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Você anda em simplicidade?

humildade

Você anda em simplicidade?

O Senhor, nesta última estação, tem me ensinado muito sobre simplicidade. Bom, é o que Ele faz, não é mesmo? Ele ensina, ajuda, corrige e nos faz crescer.

E uma palavra em especial que tem pairado em meus pensamentos é a palavra Simplicidade. Você já passou por uma experiência assim? Onde tudo o que faz e pensa, acaba girando em torno daquele simples hiato? Palavras que martelam sem parar? No caso em questão: Simplicidade, simplicidade e mais simplicidade era a minha constante meditação.

O benefício de ser filho de Deus, em primeiro lugar, é ser filho de Deus.  O segundo, é poder aprender direto da fonte. Comecei a fazer inúmeros questionamentos, alguns eu até encontrei respostas. Ao passo que, ainda estou aguardando. 

Contudo, algo interessante que ajuda nos seus processos de aprendizagem, é ter um coração aberto para ser confrontado. Da mesma forma ser vulnerável. Não posso prometer que é fácil, mas, é sem dúvida recompensador.

Primeira coisa que pude ouvir do Senhor é: “Seja uma pessoa simples”. Outra coisa: “Caminhe como meu filho Jesus, olhe para a vida do meu filho”.

Abra a sua bíblia em Filipenses 2.

“ Se por estarmos em Cristo, nós temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no Espírito, alguma profunda afeição e compaixão, completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!”  Filipenses 2:1-8

Entendendo Filipenses 2

Por um momento apenas, achei cruel da parte do Senhor me fazer ler estes versos novamente. Enquanto na minha ignorância achava que já entendia tudo sobre Filipenses 2 (risos).

Veja bem, não é que não devamos estudar as escrituras sempre. Mas a questão era pensar que já sabia o bastante para não continuar aprendendo. De forma que outros saibam, chega a dar uma vergonha alheia, contudo, procuro ser verdadeira com vocês.

Meus amigos, com sinceridade de coração, pensei ter conseguido viver de forma simples. Mas percebi que muito se tem a aprender com a vida simples do filho de Deus.

Então, vejamos atentamente o que o Senhor quer nos ensinar novamente. Se nós estamos em Cristo Jesus, e caminhamos no amor e compreendendo o que Jesus fez em nosso lugar? A fim de que, consideramos ter alguma glória pessoal? Por quê? Constantemente achamos que somos suficientes e que somos capazes de fazer todas as coisas e usamos o nome de Jesus para promover o nosso ministério e obras.

Mesmo sabendo que não devemos nos entregar à vaidade do nosso coração e às vanglórias dessa era passageira, insistimos em nos considerar “bons” e “poderosos” para fazer o nosso nome maior do que o de Cristo Jesus. É muito, muito sério isso! Não devemos nos considerar melhor do que Cristo.

Pois, nada é pela nossa força. Não conseguimos fazer nada sem o poder que há na vida de Cristo, sem a revelação da poderosa vida de Jesus.

Andar em humildade e simplicidade

Agora, vem a parte que em particular pode ser bem confrontante. Se foi-nos ensinado sobre amar e promover o nosso irmão, e considerar a ele de maior importância que a nossa própria vida, por que continuamos a fazer o contrário? Por que a necessidade de se fazer maior e melhor que os nossos irmão? Pois, andar em humildade e simplicidade é tão raro de  se ver no meio daqueles que dizem estar em Cristo e na comunhão do Espírito?

Queridos, tudo o que escrevo, faço me colocando no lugar de viver novamente em humildade, se é que algumas vez andei verdadeiramente nesse lugar. O lugar de simplicidade não é apenas abster de coisas, e sim, fazer ausência do seu eu, para amar e cuidar dos interesses do reino de Jesus.

Cristo  entregando-se na cruz, por amor e por cuidar dos interesses do seu Pai.

Jesus é simples e ama o simples.

Lembre-se que, viver conforme Jesus é andar em simplicidade, é não achar valor dos títulos e nos rótulos de glória que o próprio homem dá. Gostaria que soubessem, somos mais do que mercenários do reino, somos mais do que roubadores de glória, somos filhos e escolhidos do Pai. E somos hoje e amanhã e depois, depois e depois aqueles  vivem e viverão a vida que Jesus viveu.

Que a bondade de Jesus alcance o seu coração hoje e que você possa aprender todos os dias que Jesus é manso e humilde, que não se importou com posição, mas simplesmente, em fazer a vontade do seu Pai.

“Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência.” Colossenses 3:12

Texto originalmente publicado em 05 de dezembro de 2018

Jesus o exemplo perfeito. Embora o seu ministério tenha sido manifesto em apenas três dos seus 33 anos, sua renúncia foi de uma vida inteira, desde deixar o seu lugar ao lado Pai e toda a glória que tinha até, nascer em um estábulo e viver como o filho de um carpinteiro e, morrer como maldito. Essa com certeza foi uma trajetória que não se resume a apenas sua morte na cruz, mas relata a morte de um homem em vida! Jesus não vivia para fazer a sua vontade, mas a vontade do Pai que o enviou. “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou.” (Jo. 5:30)

Jesus não tirou vantagens por ser igual a Deus, mas se esvaziou e se tornou servo de todos. Por que é então que, muitas vezes, queremos justificar os nossos atos maus com a fraqueza da nossa carne, com a nossa humanidade, achando que temos “direito” de revidar porque somos iguais aquele que nos feriu? Mas Jesus nos deu o exemplo perfeito e nos ensinou a amar! “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!” (Fp. 2.3-8)

Cristo se tornou semelhante aos homens para que nós pudéssemos nos tornar semelhantes a Ele.  Ah, que maravilhas o seu sacrifício nos rendeu! Ele foi humilhado (Ele tinha poder para não ser, mas não usou disso enquanto viveu aqui); cuspiram nele, não o consideraram alguém de prestígio – pra muitos era apenas o filho do carpinteiro -, não creram nele, e por fim Ele se entregou aos que desejavam a sua morte. Em suas mãos as marcas dos cravos revelam toda a abnegação da sua vontade para realizar o propósito do Pai, as mesmas mãos usadas para salvar uma prostituta ao escrever algumas palavras na areia, e fazer lodo do barro para curar um cego, agora expostas à vergonha como um sacrifício agradável a Deus fazendo propiciação pelos nossos pecados, liberando de uma vez por todas o perdão a cada prostituta que ainda iria se arrepender e a cura a cada doente que clamaria pela restauração. Os pés que percorreram caminhos para anunciar a chegada do Reino de Deus, que foram lavados pelas lágrimas de uma mulher e enxugados pelos seus cabelos, agora imobilizados e cravados na madeira, no lugar para onde, pela vontade de Deus, caminhou até chegar. E ali estava Ele, no lugar da consumação, como cordeiro mudo, tudo suportou, por amor.

É importante entendermos que Jesus não veio ao mundo somente para morrer na cruz, mas para nos ensinar como caminhar e como é o seu viver, sendo um exemplo para nós, para que com Ele possamos morrer e viver a sua vida. Pode ser que muitos nos julguem bobos, inocentes, burros, e até mesmo loucos pelo nosso modo de agir em mansidão, perdoando, dando a outra face, mas assim como Cristo, seremos honrados por Deus ao andar como o seu amado Filho andou; é a Ele que desejamos agradar. O que podemos dizer de uma Deus que deixou a sua glória para se fazer carne e morrer por homens injustos? Isso sim é loucura para os que não compreendem, mas para nós que cremos é o poder de Deus! (I Co. 1.18). Este mesmo poder que opera em nós e nos habilita a viver como Ele!

Andar em mansidão ou humildade não é o mesmo que o temperamento de timidez da personalidade. Lembra? Que em um texto anterior mencionei sobre isso. Trouxe também que mansidão não é enraizada no temor dos homens e na baixa autoestima.

Mansidão é ter o poder sobre nosso egoísmo. Por natureza, pensamos que merecemos um tratamento melhor de Deus e das pessoas em nossas circunstâncias. E sejamos vulneráveis nesse momento, muitas vezes agimos com motivações erradas. E mais uma vez reforço, mansidão é ter o poder sobre o nosso egoísmo.

Os mansos desejam que Jesus seja a fonte e o dono de tudo o que possuem. Por isso, eles são gratos pelo que têm e usam tudo com um espírito de serviço e com generosidade. Eu realmente gosto e desejo ter um coração que anda em mansidão.

Sabemos que por natureza, somos preocupados com nós mesmos. E temos o senso de que merecemos mais honra, dinheiro e favor do que recebemos. Isso resulta num senso de merecimento que reclama, exige mais privilégios. E honra por conta de como estimamos nossos dons, realizações, dedicação, ou posição.

Precisamos entender que um coração manso é algo necessário. Agora se enxergarmos que tudo o que temos recebido é um dom da graça, então não responderemos com uma atitude orgulhosa ou presunçosa. Se posicionarmos o nosso coração de uma forma graciosa, de mordomia a Deus. Praticando um espírito de serviço. Andaremos em mansidão.

“Pois, quem te faz diferente dos demais? E o que tens que não tenhais recebido? E, se o recebeste, por que te orgulhas, como se não o tivesse recebido? 1 Coríntios 4:7

O ponto desse texto hoje é de que mesmo com uma natureza egoísta, podemos sim, caminhar com um coração humilde. Um coração prestador de gentilezas e generosidade. Mesmo que em nosso íntimo possamos pensar: “Como alguém ousa ignorar ou recusar alguém tão dotado, dedicado e merecedor como eu?”. Mesmo com orgulho e ego latente, podemos e devemos desenvolver uma vida igual a de Cristo.

Os mansos sabem que merecem a disciplina de Deus. Que merecem ser moldados pelo Senhor. Sabem que qualquer medida de bênção que Ele lhes concedeu diante das pessoas são para serem cultivadas no secreto.

Os mansos abraçam tarefas importantes ou tarefas braçais com gratidão.  Sabendo que estão obtendo mais do que merecem de Deus. Os humildes se recusam a manipular ou exercer pressão nas pessoas para que elas os promovam.

Se por estarmos em Cristo, nós temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no Espírito, alguma profunda afeição e compaixão, completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!” Filipenses 2:1-8

Os mansos encontram sua identidade em Cristo Jesus e andam como Ele andou.

Quem é Jesus para você? Há tantas respostas para essa pergunta, e nós sabemos disso simplesmente pelo fato dela ter sido feita pelo próprio Jesus há alguns milhares de anos atrás. Vejamos como Mateus descreve esse episódio: “E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas.
Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo
”. (Mt 16:13-16)
Todos temos algo a dizer sobre Jesus, até mesmo os céticos. Isso porque sua vida impactou a terra. Até mesmo os que não acreditam no fato Dele ser o Filho do Deus vivo, não podem ignorar que a história se divide em antes e depois de Cristo.

Ao declarar que Jesus era o Filho do Deus vivo, Pedro estava afirmando a deidade de seu mestre, em outras palavras, o Filho do homem era Deus.

Isso já bagunça um pouco nossa cabeça, mas ainda é suportável, porém tem algo que faz ela quase explodir, e isso é o fato de Deus viver como homem para que os homens possam se tornar a imagem de Deus. E para tanto, Ele, que não havia cometido nenhum pecado, recebeu a ira de Deus por toda a injustiça cometida pela humanidade. Desceu ao mais baixo lugar de humilhação e vergonha para nos levar ao lugar de mais alta honra.

Jesus é aquele que tomou sobre si as nossa enfermidades, e as nossas dores levou sobre si. Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades. Levou nosso castigo, para que tivéssemos paz (Is 53:5-7).

Jesus, sendo Deus, poderia a qualquer momento dizer basta. Mas Ele “esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte
de cruz”. (Fl 2:7-8).

Não houve uma pessoa na história da humanidade que tivesse tamanho poder contido em tão grande humildade. Jesus não somente foi uma pessoa exemplar, mas nos mostrou como Deus é (Cl 1:15). Pois esteve entre nós, como nós, sendo Deus. Como homem Ele conhece todas as nossas fraquezas, medos, anseios… A humanidade de Jesus nos dá confiança para chegar diante Dele, não somente porque Ele nos criou, mas porque esteve em nosso lugar.

O estilo de vida que Jesus viveu ofendeu a mente dos religiosos de sua época, Ele mostrou valor a quem ninguém se importava. Livrou uma prostituta a ponto de ser apedrejada, lavou os pés de seus seguidores. Se sentou à mesa com pecadores, sem levar em conta da  sua própria reputação.

Ele nos amou quando ainda estávamos perdidos em nossos pecados e por meio de sua morte, nos trouxe vida. Jesus é aquele que transforma cinzas em beleza e prepara um lugar à sua mesa ao mais vil pecador.

Eu gostaria de definir, querido leitor, quem é Jesus para mim, porém todas as descrições parecem insuficientes diante de quem Ele realmente é. Cristo em mim é a esperança da glória. Ele me lava pela sua palavra para apresentar-me a Si mesmo como uma igreja gloriosa. Ele conhece cada palavra que nem mesmo saiu dos meus lábios, conhece os meus maiores temores e anseios. Eu não tenho para onde fugir de Sua presença e nem quero! Eu encontrei um motivo pelo qual viver, e ele se chama Jesus.

E então, caro amigo, quem é Jesus para você?