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O Seu reino é eterno e imutável

jesus

O reino de Deus é eterno e Ele é imutável. Pense um pouco sobre essa frase. Entender e saber disso nos traz segurança e paz. Então, primeiramente, vamos entender como esse aspecto de providência de Deus acontece.

Para proclamar aos filhos dos homens os teus feitos poderosos e o glorioso esplendor do teu reino. O teu reino é um reino eterno; o teu domínio dura por todas as gerações.(Salmos 145: 12-13)

Deus, o Filho e o Espírito governam juntos 

Deus, como eterno e imutável Criador de todas as coisas, é também Aquele que sustenta, rege, governa e preserva sua criação. Por isso, pensar em providência divina é pensar na ação contínua de Deus através da qual Ele preserva a sua criação, conduzindo-a aos propósitos reservados para ela.

Contudo, não estamos falando só de Deus Pai mas também do Filho e do Espírito, ou seja, da Trindade em si, conforme todo o capítulo 1 de Colossenses ou então como Hebreus 1:3 diz que o Filho é o esplendor da glória do Pai e sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder. Jesus sempre foi Deus (Jo 1:1; Cl 1:15; Hb 1:15) e Ele sempre possuiu toda glória e louvor no céu, assim como o Pai e o Espírito Santo, Ele sempre reinou sobre o universo. Para compreendermos melhor isso. Vamos ler essa citação de F.F. Bruce:

“Não existe a questão de Cristo tentar arrebatar, ou apoderar-se da igualdade com Deus: ele é igual a Deus, porque o fato de ele ser igual a Deus não é usurpação; Cristo é Deus em sua natureza. Tampouco existe a questão de Cristo tentar reter essa igualdade pela força. A questão fundamental é, antes, que Cristo não usou sua igualdade com Deus como desculpa para auto-afirmação, ou autopromoção; ao contrário, ele a usou como ocasião para renunciar a todas as vantagens ou privilégios que a divindade lhe proporcionava, como oportunidade para auto-empobrecimento e auto-sacrifício sem reservas.”

Então, quando falarmos sobre Deus, pense na ação da Trindade.

Deus tem decretos para a sua criação, ele tem o plano da redenção, cada coisa vai acontecer para o seu propósito,  por isso é imutável. Ele mantém tudo existindo e funcionando. Cristo por meio da sua palavra está sustentando todas as coisas. (Cl 1:17 e Hb 1:3) .

Deus preserva Seu reino eterno

“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?” Mateus 6:26-30

Portanto, ao lemos essa passagem, vemos como Deus sustenta e preserva Toda a criação, a natureza e  principalmente as nossas vidas.

Sendo assim, Deus está nos preservando à Vontade Dele. Acordamos e dormimos porque Ele está nos guardando. Esse é o governo Eterno Dele, ele está dirigindo toda história. “O reino de Deus e a Sua justiça” faz provisão para cada detalhe de nossas vidas (Mt. 6:31-33). Nossa confiança e chamado está incluído no cântico maravilhoso, que “os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Apocalipse 11:15).

Vamos ver alguns exemplos:

“Deus governa a natureza para seu propósito;” Salmos 135:6-7

“Ele controla as estações da natureza mas também os reis e o rumo das nações. Está sob seu controle os reinos da terra;” Daniel 2:21

“Deus afirma que Ele fará tudo o que lhe agrada, seu plano será cumprido. Ele chamará tanto a natureza, ao citar a ave de rapina, quanto o homem. Esse versículo nos mostra como Deus é fiel em sua palavra.” Isaías 46: 10-11

Seguros  em um Deus eterno e imutável

Dessa forma, ao pensarmos que os reinos vêm e vão, e que poderes caem, que o governo Dele nunca passará e nem mudará, torna nossas vidas seguras. E Ele é bom em seu governo. Deus é soberano e imutável, não está abaixo de leis e normas, Ele faz o que quer. Por isso podemos confiar e nos submeter a Ele. Pois é imutável, eterno e constante. Nele está toda a segurança que tanto buscamos para as nossas vidas. Creia que Deus está cuidando e preservando sua vida, para Os propósitos Dele.

Nesse sentido, Paulo ensina: “Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés”, concluindo com a derrota da própria morte na ressurreição geral (1Co. 15:25- 26). Todas que se opuserem, serão sobrepujados pelo Rei. Jesus Cristo ensinou Seus discípulos a orar: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt. 6:10). Essa oração é uma lembrança contínua a nós que a vinda do reino significa fazer a vontade de Deus, e que o reinado de Cristo (Seu reino) por meio da nossa obediência chega precisamente aqui sobre a terra. O Salvador ressurreto e vitorioso disse de Si mesmo: “É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt. 28:18).

Por fim, saber que Ele é um rei Eterno nos faz caminhar confiante de que nEle nós veremos o cumprir de todas as suas palavras, pois Ele é fiel e imutável.

“Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” Tiago 1:17

 

Conhecer Jesus é a maior aventura que podemos viver. Não menospreze essa palavra por confundi-la com alguma atividade radical ou meramente perigosa, que às vezes, até sugestiona a irresponsabilidade. Aventura vem do latim “ad venture” e significa literalmente o que vem pela frente. Quando se trata do cristianismo sabemos que podemos passar por diversas aflições. Mas também há uma promessa sobre nossas vidas: nunca estaremos sós! E nessa jornada, iremos conhecer o Senhor.

Paulo afirmou aos Coríntios que: “Sofremos pressões de todos os lados, contudo, não estamos arrasados; ficamos perplexos com os acontecimentos, mas não perdemos a esperança; somos perseguidos, mas jamais desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus, da mesma forma, seja revelada em nosso corpo. Pois nós, que estamos vivos, somos cotidianamente entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal.” (2 Coríntios 4.8-11 – King James)

O que nos faz amar assim? E nos deixar dispostos a qualquer tipo de sacrifício pelo Senhor?

Seu amor nos constrange

Quando nos deparamos com o amor de Cristo derramado na Cruz, somos constrangidos. Deus amou tanto ao mundo que deu seu próprio Filho como sacrifício vivo. E o Filho se entregou por amor. E isso também é algo pessoal. Não foi apenas pelo mundo que Jesus morreu, mas, para alguém que está diante de mim e de você quando olhamos no espelho. Ele é nosso maior valor. Lembra da parábola do tesouro escondido?

“O Reino dos céus assemelha-se a um tesouro escondido no campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o novamente. Então, transbordando de alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele terreno.” Mateus 13.44

Todos aqueles que compreendem tal verdade sabem que vale a pena qualquer custo para conhecer Jesus, para caminhar com Ele todos os dias. Ele é o nosso maior tesouro e nada é comparado a Ele. Nem as riquezas deste mundo. Nada equivale ao Seu valor. Você consegue perceber como Ele é preciso? Ele é a nossa herança.

“Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre.” Salmos 73.25-26

Um testemunho missionário Jim Elliot

Não sei se você conhece a história do missionário Jim Elliot. Ele e mais quatro amigos foram assassinados pelo povo a quem queriam alcançar, os índios Huaorani do Equador. É possível saber mais dessa história assistindo o filme: “Terra Selvagem”. A ele é atribuída a seguinte frase:

“Não é tolo aquele que abre mão do que não pode reter para ganhar o que não pode perder”

Jim acreditava que o trabalho dedicado a Jesus era mais importante que a sua própria vida. Ele não é o único a que “perdeu” a vida por amor ao Senhor. A Bíblia dá exemplo desses homens, dos quais o mundo não fora digno. Também podemos observar ao longo da história cristã, muitos mártires, participando do sofrimento de Cristo.

Quero te conhecer Jesus, muito mais

“Todavia, o que para mim era lucro, passei a considerar como prejuízo por causa de Cristo. Mais do que isso, compreendo que tudo é uma completa perda, quando comparado à superioridade do valor do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem decidi perder todos esses valores, os quais considero como esterco, a fim de ganhar Cristo, e ser encontrado nele, não tendo por minha a justiça que procede da Lei, mas sim a que é outorgada por Deus mediante a fé, para conhecer Cristo, e o poder da sua ressurreição, e a participação nos seus sofrimentos, identificando-me com Ele na sua morte,” Filipenses 3.7-10

Paulo reconhecia que não é pelos nossos méritos que chegamos a Deus. Não são as obras humanas pautadas na lei, mas o sacrifício realizado por Cristo. Ele entendeu que precisava abrir mão de tudo aquilo que pudesse interferir na sublimidade do conhecimento de Cristo.

Conhecer a Cristo era o anseio mais ardente de Paulo. Várias vezes ele orou com base nesse tópico, inclusive pelos irmãos e pela igreja local. Essa participação do sofrimento de Cristo não envolve apenas o martírio, mas a vida com Deus de uma forma completa. O Conhecer o Senhor de forma pessoal e intensa todos os dias. Identificando-nos com Cristo em tudo. Lendo as escrituras, orando e adorando em Espírito e em verdade.   

Desistir de coisas inferiores

“Desisti daquelas coisas inferiores para que pudesse conhecer Cristo pessoalmente, experimentar o poder de sua ressurreição, ser companheiro de seu sofrimento e ir com ele até a morte. Tudo isso para alcançar a ressurreição dos mortos.” Filipenses 3.10-11 A Mensagem

Cada sofrimento ou desilusão que possamos enfrentar pode ser um catalisador de fé. Deixe-me explicar… Você já ouviu falar sobre a paz que excede o entendimento? Excede o entendimento porque simplesmente o “natural” não seria senti-la em momento de angústia. Ao conhecer a Deus e seu caráter somos revestidos de força, de fé e de qualquer coisa que precisamos para enfrentar a vida e os problemas. E tudo se torna pequeno diante do nosso Salvador.

Se Ele sofreu por nós, também podemos sofrer por Ele. O Rei Jesus é digno do reino e é digno das nossas vidas. Todo sacrifício começa a se tornar pequeno à medida que O conhecemos e somos impactados pelo seu generoso amor.

O reino tem a ver com o Rei. Queremos o Reino de Deus, pois nele o Cordeiro Justo reinará para sempre. 

Sempre que penso no som do rugir do leão, lembro das cenas de rugido de Aslam, o leão da série de filmes “As crônicas de Nárnia”, baseada nos livros do autor cristão C.S. Lewis. 

No filme, o leão Aslam pagou o preço para que um traidor fosse livre de sua culpa. Assim como fez Jesus, nosso Leão que foi morto em favor de toda humanidade. 

Veja isso:

Então um dos anciãos me disse: “Não chore! Eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos”. Apocalipse 5:5 

Tente, por um breve momento, imaginar a cena descrita no versículo acima. João chorando por achar que não existia ninguém digno de abrir o livro do destino que declarava o veredito de Deus para humanidade e que era fechado com sete selos. Mas Jesus, O nome sobre todo nome, o Leão da tribo de Judá, este era o único digno a abri-lo. 

Portanto, acredito que este foi um grande entendimento para João acerca de algo muito maior. 

Ali, João teve a certeza que ninguém seria digno, até escutar que Aquele que morreu por nós, Jesus, venceu tudo para nos tornar dignos de termos vida eterna. 

Ele morreu em favor de nós

“Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.” Filipenses 2.9-11

Ademais,Bíblia nos mostra que o Leão rugiu após morrer como um cordeiro em favor de todos nós.

Acima de tudo, Ele ressurgiu após vencer a morte e mais uma vez irá ressurgir, como nos prometeu. 

Um rugido que afasta dores e injustiças

Todas as vezes que penso neste rugido, sempre creio que este som tem o poder de afastar morte e escuridão. 

A Palavra e o relacionamento com Deus têm o poder de renovar nossa mente. Principalmente, para que tenhamos certeza que o Leão da Tribo de Judá e seu poderoso rugido será escutado por toda terra. 

O resultado disso é incrível. E pensar nisso me emociona tanto! Nosso amado Senhor é o único capaz de rugir sobre todas as dores e injustiças desta terra e colocar as coisas em seu devido lugar. 

Isso significa que, não importa em qual lugar você esteja, no momento certo, você será capaz de escutar o poderoso som do rugir do Leão. 

Então, que Ruja o Leão e que este poderoso som toque tudo dentro de cada um de nós e transforme tudo à nossa volta. 

Que o leão ruja e tudo ao nosso redor seja alinhado ao som deste rugido! Que se mantenha de pé apenas o que é verdadeiro e eterno. Aquilo que vem do nosso leão, Jesus.

No contexto cristão se fala muito sobre jejum bíblico. Pessoas com muitos pedidos, inúmeros desejos, outras com problemas difíceis buscam uma solução por meio do jejum. Algumas querem ouvir a voz e a direção de Deus e outras jejuam como uma declaração de amor para o Senhor, com o objetivo de se aproximar mais dele. Se você está lendo esse texto e não entende por que jejuar, quero te apresentar bons motivos para praticá-lo.

Por que jejuar

Um dos motivos para jejuar é porque o nosso coração pode se tornar frio e insensível durante a caminhada cristã. É fácil começar a considerar o relacionamento, a caminhada com o Senhor como algo comum, e aos poucos esquecer o som da Sua voz e a importância de desejá-lo. Dando assim espaço para outras coisas que satisfazem nossas emoções, e por essa razão, esquecermos que a nossa prioridade é amar Jesus. Talvez seja um novo emprego, um relacionamento ou uma tristeza, motivos para nos distanciarmos do nosso Salvador. Então, quando nos encontramos neste lugar em que nos sentimos frios e distantes do Senhor, muitas vezes essa é uma indicação que precisamos jejuar.

Jejue para que o coração se torne tenro novamente. Se você se der conta que o seu coração está um pouco frio, um pouco adormecido, então, essa é a hora de dizer: “Deus, eu anseio mais de Ti, quero te encontrar”.

Quando os discípulos de Jesus estavam com Ele, algumas pessoas perguntaram: “Por que os teus discípulos não jejuam?” E a resposta de Jesus foi: “Porque o Noivo ainda está com eles, quando lhes for tirado jejuarão.”

Existe um anseio pelo retorno do Noivo. Somos a noiva de Cristo e Ele está voltando para nós. O Espírito e a Noiva, clamarão: “Volte logo, temos saudades de Ti”. Em unidade, esse será o clamor de nossos corações.

Enquanto Jesus não volta, nós jejuamos, ansiamos e pedimos pelo retorno Dele. Espiritualmente lamentamos dizendo: “Precisamos de mais de Ti. Não estamos satisfeitos com coisas temporais que temos”. Essa é uma razão legítima para jejuar. Para despertar seu coração novamente e reforçar que precisa viver por coisas maiores que não podem ser vistas. Viver por coisas que são encontradas somente em Jesus.

Deseje Jesus com seu coração

Se você quer jejuar para que seu coração se volte a Jesus e quer desejá-Lo todos os dias, este é o tempo para se fazer jejum. Para despertar o amor em você novamente e relembrar você daquela estação inicial em que pela primeira vez confiou em Jesus. Jejuamos porque desejamos estar em união, em relacionamento, e experimentar Sua presença.

É importante eliminar o que está tomando seu coração. Talvez seja uma comida maravilhosa, uma pessoa ou redes sociais. Faça isso para provar as verdadeiras riquezas de Jesus, e aí, quando se afastando de algumas distrações, você vai reconhecer que Deus é o único e mais importante das nossas vidas. Este tipo de jejum é para buscar Jesus. É um jejum para desejá-Lo mais. A bíblia diz que Ele nos satisfaz com os mais ricos alimentos. Isso é interessante porque existem muitos alimentos saborosos. Mas o Senhor satisfaz mais do que todas essas comidas ou momentos.

 

 

 

 

 

 

O jejum bíblico é uma das estratégias que cristãos usam há milhares de anos para ficarem sensíveis a voz do Espírito Santo de Deus. Jesus jejuou diversas vezes e nos ensinou como fazer jejum. Aqui, organizamos algumas informações para que você saiba o propósito do jejum bíblico e se sinta encorajado a começar.

Uma das primeiras coisas que devemos saber e ter consciência é que: o jejum não é regime, então, se você entra no jejum com o pensamento de que você irá emagrecer e ao mesmo tempo conseguir agradar a Deus, você está enganado. Na verdade, o jejum bíblico nunca deve ter o objetivo de perda de peso. Você perde o peso por um curto período de tempo e logo depois volta a comer novamente e ganha tudo que perdeu. Por isso, não faça esse tipo de jejum com a intenção de perder peso.

Saiba também que o jejum nunca deve ser um ato para fazer barganha com Deus. Não jejue em troca de algo. O Senhor conhece os desejos mais íntimos dos corações dos Seus filhos. Ele sabe exatamente o que você precisa e sabe melhor do que ninguém, guiar os seus passos.

Objetivo que você deve ter

Um dos objetivos de jejuar é para reconhecer nossa pequenez, nossa humanidade, para assim querer se aproximar de Deus. O jejum bíblico remove todas as coisas em que nós confiamos, todos os suportes que já temos, para que venhamos sentir o peso da nossa humanidade. Há aspectos em nossa vida que somos dependentes de algumas coisas e quando a tiramos, nos sentimos perdidos. Mas o fato é que, para viver, precisamos de Deus. E se Ele não é o foco, as coisas podem ficar ainda mais difíceis.

Saiba que, o jejuar não é confortável e nunca será fácil, pois sempre existirão dias bons ou ruins. É necessário entender que você não é perfeito. Apenas Deus é! Então, algumas vezes você pode falhar durante o jejum. Por isso, é importante ter em mente que não há jejuador perfeito, então não espere ser perfeito em seu jejum. Busque ficar firme, seguir adiante e buscar o coração de Deus. 

Abra espaço em Seu coração para as coisas de Deus

Quando for começar um jejum pense que você limpará seu “armário” interno para dar mais espaço para Deus. No jejum bíblico você ficará sem as coisas nas quais naturalmente se apoia para receber mais do Senhor.

A verdade é que Deus quer que desfrutemos da nossa vida, da comida, do lazer. Mas durante um período, de tempos em tempos, ao nos afastarmos das coisas que normalmente fazemos, estaremos sensíveis a voz de Deus. O jejum bíblico é uma forma de reorganização, seja para tomar decisões importantes ou para remover coisas que talvez sejam distrações. O jejum coloca o nosso coração diante de Deus. Nós pedimos, nós buscamos, nós batemos por mais do Senhor sobre nossas vidas.

“Peçam, e será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta será aberta. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se pedir peixe, lhe dará uma cobra? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!” Mateus 7.7-8

Hora de começar seu jejum bíblico

Saiba que, nem todos os jejuns são de comidas. Talvez o que permeia a sua mente não seja um bolo de chocolate, um refrigerante ou aquela comida que você tanto gosta. Talvez o que tire seu foco seja às redes sociais. Então, antes de começar seu jejum bíblico, encontre dentro de você algo legítimo e leve diante do Senhor. Entregue a Ele por alguns dias, para que assim você receba o que está no coração do pai. Afinal, jejum bíblico é isto: eliminar as distrações para que possamos receber mais de Deus.

Conhecê-lo e prosseguir em conhecer a Cristo. Temos uma vida inteira para isso, e podemos utilizar esse tempo com sabedoria.

“Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra. ” Oséias 6:3

Vou fazer algumas perguntas para você, que são as mesmas que tenho me feito.

Será que estamos  dispostos a seguir a Jesus por Ele, ou somente por aquilo que podemos receber?

Será que manteremos o coração grato mesmo quando não houver milagres?

Afinal, seremos parte dos seguidores que se mantém ao lado do mestre, ou somente ficaremos com Ele até recebermos o que estamos buscando?

Quantos foram aqueles que se mantiveram com Cristo depois de receberem algo, diante do grande número daqueles que foram curados e foram embora porque já haviam recebido o que buscavam.

Não abandone a jornada

Muitas vezes nós dizemos, “ah, eu teria feito diferente, eu não teria negado a Cristo, eu teria permanecido a seus pés, eu o teria amado até o fim, eu teria morrido por ele”.

Então, porque tão facilmente o abandonamos durante a jornada?

Tenho visto tantas pessoas que só procuram e permanecem ao lado dEle até receber o milagre que precisam.

Exatamente como era quando Ele andava sobre a terra.  

Se tão somente precisamos o seguir e retribuir o grande amor que Ele tem, e aquilo que precisamos virá, e muito além disso.

Não foque apenas nos milagres

Tenho visto dois tipos de pessoas que constantemente cercam o Mestre: aqueles que o buscam por algo que precisam e aqueles que o seguem, mas estão somente seguindo a multidão  e não querem nenhum tipo de intimidade.

Aliás, não estou afirmando aqui que, buscar  milagres é errado, mas a forma como você é motivado a isso, pode ser.

Então, quer alinhar suas motivações? Se aproxime do Mestre, mantenha-se o mais perto possível Dele e seu coração sempre estará no lugar certo.

Afinal, aqueles que andam com Cristo sempre irão viver uma vida sobrenatural.

Uma vida de intimidade com Jesus

Tudo a respeito da criação e da redenção sempre foi para nos levar a uma vida de intimidade com o Criador.

Afinal, queira conhecer a Jesus por quem Ele é, queira andar com Ele. Então sua vida será transformada de acordo com a vontade dele, que é boa, perfeita e agradável.

Persista e não desista

Não abandone o Seu Deus porque as coisas não aconteceram como você imaginou. Não desista de seguir a Cristo se você ainda não viveu seus milagres.

Portanto, tome sua cruz e o siga, persevere e não desista. Essa vida só vale a pena se o seguimos e o conhecemos.

Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Mateus 16:24

Você nunca está só

Se está difícil, pelo menos pense que você não está sozinho, Ele está ao seu lado. Então, você pode hoje acessar suas promessas.

Vamos parar um momento aqui e orar ao Senhor para que alinhe nosso coração e que tenhamos a motivação de andar com Ele por amor.

Siga ao Senhor por amor a Ele e o Favor Dele irá cobrir toda a sua jornada.

“Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio. Ele o livrará do laço do caçador e do veneno mortal. Ele o cobrirá com as suas penas, e sob as suas asas você encontrará refúgio; a fidelidade dele será o seu escudo protetor.” Salmos 91:1-4

Que Deus te abençoe!

Ser à imagem de Deus independe de ser cristão. Isto é, todos os seres humanos carregam características daquele que os criou. Ninguém está isento de qualidades que pertencem a Deus e são provenientes dele. Deste modo, a bondade, virtude que qualquer um pode exercer, vem de Deus.

Isso é visível em como os seres humanos são capazes de se organizar, se relacionar, se perdoar, agir com ética, sendo cristãos ou não, acreditando ou não em Jesus Cristo. Certamente, todos são capazes, mas isto não quer dizer que todos são justificados pelos atos de bondade que praticam.

O intuito aqui é que entender que ser imagem de Deus é um ponto de partida para encarar a vida, as pessoas e os propósitos de Deus. Isto pode se dar já que, segundo a Bíblia, a história começou neste ponto. Além disso, é importante entender que após o início do pecado, a revelação de Jesus foi essencial para o sentido da vida do homem.

Então, aqui se verá a construção de um raciocínio, e é importante que você acompanhe todos eles.

 

Todos têm traços de bondade

Inicialmente, é intrigante que ao mesmo tempo em que existe a maldade, decorrente do pecado e está por toda a parte, a graça de Deus também atua e está preservando a raça humana e a sua criação. E isso ocorre em todos os aspectos da vida, da sociedade, do conhecimento e da história.

Todos possuem traços de bondade, porque são imagem de Deus. Então, a bondade que as pessoas praticam são a prova de que Deus existe, senão não haveria o porquê de elas serem boas. E por que, de certa forma, elas obedecem uma ética e regras?

Além do fato de que não seria possível viver em sociedade sem ética, isso nos mostra que existe uma lógica sobre todas as coisas. Todos obedecem uma lógica. E isso é porque todos são criados por um Deus que organizou as coisas de forma inteligível, estabelecendo sentido. 

 

Você consegue se relacionar com pessoas diferentes de você?

Muitos de nós têm a infelicidade de não saber se relacionar com pessoas que não são cristãs, muito por não compartilharem interesses em comum. Entretanto, a imagem de Deus está refletida naquela pessoa, assim como também está na criação.

A imagem de Deus está presente naquela pessoa. Mas o ponto é que cada um vive sob a influência de uma determinada filosofia ou cultura. Então, as pessoas têm dificuldade de enxergar a vida sob a perspectiva cristã, porque estão presas em seu entendimento.

Isto não quer dizer que a conversão a Jesus Cristo é só pelo entendimento. Ela se dá só por meio da fé. Mas, sem perceberem, essas convicções filosóficas são abraçadas pelas pessoas como uma razão de fé. A raiz se encontra no motivo de que o modo de pensar de alguém pode o levar a uma cegueira acerca de Deus.

Então, uma pessoa com um pensamento diferente do evangelho deveria remeter à igreja a expressão de amor a elas, pelo fato dessas pessoas serem ignorantes com relação às boas novas de Cristo.

 

Deus pode ser visto em tudo

Sim, isso é possível pelos óculos do cristianismo. A centralidade da Bíblia é o próprio Deus e não o homem. Então, é necessário lermos a Bíblia pela perspectiva de que Deus se revelou. E que tudo é dele e que o restante é criatura. Em meio a tudo isso ele fez os seres humanos de modo especial.

Duas coisas são importantes aqui, a criação revela que existe um Deus presente guiando a lógica de todas as coisas. E segundo, a graça comum de Deus está presente na humanidade e na criação em todas as áreas, em todos os níveis.

Mas, certamente, a criação não é suficiente para evidenciar o rumo que a humanidade tomou. O homem sem Deus é mal. Apenas a revelação de Jesus, descrita na Bíblia, é capaz de dizer especificamente que a estrutura é boa. Mas sem Deus as coisas tomaram uma direção completamente oposta ao propósito principal de Gênesis.

 

O chão de todas as coisas

Diante disso, se vê que mesmo em um mundo habitado pelo pecado, pela maldade, Deus continua promovendo o desenvolvimento e assessorando o homem na evolução da ciência, da preservação da moral e da boa conduta.

Deus é o autor da história. E disto decorre que, Deus pode ser visto em todo lugar, mesmo onde o pecado está presente. Com isso, é importante esclarecer que Ele não se alia ao pecado. Mas preserva a humanidade e a sua criação, mesmo com a presença do pecado.

Dentre muitas convicções filosóficas ou de crença, estas pairam no ar, enquanto o chão é o evangelho. O fundamento mais firme e sólido que a humanidade pode conhecer está na revelação de Deus no Filho.

E o homem, por mais que carregue sinais de criatura sonhada por Deus, portadora de sua imagem, ele precisa da revelação presente na divindade e humanidade de Cristo.  A bondade de uma pessoa não é tudo, e desassociada de Deus, perde o sentido. Porque, no fim, o que se espera de alguém, não é que a pessoa tenha apenas atitudes de bondade, mas que abra os olhos para a verdadeira realidade.

Perguntou Pilatos: “Que farei então com Jesus, chamado Cristo?”

Todos responderam: “Crucifica-o!”

“Que o sangue dele caia sobre nós e sobre nossos filhos!” (Mt. 27:20-26)

Lemos isso e pensamos como essas pessoas poderiam ser tão más e cruéis em desejar a morte do único homem verdadeiramente justo e perfeito que já pisou nessa terra. O que não percebemos é que esse mesmo pecado nós também cometemos, pois rejeitamos Jesus. Essa é a condição dos nossos corações quando somos cheios de descrença: rejeitamos Deus, seu Filho e seu sacrifício. Todos nós pecamos e fomos destituídos da  glória de Deus (Romanos 3). Essa é a nossa realidade longe de Cristo. Nós gritamos “crucifica-o!” com nossa desobediência e rebeldia declaramos junto com aqueles que o condenaram “Ele não é nosso Rei!”, “Ele não é nosso Messias!”, “que o seu sangue esteja sobre nós!”

Nosso grito é tão raivoso quanto o deles. Nosso grito ressoou junto com o deles, enquanto caminhamos desprezando Cristo e seu sacrifício. Não temos como nos defender disso, pois somos indesculpáveis!

Ele se entregou por nós

Cristo se entregou e morreu pelos nossos pecados. A morte que nós merecíamos Ele tomou sobre si. A ira de Deus destinada a nós por causa do nosso pecado, foi derramada sobre Ele (Romanos 5). O único justo foi julgado como o maior dos pecadores, pois foi do agrado dEle entregar a sua vida.

A boa notícia do Evangelho é que a história não acaba aqui.

“No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres tomaram as especiarias aromáticas que haviam preparado e foram ao sepulcro. Encontraram removida a pedra do sepulcro, mas, quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Ficaram perplexas, sem saber o que fazer. De repente dois homens com roupas que brilhavam como a luz do sol colocaram-se ao lado delas. Amedrontadas, as mulheres baixaram o rosto para o chão, e os homens lhes disseram: “Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se do que ele lhes disse, quando ainda estava com vocês na Galiléia: ‘É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia’“. (Lucas 24:1-7)

A morte não pôde contê-lo. Ao terceiro dia Ele ressuscitou. Por isso, proclamamos e nos regozijamos na morte e na ressurreição dEle, porque no seu sangue somos justificados, redimidos e transformados.

“Onde está, ó morte, a sua vitória?

Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (1 Cor. 15:55)

O sangue de Jesus está sobre nós

Deus, sendo cheio de misericórdia, amor e paciência tem aberto os nossos olhos através do Espírito Santo, fazendo-nos ver nossos pecados e nos levando ao arrependimento. Por isso nos apegamos e nos inclinamos para a cruz onde nosso Salvador morreu. É por meio de seu sangue que somos perdoados e libertos da morte eterna e da separação que havia entre nós e Deus.

Agora podemos dizer com um significado totalmente diferente “Que o seu sangue esteja sobre nós!”. E não em rebeldia, desafiando-o como antes, mas clamando desesperados em arrependimento, cheios de esperança, cheios de gratidão e em adoração, sabendo que somos frutos de seu sacrifício.

Jesus, que o seu sangue esteja sobre nós! O sangue que fluiu de sua cabeça, suas mãos, seus pés, nos limpa de todas nossas iniquidades.

Por isso adoramos ao Cordeiro que se entregou, foi morto, ressuscitou e nos libertou. Sua morte é a nossa vida, sua ressurreição é a nossa esperança. Com Ele ressuscitaremos e com Ele viveremos por toda eternidade, pois seu sangue está sobre nós!

Esse é um período do ano em que muitos cristãos refletem sobre fé. Pois, foi na sexta-feira santa que a maior prova de amor foi demonstrada à humanidade. A prova de amor de um Deus Criador que não desistiu de sua criação, e também a prova de obediência de um Filho, que esvaziando de si mesmo, se entregou como sacrifício, a fim de devolver a esperança da reconciliação, através de sua morte e ressurreição.

Dificilmente haverá alguém que morra por um justo, embora pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. Como agora fomos justificados por seu sangue, muito mais ainda, por meio dele, seremos salvos da ira de Deus!Se quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com ele mediante a morte de seu Filho, quanto mais agora, tendo sido reconciliados, seremos salvos por sua vida! Não apenas isso, mas também nos gloriamos em Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, mediante quem recebemos agora a reconciliação. Romanos 5: 7-11

Os efeitos da cruz

Falar sobre Páscoa é falar sobre cruz, esperança e ressurreição. Cruz, foi aonde vimos as medidas do amor de Deus por nós, sua criação. Cruz, foi onde vimos a obediência do Filho de Deus nos dando acesso à vida eterna. Cruz, foi às boas-vindas do derramar do Espírito Santo sobre toda a carne. Cruz, foi onde a maldição da primeira árvore se transformou em benção.

A esperança foi restaurada em nós na Páscoa. Nada podia ser feito, e um inocente precisaria morrer. Mas qual ser humano suportaria a ira de Deus? Qual homem suportaria o peso de culpa do pecado de toda humanidade? Que homem seria considerado puro? No decorrer da história dos Judeus, vemos que eles eram ensinados que um inocente precisaria morrer:

E quando vossos filhos vos perguntarem: Que significa este ritual? Respondereis: Este é o sacrifício da Páscoa do SENHOR, que passou sobre as casas dos israelitas no Egito, quando feriu de morte os egípcios e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se e adorou. Êxodo 12: 26-27

Eles já cresciam sabendo disso. Deus já vinha anunciando que a salvação chegaria, a esperança viria. Mas que esperança é essa? A ressurreição dos mortos. Falar de Páscoa é saber que um homem foi capaz de cumprir todos os requisitos para levar nossa culpa.

Porque, assim como a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Pois, assim como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados. 1 Coríntios 15: 21-22

O significado da Páscoa

O significado da Páscoa é muito além do que é retratado nos dias atuais. A Páscoa afeta toda a história. Pois, aquele momento foi o ato crucial de toda a obra que o Pai determinou para o futuro da humanidade e de toda criação. Na Cruz, Jesus é o símbolo do homem que mediou entre o céu e a terra, entre o passado e o futuro. A Cruz desfez o muro que nos separava de Deus. Foi na Páscoa que o cordeiro se entregou em misericórdia. Foi também na Páscoa que Ele ressuscitou, rugindo como um leão em Justiça Divina. Os que abraçam a cruz recebem essa misericórdia, do contrário, estarão abraçando juízo.

Portanto, ao comemorarem a Páscoa, agradeçam e celebrem! A morte foi só o começo. A ressurreição nos aguarda.

A vida estava nele e era a luz dos homens. João 1: 4

Sabe aquela sensação horrorosa de não ser capaz de fazer alguma coisa? É um misto de frustração, decepção, revolta e tristeza. Uma das piores sensações que podemos sentir como seres humanos, pois sempre vem carregada de culpa e auto-condenação. Esse sentimento normalmente nos leva a seguinte pergunta: por que Deus não me ajuda?

Você deve estar pensando: nossa, que jeito deprimente de começar um texto. Sim, não vou negar, mas apenas confie em mim, vamos conversar um pouco sobre fracassos.

Fracassos na Bíblia

A bíblia está repleta de histórias de frustrações. Desde viagens que Paulo não pôde fazer e o espinho na carne do qual não pôde se livrar, passando por profetas que foram levados como escravos e forçados a servir novos reis, chegando a José, que entre tantas coisas, fracassou em provar sua inocência, o que lhe garantiu dois anos de prisão.

Cada uma dessas histórias, e tantas outras descritas nas escrituras, nos mostram em primeiro lugar que a frustração faz parte das nossas vidas. Sempre foi assim e continuará sendo até o retorno de Jesus. Em segundo lugar, e talvez o mais importante, Deus está envolvido em cada um dos nossos fracassos.

Quando as coisas não vão bem é fácil pensarmos que estamos longe da vontade de Deus. Pensarmos que, por alguma razão, Ele se “esqueceu” de nós ou simplesmente não está disposto a nos ajudar naquele momento. Mas a verdade é que essa é uma das faces de Sua misericórdia.

Isso se chama MISERICÓRDIA

Aprendi recentemente que umas das maiores expressões da misericórdia de Deus são os “nãos”, ainda que eles sejam completamente desagradáveis. Deus é soberano sobre todas as coisas, Ele possui o domínio de tudo e nada foge ao Seu controle – inclusive as nossas limitações.

Em sua soberania e perfeita sabedoria Ele escolheu que tivéssemos problemas, portas fechadas e tempos difíceis, pois compreendeu que essa seria a melhor maneira de se revelar a nós e de nos levar a um relacionamento profundo e íntimo com Ele.

Sim, eu sei que é algo muito mais fácil de falar do que viver, mas posso te garantir (por experiência própria) de que a dor do “não”, por pior que seja, não se compara a alegria do “sim”. Essa é Sua misericórdia: nos dar todos os “nãos” que precisamos para encontrarmos nosso caminho. Fechar todas as portas erradas para que atravessamos aquela que nos levará ao maior conhecimento de quem Ele é.

Por pior que seja não conseguir o emprego dos seus sonhos, terminar um relacionamento ou não conseguir se livrar de um problema como orgulho ou ansiedade, posso te prometer que, mesmo que pareça confuso, esta é a misericórdia de Deus em ação. Ele está te guiando por um caminho melhor e continua cheio de pensamentos de paz a seu respeito. Ainda que seja difícil, apenas confie em Sua liderança e deixe Ele te mostrar o que Sua misericórdia e amor podem fazer.