Existe tanto valor estampado quando dedicamos tempo a algo. Seja em conversas, cuidado, momentos que aprendemos ou ensinamos, livros que lemos ou séries que assistimos… Independente do que seja, todos somos transformados por aquilo que investimos nosso tempo.
Quando paro para refletir sobre o propósito de um devocional percebo que é mais do que um momento de meditação. Trata-se de uma troca, a qual ninguém sai perdendo. Ele me captura com Sua beleza enquanto a minha fraqueza exposta não O assusta. Devocional não é só um compromisso em sua agenda. Devocional é o que sustenta um relacionamento íntimo com o Senhor, é a formula secreta daqueles que amam a Deus.
Dias bons e ruins não são o bastante para definir nossa devoção; no dia bom é a Ele nossa gratidão, já no dia mau, Ele é no nosso socorro. Ele é a porção diária necessária para vivermos.
O que devo fazer?
O melhor disso tudo é que não existem regras. Não existe um padrão exato para seguir ou um protocolo a cumprir. Esse relacionamento íntimo e individual que temos com Deus nos permite adaptarmos nosso estilo de devocional. Ler, ouvir, escrever e falar são formas de comunicação. Isso é o devocional: estabelecermos um tempo de comunicação simples e exclusiva com Deus.
Ao gastarmos esse tempo nas escrituras veremos nossa realidade e cultura serem confrontadas. Nela está o início e o fim de toda revelação que podemos ter, enquanto nós lemos a Palavra. Ela também nos lê e nos conduz ao caminho de volta para o verdadeiro sentido que fomos criados.
Esse tempo investido em conhecer as verdades bíblicas nos dirige para conhecermos o Autor. Assim, conheceremos e provaremos dos Seus atributos, Seu amor e Sua soberania. Como em I Coríntios 13:12 afirma, por enquanto O vemos através de um espelho sujo. Ainda sim seremos conquistados ao olhar para Ele através da Sua escritura. Se hoje é apenas isso que temos de possibilidade, por quê não pular nas profundezas do conhecimento sobre Ele? Por que não investir um pequeno tempo hoje que será a realidade de toda minha eternidade?
Eternidade sem fim
De fato, ao buscarmos um relacionamento com Deus hoje nós provamos uma pequena fatia da eternidade sem fim. Existem homens que provaram dessa realidade. Davi, por exemplo, viveu uma jornada íntima com Deus. Da sua juventude até o fim dos seus dias, em momentos de escassez e em momentos de reinado. Independente das suas fraquezas, a sua intimidade com o Senhor é o que o fez ser conhecido como alguém que carregava um coração segundo o do seu Deus.
Nós podemos ser aqueles que vivem um relacionamento íntimo com o Senhor. O convite já foi feito e nós temos livre acesso a Ele, basta apenas uma iniciativa nossa.