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As respostas de um Jejum

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Existe algo que eu amo sobre terminar um jejum, que é o fato de podermos ver toda a jornada que construímos com o Senhor durante esse tempo. É nesse momento que eu olho para dentro de mim e vejo onde minhas expectativas estavam posicionadas. Seja recebendo uma resposta clara e breve ou não vendo absolutamente nada, eu ainda assim posso confiar em Deus plenamente e saber que coisas se moveram quando eu não vi nada. É quando tendo ou não muitas respostas e posso amar Deus de todo coração.

Algo que me chama a atenção, é que quando estamos passando por momentos difíceis nós fazemos orações extravagantes, buscamos de todas as formas ajuda e socorro. Nós aceitamos fazer escolhas sacrificiais e até mesmo jejuamos com esperança de que tudo mude. E realmente, não vejo isso como algo ruim. Nós temos acesso a Deus e podemos fazer esse tipo de coisa. Com certeza. Mas, me atento ainda mais para nossa postura quando então recebemos o que desejávamos.

Os momentos difíceis nos ensinam e produzem tanto em nosso interior, mas o que dizer das bênçãos? Será que temos buscado Deus com tanto fervor e paixão quando estamos desfrutando de seu favor, da mesma forma que o buscamos quando estamos em dificuldade? Acredito que é nesse lugar em que muitos podem perder a visão e o temor, ao tirarem os olhos de Deus e colocá-los no que foi recebido.

Uma das razões pelas quais devemos colocar o ‘ter mais paixão por jesus’ como nosso foco de jejum, é que quando realmente nos apaixonamos por ele nada mais importa. Claro que ainda precisamos de cura para os enfermos, precisamos de romper financeiro, precisamos de salvação em nossas famílias. Sim, ter um propósito ao jejuar é legítimo, mas nós ainda mantemos os olhos na realidade eterna. E saberemos que se nada do que buscamos acontecer, ainda amaremos nosso Deus completamente.

Você pode me dizer que durante o jejum nosso coração se torna mais tenro e então nós “automaticamente” escolhemos Jesus. Mas eu creio que não há nada automático na busca por Deus. Principalmente quando recebemos bênçãos e também favor de divino. Não podemos confiar em nosso coração, mas precisamos fazer como Paulo, colocando os olhos naquilo que era eterno.

Se você recebeu respostas que gostaria durante o período de jejum, então volte-se para aquele que te abençoou. Que a maior resposta desse sacrifício seja ter a eternidade viva dentro de você e seu olhos fixos totalmente em Deus. Quando nós formos uma geração a quem Deus pode liberar tamanho favor e poder, sem nos corrompermos, nós viveremos grandes coisas. E que nossos jejuns tenham fim com nosso coração grato e apaixonado.

“Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.” – 2 Coríntios 4:18

 Como já foi mencionado antes, durante alguns dias como corpo de Cristo estamos  jejuamos e oramos. Por alguns romperes pessoais e também por romperes na nossa nação. E ao decorrer deste período observei algo que me alegrou muito.

Existe um povo alegre na presença do Senhor. Bom, jejuar nem sempre é fácil. Eu já escrevi sobre como tem sido esse tempo de jejum. É difícil, mas em meio às dificuldades e aos processos, experimentei leveza.

Já estamos quase no final do propósito e acredite se quiser. Mas, já estou desejando o próximo jejum corporativo. Como pode isso? Sim, ao observar a jornada dos meus irmãos, durante esses 21 dias foi nítido sentir o quão sedento eles estavam. Sabe, cada um ajudando um ao outro. Todos sendo fortalecidos, alguns porque estava difícil outros experimentando um manancial de águas vivas.

Jejum desperta unidade. Meus amigos, o jejum realmente é poderoso. Você encontra desafios e sente pessoas cheias de amor ao seu lado, fazendo com que seja leve a jornada.

Saber que há um povo que está fraco no seu físico e mesmo assim ver que todos louvam. Que clamam por aquele que é o único digno de adoração. Um povo que deixa as queixas e os lamentos. Ah!! Meu coração realmente se enche de esperança.

Agora imagine uma nação, em jejum clamando e buscando a face de Cristo. Poder de Deus é liberado.

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” 2 Crônicas 7:14

Hoje a minha oração é para que nós como corpo de Cristo. Seja em Florianópolis ou no Rio de Janeiro, ou em qualquer lugar no Brasil. Que o povo de Deus se levante, que tenha seus corações despertados para que juntos. Todos nós em unidade, venhamos clamar para que p Senhor sare a nossa terra.

“O Deus que concede perseverança e ânimo dê-lhes um espírito de unidade, segundo Cristo Jesus, para que com um só coração e uma só boca vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.” Romanos 15:5,6

Vamos juntos nos unir para orar e clamar. Unidos somos fortes. Não espere o próximo jejum corporativo do “fhop”. Comece agora, convide seus amigos. Chame pessoas que estão comprometidas com o reino do Senhor. E comecem a buscar em uma só voz, com o mesmo coração. Nós levantaremos na nossa nação um povo que anda em unidade e que ama ao Senhor com tudo que possuem.  

É algo realmente difícil permanecer. Estar Perseverando quando percebemos sequidão ou simplesmente quando não conseguimos mensurar resultados práticos e palpáveis.

Em meio a tempos de jejum, constantemente somos conduzidos ao lugar de desânimo, mas hoje gostaria de te lembrar: essa prática espiritual é um propósito que nos convida à uma real parceria com Deus e com o que Ele deseja fazer na terra!

Meu desejo é para que nesses dias, ainda que não consigamos observar resultados visíveis, possamos permanecer com fidelidade diante do propósito do jejum. Que sejamos fortes e corajosos, com a convicção de que estamos gerando impacto eterno ao unirmo-nos com o coração do Pai.

Quando nos colocamos neste lugar de vulnerabilidade e quebrantamento, certamente poderemos ouvir a voz do Senhor e ainda que não pareça aos nossos olhos naturais, estaremos caminhando para mais perto dEle.

Que fé seja liberada sobre cada coração. Que a verdade de que estamos tocando não somente em desejos individuais, mas em propósitos eternos seja gravada em nosso homem interior!

Que possamos tomar como base o exemplo da viúva persistente. Ela estava diante de um juiz iníquo, mas por sua insistência fora atendida com justiça. Como não será de maior resposta o permanecer em fidelidade diante de um Deus tão justo?
“…Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me. Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça…” Lucas 18:4b-8a

Pode ser difícil, estar no deserto, não é mesmo? Com isso gostaria que você soubesse, que durante a jornada cristã, desertos são inevitáveis.

Na comunidade que participo, estamos em um jejum corporativo. E, preciso confessar que esses têm sido dias difíceis. Diria dias secos, onde parece que o Senhor não está falando ou agindo.

 Quando estamos em propósitos assim, onde muitos jejuam no mesmo período, é natural notar o agir o mover do Senhor na vida das pessoas. Você percebe que os corações estão tenros e sensíveis, todos estão com sede e fome do Senhor. Mas, sabe o que acontece? Sua natureza carnal entra em competição. Sim, sua alma entra em julgamento sobre a vida de seu irmãos. Como pode, o Senhor falar com todos e comigo não?

Desertos, sequidão no espírito. Estações assim surgem durante nossa vida. Mas, pela bondade e graça do Senhor, algo que  não poderia ser diferente acontece: Deus fala.

“Portanto, agora vou atraí-la; vou levá-la para o deserto e vou falar-lhe com carinho”.  – Oséias 2:14

O Senhor nos atrai e, no deserto, lá as palavras de amor são ditas aos nossos corações. Quem diria, não é mesmo? Em meio aos dias secos, onde seu coração está endurecido, o Pai ministra com carinho e zelo.

Meus queridos, tenho aprendido muito com o Senhor e esse tem sido um tempo precioso. Tenho permanecido no jejum. Aparentemente nada está acontecendo. Mas o amor do Pai tem me feito seguir em frente. Ele mesmo está nos instruindo. As palavras Dele estão sendo ditas todos os dias e agora elas estão escritas em nossos corações.

Existe beleza no deserto. A minha oração hoje é para que nós, como corpo de Cristo no Brasil, venhamos permanecer. Não desista de buscar ao Senhor, mesmo que esteja difícil. Suas orações parecem não estar sendo ouvidas? Permaneça.

O Senhor está falando com amor em meio ao Deserto. Seja forte e corajoso e creia no que Deus está fazendo, preste atenção. Deus está falando com seu povo.

“Eu me casarei com você para sempre; eu me casarei com você com justiça e retidão, com amor e compaixão. Eu me casarei com você com fidelidade, e você reconhecerá o Senhor”. – Oséias 2:19,20

Existe algo maravilhoso que acontece quando jejuamos. Se olhamos para a Bíblia, vamos ver inúmeras ocasiões em que pessoas jejuaram e algo poderoso aconteceu. Jesus mesmo disse aos discípulos que existiam castas de demônio que somente saíam através do jejum e oração. Parece uma combinação poderosa que nos dá autoridade sobre as trevas. E isso é uma forma de liberar o Reino de Deus. Essa é uma forma de entrar em parceria com Deus.

Quando nós olhamos para o jejum como uma maneira de sermos parceiros de Deus na terra, nosso sacrifício ganha um novo propósito. Não se trata apenas daquilo que nós estamos buscando de Deus, o que é legítimo, mas se trata também de como nos alinhamos com o próprio Deus ao sermos agentes de transformação ao nosso redor.

Ester jejuou e entrou em parceria com Deus para a libertação do povo judeu. Daniel jejuou e viu o poder de Deus operando diante de Nabucodonosor. E assim como tantos outros homens que se colocaram no lugar de fraqueza e receberam revelações, sonhos e autoridade.

A grande questão é que o jejum nos alinha a ouvir Deus mais claramente e ter nossos corações sensíveis. Por isso, te convido a, neste tempo de jejum, pedir ao Senhor para que ele libere em você e através de você os propósitos dele. Talvez ele te dê canções novas, talvez seja uma estratégia em seu negócio, talvez ele dê sabedoria para agir em uma circunstância difícil ou criatividade para uma nova empreitada. Você pode imaginar o que Deus pode te entregar nesses dias?

Muitos jejuns não serão respondidos prontamente, mas muitos serão. Nós apenas faremos a nossa parte e estaremos diante de nosso Deus. Deixe seu coração sensível, deixe ele acessar os lugares que ele deseja e se abra para receber coisas novas que Deus entrega aos seus amigos.

Que hoje Jesus possa expandir sua fé ao te mostrar as grandes coisas que ele pode fazer. Deixe encorajamento encher seu coração e medite nas histórias daqueles que confiaram em Deus e com ele realizaram grandes feitos.

“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” – Hebreus 11:6

Quando nós estamos jejuando fazemos uma renúncia diante de Deus. Seja por 21 dias, por 3 dias ou apenas 1, ainda permanece sendo uma escolha de negar nosso apetite natural para nos nutrirmos de alimento espiritual. Posso dizer que é como se você despertasse seu homem interior, direcionando-o para a Bíblia e para Deus. É estar totalmente dependente de Deus.

O jejum é uma disciplina espiritual poderosa. Em um momento como esse nós conseguimos ver nossa humanidade fraca e dependente. Nossa carne geme pela necessidade de um alimento que nos agrade. Nós, que antes estávamos tão firmes, nos vemos agora pedindo por misericórdia e graça para permanecer. Ah, como o jejum produz em nós essa consciência, de forma prática, da nossa dependência de Deus.

Em um período de jejum permita que Deus te revele ainda mais sobre sua condição diante dele. Permita que seus olhos sejam abertos e seu coração seja tocado. Muitas pessoas durante um jejum buscam por um ‘propósito urgente’ e se esquecem que essa disciplina em nada implica na troca de favores ou na auto mutilação em troca de um prêmio. Jejuar é sobre se posicionar diante de Deus em fraqueza, para se tornar mais tenro e sensível à voz do próprio Deus.

Uma postura correta durante um jejum é a de se aproximar de Deus e se render a ele. Não quero com isso dizer que seus propósitos no jejum não serão alcançados, muito pelo contrário. Realmente creio em respostas vindas após um jejum, que mudaram e mudam histórias em nossos dias. Mas entrar em concordância com o coração de Deus é uma forma de permitir que seu jejum seja dirigido por ele, para os propósitos dele.

Te encorajo a, durante um jejum, pedir que Deus sonde seu coração. Cada jejum que você fizer será diferente de outro. Então deixe Jesus te surpreender. E sim, creia nas respostas que ele pode te trazer neste tempo. Que você encontre o prazer do jejum ao estar diante de Deus em seu lugar secreto, tendo seu coração purificado e sua mente transformada.

Mesmo hoje, se você está no meio de um jejum, tenha fé. Deixe que seja mais do que apenas uma renúncia física, mas que seja uma renúncia de coração inteiro. Se permita ser tocado por Deus e confrontado pela palavra. Se permita ser renovado e encorajado. Não deixe esse tempo passar sem que você pressione por encontrar Deus no lugar de oração. Você realmente verá que o jejum se torna uma maneira de se posicionar em Deus e de esperar que ele venha.

“E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam.” – Isaías 58:11

“E seu Pai, que vê no secreto, o recompensará”. – Mateus 6:18

Uma das coisas mais incríveis sobre o jejum é que ele tem que ser feito em secreto. Mesmo jejuando em comunidade ou com um grupo de pessoas buscando um só propósito, ainda há no mais secreto do coração a intenção que pode ser boa ou não.

Quando nós escolhemos nos privar de alimento ou entretenimento, olhando para os olhos de apenas um (Jesus), movemos o coração do pai. A verdade é que não deve ser uma abstinência feita para que homens louvem nossa espiritualidade ou vejam o quão comprometidos somos com Jesus. Não foi para que as pessoas vejam o quanto nós sofremos por amor ou como ‘incrivelmente’ nós terminamos um jejum longo.

Faça do tempo de jejum um momento de profunda conexão com o Senhor. Esteja atento aos sinais, à voz do Pai, aos pequenos sussurros do Espírito. Vá ao lugar de quietude, de tranquilizar seu coração. Vá até o lugar secreto mais uma vez. E nesse lugar secreto e íntimo, o Pai nos vê e nos recompensa.

Uma das coisas mais belas é quando nós construímos uma história em Deus que somente nós e ele vemos, mais ninguém. Aquela história que é guardada e vivida no profundo do coração. Isso talvez fira o orgulho, corrija mazelas da nossa alma. Mas ao aprendermos a beleza de um sacrifício feito aos olhos do Senhor, ah, isso transforma tudo. E com certeza você verá como o pai tem grande prazer em nos recompensar por isso.

Que em meio ao seu jejum você reflita sobre como tem colocado seu coração. Ao decidir permanecer e rejeitar a tentação de um bom jantar ou uma festa cheia de comida. Lembre-se que apenas Deus e somente ele é a quem você responde e se entrega.

Nesses dias certa insatisfação foi gerada em meus coração. E um grande desejo pelo simples surgiu. Tenho sido mais observadora nessa estação, e isso fez com que os meus olhos ficassem mais atentos aos detalhes. E, dessa forma, tenho percebido que o simples é belo.

Não sei se isso acontece com a grande maioria das pessoas, ou se em particular tem ocorrido apenas comigo. Mas, quando você se abstêm de certas coisas, seja, um jejum ou por necessidade de desapego. Manifesta-se sensibilidade em nosso interior.

Sabe aquela saudade? Quando você fica longe de alguém que ama e sente falta. Você se sente mais sensível. Começa a notar coisas em você que não sentiria se não tivesse passado aquele tempo longe.

Exato! Quando você e eu entramos em um jejum, isso coloca as nossas vidas em contato com a sensibilidade. Em particular, quando entro em um propósito, sinto imediatamente o toque do Senhor. Ele me trás para um lugar onde preciso parar tudo e ficar atenta ao que Ele deseja me ensinar.

E, no início deste texto, manifesto que há uma insatisfação em meu coração e, meus amigos, estou sendo vulnerável. Jesus tem me ensinado sobre o “simples”. Ele tem me feito olhar para o que Ele fez e continua fazendo.

“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.” Filipenses 2:5-7

Jesus agiu em plena simplicidade. Poderia escrever milhares de palavras bonitas que tocam o seu coração, o fazendo chorar. Porém, não é esse o objetivo, a porção das escrituras já falam por si. A vida de Cristo nos ensina e nos inspira.

Sejamos simples, assim como Jesus. Amigos, as máscaras caem, capas fazem com que os nossos pés tropecem. Muitas vezes, fazemos da nossa vida uma necessidade de mostrar aos outros o que é “importante” deixando a verdade esquecida. A verdade é a vida de Jesus em nós; a esperança da glória.

Que a simplicidade, a bondade de Jesus, entre em nossos corações. Trazendo a verdadeira revelação de que as coisas desta terra passarão. A traça e a ferrugem irão destruir muitas coisas, mas se nós olharmos para os ensinamentos de Cristo, o caminhar, o falar de Jesus teremos tesouros eternos. Sejam as nossas atitudes as mesmas de Cristo Jesus.

O jejum é uma ferramenta poderosa para alcançarmos a Deus. Em nossa comunidade, uma das frases mais comuns e significativas utilizada para pregar sobre este tema é: “O jejum é o processo de abraçarmos uma fraqueza voluntária que nos aproxima de Jesus”.

Veja o que este salmo nos diz: De jejuar estão enfraquecidos os meus joelhos, e a minha carne emagrece”. Salmos 109:24

Pense como durante esses períodos em que estamos jejuando  somos conduzidos a este lugar onde até mesmo nossas forças são enfraquecidas, revelando dependência e abrindo espaço para a fome que cria em nossos corações uma condição de maior sensibilidade.

Quando abrimos mãos de prazeres lícitos para encontrar Jesus, estamos declarando que a graça do Senhor é totalmente suficiente. Neste momento, podemos ter a convicção de que o Seu poder será aperfeiçoado em meio às nossas fraquezas, de que o perceberemos como Aquele que preenche as nossas almas e sacia nosso apetite.

“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo” .2 Coríntios 12:9

Minha oração é que nestes dias a nossa fome espiritual possa ser aguçada como uma necessidade de intimidade com Jesus. Que o clamor pela ausência do Noivo seja liberado sobre nós como uma grande expectativa de que podemos encontrá-lo. “…Dias, porém, virão, em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão”. Mateus 9:15b.

Que a presença de Cristo possa tomar nosso interior como um prazer superior, como  nenhum alimento é capaz de fazer. Que sejamos conduzidos ao lugar onde essa fraqueza voluntária é convertida em paixão profunda pela presença de Jesus!

Para qualquer tipo de propósito que façamos com o Senhor, é preciso que Ele nos sonde. Nossos corações e intenções precisam estar alinhados ao Dele. Acredito que você já saiba que hoje começamos o nosso jejum e isso é muito especial para nossa comunidade. E, independente de você estar participando de forma direta ou não, gostaria de compartilhar um pouco do que está em meu coração, porque há sim um tipo de jejum que Ele escolheu e podemos andar com propósito.

Sempre que penso em jejum, me lembro de Isaías 58 e de como o nosso coração pode se tornar enganoso, pois mesmo tendo aparência do bem, podemos à présent simplesmente sermos levados pela hipocrisia e o egoísmo  “cuidando dos nossos próprios interesses” e apenas exigindo do Senhor aquilo que desejamos. Por isso é tão importante estarmos alinhados com a Palavra de Deus e aquilo que ela nos ensina. Precisamos caminhar com propósito.

Está escrito: “Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.” (Tiago 4.2-3). É importante ressaltar o que Tiago nos afirma: nada temos porque não pedimos e muitas vezes porque não pedimos com as motivações certas. Se trago à tona essa exortação não é para que ela gere em nós culpa ou aflição. Na verdade, o Senhor deseja atender nossas orações e nos dar um coração como o Dele. Ele tem prazer no nosso prazer. Ele ama nos dar alegria e paz. Não é isto também que você e eu tanto desejamos?

O Salmista nos afirma, Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração.” (Salmo 37.4). Se nos colocamos voluntariamente nesse  lugar de fraqueza, através do jejum, é porque amamos b.m. pharmaceuticals o Senhor e reconhecemos nossa dependência Dele por meio de um coração humilde e quebrantado. Que nossa oração, jejum e propósito sejam feitos com um profundo espírito de amor por Jesus.

Então, como comunidade FHOP gostaríamos de estender o nosso convite para este tempo de consagração ao Senhor, de alinhamento naquilo que Ele deseja de nós como Igreja  e de forma coletiva, mas também como indivíduos singulares que somos. Neste tempo estaremos jejuando especialmente por: Nossa Geração e pelo Brasil, por um Romper Pessoal e para crescermos em nossa capacidade de Amar mais a Jesus.

Daniel foi um homem muito amado pelo Senhor. Um homem sábio, líder em sua geração. Alguém que governou em seu tempo como um homem temente ao Deus verdadeiro. Ele teve uma vida dedicada ao Senhor, uma vida de uma oração e uma vida de jejum. Sobre ele está escrito: “Homem muito amado!”. Que hoje o Senhor diga o mesmo sobre nós.

“Ele me disse: Daniel, homem muito amado, está atento às palavras que te vou dizer… Então, me disse: Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e, por causa das tuas palavras, é que eu vim.” Daniel 10.11a-12