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O significado da humanidade de Jesus

evangelho

O Evangelho de Mateus inicia com uma longa genealogia até chegar em Jesus. Seria sobre sua humanidade? Mas qual é o motivo de falar de tantos descendentes logo no início do livro? Por que não começar com uma história de triunfo ou de glória?

Provavelmente, uma história de ficção começaria com um belo “Era uma vez”. E seu enredo focaria em descrever um cenário, sentimentos, suspense e expressões de modo que o leitor se contactasse desde o início.

Mateus parece preferir os registros históricos para retratar uma realidade espaço-temporal. Diferente dos contos de fada que não são reais, a genealogia apresenta ao público de Mateus, não uma história de ficção, mas uma novidade!

 

A má notícia!

A novidade de Mateus ao relatar a genealogia de Cristo era testemunhar a humanidade de Jesus. Porque o povo estava esperando não apenas um nascimento, mas uma vinda!

A vinda era a resposta que Israel precisava. Durante todo o Antigo Testamento, Israel era retratado como a videira, o exemplo para o mundo, o povo escolhido de Deus. Mas a história de Juízes, por exemplo, contrasta terrivelmente com o que Deus desejava construir. 

O livro de Juízes nos revela a humilhante condição da humanidade. Várias pessoas foram levantadas para liderar o povo, mas a corrupção do seu coração era o que realmente guiava as motivações e atitudes. Eles desejavam a bênção de Deus para continuarem em idolatria e pecado.

Isso nos mostra que não somos a resposta, não temos condições de com nossas próprias forças e intelecto tornar o mundo um lugar realizado e feliz. A má notícia é que não podemos salvar a nós mesmos!

 

A boa notícia à toda humanidade!

Quando Mateus traz, para o início da sua carta, a humanidade de Jesus, ele não está contando uma história fictícia, mas afirmando que uma nova realidade nos foi apresentada na nossa realidade espaço-temporal.

“É verdade! É uma boa notícia! Aquilo que é transcendente e espiritual veio até nós!” Nós nunca poderíamos alcançar a vida sobrenatural e nunca seríamos capazes de trazer a realidade transcendental para o nosso mundo se não fosse pela vinda de Jesus.

A vinda de Jesus é a resposta que o mundo precisava. Enquanto, nós buscamos a felicidade e o significado da vida por nosso próprio juízo e intelecto, Deus está estendendo a nós sua graça, dizendo: “Vocês não precisam fazer nada! Eu vou até vocês.”

 

O Natal 

A vinda de Jesus se concretizou. Ele era um bebezinho, quando veio ao mundo. As pessoas o reconheciam como Rei, mesmo estando em um estábulo.  

Quem conhece Jesus, não apenas o acha uma boa pessoa ou alguém interessante. Mas o reconhece como Rei, como Deus. Não é possível olhar para Jesus e não adorá-lo, porque Ele era aquele que estava com Deus desde o princípio e era Deus.

Quando você esperar uma realização, encontrar um significado para esta vida, lembre-se, neste Natal, que Jesus é a resposta que nenhum de nós foi capaz de oferecer nesta terra.

Esses anseios são sinais de que é verdade que existe alguém que resolve nEle todos os clamores do coração humano por redenção!

Você sabia que Deus ama a justiça? Essa é uma realidade que precisa queimar em nós. Pois, como cristãos, também devemos amar o que Deus ama. Porém, é importante ressaltar que a justiça de Deus não é moldada segundo os parâmetros humanos. Ela não é egoísta e não está enraizada na vingança, que é justiça própria. É muito mais intensa e profunda, e sempre visa a restauração do relacionamento do homem com o Criador. A Bíblia afirma que justiça faz parte do caráter de Deus, isto é, de quem Ele É.

“Porquanto justo é o Senhor, e ama a justiça; os íntegros verão a sua face.” Salmos 11.7 

Sendo assim, tenho entendido que um dos nossos papéis como cristãos é clamar ao Senhor em favor de justiça. Amo esse tema e meu coração queima por aqueles que não tem voz. Em 2014 tive a oportunidade de fazer um treinamento na Base de Jovens Com Uma Missão – JOCUM Fortaleza, o Shine. Este é um Seminário à respeito de Justiça Social que marcou muito a minha vida. Vou compartilhar alguns princípios que tem marcado minha história.

Justiça Bíblica X Justiça Humana

A justiça bíblica segue os decretos de Deus e não os do mundo. Enquanto o mundo relativa o certo e errado, a Bíblia nos exorta a vivermos em integridade diante de Deus e dos homens. A Palavra confronta o pecado, que é a raiz da injustiça, e sempre pergunta: “O que Deus diz que é certo?”

No treinamento Shine, Andrew Fastone ressaltou que: “Não basta lutarmos por uma causa ou por aquilo que os homens entendem por justiça e sim aquilo que Deus diz que é reto.” Deus se levanta em favor do oprimido e cuida de quem não pode se cuidar.

“Feliz o homem que tem por ajudador o Deus de Jacó e, por esperança, o Senhor, seu Deus, que fez os céus e a terra o mar e tudo o que nele há, e que guarda fidelidade para sempre, que faz justiça aos oprimidos, que dá pão aos que tem fome! O Senhor e quem liberta os prisioneiros… dá vista aos cegos… ergue os combalidos… ama os justos… protege os migrantes ampara os órfãos e as viúvas, mas frustra os planos e as atitudes dos ímpios.” Salmos 146.5-10

Justiça não é igualdade

Ainda no Shine, Peter Thomas afirmou que: “Justiça não é igualdade, não promove direitos humanos, não nasce na casa da indignação e nem da ira. Justiça mera a vontade de Deus e não uma causa humana e seu único alvo é promover o Reino de Deus.”

Sendo assim, cabe-nos sondar o coração e refletirmos a respeito de nossas reais motivações em nos envolvermos em movimentos sociais. Longe de mim dizer que nada devemos fazer, mas precisamos ter nosso coração inundado da graça de Deus para não agirmos em rebelião. Temos carregado o coração de Deus ou apenas nos rebelado em indignação humana e pecaminosa?

“Ó ser humano! Ele já te revelou o que é bom; e o que Yahweh exige de ti senão apenas que pratiques a justiça, ames a misericórdia e a lealdade, e andes humildemente na companhia do teu Deus!” Miqueias 6.8 

Como justiça é estabelecida?

Quando adotamos o código de conduta de Deus, isto é, seu padrão moral, estamos estabelecendo justiça. A religião perfeita é cuidar dos órfãos e das viúvas como descrito em Tiago 1.27. 

Se Deus se importa, porque nós não deveríamos nos importar? Deus é o Pai do órfão e o juiz da viúva. E quem são os mais vulneráveis nos dias de hoje? Não são as crianças, mulheres e refugiados? Como podemos nos envolver e sermos resposta às nossas próprias orações por justiça? Devemos amar extravagantemente como Deus ama.

“Pai dos órfãos, Defensor das viúvas; eis o que é Deus na sua Santa morada. Aos rejeitados, Deus os recolhe em pátrio lar; faz os cativos serem libertos para a prosperidade…” Salmos 68.5-6

Cuidar daqueles que não podem se cuidar é uma atitude de amor. Jesus sempre teve ações práticas diante das necessidades das pessoas. Ele multiplicou o pão saciando a fome da multidão. Ele deu vista aos cegos e perdoou pecados. O trabalho era completo. Para Ele, o homem deve ser restaurado integralmente. Tudo isso é importante porque Deus ama a justiça.

Lembro-me da história de uma missionária que subia o morro no Rio de Janeiro para evangelizar. Um dia, ao retornar de uma visita a uma família com grande carência, ouviu do Senhor: “Nunca mais diga: Jesus te ama! Se não tiver pelo menos um prato de feijão para oferecer em meu nome.” Ela não apenas ficou confrontada com a pobreza daquela família, mas se sentiu desafiada a fazer algo prático quando fosse falar do amor de Deus para as pessoas. 

Fazendo nossa parte independentemente dos resultados

“Nós não fazemos boas obras para ir para o céu, mas queremos povoar os céus porque isso alegra o coração do Pai. Fazemos boas obras por amor a Deus.” Andrew Fastone

Sabemos que quando olhamos as injustiças no mundo podemos nos sentir muito pequenos diante do mal. Como se nossas mãos estivessem atadas e nada pudéssemos fazer. Independentes dos resultados, a verdade é que agimos porque essa é a vontade de Deus.

Apenas precisamos nos atentar em fazer aquilo que Ele nos convida a realizar, por mais simples e pequeno que isso possa parecer. Às vezes, isso é simplesmente fazer o bem a um vizinho, a um amigo, ou a alguém que nos peça ajuda. Outras vezes, é apenas perdoar e aparentemente perder algum tipo de questão. Lembrem-se que, quando fazemos aos homens, fazemos ao próprio Deus.

“Pois tive fome, e me deste de comer, tive sede, e me deste de beber; fui estrangeiro, e vós me acolhestes. Quando necessitei de roupa, vós me vestistes; estive enfermo, e vós me cuidaste; estive preso, e foste visitar-me. Então, os justos desejaram saber: Mas, Senhor! Quando foi que te encontramos com fome… Então o Rei, esclarecendo-lhes responderá: Com toda certeza vos asseguro que, sempre que fizestes para algum desses meus irmãos, mesmo que ao menor deles, a mim o fizeste.” Mateus 25.35-40 

Você também ama a justiça?

No texto de hoje pudemos aprender um pouco mais sobre o coração de Deus para justiça. Ela é mais intensa do que a dos homens e é fundamentada em amor. Esse também deve ser o nosso parâmetro independentemente dos resultados que podemos alcançar. Não somos chamados apenas para participar de movimentos sociais, mas à demonstrar o amor de Cristo de forma prática e em ação. Quando demonstramos o amor de Deus em ação aos vulneráveis, estamos amando o próprio Senhor e alegrando o seu coração. Quando fazemos aos homens, fazemos a Ele. 

Você também ama a justiça? Então, que tal você orar sobre isso e estabelecer algumas metas pessoais e práticas quanto a essas verdades aprendidas? Converse com um estrangeiro, descubra como ele se sente ao ter deixado sua pátria e como tem sido se adaptar em outra cultura? Como ele tem conseguido sobreviver a todas as mudanças? Ore por ele e pense em algo que aliviaria as dores e lhe geraria alegria. Mesmo que seja algo bem simples. Depois, não esqueça de nos contar como foi essa experiência e não pare por aí, amplie sempre seu horizonte.  

Jesus entrou em Jerusalém e foi ao templo. Tendo observado tudo em redor, como já era tarde, foi para Betânia com os Doze. No dia seguinte, depois de saírem de Betânia, Jesus sentiu fome. Avistando de longe uma figueira com folhas, foi verificar se acharia nela alguma coisa. Aproximando-se, nada achou, senão folhas, pois não era época de figos. Então Jesus disse à figueira: Ninguém jamais coma do teu fruto. E seus discípulos ouviram isso. Quando chegaram a Jerusalém, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os que ali vendiam e compravam. Ele revirou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas, e não consentia que atravessassem o templo carregando algum utensílio. Ele os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Mas vós a transformastes num antro de assaltantes. – Marcos 11 : 11 – 17

Uma imagem do povo de Deus

Os dois eventos relatados no evangelho de Marcos (o momento em que Jesus procura frutos em uma figueira com folhas, e a ocasião em que Ele entra no templo e observa tudo ao redor) são conectados no texto porque uma história ilumina a outra: a árvore é uma imagem do templo, e o templo é uma imagem da árvore; e ambos, a árvore e o templo, são uma imagem do povo de Deus.

A figueira estava repleta de folhas. Folhas bonitas dão a impressão de abundância de vida e saúde. Após um período de poda, as folhas começam a crescer em uma árvore, ao mesmo tempo em que surgem pequenos frutos, ainda não maduros – mas que são o sinal de uma árvore saudável. Jesus, entretanto, estende a mão para além das folhas daquela figueira e não encontra nenhum fruto; portanto, aquela era uma figueira infrutífera.

Com a mesma motivação com que buscou encontrar frutos na árvore, o Filho de Deus vem ao templo em busca de frutos. O templo fervilhava de vida, com pessoas entrando e saindo e atividades acontecendo por todos os lados. O templo se mostrava impressionante como uma árvore cheia de folhas verdes – mas em meio a tudo aquilo, Jesus também não encontra nada além de folhas.

“A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações.”

O templo tinha sido projetado para receber os demais povos não judeus, mas em meio a todo o comércio instalado no local – incluindo a venda de animais para o sacrifício e câmbio de moedas para os impostos – Jesus não encontra o fruto desejado.

“Ninguém jamais coma do teu fruto.”

Jesus ordena que a árvore infrutífera murche e morra, e Ele o faz para mostrar o que acontece quando o povo de Deus não dá frutos. O Senhor mesmo nos alerta: a árvore que não der frutos, Ele removerá o Seu Espírito.

Jesus olha para além das folhas

Jesus olha além de nossos dons, habilidades, finanças etc., ele deseja encontrar em nós corações puros e sinceros. Ainda que não seja “época de figos”, os corações não estejam prontos e o amor ainda não seja maduro, o Senhor deseja encontrar em meio à Sua Igreja o desejo sincero de agradá-lo.

Jesus não procura os grandes prédios, estruturas atraentes e muitas atividades (Mc 13:1-2).

Existe um perigo em acreditar que esse é o fruto que o Senhor espera de nós, quando na verdade são apenas folhas. Folhas verdes são boas e importantes, mas são secundárias. Os verdadeiros frutos são o resultado coletivo de corações sinceros em meio ao povo de Deus.

Jesus nos ensina a como produzir o fruto que a árvore e o templo não produziram (Mc 13:22-26). Devemos nos posicionar com os corações voltados e inclinados ao Senhor, tendo fé em nossas orações. Assim, Ele encontrará uma igreja que crê no Seu poder e guarda a sua fé independente das circunstâncias, permanecendo firme em meio a um mundo de densas trevas

Deus espera que, de fato, sejamos uma comunidade que pratica a justiça, que ama a misericórdia e anda em humildade diante dele (Miqueias 6:8).

Precisamos cultivar na nossa vida o temor de cuidar para que Jesus não olhe para o nosso coração, para a igreja e veja apenas folhas verdes. Deve haver mais que isso em nosso meio, deve haver o fruto sincero de arrependimento e perdão, produzido por corações quebrantados e vidas contritas.

A Bíblia está repleta de histórias de pessoas que enfrentaram situações de sofrimento e esses exemplos podem nos ensinar muito. Mas, afinal, como permanecer perseverante quando as dificuldades parecem gritar mais alto do que as respostas para elas? E como a Bíblia pode transformar o coração em meio aos momentos de desespero?

Saiba, a Bíblia continua infalível e poderosa para operar na vida das pessoas. Em meio a tantas preocupações ou mesmo à falta de vontade de perseverar na fé, a Bíblia revelará quem é Deus e as verdades que Ele coloca dentro do coração do cristão.

É por causa desta verdade que permanece em nós e que estará conosco para sempre. 2 João 2,3.

É necessário selar a Palavra do Senhor no coração. É necessário guardá-la profundamente no seu interior. Entender quem realmente o ser humano é, dói, mas é importante para este depender do Senhor e se manter alerta.

 

A verdade é eterna

A Bíblia revela que sua verdade não é passageira. Ela não se limitou ao passado, mas continua autêntica, infalível e com a mesma autoridade até os dias de hoje. Jesus disse a respeito de si mesmo se revelando como a resposta que o coração humano precisa para viver. 

Eu sou o caminho, a verdade e a vida. João 14:6

Jesus é a verdade à respeito do que a vida deveria realmente ser: verdadeira e eterna.

E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, o Único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. João 17:3

Este versículo mostra que a vida eterna é conhecer a Cristo, o único Deus verdadeiro enviado ao mundo. Portanto, a verdade da Bíblia não é um paliativo para as situações de dores, porém ela estabelece a vida no seu interior. 

Se trata do caminho que a cultura não é capaz de lhe proporcionar. Se trata da verdade que não será necessário criar para si. E do mesmo modo, se trata da vida que a liberdade por si só não é capaz de lhe suprir. Mas a vida eterna está em conhecer a Cristo, e portanto, conhecer sua obra na cruz. Para isso é importante crer no que Deus fez ao vir ao mundo e em quem Ele é.  

 

A verdade da Bíblia é viva e eficaz

Se não fosse a verdade da Palavra de Deus, a fé não teria valor. Ela não é passageira como os sentimentos humanos, mas é viva e poderosa para falar à alma humana. 

Porquanto a Palavra de Deus é viva e eficaz, mais cortante que qualquer espada de dois gumes; capaz de penetrar até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é sensível para perceber os pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4:12

É um privilégio poder contar com a verdade de Deus todos dias e saber que as suas misericórdias são eternas e incontáveis. Elas permanecem como jóias sobre o interior, são mais preciosas do que o ouro que perece (1 Pedro 1:7).

E a ressurreição de Cristo é a comprovação de que Jesus tem poder até sobre a morte e que o fato de Ele ter vindo ao mundo e morrer, Ele, sim, é capaz de amar como ninguém nunca já fez.

A ressurreição e a vida estão nas mãos dele, e portanto, Ele é a salvação para o perdido.

 

A verdade produz novidade de vida

A Palavra de Deus, a bíblia, produz vida abundante. Deus promete bem aventuranças por meio de um arrependimento sincero. A comunhão e intimidade com Deus são possíveis através de uma vida de oração fundamentada na Palavra, tendo-a como alicerce.

Por isso, mesmo em meio às aflições ou também aos momentos alegres, Jesus continua a ministrar sua vontade aos relacionamentos, e continua suprindo as necessidades do coração humano frágil. Mesmo diante de uma sociedade cética, Ele continua a despejar graça comum.

Mas esta mesma sociedade carece de referência cristã em amor e em atitudes que exalam a graça de Cristo ao mundo, pessoas que vivem uma nova vida em Cristo Jesus.

O mais importante na vida é conhecer a Cristo. É conhecer seu caminho, a fonte de todo o caminhar, para que seja possível uma vida em comunidade e em abundância. Não existe outro caminho melhor, então, continue sempre estudando e meditando nas Escrituras até o dia do Seu retorno. A Bíblia sempre terá muito a ensinar.

O evangelho te transformou?

Logo pela manhã, uma frase veio sobre a minha mente: Quem você é? Você se parece com Jesus? Bom, vivemos em uma sociedade que ama dizer como devemos nos vestir, como devemos pensar e agir. Vivemos em uma época, não muito diferente de tempo antigos, que estavam em constante mudança. Sim, mudança na política, na economia, na sociedade.  Até mesmo no meio ambiente e tudo isso passando por muitas transformações .

 As estações mudaram, hoje, as igrejas tem passado por mudanças. O evangelho tem sido pregado pelas metades. Os cristãos são mais descolados e amam postar em suas redes sociais as suas opiniões que, muitas vezes, não são coerentes com as escrituras, podemos chamar de “achismos”.

Veja bem, não sou contra utilizar as redes sociais e muito menos dar opiniões.  Contudo o que na verdade me deixa desconfortável é sermos pessoas que não são tardias no falar, ou pessoas que não carregam em si as marcas do evangelho e da verdade de Cristo.

Você se parece com Jesus?

No entanto, não deveríamos nos parecer com o mundo, mas sim transformá-lo? Não deveríamos ser o sal e a luz? Não é mesmo? Contudo, muitas vezes estamos nos tornando parecidos com a forma de pensar do mundo. Gostaria que entendessem, mais uma vez, não estou criticando ninguém por ser descolado ou por usar as mídias sociais para evangelismos, para pregações.

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:2

 Pelo contrário, acho necessário e uso também desse meio para de alguma forma impactar a vidas das pessoas com a vida de Jesus. O meu ponto é sejamos os pequenos Cristos, sejamos estudantes da escrituras, sejamos pregadores. Ministros que carregam as palavras de Deus e que deixem de lado suas frases de efeito.

Jesus não precisa das nossas palavras de efeito. Jesus Cristo precisa de homens e mulheres que digam o que Ele quer dizer aos que precisam.

A palavra da verdade, a mensagem da Cruz é suficiente e esta é a  verdadeira mensagem que precisamos anunciar. Deus nos deu a sua palavra sagrada: a Bíblia. Sejamos fiéis ao que ela é.

‘Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.”  2 Timóteo 3:16-17

Quem é você?

Portanto meus queridos amigos, a pergunta continua: quem você é? Você é o têm pregado? Você o que tem ministrado, seja na faculdade, no trabalho, onde for? Tudo tem mudado, mas em meio a tudo isso… Quem você é?  Você é o que a Bíblia diz que você é.

Não se deixe manipular pelo o mundo, pelos padrões. Nós temos um padrão e ele é Jesus. Nós não corremos como quem corre contra o vento sem direção. Nós temos a Cristo Jesus e sabemos quem somos.

Abra a sua boca, e quando a fizer lembre-se: Diga sobre as verdades de Cristo. Quando cantar, pregar, orar, abençoar faça para que glória de Deus. Faça por que você entende quem é e por quem você vive.

“Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos pros­perarão e você será bem-sucedido.” Josué 1:8

Gostaria que todos nós pudéssemos realmente sondar as nossas vidas. E que pudessem reavaliar sobre quem somos e se a mensagem de Cristo em nós está clara os que ainda não conhecem a Jesus. Começando por mim, eu preciso parar tudo e me deixar ser transformada pelas verdades de Deus.

Precisamos ser transformados pelo evangelho de Cristo, todos os dias. Que as verdades de Cristo penetrando em nossos corações gere em nós, mudança real. Mudança de mentalidade e até mesmo de estilo e vida. 

 

Quando se fala em chamado missionário, existe sempre uma ideia de que fazer missões precisa ser fora de nosso país de nascimento. Nem sempre sairemos de nosso país. A ideia de ir para algum lugar pobre, ou pelo menos desprovido de condições de higiene, não está necessariamente associado com missões.

Esse conceito é muito equivocado, uma vez que a terra é um grande campo missionário, independentemente de onde estejamos ou do que façamos.

Quando Jesus instruiu aos discípulos em Marcos 16.15 a que fossem por todo mundo pregando o evangelho, Ele estabeleceu que todo discípulo deveria também ser um missionário.

“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;” Mt. 5.13,14

Missão da Igreja

A verdadeira missão da igreja, e portanto de todo cristão, é ser sal e luz na terra. Qualquer área de atuação que estejamos pode transformar-se em um campo missionário quando entendemos esse comissionamento.

Existem pessoas ao nosso redor que jamais entrarão em uma igreja para ouvir o evangelho. O único evangelho que conhecerão será o lido em nossas vidas. Nosso exemplo sempre falará mais alto do que qualquer sermão que escutem a respeito de Jesus.

Pregue o evangelho em todo tempo. Se necessário, use palavras.”  São Francisco de Assis

O compromisso que temos cheap steroids com nosso semelhante é intrínseco a nossa identidade de filhos de Deus e de herdeiros da sua herança. Nosso discernimento de reino é decisivo para entendermos a importância de estarmos posicionados em nossa identidade.

Somos missionários em um banco de escola, em nosso emprego, em um ponto de ônibus, em uma fila, enquanto aguardamos algum atendimento médico. Nenhum lugar é inapropriado demais para se fazer missões. Nosso olhar, porém, precisa ser ajustado.

Jesus conta conosco

Amar o perdido e o que sofre sem respostas deve ser parte de nosso DNA. Pessoas perdidas e que sofrem estão à nossa volta diariamente. Elas não se limitam a classes sociais, cor, sexo ou idade.

O sofrimento delas precisa ahora ser percebido por nós da maneira correta. Nosso sim ao nosso chamado determina como atenderemos seu pedido de socorro. Sua angústia nem sempre é evidente, às vezes ela está camuflada.

Alguns farão isso se especializando em alguma área da medicina, engenharia, ou qualquer curso de graduação. Outros farão servindo com algum dom a sua comunidade local, sua vizinhança.

Outros, quem sabe, terão uma boa condição financeira para abençoar os que precisam ser sustentados em seus chamados que exigem dedicação exclusiva. Existem inúmeras maneiras de serviço.

Missão é tudo que é feito com o coração no perdido, e pode assumir formatos variados. Somos únicos e ninguém pode fazer o que fomos chamados a fazer a não ser nós mesmos.

Assim, fomos chamados a dar o que somos, e não apenas o que temos. Não devemos economizar a nós mesmos, pois nossa vida só tem sentido quando vivida a partir de um lugar de morte.

A singeleza do gesto não diminui seu valor, assim como sua aparente grandeza não o destaca aos olhos de Deus. Ele nos amou e espera que façamos o mesmo com nosso próximo.

“E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.” Mt. 10.42

Portanto, assumamos hoje nosso lugar dentro deste gigantesco campo missionário que é a terra. Cada um de nós é importante e decisivo para que o Reino de Deus se estabeleça.

Vamos mudar o mundo? Esses dias um amigo, com quem estudei no terceiro ano do ensino médio, me enviou uma foto que tiramos na sala de aula, registrada há doze anos atrás. Na época eu ainda não conhecia o Senhor Jesus Cristo. Mas olhando para aquela foto me veio a memória as conversas nos corredores, as redações semanais, as rodas de debate, e me lembrei do meu discurso reacionário e do meu ardente desejo de mudar o mundo. Na verdade, creio que todos nós carregamos esse anseio de sermos relevantes e produzirmos impacto. Foi o próprio Criador que depositou essa semente de inconformismo em nosso homem interior, a fim de que isso um dia se traduza em uma força motriz para estabelecer mudanças, transformações e fazer de alguma maneira a diferença em nossa geração.

Tão valiosa quanto essa constatação, de identificarmos o desejo no nosso homem interior e aceitar isso de maneira sábia, é a feliz conclusão que alcançamos quando descobrimos a maneira ideal pela qual essa mudança do mundo deva se processar. Depois de jornadear por esses anos na reflexão de como mudar o mundo, a convicção que hoje cheguei é de que: O ponto de partida dessa mudança é o meu próprio mundo primeiro. E a maior alegria de olhar para essa foto registrada doze anos atrás, quando eu tinha apenas os filósofos e os personagens de super heróis como inspiração para essa revolução, é saber que hoje mais do que todos os contos, histórias e devaneios filosóficos, minha maior fonte de inspiração para uma revolução genuína é o livro da vida, o evangelho de Cristo.

Nada mais revolucionário; nada mais transformador; nada mais fascinante; nada mais enigmático; nada mais profundo; nada mais belo. Os adjetivos que conhecemos são poucos para expressar aquilo que o Evangelho do Senhor Jesus Cristo é. Em resumo: O EVANGELHO É O PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO DE TODO AQUELE QUE CRÊ. O Evangelho de Cristo é a única resposta – e ao mesmo tempo a suficiente – para a plena transformação do mundo. Um propósito que parte em primeiro mudar o homem, para que na mudança do homem, o mundo possa ser mudado.
Quando adentramos para o cenário do tempo histórico em que o Senhor Jesus Cristo veio à Terra cumprir sua missão, sabemos pelas escrituras que os judeus esperavam um rei que realizasse uma mudança no cenário externo; um rei que deporia os opressores de Israel e estabelecesse o seu governo. O que eles não tinham entendido – nem mesmo os discípulos mais próximos do Mestre – é que o REINO INICIALMENTE NÃO VIRIA COM APARÊNCIA VISÍVEL – pois o objetivo era a mudança do mundo interior primeiro. Um Reino de Amor, justiça, paz e Alegria estabelecido dentro do coração do homem, e fluindo em todos os lugares a partir do interior.

Nesse momento amados, quando chegamos a um período de transição – início de um novo ano – onde temos uma nova oportunidade de fazer o bom uso do cronos, planejar metas, projetar sonhos, desenvolver propósitos. Nada mais poderoso do que abrir o Espelho da Vida e receber o reflexo Dele em nós, e nesse processo que contará com a cooperação do Espírito Santo, sermos transformados à Sua Imagem, de fé em fé, de glória em glória. Já foi dito pelo pregador, que a Bíblia é “o único livro que em todas vezes que formos lê-lo, leremos com o autor do nosso lado”.

Vamos mudar o mundo? Sim, a começar pelo nosso primeiro. A começar pelo mundo infinito que existe dentro de nós e que é o território mais disputado da terra. O lugar mais disputado não está no Oriente Médio – apesar de serem bastante – o território mais disputado da Terra, quiçá do Universo, é o coração do homem. É aqui que o céu deseja reinar em primeira instância, a fim de que Reinando lá, no mundo exterior possa ser transformado.
Para finalizar, lembro-me do apóstolo Paulo. De um voraz perseguidor da Igreja e do Evangelho, tornou-se o homem mais influente do seu tempo. A mudança do seu homem interior, o levou a impactar nações e continentes. Poderia aqui citar tantos outros exemplos, que foram agraciados com a mudança do seu homem interior e que por isso foram figuras que marcaram a história e trouxeram contribuição genuína para a humanidade. O Céu está convidando aqueles que se deixarão ser achados, e após serem achados permitirão e cooperarão com o Espírito de Deus para que o evangelho mude seu homem interior, e com isso muitos outros recebam da mesma graça.
Vamos mudar o mundo!?