Tenho meditado sobre o muito “murmurar”. O motivo por de trás dessa meditação, é simples: eu ultimamente entrei no perigoso caminho da murmuração. Não gosto de escrever sobre coisas que particularmente não esteja vivendo ou até mesmo aprendendo. Acredito muito que, ser vulnerável, pode ajudar outras pessoas. Como sei também que isso pode me ajudar.
Murmurar é um caminho que pode levar a morte. Essa semana, uma pessoa que amo muito, simplesmente me confrontou sobre as muitas reclamações que estava fazendo. E, fiquei chocada. Estava tão imersa nas pequenas lamúrias do cotidiano. Que não estava me dando conta de como aquilo estava se tornando tão corriqueiro, e até mesmo natural.
Depois desse confronto feito em um lugar de amor, parei para pensar no que isso significava. No porquê murmurar, quando posso simplesmente louvar.
As nossas palavras têm poder
As nossas palavras são poderosas, elas podem gerar vida, como também, podem gerar destruição. Dessa forma, comecei a meditar em Tiago 3. Que nos ensina da seguinte forma:
“Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo.
Quando colocamos freios na boca dos cavalos para que eles nos obedeçam. Podemos controlar o animal todo.
Tomem também como exemplo os navios; embora sejam tão grandes e impelidos por fortes ventos, são dirigidos por um leme muito pequeno, conforme a vontade do piloto. Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha. Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniqüidade.
Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno.” – Tiago 3:2-6
Quando nos deparamos com essa realidade escrita por Tiago, o irmão de Jesus, começamos a perceber que tanto Tiago, como o próprio Cristo, valorizava a poderosa ferramenta chamada língua. Eles sabiam que a boca que reclama, não pode ser a mesma que louva.
O perigo de murmurar
“Com a língua bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim! Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte?” Tiago 3:9-11
As escrituras, de Gênesis a Apocalipse, nos revelam que muitas pessoas entraram no perigoso caminho de murmurar, reclamar.
De tal forma, muitos perderam as dádivas. Principalmente porque não se calaram. E nós, muitas vezes, perdemos as bençãos por que reclamamos. Nós precisamos entender isso com urgência. E me coloco nessa importante missão. Não podemos ser aqueles que louvam ao Senhor e depois, com a mesma boca, usamos para a reclamação.
Afinal, fomos criados para louvor, assim como tudo que há dentro de nós bendiga ao Senhor. Pare de murmurar, seja por algo simples. Seja por algo terrível. Apenas pare, você não quer entrar nessa jornada perigosa que te levará à morte.
Você é filho de Deus. E, isso já é um grande motivo para levantar as suas mãos e agradecer por Deus.
“Tudo o que tem vida louve o Senhor! Aleluia!” Salmos 150:6