Fhop Blog

Conhecer a Deus é algo importante para você?

Identidade

Por isso, é importante se perguntar se conhecer a Deus é algo que você tem sentido de urgência? Será que a Bíblia não exagera um pouco nesse ponto? E por fim, será que isso não interfere na sua vida mais do que você imagina?

Esses são os tipos de perguntas que confrontam qualquer cristão. Não importa o cargo que você exerça em sua igreja local, refletir sobre a sua jornada com Deus é um caminho benéfico que o faz rever muitas de suas ações. 

Imagina que o conhecimento que Deus tem a seu respeito não muda o fato de ele te amar e buscar se relacionar com você. A diferença está que ser conhecido por Deus é também saber que ele fala como um amigo sobre aquilo no qual ele se sentiu ofendido,  e o perdoa como alguém muito famoso que abre o coração para deixar você participar de tudo como membro da casa, parafraseando J. Parker em Conhecimento de Deus.

 

O que você deseja quando está buscando conhecer a Deus?

 

Jeremias registra o sentimento de Deus em relação ao seu povo: “O meu povo é tolo, eles não me conhecem. São crianças insensatas que nada compreendem. São hábeis para praticar o mal, mas não sabem fazer o bem.” Jeremias 4:22

A questão aqui não é sobre saber fazer o bem, muito menos sobre fazer o bem sem precisar de Deus. Esse pensamento apenas revela as reais motivações do coração humano, de continuar vivendo autônomo, sem Deus. E também, retrata uma tentativa de justificação própria.

Por outro lado, a questão é que se você está buscando amar a Deus, pois em algum momento você precisará amá-lo mais que a si mesmo. Porque conhecer a Deus é entender que as coisas giram em torno de Deus e não de si próprio.

 

Tenha consciência de seus desejos

 

É fácil nascer esforços quando a sua imagem está em jogo. E muito acontece que as pessoas amam a sua própria imagem, mas vivem como insensatas. Amam sua posição, mas não são aptas a lidar com as consequências de sua ganância. 

É verdade, amar a si próprio é mais fácil. E com isso, amar a Deus de graça é impossível. Não há freios que o parem. O ser humano é como uma locomotiva desgovernada. E é verdade que ele é governado pelos seus desejos. Porém, Deus afirma que são desejos maus.

Amplie a sua compreensão da graça de Deus

 

Já as Escrituras apresentam Deus como aquele que merece toda a glória, e que se importou com a humanidade ao encontrá-la desse jeito. Ela estava devastada por sua própria avareza e falta de freios.

E deste mesmo modo, as Escrituras nos mostram que comparado a Deus, tudo é insignificante. Mas, ele, mesmo assim, continua a dar coisas boas para o seu prazer e gozo, porque ele sabe que você é capaz de honrá-lo com essas coisas.

 

Faça tudo para a glória de Deus

 

Então a vida não precisa ser pesarosa. Pois fazer muitas coisas não melhora a sua imagem diante de Deus. No entanto, conhecer a Deus e ser conhecido por ele, melhora tudo o que você sabe a respeito dele. Deste modo, conhecê-lo é motivo de glorificá-lo, e sim, glorificá-lo passa a ser sua missão de vida.

Saber quem Deus é interfere na sua identidade

 

Deus ama você por pura graça e misericórdia. Ele se inclinou a você para ouvi-lo e para considerar a sua existência. Mesmo que ninguém o conheça, ele o conhece profundamente, e também está ciente de seus desejos maus. Mas a verdade é que ele deseja transformar os seus maus desejos em pensamentos que percebam a graça dele presente em toda parte de sua vida. Se arrepender e buscá-lo de todo coração é a melhor oferta.

Não deixe a vida passar sem perceber o quanto Deus o ama. Não só isso, mas também, o quanto ele é fiel, bom, justo, misericordioso e o quanto nos falta entendê-lo melhor para o amar mais e da melhor forma possível. Pois, disso depende a sua vida, conhecer a Deus e ser conhecido por Ele.

Caminhar vencendo as tentações é o desejo de todo cristão genuíno. Porém, muitos acreditam não ser possível resistir aos desejos da carne. O pecado que tenazmente assedia, faz duvidar que somos filhos de Deus. Mas, essa não é a verdade sobre nós. É preciso compreender que a Bíblia traz recursos que nos farão resistir às tentações. Sendo assim, nos tornamos vencedores. Jesus é a Palavra que nos faz andar vencendo as tentações.

Hoje trataremos de alguns pontos que nos ajudam na luta contra o pecado.  O primeiro aspecto a destacar é que Deus não permite que sejamos tentados além dos limites que podemos aguentar. Muito pelo contrário. Apesar d’Ele permitir a tentação, também providência livramento. Isto é, nos dá estratégias para que possamos resistir.

É preciso aprender a vigiar. E, um dos segredos para isso, é não pensarmos de forma altiva a nosso próprio respeito. Uma atitude que precede a queda ao pecado é acreditar que somos autossuficientes.

“Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia. Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que possais suportar.” I Coríntios 10.12-12

Orem para que não caiam em tentação

“Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito, com certeza está preparado, mas a carne é fraca.” Mateus 26.41

Jesus disse essas palavras alguns momentos antes de enfrentar a Cruz. Ele estava no Getsêmani com Pedro e os filhos de Zebedeu. Sua alma estava em agonia e o que Ele desejava era ter amigos que vigiassem com Ele. Para que, assim, fosse possível dividir um pouco de sua dor.

Entretanto, lamentavelmente, seus amigos dormiam. Não podemos negar que provavelmente, havia ali um peso da opressão que os deixavam sonolentos. Jesus estava consciente da tribulação que viria sobre ele e seus amigos. Eles seriam tentados. Jesus os advertiu a se tornarem vigilantes, pois apesar estarem fortes no espírito, a carne rugiria de fraqueza diante daquilo que viria acontecer. A alma se tornaria tempestade.

Somos tentados pelos nossos medos. E, por aquilo que pode nos dar prazer, mesmo sendo legítimo. A oferta é que seja realizado na hora errada e independente da vontade de Deus. O pecado acontece quando tentamos fazer do nosso jeito aquilo que Deus quer que façamos do jeito d’Ele e segundo Sua Palavra. Não foi essa situação que aconteceu com Adão e Eva? 

Submetam-se a Deus

“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” Tiago 4.7

Você já tentou resistir ao pecado com todas as suas forças e acabou se rendendo? Quem sabe até se sentiu de alguma forma envergonhado, não é mesmo? O que acontece é que, muitas vezes, tentamos andar na força do nosso braço. Precisamos entender que não podemos resistir ao diabo sem nos submetermos a Deus com todo o nosso coração e alma.

Não adianta relutar e nem fugir do Senhor. É preciso nos sujeitar a Ele e ao processo que temos que passar. Em nossas tentações, temos ido ao Senhor em oração? Ou, temos nos calados em orgulho? Temos buscado sua face ou nos arrastados em dor e desilusão?

Quando entendemos que em Seu amor obtemos a força necessária para vencermos as tentações, fluímos em Seu poder. Nosso coração não deve ser duro diante do que temos que enfrentar, mas que se torne tenro em sujeição e amor ao Senhor.

Jesus se identifica e nos ajuda

“Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer o que são tentados.” Hebreus 2.18

Jesus, se identifica com cada um de nós. Ele se tornou humano nascendo como um bebê. Passou por todas as fases da vida até sua morte aos trinta e três anos. Cresceu em estatura e graça, diante de Deus e dos homens. Ele teve uma família. Sentiu-se entristecido e angustiado. E, chorou pelo amigo que estava morto. Tantas vezes se compadeceu e com compaixão amou. Amou a multidão, curou os feridos. Amou os seus discípulos, até mesmo quem lhe traiu e o que negou. Jesus também foi guiado pelo Espírito no deserto para ser tentado por quarenta dias.

“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou ao Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo…” Lucas 4.1-2a

O diabo atacou Jesus questionando-o em sua identidade de filho de Deus. Em tudo o que o diabo a desafiava, Jesus respondia citando uma parte da escritura. E, mais do que conhecer a Lei, Ele é a própria Palavra. Assim, Ele nos ensina que se queremos vencer a tentações, também precisamos ter o mesmo nível de intimidade com Ele e com tudo o que Ele diz.

Jesus sabe como nos socorrer. Ele nos faz lembrar das escrituras e de toda e qualquer história que for importante no momento em que estamos sendo provados. Ele é o nosso refúgio e fortaleza. Ele nos ajuda em nossas fraquezas.

Vencendo as tentações pelo amor

“Mas, em todas essas coisas somos mais que vencedores, por meio daqueles que nos amou.” Romanos 8.37

Jesus não nos deixou sós, Ele nos deu o Seu Espírito o qual nos ajuda em todas as coisas. Independentemente do que temos que passar, há uma promessa sobre nós. Ele estará conosco. E que maravilhoso é saber que em tudo somos mais que vencedores por meio do seu amor. E mesmo quando não resistimos às tentações, temos um advogado no céu, o qual intercede por nós. Basta confessarmos os nossos pecados, pois Ele é Fiel e Justo para nos perdoar e purificar de toda injustiça. Sim, o seu sangue nos livra da morte.

Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;” I João 2.1

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” I João 1.9

Você também está vencendo as tentações? Quais estratégias o Senhor tem te dado para permanecer inabalável? Lembre-se que esses são apenas alguns pontos. O Senhor esteja contigo e te dê vitória sobre o pecado.

Vamos falar sobre decepções? Esse é um assunto bem presente na minha atual situação. Claro que não é a primeira vez que me decepciono, mas parece que quanto mais o tempo passa, mais as decepções tomam proporções maiores. Ou é o fato da tal maturidade que nos faz ter expectativas maiores também. De qualquer forma, as decepções existem e nós precisamos lidar com  elas. Quantas vezes nos decepcionamos com pessoas, situações, mas principalmente com Deus? Você pode pensar agora: “Angela, não diz isso, que absurdo se decepcionar com Deus!” Eu reafirmo: Sim, nos decepcionamos com Deus, inclusive. E para mim essa é a pior decepção… 

Constantes expectativas frustradas

Sejamos sinceros, houveram momentos em nossas jornadas em que Jesus não nos tratou como esperávamos. Talvez nós até nem pedimos algo egoísta, pedimos apenas para Ele proteger alguém ou para curar quem amamos. Talvez oramos até para que Deus nos desse ânimo em algum momento difícil, mas o que recebemos foram as palavras das Escrituras. Sim, boas palavras inclusive, de conforto até mesmo, mas que por fim nos pareciam apenas palavras.

Por vezes esperamos algo mais concreto do Senhor, e assim, mesmo sem admitir, nos decepcionamos…

Vivemos em um mundo de expectativas irreais. Publicidades e propagandas prometendo absurdos, promessas vazias, sem compromissos, reafirmando nossa vida ordinária. E assim vamos nos acostumando, de decepção em decepção. Sem falar que isso entrou em nossas igrejas. Estão pregando sobre um cristianismo sem tristezas, nem dores, onde nada nos abala. Até o fato de falar em decepção já causa escândalo, imagina, Deus não decepciona ninguém. Ok, decepções estão presentes no nosso cotidiano, mas quando se trata de Deus, aí as coisas são diferentes. Sabemos que Deus não é homem para que minta e de fato, Deus não mente.

Todos experimentam decepções

Mas agora sejamos sinceros, sejamos racionais, você que é um cristão verdadeiro, já leu as escrituras, certo? Porque então nós acreditamos nesses que nos apresentam um cristianismo onde suas arestas cortantes foram polidas tornando-o mais “ameno”? 

O que diremos de Jó, cujo caminho foi fechado por Deus (Jó 19:8)? Você deve se lembrar que Jeremias que fora enganado e ridicularizado pelos propósitos de Deus (Jr 20:7), certo? O que dizer de Moisés? E o próprio Jesus, que em sua própria cidade foi questionado sobre seu poder, e essas pessoas de Nazaré ficaram decepcionadas com Jesus, claro, porque Ele curou a tantos em outras cidades e aqui na sua cidade Natal, não? Jesus não fez o que eles queriam. E quando em Cafarnaum a multidão o empurrava para que Ele caísse em um despenhadeiro (Lc 4:29)?

Veja como esses homens de Deus lidaram com essas decepções e situações. Faz parte da caminhada do cristão passar por isso, crescemos e amadurecemos em nosso relacionamento com Deus. Você percebe?

Confiando no caráter de Deus em meio às decepções 

Eu só posso te dizer baseado em minha experiência que, na verdade, temos dificuldades em admitir a Soberania de Deus. Pensamos que o fato de acharmos que o quê queremos ou precisamos é o que Deus tem que nos dar. Mas Deus não pode ser coagido a fazer o que queremos que Ele faça.

John Koessler disse: “A certeza de que Deus, mesmo quando parece não responder, está levando todas as coisas na direção de um fim inevitável, que glorificará a Cristo e santificará a igreja, é a âncora que nos mantém firmes durante a tempestade de dúvidas que nos assola. Essa âncora se mantém fincada enquanto esperamos passar nossas dificuldades.”

Esteja à disposição de Deus

Se tratando de Deus, estamos à sua inteira disposição, e não Ele à nossa. Isso não torna nossa fé fraca, na verdade nos dá coragem de falar francamente quando suplicamos a Deus.

Eu te encorajo, assim como eu tive que fazer, a dobrar seus joelhos diante de Cristo. Você pode se agarrar as decepções e deixar que elas enrolem seu coração como uma grande serpente, ou se agarrar a Cristo, submetendo ao poder da Cruz essas decepções. Somente assim poderemos lidar com as decepções e enquanto fazemos isso, nos rendemos ao controle de sua graça e firmamos nossa esperança. Jesus não nos oferece explicações, é verdade, mas Ele oferece a Si mesmo, algo muito melhor.

Aguardando a bendita esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador, Cristo Jesus, que se entregou a si mesmo por nós para nos remir de toda maldade e purificar para si um povo todo seu, consagrada às boas obras. Tito 2:13-14.

Afinal, o que é a Igreja?

Deus escolhe e preserva para si uma comunidade unida pela fé, que ama, segue, aprende e adora a Deus. Deus envia essa comunidade para proclamar o evangelho e resplandecer o reino de Cristo através da forma como vivem juntos. Amando uns aos outros.

E este é o seu mandamento: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e que nos amemos uns aos outros, como ele nos ordenou.” 1 João 3:23

A importância de sermos Igreja 

Talvez você está passando por um momento difícil. Onde descobriu que está doente, ou está com problemas em seu relacionamento, em sua família. Ou perdeu seu emprego e o dinheiro acabou. Talvez esteja lutando contra ansiedade ou depressão ou medo.

Falar sobre a Igreja abrange tudo da vida. Você sabe onde Deus é encontrado da forma mais tangível? Com seu povo, seu corpo. Qualquer pessoa que tenha passado por um momento difícil e foi conectada ao povo de Deus, sabe que isso é verdade. Portanto, se você for membro de uma igreja sólida, que exalta a Cristo e que crê na Bíblia, você já viu exemplos práticos acontecerem. Alguém fica doente, os irmãos em Cristo vão acompanhar ao hospital. Eles vão alimentar, levar os filhos para a escola, cortar a grama e o que mais for necessário. Porque é isso que a igreja faz. Você sabe como o Senhor se sente? Deus diz: “Eu estou com você. Eu estou aqui para você através de cada uma dessas pessoas.” 

Se seu casamento está um desastre e você se achega a alguém de confiança do povo de Deus e diz: “Não está funcionando mais, eu preciso de ajuda!” Você verá a rapidez que encontrará alguém para te ajudar e te resgatar neste momento. Você encontrará encorajamento. Porque encontrará pessoas se unindo para o bem do seu casamento. Se você perder seu emprego, veja como as pessoas de Deus se reúnem em torno de você para te apoiar. 

Poderíamos citar tantos outros exemplos onde vemos Deus se fazendo conhecido tangivelmente através do seu Espírito Santo através do seu povo! Então, independentemente de como você está, a igreja tem tudo a ver com isso. Por favor não pense: “O que eu preciso é ouvir coisas práticas de autoajuda”. Saiba, não é isso que precisa.

Quem é parte do corpo de Cristo?

Segundo a bíblia, para uma igreja ser considerada cristã, ela deve crer e confessar que Jesus é o filho de Deus, que ele nasceu de uma virgem, morreu por nossos pecados, ressuscitou ao terceiro dia e subiu aos céus. Que a salvação nos é dada gratuitamente por Deus mediante a fé em seu sacrifício e na sua ressurreição. E que somos pecadores incapazes e indignos do perdão de Deus, impotentes para resolver nosso problema espiritual. Que o pecado nos afasta de Deus, nos torna devedores dele. E, por isso, não podemos nos salvar. Por nós mesmos não podemos merecer perdão e salvação divinos, mas apenas na pessoa de Jesus.  

Se uma igreja crê e confessa isso, que Jesus é nosso único e suficiente salvador, o único mediador entre Deus e os homens, então temos uma igreja que estará fundamentada sobre a verdade essencial do cristianismo (Ts 3.4-6; 1tm 2.5). 

Uma igreja verdadeira, acima de tudo, anunciará a palavra de cristo, ensinará os valores do senhor, desejará que seus adeptos sigam aquilo que o mestre ensinou. Igreja que não evangeliza precisa ser evangelizada. Uma igreja saudável foca o ensino e o discipulado e procurará tratar das necessidades pessoais diárias daquelas pessoas que professam a fé em Jesus cristo. 

 

 

Você já parou para pensar que viver em comunhão é uma graça de Deus para nós? É um privilégio para nós, cristãos, podermos partilhar em uma comunidade, da comunhão com irmãos e da palavra de Deus. Há muitas pessoas no mundo que não possuem essa dádiva. Pense nos nossos irmãos missionários pelo mundo que estão hoje mesmo em culturas diferentes e com pessoas que não possuem a mesma fé que eles. Ou pessoas doentes que estão impossibilitadas de saírem dos hospitais, ou mesmo em quantas pessoas solitárias que existem. Quando pensamos assim, fica fácil identificar a comunhão como uma graça vinda de Deus. Mas, infelizmente, hoje temos também pessoas que não acham mais importante o viver em comunhão fazendo parte de uma comunidade, são os chamados “desigrejados”. 

Mas Deus nos criou para que nos relacionássemos, e isso faz parte dos mandatos criacionais que Ele nos deu. O Senhor nos fez para que tenhamos prazer nessa jornada em ajudar uns aos outros, para que nos fortalecêssemos uns aos outros nos ensinos das escrituras. Estar só não te fará cumprir seu papel nessa jornada, o de fazer parte da grande comissão. Entenda, não estou falando de solitude, mas de solidão. Sim, momentos de solitude nos fazem bem, o próprio Jesus se retirava para ficar a sós com Deus e orar. Mas a comunhão, os relacionamentos são essenciais para nosso crescimento e amadurecimento. 

Não caminhe sozinho

Andar sozinho e não congregar é uma afronta a Cruz de Cristo. Pois foi na Cruz que Jesus derrubou o muro que nos separava dos homens e de Deus. Cristo tornou-se o mediador e trouxe a paz com Deus e entre as pessoas.

E não somente pela nação, mas também para reunir como um só povo os filhos de Deus que estão dispersos. Jo 11:52. 

Pense agora sobre as cartas escritas por Paulo aos irmãos distantes, quão confortante foi para eles receberem as saudações escritas por Paulo. Que linda comunhão possuíam e isso os encorajava a prosseguir. É na comunhão que vamos receber pequenas medidas de graça para podermos continuar firmes. Às vezes pode ser em uma visita recebida, um convite para um café, nos momentos em nossas reuniões nas casas onde compartilhamos testemunhos, ou em oração em conjunto. Deus quis que procurássemos e achássemos sua palavra viva no testemunho de irmãos, na boca de uma pessoa. Por isso o cristão precisa de outro cristão que lhe diga a palavra de Deus, e necessita dele constantemente, quando a incerteza e o desânimo o cercam, pois não poderá ajudar a si mesmo sem ludibriar a verdade. 

Em Jesus aprendemos a nos relacionar

Somente por meio Jesus Cristo temos esse acesso uns aos outros, temos essa comunhão, estamos unidos firmes na fé. Devemos ser gratos por essa comunhão cristã que temos, por irmãos com quem compartilhamos a jornada. Embora pareçam pequenas essas dádivas, na verdade não são tão pequenas assim, por isso, cresçamos em gratidão a Deus por esse mimo do céu.

Mas não devemos ver a comunhão cristã como um ideal que devêssemos realizar. A comunhão é uma realidade espiritual, é uma graça de Deus, fundamentada em Jesus. Pois lembre-se: apenas em Jesus Cristo nós somos um, apenas por meio dele estamos unidos.

Como Jesus orou:

Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.(João 17:20-23).

Logo, a comunhão espiritual é comunhão de pessoas chamadas por Cristo. Onde reina a palavra de Deus somente, todo o poder, honra e domínio estão entregues ao Espírito Santo. Onde amamos uns aos outros por amor a Cristo. Assim, não criamos dependências emocionais, não colocamos peso sobre o outro, apenas damos suporte e em tudo que falamos recomendamos uns aos outros a Cristo. Deixando assim, que Cristo haja nele, respeitando os limites um do outro. Sabemos que o caminho mais próximo ao irmão sempre passa através da oração a Cristo.

Podemos refletir com Dietrich Bonhoffer 

Dietrich Bonhoffer escreveu: “Por acaso não basta o que nos é dado; irmãos que em pecado e tribulação, ficam ao nosso lado sob sua bênção e graça? Ou a dádiva de Deus de uma comunhão cristã em algum dia, também nos dias difíceis e desventurados, será menos do que essa grandeza imensurável? Mesmo quando o pecado e desentendimento pesam sobre a comunhão, o irmão pecador não permanece sendo o irmão junto do qual estou colocado sob a palavra de Cristo? Seu pecado não se torna um motivo para renovadamente dar graças por podermos ambos viver sob o amor perdoador de Deus em Jesus Cristo?”.

A comunhão é uma graça de Deus

A comunhão é uma graça de Deus, é um presente de Deus, ao qual não temos direito, assim como a santificação, regeneração e graça. Só Deus conhece a situação de cada um. Por isso, o que parece pequeno para nós pode ser grande e maravilhoso para Deus. Não cabe a nós ficarmos medindo a vida espiritual de cada um, mas devemos pedir a Deus para fazer crescer nossa comunhão segundo a medida e riqueza à disposição de todos em Cristo Jesus.

Como é bom e agradável os irmãos viverem em união. Salmos 133:1.

 

Vivemos para Deus. Então por que precisamos viver como igreja? Será que há necessidade de congregarmos em uma igreja local? A verdade é que o significado de congregarmos como igreja é essencial para nossa vida espiritual. 

Chateados com a Igreja local

Entendemos que alguns tiveram experiências negativas com igrejas locais. E isso possa ter afetado o compromisso com a comunidade e até mesmo como cristãos. Muitos se iludem com o que esperavam, e isso é difícil. Muitos também reconhecem que foram aquém com o que poderiam ter oferecido.

É verdade que a igreja, de forma geral, passou por uma fase na história que deu origem à consequências que vivemos hoje em nossa nação. Assumimos a igreja de commodity ou de mercadoria, que provocou uma grande mudança do propósito de nos reunirmos como igreja e até mesmo com o de sermos cristãos. Sofremos uma deturpação, e com isso, um desalinhamento do propósito original. Isso gera consequências até hoje.

Agora, precisamos reverter e voltar às origens. Precisamos das tradições e dos legados dos antepassados que conservaram a adoração ortodoxa e a reverência à palavra de Deus. Pois, eles nutriram a doutrina dos apóstolos em meio à tantas pressões contrárias. E da mesma forma, precisamos rever nossas motivações e nos curvar à essência do por que fazemos o que fazemos, e do motivo pelo qual nos reunimos como igreja.

Não acreditamos que o tradicionalismo seja resposta, mas um gesto de amor nosso para Deus. Pois isso nos leva a orar e amar a palavra dele, e a um amor ao próximo que nos leva a servir. 

Não podemos mais deixar perpetuar essa herança negativa

Desde as indulgências da Idade Média, até as muitas campanhas de libertação dos dias atuais, nos trouxeram a imagem de uma igreja que prega a salvação por obras ou por barganhas. O reflexo disso é o engano desmedido e um antropocentrismo escancarado. Nos curvamos ao silêncio, nos calamos diante dos sistemas de valores deste mundo. E nos juntamos ao lado deles assumindo uma adoração não característica da nossa fé.

Em meio a tudo isso, Deus preservou uma igreja que ora e que adora em espírito e em verdade. Àqueles que perseveraram até o fim, e nisto temos testemunhas fiéis (Hebreus 11). Da mesma forma, não queremos confinar a nossa fé às quatro paredes e nos tornar irrelevantes.

Podemos nos dispor a começar em nós o que Deus deseja fazer em toda a Terra. Temos ao nosso alcance a palavra e o Espírito de Deus que nos nutrem e nos ensinam a sermos igreja. Por isso, precisamos reconhecer que fazemos parte de um corpo. Não estamos sozinhos. E além disso, seremos guiados a nos afastarmos do individualismos e a procurarmos o entendimento da palavra para nos fortalecer mutuamente.

Reunidos como igreja

Quando nos reunimos como igreja conservamos as tradições. Somos alinhados e refinados na mesma palavra edificadora. Pois onde os cristãos estão, eles se unem para adorar. Eles demonstram a graça salvadora e redentora em ação de graças, e clamam pela volta do seu noivo.

Eles amam e ajudam os que estão iniciando na fé e também exortam uns aos outros. Além de alimentarem a consciência de que vivem para a audiência de um, não se considerando superiores a ninguém. E assim, eles vivem em unidade preservando a mesma mentalidade, o mesmo propósito. Assim, temos a consciência de que estamos diante do nosso Pai, praticando o evangelho da graça, perdoando uns aos outros da mesma forma como foram alcançados e perdoados por Cristo.

Quem somos nós neste mundo

Deus nos fez filhos além de nos tornar herdeiros do próprio Deus e da redenção do mundo. Ele também nos fez uma única noiva de Cristo. E o Novo Testamento nos mostra também que somos corpo deste mesmo Cristo. Com isso, não devemos visar ser superiores dentro deste corpo, porque até mesmo aquele que é o cabeça se humilhou. Ele nos ensinou a servir e mostrou o verdadeiro significado de se doar sem reservas.

E da mesma forma, não devemos nos considerar superiores àqueles que não creem em Cristo, porque na verdade somos agraciados. Fomos presenteados com o dom da fé, elegidos para uma nova vida. Mas somos semelhantes pecadores. E diante de tal presente nutrimos a esperança da eternidade, em que provaremos da obra completa de redenção.

Nos reunimos para a glória de um, e vivemos pelo mesmo motivo. Somos igreja, porque fomos enxertados, agraciados e presenteados com o mesmo dom da fé. E quem é presenteado dessa forma ganhou a vida e a eternidade. Assim, entendemos que a igreja não é um hospital, mas o aroma suave, a herança de Cristo e a noiva restaurada, que aguarda o grande dia do casamento celestial.

 

Eu não sei você, mas já me aconteceu de ler o antigo testamento e me sentir um tanto distante do Deus da ira que é retratado. Somos tão apresentados a imagem do Deus que é amor, que a ideia de que esse mesmo Deus também se ira não fazia sentido na minha cabeça.

Deus mudou?

Em busca de justificar tamanha ira derramada sobre o povo, é comum vermos sendo propagada a ideia de que existe um Deus antes de Jesus e outro Deus depois de Jesus. Mas, à medida que estudamos mais a fundo os atributos de Deus, passamos a entender a relação de interdependência. E principalmente, o fato de que esses atributos não mudam do antigo para o novo testamento.

“Os julgamentos que Deus libera sobre a terra contra aqueles que se opõem a Ele e oprimem Seu povo não acontecem porque Ele está eternamente zangado ou simplesmente porque Ele é mau(…). Ele fará o que for preciso para que não haja obstáculos para que Seu amor encha a terra (Hc 2:14), e para que Seu povo, o alvo de Sua afeição, receba esse amor em sua totalidade” – Mike Bickle,  no livro A resposta de Deus à crescente crise.

Quando vemos a ira de Deus da perspectiva de um Deus que é amor e que deseja derramar seu amor sobre Seu povo, fica mais fácil entender a ira como um atributo que denuncia o pecado; denuncia que algo está errado. É uma demonstração do zelo de Deus por nós – a noiva – ao querer nos amar em toda a sua plenitude.

A ira contra o pecado

A partir dessa perspectiva, comecei a ver a ira de Deus não como algo contra nós. Mas contra o pecado que nos afasta dele. Ele é totalmente puro e santo. Nele não há pecado – logo, Ele não coabita com o pecado. Ao invés da ira tornar Deus mais cruel, apenas reforça o zelo pela Sua noiva. É um cuidado para que recebamos todo o Seu amor, porque esse é o seu desejo.

Agora, quando vejo a ira de Deus, vejo uma outra faceta do seu amor e da sua misericórdia. A cruz é o exemplo perfeito disso, pois quando Jesus morreu, bebeu o cálice da ira de Deus. Mas ao ressuscitar, nos tornou dignos de termos acesso ao amor do Pai. Sua ira foi derramada sobre Jesus para que nada impeça o amor dele por nós.

Quanto mais conheço os atributos de Deus, mais vejo o quanto Ele nos ama. E, por um motivo maior do que sou capaz de compreender, o quanto Ele quis compartilhar esse amor conosco. Enxergar seus atributos através do amor, nos faz conhecer ainda mais o Deus que é o mesmo ontem, hoje e sempre.

Pensando sobre o cenário brasileiro e mundial, para onde quer que olhamos, encontramos motivos para nos desesperarmos e sermos tomados por uma falta de esperança pelo futuro ou por uma melhora no caráter do ser humano. É comum ouvir comentários sobre como está cada vez mais difícil acreditar na humanidade. De fato, enquanto nossa confiança estiver no ser humano, estaremos sempre nos frustrando.

Como Paulo disse, todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus (Rm 3:23), logo estamos propensos a falhar continuamente. Isso significa que nenhum esforço nosso pode nos levar a atingir algum tipo de perfeição, justiça ou bondade ideal. Até mesmo aqueles que tiveram seus corações regenerados precisam do Espírito Santo para darem bons frutos e fazerem boas escolhas.

Onde devemos depositar nossa confiança

Quando vemos tamanhas injustiças que ocorrem no mundo e em nosso país, começamos a projetar soluções. Muitas vezes, depositamos toda a nossa esperança em uma instituição, em uma pessoa, ou em um sistema de justiça. No entanto, por mais eficientes que esses sejam, em algum momento irão falhar. Nesses momentos que nosso coração é posto à prova e vemos em quem realmente temos depositado nossa confiança.

Davi declara que é melhor se refugiar em Deus do que depositar nossa confiança na humanidade (Sl 118:8). Acostumado com guerras, ele sabia na prática o que era depender completamente de Deus para que a justiça fosse estabelecida.

Jesus é a resposta que precisamos

Em momentos de crise como a que estamos vivendo no país e no mundo, podemos lembrar que quem realmente retém todo o poder de estabelecer a justiça na terra é Jesus. E é com essa esperança que te encorajo a orar para que a justiça seja feita ainda nesse tempo, enquanto aguardamos a sua vinda. A crescente crise nos faz reconhecer que a oração é uma maneira de não só intercedermos pelas injustiças que estão ocorrendo. Mas também de mantermos nosso espírito fortalecido para lidarmos com situações difíceis e emocionalmente pesadas.

Por isso, te convido a confiar que Ele é refúgio para nós, os que o buscam. Podemos depositar nossa esperança em Deus e orar sabendo que somente Ele trará a justiça plena e guardará nossos corações de toda ansiedade e medo em relação ao hoje e ao amanhã.

No contexto cristão se fala muito sobre jejum bíblico. Pessoas com muitos pedidos, inúmeros desejos, outras com problemas difíceis buscam uma solução por meio do jejum. Algumas querem ouvir a voz e a direção de Deus e outras jejuam como uma declaração de amor para o Senhor, com o objetivo de se aproximar mais dele. Se você está lendo esse texto e não entende por que jejuar, quero te apresentar bons motivos para praticá-lo.

Por que jejuar

Um dos motivos para jejuar é porque o nosso coração pode se tornar frio e insensível durante a caminhada cristã. É fácil começar a considerar o relacionamento, a caminhada com o Senhor como algo comum, e aos poucos esquecer o som da Sua voz e a importância de desejá-lo. Dando assim espaço para outras coisas que satisfazem nossas emoções, e por essa razão, esquecermos que a nossa prioridade é amar Jesus. Talvez seja um novo emprego, um relacionamento ou uma tristeza, motivos para nos distanciarmos do nosso Salvador. Então, quando nos encontramos neste lugar em que nos sentimos frios e distantes do Senhor, muitas vezes essa é uma indicação que precisamos jejuar.

Jejue para que o coração se torne tenro novamente. Se você se der conta que o seu coração está um pouco frio, um pouco adormecido, então, essa é a hora de dizer: “Deus, eu anseio mais de Ti, quero te encontrar”.

Quando os discípulos de Jesus estavam com Ele, algumas pessoas perguntaram: “Por que os teus discípulos não jejuam?” E a resposta de Jesus foi: “Porque o Noivo ainda está com eles, quando lhes for tirado jejuarão.”

Existe um anseio pelo retorno do Noivo. Somos a noiva de Cristo e Ele está voltando para nós. O Espírito e a Noiva, clamarão: “Volte logo, temos saudades de Ti”. Em unidade, esse será o clamor de nossos corações.

Enquanto Jesus não volta, nós jejuamos, ansiamos e pedimos pelo retorno Dele. Espiritualmente lamentamos dizendo: “Precisamos de mais de Ti. Não estamos satisfeitos com coisas temporais que temos”. Essa é uma razão legítima para jejuar. Para despertar seu coração novamente e reforçar que precisa viver por coisas maiores que não podem ser vistas. Viver por coisas que são encontradas somente em Jesus.

Deseje Jesus com seu coração

Se você quer jejuar para que seu coração se volte a Jesus e quer desejá-Lo todos os dias, este é o tempo para se fazer jejum. Para despertar o amor em você novamente e relembrar você daquela estação inicial em que pela primeira vez confiou em Jesus. Jejuamos porque desejamos estar em união, em relacionamento, e experimentar Sua presença.

É importante eliminar o que está tomando seu coração. Talvez seja uma comida maravilhosa, uma pessoa ou redes sociais. Faça isso para provar as verdadeiras riquezas de Jesus, e aí, quando se afastando de algumas distrações, você vai reconhecer que Deus é o único e mais importante das nossas vidas. Este tipo de jejum é para buscar Jesus. É um jejum para desejá-Lo mais. A bíblia diz que Ele nos satisfaz com os mais ricos alimentos. Isso é interessante porque existem muitos alimentos saborosos. Mas o Senhor satisfaz mais do que todas essas comidas ou momentos.

 

 

 

 

 

 

O jejum bíblico é uma das estratégias que cristãos usam há milhares de anos para ficarem sensíveis a voz do Espírito Santo de Deus. Jesus jejuou diversas vezes e nos ensinou como fazer jejum. Aqui, organizamos algumas informações para que você saiba o propósito do jejum bíblico e se sinta encorajado a começar.

Uma das primeiras coisas que devemos saber e ter consciência é que: o jejum não é regime, então, se você entra no jejum com o pensamento de que você irá emagrecer e ao mesmo tempo conseguir agradar a Deus, você está enganado. Na verdade, o jejum bíblico nunca deve ter o objetivo de perda de peso. Você perde o peso por um curto período de tempo e logo depois volta a comer novamente e ganha tudo que perdeu. Por isso, não faça esse tipo de jejum com a intenção de perder peso.

Saiba também que o jejum nunca deve ser um ato para fazer barganha com Deus. Não jejue em troca de algo. O Senhor conhece os desejos mais íntimos dos corações dos Seus filhos. Ele sabe exatamente o que você precisa e sabe melhor do que ninguém, guiar os seus passos.

Objetivo que você deve ter

Um dos objetivos de jejuar é para reconhecer nossa pequenez, nossa humanidade, para assim querer se aproximar de Deus. O jejum bíblico remove todas as coisas em que nós confiamos, todos os suportes que já temos, para que venhamos sentir o peso da nossa humanidade. Há aspectos em nossa vida que somos dependentes de algumas coisas e quando a tiramos, nos sentimos perdidos. Mas o fato é que, para viver, precisamos de Deus. E se Ele não é o foco, as coisas podem ficar ainda mais difíceis.

Saiba que, o jejuar não é confortável e nunca será fácil, pois sempre existirão dias bons ou ruins. É necessário entender que você não é perfeito. Apenas Deus é! Então, algumas vezes você pode falhar durante o jejum. Por isso, é importante ter em mente que não há jejuador perfeito, então não espere ser perfeito em seu jejum. Busque ficar firme, seguir adiante e buscar o coração de Deus. 

Abra espaço em Seu coração para as coisas de Deus

Quando for começar um jejum pense que você limpará seu “armário” interno para dar mais espaço para Deus. No jejum bíblico você ficará sem as coisas nas quais naturalmente se apoia para receber mais do Senhor.

A verdade é que Deus quer que desfrutemos da nossa vida, da comida, do lazer. Mas durante um período, de tempos em tempos, ao nos afastarmos das coisas que normalmente fazemos, estaremos sensíveis a voz de Deus. O jejum bíblico é uma forma de reorganização, seja para tomar decisões importantes ou para remover coisas que talvez sejam distrações. O jejum coloca o nosso coração diante de Deus. Nós pedimos, nós buscamos, nós batemos por mais do Senhor sobre nossas vidas.

“Peçam, e será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta será aberta. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se pedir peixe, lhe dará uma cobra? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!” Mateus 7.7-8

Hora de começar seu jejum bíblico

Saiba que, nem todos os jejuns são de comidas. Talvez o que permeia a sua mente não seja um bolo de chocolate, um refrigerante ou aquela comida que você tanto gosta. Talvez o que tire seu foco seja às redes sociais. Então, antes de começar seu jejum bíblico, encontre dentro de você algo legítimo e leve diante do Senhor. Entregue a Ele por alguns dias, para que assim você receba o que está no coração do pai. Afinal, jejum bíblico é isto: eliminar as distrações para que possamos receber mais de Deus.