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Série de Colossenses: A Obra da Cruz

Vida cristã

Na série especial do mês de julho, temos estudado a Epístola de Colossenses e neste estudo bíblico vamos falar mais especificamente sobre a obra da Cruz. Antes de mais nada, é importante nos lembrarmos do contexto histórico deste livro.

Colossos se encontrava no sudoeste da Ásia Menor, esta cidade ficava próximo ao rio Lico. Nos dias antigos, ela tinha sido abundante, pois desfrutara de uma indústria próspera de lã e tinha uma localização estratégica na rota comercial entre Éfeso e o rio Eufrates. Mas, nos dias de Paulo, com o crescimento de Laodiceia e Hierápolis, Colossos se tornou uma cidade mercado totalmente irrelevante.

Paulo foi o escritor desta carta. Ela foi dirigida aos cristãos de Colossos para combater as heresias da época. Pois, havia um falso ensino judaizante mesclado com a filosofia grega cultural. Isto é, uma devoção sincrética: em parte judaica e em parte pagã.

Sendo assim, existia uma influência de pensamento sobre aqueles irmãos, afirmando que eles estavam sujeitos às diversas forças espirituais que precisavam ser apaziguadas através da veneração. Além disso, havia uma pressão da parte dos judeus para a observância das leis do Torá, quanto à alimentação e os dias santos.

A partir da mitologia é possível perceber o quanto os deuses influenciavam no dia a dia da cidade. A deusa Cibele, por exemplo, era considerada a mãe de todos e aquela que protegia a população. Além disso, também possuía a chave da cidade, onde ela dominava. Cibele era a deusa de toda região da Fúgia (compreendia várias províncias Romanas).

Neste contexto é que Paulo escreve, inclusive sobre a obra da Cruz. Pois independente de qualquer atributo que os deuses poderiam ter, Cristo é antes de tudo e superior a tudo.  Por isso não havia o que os Colossos temerem.

Jesus nos reconciliou com o Pai

“agora, porém, ele os reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,” Colossenses 1.22

Mediante a morte de Cristo fomos reconciliados com Deus. Reconciliação só é possível por causa da obra da Cruz.  O pecado que ferozmente nos assombrava e  separava do Pai, perdeu sua força porque Jesus derramou sua vida por mim e por você. Os sofrimentos de Jesus foram reais, na cruz Ele padeceu para que nós encontrássemos a real liberdade, até mesmo sobre o pecado.

Saiba de uma vez por todas que a sua principal realidade não é a de ser um fraco pecador que vive por aí pecando. Há reconciliação para que, eu e você, sejamos apresentados diante de Deus como: santos, inculpáveis e irrepreensíveis.

Santos, inculpáveis e irrepreensíveis

Santos “A todos os amados de Deus que estão em Roma, chamados para ser santos…” (Romanos 1:7). Este não é apenas um título dado aos cristãos, mas é o cerne do nosso chamado. Sermos santos como Deus é Santo. Além disso, somos exortados a nos abstermos das coisas que possam nos corromper: 

“Pois a vontade de Deus é a santificação de vocês: que se abstenham da imoralidade…” 1 Tessalonicenses 4:3. Sabemos que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. A Imoralidade corrompe o nosso coração e os nossos relacionamentos. Não somos um corpo descartável, mas somos chamados a pureza. 

Esta santidade não é meramente humana ou de aparência. Você deve conhecer pessoas que até mudam a tonalidade de sua voz quando vão orar, não é mesmo? Mas, que no fundo são como sepulcros caídos. A santidade a qual nos referimos aqui é aquela replicada pelo próprio Deus através do agir de seu Espírito em nós.

Inculpáveis – No grego é a palavra amomos que quer dizer: sem manchas. Este era o adjetivo usado para os animais sem defeitos que seriam sacrificados. Também foi aplicado a Cristo o Cordeiro sem defeito:

 “mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mácula.” 1 Pedro 1:19. No sentido moral significa aquilo que não pode ser criticado por estar livre de culpa.

“muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” Hebreus 9:14

Irrepreensíveis – No grego é a palavra anegkletos que quer dizer inculpável, irrepreensível. Como cristãos, devemos estar livres de qualquer acusação de injustiça. Isto significa que somos chamados para viver com integridade. Quem realmente somos quando ninguém está olhando? Somos justificados em Cristo e nossa vida precisa ser um testemunho vivo desse sacrifício para que em nada sejamos repreendidos. 

Champlin, afirma que: “Trata-se de um alvo extremamente elevado, mui além da capacidade de um homem atingir sozinho. Por essa razão é que o Espírito Santo é o agente santificador.”  Ou seja, não podemos alcançar a santidade sem a graça de Deus. Mas ela já foi liberada na Cruz.

A Superioridade de Cristo:

Cristo é o Homem ideal – Não há outro modelo a ser seguido. Cristo é quem regulamenta toda a conduta cristã. “Aqui não pode haver mais grego e judeu, circuncisão e incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre, mas Cristo é tudo e está em todos.” Colossenses 3:11

Cristo triunfou – Ele é o vencedor de todo o mal e dá liberdade aos homens:

 “Cancelando o escrito de dívida que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, cravando-o na cruz. E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando sobre eles na cruz. Portanto, que ninguém julgue vocês por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.” Colossenses 2:14-17

Cristo é o reconciliador – Ele nos trouxe de volta ao Pai. Que maravilhosa graça que nos alcançou. Nada nos impede de nos relacionarmos com Deus, nada mais poderá nos separar do amor de Cristo Jesus. Nem as trevas, nem a morte, nem as forças espirituais do mal. Não somos apenas servos, mas amigos de Deus. 

“E vocês que, no passado, eram estranhos e inimigos no entendimento pelas obras más que praticavam, agora, porém, ele os reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,” Colossenses 1:21,22.

Cristo nos fez casa – Jesus habita em nós através do Espírito que ele nos outorgou. Somos os seus pés e as suas mãos para amar ao próximo assim como Ele nos amou. Testemunhamos da fé e esperamos pela sua volta, sabendo que nele temos a esperança da glória. Nossos olhos estão fixos na Eternidade.   

“A estes Deus quis dar a conhecer a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vocês, a esperança da glória.” Colossenses 1:27

Cristo nos dá liberdade – Cristo nos liberta dos conceitos humanos. “Se vocês morreram com Cristo para os rudimentos do mundo, por que se sujeitam a regras, como se ainda vivessem no mundo? Não toque nisto”, “não coma disso”, “não pegue naquilo”. Todas estas coisas se destroem com o uso; são preceitos e doutrinas dos homens. Colossenses 2:20-22

A obra da Cruz – Conclusão

“se é que vocês permanecem na fé, alicerçados e firmes, não se deixando afastar da esperança do evangelho que vocês ouviram e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro.” Colossenses 1.22-23

Você já parou para pensar em como a obra da Cruz tem marcado a sua história de vida? Paulo exortou aos Colossos a permanecerem na fé, alicerçados,  firmes e a não se afastarem da esperança do evangelho. O desvio acontece quando deixamos o primeiro amor e nos distanciamos de Deus.

O sincretismo religioso estava conduzindo os Colossos a um grande engano, mas Paulo os conduziu à verdade de que Cristo era antes de tudo e superior a tudo. A verdadeira fé e esperança estão em Cristo e não em outro lugar. Nosso chamado é viver como Jesus viveu e o poder para isso, Ele já liberou na Cruz.

Você pode ler mais sobre A Imagem do Deus Invisível em nossa série sobre a Epístola de Colossenses.

Você está sabendo do novo lançamento da Fhop Music? Já está disponível nas plataformas digitais, agora você pode escutar a canção, “Não Descansarei”. Estamos com expectativas altas, pois pela primeira vez a Fhop Music gravou um álbum de estúdio totalmente produzido aqui em nossa Base Missionária da FHOP. 

Aqui no blog temos compartilhado com você sobre a canção, o significado da letra e o que ela representa biblicamente, leia mais sobre aqui.  Hoje, neste texto, vou refletir a respeito de como os versículos de salmos 132 podem ser interpretados de forma prática em nossos dias. 

Um voto

A canção “Não Descansarei” foi escrita com base em Salmos 132, que diz sobre o voto de Davi e o seu desejo ardente de construir um lugar para Deus habitar. Um lugar onde o Senhor pudesse se deleitar. Em outras palavras, Davi almejava a íntima comunhão com o Senhor. 

“Senhor, lembra-te de Davi e das dificuldades que enfrentou. Ele jurou ao Senhor e fez um voto ao Poderoso de Jacó: Não entrarei na minha tenda e não me deitarei no meu leito; Não permitirei que os meus olhos peguem no sono nem que as minhas pálpebras descansem, enquanto não encontrar um lugar para o Senhor, uma habitação para o Poderoso de Jacó”. Salmos 132:1-5

Não sei o que você pensa ao ler esses versículos e qual o sentimento que vem ao seu coração, mas esse texto pode ser confrontador dependendo da forma como lemos. Acredito também que seja paradoxal pensar em ser este lugar de descanso do Senhor em um mundo que nos desafia e parece impor cada vez mais tarefas. 

Então, a pergunta que salta neste texto é: Como podemos cultivar um lugar de descanso para Deus em meio às nossas rotinas? Aliás, o que isto significa de maneira prática? 

Primeiro, é importante ressaltar que ser um lugar de descanso tem a ver com o cumprimento da vontade inicial do Senhor, assim como no jardim quando ele tinha comunhão com Adão. 

Além disso, podemos confiar que o Senhor irá cumprir plenamente o desejo de habitar entre os homens quando Ele voltar à terra. O Senhor também vai responder  ao nosso desejo de estar em eterna comunhão com o Seu filho. 

Mas, enquanto isso ainda não acontece, como viveremos? 

Tornar-se um lugar de descanso para o Senhor significa Ele ser o centro de tudo o que fazemos. Então, em nossas demandas diárias por menores que possam ser ou nas maiores podemos dedicar ao Senhor e fazer tudo para a Sua glória. 

Ademais, desejar uma íntima comunhão com o Senhor, assim como Davi ansiou e buscou, está relacionado  em cada estação da nossa vida se fazer esta pergunta: 

  • Como posso amar o Senhor de todo o coração nesta fase que vivo hoje? 
  • De que forma posso amá-lo sendo solteira, casada ou viúva? 
  • Como posso desejar o Senhor e encontrá-lo, trabalhando num ministério em tempo integral, no mercado de trabalho ou nos afazeres domésticos? 

As circunstâncias mudam e as fases podem passar, mas o ponto principal é que podemos ser um lugar de descanso para o Senhor em qualquer tempo. 

Nós, pertencentes ao Corpo de Cristo, podemos ser este lugar em qualquer estação da nossa vida. 

Encontrando o Senhor na simplicidade

O Senhor deseja falar conosco e se relacionar em meio aos nossos afazeres e até nos dias de caos. Pois, é na simplicidade do dia que podem acontecer as maiores revelações sobre quem Deus é, e isto tocar e mudar o nosso coração para sempre. 

Nem sempre teremos as condições favoráveis para buscar ao Senhor, porque muitas vezes nossas agendas são cheias. Mas, são nesses dias que devemos voltar os nossos olhos ao Senhor e para aquilo que é importante: a comunhão.

Então, no meio das tarefas diárias podemos estabelecer um diálogo com o Senhor, compartilhar as nossas angústias, inseguranças e também alegrias. E são nestes momentos que o Pai nos ensina e alinha o nosso coração com a sua vontade. 

Somos criados para a comunhão

Assim, ser um lugar de descanso e deleite para o Senhor não é algo místico. Mas, é algo prático e real.  Evidentemente, isto irá se cumprir em plenitude quando o Filho do Homem habitar na terra (Ap 21). No entanto, já podemos experimentar e viver um pouco a partir dessa perspectiva e realidade. 

“Oro para que você possa compreender que existe graça do Senhor para os seus afazeres e que fazendo-os você seja tocado pela realidade do céu. Além disso, que o seu amor e desejo por estar em comunhão com Ele cresça cada dia mais, amém”

Hoje queremos compartilhar com você a nossa expectativa para o lançamento da nova canção da Fhop Music: Não descansarei. Além disso, qual o significado da música e o sentido bíblico sobre Deus habitar e descansar no meio do seu povo. Boa leitura!

Como jurou ao Senhor, e fez votos ao poderoso Deus de Jacó, dizendo: Certamente que não entrarei na tenda de minha casa, nem subirei à minha cama, não darei sono aos meus olhos, nem repouso às minhas pálpebras, enquanto não achar lugar para o Senhor, uma morada para o poderoso Deus de Jacó. – Salmos 132:2-5

Salmos 132 fala sobre o voto de Davi, voto esse que está no coração do movimento de oração e é conhecido como “O voto que mudou a história”, relatado também em 2 Samuel Capítulo 7Davi ficou inconformado com a ideia de que Deus morava em uma tenda, onde ela era removida e mudava de lugar a todo instante. Isso gerou uma inquietação no coração de Davi.

E sucedeu que, estando o rei Davi em sua casa, e tendo o SENHOR lhe dado descanso de todos os seus inimigos em redor, Disse o rei ao profeta Natã: Eis que eu moro em casa de cedro, e a arca de Deus mora dentro de cortinas. E disse Natã ao rei: Vai, e faze tudo quanto está no teu coração; porque o Senhor é contigo. – 2 Samuel 7:1-3

Uma habitação para o Senhor

Deus sempre desejou habitar no meio do seu povo desde o jardim. Nós sabemos que no fim de todas as coisas isso irá se concretizar, assim como diz em Apocalipse 21, se cumprirá a vontade Dele desde o princípio. 

E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. – Apocalipse 21:3

Mesmo Davi tendo sido equivocado em alguns momentos ele conseguiu captar o que estava no coração de Deus. Davi tinha um estilo de vida de oração e adoração dia e noite. Ele estudava as emoções de Deus e o Senhor colocou em seu coração esse desejo de fazer uma habitação. Davi captou que Deus queria ser o centro de tudo o que fazemos. 

Deus é digno de ser adorado na terra como no céu e hoje existe a possibilidade de termos um lugar na terra com adoração dia e noite, com músicos e cantores, levantando incenso como sua principal função, como por exemplo o movimento de oração 24/7. 

Davi captou o que estava no coração de Deus e quando olhamos para Apocalipse 4 e 5 vemos que Deus é adorado com música no céu, dia e noite. Vemos essa vontade Dele de que seu povo não descanse até que Ele tenha isso na terra assim como Ele tem no céu, adoração dia e noite.

Assim como era nos primeiros dias

A nova canção da Fhop Music “Não descansarei” fala sobre essa expectativa da profecia se cumprir, Deus habitando entre os seus. Até que esse dia chegue, a nossa função como ministros do Senhor é estabelecer esse lugar que não é só físico, mas espiritual. É uma postura do nosso coração. É um inclinar do nosso coração, entendermos que Deus nos convida a participar do seu plano maior que é restabelecer esse relacionamento de Deus com sua criação. 

O Senhor descansar em nosso meio significa Ele ser o centro de tudo que fazemos.  Ele governar a partir disso, da nossa adoração e oração incessante. Independente de onde Deus nos levar, ele espera que vivamos esse voto, dedicando nossas vidas para estabelecer esse lugar de descanso ao Senhor. 

O lugar de descanso tem a ver com o cumprimento da vontade inicial de Deus, assim como no jardim ele tinha comunhão com o homem. Vemos isso em Apocalipse 21 acontecendo e um dia irá se cumprir em plenitude. A primeira pessoa da trindade irá habitar de forma física novamente na terra junto com seus filhos. 

O voto de Davi é o desejo que Deus tenha esse lugar na terra. Que o Pai volte a descansar em nosso meio assim como era no jardim, ele volte a ter esse prazer na criação, habitando em plenitude com seu povo. Essa canção é um resumo do plano de Deus, a nossa resposta no voto de Davi para que tudo se concretize. 

Verdadeiros adoradores

A música fala também de João 4, onde Deus procura verdadeiros adoradores. Sobre os olhos do Senhor procurarem por aqueles que levantam adoração, que vivem para glorificar o nome Dele. Tudo isso tem a ver com o que vivemos no contexto de Sala de Oração, incenso dia e noite sendo erguido ao Senhor. 

Ao ouvir essa canção, queremos que esse desejo, de não somente estar em um contexto de sala de oração, mas ser esse lugar de descanso para o Senhor, queime em seu coração.  Que Deus possa contar conosco, possa se deleitar em nós pois estamos disponíveis a Ele, ao cumprimento do seu plano perfeito. Que nossas vidas possam glorificar o nome Dele aqui na terra. E assim como era nos primeiros dias, assim como era no jardim, o desejo inicial de Deus irá se cumprir no final de todas as coisas, Ele habitará novamente conosco, e para sempre. (Apocalipse 21).

Como ministério nós oramos para que esse desejo de viver para esse dia, com convicção para o final de todas as coisas queime em seu coração, que sejamos tomados por esperança e alegria. Embora os dias sejam difíceis, sabemos que o final será belo. 

Deus habitará novamente com seu povo e tudo será perfeito, como ele sempre desejou. Isaías 11 fala sobre isso, onde Deus irá restaurar a ordem natural de todas as coisas.

Nosso desejo é que ao ouvir essa canção esse desejo de adorar ao Senhor dia e noite, ser uma habitação para Ele, estar disponível e ansiar a Sua volta, queime em seu coração. 

Pré-Save 

A expectativa para o lançamento da canção, gravada em estúdio em abril de 2020, está muito grande. Pela primeira vez a Fhop Music gravou um álbum de estúdio, todo produzido na Base Missionária da Florianópolis House of Prayer, por missionários da casa. Além da canção, um videoclipe, gravado no município de Águas Mornas em Santa Catarina, sairá no Youtube no mesmo dia.

Por isso, para não perder nada desse lançamento, queremos te convidar a fazer a pré-save no Spotify, plataforma de streaming onde a música estará disponível no dia 8 de Julho. Dessa forma, fazendo a pré-save você ficará por dentro de todas as novidades que estamos preparando e terá acesso a um conteúdo exclusivo da Fhop Music.

Então, fique ligado nas redes sociais da Fhop Music (@fhopmusic), que dia 8 de julho vem aí o novo Single Não descansarei. Acesse: ouça.fhop.com e receba a música em primeira mão.

Você sabia que Deus ama a justiça? Essa é uma realidade que precisa queimar em nós. Pois, como cristãos, também devemos amar o que Deus ama. Porém, é importante ressaltar que a justiça de Deus não é moldada segundo os parâmetros humanos. Ela não é egoísta e não está enraizada na vingança, que é justiça própria. É muito mais intensa e profunda, e sempre visa a restauração do relacionamento do homem com o Criador. A Bíblia afirma que justiça faz parte do caráter de Deus, isto é, de quem Ele É.

“Porquanto justo é o Senhor, e ama a justiça; os íntegros verão a sua face.” Salmos 11.7 

Sendo assim, tenho entendido que um dos nossos papéis como cristãos é clamar ao Senhor em favor de justiça. Amo esse tema e meu coração queima por aqueles que não tem voz. Em 2014 tive a oportunidade de fazer um treinamento na Base de Jovens Com Uma Missão – JOCUM Fortaleza, o Shine. Este é um Seminário à respeito de Justiça Social que marcou muito a minha vida. Vou compartilhar alguns princípios que tem marcado minha história.

Justiça Bíblica X Justiça Humana

A justiça bíblica segue os decretos de Deus e não os do mundo. Enquanto o mundo relativa o certo e errado, a Bíblia nos exorta a vivermos em integridade diante de Deus e dos homens. A Palavra confronta o pecado, que é a raiz da injustiça, e sempre pergunta: “O que Deus diz que é certo?”

No treinamento Shine, Andrew Fastone ressaltou que: “Não basta lutarmos por uma causa ou por aquilo que os homens entendem por justiça e sim aquilo que Deus diz que é reto.” Deus se levanta em favor do oprimido e cuida de quem não pode se cuidar.

“Feliz o homem que tem por ajudador o Deus de Jacó e, por esperança, o Senhor, seu Deus, que fez os céus e a terra o mar e tudo o que nele há, e que guarda fidelidade para sempre, que faz justiça aos oprimidos, que dá pão aos que tem fome! O Senhor e quem liberta os prisioneiros… dá vista aos cegos… ergue os combalidos… ama os justos… protege os migrantes ampara os órfãos e as viúvas, mas frustra os planos e as atitudes dos ímpios.” Salmos 146.5-10

Justiça não é igualdade

Ainda no Shine, Peter Thomas afirmou que: “Justiça não é igualdade, não promove direitos humanos, não nasce na casa da indignação e nem da ira. Justiça mera a vontade de Deus e não uma causa humana e seu único alvo é promover o Reino de Deus.”

Sendo assim, cabe-nos sondar o coração e refletirmos a respeito de nossas reais motivações em nos envolvermos em movimentos sociais. Longe de mim dizer que nada devemos fazer, mas precisamos ter nosso coração inundado da graça de Deus para não agirmos em rebelião. Temos carregado o coração de Deus ou apenas nos rebelado em indignação humana e pecaminosa?

“Ó ser humano! Ele já te revelou o que é bom; e o que Yahweh exige de ti senão apenas que pratiques a justiça, ames a misericórdia e a lealdade, e andes humildemente na companhia do teu Deus!” Miqueias 6.8 

Como justiça é estabelecida?

Quando adotamos o código de conduta de Deus, isto é, seu padrão moral, estamos estabelecendo justiça. A religião perfeita é cuidar dos órfãos e das viúvas como descrito em Tiago 1.27. 

Se Deus se importa, porque nós não deveríamos nos importar? Deus é o Pai do órfão e o juiz da viúva. E quem são os mais vulneráveis nos dias de hoje? Não são as crianças, mulheres e refugiados? Como podemos nos envolver e sermos resposta às nossas próprias orações por justiça? Devemos amar extravagantemente como Deus ama.

“Pai dos órfãos, Defensor das viúvas; eis o que é Deus na sua Santa morada. Aos rejeitados, Deus os recolhe em pátrio lar; faz os cativos serem libertos para a prosperidade…” Salmos 68.5-6

Cuidar daqueles que não podem se cuidar é uma atitude de amor. Jesus sempre teve ações práticas diante das necessidades das pessoas. Ele multiplicou o pão saciando a fome da multidão. Ele deu vista aos cegos e perdoou pecados. O trabalho era completo. Para Ele, o homem deve ser restaurado integralmente. Tudo isso é importante porque Deus ama a justiça.

Lembro-me da história de uma missionária que subia o morro no Rio de Janeiro para evangelizar. Um dia, ao retornar de uma visita a uma família com grande carência, ouviu do Senhor: “Nunca mais diga: Jesus te ama! Se não tiver pelo menos um prato de feijão para oferecer em meu nome.” Ela não apenas ficou confrontada com a pobreza daquela família, mas se sentiu desafiada a fazer algo prático quando fosse falar do amor de Deus para as pessoas. 

Fazendo nossa parte independentemente dos resultados

“Nós não fazemos boas obras para ir para o céu, mas queremos povoar os céus porque isso alegra o coração do Pai. Fazemos boas obras por amor a Deus.” Andrew Fastone

Sabemos que quando olhamos as injustiças no mundo podemos nos sentir muito pequenos diante do mal. Como se nossas mãos estivessem atadas e nada pudéssemos fazer. Independentes dos resultados, a verdade é que agimos porque essa é a vontade de Deus.

Apenas precisamos nos atentar em fazer aquilo que Ele nos convida a realizar, por mais simples e pequeno que isso possa parecer. Às vezes, isso é simplesmente fazer o bem a um vizinho, a um amigo, ou a alguém que nos peça ajuda. Outras vezes, é apenas perdoar e aparentemente perder algum tipo de questão. Lembrem-se que, quando fazemos aos homens, fazemos ao próprio Deus.

“Pois tive fome, e me deste de comer, tive sede, e me deste de beber; fui estrangeiro, e vós me acolhestes. Quando necessitei de roupa, vós me vestistes; estive enfermo, e vós me cuidaste; estive preso, e foste visitar-me. Então, os justos desejaram saber: Mas, Senhor! Quando foi que te encontramos com fome… Então o Rei, esclarecendo-lhes responderá: Com toda certeza vos asseguro que, sempre que fizestes para algum desses meus irmãos, mesmo que ao menor deles, a mim o fizeste.” Mateus 25.35-40 

Você também ama a justiça?

No texto de hoje pudemos aprender um pouco mais sobre o coração de Deus para justiça. Ela é mais intensa do que a dos homens e é fundamentada em amor. Esse também deve ser o nosso parâmetro independentemente dos resultados que podemos alcançar. Não somos chamados apenas para participar de movimentos sociais, mas à demonstrar o amor de Cristo de forma prática e em ação. Quando demonstramos o amor de Deus em ação aos vulneráveis, estamos amando o próprio Senhor e alegrando o seu coração. Quando fazemos aos homens, fazemos a Ele. 

Você também ama a justiça? Então, que tal você orar sobre isso e estabelecer algumas metas pessoais e práticas quanto a essas verdades aprendidas? Converse com um estrangeiro, descubra como ele se sente ao ter deixado sua pátria e como tem sido se adaptar em outra cultura? Como ele tem conseguido sobreviver a todas as mudanças? Ore por ele e pense em algo que aliviaria as dores e lhe geraria alegria. Mesmo que seja algo bem simples. Depois, não esqueça de nos contar como foi essa experiência e não pare por aí, amplie sempre seu horizonte.  

Jesus entrou em Jerusalém e foi ao templo. Tendo observado tudo em redor, como já era tarde, foi para Betânia com os Doze. No dia seguinte, depois de saírem de Betânia, Jesus sentiu fome. Avistando de longe uma figueira com folhas, foi verificar se acharia nela alguma coisa. Aproximando-se, nada achou, senão folhas, pois não era época de figos. Então Jesus disse à figueira: Ninguém jamais coma do teu fruto. E seus discípulos ouviram isso. Quando chegaram a Jerusalém, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os que ali vendiam e compravam. Ele revirou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas, e não consentia que atravessassem o templo carregando algum utensílio. Ele os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Mas vós a transformastes num antro de assaltantes. – Marcos 11 : 11 – 17

Uma imagem do povo de Deus

Os dois eventos relatados no evangelho de Marcos (o momento em que Jesus procura frutos em uma figueira com folhas, e a ocasião em que Ele entra no templo e observa tudo ao redor) são conectados no texto porque uma história ilumina a outra: a árvore é uma imagem do templo, e o templo é uma imagem da árvore; e ambos, a árvore e o templo, são uma imagem do povo de Deus.

A figueira estava repleta de folhas. Folhas bonitas dão a impressão de abundância de vida e saúde. Após um período de poda, as folhas começam a crescer em uma árvore, ao mesmo tempo em que surgem pequenos frutos, ainda não maduros – mas que são o sinal de uma árvore saudável. Jesus, entretanto, estende a mão para além das folhas daquela figueira e não encontra nenhum fruto; portanto, aquela era uma figueira infrutífera.

Com a mesma motivação com que buscou encontrar frutos na árvore, o Filho de Deus vem ao templo em busca de frutos. O templo fervilhava de vida, com pessoas entrando e saindo e atividades acontecendo por todos os lados. O templo se mostrava impressionante como uma árvore cheia de folhas verdes – mas em meio a tudo aquilo, Jesus também não encontra nada além de folhas.

“A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações.”

O templo tinha sido projetado para receber os demais povos não judeus, mas em meio a todo o comércio instalado no local – incluindo a venda de animais para o sacrifício e câmbio de moedas para os impostos – Jesus não encontra o fruto desejado.

“Ninguém jamais coma do teu fruto.”

Jesus ordena que a árvore infrutífera murche e morra, e Ele o faz para mostrar o que acontece quando o povo de Deus não dá frutos. O Senhor mesmo nos alerta: a árvore que não der frutos, Ele removerá o Seu Espírito.

Jesus olha para além das folhas

Jesus olha além de nossos dons, habilidades, finanças etc., ele deseja encontrar em nós corações puros e sinceros. Ainda que não seja “época de figos”, os corações não estejam prontos e o amor ainda não seja maduro, o Senhor deseja encontrar em meio à Sua Igreja o desejo sincero de agradá-lo.

Jesus não procura os grandes prédios, estruturas atraentes e muitas atividades (Mc 13:1-2).

Existe um perigo em acreditar que esse é o fruto que o Senhor espera de nós, quando na verdade são apenas folhas. Folhas verdes são boas e importantes, mas são secundárias. Os verdadeiros frutos são o resultado coletivo de corações sinceros em meio ao povo de Deus.

Jesus nos ensina a como produzir o fruto que a árvore e o templo não produziram (Mc 13:22-26). Devemos nos posicionar com os corações voltados e inclinados ao Senhor, tendo fé em nossas orações. Assim, Ele encontrará uma igreja que crê no Seu poder e guarda a sua fé independente das circunstâncias, permanecendo firme em meio a um mundo de densas trevas

Deus espera que, de fato, sejamos uma comunidade que pratica a justiça, que ama a misericórdia e anda em humildade diante dele (Miqueias 6:8).

Precisamos cultivar na nossa vida o temor de cuidar para que Jesus não olhe para o nosso coração, para a igreja e veja apenas folhas verdes. Deve haver mais que isso em nosso meio, deve haver o fruto sincero de arrependimento e perdão, produzido por corações quebrantados e vidas contritas.

Neste terceiro texto da série sobre a vida de Davi, vamos conversar um pouco sobre a sua identidade. As características de uma identidade firmada no Senhor e como podemos aplicar esses princípios em nossa vida. 

Boa leitura! 

Davi tinha um diferencial em relação à sua família e ao seu povo: sua identidade estava firmada em um lugar seguro e por isso ele não temia as adversidades. A Bíblia ressalta esse jovem menino que precisou confiar em Deus. Constantemente seu compromisso era provado e à medida em que desenvolvia sua fé, ele era confrontado e, consequentemente, aperfeiçoado.

Um grande problema que enfrentamos hoje é, mesmo sendo cristãos somos alvos de uma cultura que prioriza a própria individualidade, autonomia e bem estar. Sem se preocupar com o lugar que a Palavra de Deus deveria ocupar no nosso coração.

Como então, Davi lidava com determinação e coragem para enfrentar as adversidades  respondendo à vontade de Deus? 

Primeiro, o que é identidade?

Uma pesquisa rápida na internet nos mostra que identidade é aquilo que distingue uma pessoa, são as características que individualizam sua personalidade, ambiente, formação psicológica, comunidade em que vive, gostos, valores e dentre muitos outros fatores.

Indo um pouco mais além, existe também uma individualidade caracterizada pela maneira como enxergamos o mundo, nossos desejos mais profundos e como eles interferem na maneira que enxergamos a nós mesmos. E por sermos seres intrinsecamente relacionais, como somos vistos por outras pessoas.

Esses últimos fatores definem os nossos impulsos e como tomamos decisões na vida. Trata-se do centro religioso da nossa existência, por isso, podemos notar de onde partem os desejos do coração de Davi. 

De onde parte a coragem de Davi?

É fácil admirarmos pessoas que sabem o que querem, que têm propósito claro e lutam por aquilo que acreditam. Além disso, por serem destemidas e ousadas para enfrentarem o que vier pela frente. Davi também era destemido e ousado, porém a sua confiança partia de um lugar realista a respeito de sua própria natureza e da dádiva da graça de Deus.

Para exemplificar, vamos pensar a respeito do episódio em que ele lutou com o gigante Golias, inimigo de Israel. Davi era novo e não pertencia ao exército do Rei, havia chegado ao local da batalha apenas com o intuito de levar comida para seus irmãos. Quando percebeu que nenhum dos israelitas se propunha a lutar contra o gigante fariseu, ele mesmo se ofereceu para guerrear em nome do Senhor dos Exércitos.

A sua confiança estava na verdade sobre quem ele era em Deus e não no que ele poderia fazer. 

Davi conheceu suas fraquezas

A identidade de Davi foi moldada muito tempo antes da batalha contra o gigante Golias. Não a partir de uma autoconhecimento narcísico de sua competência e talento, mas de uma vida de intimidade com Deus. O conhecimento de Deus, sua intimidade com as leis do Senhor e com o reconhecimento da graça diária, foi assim que Davi pode ser capaz de conhecer a si mesmo.

As fraquezas de Davi não oprimiam sua identidade, mas era parte da fonte de sua dependência de Deus. Suas limitações o impulsionaram a reconhecer sua necessidade do Altíssimo e a buscar refúgio em sua presença. 

A realização de Davi

Davi venceu a batalha contra Golias, mas sua realização partiu de uma identidade equilibrada. E que reconhece suas limitações, vibra pela graça e misericórdia de Deus.

A realização de Davi estava em regozijar-se no Senhor, porque confiava que o propósito divino era maior que sua vida. Ele confiava que Deus era capaz de usar suas mãos, inteligência e estratégia para a glória dEle. 

Aprender com Davi é importante para brilharmos a luz que o mundo ainda não conheceu. Uma luz que não irradia de nossa própria glória, autodeterminação, individualidade, mas de uma identidade firmada em Deus. Ou seja, de nossos sentimentos e intelectualidade não mais irrealistas e superestimados, mas equilibrados sobre a visão que temos de nós mesmos, dos outros e do nosso propósito nesta terra.

A vida do rei Davi é extremamente inspiradora para nós cristãos, não apenas pelas inúmeras aventuras que ele viveu, mas principalmente pelo seu caráter. Pois, um simples pastor de ovelhas se tornou rei em Israel, sem duvida Deus tinha um propósito e Davi sempre soube como responder ao Senhor.

Podemos aprender inúmeras lições através da história de Davi.  Como ele lidou com pecado, com liderados e no seu relacionamento com o Pai. Como ele amou a Deus de todo o coração e com toda a sua força. Mesmo no deserto e diante dos perigos e perseguições encontramos um homem corajoso que também nos ensina a orar:

“Ouve, ó Deus, o meu clamor; atende à minha oração. Desde o fim da terra clamarei a ti, quando o meu coração estiver desmaiado; leva-me para a rocha que é mais alta do que eu. Pois tens sido um refúgio para mim, e uma torre forte contra o inimigo.” Salmos 61.1-3

Neste devocional, lembraremos algumas ocasiões da vida do rei Davi e como ele reagiu nas mais diversas situações.

Davi em Adulão – I Samuel 22

Davi retirou-se dali e se refugiou na caverna de Adulão; quando ouviram isso seus irmãos e toda a casa de seu pai, desceram ali para ter com ele.  Ajuntaram-se a ele todos os homens que se achavam em aperto, e todo homem endividado, e todos os amargurados de espírito, e ele se fez chefe deles; e eram com ele uns quatrocentos homens. I Samuel 22.1-2

Depois de derrotar o gigante Golias, Davi precisou fugir do ciúme do rei Saul pois sua vida corria perigo. Por sentir medo do rei Aquis, ele se fingiu de louco (Samuel 21.10) em Gate. Ele  continuou a fugir até se esconder na caverna de Adulão, onde se encontrou com sua família e se tornou chefe de um grupo de pessoas de caráter um tanto duvidoso, eram eles:

  • Homens que se achavam em apertos
  • E todo homem endividados
  • Homens de espírito desgostosos

Muitas vezes, quando  lideramos, encontramos pessoas e processos desafiadores. Por mais difícil que isso possa ser, não podemos desistir, pois se Davi tivesse desistido de sua equipe não conheceríamos  a história dos seus valentes. Alguns daqueles homens foram transformados em guerreiros corajosos com quem Davi pode contar.

“Ia Davi crescendo em poder cada vez mais, porque o Senhor dos Exércitos era com ele. São estes os principais valentes de Davi, que o apoiaram valorosamente no seu reino, com todo o Israel, para o fazerem rei, segundo a palavra do Senhor, no tocante a esse povo. Eis a lista dos valentes de Davi…” 1 Crônicas 11.9-11a

Portanto, ore por sabedoria e discernimento para servir aqueles a quem o Senhor colocou ao seu lado para trabalhar. Deus é aquele que molda o barro e o transforma em vaso, então não desista de exercer liderança amorosa sobre os seus.

O rei Davi amava a beleza de Deus

“Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo.” Salmos 27:4

Não sabemos ao certo quando começou o amor de Davi pelo Senhor. Mas, gosto de imaginar que foi desde quando ele era um pastor de ovelhas cuidando de seu rebanho. Pois, quando Samuel foi enviado a casa de Jessé para ungir um novo rei ele viu  Eliabe, irmão de Davi e disse: “Certamente, está perante o Senhor o seu ungido.” Mas, o Senhor lhe respondeu: “Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração.” (1 Samuel 16.6-7)

Deus conhecia o coração de Davi como Davi ansiava por Ele. Como sua alma o desejava. A casa de Deus era sua morada todos os dias. Havia deleite sem fim, e Davi chamou os levitas para adorarem dia e noite perante o Senhor.

Sim, Davi era extravagante. Ele dançou diante de Deus sem ter vergonha da exposição. Ele se quebrantava e reconhecia sua total dependência no Senhor. Não havia outro lugar melhor para estar, não havia onde se esconder, na verdade, Deus é quem era o seu esconderijo.

O rei Davi era humilde para reconhecer seus pecados

Um dos aspectos mais surpreendentes da vida de Davi era sua humildade diante de Deus. A Bíblia não esconde seus pecados e transgressões, nem mesmo suas emoções diante dos problemas que lhe cercavam. Podemos perceber isso em seus Salmos, ele derramava seu coração e suas angústias e reconhecia suas limitações perante o Senhor.

“Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado.” Salmos 32:3-5

O rei Davi sabia o que era depender da graça

Davi sabia o que era depender da graça. Quando Ele cometeu adultério e assassinato, foi confrontado pelo profeta Natã. Possivelmente fora desse episódio que nasceu o Salmo 51 – “Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.” Salmos 51:1-3. Ele continua:

“Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável. Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito. Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário.” Salmos 51:10-12

“Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.” Salmos 51:17

Com Davi, aprendemos o princípio da humildade, como devemos nos aproximar de Deus e ter em nós um coração enternecido. Precisamos orar para que o Senhor mova em nós esse coração quebrantado, que se dobra e reconhece que Deus é o Senhor  e que nós somos seus filhos, dependemos de sua graça.

 Conclusão

Em resumo, esta é a vida do rei Davi, o homem segundo o coração de Deus. Sua vida é um modelo que podemos seguir, pois nos inspira e nos desafia a enfrentarmos nossos gigantes amando a Deus e contemplando sua beleza. 

Hoje te convido a meditar sobre o início do chamado de um importante personagem da bíblia: Davi. Com certeza temos muito a aprender na vida dele.

Em Belém temos o início do chamado de Deus sobre a vida de Davi.

O que Davi estava fazendo nessa época?

Pastoreando um pequeno rebanho de ovelhas de seu pai Jessé. Então, Deus envia Samuel para ungir um dos filhos de Jessé para ser rei em Israel.

Depois desse momento em que Deus unge Davi por meio do profeta Samuel, até o momento em que Davi vai de fato assumir o reinado de Israel, se passam cerca de 15 a 20 anos. Muitas provas e adversidades ainda o aguardavam em sua jornada. Vemos a formação de um caráter aprovado sendo moldado.

O mesmo acontece conosco,  Deus nos escolhe, mas precisamos estar preparados para cumprir seu chamado. Precisamos de um caráter aprovado.

Assim,  Davi teve que passar pela escola do quebrantamento e continuar lidando com a rejeição de sua própria família. Enquanto  ele era desprezado por seus irmãos,  Davi aproveitou a oportunidade para se aproximar ainda mais de Deus enquanto cuidava das ovelhas no campo.

“Também elegeu a Davi seu servo, e o tirou dos apriscos das ovelhas; E o tirou do cuidado das que se acharam prenhes; para apascentar a Jacó, seu povo, e a Israel, sua herança. Assim os apascentou, segundo a integridade do seu coração, e os guiou pela perícia de suas mãos”. Salmos 78:70-72

Davi é ungido na simplicidade de sua vida em Belém

Antes de tudo, vamos relembrar o que estava acontecendo em Israel. O povo era governado por Deus, não havia rei sobre eles. Mas eles pediram ao profeta Samuel que queriam, assim como as outras nações, ter um rei para governá-los (I Sm 8:7).

Deus levanta Saul como rei sobre Israel. O nome de Saul significa “pedido a Deus”, pois o povo ao rejeitar o governo de Deus, pediu sobre eles um rei. Saul reinou por 40 anos a pedido dos homens. Não vamos nos aprofundar na história de Saul, mas sabemos que Saul rejeitou a Deus (I Sm 15:26) por isso, Deus escolheu Davi para suceder o reino de Israel.

Contudo, Davi foi ungido rei por Samuel, por uma ordem de Deus  (I Sm 16:12). O nome de Davi significa “amado por Deus”. Já nessa época, em sua rotina singela nas colinas de Belém, em sua simplicidade de vida ele se deleitava em Deus. Quando lemos o capítulo 16 de primeira Samuel, vemos que quando Jessé traz seus sete filhos, sem nem se dar ao trabalho de mandar chamar o oitavo filho, Davi, a atenção de Samuel vai para o filho mais velho. Ele vê Eliabe e sua aparência, mas Deus logo chama a atenção de Samuel e diz que ele está olhando apenas para o exterior, mas que Deus vê o interior, o coração. Que incrível não é mesmo?

Porém, quando chamam Davi, Deus logo confirma a Samuel: “É este, unge-o”. Por isso sabemos que Davi foi escolhido por Deus. O propósito de Davi era agradar  o Senhor, e Deus viu isso nele. Davi, um homem segundo o coração de Deus, a formação de um caráter aprovado estava avançando.

A formação de um caráter em atitudes de mansidão e humildade

Nesse ínterim, os alicerces da vida de Davi são estabelecidos. Davi quer ser segundo o coração de Deus. No momento em que foi ungido, a confiança em Deus foi vista na vida de Davi. A confiança era tanta que era como se Davi pensasse: “Se Deus me ungiu, ele me colocará no trono”. Davi não levantou espada para conquistar um trono, não lutou por si. Deus deu-lhe o trono, não foi ele quem pediu. Então vemos essa atitude de mansidão e humildade sendo gerada em sua vida desde muito cedo.

Desde que, mansidão e humildade estavam sendo geradas nele, pois um dia ele seria rei, como ele governaria? Com punho forte ou em mansidão e humildade? Note que a identidade de Davi foi primeiramente estabelecida no seu relacionamento com Deus. O trono para ele passou a ser secundário. Vemos isso em suas escolhas, o objetivo dele passou a ser: amar a Deus, manter o coração puro diante de Deus e contemplar sua beleza. E o trono seria a consequência disso (Sl 27:4).

Davi em Belém – Um homem segundo o coração de Deus

Com certeza, a vida de Davi serve de exemplo para todos nós. Uma pessoa que teve uma vida cheia de erros como todos nós. Mas com uma enorme diferença: um coração voltado para Deus – é o que precisamos ter também. Mesmo em meio a erros e acertos, ele se arrepende e seu coração o leva de volta a Deus. Davi se arrependia dos seus pecados  e tinha plena consciência de que servia a Deus. Davi tinha um relacionamento com Deus. Como? Ele sempre apresentava para Deus suas mágoas e  suas alegrias. Davi se abria diante de Deus. Por isso foi considerado segundo o coração de Deus.

Por vezes até seus desejos de que seus inimigos morressem, ele os colocava diante de Deus. Mas ele também era rápido em reconhecer o quão pequeno e necessitado ele era. Ou seja, em momentos de raiva, ele clamava a Deus e também em momentos de contrição. Os Salmos nos mostram esses momentos de orações sinceras de Davi.

Como naquela ocasião onde após cometer um dos grandes erros de sua vida, de se envolver com Bate-Seba e matar Urias, ele prontamente diz: “pequei contra Deus” (Sl 51:4). Ao ser confrontado pelo profeta Natã, ele aceita a correção e  não foge da presença de Deus. Davi não tem falsa espiritualidade diante de Deus.

“Pois Davi fizera o que o Senhor aprova e não deixara de obedecer a nenhum dos mandamentos do Senhor durante todos os dias da sua vida, exceto no caso de Urias, o hitita”.1 Reis 15:5

A formação de um caráter aprovado

Definitivamente havia uma graça sobre Davi, por causa desse coração temente a Deus. Podemos ver isso durante toda sua história. Por isso podemos usar seu exemplo de orações sinceras e praticá-las diante de Deus.

Afinal, quantas vezes nós mesmos sentimos raiva e  mágoas? E por que não expô-las diante daquele que sonda nossos corações? Ou em momentos de alegrias, em momentos em que estamos tão cheios de gratidão, nós expressássemos isso diante de Deus por meio de canções ou mesmo orações de ações e graças? Isso deve nos motivar a levar todas as coisas, todas as nossas dúvidas e  angústias diante dele. Isso é relacionamento com Deus e é permitir a formação de um caráter aprovado pelo Espírito Santo.

Por fim, não lute por você, pela sua unção e  pelo trono. Deus nos chamou, por isso devemos amadurecer nossa fé a ponto de confiar que Ele fará. Não importa a rejeição por parte de nossas famílias, não importa como Saul tenha nos tratado, devemos entregar ao Senhor todas essas situações e confiar que Ele é quem vai nos estabelecer. Que Deus possa olhar para nós e também dizer: “Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade“. Atos (13:22).

No dia 10 de Junho a Fhop Music lançará a canção “Criador”. O single faz parte do novo CD do ministério que será lançado nos próximos meses, e traz uma mensagem linda sobre Aquele que não foi criado, o Criador de todas as coisas. 

A partir Dele tudo foi criado

A canção Criador nasceu de um devocional baseado no livro de Gênesis. O autor da música, e um dos líderes de adoração na Fhop Music Caio Freitas estava cantando a palavra e meditando sobre a natureza de quem Deus é, seus atributos e como em sua grandeza Ele se revelou a nós, suas criaturas.

Ele conta que enquanto estava com o capítulo 3 do livro de Gênesis aberto, lhe veio à mente o primeiro atributo de Deus que o homem conheceu: Criador. A partir Dele tudo foi feito, a própria vida estava em Deus, o Criador mesmo a deu ao homem, sua criatura. Então, começou a cantar sobre essa linha de pensamento e os versos foram surgindo, ganhando forma, nascendo assim a canção “Criador”. Além disso, a canção traz uma visão peculiar do personagem bíblico “Adão”. Ela fala sobre o encontro com Aquele que era totalmente divino, o Deus que não foi criado. 

Com isso, queremos te levar a pensar sobre a relação de Deus com Adão. O que Adão sentiu? O que ele pensou? Que respostas foram dadas aos seus anseios quando ele se encontrava com o Senhor?

“Dos céus o SENHOR se inclina sobre a humanidade, para ver se há alguém que tenha juízo e sabedoria, alguém que busque a Deus de coração.” Salmos 14:2

A passagem de Salmos 14:2 também resume um pouco o que a canção fala. O Deus Soberano que se inclina sobre a humanidade para achar alguém que O busque de todo coração. 

Quem é Aquele que caminha no Jardim?

Nesta canção e no álbum completo teremos muitas novidades. O produtor musical do álbum, Felipe Eubank, conta que cada elemento escolhido para compor a canção faz total sentido com o que está sendo cantado. Ao decorrer da letra há uma sintonia com os arranjos, sons e instrumentos musicais. Assim, a intenção foi criar uma atmosfera, a sensação de que estamos no início de tudo, onde tudo foi criado. Ouvimos sons de passos, cantos de pássaros, justamente para dar vida a canção. 

Além disso, uma curiosidade sobre o dia da gravação foi a mudança que o produtor fez na hora. Colocaram uma voz feminina para fazer o contra canto, fazendo referência a “Eva”, que também passou pela experiência de encontro com a presença do Criador. 

O Criador, amando a criatura

A expectativa para o lançamento da canção, gravada em estúdio em abril de 2020, está muito grande. Pela primeira vez a Fhop Music gravou um álbum de estúdio, todo produzido na Base Missionária da Florianópolis House of Prayer, por missionários da casa.  

Além da canção, um videoclipe, gravado no município de Águas Mornas em Santa Catarina, sairá no Youtube no mesmo dia. O clipe conta a história de um homem que espera pelo Criador, que ouviu as histórias daquele que andava pelo jardim, aquele que nunca foi criado. O elemento destaque do videoclipe é o lampião. Este objeto remete às virgens de Mateus 25, que mantiveram as suas lâmpadas acesas aguardando ansiosamente o encontro com o Criador. 

Por isso, para não perder nada desse lançamento, queremos te convidar a fazer a pré-save no Spotify, plataforma de streaming onde a música estará disponível no dia 10 de Junho. 

Dessa forma, fazendo a pré-save você ficará por dentro de todas as novidades que estamos preparando e terá acesso a um conteúdo exclusivo da Fhop Music. 

Então, fique ligado nas redes sociais da Fhop Music (@fhopmusic), que dia 10 de junho vem aí o novo Single Criador. Acesse: ouça.fhop.com e receba a música em primeira mão. 

“Bendirei o Senhor o tempo todo; os meus lábios sempre o louvarão. Minha alma se gloriará no Senhor;  ouçam os oprimidos e se alegrem.Proclamem a grandeza do Senhor comigo; juntos exaltemos o seu nome “ (…) Os que olham para ele estão radiantes de alegria; seu rosto jamais mostrará decepção”  (Sl 34: 1-3; 5)

Você já percebeu o quão profunda é essa declaração de Salmos 34? Além disso, o que de fato significam estas palavras de louvor proferidas pelo salmista? Ao analisarmos o contexto histórico em que foi escrito o Salmo 34, descobrimos que se refere ao episódio de quando Davi se fingiu de louco para escapar de Abimeleque, rei de Gate. Davi temia por sua vida, e nesse texto vemos que ele louva ao Senhor por sua bondade, pela bondade de Deus, pelo livramento que obteve e ainda chama toda a congregação para unir-se a ele em louvor. 

Confiando na bondade de Deus

Davi conhecia quem era Deus e ele sabia a quem estava orando. O texto bíblico nos mostra Davi cheio de confiança no Senhor, e suas declarações nos instigam a também depositar nossa esperança no caráter imutável de Cristo. Observamos que, em todo o tempo, o salmista diz que irá engrandecer o nome do Senhor. Você compreende o quanto é poderosa essa afirmação? 

O salmista obteve uma resposta favorável do Senhor ao que pedia. Ele respondeu sua oração e o livrou das ameaças de morte que o rondavam. Entretanto, mesmo numa possível situação de vulnerabilidade, Davi declara que os louvores não cessarão de seus lábios; apesar das circunstâncias, crises e ameaças. Ao estudarmos a vida de Davi vemos que seu coração sempre se voltava ao Senhor. 

O texto me levou a pensar: Quantas vezes somos desafiados pelo Senhor a render graças a Ele em meio às tempestades que estamos vivendo? Uma das lições que podemos aprender em momentos de crises é perceber o quanto nosso coração está alicerçado no Senhor e na confiança de quem Ele é. Assim, as circunstâncias até podem mudar, mas o Senhor não. E, justamente, as provações podem revelar como o nosso coração está, e elas ajudam a forjar nosso caráter.

Em meio às crises como em momentos bons, quando temos a atitude de abrir nossa boca para expressar palavras que exaltam a bondade de Deus, há poder liberado pelo Espírito Santo, capaz de tocar e mudar as motivações do nosso coração. Por isso, quando declaramos Sua fidelidade, Sua grandeza, Seu amor e seus incontáveis atributos, nossa alma e coração começam a ser novamente alinhados com os desejos e intenções do Senhor.  Consequentemente, começamos a receber da verdadeira paz, mesmo que ainda estejamos passando pelos vales. Recebemos da graça Dele para enfrentar as circunstâncias difíceis. 

Cheios do conhecimento de Deus

No verso 2 do mesmo capítulo diz que: “Minha alma se gloriará no Senhor;  ouçam os oprimidos e se alegrem.” Em outras versões da bíblia a palavra “oprimido” é substituído por “humildes” e mansos”, isso significa que o coração tenro que glorifica o   Senhor encontra Nele a verdadeira alegria e paz. 

E mais adiante no capítulo 34:5 o salmista ainda diz: “Os que olham para ele ficarão radiantes; no rosto deles não haverá sombra de decepção”. Particularmente, eu amo essa verdade que Davi disse sobre o Senhor. 

Essa atitude de louvar e proclamar com nossos lábios a bondade de Deus, muda quem somos e fascina a nossa atenção para a beleza Dele. Então, passamos a contemplar sua formosura, e as as circunstâncias e emoções não ditam mais quem somos, como devemos reagir e o que iremos fazer. Nossa atenção é capturada pela beleza de quem Ele é. Nós tiramos os nossos olhos de nós mesmos e passamos a fixá-los no Senhor. Assim, à medida que fazemos isso, rompemos com o nosso egocentrismo e passamos a entender que é tudo Sobre Ele, por Ele e para Ele. Dessa forma, ao olharmos para Cristo, o caráter Dele começa a ser forjado em nós.

Uma oração

O salmista diz que o resultado de olharmos para o Senhor é que seremos radiantes. Portanto, conforme O contemplamos, seremos cheios do conhecimento de quem Cristo é, e de Sua obra na Cruz. Essa luz que iremos resplandecer será o entendimento de quem Ele é. E  aqueles que estão à nossa volta começarão a conhecer o Senhor através de nós. 

Portanto, hoje convido você a fazer do Salmos 34 sua oração. A pedir ao Senhor que encha seus lábios de palavras de gratidão, que exaltem o nome e a majestade Dele.  Perceba, que à medida que seu coração começar a declarar a bondade do Senhor, seu interior irá mudar. Assim, você começará a conhecer o coração Dele e ver as situações ao seu redor pela perspectiva da Palavra. Ao contemplá-Lo será inevitável não irradiar sua Sua luz, e outros serem alcançados por ela.