o amor!

Há algo sobre o nosso coração que precisamos reconhecer, os anseios que há em nós são por um Deus vivo. Não é apenas um grito por religião ou mera espiritualidade. Não fomos feitos para empurrar a vida com a “barriga” deixando que as coisas aconteçam. Nossa alma clama por um Deus que nos dá vida.

Então, é preciso perguntar: quanto da vida de Deus há em nós? Que sejamos francos ao nos avaliarmos sabendo que o intuito aqui não é gerar “culpa” sobre nós, mas liberdade verdadeira. Nosso objetivo é que, entendendo a graça, nos aproximemos do amor transformador de Deus que nos leva a uma vida vitoriosa e plena, cheia do Espírito Santo.

Meditemos sobre o fruto do Espírito descrito em Gálatas 5.22-23: “Entretanto, o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio…” King James.

A premissa ali é que o fruto do Espírito é. Logo após essa afirmação, temos uma lista de lindos adjetivos contrapostos à lista anterior de obras da carne (Gálatas 5.19-21). Mas, de forma prática, analisemos o nosso dia a dia: quanto de amor está inserido em nós?

Se, pensarmos nos diversos aspectos do amor, a lista que Paulo nos descreve fará total sentido. Pois nos lembraremos da alegria da salvação, e alegria muda qualquer circunstância.

Em meio às nossas lutas cotidianas, teremos a paz que inunda nosso entendimento. Quando perseguidos seremos pacientes. Em nossos relacionamentos seremos fiéis. Agiremos com bondade e benignidade, mesmo ao sermos abordados na rua por algum estranho.

Não seremos homens de guerra, mas sim de paz. Agiremos com mansidão, seremos água apagando um grande incêndio. Teremos domínio próprio, isso significa que governo é exercido internamente, dentro do nosso coração. E de dentro para fora jorraremos amor.

Não pense que viveremos pelo Espírito na força do nosso braço. Apenas o Espírito Santo nos faz andar em Espírito, e apesar da redundância da frase, isso é pura verdade. Agora, lembremo-nos dos anseios que há em nós. Ansiamos pelo Deus vivo.  O Deus que nos deu seu Filho almeja nos saciar.


“Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; ” Salmo 42.1-2

Existe tanta alegria na presença de um Deus que nos ama, que muitas vezes nos sentimos convidados a dançar. Quando Davi resgatou a arca da aliança, foi tomado por tamanho contentamento que manifestou seu louvor com todas as suas forças.

“Davi dançava com todas as suas forças diante do Senhor; e estava cingido de uma estola sacerdotal de linho”. 2 Samuel 6.14

Sabemos que o contraste da alegria é tristeza e, quando enfrentamos nossas lutas externas ou internas, tal desconforto pode até nos faz desfalecer. É como se estivéssemos em um velório em que a esperança não está presente. Nesses dias, não sentimos vontade de celebrar. Tudo se torna distante e frio. É o dia em que vertemos lágrimas e não temos muita certeza do futuro. Nesses dias, Ele também nos convida a “dançar”. E dançamos quando confiamos.

Quando pensamos a respeito de , geralmente, associamos a feitos grandes e milagrosos e, sem dúvida, esses sinais também tem a ver com fé. Mas fé, é confiar no amor de Deus ainda que nossos dias sejam cheios de tribulações. Fé, é sustentar um coração firme mesmo em dias de desilusões, é ir para os pés da cruz nos momentos de tristezas tanto quanto nos momentos de alegria.

Davi é exemplo de um homem que entregava seu tudo a Deus, tanto seus melhores dias quanto suas piores derrotas. E isso foi um diferencial em sua vida e história. Ele aprendeu a cultivar um coração grato ao Senhor. Ele aprendeu a se humilhar e a exaltar aquele que É Digno de todo louvor. Ele aprendeu sobre fé exercendo confiança e gratidão.

Que hoje possamos dançar sobre as asas do vento, que sejamos embalados pelo amor gracioso de Cristo. Que mesmo em momentos de contradições, medo, dor ou tristeza possamos cultivar um coração que confia e ama a Deus sobre todas as coisas. E quando a alegria inundar nossa alma possamos celebrar ao Senhor com melodias, sons, adufes e danças.

“Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas”. Salmos 150.4

“Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei”. – 1 Corintios 13:2

Mesmo que eu possua o dom de profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência.

Existem muitos que são eloquentes em suas palavras, usam belas peças de roupas e que possuem muito conhecimento. Muitas vezes somos como esses de boa aparência, de fala polida e de comportamento impecável, mas por dentro desconhecemos o sentido do amor. Não construímos dentro de nossos corações o desejo ao AMOR de Deus.

E é isso que o escritor fala. Não adianta possuirmos todos os dons, sermos conhecedores de todos os mistérios da vida, se não crescermos ou cultivarmos o amor? Pois nada disso fará sentido. Do que adianta belas profecias se aquele que é o AMOR não se faz presente nessas profecias, se o amor não é o fundamento absoluto que regerá nossas vidas?

O que nos faz ser grandes perante ao senhor não é o grande impacto que nossas belas pregações fazem. Sabemos que os sermões que tocam a nossa alma são maravilhosos e devem ser realizados com todo temor e zelo, mas não o sobre o “consegui desenvolver a minha caminhada (obras)”. Às vezes fazemos da nossa vida espiritual um mero existir, uma rotina, ou sobre o que o Senhor quer de mim.

Ele quer que entendamos que o AMOR é o MAIOR ..“Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.” – 1 Corintios 13:13, e ainda tenhamos uma fé capaz de mover montanhas. Somos ensinados a crescer em FÉ, somos ensinados que a vida é difícil e que sem fé não alcançamos nada, e esquecemos que o que nos motiva durante a jornada pela fé é o amor.

Você já imaginou o quanto seria cansativo se vivêssemos apenas em fé? O que realmente nos motivaria? O que nos acordaria toda manhã, qual a esperança de vida, seria a fé? Ou seria o AMOR? A fé que atua pelo amor.” (Gálatas 5.6)

Cresçamos em fé, sabendo que o amor é a nossa motivação, que DEUS é a nossa motivação de vida e vida eterna.

Há tamanha beleza em árvores frondosas que é bem fácil se apaixonar por elas. Em dias quentes, forramos toalhas colorida embaixo delas. É dia de piquenique. Árvores são casas para pássaros barulhentos e encantadores que louvam ao Criador do Universo. Elas dão sombra e alívio de sol escaldante e frutos doces e deliciosos que matam a nosso fome e o desejo de sermos saciados. Elas não são apenas belas, mas são alívios para um coração cansado que precisa se deitar sobre a relva e simplesmente relaxar.

“Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo dá o seu fruto, e cujo a folhagem não murcha…” Salmo 1.3

O Salmo 1 começa com essa descrição, de como será uma pessoa que tem o seu prazer na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. Será como uma árvore plantada junto a corrente das águas. Será bela, será forte e será cheia de vida. Então, há uma pergunta pessoal que precisamos fazer: quando me vejo como árvore, que tipo de árvore eu sou?

Em todos os instantes somos assolados por mais pensamentos do que muitas vezes conseguimos lidar. E nem sempre é fácil colocar “ordem” dentro do nosso interior. Esse equilíbrio emocional só pode ser gerado em nosso espírito quando bebemos das fontes de Deus.

Hoje o Senhor nos convida a nos achegarmos aos seus rios de vida, nos banharmos em suas águas de amor. Jesus nos chama a assentarmos aos seus pés, e aprendermos mais sobre quem Ele É e como age. Orar e ler a Bíblia é uma parte concreta de como podemos nos achegar a Ele. Com o coração que nos aproximarmos, resultará no tipo de árvore que seremos, isto fala sobre as nossas motivações ao mergulharmos na Palavra.

“Quem crer em mim, como diz as Escrituras, do seu interior fluirão rios de águas viva”. João 7.38

Quando começamos a experimentar as verdades de Deus em nosso interior, somos saciados. Ficamos como em ebulição. Há dentro de nós uma explosão que precisa sair. Porque esse amor incondicional de Deus nos enche de vida, e o que nos resta é amar como Ele ama. Então, nos tornamos árvores frondosas.