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Por que devemos nos lembrar do nascimento de Jesus?

Natal

O nascimento de Jesus remete a um dia glorioso, talvez jamais visto em qualquer outro momento da história. 

Nenhum de nós podemos mensurar esse dia, mas podemos e devemos nos lembrar deste data não somente no dia de natal. 

Pois a mensagem de Jesus, a vida, a morte e a ressurreição deve ser lembrada todos os dias. 

Sim, existe uma data na qual celebramos o nascimento do nosso Senhor Jesus Cristo, mas ela não pode ser a única data na qual você e eu venhamos lembrar Dele. 

Eu vivo em um país no qual a celebração de outras festas são maiores que o nascimento do salvador. 

O mundo perdeu e tem escolhido esquecer quem é o protagonista da história na qual paramos para celebrar na noite do dia 24 e 25 de Dezembro. 

Ao invés disso, as pessoas se deixem impactar pelo consumismo desta data e esquecem que ela simboliza o maior presente que a humanidade já ganhou. 

Um pouco sobre o nascimento de Jesus

Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.  Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso. Isaías 9: 6,7 

Quando lembro desta porção das escrituras, meu coração é impactado por amor dAquele que é o dono das minhas afeições. 

O nascimento do Rei, do Deus Poderoso, do Príncipe da Paz é algo para ser celebrado todos os dias do ano, não somente nesta data que não sabemos se realmente é o dia exato. Aliás, é muito provável que não seja. 

Que tal celebrar Jesus todos os dias e o mundo ver que há um Rei que nasceu em Belém, de uma forma humilde, mas o seu nascimento é celebrado por pessoas importantes? 

Jesus nasceu em um lugar humilde, mas isso somente mostrou a glória que havia desde aquele dia sobre cada parte da sua jornada sobre a Terra. 

Jesus nos mostrou aqui mais uma vez que o que acreditamos ser divino ou até mesmo o que enxergamos como riqueza não é sua forma de ver. 

O menino que nasceu em uma manjedoura em Belém de Judá nasceu para salvar o mundo e colocar as coisas no lugar. Ele nasceu para que você e eu pudéssemos ter esperança e um futuro. 

Jesus e sua missão 

Aquela criança nasceu com a maior missão já delegada a um homem, Jesus nasceu para nos redimir e nos dar a chance de salvação. 

Como não amar a este salvador? Não celebrar Ele todos os dias? Ou até mesmo mostrar ao mundo o real significado do seu nascimento? 

Ele, Jesus, nasceu para ser o sacrifício vivo no seu e no meu lugar na Cruz. 

E eles responderam: “Em Belém da Judéia; pois assim escreveu o profeta:

‘Mas tu, Belém, da terra de Judá, de forma alguma és a menor entre as principais cidades de Judá; pois de ti virá o líder que, como pastor, conduzirá Israel, o meu povo’ “. Mateus 2:5,6 

E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. Mateus 16: 13-17 

Lembre-se sempre: àquele que é glorioso se tornou carne e veio a este mundo, passou pela Cruz para que seu nome e sua mensagem fosse lembrada muito além de somente uma data. 

E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco. Mateus 1: 21-23 

Eu não sei se você consegue perceber, mas entre o final de novembro e o início de dezembro, um sentimento de esperança já vai apontando no ar. As pessoas começam a colocar as decorações de natal, o comércio vai ficando mais alegre e agitado.

Para nós, cristãos, o Natal tem um significado além do agito e das compras de presentes. Ou, pelo menos, deveria ter. O que significa esse tal de “Advento”? Não, ele não é um termo bíblico e você não encontrará versículos sobre ele. O advento nada mais é do que “Vinda ou Chegada”, conforme sua origem na palavra em latim “adventus”.

Assim, o advento foi sendo estruturado com o passar dos anos pelas tradições cristãs. Ele faz parte do calendário litúrgico e começa no quarto domingo que antecede o Natal. O advento é para o Natal, o que a quaresma é para a Páscoa. No caso do Natal, o Advento nos prepara para a vinda do menino Jesus, mas também nos enche de esperança para o retorno, ou seja, a  segunda “vinda” do Rei dos Reis.

Devemos Celebrar o Advento?

Certamente há muitas maneiras de como celebrar o Advento. As igrejas mais históricas têm esse hábito presente em seu calendário.  E com alegria se espera o nascimento de Jesus cantando hinos, recitando versículos específicos, acendendo velas, fazendo jejuns e orações. 

Mas o mais importante, e claro, se você tiver crianças ao seu redor melhor ainda, é colocar o foco Nele, no Salvador do mundo. Não coloque expectativas nas crianças por coisas materiais. Embora seja uma época agitada, devemos nos acalmar enquanto aguardamos o Natal e instruir os pequenos a desejarem a segunda vinda de Cristo e de serem gratos por sua vinda como homem, na primeira vez.

Então sim, nós devemos resgatar essa tradição e celebrá-la e não abandoná-la. E claro, ganhar presentes e dar presentes são ações muito boas, mas esse não deve ser o motivo pelo qual nós esperamos pelo Natal. Essa é uma excelente época para trazermos luz sobre o porquê um salvador veio até nós. “Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Lucas 2:11

É provável que existam pessoas interessadas à nossa volta que não conhecem a profundidade do significado desta data. Então, porque não dar a elas esse entendimento e já fazê-las desejar pelo retorno de Jesus? Pense nisso. Além de ser importante para a nossa fé, ainda ajudará a acrescentar fé aos que estão ao nosso redor.

Resgatando a tradição do Advento

Com efeito, essa crescente divulgação sobre a existência do Advento em nosso calendário cristão, nos trará maior familiaridade com essas datas, que talvez antes eram quase ignoradas por nós. Talvez, mesmo você que está lendo, nunca tinha ouvido falar sobre o Advento. Eu particularmente estou muito feliz com essa divulgação. Pois isso resgatará o verdadeiro sentido desta data. Pelo menos, assim esperamos.

Muito além de nos alegrarmos com a obediência de Jesus, de vir até nós e se fazer carne, o objetivo do Advento é também nos levar a desejar pelo retorno de Jesus. Não nos alegramos apenas com a encarnação do Verbo, mas desejamos e anunciamos o retorno triunfante dele. Sim, precisamos acender essa chama de esperança em nós novamente. E deixar que isso cresça nos corações de nossas crianças, família e amigos.

Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”. Hebreus 9:28

Ademais, eu penso que essas ferramentas, assim como o uso do Advento ou do calendário litúrgico, colocam o centro da nossa fé e vida de volta em Cristo. Essas comemorações nos lembram para quem estamos vivendo. Ao celebrar todos os anos as mesmas datas, nossa fé se volta exatamente para onde ela deve estar: na obra e na pessoa de Cristo. Quantos de nós perdemos comemorações de natais por não entendermos que esse é um tempo de alegria e esperança?

Celebrar para termos a esperança viva

Por fim, ao atentarmos para o calendário litúrgico e assim celebrarmos o Advento, nossos corações se encherão de esperança. Sim, nós precisamos ter essa esperança viva dentro de nós de que a segunda vinda de Jesus é uma verdade pela qual vivemos.

Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade”. João 17:18,19

Além disso, o Advento começa nos lembrando do nosso anseio escatológico pelo novo céu e pela nova terra. Preparando nossos corações para celebrar o nascimento do nosso salvador e para nos lembrar de que cada dia está antecipando o seu retorno. Nos faz lembrar que a nossa esperança é Jesus e de que Ele já está aqui conosco, na verdade, Ele sempre esteve conosco e sempre estará.

Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras”. Tito 2:13,14

O Advento é uma temporada de espera onde preparamos o nosso coração para celebrar o Natal e cultivamos conscientemente nosso anseio pela volta de Jesus. É um tempo para desacelerar e entrar em um lugar de descanso onde o ritmo não segue o tilintar dos relógios do mundo, mas sim a contagem Celestial.  

Durante este período reflexivo nos lembramos do propósito de Deus em enviar seu Filho como um frágil menino. A luz irradiou sobre os homens e vimos sua salvação. Meditando nas obras de Jesus, descobrimos quem Ele é, todas as coisas que Ele fez, o que ainda está fazendo e como podemos nos juntar a Ele. Não como seres passivos, mas ativamente e apaixonados pelo Senhor que nos dá a vida Eterna.

As promessas do Antigo Testamento se tornaram realidade, pois um menino nasceu em Belém. O Eu Sou invadiu a terra e  sua graça alcançou os homens. E agora, qual é o meu e o seu papel? É preciso enxergar o panorama todo, relembrarmos as promessas de Deus, o que já se cumpriu e o que ainda esperamos.

“Mas o anjo lhe disse: “Não tenha medo. Estou trazendo boas-novas de grande alegria para vocês, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu o salvador, que é Cristo, o Senhor.” Lucas 2:10-11

O Messias enviado e as Profecias do Antigo Testamento

Durante o Advento, essa temporada de espera, refletimos sobre as Profecias a respeito do Messias escritas no Antigo Testamento e que se cumpriram  em Jesus. O próprio mestre afirma essa verdade em Lucas 4:18-21 ao ler um trecho do livro de Isaías enquanto estava na sinagoga.

“O Espírito do Senhor é sobre mim, pois me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, a pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor. E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.” Lucas 4:18-21

Te encorajo a cruzar as referências bíblicas das Promessas (feitas no Antigo Testamento) e de sua concretização (descrita no Novo Testamento). Saiba que são mais de 300 profecias escritas no Antigo Testamento. Estudem sobre elas e pensem no que ela significou.

Por exemplo, em Miquéias 5.1 lemos que de Belém, mesmo considerada pequena, sairá aquele que é chamado a governar Israel. Essa promessa se cumpre e está descrita em Mateus 2.1 – “Tendo, pois, Jesus nascido em Belém de Judá, no tempo do rei Herodes, eis que magos vieram do oriente a Jerusalém”.

Em Isaías 7-14 lemos que a virgem daria à luz a um filho que seria chamado Deus Conosco e isso seria um sinal. Em Mateus 1.18 temos o registro deste fato – “Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo”.

Deus é Fiel em todas as suas Promessas e tudo o que os profetas predisseram a respeito do Messias se cumpriu. Há outras promessas feitas na Bíblia e nós podemos crer com paciência, fé e esperança. Por isso é tão importante o advento e a temporada da espera. 

O Eu sou se revestiu de humanidade

“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste.” Colossenses 1:15-17

No princípio Deus criou todas as coisas. Criou um jardim e depois o homem a sua própria imagem e semelhança. Mas, o homem se rebelou. Sim, sei que você já conhece a história de Adão e Eva e de como ela nos trouxe até aqui.

O pecado amargamente quebrou o relacionamento do homem com Deus, nos separou e  impediu de desfrutarmos desse amor sem barreiras. Mas, Deus é o Senhor da História e Ele sempre teve um plano para nos resgatar. Enviou seu próprio Filho para nos salvar. Jesus nasceu. Um filho se nos deu. Seu nome é Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Isaías 9:6). E ainda:

“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” João 1:14

Amo tanto essa verdade sobre Jesus. Aquele que criou todas as coisas escolheu se tornar da mesma espécie do ser criado. Se despiu da sua Glória para habitar entre os humanos. Submeteu-se à frágil dependência de uma mãe. Se submeteu a crescer em um ventre materno para remir todas as coisas. Cresceu em graça e estatura diante de Deus e dos homens, teve amigos, correu, caiu e machucou o seu joelho de menino. Mas, Ele era Deus. Essa é a loucura do evangelho que revela um amor inexplicável e por isso celebramos o Natal. Seu nascimento, a sua humanidade e a aliança restabelecida.

Ele voltará

Assim como a encarnação de Jesus é um fato concreto para aqueles que creem no que a Bíblia diz, a promessa de seu retorno também é uma realidade. Ao celebrarmos o Natal, também mantemos o nosso coração aceso no anseio pela sua volta.

Na cruz Ele venceu a morte e  foi o primeiro a ressuscitar. Ele  nos deu seu Espírito e disse que estaria conosco até a consumação dos séculos. Além disso, nos deixou a promessa de   que vai voltar e juntos reinaremos com Ele. Assim, podemos ter a plena certeza que Ele está comprometido em cumprir com a Sua Palavra. 

Essa verdade precisa nortear nossas vidas e nossas decisões. Estamos ansiando pela volta de Jesus? Somos como as virgens prudentes que ao se encontrar com o noivo possuíam óleo para as suas lamparinas? Ou somos como as insensatas que não levaram sua provisão (Mateus 25:1-13)?

Como temos olhado para as promessas de Deus? Temos acreditado ou deixamos a incredulidade entrar em nossos corações? Devemos ansiar pelas promessas ainda não cumpridas, desejar a Eternidade e a volta de Jesus.

O Advento é uma temporada de espera

O Advento é um tempo para celebrar o nascimento de Cristo e também olhar para as suas promessas, sabendo que Ele é totalmente fiel para cumprir tudo o que prometeu. Tudo mesmo! A ênfase do advento está em proclamar a encarnação de Jesus (o Verbo se fez carne) e ansiar pela sua segunda volta (ora vem Senhor Jesus).

Que o nosso coração esteja atento e que nossa vida gire em torno dessa realidade. Somos convidados a participar do que Deus está fazendo ao nosso redor e não vivermos nossas vidas de formas egoístas pensando apenas em nosso próprio futuro e história. Que os nossos olhos sejam fixados no Eterno. 

Você pode continuar lendo mais sobre o Advento e o seu significado em nosso blog.

O Advento é uma data especial no calendário cristão. É o início da narrativa litúrgica que nos envolve de simbolismos, comunhões, alegrias e celebrações sobre a simples e triunfante vinda de Deus ao mundo dos homens. Um mundo de trevas desnudado em seu pecado e superabundado pela luz divina.

Temos visto ao longo de toda a história bíblica e cristã o quanto Deus sempre desejou habitar entre os homens. Com a vinda de Cristo, a sua igreja cultivou símbolos que representassem o significado e o valor deste evento. A essência do Natal em nossa cultura sempre dependerá da igreja cultivá-la e comunicar sua importância.

Quais são os frutos deste tempo precioso que podemos desfrutar?

Os símbolos de Natal

O final do ano sempre é muito desejado. Nos últimos meses o mundo começa a mudar de cara, as ruas ficam mais iluminadas, as casas mais decoradas e o sentimento natalino começa a surgir. O mundo todo vibra o Natal, o comércio se prepara há muito tempo antes, as pessoas saem às compras e as crianças entram de férias.

Parece mágico! Muitas famílias se reúnem em volta de uma árvore de Natal para decorar e preparar um lar mais aconchegante, como é de costume. Naturalmente, os símbolos de Natal e as celebrações aparecem com as reuniões em família, as dinâmicas de grupo e as festas de trabalho. É uma época deslumbrante!

Mas, para que servem os símbolos natalinos?

Os símbolos são representações, frutos de uma época para a qual nos preparamos e nos organizamos a fim de refletirmos sobre a vinda de Deus ao mundo. Não se trata de um ato pagão, muito pelo contrário. Os cristãos iluminam estes símbolos natalinos promovendo significado cristão. Iluminamos a casa, porque Cristo é a luz do mundo e sem Ele ainda andaríamos em trevas. Cristo é a essência do Natal, é a estrela que ilumina a vida.

O Papai Noel certamente foi caracterizado como um símbolo comercial e pagão. Mas podemos, por outro lado, trazer à memória quem foi o “bom velhinho”, o verdadeiro Papai Noel na história do cristianismo. São Nicolau realmente existiu e defendeu ativamente as escrituras diante das teorias heréticas de Ário no século IV, que descaracterizava Cristo como divino.

Ao invés de retratarmos o Papai Noel que vive no Polo Norte e dá presentes para as crianças boas, podemos trazer à memória o verdadeiro Papai Noel que defendeu as Escrituras.

A época do Natal

É no Natal que nos lembramos comunitariamente das histórias bíblicas sobre a vinda do Messias. Não somente de sua primeira vinda, mas da promessa de sua segunda vinda. 

Intencionalmente, enchemos o nosso coração de alegria, porque Cristo veio ao mundo restaurando nossa dignidade humana caída ao nos tornar filhos de Deus. Também nos recordamos de sua promessa, de que não nos deixaria sós, mas daria o Espírito Santo como garantia de seu retorno e de sua presença constante.

É neste clima natalino, celebrado nas primeiras quatro semanas que antecedem o Natal, que nos envolvemos em uma imaginação fértil, recheada de contrição, alegria e gratidão pela vinda do Messias. 

25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus, mas culturalmente, nos organizamos para este momento. Pelo fato de ser um legado histórico e cultural do ocidente, nos beneficiamos muito desta data, por ser evidentemente cristã. Consequentemente, isso forma o nosso interior de maneira pedagógica e instrutiva acerca do que é importante para nós como cristãos.

Conclusão

A época do Natal é uma representação simbólica, que por mais que não tenha menção bíblica como uma festa sagrada obrigatória a ser comemorada, cultivamos ao longo da história da igreja um ritmo litúrgico em nosso calendário que molda nosso sentimento e imaginação.

Estar à mesa com a família lendo a bíblia sobre as histórias de Jesus ou até mesmo encenando histórias ou cozinhando biscoitos e decorando a casa é um ato simples mas muito valioso e não menos importante. A vida cotidiana da família pode ser recheada de alegrias e gratidão por tudo o que o Senhor já fez em nosso meio e por tudo o que Ele fará.

Celebramos a certeza de que Deus é fiel, porque Cristo veio em nosso favor. Enquanto aguardamos sua segunda vinda, cultivamos hábitos e memórias que honrem o seu sacrifício e nos moldem em alguém mais parecido com Ele.