A chuva prometida a Elias, ainda hoje é a chuva que buscamos. Meditemos na trajetória do profeta:
“E sucedeu que, depois de muitos dias, a palavra do Senhor veio a Elias, no terceiro ano, dizendo: Vai, apresenta-te a Acabe; porque darei chuva sobre a terra.” 1 Reis 18:1
Lamentavelmente, muitas vezes nos contentamos com o fogo, que foi o sinal que antecedeu a chuva. Elias, porém, não estacionou no sinal, ele permaneceu em oração até que a promessa fosse liberada:
“Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus! Então disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque há ruído de uma abundante chuva. Mas, Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e pôs o seu rosto entre os seus joelhos.”
“E disse ao seu servo: Sobe agora, e olha para o lado do mar. E subiu, e olhou, e disse: Não há nada. Então disse ele: Volta lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então disse ele: Sobe, e dize a Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te impeça. E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva;” I Rs. 18.38-45
Uma das chaves que libera respostas de Deus para o que pedimos é nossa perseverança. A experiência com o fogo poderia ter roubado o foco do profeta, no entanto, ele continuou reivindicando o que Deus havia prometido: a chuva abundante. Por vezes, temos dificuldade de dimensionar o que significou ficar 3 anos e meio sem chuva. A bíblia relata que a fome era extrema em Samaria (I Rs. 18.2). Portanto, foi o desespero da nação que levou-os a clamar por um rompimento.
“Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.” Tg 5:17,18
A ideia de um homem como nós que, com sua oração, cerrou os céus e orou para que se abrissem é um incentivo para permanecermos no lugar da oração. Assim como Elias, talvez já tenhamos visto muitos milagres. O fogo possivelmente já esteve presente em nossa experiência com Deus. O sobrenatural, no entanto, não anula a existência de áreas áridas em nossa vida, família ou igreja.
Pode ser que a chuva que necessitamos ainda não tenha vindo. Talvez a resposta pareça distante e inacessível. Por vezes, esmorecemos e até desistimos de continuar clamando pela chuva. Isso soa familiar?
Não desista! Persevere perseguindo a promessa de chuva em seus desertos. Temos garantia de que as águas trarão consigo a purificação necessária. São elas também as responsáveis por conduzir-nos, pois existe velocidade nos rios que se formam a partir delas. Há fertilidade nas águas, já que, por onde elas passam produzem vida em abundância.
É a chuva copiosa que sacia nossa sede e nos lava. Por isso, candidate-se a ser um agente de mudança em sua geração. A chuva virá se você continuar pressionando em oração. Creia que é desejo de Deus responder a seu clamor e que Ele pode trazer a existência o que não existe. É dEle a tarefa de mudar os tempos e as estações de nossa vida.
Ocupe seu lugar na brecha, cave fundo, aprofunde suas raízes em seu relacionamento com o Espírito Santo. Entre em parceria com os sonhos de Deus a seu respeito. Aproxime-se o suficiente de seu peito para que possa ouvir pelo que bate Seu coração. Deus tem segredos que deseja compartilhar com aqueles cujo coração é totalmente dEle, como nos diz o texto de II Cr. 16.9:
“Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dEle.“
Tenham todos uma semana de vitórias e de grandes avanços.