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O Deus de amor e o Deus da ira

Relacionamentos

Eu não sei você, mas já me aconteceu de ler o antigo testamento e me sentir um tanto distante do Deus da ira que é retratado. Somos tão apresentados a imagem do Deus que é amor, que a ideia de que esse mesmo Deus também se ira não fazia sentido na minha cabeça.

Deus mudou?

Em busca de justificar tamanha ira derramada sobre o povo, é comum vermos sendo propagada a ideia de que existe um Deus antes de Jesus e outro Deus depois de Jesus. Mas, à medida que estudamos mais a fundo os atributos de Deus, passamos a entender a relação de interdependência. E principalmente, o fato de que esses atributos não mudam do antigo para o novo testamento.

“Os julgamentos que Deus libera sobre a terra contra aqueles que se opõem a Ele e oprimem Seu povo não acontecem porque Ele está eternamente zangado ou simplesmente porque Ele é mau(…). Ele fará o que for preciso para que não haja obstáculos para que Seu amor encha a terra (Hc 2:14), e para que Seu povo, o alvo de Sua afeição, receba esse amor em sua totalidade” – Mike Bickle,  no livro A resposta de Deus à crescente crise.

Quando vemos a ira de Deus da perspectiva de um Deus que é amor e que deseja derramar seu amor sobre Seu povo, fica mais fácil entender a ira como um atributo que denuncia o pecado; denuncia que algo está errado. É uma demonstração do zelo de Deus por nós – a noiva – ao querer nos amar em toda a sua plenitude.

A ira contra o pecado

A partir dessa perspectiva, comecei a ver a ira de Deus não como algo contra nós. Mas contra o pecado que nos afasta dele. Ele é totalmente puro e santo. Nele não há pecado – logo, Ele não coabita com o pecado. Ao invés da ira tornar Deus mais cruel, apenas reforça o zelo pela Sua noiva. É um cuidado para que recebamos todo o Seu amor, porque esse é o seu desejo.

Agora, quando vejo a ira de Deus, vejo uma outra faceta do seu amor e da sua misericórdia. A cruz é o exemplo perfeito disso, pois quando Jesus morreu, bebeu o cálice da ira de Deus. Mas ao ressuscitar, nos tornou dignos de termos acesso ao amor do Pai. Sua ira foi derramada sobre Jesus para que nada impeça o amor dele por nós.

Quanto mais conheço os atributos de Deus, mais vejo o quanto Ele nos ama. E, por um motivo maior do que sou capaz de compreender, o quanto Ele quis compartilhar esse amor conosco. Enxergar seus atributos através do amor, nos faz conhecer ainda mais o Deus que é o mesmo ontem, hoje e sempre.

Em um mundo tão egoísta e cheio de individualismo, como saber que é possível existirem amigos mais chegados que irmãos?

Neste texto quero falar sobre amizade, sobre como ser família. Sobre como ter comunhão e ser parte do Reino através dos amigos que Deus colocou em seu caminho.

Costumo dizer que amizade é uma via de mão dupla, ou seja, existem dois sentidos: o seu e o da outra pessoa.

Isso quer dizer que ninguém é amigo sozinho e que precisamos do outro.

Precisamos entender que sim, Jesus deu muita importância para a amizade. Não sei você, mas eu queria ter vivido quando Jesus estava andando pela terra. Sem dúvidas, faria o que tivesse ao meu alcance para que fossemos amigos.

Jesus mostrou a importância de amigos mais chegados que irmãos, tanto que Ele chorou ao saber da morte de Lázaro. Mesmo sabendo que a morte de Lázaro tinha um propósito, Jesus ainda assim teve uma reação normal de uma pessoa que ama seus amigos.

Nosso mestre entendia a importância da amizade.

Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se. E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê. Jesus chorou. João 11:33-35

Que tipo de amigos você tem?

Amizade fala de comunhão, de doação, de se importar ao ponto de renunciar seus interesses pelo bem do outro.

Acredito que atraímos o tipo de amigos que temos sido, então pense em que tipo de amigo você é e observe a sua vida.

Jesus é o nosso modelo para todas as coisas, e Ele olhou para quem ninguém olharia. O Senhor não escolhe ser somente amigo daqueles que são populares ou mais interessantes.

Jesus chamou os mais improváveis e os fez andar juntos como família.

Então, isso nada difere do que temos hoje e chamamos de igreja.

Vemos pessoas diferentes unidas por um único Deus, fazendo o que Ele nos pediu para fazer.

Eu os fiz conhecer o teu nome, e continuarei a fazê-lo, a fim de que o amor que tens por mim esteja neles, e eu neles esteja” João 17:23

Somos parte de um Reino

A Bíblia nos conta alguns exemplos de amigos e de comunhão: Noemi e Rute, Jônatas e Davi e até mesmo o que Moisés viveu com Josué.

Precisamos aprender a importância de sermos parte de um Reino e nos importarmos com aqueles que também o fazem.

Quando entendermos isso, viveremos o segundo mandamento na essência.

Igreja é muito mais que ir aos cultos em um domingo. Isso é religiosidade.

Ser igreja é abraçar as causas uns dos outros, é se importar e caminhar milhas e milhas ao lado do seu irmão porque ele não consegue continuar sozinho.

“Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo.” (Gálatas 6:2)

Quero dividir um testemunho

Um dos meus maiores sonhos era de uma forma mais efetiva tocar as nações e isso não teria sido possível sem meus amigos, que são mais chegados que meus irmãos.

Eles se moveram como se o sonho fossem deles também.

Amigos de verdade nos posicionam diante do que queremos. Eles ainda nos incentivam a crer quando não estamos vendo nada.

Hoje estou diante do começo da jornada de tocar as nações e não teria sido possível sem cada um dos meus amigos.

Olhe à sua volta e saiba, amigos mais chegados que irmãos existem. Observe e decida ser um amigo fiel para alguém, ou para muitos, e então você viverá uma comunhão real.

 

Pensando sobre o cenário brasileiro e mundial, para onde quer que olhamos, encontramos motivos para nos desesperarmos e sermos tomados por uma falta de esperança pelo futuro ou por uma melhora no caráter do ser humano. É comum ouvir comentários sobre como está cada vez mais difícil acreditar na humanidade. De fato, enquanto nossa confiança estiver no ser humano, estaremos sempre nos frustrando.

Como Paulo disse, todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus (Rm 3:23), logo estamos propensos a falhar continuamente. Isso significa que nenhum esforço nosso pode nos levar a atingir algum tipo de perfeição, justiça ou bondade ideal. Até mesmo aqueles que tiveram seus corações regenerados precisam do Espírito Santo para darem bons frutos e fazerem boas escolhas.

Onde devemos depositar nossa confiança

Quando vemos tamanhas injustiças que ocorrem no mundo e em nosso país, começamos a projetar soluções. Muitas vezes, depositamos toda a nossa esperança em uma instituição, em uma pessoa, ou em um sistema de justiça. No entanto, por mais eficientes que esses sejam, em algum momento irão falhar. Nesses momentos que nosso coração é posto à prova e vemos em quem realmente temos depositado nossa confiança.

Davi declara que é melhor se refugiar em Deus do que depositar nossa confiança na humanidade (Sl 118:8). Acostumado com guerras, ele sabia na prática o que era depender completamente de Deus para que a justiça fosse estabelecida.

Jesus é a resposta que precisamos

Em momentos de crise como a que estamos vivendo no país e no mundo, podemos lembrar que quem realmente retém todo o poder de estabelecer a justiça na terra é Jesus. E é com essa esperança que te encorajo a orar para que a justiça seja feita ainda nesse tempo, enquanto aguardamos a sua vinda. A crescente crise nos faz reconhecer que a oração é uma maneira de não só intercedermos pelas injustiças que estão ocorrendo. Mas também de mantermos nosso espírito fortalecido para lidarmos com situações difíceis e emocionalmente pesadas.

Por isso, te convido a confiar que Ele é refúgio para nós, os que o buscam. Podemos depositar nossa esperança em Deus e orar sabendo que somente Ele trará a justiça plena e guardará nossos corações de toda ansiedade e medo em relação ao hoje e ao amanhã.

Aprendemos como fazer um jejum bíblico corretamente e o porquê jejuar. Hoje, nós iremos falar um pouco acerca do que você precisa saber sobre o seu físico durante o jejum. Existe um ajuste no seu corpo durante este período. Dependendo do tipo de jejum que você irá fazer, é necessário cuidado.

Definindo o seu jejum

Uma coisa que você precisa saber de primeira, é que não se começa com um jejum de água. Se você nunca jejuou antes, não comece com um: “ah, eu vou fazer um jejum de 21 ou de 40 dias apenas com água”, isso não é recomendável e pode trazer malefícios para a sua saúde. Um jejum de Daniel, com apenas frutas e vegetais é uma maneira brilhante de jejuar, especialmente se você tem um trabalho que exige muito de você. É possível jejuar de forma saudável.

Vencendo a abstinência ao jejuar

Preciso te alertar: existem essas coisas horríveis chamada abstinência e desintoxicação e elas são reais. Então, você pode não saber, mas muito provavelmente é viciado em açúcar. SIM, muito provavelmente você é viciado em açúcar, pois açúcar está em tudo. Se você está pegando um pequeno copo de café e colocando dois pacotes ali dentro, isso é muito açúcar! Existe mais açúcar do que você se dá conta em sua dieta, e quando de repente se para de consumir esse açúcar, o seu corpo fica bravo com você. É como se ele estivesse dizendo: me dê açúcar, eu quero açúcar! Pode ser que você sonhe com açúcar, pense nele dia e noite e até fique emburrado por não estar ingerindo o mesmo. Lute contra isso! Não desista, diga não! Eu prometo, isso vai passar.

Os sintomas

Agora, o que é esse “isso” que eu estou falando? Estou falando das dores de cabeça, mau humor, sintomas como os da gripe no seu corpo. Tudo isso por causa do açúcar? Sim! Açúcar, farinha branca e cafeína, por mais que não tenhamos noção, nós somos viciados nessas coisas. Eu sei que sou, eu preciso do meu chocolate. Quando eu não como chocolate eu fico mau humorada, tenho dores de cabeça, tudo isso. Quando você para de consumir essas coisas, o seu corpo não aceita, pois ele aprendeu a depender delas. Você descobre que o seu corpo, tem uma mente própria e ele quer que façamos as coisas que ele ama, te fazendo acreditar que tudo fica melhor na sua vida quando você está comendo açúcar, farinha branca ou consumindo cafeína.

Isso é o que corpo te dirá, por isso, é necessário você ser firme, pois há algo tão bom no terceiro dia. Honestamente, são aproximadamente três dias em que você irá lutar, após o terceiro dia você vai começar a se sentir um pouco melhor, e após o quinto dia, se sentirá fantástico(a); sua mente estará limpa, você será capaz de pensar mais uma vez, você não se sentirá mais dependente de algo para se animar durante à tarde, não precisará daquele pedaço de bolo, daquele copo de café da manhã.

Nós desejamos mais do que especiarias

Você purificou o seu corpo, mas deve estar ciente de que o seu corpo irá lutar com você, ok? Nós não damos crédito ao poder que a comida têm sobre nós. Os filhos de Israel, quando deixaram o Egito, pensaram em voltar à escravidão. Sabe por quê? Porque havia alho e temperos na terra da escravidão. Eles sentiam falta dessas especiarias, sentiam falta de comida com sabor e consideraram ser melhor voltar para a terra da escravidão do que entrar na Terra Prometida. Agora, se alguém está disposto a voltar à escravidão pela comida, você precisa entender que a comida tem uma forte influência e poder.

Parceria com o Noivo ao jejuar

Esteja ciente do que virá para você. Tenha consciência de que talvez haja problemas até mesmo de gula na sua vida e use esse tempo para quebrar isso, para receber liberdade, caminhar em graça e entrar em parceria com o Senhor. Isso faz sentido? Eu espero que sim! Então, não fique chocado se o seu corpo começar a surtar, lembre-se que isso pode acontecer. Então continue, não desista, permaneça firme e decidido(a) a jejuar.

No contexto cristão se fala muito sobre jejum bíblico. Pessoas com muitos pedidos, inúmeros desejos, outras com problemas difíceis buscam uma solução por meio do jejum. Algumas querem ouvir a voz e a direção de Deus e outras jejuam como uma declaração de amor para o Senhor, com o objetivo de se aproximar mais dele. Se você está lendo esse texto e não entende por que jejuar, quero te apresentar bons motivos para praticá-lo.

Por que jejuar

Um dos motivos para jejuar é porque o nosso coração pode se tornar frio e insensível durante a caminhada cristã. É fácil começar a considerar o relacionamento, a caminhada com o Senhor como algo comum, e aos poucos esquecer o som da Sua voz e a importância de desejá-lo. Dando assim espaço para outras coisas que satisfazem nossas emoções, e por essa razão, esquecermos que a nossa prioridade é amar Jesus. Talvez seja um novo emprego, um relacionamento ou uma tristeza, motivos para nos distanciarmos do nosso Salvador. Então, quando nos encontramos neste lugar em que nos sentimos frios e distantes do Senhor, muitas vezes essa é uma indicação que precisamos jejuar.

Jejue para que o coração se torne tenro novamente. Se você se der conta que o seu coração está um pouco frio, um pouco adormecido, então, essa é a hora de dizer: “Deus, eu anseio mais de Ti, quero te encontrar”.

Quando os discípulos de Jesus estavam com Ele, algumas pessoas perguntaram: “Por que os teus discípulos não jejuam?” E a resposta de Jesus foi: “Porque o Noivo ainda está com eles, quando lhes for tirado jejuarão.”

Existe um anseio pelo retorno do Noivo. Somos a noiva de Cristo e Ele está voltando para nós. O Espírito e a Noiva, clamarão: “Volte logo, temos saudades de Ti”. Em unidade, esse será o clamor de nossos corações.

Enquanto Jesus não volta, nós jejuamos, ansiamos e pedimos pelo retorno Dele. Espiritualmente lamentamos dizendo: “Precisamos de mais de Ti. Não estamos satisfeitos com coisas temporais que temos”. Essa é uma razão legítima para jejuar. Para despertar seu coração novamente e reforçar que precisa viver por coisas maiores que não podem ser vistas. Viver por coisas que são encontradas somente em Jesus.

Deseje Jesus com seu coração

Se você quer jejuar para que seu coração se volte a Jesus e quer desejá-Lo todos os dias, este é o tempo para se fazer jejum. Para despertar o amor em você novamente e relembrar você daquela estação inicial em que pela primeira vez confiou em Jesus. Jejuamos porque desejamos estar em união, em relacionamento, e experimentar Sua presença.

É importante eliminar o que está tomando seu coração. Talvez seja uma comida maravilhosa, uma pessoa ou redes sociais. Faça isso para provar as verdadeiras riquezas de Jesus, e aí, quando se afastando de algumas distrações, você vai reconhecer que Deus é o único e mais importante das nossas vidas. Este tipo de jejum é para buscar Jesus. É um jejum para desejá-Lo mais. A bíblia diz que Ele nos satisfaz com os mais ricos alimentos. Isso é interessante porque existem muitos alimentos saborosos. Mas o Senhor satisfaz mais do que todas essas comidas ou momentos.

 

 

 

 

 

 

O jejum bíblico é uma das estratégias que cristãos usam há milhares de anos para ficarem sensíveis a voz do Espírito Santo de Deus. Jesus jejuou diversas vezes e nos ensinou como fazer jejum. Aqui, organizamos algumas informações para que você saiba o propósito do jejum bíblico e se sinta encorajado a começar.

Uma das primeiras coisas que devemos saber e ter consciência é que: o jejum não é regime, então, se você entra no jejum com o pensamento de que você irá emagrecer e ao mesmo tempo conseguir agradar a Deus, você está enganado. Na verdade, o jejum bíblico nunca deve ter o objetivo de perda de peso. Você perde o peso por um curto período de tempo e logo depois volta a comer novamente e ganha tudo que perdeu. Por isso, não faça esse tipo de jejum com a intenção de perder peso.

Saiba também que o jejum nunca deve ser um ato para fazer barganha com Deus. Não jejue em troca de algo. O Senhor conhece os desejos mais íntimos dos corações dos Seus filhos. Ele sabe exatamente o que você precisa e sabe melhor do que ninguém, guiar os seus passos.

Objetivo que você deve ter

Um dos objetivos de jejuar é para reconhecer nossa pequenez, nossa humanidade, para assim querer se aproximar de Deus. O jejum bíblico remove todas as coisas em que nós confiamos, todos os suportes que já temos, para que venhamos sentir o peso da nossa humanidade. Há aspectos em nossa vida que somos dependentes de algumas coisas e quando a tiramos, nos sentimos perdidos. Mas o fato é que, para viver, precisamos de Deus. E se Ele não é o foco, as coisas podem ficar ainda mais difíceis.

Saiba que, o jejuar não é confortável e nunca será fácil, pois sempre existirão dias bons ou ruins. É necessário entender que você não é perfeito. Apenas Deus é! Então, algumas vezes você pode falhar durante o jejum. Por isso, é importante ter em mente que não há jejuador perfeito, então não espere ser perfeito em seu jejum. Busque ficar firme, seguir adiante e buscar o coração de Deus. 

Abra espaço em Seu coração para as coisas de Deus

Quando for começar um jejum pense que você limpará seu “armário” interno para dar mais espaço para Deus. No jejum bíblico você ficará sem as coisas nas quais naturalmente se apoia para receber mais do Senhor.

A verdade é que Deus quer que desfrutemos da nossa vida, da comida, do lazer. Mas durante um período, de tempos em tempos, ao nos afastarmos das coisas que normalmente fazemos, estaremos sensíveis a voz de Deus. O jejum bíblico é uma forma de reorganização, seja para tomar decisões importantes ou para remover coisas que talvez sejam distrações. O jejum coloca o nosso coração diante de Deus. Nós pedimos, nós buscamos, nós batemos por mais do Senhor sobre nossas vidas.

“Peçam, e será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta será aberta. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se pedir peixe, lhe dará uma cobra? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!” Mateus 7.7-8

Hora de começar seu jejum bíblico

Saiba que, nem todos os jejuns são de comidas. Talvez o que permeia a sua mente não seja um bolo de chocolate, um refrigerante ou aquela comida que você tanto gosta. Talvez o que tire seu foco seja às redes sociais. Então, antes de começar seu jejum bíblico, encontre dentro de você algo legítimo e leve diante do Senhor. Entregue a Ele por alguns dias, para que assim você receba o que está no coração do pai. Afinal, jejum bíblico é isto: eliminar as distrações para que possamos receber mais de Deus.

Como vencer o dia mau? Como superar as estações difíceis? Somente nós sabemos o que enfrentamos para ir ao encontro de uma promessa. Existem coisas que somente Deus e você irão saber sobre as estações difíceis.

Nestas estações, nem os melhores amigos podem ajudar, e somente em Deus, você encontra consolo e força.

Você sabe do que estou falando – o dia mau, aquele que chega para todos em algum momento. O que interessa para Deus é como você irá reagir neste dia.

Como seu coração estará posicionado? De que forma mostrará ao mundo e a você mesmo que sua fé também é efetiva em dias de lutas.

Quando tudo em sua volta se transforma em dor e trevas, como você se posiciona?

Observe o que está acontecendo no mundo. Aos olhos naturais, é difícil ver melhoras e algo diferente disso tudo que está acontecendo. Nestes momentos, uma vida pautada em um relacionamento firme em Deus faz diferença.

Certamente, não estamos livres da dor ou do dia mau. Ninguém está! Mas a nosso favor temos Aquele que não deixa seus filhos sozinhos em nenhuma circunstância.

Aliás, o mesmo Deus que te dá vitórias e as celebra com você, também te acolhe no dia em que tudo parecer dar errado.

Idealizamos caminhos e jeitos nos quais Deus deveria se adaptar aos nossos planos e metas, e quando isso não acontece, não sabemos como agir.

Quem nunca disse ao Senhor algo como: “Não foi assim que nós combinamos.” Ou até algo do tipo: “Eu não pedi dessa forma que está acontecendo.”

Deus está conduzindo seus passos

Precisamos aprender que Deus tem seus próprios meios e caminhos e que sempre vai ser do melhor jeito.

“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro. Jeremias 29:11

O jeito de Deus sempre será melhor que nossa forma de idealizar a vida. O Senhor sabe o que necessitamos, o que realmente irá nos fazer felizes, e que nos fortalecerá e ajudará a cumprir nosso propósito.

Contudo, até mesmo o tempo certo para isso ou aquilo vem da melhor maneira se vier das mãos do Criador.

Nenhum de nós, por mais crente que seja, está livre de passar por dias onde veremos o mau diante dos olhos.

Iremos enfrentar a dor da perda, a traição, promessas não cumpridas, amigos que consideramos e nos abandonaram nos piores dias da jornada.

Afinal, nestes momentos olhe para o autor e consumador da sua fé, olhe para o seu Pai, Ele terá as respostas e a cura para a sua dor.

Nosso Deus tem o poder de nos fazer suportar o dia mau e ainda tem a vitória para esses dias.

“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes”. Efésios 6:13

No dia mau, permaneça firme e mostre ao mundo que você serve a um Deus que é capaz de te fazer suportar dias de lutas e crer em dias melhores porque sua esperança está firmada Nele.

Como vencer no dia mau:

1 – Ore

2 – Leia a palavra pois isso trará esperança

3 – Coloque seus olhos em Deus e não em pessoas

4 – Acredite que seu socorro vem de Deus

5 – Saiba que este é somente um tempo, um novo dia vai nascer

 

Por isso, não desanime. Embora exteriormente estejamos desgastados , interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.

Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno. 2 Coríntios 4: 16-18

Deus te abençoe.

Viver a inimizade com uma pessoa é realmente devastador. Semelhante também é a insatisfação, derivada da busca pelos prazeres – conhecida como hedonismo. Hoje, facilmente nos isolamos, e o nosso tempo tem nos ensinado a reservarmo-nos em uma rasa consciência do outro, do que o nosso vizinho ou amigo tem vivenciado. 

Vemos pouca consistência nos relacionamentos, pouco altruísmo, e falta do que é verdadeiro. Procuramos estratégias, nos rendemos às técnicas do autoconhecimento e à capacitação para enfrentarmos a realidade que não sabemos encarar. Porque, infelizmente, parece que sabemos viver sem Deus (realidade atual), mas a verdade  é que sem Deus não sabemos viver com esperança. 

Além disso, à medida em que a tecnologia tem entrado em nosso cotidiano, seus efeitos têm surtido facilidades e cada vez mais isso nos faz indivíduos independentes e solitários. E em contrapartida, a necessidade social destacada tende a ser a empatia, a interdependência e o desenvolvimento orgânico e natural das relações, visto que precisamos uns dos outros! Todavia, antes de tudo isso, precisamos ter paz com Deus e entender a amizade que a nos está reservada.

 

Tendo amizade e paz com Deus

 

Vivemos consequências da falta de paz com Deus no mundo. E o que seria de nós se não pudéssemos ter paz com Deus? Não poderíamos crer nele, nem conhecê-lo. E ter esta paz não diz respeito a mais uma fórmula de enriquecimento pessoal. Mas a paz com Deus, descrita em Efésios 2:13-14, é o início da vida. É a boa notícia de que agora, podemos ter fé em Deus, pois a vida com Deus tem esperança e um propósito.

A partir daí, entendemos que existe um dono de tudo o que vemos. E Ele continua tendo compromisso com a sua criação por meio da aliança que Ele mesmo firmou em Jesus Cristo na cruz. Jesus é a prova de que Deus existe e que não é distante! Jesus concedeu o acesso do homem a Deus. E agora podemos amá-lo e aprender a amar e a viver, e além disso, ter os nossos prazeres harmonizados. E aí nos relacionaremos melhor com as nossas amizades.

 

Tendo amizade com as pessoas

 

Deus organizou o mundo de forma orgânica e dinâmica. As pessoas devem ser valorizadas. E aprender a conviver com as diferenças não é o bastante. Precisamos de inteligência que nos ajude a exercer misericórdia e perseverança para recomeçar, quando houver desentendimento.

E, as pessoas são mais importantes que esses impasses. Até pelo fato de que podemos provar deste padrão, porque Deus mesmo o instituiu. Ele nos deixou claro seu interesse por relacionamentos.

Deus se demonstrou um ser relacional e amigo dos homens. Mas, ao mesmo tempo, ele não pode ter amizade com todos, porque nem todos o compreendem, pois para nos aproximarmos dele é preciso crer que ele existe (Hebreus 11:6).

 

A suficiência de Jesus para a vida humana

 

Deus se define como “Eu Sou”. Ele é a suficiência, porque Ele é a plenitude e a perfeição que ansiamos. E isso externa a nossa necessidade de Deus. Em todo lugar, sempre iremos desejar características referentes aos atributos inerentes de Deus. Isto é, por desejarmos o que é pleno e perfeito, ansiamos por apreciar a vida e fazê-la valer a pena.

Desejar apreciar a vida não é errado. Porém, é importante termos em mente que a paz com Deus é uma dádiva e a maior de todas. Desejamos uma vida feliz, e nos esforçamos para colher bons resultados. Mas se pudéssemos começar por algum lugar, seria apropriado que fosse pela paz com Deus, através de Jesus Cristo.

Isto, porque a consciência ou o conhecimento que temos acerca de Deus afeta toda a compreensão de nós mesmos e da nossa vida. Termos paz com Deus é saber que não estamos nos referindo a um desconhecido, mas a alguém com quem podemos ter um relacionamento profundo.

E quando nos tornamos cristãos, podemos e devemos nos debruçar na compreensão do conhecimento de Deus. E isto ocorre por meio das Escrituras, dado o valor inestimável a qual fomos expostos. Jesus é a suficiência de que necessitamos conhecer e que dá o sentido de todas as coisas.

Pois vivermos sob a perspectiva cristã é termos consciência de que todos sem exceção prestamos conta das nossas vidas a Deus. E saber que foi nos apresentada a oportunidade de não mais vivermos a inimizade com Deus, mas a submissão prazerosa, em adoração àquele que é. E somente a partir disso temos uma compreensão correta e ajustada da nossa vida aqui e também do nosso papel para com o próximo.

A razão te diz: Tenha cautela, não se arrisque.

A fé te diz: Creia, o impossível acontecerá.

A Bíblia relata muitas histórias de homens e mulheres que tiveram que escolher entre basear sua jornada na razão ou na fé.

Razão aqui está relacionada a um conhecimento intelectual. É a faculdade de raciocinar, medir, calcular algo.

A fé está relacionada a crença, a confiança, a crer em algo ou alguém mesmo sem ter evidências.

Então, diante disso, temos um grande caminho a percorrer. Nossa natureza tende a nos levar para uma vida pautada pela razão.

Inegavelmente, a humanidade chegou a um nível de desconfiança que nos impede de viver por fé.

Ademais, uma vida com Deus exigirá de nós, níveis de fé diferentes para muitas situações.

Entretanto, nestas situações não será possível caminhar com a razão, pois você precisará de fé na sua mais pura essência.

Deus nos dá direção

Portanto, observe os exemplos a seguir:

Primeiramente, Deus pede que um homem construa uma arca e dá a ele direções:

“Eis que vou trazer águas sobre a terra, o Dilúvio, para destruir debaixo do céu toda criatura que tem fôlego de vida. Tudo o que há na terra perecerá.

Mas com você estabelecerei a minha aliança, e você entrará na arca com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos.

Faça entrar na arca um casal de cada um dos seres vivos, macho e fêmea, para conservá-los vivos com você.

De cada espécie de ave, de cada espécie de animal grande e de cada espécie de animal pequeno que se move rente ao chão virá um casal a você para que sejam conservados vivos.

E armazene todo tipo de alimento, para que você e eles tenham mantimento”.

Noé fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado. Gênesis 6:17-22

Portanto, pense no quanto foi exigido que Noé exercesse fé e não razão. Somente um homem que conhece o seu Deus poderia construir algo debaixo de uma ordem tão desafiadora.

Afinal, a vai exigir sempre que você e eu deixemos nossas zonas de conforto e vai exigir passos em direção ao desconhecido.

Aliás, a razão teria dito a Noé, qual a garantia que ele tinha que tudo iria acontecer, e também somente uma grande fé fez este homem de Deus permanecer, mesmo em meio a tantas afrontas e adversidades.

Razão e fé estão dentro de cada um de nós

Juntamente com as ordens e direções do Senhor, virá também as oposições que muitas vezes habitam dentro de nós em forma de razão.

A razão quer garantias e segurança. A fé vai exigir que você creia absurdamente no que não conhece e muitas vezes sem garantia alguma, a não ser crer na fidelidade de Deus.

Então, não existem garantias quando você vive para Deus, sabe por quê? Porque Deus é a própria garantia de qualquer coisa que Ele exigir de você.

E o nosso amigo Noé sabia disso. Te encorajo a aprender a escolher hoje pautar a sua vida em fé e creia que você, em Deus, irá viver grandes aventuras e presenciar o que aqueles que baseiam sua vida no intelecto humano, nunca irão experimentar.

Foi a fé que fez Pedro andar sobre as águas, foi ela que fez Paulo desbravar terras desconhecidas por amor a Cristo. Foi a fé que manteve Daniel e seus amigos numa terra estranha e os fez vivenciar a fé.

“Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos”. 2 Coríntios 5:7

Para finalizar quero repartir com você o que Deus tem feito em minha vida nesta estação

Orei durante muitos anos por algo que está prestes a acontecer, porém aos meus olhos era algo impossível, pois a razão sempre apontava as dificuldades, mas eu escolhi viver por fé.

Estou me mudando para a Irlanda no próximo mês e Deus tem feito um milagre após outro para que isso seja possível. Portas têm sido abertas e pessoas têm sido edificadas através do que Deus está fazendo na minha vida. Cada etapa desta mudança é um milagre e uma lição. Eu tenho entendido que o que me liga ao milagre é a fé e não a razão.

E sei que esse é apenas um dos episódios da minha vida que fiquei entre a fé e a razão. Nessa ocasião, decidi viver por fé! E tenho experimentado coisas quem nem a razão poderia explicar.

Que você também decida viver pela fé. Deus te abençoe!

 

 

O discipulado começa quando entendemos, em primeiro lugar, o que é cristianismo. Nosso ponto de partida sempre será Cristo. Somos, primeiro, discípulos dele e Ele é o maior interessado em nos guiar a toda a verdade.

Nisto, entendemos que, como discípulos de Cristo, temos a necessidade de perscrutar esse caminho, sabendo cada detalhe acerca dele. Precisamos ser peritos deste nobre caminho, porque é sobre Jesus, e a nossa recompensa será Ele.

 

O discipulado é decorrente da adoração a Jesus

O discipulado engrandece Cristo, porque a raiz dos relacionamentos é o próprio Deus. É enxergar a soberania de Deus em todas as coisas. Esse relacionamento não é para te fazer feliz, mas para louvar a Deus. Isto porque, ambos buscam em Jesus a fonte da vida, a redenção e saciamento da sede.

Dessa forma, assim como em tudo o que fazemos, a centralidade de Cristo estará presente em cada motivação. E quando nos aproximamos de alguém para conversar e abrir o coração, faremos isso porque queremos um coração puro diante de Cristo.

 

Discipulado é relacionamento

Se temos relacionamento com Jesus, precisamos aprender a desenvolver relacionamento com os nossos semelhantes. Também, saber que prestamos contas a Deus, e que, prestando contas ao nosso irmão, ele tem um papel importante para o nosso amadurecimento na fé.

Jesus escolheu o discipulado porque Ele certamente não queria que as pessoas se excluíssem do convívio social ao viverem para Deus. Mas ele queria formar um povo que soubesse se relacionar, aprendesse a lidar com conflitos e se perdoar. E que no amor entre uns aos outros, Deus seria visto e glorificado.

Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros”. João 13:35

Com isto, podemos viver para Deus no secreto em oração e meditação das Escrituras, mas também devemos igualmente nos importar com as pessoas que nos cercam. E fazemos isso ensinando, ouvindo, sendo um ombro amigo, fortalecendo o que está desanimado.

 

Exemplos bíblicos de discipulado

Os profetas no Antigo Testamento viviam a primeira aliança com a promessa do Messias. E eram responsáveis por anunciar a vontade de Deus. E Elias e Eliseu (1 Reis 19:19) foram um desses que tinham um relacionamento de discipulado, que resultou em uma lealdade muito bonita.

Já Moisés (Êxodo 18:13-27) liderava grupos pequenos. E lidava com várias dificuldades e problemas do povo. Ele era um líder e pastor, que aconselhava e instruía o povo na interpretação das leis estabelecidas por Deus.

Jesus deixou claro que o cristianismo não é apenas teórico, mas tem poder transformador por ser prático e real. Se trata de um crescimento orgânico e dinâmico, onde todos são igualmente, desafiados a mudarem completamente o rumo de suas vidas.

 

Confronto é necessário

O discipulado tem a finalidade de apontar a realidade sempre para Jesus, devido ao propósito cristão de sermos parecidos com Cristo (Efésios 5:1). Em consequência disso, precisaremos aprender a ser confrontados e, também, a confrontar o nosso irmão. Tendo como propósito fortalecer com alimento sólido (Hebreus 5: 14).

Isto não significa que é bom espiritualizarmos tudo, mas interpretar e discernir os fatos relatados pelo irmão, a quem emprestamos os ouvidos, é importante para aplicarmos o evangelho devidamente. Precisamos manejar bem a palavra para estar prontos para corrigir com mansidão (1 Timóteo 2: 24-25), porque isto resulta na qualidade e saúde da igreja. Quando os irmãos tem um bom ensino e amor fluindo, se vê crescendo sobre um fundamento firme.

A Palavra, por si só, carrega autoridade capaz de transformar o que está morto em delitos em vida. E o ato de ministrá-la com sabedoria deve provocar uma vida de devoção e de maturidade. E o discipulado, como um canal divino, nos ajuda a lidar de modo muito realista com as nossas mazelas, ao mesmo tempo em que encontramos uma humanidade redimida capaz de produzir bons frutos que permanecerão.