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Cultivando um coração capaz de enxergar gratidão

Oração

Você consegue perceber gratidão em suas atitudes? Sim, eu sei que as vezes é difícil ser grato em meio à tantas dificuldades ou até mesmo sonhar em certas ocasiões da nossa vida. Eu não sei você, mas mesmo assim eu continuo tendo expectativas, sonhos, esperança e Fé. E não é porque tudo vai muito bem, um mar de rosas, na verdade muitas vezes está um caos. Mas quer saber? Mesmo em meio ao caos, dúvidas e incertezas temos muito pelo quê agradecer. 

Observando também as ausências em gratidão

Já parou para pensar que muito do nosso crescimento e amadurecimento veio por meio de perdas e ausências? Há muitas formas do nosso coração expandir e nossa “alma” ser fortalecida. E isso quando coisas boas acontecem e quando não há coisas boas. Mas às vezes só será possível essa expansão por meio das perdas e ausências dessas coisas boas ou das “dádivas”. E é isso que leva nosso amor a Deus a novos patamares. A experiência de sofrimento é dolorosa, sim. Mas é aqui que a Soberania de Deus “buga” nossa mente. 

O sofrimento testa nosso amor por Deus principalmente para ver se, com apenas as coisas boas vindas Dele, não estamos tornando essas “dádivas” em ídolos. Pense sobre isso. Queremos seguir a Deus pelos benefícios e dádivas ou pelo zelo e temor a um Deus Criador? O pecado não está nas coisas, mas no coração humano, logo, essas coisas boas devem ser recebidas como dádivas vindas de Deus e não como um deus em si. Não devemos nos apegar a essas coisas boas buscando nelas algo que jamais seremos capazes de encontrar. Onde as dádivas são adoradas e não o doador. 

Visto que todas as coisas criadas por Deus são boas, nada deve ser rejeitado se for recebido em ações de graças, pois são santificadas pela palavra de Deus e pela oração. I Timóteo 4:4-5.

Sejamos gratos em todo tempo

Por isso eu continuo tendo expectativas, sonhos, esperança e Fé. Eu só posso descansar no Deus que será sempre e sempre a minha, a nossa porção. “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.” Romanos 12:15 

É a graça que nos capacita a se alegrar e a sofrer. Precisamos ser confiantes na graça de Deus como suficiente para todas as nossas necessidades.

Joe Rigney¹ escreveu: “A graça deve reinar, o amor deve cobrir multidões de pecados, feridas e descuidos, e Cristo deve fazer o que é impossível para nós”.

Alinhe seu coração a uma atitude de gratidão. Pois a verdadeira gratidão recebe tudo que Deus dá, acolhendo o que é bom com deleite e os momentos ruins com um profundo senso de “entristecidos, mas sempre alegres.” 2 Coríntios 6:10. A gratidão ama dar o merecimento e o valor do doador de toda boa dádiva. Mantenha-se nesse lugar de ser agradecido à Deus, que quer tudo o que Deus quer e que recebe tudo como amostra da bondade de Deus e sempre conserva o coração pronto a adorar a Deus por isso.²

Por isso mesmo sem saber o que será daqui para frente, das coisas ruins que estão acontecendo, ou de tudo que ainda receberemos de dádivas, permaneçamos confiante na Soberania de Deus. Tudo isso faz parte da preparação que Deus está operando em nós. Ele é a nossa esperança futura. Assim, com um coração grato e cheio de esperança, mantenhamos nossa fé nEle, pois Ele é nosso Alvo e motivo de nosso viver. Viver é Cristo e nós podemos desfrutar dessa vida, quer seja em meio a alegrias e dádivas, quer seja em meio às incertezas.

¹ Livro: As coisas da Terra. Joe Rigney.

²William Law.

Cultivando uma vida de oração

“Está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração’; Mateus 21:13

Qual é a imagem que vêm à sua mente ao ler e ouvir sobre ser casa de oração? Na prática, como é para você cultivar uma vida de oração? Talvez o estereótipo que vem à mente é de alguém que vive numa bolha ou realidade paralela e seja super espiritual. E talvez se você acompanha os nossos turnos de oração, pode ser que já tenha tido uma ansiedade misturada com frustração, pela vontade de também ter a oportunidade de passar longas horas do dia num ambiente assim.

Não vou negar que é fantástico o privilégio de poder interceder com parte do Corpo de Cristo e ter um ambiente, como a sala de oração, para isso. Além disso, acredito que o Senhor chama pessoas para viverem integralmente e ministrar a Ele e ao seu povo, num contexto de sala de oração. Mas, até mesmo os missionários intercessores precisam ter uma vida de oração e intimidade com o Senhor que vai além da sala de oração, precisa ser expressada em sua vida diária.

Está acessível para todos nós.

Então, o ponto central da minha conversa com você hoje é que uma vida de oração está acessível para todos nós, cristãos, não é um chamado para pessoas super espirituais ou para vivermos em uma bolha. Porém, é um convite do Senhor em sermos os seus amigos, estarmos atentos a Sua voz e mantermos o diálogo com Ele em meio às nossas rotinas. 

Sem dúvidas, para cultivar uma vida de oração é preciso diligência. No entanto, não deve ser confundida com um estilo de vida impossível de ser alcançado ou para um grupo seleto de cristãos. Mesmo agora, enquanto escrevo esse texto, estou enfrentando dificuldades em cultivar uma vida diária de oração. Estou ainda lutando para ter mais diligência e descobrindo como me relacionar com o Senhor nessa nova fase.  – Após quase três anos servindo em uma sala de oração, agora estou vivendo num contexto de missão transcultural em um país com uma língua e cultura diferentes.

Além disso, não tenho mais disponível a mesma quantidade de horas para simplesmente focar em orar com meus amigos numa sala de oração e em minha casa no meu tempo a sós com o Senhor.

Não é sobre a nossa força

Mas o que tenho ouvido do Senhor nesse tempo, é que nunca foi sobre quantidade de horas, mas o quanto o meu coração é sincero e está rendido a Ele. Mais importa a qualidade e a intenção do coração. Porventura, você também esteja passando pela mesma situação. Talvez você esteja tentando equilibrar e conciliar diferentes funções e trabalhos, talvez seja universitário, missionário, está no mercado de trabalho ou acabou de se tornar mãe, por exemplo. Enfim, não importa muito se você acredita que as condições estão cooperando a seu favor ou não, o Senhor quer nos encontrar em meio às nossas rotinas caóticas. Porque uma vida de oração acontece no ordinário: aqui e agora. 

Devemos nos lembrar que é o próprio Senhor que sustenta o nosso relacionamento com Ele. Ele não pode ser baseado e apoiado em nossa própria força. Mas é o Espírito Santo que nos ajuda e guia a toda a verdade. Isso não exclui que precisamos ser intencionais em nosso tempo com o Senhor, porém creio que Ele nos dá estratégias e sabedoria em como lidar com as nossas rotinas.

Eu poderia dar uma lista de dicas de como você pode priorizar o seu tempo com o Senhor, mas na verdade não existe uma receita. Mas se você e eu pedirmos sabedoria ao Espírito Santo, Ele dará.

Em meio a rotina, mantenha o seu diálogo com o Senhor, abra o seu coração e exponha os seus sentimentos. Esteja sensível à voz Dele, pois o Senhor é extremamente criativo em falar conosco. Ele deseja nos encontrar no contexto em que estamos inseridos e nos nossos afazeres. 

Chamados para comunhão

Então, peça ao Senhor que retire o peso da religiosidade dos seus ombros e comece a olhar para Ele, para aquele que sustenta todas as coisas e que anseia se relacionar conosco. O próprio Senhor plantou em nós o desejo pela comunhão.

A Palavra é clara, você e eu somos Casa de Oração. Então, por que não apropriar-se dessa verdade e começar a viver a partir dessa realidade de onde você estiver? 

“Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles,

para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti.

Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. “João 17:20,21

Há muitas histórias inspiradoras sobre os movimentos de oração mundo afora  E nós estamos vivendo um tempo tão precioso onde há um número crescente de movimentos de orações surgindo. Isso faz parte do tempo que se caminha para o fim. Fim do mundo? Não. Fim desta era corrompida para uma era onde Deus voltará a habitar conosco em plenitude.

Nós, com certeza, não temos a capacidade de reproduzir esses despertamentos espirituais registrados na história, mas podemos aprender muito com eles. Como na história dos morávios juntamente  com o Conde Zinzendorf  onde eles mesmos reconheceram que este acontecimento foi obra da graça de Deus. Assim como Paulo também escreveu reconhecendo a graça de Deus em I Coríntios 15:10: “ Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo”.

O  casal Zinzendorf e os irmãos Morávios

O conde Nikolaus Ludwig von Zinzendorf era de uma família da alta sociedade da Alemanha de origem luterana e um cristão muito dedicado. Após estudar direito e teologia na Universidade de Wittenberg, casou-se com a condessa Erdmuth Dorothea Reuss. Erdmuth seria uma ajudadora incansável do seu marido e da igreja. No seu túmulo, os refugiados morávios gravaram os seguintes dizeres: “Mãe Adotiva da Igreja dos Irmãos.”

Conde Zinzendorf adquiriu de sua avó a vila de Berthelsdorf e, sendo um proprietário feudal, instalou seu amigo João Rothe como pastor. Prometeu a ele  que ajudaria a transformar a vila numa verdadeira comunidade de crentes, sem ainda saber como Deus responderia a esse desejo mais profundo do seu coração. Essa vila, anos mais tarde, serviria de abrigo para cristão perseguidos da Morávia e Boêmia, cidades pertencentes ao que seria hoje a atual República Tcheca. 

Parecia o fim dos cristãos da Boêmia e Morávia com perseguições tão intensas. Mas Deus usou um jovem pastor da Morávia, chamado Christiano David, apelidado de “o servo do Senhor” para reanimar os irmãos.

Sua pregação causou um despertamento espiritual, o que provocou novamente muitas perseguições. Christiano foi apresentado então ao pastor Rothe, o qual levou-o para falar com Zinzendorf. Este concordou em receber os irmãos perseguidos em Herrnhut, sua propriedade. Cinco famílias da Morávia inicialmente aceitaram o desafio de se mudarem para Herrnhut e assim em 1722 chegaram à vila de Berthelsdorf.

O início do maior movimento de oração da história

No ano seguinte outros cristão perseguidos chegaram na propriedade do Conde Zinzendorf, dentre eles os irmãos da Boêmia e mais refugiados da Morávia. Após alguns ajustes por divergência étnicas e de visões teológicas, eles iniciaram todas as noites reuniões de oração, cânticos ou estudos bíblicos. O movimento era calmo e de regozijo no Senhor. Sem brigas e com a igreja reorganizada e unida na busca pela santificação, o pastor Rothe convidou toda a igreja para a Ceia do Senhor na igreja central de Berthelsdorf, num culto marcado para a manhã de uma quarta-feira no dia 13 de agosto de 1727.

Antes mesmo do culto começar, um senso de reverência era fortemente sentido. Durante o culto, quando o conde fez a oração de confissão antes da ceia do Senhor, todos foram tocados por um sentimento de arrependimento e muitos suplicaram perdão pelo sangue de Cristo. Houve um profundo senso de comunhão com Cristo e com os outros, e eles reconheceram: “Aprendemos a amar”.

 Sem perder esse toque celestial, duas semanas após aquela Ceia memorável, Herrnhut iniciou a “Intercessão de Hora em Hora”: durante 24 horas por dia havia oração e cada irmão ou irmã tomava o seu lugar nesse rodízio. Essa foi a reunião de oração mais longa da história, pois estendeu-se por mais de um século. Esse movimento de oração nos mostra que é possível com constância manter essa chama acessa.

O que podemos aprender com o movimento de oração dos  Morávios

Contei essa história para que possamos aprender com esse movimento. Sabe o que mais aconteceu depois desse dia? Um grupo de jovens solteiros começou a estudar a Bíblia, Geografia, Medicina e línguas. Sentiam que Deus estava preparando-os para uma obra maior. E Deus estava mesmo, pois nos anos seguintes se iniciaria o trabalho missionário dos morávios.

Aquela cidade da Alemanha, Herrnhut, em vinte anos enviaria mais missionários ao exterior do que qualquer outra igreja protestante em seus primeiros duzentos anos de existência. A igreja Morávia se tornou mais tarde maior que a própria igreja inicial. Podemos aprender com essa história que esses despertamentos começam com arrependimentos individuais e coletivos, o que resultam em grandes despertamentos para movimentos evangelísticos. Sim é natural o desejo por anunciar as boas novas para que mais pessoas façam parte do reino de Deus.

Movimentos de orações estão crescendo

Estamos vivendo um tempo único na história. Podemos comprovar um crescente número de movimentos de oração e adoração espalhados pelo mundo. Em muitos lugares há reuniões de adoração e intercessão 24 horas por dia e sete vezes na semana.

Talvez você esteja lendo isso e fique triste por não ter esse movimento de oração perto de você ainda, mas te encorajo a orar pedindo a Deus por um despertar em sua cidade. E enquanto isso não acontece, temos o privilégio de acompanhar transmissões online de movimentos que transmitem através da internet.

Deus é o mais interessado no movimento de oração. Ao passo que o dia do Senhor se aproxima, o Espírito Santo está iniciando um clamor em nossos corações para o retorno de Jesus. Pois o versículo diz: “O Espírito (primeiro) e a noiva (segundo) dizem “Vem”. (Apocalipse 22:17)

A consequência disso será movimentos de oração dia e noite se intensificando no clamor pelo desejo do retorno de seu Noivo, mais que qualquer outro desejo. É claro que no decorrer desse tempo experimentaremos o sopro sobrenatural de Deus nos sustentando e também teremos que lutar com nossa apatia e fraqueza tentando nos distrair.

Por certo devemos nos animar. Estamos tendo o privilégio de participar do início de um despertamento a respeito dos movimentos de adoração e oração. Com a finalidade de juntos clamarmos pelo retorno de nosso noivo.

E o Espírito e a noiva dizem: “Vem!” E quem ouve, diga: “Vem!” E quem tem sede venha. Quem quiser, receba de graça a água da vida. Apocalipse 22:17.

O que fazer, orar ou ir?

Isso não é um paradoxo! 

Ao mesmo tempo que o Senhor nos chama para o lugar de devoção, Ele também nos comissiona para ir para fora e pregar o Evangelho. Pode até parecer que esses são dois movimentos opostos, mas na verdade um não é possível sem o outro. Uma devoção saudável necessariamente se expressa em obras e, da mesma forma, o “Ide” jamais deverá ser feito às custas da nossa comunhão com Deus. Desligados da Videira não podemos realizar nada.

Então, o que fazer?

Imagine a realidade de ministrar a Deus (lugar secreto) e ministrar aos homens (evangelismos e atos de justiça) como uma porta giratória. No lugar de oração nós conhecemos a Deus e o Seu coração pela humanidade, e então, com o entendimento correto e um coração queimando, nós cruzamos essa porta e vamos de encontro aos perdidos.

Quando vemos a realidade do mundo, o pecado e a injustiça que o degrada, precisamos entrar por essa porta e dialogar sobre isso com o Senhor. Nós não somos a régua sobre o que é certo e errado, precisamos alinhar o que sentimos com o que a Palavra declara, para que o nosso coração não se ofenda contra os homens e contra Deus.

 

ORAR E IR⠀

Como Igreja, esse precisa ser o nosso movimento contínuo, ORAR E IR, não como dois passos diferentes, mas como duas faces da mesma ação. Nos dedicar ao Senhor no lugar de devoção e estudo das Escrituras não nos exime do dever e do privilégio de fazer parte da Grande Comissão e vice-versa.

Nós somos a Luz do Mundo e o Sal da Terra. Temos a essência, porém, precisamos nos posicionar da maneira correta, para que a nossa vida reflita Aquele que nos chamou.

 

Originalmente publicado em 20 de fevereiro de 2020

Haverá o dia em que viveremos sob o reinado de Jesus. Enquanto este dia não chega, já podemos crer pois a Bíblia nos garante: o Senhor reina sobre todos os povos da Terra, assim como a sua glória cobre os céus. Diante disso, não há nada melhor do que saber que temos um Deus poderoso. Ele é soberano, glorioso e temível, cujo nome está sobre tudo e todos, mas também é Deus presente e ouve o clamor daqueles que desejam encontrá-lo.

Como o Davi declarou em Salmo 93. 1:

O Senhor reina; está vestido de majestade.

Quando pensamos em reino, pensamos em glória e poder. Em contrapartida, quando Jesus veio ao mundo, Ele demonstrou ser o Deus que veio redimir a natureza humana caída e veio habitar entre os homens. Neste sentido, provamos desta obra contínua do Espírito Santo de Deus que nos leva a Cristo para que Ele reine nos nossos corações.

Chegará o dia em que a obra de Cristo será completa, mas no momento, a vemos como em um espelho embaçado. E não esmorecemos, porque o trabalhar do Espírito é constante em nos refinar e desejar o grande Dia em que Jesus voltará para reinar.

Confiando em seu caráter

O nosso Deus é soberano para fazer conforme o seu entendimento, pois tudo o que provém dele é santo. Assim, também vemos que Deus sempre ensinou o seu povo, Israel, a fim de fazê-los alcançar o fruto que procede da obediência. 

Veja o que está escrito neste trecho: “Eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” Jeremias 29:11

Dessa maneira, podemos confiar na vontade divina, mesmo não tendo o controle das situações. E isto é um ato de fé. E quando acreditamos no caráter de Deus e nas Escrituras, reconhecemos o quanto somos inaptos e insuficientes e nada temos de bom a oferecer.

O nosso Deus tem planos perfeitos e o nosso trabalho é nos dedicar em conhecê-lo, amá-lo e obedecê-lo. Antes de todas as coisas Ele já era e Sua majestade se estendem sobre toda a Terra.

Esse é o Deus que reina, e sua grandeza é visível e está além de nosso entendimento. E toda criação exala sua assinatura. Pois os céus declaram a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de tuas mãos (Salmo 19). 

O reinado de Jesus

Por fim, vemos claramente que em sua encarnação Jesus anunciou o reino de Deus e a sua obra na cruz substituiu o nosso sacrifício. Com isso, o reino de Jesus é importante para a compreensão da vontade e dos propósitos de Deus para toda obra criada.

E será que alguma vez fomos tocados pela vinda de Jesus de tal modo que nossas orações se transformassem completamente? A Sua vinda deve ser mais ensinada em nossos dias para entendermos mais sobre a esperança cristã e como ela pode reorientar nossas orações.

Diante disso, o Deus que reina é digno da nossa adoração. Nós O desejamos e isto não tem a ver com a implantação de uma cultura cristã a força. Mas, ao contrário, a criação aguarda a revelação dos filhos de Deus, aqueles que foram aperfeiçoados pela obra de Cristo. O nosso Deus reina em nossos corações e em breve governará eternamente na terra. Viveremos, naquele dia, o reinado de Jesus!

Originalmente publicado em 23 de setembro de 2019

Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas. Apocalipse 4:11

Há uma canção sendo entoada desde a eternidade diante do trono de Deus. Anjos, anciãos, seres viventes e todas as criaturas celestiais levantam suas vozes em reverência ao Deus não criado – o grande Eu Sou. E quão maravilhoso é saber que a nossa voz fraca pode se juntar a esse coro infindável! Isso mesmo, esse não é um mero convite… É uma santa convocação, pois fomos criados para declarar dia e noite que Ele é digno e santo. E fazer isso não apenas com os nossos lábios, mas com todo nosso entendimento.

Grande é o Senhor, e muito digno de louvor, e a sua grandeza inescrutável. Uma geração louvará as tuas obras à outra geração, e anunciarão as tuas proezas. Salmos 145:3,4

Deus é digno 

Toda história da humanidade revela o desejo por algo que transcenda a materialidade e nos mostre que há um propósito maior para a existência. Buscamos algo que seja realmente valioso, digno de ser perseguido durante toda a vida. É somente quando nossos olhos encontram a beleza do Senhor que descobrimos o único tesouro capaz de preencher o nosso coração. Ele é mais desejável do que qualquer riqueza terrena.

Tudo em torno Dele

Deus não apenas merece toda glória, mas exige toda glória. Ele não precisa ser afirmado por nós, muito menos está carente de nosso louvor, mas como nosso Criador, nos conhece e sabe o propósito para o qual nós fomos formados. Quando não damos glória a Deus estamos indo contra a nossa própria natureza e, como consequência, elegendo ídolos de acordo com os desejos da nossa carne.

A centralidade de Deus desafia a nossa visão de mundo egocêntrica. Estamos acostumados a ouvir discursos antropocêntricos sobre o motivo do Senhor nos resgatar, mas a grande verdade é o motivo primário de todo o plano de Deus: a sua própria glória. Ele não é adaptável à nossa realidade, nós é que habitamos e pertencemos à realidade Dele. Nada do que fazemos está fora do seu domínio e absolutamente tudo gira em torno Dele.

Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis. Romanos 1:20

Tudo o que aquilo que admiramos e valorizamos no caráter de alguém, todos os traços de bondade, retidão e altruísmo, estão dispostos plenamente em Deus. Ele é a própria fonte de onde fluem todas as boas dádivas. Glorificar o Seu nome não significa torná-lo glorioso, significa reconhecer quem Ele é. Quando louvamos, o Espírito Santo ilumina os nossos olhos para conhecer a Deus, é como se posicionássemos o nosso coração como um telescópio e déssemos um zoom na beleza de Deus. É nesse momento em que nos damos conta do quão pequenos nós somos diante da majestade e da grandeza Dele.

Buscando a Deus

À medida que nós buscamos a Deus e o conhecemos, nosso entendimento é aprofundado e nossas emoções são afetadas. O ato invisível de experimentar a Deus com o nosso intelecto e as nossas afeições, precisa ser revelado de forma visível através da nossa adoração. É isso que faz os seres viventes e os anciãos ao olharem para o Cordeiro, eles contemplam Beleza e respondem prostrando-se a Ele.

“O canto cristão é o uso musical da voz para expressar verdades de acordo com a Palavra de Deus e sentimentos de acordo com a Sua dignidade.” John Piper

Se você acha que maturidade é não ser movido pela presença de Deus, observe esses seres que desde a eternidade tem os seus olhos postos Nele e mesmo assim não se cansam de admirar a sua glória em espanto. Eles não fazem isso para manter uma tradição celestial ou para bajular Aquele que está no trono, eles tremem e se ajoelham vez após vez em reconhecimento de quem Ele é. Não há ser nenhum nos céus ou na terra que permaneça neutro a quem Ele é. Se Ele faz derreter os montes com sua presença, o que seu sussurro não fará com alguém frágil e pequeno como eu?

Pois então que dia e noite, suba a Deus nossa adoração, aquele que é digno de tudo. Tudo vem Dele, tudo existe por meio Dele, tudo é para Ele.

A Ele pois seja a glória, para todo sempre, amém.

 

Originalmente publicado em 09 de outubro de 2019

Quando caminhamos em confiança, andamos com a certeza de que mesmo quando as pressões chegam, temos em quem nos refugiar. Certamente as tempestades virão, todavia Deus nos ajudará a passar por elas. Encorajador, não é mesmo!? 

A nossa confiança em Cristo Jesus nos fará cantar. O nosso ser se deleitará na certeza que o nosso Senhor é compassivo e misericordioso para conosco. Sabemos que Jesus é a nossa rocha, nosso alicerce e que estamos seguros Nele.

O amor de Deus é nosso combustível

A graça de Deus derramada sobre nós, faz com que Nele possamos descansar e confiar. Passamos a entender que é Seu amor, e somente o seu amor, o combustível para confiarmos Nele. 

A natureza de Deus é perfeita. Ele é imutável e eterno. Consequentemente, somos totalmente conquistados por Ele. Começamos a entender que mesmo que exista  medo, dor ou aflição no meio das tempestades, podemos continuar confiando no Senhor.

“Porquanto o amor de Cristo nos constrange. Uma vez que estamos plenamente convencidos de que Um morreu por todos;” 2 Coríntios 5:14

Onde está a sua confiança?

Bem, eu te pergunto: Onde está a sua confiança? Em quem tem encontrado esperança? Gostaria de trazer entendimento sobre o que é andar em confiança. Primeiro, confiança é a  crença de que algo não falhará, algo forte que é suficiente para cumprir seu trabalho. 

Alguma vez você já viu o Senhor falhar? Claro que não! O Senhor não falha. Não há erros, não existem variações ou dúvidas sobre a perfeição Dele. 

Quem sabe a sua compreensão esteja equivocada.Quem sabe seu entendimento sobre as questões desta vida estejam distorcidas. Quem sabe a sua confiança em Cristo e tudo o que Ele fez naquela cruz estejam enfraquecidos em seu entendimento. Sabendo que Nele podemos afirmar. E com convicção, que não há falhas no que o Senhor faz.

Estamos sendo pressionados pelo Oleiro 

 Você pode até se perguntar, como existe dor, quando você só ver dor. Como existem aflições e medo quando você se vê rodeado desse sentimento? De que modo podemos afirmar que tudo ao redor diz o contrário?

 Meus amigos quem nos contou que não haveria dor, medo, tribulações e pressões? 

Essa é a beleza de sermos participantes dos sofrimentos de Cristo. Mesmo sendo pressionados pelo oleiro, mesmo sendo pressionados constantemente, sabemos que nada disso se compara às maravilhas do Senhor e que tudo não passa de leves e momentâneas tribulações e isso é glorioso. Mesmo passando pelo vale olhamos para o Senhor e nos enchemos de confiança de que Ele está sobre o controle de todas as coisas e que a nosso esperança vem Dele.

“Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
Certamente que as trevas me encobrirão. Então a noite será luz à roda de mim.” Salmos 139:9-11

Louve ao Senhor com confiança

Somos cheios de confiança. Logo, somos aqueles que entraram no trono da graça de Deus cheios de confiança esperando a graça e misericórdia. 

Esse é o nosso convite para você nesse dia, que sua alma se regozije no Senhor. Que seu ser cante das maravilhas do nosso Senhor, sem permitir que as preocupações roubem isso de você

“Aleluia! Louve, ó minha alma ao Senhor.” Salmos 146:1

Originalmente publicado em 10 de setembro de 2019

Para encerrar a nossa série de textos sobre a vida prática de oração, gostaria de falar sobre uma dimensão da oração onde poucas pessoas ousam entrar: a intercessão regada por lágrimas. Não posso dizer que já alcancei este lugar, porém, quanto mais estudo a Palavra e a vida de grandes homens e mulheres de oração, vejo que este é o caminho a ser trilhado por quem deseja ser amigo de Deus.

Quando falamos de intercessão , estamos falando de sermos parceiros naquilo que Deus deseja fazer (e prometeu que faria) na terra. Porém, há um lugar mais profundo de intimidade ao qual Deus nos chama, onde conhecemos o seu coração.

Jesus, quando estava perto de ser levado para ser entregue à morte, chamou seus três amigos, Pedro, Tiago e João, para vigiarem e orarem com ele (Mc 14:33-34). A passagem relata que assim que eles se achegaram mais perto dele, Jesus começa ficar aflito e agoniar-se. É nesse lugar de intimidade que Ele quer nos levar, pois amigos íntimos acessam o coração um do outro. Jesus se fez acessível e vulnerável ali naquele momento, pedindo que estivessem com ele.

Entretanto, logo mais na passagem, vemos que os discípulos não são capazes de vigiar e orar com Jesus, pois adormecem. É de se admirar que eles conseguiram dormir em um momento tão importante, mas quantos de nós não faríamos o mesmo?

VIGIAI E ORAI

O coração de Deus chora por tanta iniquidade, injustiça e maldade que há no mundo. Ele não está indiferente a todas essas situações, mas Ele procura aqueles que se achegarão ao Seu trono de graça e misericórdia para vigiar e orar. Deus quer compartilhar o seu choro conosco, mas enquanto estivermos distraídos, ocupados e insensíveis ao seu chamado, não iremos chegar neste lugar de intimidade.

Uma vida de oração também envolve sensibilizarmos nossos corações por aquilo que toca o coração de Deus. Podemos sim orar a Palavra, mas Deus quer corações disponíveis acima de tudo. Ele não precisa saber que suas palavras são bonitas ou gramaticalmente corretas. Ele quer um coração que está chorando pelo o que Ele chora, amando o que Ele ama. A partir desse lugar, e não o contrário, fluímos em oração, lembrando de suas promessas e da Sua Palavra.

Ainda que o lugar de intercessão pareça solitário muitas vezes, devemos ter a dimensão do privilégio que é ser chamado para estar neste lugar. Ao redor do Brasil e do mundo, Deus está levantando os seus amigos e os chamando para mais perto, para vigiar e orar com Ele.

Deus deseja compartilhar o seu coração conosco, por isso, podemos descansar sabendo que não choramos sozinhos.

É nesse lugar de intimidade coletiva, de Deus com a Sua Igreja, que tocamos o Seu coração. O convite ao choro com Jesus está estendido a nós, mas será que estamos sensíveis para ouvi-lo nos chamando?

Que possamos ser aqueles que vigiam e oram com Jesus.

Podemos mudar a Deus através da intercessão? Por que devemos orar a um Deus soberano que já conhece todas as nossas necessidades? Quem é chamado à intercessão? Em favor de quem devemos interceder?

Conhecer a Deus implica também em vivermos de acordo com a sua vontade. Em nenhum momento, a soberania divina exclui a responsabilidade humana. Por isso conheceremos o chamado que o Senhor deu a todos os seus filhos de intercederem.

 

A soberania de Deus e o chamado à intercessão

Deus é soberano. Ele faz todas as coisas segundo o seu propósito e vontade. Quando Deus fala e age na História, nada nem ninguém é capaz de resistir à sua voz. As superpotências mundiais são extremamente pequenas diante de sua glória e majestade. Não há outro que possa ser comparado ao Deus Todo-Poderoso.

Porém, como Hernandes Dias Lopes afirma, “o próprio Deus Todo-Poderoso, assentado no trono, revestido de glória e majestade, também determinou agir em resposta às orações de seu povo.” Por isso, a soberania de Deus não exclui a nossa responsabilidade como intercessores.

A intercessão é um instrumento para moldar o nosso coração diante das circunstâncias.  E para Deus agir no mundo em resposta às nossas petições, assim como Ele mesmo agiu na Bíblia em resposta às intercessões de seu povo. Deus decidiu nos incluir em seus planos e nos permitiu ser cooperadores em sua grande obra.

 

Todos nós somos chamados à intercessão, porque buscamos em nosso Pai Celestial tudo o que precisamos. 

Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. 8 Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Mateus 7:7-8

 

Devemos buscar nas coisas celestiais e na vontade divina a motivação para que o nosso agir seja como de filhos de Deus, porque: “aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.” João 1.12

 

Os intercessores

Em vários momentos na história, os intercessores aprenderam a serem fiéis a Deus mesmo não presenciando seus pedidos serem realizados em vida. Hoje, nós somos chamados a interceder, não para mudarmos a Deus, mas confiarmos em seu caráter, orarmos a sua palavra e crermos que Ele é fiel para cumprir tudo o que prometeu.

Agostinho disse que “a verdadeira e completa oração não é outra coisa senão o amor”. John Wesley também afirmava que tudo o que Deus faz, Ele o faz em resposta às orações de seu povo.

Deus atendeu o pedido de Israel diversas vezes quando este estava em aflição ou sofria escravidão diante de um imperador opressor. Quando o povo clamou ao Senhor, pois estava debaixo do poder de faraó no Egito, como registrado no livro de Êxodo, Deus ouviu e atendeu o seu clamor. 

Já em outro momento, quando, no livro de Ezequiel, Deus procurou alguém que se colocasse em favor da nação, mas não houve ninguém, o povo foi entregue ao cativeiro.

Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos. Efésios 6:18

Temos testemunhas fiéis em toda a história capazes de edificar a nossa fé. Hoje, porém, o bastão está em nossas mãos. Quem se levantará para interceder e edificar a próxima geração? A intercessão é o instrumento que utilizamos para nos relacionarmos com aquele que é soberano e que deseja responder às nossas orações.

Mas os desejos do nosso coração precisam estar alinhados à sua palavra. Precisamos crescer em amor a  Deus, a sua palavra e as pessoas, a ponto de inclusive intercedermos pelos nossos inimigos.

Mas eu digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem. Mateus 5:44

 

Como devemos interceder?

A intercessão não funciona como mágica. Ela é um instrumento de Deus para moldar o nosso coração à medida da vontade de Deus, através da poderosa obra do Espírito Santo em nossas vidas.

Enquanto oramos somos transformados. Não temos o poder de mudar a Deus, mas o propósito é que confiemos em seu caráter, orando a sua palavra e crendo que Ele é fiel para cumprir tudo o que prometeu. 

  • Precisamos orar a palavra de Deus aplicando-a em nossas petições (Colossenses 3.16-17)
  • Precisamos buscar o Senhor no lugar secreto (Mateus 6.6)

 

A oração tem sido um dos temas  que tenho escutado muito em diferentes países e por diferentes pessoas. 

Certamente, as pessoas estão interessadas em aprender a orar e realmente ter uma vida de oração na prática. 

Aliás, por incrível que possa parecer algumas dessas pessoas não tinham escutado sobre o movimento de oração e que existem pessoas que fazem isso no modelo 24/7.

Ademais existe algo que todos nós temos em comum com o rei Davi que é o nosso clamor por aquilo que chamamos de “Uma coisa”. 

Observe o versículo abaixo: 

Uma coisa pedi ao Senhor, é o que procuro: que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua orientação no seu templo. Salmos 27:4 

Inegavelmente, esse anseio por uma coisa é algo que podemos observar na vida de Davi. O pastor de ovelhas que se tornou rei entendeu muito cedo a importância que o Senhor e tudo o que diz respeito a Deus tem que ter em nossa  vida.  

Decerto, quando penso em Davi e no seu anseio pelo Senhor me lembro de outro Salmo escrito também por ele. 

Pois o zelo da tua casa me devorou, e as afrontas dos que te afrontam caíram sobre mim. Salmos 69:9 

Entretanto, qual é esse anseio e zelo que Davi fala aqui?

Foi esse zelo que levou Davi a buscar a Arca da Aliança e preparar um lugar especial para ela. 

Chamados para comunhão 

Nos últimos tempos tenho pensado muito sobre Jesus e aqueles que escolheram deixar tudo e seguir o Mestre. 

O que levou esses homens a deixarem suas famílias, como o que Pedro fez ou largar tudo como Mateus, ou até mesmo o encontro de Paulo com o Senhor que fez com que ele mudasse radicalmente  e o seguisse. 

Nosso Deus deseja comunhão com aqueles que escolhem segui-lo. 

A oração é um dos meios mais poderosos de nos aproximarmos Dele. 

Jesus enquanto estava nesta terra separava muitos momentos para falar com Deus Pai. 

Pois, ele sabia que uma vida de oração fortalece mais do que qualquer outra coisa.  Então, é por isso que devemos orar, porque quando as adversidades chegarem você estará melhor preparado para elas. 

Oração nos fortalece

A oração fortalece nosso homem interior e nos torna íntimos de Deus. 

Nosso chamado a oração pode ser traduzido a uma busca por Deus que irá nos consumir até o dia que estivermos diante Dele. 

O significado de “Uma coisa”  fala de intimidade,  colocar sua ótica em Deus e olhar tudo à sua volta através deste olhar.  

Quando o Salmo 27:4  diz sobre a  casa do Senhor devemos entender que  é algo muito além do que as paredes físicas das nossas igrejas. 

Nós somos a igreja, então aqui também podemos entender como um chamado à comunhão com nosso Deus. 

Por isso, deixe o anseio por Ele consumir e fascinar você.

Querer Deus como a única coisa foi o que levou homens como Davi e tantos outros através da história a buscarem Deus de todo o coração e com todo o entendimento. 

Finalizo este texto com dois versículos de um Salmo de Asafe: 

A quem tenho nos céus senão a ti? E na terra, nada mais desejo além de estar junto a ti. O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas Deus é a força do meu coração e a minha herança para sempre. Salmos 73: 25,26