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Cristo em nós

atividades do reino

 

“Cristo em nós a esperança da Glória” (Cl 1:27). Ao fazer essa declaração, sob a plena inspiração do Espírito Santo, Paulo estava falando do mistério que estava oculto desde as gerações passadas, mas que aprouve a Deus, na plenitude dos tempos manifestar aos seus santos, aos quais Deus fez conhecer das riquezas da sua glória entre os gentios. Clarificando a todos que as promessas do evangelho não diziam respeito tão somente ao povo de Israel, mas a todos os homens, tribos, povos, línguas e nações.

Nós, os que esperamos em Cristo portamos uma esperança gloriosa, a esperança da constante revelação do nosso Senhor Jesus Cristo, que outra vez voltará para cumprir todas as coisas. E o fascínio que envolve essa espera é poder, em certa medida de plenitude, poder experimentá-la no dia de hoje, por meio do Espírito de Cristo que habita em nós, e que é o penhor dessa esperança.

A partir dessa verdade anunciada, não só desfrutamos dessa expectativa como também, a nós nos foi possibilitado comunicá-la pela maneira digna – com toda humildade e mansidão – que diligenciamos a nossa vida.

O cristão genuíno é uma memória constante diante de um mundo caído, carente de esperança, de  um padrão de paz, justiça e alegria, não condicionados ao humor das circunstâncias, porém possível vivê-lo por meio do evangelho.

Somos a memória de um padrão de justiça que não se pode compreender pelas lentes de Aristóteles. Gandhi mesmo disse que se todos os livros sacros fossem queimados e restasse apenas o Sermão do Monte, ainda haveria esperança para humanidade.

Nem se a contribuição de todos os grandes vultos da história fossem somados poderiam sequer, se aproximar da glória que na pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo foi e será revelada. E a boa nova é que essa glória, essa beleza habita em nós, e nos faz vozes do amar. Mensageiros do anseio que o céu possui de vir para a terra e estabelecer todas as coisas com perfeito amor, perfeita justiça, perfeita paz e perfeita unidade.

Amados, a consciência dessa esperança e de seu efeito prático, é de suma importância para a missão que precisamos desempenhar, enquanto estamos peregrinando nesse lado da eternidade. Estamos a falar de uma glória que se manifestará de maneira magnífica, quando o Filho do Homem voltar com seus anjos e se assentar no trono da sua glória (Mt 25:31), e que deve ser traduzida no dia que se chama hoje pela nossa maneira simples de viver, quer quando comamos quer quando bebamos, isso deve revelar essa glória que tanto aguardamos.

Vivamos e ensinemos com toda autoridade – pelo nosso exemplo e pela nossa pregação – essa geração a renunciar a impiedade e os conceitos desse mundo, vivendo de maneira sóbria, justa e aguardando a bem-aventurada esperança que é canal de purificação (1 Jo 3:3), até o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo (Tt 2:11-13)

E para findar essa singela reflexão, lembremos que a esperança da glória na mais devota de suas expressões fala a respeito de uma Noiva que está esperando o seu Noivo, para o casamento mais exuberante de toda a história; onde finalmente seremos como Ele, teremos um corpo como o Dele. Sejamos todos nós purificados e alicerçados nessa esperança.

 

 

 

A vida Cristã,  e em especial a vida de um precursor é tomada por desafios. Eu sinceramente acredito que o maior desafio é ter todas as suas motivações e atitudes vindas no lugar de fazer no Secreto. O Precursor é aquele que anuncia e indica a vinda de algo ou de um acontecimento. Ele tem um estilo de vida intencional, preparando o caminho para a vinda de Cristo.

Esse estilo de vida e suas atividades são postas a todos nós no sermão do monte:

O servir e o Dar (Mt. 6:1-4). São as obras de justiças, o nosso doar de serviço e finanças.

Orar (Mt. 6:5-13), é gerar a intimidade com ele.

Abençoar (Mt. 5:44/6:14-15). Abençoar os adversário é a expressão plena do perdão.

Jejuar (Mt. 6:16-18), é entrar na disciplina para crescermos espiritualmente.

João Batista é o melhor exemplo de precursor. Ele anunciava ao mundo a vinda do Messias, e do seu reino (Mt. 3:2). O ponto chave é que ele já carregava consigo todos esses compromissos (Mt. 3:4/3:6), mesmo antes de Jesus ter os deixado explícitos no sermão do monte.

Como Sabemos , o Sermão do Monte é a constituição do Reino de Deus ( ou dos céus) . Assim como na nossa cultura (ou no reino terrestre) temos nossos compromissos de cidadãos, isso também se aplica ao reino de Deus. É o que Jesus faz quando declara estes compromissos. Mas ao invés de ser algo imposto, ele poe essas atitudes como uma oportunidade de recebermos mais Graça. Ele nós da uma oportunidade de sermos recompensados. Assim como um pai tem prazer em recompensar o filho após um bom desempenho na escola, ou quando arruma todo o seu quarto. Isso não é uma barganha, e sim, o simples prazer e caráter de um Deus galardoador.

Diante disso, nós como igreja e como precursores da segunda vinda de Cristo; Precisamos ter também esse estilo de vida intencional. Temos que estar sensíveis e perceber todas as oportunidades que Deus esta nos dando para exercer as atividades do reino. Porém tais atitudes devem ser feitas diante da audiência de Deus. Ainda sobre João Batista, ele viveu sua vida no Deserto, longe do grande centro e e tudo que fazia era pra levantar a gloria unicamente a Jesus. E é nesta perspectiva do lugar secreto que Ele espera. A vida do precursor é viver intencionalmente nas atividades do reino, debaixo da confiança no Deus Galardoador, aquele que ver no secreto e o recompensará (Mt 6:6).