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Esperança e Espera: A vida da Profetisa Ana

Esperança

A narrativa bíblica está repleta de personagens fascinantes, desde figuras amplamente documentadas até aquelas que aparecem brevemente, mas cujas histórias têm profundidade e significado. Entre essas personagens singulares está a profetisa Ana, mencionada apenas em três versículos no evangelho de Lucas. Embora sua história seja curta, ela nos oferece uma poderosa lição de fé, esperança e devoção.

Quem foi Ana?

O evangelho de Lucas nos apresenta a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser (Lc 2:36-38). Sabemos que ela era viúva e que, após perder o marido, dedicou sua vida a cultuar a Deus no templo, com jejuns e orações, dia e noite. Sua devoção era tão profunda que ela nunca se afastava do templo. Ana também é descrita como alguém que aguardava a redenção de Israel, e estava presente quando Maria e José apresentaram o menino Jesus no templo, segundo a tradição judaica.

Apesar de sua aparição breve, o relato sobre Ana nos revela muito sobre sua fé inabalável e sua prática espiritual diária. Sua presença no templo naquele dia específico não foi coincidência: foi o cumprimento de suas orações e da promessa de Deus.

A Esperança em Meio à Espera

O contexto em que Ana vivia era permeado por uma expectativa messiânica. O povo judeu respirava as promessas de redenção desde sua infância, aprendendo as histórias e profecias que apontavam para o descendente de Davi, cujo reino seria eterno (2Sm 7:16; Lc 1:32-33). Eles esperavam pelo Filho da Promessa, aquele que esmagaria a cabeça da serpente, conforme a profecia de Gênesis 3:15.

Ana não era diferente. Sua vida de oração e jejum demonstrava sua espera ativa pelo cumprimento das promessas de Deus. Décadas se passaram, mas sua fé permaneceu firme. Ela nos ensina que a espera pela intervenção divina não deve ser passiva, mas marcada por uma busca constante e fervorosa pela presença de Deus.

O que o testemunho de Ana nos ensina hoje?

Enquanto nos aproximamos das celebrações do nascimento de Jesus, a história de Ana nos convida a refletir sobre nossa própria expectativa pela redenção. Assim como Ana aguardou a primeira vinda de Cristo, somos chamados a esperar e orar pela Sua segunda vinda, quando Ele restaurará todas as coisas. A promessa permanece: nunca mais haverá dor, separação ou sofrimento. Ele enxugará toda lágrima (Ap 21:4).

A passagem de Lucas 18:7-8 nos lembra:
“E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam a ele, mesmo que pareça demorado em responder-lhes? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do homem, achará fé na terra?”

Assim como Ana perseverou na oração e viu o Salvador, somos convidados a fazer o mesmo. É um chamado para alinhar nosso coração às promessas de Deus e buscar Sua presença com dedicação.

Um Convite à Oração e à Esperança

A história de Ana nos desafia a cultivar uma vida de oração constante e uma esperança inabalável. Neste tempo de Natal, quando celebramos o nascimento de Jesus, somos convidados a voltar nosso coração para a promessa da redenção final. Assim como Ana testemunhou o cumprimento de sua esperança, que sejamos encontrados fiéis, aguardando e orando, quando o Filho do Homem retornar.

Que possamos responder ao chamado de Deus, com fé, oração e um coração voltado para as promessas que Ele fielmente cumprirá.

A vida é feita de ciclos. Existem momentos de começo, meio e fim em diversas áreas de nossa existência – sejam relacionamentos, trabalho, ministérios ou projetos pessoais. Discernir quando um ciclo chegou ao fim é essencial para andar na vontade de Deus, evitando estagnação ou movimentos precipitados. Como cristãos, encontramos na Palavra de Deus orientações claras sobre como identificar esses momentos e agir com sabedoria. Este texto se baseia em três passagens fundamentais: Provérbios 3:5-6, Filipenses 1:9-10 e Provérbios 11:14.

1. Confie no Senhor e Busque Sua Direção

“Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas.” (Provérbios 3:5-6)

O primeiro passo para discernir o fim de um ciclo é confiar plenamente no Senhor. Nossa tendência humana é querer controlar todas as coisas, confiar no que vemos e compreendemos. No entanto, a Bíblia nos convida a entregar nossas dúvidas e incertezas ao Senhor, reconhecendo que somente Ele pode nos guiar com perfeição.

O “não te estribes no teu próprio entendimento” nos desafia a abandonar decisões baseadas exclusivamente na lógica humana ou nas emoções momentâneas. Isso não significa desprezar a razão, mas submeter nossos pensamentos e planos à vontade divina.

Muitas vezes, o fim de um ciclo pode parecer confuso ou até doloroso. Pode ser um emprego que já não traz mais paz, um relacionamento que perdeu seu propósito em Deus, ou um ministério que parece ter cumprido sua missão. Nesses momentos, a chave está em “reconhecer o Senhor” em todas as decisões, buscando Sua direção por meio da oração, jejum e meditação na Palavra. Deus promete “endireitar nossas veredas”, guiando-nos ao próximo passo com clareza e segurança.

2. Cresça no Amor e no Discernimento 

“E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e irrepreensíveis para o dia de Cristo.” (Filipenses 1:9-10)

Outra ferramenta essencial para discernir o final dos ciclos é o discernimento espiritual. Em sua carta aos filipenses, o apóstolo Paulo destaca a importância de crescer no amor em pleno conhecimento e percepção. Esse crescimento nos capacita a aprovar “as coisas excelentes”, ou seja, a distinguir o que é bom, agradável e perfeito diante de Deus.

O amor mencionado aqui não é apenas uma emoção, mas uma manifestação do fruto do Espírito que nos conecta com o coração de Deus. À medida que cultivamos esse amor, nossa percepção espiritual se aguça, permitindo-nos identificar quando algo já não está alinhado com o propósito divino.

Por exemplo, um ciclo pode estar chegando ao fim quando percebemos que ele já não glorifica a Deus, não edifica as pessoas ao nosso redor ou não nos faz crescer espiritualmente. Essa percepção não vem automaticamente; ela exige um coração rendido e atento à voz do Espírito Santo.

O discernimento também nos ajuda a evitar confundir desafios temporários com o término de um ciclo. Muitas vezes, Deus permite dificuldades para nos moldar e nos fortalecer, e não para que abandonemos algo prematuramente. Aqui entra a importância de buscar o conhecimento pleno, que só vem por meio de uma vida íntima com Deus.

3. A Importância da Sabedoria Coletiva 

“Não havendo sábia direção, o povo cai, mas na multidão de conselheiros há segurança.” (Provérbios 11:14)

Deus não nos chamou para caminharmos sozinhos. Quando enfrentamos dúvidas sobre o término de um ciclo, buscar conselhos sábios e espirituais é fundamental. Provérbios 11:14 nos lembra que a segurança está em ouvir conselheiros tementes a Deus.

Esses conselheiros podem ser líderes espirituais, pastores, mentores ou amigos de confiança que têm maturidade na fé. Deus frequentemente usa essas pessoas para confirmar Sua vontade em nossas vidas, trazendo clareza onde há confusão.

É importante destacar que o conselho deve estar alinhado com a Palavra de Deus. Não se trata de ouvir qualquer opinião, mas de buscar orientação de quem caminha com Deus e tem discernimento espiritual. Esses conselhos, em conjunto com a oração, ajudam a confirmar se é hora de encerrar um ciclo ou perseverar um pouco mais.

4. Sinais de que um Ciclo Pode Estar Chegando ao Fim

Embora cada situação seja única, alguns sinais podem indicar o término de um ciclo:

  • Falta de paz interior: Quando Deus nos guia, Ele nos concede uma paz que excede todo entendimento (Filipenses 4:7). A ausência dessa paz pode ser um indicativo de que algo precisa mudar.
  • Cumprimento do propósito: Se o objetivo pelo qual algo foi iniciado já foi alcançado, pode ser um sinal de que é hora de avançar para novos desafios.
  • Confirmações divinas: Deus frequentemente usa Sua Palavra, situações e conselheiros espirituais para confirmar Sua vontade.
  • Falta de crescimento: Quando algo já não contribui para o nosso crescimento espiritual, emocional ou profissional, pode ser um indicativo de que o ciclo chegou ao fim.

5. Agindo com Fé e Obediência

Discernir o final de um ciclo exige fé e coragem. Muitas vezes, deixar algo para trás pode parecer assustador, especialmente quando envolve zonas de conforto. No entanto, a obediência a Deus sempre traz recompensas maiores.

Lembre-se de que o fim de um ciclo não é o fim da jornada. Pelo contrário, é uma oportunidade para que Deus faça algo novo em sua vida. Como Isaías 43:19 nos ensina, Deus está sempre pronto para “fazer um novo caminho no deserto e rios no ermo”.

Conclusão: A Vontade de Deus Como Nossa Âncora

Discernir o final dos ciclos é um exercício de confiança, amor e discernimento. Por meio de Provérbios 3:5-6, aprendemos a depender completamente do Senhor. Filipenses 1:9-10 nos desafia a crescer no amor e no discernimento, enquanto Provérbios 11:14 nos lembra da importância da sabedoria coletiva.

Ao aplicarmos esses princípios à nossa vida, podemos avançar com segurança, sabendo que Deus está no controle de todas as coisas. Confie n’Ele, busque Sua direção e permita que Ele guie seus passos. Afinal, o término de um ciclo é, muitas vezes, a porta para algo ainda maior que Deus deseja realizar em você e por meio de você.

Deus te abençoe! 

Ó, minha alma, lembre-se dos porquês, não se esqueça de onde Ele te tirou e para onde Ele está te conduzindo.

Lembre-se do porquê

O Espírito Santo está nos amadurecendo e nos santificando até o Dia do Senhor, essa é a jornada das nossas vidas. Estamos sendo preparados para encontrar a Cristo e sermos para Ele uma Igreja gloriosa, santa e inculpável.

Porém, quando olhamos para nós mesmos e enxergamos o nosso atual estado, somos tentados a nos desanimar. Isso porque sabemos o quão pecadores, falhos e imaturos ainda somos. Diante desses desafios a imagem de uma Noiva sem mancha, ruga ou coisa semelhante (Ef. 5:21-27), à altura do Seu Noivo, pode parecer muito distante, mas Deus é capaz e suficiente para nos conduzir até lá.

Lembre-se do “como”

Para esse fim, Deus nos levará por altos e baixos, montes e vales, banquetes e desertos. Logo, Ele não nos poupará das provações, nem nos privará da provisão, pois sabe o que está fazendo. Deus está formando a imagem de Cristo em nós, produzindo em Seu povo um caráter aprovado e nos fazendo dignos da nossa vocação. Por essa razão, Ele não desperdiçará nenhuma oportunidade de nos tornar mais parecidos com Ele.

Isso quer dizer que esse processo na maior parte do tempo não será confortável, afinal, estamos mudando, não apenas de comportamento, mas tendo a nossa natureza transformada. Sendo assim, nos despir do velho homem não é uma tarefa fácil, é impossível que a façamos sozinhos, dependemos do Espírito Santo nessa busca.

Lembre-se do caráter de Deus 

Experimentaremos emoções difíceis em meio a essas instabilidades da vida, seremos tentados a desacreditar e parar na caminhada, e é nesse momento que precisamos lembrar a nossa alma de quem é o nosso Senhor. Como o salmista expressou no Salmo 103, nós também precisamos reconhecer o caráter do nosso líder e as boas obras que Ele já realizou em nossa vida, isso nos dará a esperança e a certeza de que alcançaremos a linha de chegada: 

Bendiga ao Senhor a minha alma! Não esqueça de nenhuma de suas bênçãos!
É ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que resgata a sua vida da sepultura e o coroa de bondade e compaixão […]
O Senhor é compassivo e misericordioso, mui paciente e cheio de amor. Não acusa sem cessar nem fica ressentido para sempre; não nos trata conforme os nossos pecados nem nos retribui conforme as nossas iniqüidades.” Salmos 103:2-4,8-10

Conhecer o caráter de Deus e trazer à memória os seus feitos, sua bondade e sua misericórdia é o que sustentará a esperança em nosso coração. Saber que a Sua fidelidade não se abala com as mudanças da vida, e que Ele completará a boa obra que começou em nós é o que nos dará paz em meio às adversidades.

Ó, minha alma, vá até o fim!

Portanto, não desanime! Não volte atrás! Embora as tribulações pareçam infindáveis e impossíveis de superar, elas são leves e momentâneas à luz do peso de glória que está sendo produzido em nós.

O Deus da esperança está conosco e ao confiarmos Nele transbordamos de alegria e paz!

Como o desânimo nos encontra?

Todos os dias, enfrentamos a corrida contra o tempo. A rotina nos chama, os ruídos ao redor aumentam, e, de repente, percebemos que estamos desanimados e sobrecarregados. Sentimo-nos sem direção, sem propósito e sem esperança.

Por que isso acontece tão facilmente? Na maioria das vezes, é porque damos ouvidos a muitas vozes ao nosso redor. Procuramos respostas em pessoas, relacionamentos e até em vícios que nos oferecem alívio momentâneo. Contudo, ignoramos a verdadeira fonte de esperança: a Palavra de Deus. Assim, acabamos buscando respostas em lugares que não podem satisfazer nossas necessidades mais profundas.

A Palavra de Deus: Um Convite à Esperança

A Bíblia nos dá uma resposta clara. Em Romanos 15:4, lemos:
“Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.”

Em primeiro lugar, a Palavra de Deus nos ensina e nos fortalece. Quando abrimos a Bíblia, encontramos uma fonte inesgotável de refrigério, consolo e direção. Mais do que isso, a verdade contida nas Escrituras desmascara as mentiras que frequentemente invadem nossos corações. Ela nos ajuda a discernir o que é bom, justo e correto, além de nos ensinar como viver de maneira que agrada a Deus.

Por outro lado, quando negligenciamos a leitura da Bíblia, ficamos expostos às mentiras e falsas promessas do mundo. Sem o alicerce da Palavra, somos facilmente conduzidos pelos ventos das circunstâncias, como folhas sem rumo. A narrativa bíblica, no entanto, nos lembra que fomos criados com propósito, redimidos por Cristo e chamados a esperar pela consumação perfeita do plano de Deus.

O Deus da Esperança: Uma Promessa de Alegria e Paz

Sendo assim, Deus não nos deixa abandonados, Ele nos dá vida e direção. Ele Se revela como o Deus da esperança. Em Romanos 15:13, Paulo nos encoraja com estas palavras:
“Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo.”

Este versículo nos lembra que Deus não apenas oferece esperança, mas também nos capacita a vivê-la. Quando confiamos Nele, experimentamos alegria e paz que transcendem as circunstâncias. Ele nos convida a lançar nossas dúvidas e medos aos Seus pés, confiando que Ele é suficiente para suprir tanto nossas necessidades cotidianas quanto nossas questões mais profundas sobre a vida.

Como Renovar Sua Esperança Hoje

Agora, pare um momento e reflita. Quais são as preocupações que têm ocupado sua mente? Onde você tem depositado suas expectativas?

Se, por acaso, você tem buscado respostas em lugares que não podem satisfazer, é hora de mudar de direção. Permita que a Palavra de Deus seja o ponto central do diálogo em seu coração. Deixe que ela lave seus pensamentos, renove sua mente e traga clareza para suas escolhas. Ao fazer isso, você experimentará a paz que vem da esperança viva em Deus.

O Deus da esperança está disponível hoje. Ele deseja encher sua vida de alegria, paz e confiança, para que você transborde em esperança pelo poder do Espírito Santo. Então, confie Nele, volte-se para Sua Palavra e viva a segurança de quem caminha rumo às Suas promessas.

Em 2 Tessalonicenses 2, vemos uma mensagem poderosa de Paulo que ressoa através dos séculos. Nela, Paulo adverte os irmãos sobre a iminente chegada do anticristo, alertando que o mundo será enganado e envolto em trevas. Dessa forma, Paulo encoraja os irmãos a uma reflexão, chamando-os para perceberem o movimento do reino das trevas. Além disso, ele os dá um encargo: fiquem firmes em Cristo!

Portanto, irmãos, permaneçam firmes e apeguem-se às tradições que lhes foram ensinadas, quer de viva voz, quer por carta nossa. 2 Tessalonicenses 2:15

Igreja, permaneça firme!

Paulo não quer que os irmãos sejam ignorantes sobre esse assunto vital. Ele exorta a igreja a permanecer firme diante do mal que se aproxima, a não retroceder, a conservar as tradições ensinadas oralmente ou pelas cartas. Eles já enfrentavam perseguições naquela época, mas Paulo os lembra de que a obra de Cristo também está ativa no mundo.

Mas o que devemos fazer quando as coisas ao nosso redor piorarem? Paulo ensina a dar graças a Deus pela igreja. Além disso, devemos absorver uma verdade transformadora: Deus nos ama profundamente. As afeições do coração de Deus são para nós, amados irmãos. Deus tem mais do que compaixão e bondade para nós, Ele tem mais do que pena de nós. Além disso, Deus não está alheio ao mal que estava avançando, Ele é tocado e sensibilizado por essa realidade que Paulo descreve. Portanto, o coração daquela igreja era amado pelo Senhor.

Estamos seguros em Cristo

Nos dias sombrios que se aproximam, nossa segurança não repousa na nossa própria força, mas no fato de que Cristo se apodera de nós e nos traz para perto. Ele nos ampara em seu amor. Estamos seguros em Jesus e devemos permanecer firmes em Cristo, confiando em que Ele nos segura com Sua mão poderosa.

Além do mais, Deus nos escolheu para a salvação, para sermos separados e santificados através do Espírito Santo. Somos amados e redimidos pelo evangelho, a boa notícia que nos traz esperança. Assim, nada é mais precioso do que esse evangelho, que é o centro do ministério da igreja e a promessa de Deus para o mundo.

A obra que Deus começou nas nossas vidas será completa. Não se sinta um cidadão de segunda classe por causa das suas dores, não se sinta inferior aos mais santos do povo de Deus.

Deus nos ama

Desse modo, a salvação é uma palavra que abrange toda a Bíblia, desde Gênesis até Apocalipse. Jesus veio ao mundo para nos tornar amados no Senhor, e é por meio do evangelho que Deus se apodera de nós. Portanto, diante de qualquer desafio, olhamos para essa verdade e cravamos nossos pés na rocha que é Cristo. Fiquemos firmes, pois Deus nos ama e nos escolheu. E um dia nos glorificará em Cristo.

Neste mundo incerto, onde as trevas ameaçam, encontramos nosso refúgio seguro em Cristo. Nele, estamos verdadeiramente firmes. Confiemos na promessa divina e permaneçamos inabaláveis. Portanto, considerando isso, fiquem firmes. Olhamos para essa verdade e cravamos os pés na rocha que é Cristo. Fiquem firmes!

 

Texto baseado na palavra do Pr. Vinicius Sousa do culto da Fhop Church do dia 06 de Agosto de 2023

 

Digo a verdade em Cristo, não minto. Minha consciência dá testemunho comigo, no Espírito Santo, de que tenho grande tristeza e incessante dor no coração. Porque eu mesmo desejaria ser amaldiçoado e excluído de Cristo, por amor de meus irmãos, meus parentes segundo a carne. Eles são israelitas, e deles são a adoção, a glória, as alianças, a promulgação da lei, o culto e as promessas. – Romanos 9:1-4

Israel como conhecemos hoje não honra o nome de Deus como nação: secularizada e liberal, é uma nação que não guarda a Palavra, ou seja, não guarda os mesmos valores que nós, cristãos, guardamos. Sendo assim, como a Igreja deve se posicionar? 

Israel: Como a Igreja deve se posicionar?

A questão sobre Israel foi algo central para a Igreja primitiva. O apóstolo Paulo demonstrava pesar e tristeza pelo estado em que o povo judeu se encontrava (Rm 9:1-4). Apesar disso, ele afirmava que os judeus são inimigos do evangelho, sendo assim, inimigos de Deus, ainda que amados por Ele (Rm 11:28).

Havia várias promessas da parte do Senhor a respeito de uma nova aliança com Israel – que a Palavra de Deus, Seus preceitos e valores, seriam escritos no coração e na mente da nação judaica (Jr 31:31-34)

 O Senhor tem misericórdia e compaixão de quem Ele quiser

O atual estado de Israel não corresponde a essas promessas, mas isso não significa que Deus falhou em cumprir o que havia prometido. E, sabendo do fracasso que Israel infligiu sobre si mesmo, Paulo defende a integridade de Deus.

A promessa fala da salvação de Israel como uma eleição nacional e corporativa. Mas a salvação não se daria pela sua raça ou etnia, ou pelas suas conquistas (obras), mas pela graça (Rm 11:6). O Senhor tem misericórdia e compaixão de quem Ele quiser (Rm 9:15).

Embora buscassem fervorosamente, os judeus não conseguiram obter justiça para si pois acreditavam que poderiam conquistar a promessa por meio de obras quando, na verdade, ela seria alcançada pela graça e pelo amor expressado no Filho e na Sua morte (Rm 9:30-32; At 3:13- 16).

Mesmo que eles tenham rejeitado o Messias, de modo nenhum o Senhor rejeitou o Seu povo. Prova disso é que Deus guardou o remanescente de Israel: a Igreja primitiva (Rm 11:1-5).

Deus é capaz de enxertá-los de volta na oliveira

Muitos gentios foram acrescentados ao longo do tempo, mas também muitos judeus reconheceram Cristo como o cumprimento da promessa de Gênesis 3 e das promessas dadas a Moisés e aos profetas. Como exemplo temos Simeão e Ana, e os próprios apóstolos: homens e mulheres judeus que se converteram ao Senhor e abraçaram o Seu plano.

A grande maioria de Israel permanece até hoje com o coração endurecido com relação a Jesus. Paulo se refere aos endurecidos de coração como aqueles que pertenciam à mesma árvore do remanescente, e como galhos cortados pelo agricultor, foram arrancados da oliveira. Mas com respeito à salvação judaica, não haverá um acréscimo ao remanescente, e sim uma reversão do endurecimento  de  seus  corações  (Rm  11:23-24).  Aqueles  judeus  que  abrirem  mão  da  sua incredulidade, Deus é capaz de enxertá-los de volta na oliveira.

Salvação de Israel

A Igreja será um instrumento nas mãos do Senhor para a salvação de Israel. Por seu comprometimento com Israel, o Senhor fará com que a Igreja (gentios), em sua plenitude, desperte neles um ciúme espiritual; então o Senhor amolecerá o coração de Israel (Rm 11:11,25).

Quando olhamos para a cruz de Cristo, devemos ser gratos por tamanho amor e bondade, mas também cientes de sua severidade pois, assim como Ele arrancou os ramos originais (judeus) da oliveira por não crerem, pode também retirar os enxertos (gentios) que porventura não permanecerem firmes (Rm 11:18-22). Por isso, não devemos olhar para a Israel secularizada com arrogância ou desprezo. 

O  Senhor  tem  um  plano  em  seu  coração

Um  mistério  guardado  através  dos  tempos:  Ele encontrará uma Israel que não é perfeita e isenta de pecados, mas no momento certo, Ele removerá a sua cegueira espiritual (Rm 11:25-26; Mt 23:39).

O Reino Milenar de Cristo será plantado em Israel. No Dia do Senhor, Ele virá e governará a terra com justiça e a Sua promessa é que Ele habitará em Jerusalém para sempre (Ap 21:1-3).

Como a igreja deve se posicionar? Ainda que não seja possível entender completamente os conflitos envolvendo essa nação, nosso dever é orar por Israel – para que eles olhem para Jesus, e o seu coração de pedra se torne em coração de carne outra vez.

O cessar dos conflitos é uma paz provisória. Quando orarmos por paz em Jerusalém, oremos por Aquele que é o único que pode trazer a paz definitiva, o Rei da paz e da justiça. Oremos para que o Senhor acelere a hora em que um novo cântico será cantado em Israel.

Ter perseverança é de extrema importância para a nossa jornada de vida, e como cristãos, recebemos um convite continuo e diário a perseverar diante do Senhor.

Ao falar sobre esse assunto, Deus me lembrou da jornada do povo de Israel após a saída do Egito. Aquele povo estava peregrinando pelo deserto rumo a terra prometida. Sendo guiados por uma nuvem durante o dia e uma coluna de fogo durante a noite.

E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite. Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite. (Ex 13:21,22)

Em primeiro lugar, o povo estava sob a direção de Deus e só poderia se mover a medida que a nuvem se movia. Quando a nuvem (ou a coluna) paravam, eles também paravam e ali tinham que permanecer.
Fiquei imaginando como foi essa viagem e acredito que houveram momentos onde o tédio tomou conta do povo. E se a nuvem demorasse muito para se mover? E se demorasse meses ou anos pra eles saírem do lugar?
Por fim, eles estavam em uma jornada buscando chegar em um lugar específico, uma terra prometida e ali iniciar uma nova vida. É muito provável que no coração deles havia pressa em viver tudo isso.

Perseverança também fala de permanecer fiel 

Assim como o povo de Israel no deserto foi chamado a obedecer a Deus e Suas direções, da mesma maneira devemos ter perseverança e sermos fiéis ao Senhor durante a nossa jornada.
De maneira idêntica isso ocorre conosco hoje, Deus nos chama a permanecermos fiéis a Ele independente de situações, lugares ou circunstâncias pela qual passarmos ou onde Ele nos levar. Devemos florescer onde o Senhor nos plantar, isso nos trará uma recompensa futura.

“O qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção.” (Rm 2:6,7)

Como podemos permanecer?

Talvez você se pergunte, mas o que eu posso fazer para conseguir permanecer em momentos de dificuldade? Assim como devemos cuidar de nossa saúde para não adoecermos, também precisamos cuidar da nossa vida espiritual e de intimidade com Deus, em nossa rotina diária de oração e leitura bíblica. Certamente isso nos fortalecerá e nos ajudará a continuarmos fiéis quando circunstâncias contrárias surgirem.
Ademais, devemos seguir o exemplo do Apóstolo Paulo que perseverou até mesmo em suas prisões. Ele foi fiel ao seu encargo, e mesmo muitas vezes preso ou em tribulações, evangelizou, ensinou e doutrinou várias igrejas no primeiro século, bem como a igreja dos dias atuais com seus escritos.

No final da sua vida, vemos Paulo fazer a seguinte declaração:

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” (2 Tm 4:7,8

Devemos perseverar nos lugares onde Deus nos colocar

Visto que o povo que entrou na terra prometida, foi o povo que perseverou e foi fiel durante toda a trajetória pelo deserto podemos assumir que essa é a chave essencial que nos liga ao cumprimento das promessas de Deus em nossas vidas. Pois aquele povo enfrentou adversidades durante caminho, e somente aqueles que não murmuraram e honraram a Deus desfrutaram do cumprimento da Sua promessa.
Independente do local onde estamos, se no início, meio, ou quase no fim da nossa jornada rumo a terra prometida, devemos permanecer fiéis e honrar ao Senhor em cada ciclo da nossa vida.

Por consequência, chegará o momento onde a nuvem irá se mover, e estaremos aptos a continuar a caminhada pois lições preciosas foram aprendidas na estação passada. Afinal de contas, são as lições dos lugares onde o Senhor nos coloca que vão nos dar força e capacidade para entrarmos em nossa “Canaã”.

Assim também, que possamos perseverar na nossa jornada cristã, e viver os nossos dias aqui na terra, com os nossos olhos no porvir. Nossa esperança é certa, e aquele que foi fiel até a morte espera que permaneçamos fiéis até o fim!

Apocalipse 2:10b: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”

 

Thais Neves –  missionária intercessora e facilitadora da Fhop School

 

 

 

“E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu.”  Romanos 5:5

A esperança jamais nos deixará com o coração frustrado e desamparado. Quando entendemos o papel da esperança em nossas vidas, compreendemos os propósitos e os planos á nossa frente.

Medite comigo sobre  o cenário político da nossa nação. É um exemplo simples e que mexe com o nosso interior. Você observa e imediatamente fica sem soluções e com nenhuma  esperança para o Brasil. Mas a pergunta é “porquê?”, porque você olha com um olhar desesperançoso?

Jesus está com os olhos de compaixão e bondade sobre o Brasil

Certamente você está lendo e pensando: bom, é óbvio estar sem esperança, você provavelmente não está lendo ou assistindo os noticiários. A questão aqui não é se estou acompanhando as notícias, ou sobre quão grande é o tamanho do caos político. Ou em como as dificuldades momentâneas que enfrentamos estão causando em nosso interior desânimo. Mas sobre quem está liderando as nossas batalhas.

Não importa quão difícil parece as circunstâncias em nossas vidas. Não importa! Se o caos está se abatendo sobre a nossa nação. Nós temos alguém que opera sinais e maravilhas, que realiza o impossível. Nós temos um Salvador.

Não somos como aqueles que estão perdidos sem direção. Não somos um povo que não tem um propósito. Nós temos um Senhor soberano que está com os olhos para as nossas vidas. Com olhos de compaixão e bondade sobre o Brasil.

Cristo é a nossa esperança

Amigos, não olhem para o futuro como se não tivessem esperança. Nós temos uma grande esperança para todas as áreas da nossa vida. Nós temos um grande intercessor a nosso favor. Temos Cristo em nossos corações e isso já é um grande sinal da misericórdia do Senhor. Por isso, o nosso coração não se entristece, não fica ofendido ou desanimado, pois sabe que das trevas Ele resplandece a luz.

Convido você, querido amigo, a embarcar na esperança que Deus nos concedeu. Convido você a olhar para o futuro com um coração cheio de alegria e paz de que o Senhor está produzindo em nós perseverança. Persevere nas promessas que Ele nós deu. Fixe os seus olhos naquele que é verdadeiro e justo.

Dessa forma, coloque a sua vida, a sua nação, todas as coisas aos pés do nosso Salvador, porque para Ele nada é impossível. Deixe a liderança de Jesus nos conduzir e não duvide em seu coração. Nós temos um Pai atento ao nosso clamor. Nós temos um Senhor bondoso que não nos deixa sozinhos. O Senhor está conosco e isso é graça e favor dos céus.

Que 2023 seja um ano de muita esperança!

O texto abaixo foi escrito durante os dias de pandemia, e ainda que muita coisa tenha mudado no cenário mundial, é extremamente importante nos lembrarmos que a nossa confiança continua do Deus da Esperança.

Gostaria de te convidar a relembrar tudo o que aconteceu nesses últimos 2 anos e que essa reflexão possa te ajudar a trazer a memória o que nos dá Esperança. A misericórdia do Senhor é a causa de não sermos consumidos, e ela continua se renovando a cada manhã (Lamentações 3:21,22).

 

O ano era 2020… 

“Nós confiamos no Deus da Esperança” – este é o coro sendo cantado diretamente da transmissão ao vivo da Fhop, em Florianópolis, enquanto escrevo este texto. Em tempos de crise precisamos nos adaptar a certas circunstâncias, mas isso não roubará os nossos olhos de Cristo e da paz interna que Ele nos dá. Amém?

Essa, que é chamada por Paulo de: “a paz que excede todo entendimento”, é a garantia de termos o nosso coração guardado em Cristo Jesus (Filipenses 4.7).

Escrevo da cidade de Cuiabá, capital do Mato Grosso. Enquanto acompanho a transmissão pelo Youtube, o cenário que está diante dos meus olhos é o de três moças ministrando a Deus de uma pequena sala. Elas são missionárias da Fhop e como você deve saber, a Sala de Oração está fechada por conta da pandemia do Coronavírus. Mesmo assim, incenso suave continua sendo levantado… 

O que essa crise gera

Há tantas opiniões sendo veiculadas nas redes sociais e mídias que em meio ao bombardeio de informações muitas pessoas se encontram aterrorizadas. A possibilidade da morte, o medo da falta de provisão, a reclusão social necessária e a crise econômica podem gerar incertezas nos corações dos seres humanos.

Mas, o que o Deus tem falado ao seu coração quando você ora? Há esperança sendo gerada ou o medo tem sido alimentado? Este é o tempo da oportunidade porque podemos crescer em nossa fé e sermos estratégicos em oração. 

Sim. É tempo de olhar para o Deus da esperança.

Gerando Avivamento como Família

Deus está quebrando muito dos nossos conceitos religiosos. Este é o tempo de agir com sabedoria e discernimento espiritual. De entendermos que o Senhor está fazendo algo que não podemos ver com olhos naturais, mas nosso espírito pode sentir. Precisamos estar conectados com o Senhor em parceria e intercessão. Temos que lutar com armas espirituais e não carnais.

É tempo de gerarmos avivamento como família, mesmo reclusos em nossos próprios lares. 

A imagem que me vem à mente é de casas sendo inundadas pela Glória de Deus. Creio que os corações dos pais serão convertidos ao coração dos seus filhos como descrito pelo profeta Malaquias. Que haverá cura e liberação de perdão entre os feridos de alma já que não há para onde fugir.  

O sangue de Jesus está sobre nós

Lembro-me da história da libertação dos hebreus e de como eles se reuniram como família. Antes, tiveram que pintar os umbrais de suas portas com o sangue do cordeiro para escaparem da morte lançada sobre os primogênitos. E, então, eles ceiaram juntos.  Você pode ler sobre a Páscoa em Êxodo 11 e 12. No texto, o sacrifício de Jesus por nós já era sinalizado. O Sangue de Jesus está sobre nossas vidas e sabemos que podemos confiar no Senhor.

A Terra clama pela manifestação dos filhos

Não somos mais escravos, e este é tempo para a manifestação dos filhos. Quando Deus cura os nossos corações, não agimos mais como prisioneiros, pois nos tornamos livres. O isolamento social pode trazer a impressão de prisão, mas se os nossos olhos estiverem fixos no Pai, saberemos quem somos e teremos paciência em esperar o agir de Deus. Lembra o que está escrito em Romanos 8?

“Estou absolutamente convencido de que os nossos sofrimentos do presente não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. A própria natureza criada aguarda, com vívido anseio, que os filhos de Deus sejam revelados. ” Romanos 8.18-19

Os filhos não se colocam em risco, pois sabem que não é isso que o Pai deseja. 

A consequência desse discernimento e cuidado é que muitas Igrejas se levantaram além das quatro paredes – através da internet. O culto não presencial sendo alterado por um culto on-line. E todos estamos conectados pela oração, jejum e por palavras de encorajamento. Com isso, nossa fé não tem sido abalada, mas fortalecida nas salas das casas, em nossos lares. Os filhos estão sendo revelados. Glória a Deus!

Orando por um liberar de graça em amor, fé e esperança

Diante da crise o ser humano tem reações diferentes. Cada pessoa lida como consegue lidar e com o que está internalizado em si. Vemos vídeos de brigas nos mercados, carrinhos lotados e tantas outras situações. Precisamos ser misericordiosos com ambos os lados da história.

Vamos orar juntos para que a revelação de Jesus traga a elas esperança e fé para passar pela pandemia.

Ah! E se aproveitamos o tempo para enviar mensagens, áudios de orações e nos conectarmos em amor com nossos familiares, amigos, conhecidos e irmãos em Cristo? Talvez, alguns deles estejam com seus corações aflitos.

Nos próximos dias, não podemos sair pelas ruas pregando, mas precisamos levantar um clamor a Deus pela vida de cada pessoa, que talvez esteja agindo em meio ao desespero e terror. Que não sejamos aqueles que colocam mais lenha na fogueira ou atiram pedras de julgamento. Podemos orar para que graça seja derramada sobre elas e que o espírito de medo seja repreendido, em nome de Jesus. Que o Senhor libere esperança, coragem, fé e entendimento de união sobre toda a humanidade. Que ao final de tudo isso, possamos aprender o que é necessário. 

“E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu.” Romanos 5:5

Discernindo o Espírito da Profecia

Em meio ao caos, podemos nos sentir confusos. Diante dos desastres, podemos acreditar que é o juízo de Deus vindo sobre os homens. Kris Vallotton em seu Livro: Escola de Profetas, nos chama a reflexão a respeito dos desastres naturais, o que de alguma forma, cabe na questão da pandemia.

“Terremotos, tornados, fomes e furacões não são necessariamente atos de Deus ou artifícios do diabo. Os terremotos, por exemplo, são simplesmente a repentina liberação de tensão tectônica ao longo de uma falha geológica. Relacionar todas as calamidades à dimensão espiritual é simplesmente ignorância, e resulta na perda de credibilidade dos cristãos junto a qualquer um que tenha a capacidade de raciocínio…

…. Quando profetizamos a partir do valor essencial de que Deus causa todos os desastres naturais, ensinamos os prés-cristãos a culparem a Deus por tudo o que acontece de errado no mundo… A Bíblia nos dá um paradigma muito diferente. Como disse o apóstolo Tiago: “Toda dádiva e todo dom perfeito são do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.” Tiago 1.17 

Não temos uma resposta quanto a essa pandemia ser diretamente demoníaca ou não, mas temos visto que espíritos de medo que querem destruir estão operando junto a crise, onde tomam dessas circunstâncias para causar mais angústia e morte. Mas, a questão é que, não é hora de pensarmos em teorias de conspiração ou demonizar tudo. Precisamos discernir as coisas espiritualmente e não alimentarmos temores. Digo isso, porque muitos são os profetas do caos e talvez você já tenha recebido áudios sobre isso.

Encorajamento em dias de crise

Sabemos que profecia é para o fortalecimento da igreja, servindo para edificação (levantar), exortação (conselho) e consolo (animar). Porém, tudo o que não tem sustentação no próprio amor de Deus, tem o fundamento quebrado. Somos chamados para profetizarmos a resposta e não o problema. Este é um momento de ouvirmos ao Senhor, agirmos com sabedoria e contemplarmos o Deus da esperança.

Não tenha medo. Você não está só. Conte-nos o que o Deus da esperança tem falado com você e como Ele tem te conduzido a orar?