Fhop Blog

Nós confiamos no Deus da Esperança

pandemia

O texto abaixo foi escrito durante os dias de pandemia, e ainda que muita coisa tenha mudado no cenário mundial, é extremamente importante nos lembrarmos que a nossa confiança continua do Deus da Esperança.

Gostaria de te convidar a relembrar tudo o que aconteceu nesses últimos 2 anos e que essa reflexão possa te ajudar a trazer a memória o que nos dá Esperança. A misericórdia do Senhor é a causa de não sermos consumidos, e ela continua se renovando a cada manhã (Lamentações 3:21,22).

 

O ano era 2020… 

“Nós confiamos no Deus da Esperança” – este é o coro sendo cantado diretamente da transmissão ao vivo da Fhop, em Florianópolis, enquanto escrevo este texto. Em tempos de crise precisamos nos adaptar a certas circunstâncias, mas isso não roubará os nossos olhos de Cristo e da paz interna que Ele nos dá. Amém?

Essa, que é chamada por Paulo de: “a paz que excede todo entendimento”, é a garantia de termos o nosso coração guardado em Cristo Jesus (Filipenses 4.7).

Escrevo da cidade de Cuiabá, capital do Mato Grosso. Enquanto acompanho a transmissão pelo Youtube, o cenário que está diante dos meus olhos é o de três moças ministrando a Deus de uma pequena sala. Elas são missionárias da Fhop e como você deve saber, a Sala de Oração está fechada por conta da pandemia do Coronavírus. Mesmo assim, incenso suave continua sendo levantado… 

O que essa crise gera

Há tantas opiniões sendo veiculadas nas redes sociais e mídias que em meio ao bombardeio de informações muitas pessoas se encontram aterrorizadas. A possibilidade da morte, o medo da falta de provisão, a reclusão social necessária e a crise econômica podem gerar incertezas nos corações dos seres humanos.

Mas, o que o Deus tem falado ao seu coração quando você ora? Há esperança sendo gerada ou o medo tem sido alimentado? Este é o tempo da oportunidade porque podemos crescer em nossa fé e sermos estratégicos em oração. 

Sim. É tempo de olhar para o Deus da esperança.

Gerando Avivamento como Família

Deus está quebrando muito dos nossos conceitos religiosos. Este é o tempo de agir com sabedoria e discernimento espiritual. De entendermos que o Senhor está fazendo algo que não podemos ver com olhos naturais, mas nosso espírito pode sentir. Precisamos estar conectados com o Senhor em parceria e intercessão. Temos que lutar com armas espirituais e não carnais.

É tempo de gerarmos avivamento como família, mesmo reclusos em nossos próprios lares. 

A imagem que me vem à mente é de casas sendo inundadas pela Glória de Deus. Creio que os corações dos pais serão convertidos ao coração dos seus filhos como descrito pelo profeta Malaquias. Que haverá cura e liberação de perdão entre os feridos de alma já que não há para onde fugir.  

O sangue de Jesus está sobre nós

Lembro-me da história da libertação dos hebreus e de como eles se reuniram como família. Antes, tiveram que pintar os umbrais de suas portas com o sangue do cordeiro para escaparem da morte lançada sobre os primogênitos. E, então, eles ceiaram juntos.  Você pode ler sobre a Páscoa em Êxodo 11 e 12. No texto, o sacrifício de Jesus por nós já era sinalizado. O Sangue de Jesus está sobre nossas vidas e sabemos que podemos confiar no Senhor.

A Terra clama pela manifestação dos filhos

Não somos mais escravos, e este é tempo para a manifestação dos filhos. Quando Deus cura os nossos corações, não agimos mais como prisioneiros, pois nos tornamos livres. O isolamento social pode trazer a impressão de prisão, mas se os nossos olhos estiverem fixos no Pai, saberemos quem somos e teremos paciência em esperar o agir de Deus. Lembra o que está escrito em Romanos 8?

“Estou absolutamente convencido de que os nossos sofrimentos do presente não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. A própria natureza criada aguarda, com vívido anseio, que os filhos de Deus sejam revelados. ” Romanos 8.18-19

Os filhos não se colocam em risco, pois sabem que não é isso que o Pai deseja. 

A consequência desse discernimento e cuidado é que muitas Igrejas se levantaram além das quatro paredes – através da internet. O culto não presencial sendo alterado por um culto on-line. E todos estamos conectados pela oração, jejum e por palavras de encorajamento. Com isso, nossa fé não tem sido abalada, mas fortalecida nas salas das casas, em nossos lares. Os filhos estão sendo revelados. Glória a Deus!

Orando por um liberar de graça em amor, fé e esperança

Diante da crise o ser humano tem reações diferentes. Cada pessoa lida como consegue lidar e com o que está internalizado em si. Vemos vídeos de brigas nos mercados, carrinhos lotados e tantas outras situações. Precisamos ser misericordiosos com ambos os lados da história.

Vamos orar juntos para que a revelação de Jesus traga a elas esperança e fé para passar pela pandemia.

Ah! E se aproveitamos o tempo para enviar mensagens, áudios de orações e nos conectarmos em amor com nossos familiares, amigos, conhecidos e irmãos em Cristo? Talvez, alguns deles estejam com seus corações aflitos.

Nos próximos dias, não podemos sair pelas ruas pregando, mas precisamos levantar um clamor a Deus pela vida de cada pessoa, que talvez esteja agindo em meio ao desespero e terror. Que não sejamos aqueles que colocam mais lenha na fogueira ou atiram pedras de julgamento. Podemos orar para que graça seja derramada sobre elas e que o espírito de medo seja repreendido, em nome de Jesus. Que o Senhor libere esperança, coragem, fé e entendimento de união sobre toda a humanidade. Que ao final de tudo isso, possamos aprender o que é necessário. 

“E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu.” Romanos 5:5

Discernindo o Espírito da Profecia

Em meio ao caos, podemos nos sentir confusos. Diante dos desastres, podemos acreditar que é o juízo de Deus vindo sobre os homens. Kris Vallotton em seu Livro: Escola de Profetas, nos chama a reflexão a respeito dos desastres naturais, o que de alguma forma, cabe na questão da pandemia.

“Terremotos, tornados, fomes e furacões não são necessariamente atos de Deus ou artifícios do diabo. Os terremotos, por exemplo, são simplesmente a repentina liberação de tensão tectônica ao longo de uma falha geológica. Relacionar todas as calamidades à dimensão espiritual é simplesmente ignorância, e resulta na perda de credibilidade dos cristãos junto a qualquer um que tenha a capacidade de raciocínio…

…. Quando profetizamos a partir do valor essencial de que Deus causa todos os desastres naturais, ensinamos os prés-cristãos a culparem a Deus por tudo o que acontece de errado no mundo… A Bíblia nos dá um paradigma muito diferente. Como disse o apóstolo Tiago: “Toda dádiva e todo dom perfeito são do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.” Tiago 1.17 

Não temos uma resposta quanto a essa pandemia ser diretamente demoníaca ou não, mas temos visto que espíritos de medo que querem destruir estão operando junto a crise, onde tomam dessas circunstâncias para causar mais angústia e morte. Mas, a questão é que, não é hora de pensarmos em teorias de conspiração ou demonizar tudo. Precisamos discernir as coisas espiritualmente e não alimentarmos temores. Digo isso, porque muitos são os profetas do caos e talvez você já tenha recebido áudios sobre isso.

Encorajamento em dias de crise

Sabemos que profecia é para o fortalecimento da igreja, servindo para edificação (levantar), exortação (conselho) e consolo (animar). Porém, tudo o que não tem sustentação no próprio amor de Deus, tem o fundamento quebrado. Somos chamados para profetizarmos a resposta e não o problema. Este é um momento de ouvirmos ao Senhor, agirmos com sabedoria e contemplarmos o Deus da esperança.

Não tenha medo. Você não está só. Conte-nos o que o Deus da esperança tem falado com você e como Ele tem te conduzido a orar?

 

Ele não foi abalado

A pandemia abalou o mundo, fomos pegos de surpresa e nossa rotina está completamente mudada. Existe muita incerteza e confusão; líderes e cidadãos anônimos isolados e perplexos procuram entender como viver os próximos capítulos da história mundial. Mas em meio ao caos nós encontramos plena segurança e esperança ao lembrar que Aquele que se assenta sobre o círculo da Terra não está surpreso, o Trono não foi abalado e Ele permanece Senhor absoluto de toda história. Isaías 40 nos lembra que o Senhor é quem estabelece os limites de todas as coisas e Ele permanece soberano sobre tudo e todos.

Quem mediu na concha da sua mão as águas, e tomou a medida dos céus aos palmos, e recolheu numa medida o pó da terra e pesou os montes com peso e os outeiros em balanças? Quem guiou o Espírito do Senhor, ou como seu conselheiro o ensinou? Com quem tomou ele conselho, que lhe desse entendimento, e lhe ensinasse o caminho do juízo, e lhe ensinasse conhecimento, e lhe mostrasse o caminho do entendimento? Isaías 40:12-14

A Bíblia diz também que Ele conhece o final dessa história desde o princípio, segundo Isaías 46.

“Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam;” Isaías 46:10a

Em momentos de crise procuramos encontrar uma explicação racionalmente aceitável do porquê tudo isso está acontecendo.  E como resultado desse esforço geralmente chegamos a uma das seguintes conclusões: ou acreditamos que sabemos exatamente o que Deus está fazendo – e muitas vezes pensamos que Ele está punindo alguém por um pecado específico – ou negamos que Deus esteja no controle do mundo e pensamos que não há propósito para nada disso. Mas acredito que adicionar o peso extra da explicação à dificuldade da situação é a última coisa que precisamos. Não há na Escritura nenhum lugar que diga que devamos fazer isso. Muitas vezes não fará sentido desse lado da eternidade, e está tudo bem. Ele é Deus, nós não.

A Palavra gera em nós confiança

Nesses momentos precisamos de sobriedade e equilíbrio. Em meio à crise precisamos simplesmente crescer em confiança na Palavra de Deus. Ela – e não as circunstâncias – define a verdade. Não são os nossos sentimentos ou a nossa percepção limitada das circunstâncias que definem o caráter de Deus. O fato histórico e redentor da cruz e da ressurreição torna-se a verdade sobre a qual permanecemos. Nossa Rocha Eterna e Esperança inabalável estão no Cristo ressurreto, mesmo que nossas circunstâncias sejam abaladas.

Independente daquilo que temos experimentado, estamos firmados Naquele que era, que é e que há de vir. E assim como Ele permanece para sempre, firmados na Sua Palavra, nós também podemos permanecer.

Precisamos seguir o conselho de Provérbios 3:5

“Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento;” Pv. 3:5

Nesses dias, devemos nos manter informados, mas manter a nossa mente cheia da verdade e da esperança encontradas no Senhor. Ele permanece o mesmo de eternidade em eternidade, Soberano em conduzir a história. Ainda que o mundo foi abalado, o trono não foi.

Em tempos de Covid-19, cada um de nós pensamos muito sobre nossa responsabilidade em não repassar/espalhar o vírus para os outros. Dentro de nossa capacidade somos desafiados e encorajados de que o vírus pare em nós, caso chegue até nós! Inclusive, um dos gritos de guerra deste tempo poderia ser: Que pare em nós!

Veja, esse é um bom pensamento dentro de nossos limites (porque somos verdadeiramente limitados). Podemos usar bem nossa responsabilidade e barrar determinados males de forma que, no que depender da gente, que pare em nós! (Romanos 12.18; Mateus 7:12)

Que o Covid-19 pare em nós!

Se chegar até nós o Covid-19, que pare em nós! Que não o espalhemos por aí.
Se chegar até nós uma fofoca, que pare em nós! Que não a espalhemos por aí.
Se chegar até nós uma violência, que ela pare em nós! Que não espalhemos mais violência.
Se chegar até nós o ódio, que pare em nós! Que não espalhemos o ódio para um, dois ou 50.
Se chegar até nós, que consequentemente sejamos aqueles que vão conter/barrar/limitar/fazer cessar.

Ajudando uns aos outros

E nesse processo de parar os males, precisamos nos ajudar uns aos outros. Se em determinado momento estiver além da nossa capacidade: Que o outro nos ajude a fazê-lo.

Ainda outro desafio nos é proposto: Que o bom, o belo e o verdadeiro não parem em nós, mas que seja espalhado para um, dois ou 50.

E lá vem um desafio maior ainda: saber diferenciar o bem do mal, para saber o que parar e o que espalhar.

Um parêntesis – Estes nos são grandes desafios como humanidade, porque diante de muitas circunstâncias iremos perceber que o bem que queremos fazer: não fazemos, e, o mal que não queremos fazer: fazemos, e por eles, seremos responsabilizados. (Romanos 7.15)

Ora, quem somos nós! O que há conosco? Por que isso acontece? Pense um pouco sobre isso!

Posto isso, não poderia deixar de pensar Naquele que parou o mal e a morte Nele! Aquele que levou sobre si as nossas dores e pecados e simplesmente suportou-os a ponto de fazer parar a própria morte! Ele a fez parar Nele e quem Nele se refugia em arrependimento e fé recebe Dele a graça conquistada por Ele. (Isaías 53.4-6)

Ah meu Senhor Jesus, Tu foste Aquele que gritou o BASTA, só Tu sabes o que teve de carregar. Em humilde espírito agradecemos, pois jamais poderíamos conter/barrar/extinguir.

 

Estamos vivendo tempos inimagináveis até então. Uma crise de saúde que se alastra e afeta tudo e todos, por todo o mundo. Muitos vivem suas vidas acreditando que há esperança em si mesmos, em seus trabalhos, em suas capacidades de gerar recursos, em seus potenciais, em seus prazeres, em seus corpos saudáveis, em suas famílias, etc…

O fato é que, em momentos como este, somos chocados com a nossa própria fragilidade e incapacidade de mudar certas circunstâncias da vida. Um vírus invisível, está derrubando tudo que é visível, e em muitos poucos dias já não teremos mais em que nos apegarmos para nos sentirmos seguros.

De repente, somos tomados pelo medo, pelo desespero, pela angústia. Para onde correr? Como escapar desta situação lastimável?

Existe esperança?

Quando falo de esperança, digo mais do que a certeza de que em breve uma vacina irá surgir, ou que em alguns meses vamos voltar a normalidade, retomar nossas vidas e tentar reconstruir aquilo que perdemos durante esse período difícil.

Eu falo de uma esperança que vai além disso. Uma esperança que vai além da expectativa não ser infectado por um vírus, uma esperança maior do que o alívio de não correr risco de vida. Falo de uma esperança eterna, que não se acaba, que não se move com os ventos de calamidade que possam vir a assolar a terra e as nossas vidas.

A esperança que eu falo, se chama Jesus Cristo. Todo aquele que crê em Cristo, é cheio (ao menos deveria ser) da esperança de que um dia Ele voltará, e que quando Ele voltar, os mortos ressuscitarão, e junto dEle todos os justos habitarão na terra, sim, aqui mesmo. Serão novos céus e uma nova terra, a terra será transformada. Ele estabelecerá sua justiça e retidão, reinará de forma perfeita e enxugará nossas lágrimas. Não haverá mais choro, nem dor, nem sofrimento, nem morte, nem angústia, nem pecado, nem desespero. Seu reino será um reino perfeito, cujo a base é o amor, é a justiça, onde tudo será transformado e junto com Ele viveremos por toda eternidade.

Para muitos isso é apenas um conto de fadas, uma mentira, uma ilusão, uma fantasia, a final já se passou tanto tempo não é mesmo? Mas que esperança há em colocar sua confiança em coisas tão volúveis como essas que estão desmoronando agora?

Depositando a confiança em Jesus

Minha perspectiva é que, se já se passou muito tempo e ainda assim há tempo, então é tempo de se arrepender, é tempo de tirar nossa esperança dessas coisas passageiras, onde temos depositado nossa confiança. É hora de colocarmos nossa fé e nossa esperança em Cristo, o único que pode verdadeiramente corresponder nossa esperança, se crermos nEle.

Nós somos como a relva do campo, um dia estamos aqui e no outro não mais. Nós sempre voltamos ao pó, se ainda não aconteceu, nossa hora vai chegar. Essa é a única certeza que todo homem tem após o seu nascimento: um dia vamos morrer.

Eu estou aqui porque quero lembrar que existe uma outra certeza. É a certeza de que Ele voltará, Ele ressuscitará os mortos, todos irão prestar contas diante dEle, Ele tomará a terra por herança, Ele governará por toda eternidade e todos que colocam sua esperança nEle, estarão com Ele em um reino perfeito.

Por isso, vivemos hoje não com a esperança de que não pegaremos um vírus, ou que pegaremos, mas sobreviveremos, ou que não vamos morrer. Mas sim, que essa vida é passageira, porém, existe uma realidade eterna que será estabelecida no retorno de Jesus. Ele é o Rei, o líder perfeito que todas as nações gostariam de ter. Ele é o único que pode saciar nosso desejo por justiça, Ele é o único que pode nos dar a paz que tanto ansiamos ter.

Te convido a refletir sobre isso. Te convido a colocar sua esperança em alguém que não lhe decepcionará. Se você já depositou sua confiança em Cristo, não esqueça qual é nossa esperança última! Pois nEle encontramos vida e vida eterna, nEle a morte é passageira e, consequentemente, com Ele viveremos para sempre!