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Caminhando em confiança

Relacionamentos

Quando caminhamos em confiança, andamos com a certeza de que mesmo quando as pressões chegam, temos em quem nos refugiar. Certamente as tempestades virão, todavia Deus nos ajudará a passar por elas. Encorajador, não é mesmo!? 

A nossa confiança em Cristo Jesus nos fará cantar. O nosso ser se deleitará na certeza que o nosso Senhor é compassivo e misericordioso para conosco. Sabemos que Jesus é a nossa rocha, nosso alicerce e que estamos seguros Nele.

O amor de Deus é nosso combustível

A graça de Deus derramada sobre nós, faz com que Nele possamos descansar e confiar. Passamos a entender que é Seu amor, e somente o seu amor, o combustível para confiarmos Nele. 

A natureza de Deus é perfeita. Ele é imutável e eterno. Consequentemente, somos totalmente conquistados por Ele. Começamos a entender que mesmo que exista  medo, dor ou aflição no meio das tempestades, podemos continuar confiando no Senhor.

“Porquanto o amor de Cristo nos constrange. Uma vez que estamos plenamente convencidos de que Um morreu por todos;” 2 Coríntios 5:14

Onde está a sua confiança?

Bem, eu te pergunto: Onde está a sua confiança? Em quem tem encontrado esperança? Gostaria de trazer entendimento sobre o que é andar em confiança. Primeiro, confiança é a  crença de que algo não falhará, algo forte que é suficiente para cumprir seu trabalho. 

Alguma vez você já viu o Senhor falhar? Claro que não! O Senhor não falha. Não há erros, não existem variações ou dúvidas sobre a perfeição Dele. 

Quem sabe a sua compreensão esteja equivocada.Quem sabe seu entendimento sobre as questões desta vida estejam distorcidas. Quem sabe a sua confiança em Cristo e tudo o que Ele fez naquela cruz estejam enfraquecidos em seu entendimento. Sabendo que Nele podemos afirmar. E com convicção, que não há falhas no que o Senhor faz.

Estamos sendo pressionados pelo Oleiro 

 Você pode até se perguntar, como existe dor, quando você só ver dor. Como existem aflições e medo quando você se vê rodeado desse sentimento? De que modo podemos afirmar que tudo ao redor diz o contrário?

 Meus amigos quem nos contou que não haveria dor, medo, tribulações e pressões? 

Essa é a beleza de sermos participantes dos sofrimentos de Cristo. Mesmo sendo pressionados pelo oleiro, mesmo sendo pressionados constantemente, sabemos que nada disso se compara às maravilhas do Senhor e que tudo não passa de leves e momentâneas tribulações e isso é glorioso. Mesmo passando pelo vale olhamos para o Senhor e nos enchemos de confiança de que Ele está sobre o controle de todas as coisas e que a nosso esperança vem Dele.

“Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
Certamente que as trevas me encobrirão. Então a noite será luz à roda de mim.” Salmos 139:9-11

Louve ao Senhor com confiança

Somos cheios de confiança. Logo, somos aqueles que entraram no trono da graça de Deus cheios de confiança esperando a graça e misericórdia. 

Esse é o nosso convite para você nesse dia, que sua alma se regozije no Senhor. Que seu ser cante das maravilhas do nosso Senhor, sem permitir que as preocupações roubem isso de você

“Aleluia! Louve, ó minha alma ao Senhor.” Salmos 146:1

Originalmente publicado em 10 de setembro de 2019

Essa passagem do próximo parágrafo, de Isaías, é uma oração e uma declaração poderosa que devemos declarar sobre nossas vidas e sobre nossa nação. Este tem sido meu clamor, quero um tempo no qual eu possa enxergar e viver beleza ao invés de cinzas.

“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória. Edificarão os lugares antigamente assolados, restaurarão os de antes destruídos e renovarão as cidades arruinadas, destruídas de geração em geração.”
‭‭Isaías‬ ‭61:1-4‬ ‭

Meu convite para você que está lendo esse texto é que posicione o seu coração para trazer consolo aos que choram. E entenda que chegou o tempo de edificar os lugares assolados.

Precisamos ser aqueles a quem Deus confia. Que possamos, mesmo com lágrimas, nos olhos continuarmos crendo que Deus vai intervir em nossas vidas.  

Chegou o tempo de sermos quebrantados pelo Senhor e deixarmos que Ele nos console para que possamos ser aqueles que também irão consolar a muitos.

Há um cântico novo

Não permita que a vida endureça seu coração. E por causa disso você comece a fechar seus olhos para a dor do seu próximo. Este é o tempo de sermos abraçados e consolados. E mesmo que para que isso nossos erros e fugas precisem ser apontados pelo Senhor.

Deixe que Deus encontre você hoje na sua dor. E que Ele troque seu lamento e coloque em seus lábios um cântico novo.

Então o que hoje é dor e lamento irão ser transformados em gritos de alegria. E você irá celebrar o amor e o cuidado do Senhor.

Deposite suas dores, crises, falta de esperança e também seus medos diante dos pés do seu Pai. Enquanto, mesmo chorando, você estiver fazendo isso, Ele irá remover todo esse fardo e sobre você virá consolo e força.

“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.”  Mateus 5:4

Ajudando o que estão à nossa volta

Minha oração por você e também por mim é que sejamos consolados e renovados.  Para que possamos fazer o mesmo com aqueles que estão à nossa volta.

Que venha beleza em vez de cinzas e que possamos cantar um novo cântico.

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus”. 2 Coríntios 1: 3,4

Que hoje possamos sentir os braços do nosso Pai e também dentro desse abraço tenhamos a confiança de como filhos colocarmos a nossa cabeça no peito do nosso amado Deus e deixar Ele nos tocar com amor.

Originalmente publicado em 02 de novembro de 2018

Perdoar não é tarefa fácil para seres caídos. Eu sinceramente entendo sua dor e indignação ao se sentir injustiçado. Mas vamos um pouco mais profundo no coração humano no tema do perdão? Quero sinceramente que com a ajuda do espírito santo você chegue a se perguntar: por que não perdoar? Que pareça o caminho mais óbvio ainda não seja o mais fácil. Minha oração e desejo é que você receba e sinta o amor e o perdão de Deus, pois quem muito é perdoado muito ama. 

Portanto, eu lhe digo, os muitos pecados dela lhe foram perdoados, pelo que ela amou muito. Mas aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama“.  Lucas 7:47

O QUE É O HOMEM? – AMADO & PECADOR

Primeiro, vamos começar nos definindo. O salmista faz uma pergunta que nos cabe: Senhor, que é o homem para que te importes com ele, ou o filho do homem para que por ele te interesse? Salmos 144:3. Quem somos nós? O que Deus vê quando nos vê?

Quando se trata de definição do homem duas coisas paradoxais se destacam das escrituras. Logo em Gênesis vemos a cúpula da trindade reunida criando o homem: “Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. (Gn 1:26). O homem é em primeiro lugar a imagem e semelhança de Deus. É uma verdade imutável e que não podemos não destacar. Seu amor e desejo pela criação foi tanto que Ele colocou seus próprios atributos comunicáveis no homem. 

A imensidão disso é que  em João Jesus fala que da mesma forma que Deus Pai ama Deus Filho, Ele nos ama. Consegue mensurar isso? Deus ama o ser humano com o mesmo amor que ama Deus. O homem foi criado para sua glória, para representar Deus a criação. Fomo feitos de modo especial e admirável, como diz o salmista. Essa é uma verdade irrefutável sobre nós: somos profundamente amados!

Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor. João 15:9

“Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste. João 17:23

PORÉM

Porém, já em Gênesis 3 o homem ganha uma nova marca, certamente você conhece a história: Eva e Adão caem na conversa da serpente, desobedecem a Deus e como Paulo bem destaca, “o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram;” (Rm 5:12). O pecado não retirou a imagem e semelhança de Deus do homem, mas a deformou, redirecionou os afetos e buscas do coração para algo que não era Deus. 

Essa é a nova condição do ser humano: caído, pecador. Se por um instante você for franco sobre seu próprio coração reconhecerá, como Paulo que “nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo.” (Rm 7:18)

A PERCEPÇÃO ERRADA BLOQUEIA O PERDÃO

A falta de nos percebermos, ou seja, de reconhecer a nossa condição de pecadores, injustos e maus, nos distancia de oferecermos perdão a quem nos fez mal.

Lembro-me que certa vez relutava com uma questão de perdão, e em uma conversa pastoral eu insistia em dizer que já havia perdoado uma pessoa, mas o pastor percebia como no fundo minhas palavras e afirmações me denunciavam. Foi aí que ele me perguntou: – Você acredita que a outra pessoa tem mais culpa do que você na situação? Você se sente melhor [moralmente] do que ela? – Ele queria saber se na minha mente a dívida dela era maior que a minha.

Eu não poderia fugir da resposta automática do meu coração ali, eu estava convicta que a outra pessoa tinha mais “culpa no cartório” do que eu. Meu erro foi esse: achar que na minha condição de criatura pós-queda haveria a possibilidade de ser melhor ou mais santa que a pessoa que eu precisava perdoar. 

“Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer.” Salmos 14:3

NÃO HÁ UM JUSTO SEQUER

Diante de Deus todos pecamos e carecemos da glória de Deus. Não existe um justo sequer, somos todos – igualmente – dignos de juízo e castigo severo, mas recebemos do único que poderia nos condenar, graça e misericórdia. Misericórdia de não receber o que merecemos – castigo, juizo e morte. E Graça de recebermos o que não merecemos – amor, perdão e salvação. É constrangedor e humilhante. Porque isso me diz que no pior cenário não recebemos o que realmente merecemos receber, lembra que a cruz de cristo e tudo que acompanhou seu sofrimento era nosso E no melhor cenário que podemos viver estamos usufruindo do que não erámos dignos de receber, é puramente graça do Senhor..

Talvez na situação prática você foi mais prejudicado, mais ferido, mais afetado do que o lado que você precisa perdoar. Mas a verdade sobre todos nós é que isso não nos justifica. Em moral e santidade diante do Senhor não somos melhores que o agressor, abusador, traidor, ladrão, infiel, acusador. Todos carregamos em nós o mesmo potencial de pecado e maldade, acredite! 

ORAÇÃO POR ARREPENDIMENTO

Sugiro que antes de tentar  fazer uma oração liberando perdão para seu opositor, coloque seu próprio coração em arrependimento. Confesse ao Senhor o orgulho e prepotência de acreditar que possa ser melhor que alguém, reconheça a maldade de guerreia em seu coração e até mesmo as más intenções e desejos provocados pela raiva que resiste em perdoar. 

Deixe humildemente que o Senhor te dê perdão, porque quem muito é perdoado, muito ama e quem pouco é perdoado, pouco ama.  A nossa capacidade de perdoar será proporcional à percepção do tanto de perdão que nos foi oferecido. Quem muito é perdoado consegue oferecer perdão, Então, tenha em mente que você é pior do que imagina, porém mais amado do que pode imaginar, mas perdoado do que merecia ser. Olhe para a cruz e perceba: o que nos define é o Senhor em sua Graça. 

Fé pensante, falar sobre a importância disso é falar sobre usar nossa mente. Somos seres criados para pensar, analisar, refletir. Deus colocou em nós sua Imago Dei, assim, temos a sua imagem e semelhança (Gênesis 1:26). Isso quando se aplica à nossa fé, muitas vezes é visto de forma equivocada, já que a fé é vista como algo sobrenatural e não racional. Mas, qual o problema nisso? O problema está em você não saber o porquê crê no que crê.  Não há problema em você questionar sobre sua fé e buscar saber mais sobre sua crença. Na verdade, quando não o fazemos, somos levados a qualquer vento de doutrina ou até mesmo deixamos nossas experiências sobrenaturais nos ditarem o que é verdade. Mas não é para ser assim.

 

Primeiramente precisamos ter um equilíbrio, nem sermos frios e racionais demais e nem sermos guiados por emoções e sentimentos superficiais. A própria Bíblia, da qual nós baseamos nossa fé, nos diz para amarmos a Deus com todo nosso entendimento (Lucas 10:27). Nossa fé deve ser pensante, reflexiva. A teologia nos ajuda nisso, nos dá ferramentas para embasarmos nossa fé. Quanto mais conhecemos, mais cresceremos em fé, pois a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus (Romanos 10:17). Por isso, também precisamos proclamar o evangelho com conteúdo sólido. É nossa responsabilidade apresentar Jesus Cristo e sua obra da salvação de modo a despertar a fé no próximo. Sim, o Espírito Santo é quem os convencerá mas nós iremos pregar, esse é nosso IDE. Mas se não sabemos nem como fortalecer isso em nós, como então explanar a outros?

A fé pensante unida com a teologia

Nesse sentido, precisamos de uma boa teologia, mas não pode haver uma teologia sem devoção e nem uma devoção sem teologia. Por isso, Pedro nos exorta a nos prepararmos para justificar nossa fé (I Pedro 3:15). Precisamos estar prontos para responder e dar razão à esperança que há em nós. Todos nós anelamos por algo que nos auxilie a dar sentido a tudo que observamos ao nosso redor e experimentamos dentro de nós.

 

Como C.S. Lewis disse: “Eu acredito no Cristianismo como acredito que o sol nasce todo dia. Não apenas porque o vejo, mas porque através dele eu vejo tudo ao meu redor. ” Precisamos crescer no conhecimento bíblico e saber mais sobre nós mesmos através da vida de Jesus, se queremos habitar neste mundo de forma significativa e autêntica. Saiba, a fé do cristão é baseada no caráter de Deus e suas promessas, e essas são imutáveis. Para isso é necessária uma busca para se ter mais fundamentos sobre nossa fé. Devemos então nos inteirar completamente das doutrinas da palavra de Deus para que possamos expor com poder a escritura e sermos capazes de comentá-la a ponto de pessoas serem edificadas por meio da nossa fé e pela exposição da verdade.

Deus abençoe!

Nunca imaginamos que mesmo fazendo parte do corpo de Cristo, levantando a bandeira do evangelho em nossas vidas e em nossa casa, poderíamos nos ver distantes do Senhor e adorar deuses falsos.

Nunca imaginamos que mesmo indo à igreja todos os finais de semana, poderíamos nos encontrar tão frios na fé. Será que temos guardado a verdade do evangelho em nossos corações? Será que podemos alcançar mais em Cristo? Será que existe mais?

O povo judeu precisou aprender a priorizar o Senhor

O povo judeu vivia o período pós-exílico na época de Ageu, depois de terem sofrido oposição externa. Agora,  de volta à sua terra, poderiam unir as suas forças para reconstrução do templo do Senhor.

Entretanto, o povo não se voltou ao Senhor. O Senhor o advertiu por meio do profeta Ageu, que o povo perecia por não priorizar o Senhor. Eles plantavam, mas colhiam pouco; bebiam, mas não se saciavam; recebiam salário, mas era como colocá-lo em um saco furado. Viviam em casas muito boas, enquanto o templo continuava em ruínas.  

O templo apontava para Jesus

Porque a construção do templo era importante? Um adendo à história do antigo testamento em Moisés no monte Sinai nos revela que a construção do templo era o meio de Deus habitar no meio do seu povo. Não porque Ele precisava de um santuário feito por mãos humanas, mas porque o ser humano precisava de Deus, por ser um povo rebelde e imaturo.

“Eles me farão um santuário para que eu habite no meio deles.” Êxodo 25:8

Ageu foi levantado para corrigir essa indiferença do povo. Eles estavam preocupados com a sua própria rotina, com as suas necessidades, em acumular coisas nesta terra, e negligenciavam de prestar culto ao Senhor. A reconstrução do templo era para o próprio bem deles. E o Senhor mesmo estaria ao seu lado nesta tarefa (Ageu 1:13).

Dessa maneira, na história de Ageu, o templo apontava para a vinda daquele, que sendo Deus, habitaria de fato em nosso meio e em nossos corações.

O caminho verdadeiro o capacita a adorar

Sem dúvida, o coração humano detém a necessidade de entender a si mesmo e o mundo criado, produzir afeições e qualidades que valorizam a vida. Mas não podemos torná-las deuses falsos a quem prestamos adoração cotidiana, enquanto a Deus damos somente o resto de nós.

No final, todas as nossas ambições de qualidade de vida, de amor romântico, de sucesso, dentre outros são um clamor desmedido por redenção. Mas isto pode ser encontrado somente em Cristo. Se quisermos buscar conhecer a Deus, o único caminho é Cristo. Fazer dos nossos objetivos de vida a solução dos nossos problemas é o atalho.

Precisamos percorrer o caminho verdadeiro com todas as nossas forças. Precisamos ser especialistas deste caminho e entregar a nossa vida e esquecê-la, deixá-la morrer completamente. Porque nesta vida a maior conquista que poderíamos obter, e nunca seríamos capazes de alcançar, já nos foi dada, a fé.

Adorar ao Senhor não é apenas parte desta vida, mas é a nossa vida integral. Não o é somente no culto, mas a vida se tornou um culto ao Senhor, de ação de graças e de louvor. Adorar é uma expressão digna de Deus que a vida humana pode contemplar por inteira.

 

Você está sabendo do novo lançamento da Fhop Music? Já está disponível nas plataformas digitais, agora você pode escutar a canção, “Não Descansarei”. Estamos com expectativas altas, pois pela primeira vez a Fhop Music gravou um álbum de estúdio totalmente produzido aqui em nossa Base Missionária da FHOP. 

Aqui no blog temos compartilhado com você sobre a canção, o significado da letra e o que ela representa biblicamente, leia mais sobre aqui.  Hoje, neste texto, vou refletir a respeito de como os versículos de salmos 132 podem ser interpretados de forma prática em nossos dias. 

Um voto

A canção “Não Descansarei” foi escrita com base em Salmos 132, que diz sobre o voto de Davi e o seu desejo ardente de construir um lugar para Deus habitar. Um lugar onde o Senhor pudesse se deleitar. Em outras palavras, Davi almejava a íntima comunhão com o Senhor. 

“Senhor, lembra-te de Davi e das dificuldades que enfrentou. Ele jurou ao Senhor e fez um voto ao Poderoso de Jacó: Não entrarei na minha tenda e não me deitarei no meu leito; Não permitirei que os meus olhos peguem no sono nem que as minhas pálpebras descansem, enquanto não encontrar um lugar para o Senhor, uma habitação para o Poderoso de Jacó”. Salmos 132:1-5

Não sei o que você pensa ao ler esses versículos e qual o sentimento que vem ao seu coração, mas esse texto pode ser confrontador dependendo da forma como lemos. Acredito também que seja paradoxal pensar em ser este lugar de descanso do Senhor em um mundo que nos desafia e parece impor cada vez mais tarefas. 

Então, a pergunta que salta neste texto é: Como podemos cultivar um lugar de descanso para Deus em meio às nossas rotinas? Aliás, o que isto significa de maneira prática? 

Primeiro, é importante ressaltar que ser um lugar de descanso tem a ver com o cumprimento da vontade inicial do Senhor, assim como no jardim quando ele tinha comunhão com Adão. 

Além disso, podemos confiar que o Senhor irá cumprir plenamente o desejo de habitar entre os homens quando Ele voltar à terra. O Senhor também vai responder  ao nosso desejo de estar em eterna comunhão com o Seu filho. 

Mas, enquanto isso ainda não acontece, como viveremos? 

Tornar-se um lugar de descanso para o Senhor significa Ele ser o centro de tudo o que fazemos. Então, em nossas demandas diárias por menores que possam ser ou nas maiores podemos dedicar ao Senhor e fazer tudo para a Sua glória. 

Ademais, desejar uma íntima comunhão com o Senhor, assim como Davi ansiou e buscou, está relacionado  em cada estação da nossa vida se fazer esta pergunta: 

  • Como posso amar o Senhor de todo o coração nesta fase que vivo hoje? 
  • De que forma posso amá-lo sendo solteira, casada ou viúva? 
  • Como posso desejar o Senhor e encontrá-lo, trabalhando num ministério em tempo integral, no mercado de trabalho ou nos afazeres domésticos? 

As circunstâncias mudam e as fases podem passar, mas o ponto principal é que podemos ser um lugar de descanso para o Senhor em qualquer tempo. 

Nós, pertencentes ao Corpo de Cristo, podemos ser este lugar em qualquer estação da nossa vida. 

Encontrando o Senhor na simplicidade

O Senhor deseja falar conosco e se relacionar em meio aos nossos afazeres e até nos dias de caos. Pois, é na simplicidade do dia que podem acontecer as maiores revelações sobre quem Deus é, e isto tocar e mudar o nosso coração para sempre. 

Nem sempre teremos as condições favoráveis para buscar ao Senhor, porque muitas vezes nossas agendas são cheias. Mas, são nesses dias que devemos voltar os nossos olhos ao Senhor e para aquilo que é importante: a comunhão.

Então, no meio das tarefas diárias podemos estabelecer um diálogo com o Senhor, compartilhar as nossas angústias, inseguranças e também alegrias. E são nestes momentos que o Pai nos ensina e alinha o nosso coração com a sua vontade. 

Somos criados para a comunhão

Assim, ser um lugar de descanso e deleite para o Senhor não é algo místico. Mas, é algo prático e real.  Evidentemente, isto irá se cumprir em plenitude quando o Filho do Homem habitar na terra (Ap 21). No entanto, já podemos experimentar e viver um pouco a partir dessa perspectiva e realidade. 

“Oro para que você possa compreender que existe graça do Senhor para os seus afazeres e que fazendo-os você seja tocado pela realidade do céu. Além disso, que o seu amor e desejo por estar em comunhão com Ele cresça cada dia mais, amém”

Você sabe exatamente o que significa viver em mansidão? Diante das injustiças que sofremos, afinal, o que a Bíblia nos ensina sobre ser manso? 

“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.” Gálatas 5:22

Mansidão é um dos aspectos do Fruto do Espírito descrito em gálatas 5:22. É uma virtude que está relacionada diretamente com domínio próprio, benignidade e paciência, aspectos já abordados nessas semanas em nossa série

Mansidão: uma obra do Espírito Santo

Um dos significados do dicionário bíblico para o termo mansidão é gentileza, bondade e humildade. 

Porém, erroneamente muitas pessoas podem confundir que ser manso está relacionado a ter uma personalidade mais tranquila e serena. Mas, mansidão descrita como parte do Fruto do Espírito, só pode ser uma obra do Espírito Santo em nossa vida. A mansidão não pode ser produzida por um mero esforço humano. 

Definitivamente, só podemos ser mansos a partir de um coração regenerado e transformado pelo Espírito Santo. 

Um coração livre de ofensa 

“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” Mateus 11:29

Observamos a vida de Jesus e podemos aprender com seu testemunho. Ele foi manso e humilde, mesmo diante dos sofrimentos e na iminência de sua morte. Ele respondeu as injustiças cometidas pelo seus algozes com mansidão, pois Cristo temia e queria obedecer a vontade do Pai.  

Outro conceito errado sobre ser manso é achar que não devemos reivindicar ou buscar por nossos direitos. Entretanto, isso é legítimo. Porém, devemos escolher o caminho da mansidão e o conselho da Palavra, ao buscar por tais direitos. 

Como ensina o famoso autor John Stott, a mansidão é termos a atitude de humildade que Cristo tem. 

Não há melhor momento do que esse que estamos vivendo, para aprender a termos um coração manso. Um tempo cheio de incertezas em que nossos planos foram frustrados e refeitos. 

Até nesses momentos, em que o coração pode entrar em um lugar de ansiedade, você tem escolhido a mansidão? 

Mansidão e a liderança perfeita de Cristo

Visto que ser manso não é somente tratar as pessoas a nossa volta com amabilidade e humildade. Mansidão também é, mesmo quando todas as situações fogem ao nosso controle, escolhemos nos render humildemente ao Senhor. Aceitar a sua forma de liderar a nossa vida e as circunstâncias ao nosso redor. Pois, Ele é o bom Pastor.

Durante esses meses de pandemia me vi cercada por medo, muitas vezes. E eu não tive outro caminho a não ser me render e confiar no caráter imutável de Cristo. E na obra que Ele está realizando em meu coração, e nos corações dos que estão ao meu redor.

Tenho aprendido que os mansos são aqueles que humildemente confiam inteiramente em Deus, mais do que em suas próprias forças, para defendê-los contra toda injustiça. 

Não se preocupe: o Pai está comprometido em nos tornar pessoas de coração manso. Hoje, ore e peça ao Senhor que ajude você a ser obediente e submisso à liderança e a vontade do Pai, assim como Jesus foi aqui na terra. Pois lembre-se:   

“Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.” Mt 5:5 

Jesus nos estende um convite, o de seguir o caminho que leva à vida e salvação. E Ele alerta que existe um preço para todo aquele que quiser trilhar este caminho e seguir os Seus passos. É necessário negar a si mesmo e tomar a sua cruz.

O convite de Jesus causa um golpe fatal no egocentrismo humano. O homem, por si próprio, apenas tem interesse nas bênçãos e na glória, naquilo que faz bem a ele; porém Deus requer cruz e sacrifício. Quer que o homem morra para si mesmo.

Veja esse texto:

Chamando a multidão com os discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser preservar sua vida, irá perdê-la; mas quem perder a vida por causa de mim e do evangelho, irá preservá-la. Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? Ou, que daria o homem em troca da sua vida? Quando o Filho do homem vier na glória de seu Pai com os santos anjos, ele também se envergonhará de quem se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora. Marcos 8:34-38

A princípio, os discípulos de Cristo possuíam uma visão equivocada do reino messiânico. A visão deles tinha como centro o homem e seus interesses próprios. Esta visão foi desafiada pelo próprio Jesus, pois Ele deixou claro que não há glorificação sem que haja sofrimento. Não há coroa sem que haja uma cruz.

Este posicionamento continua sendo um grande desafio para a igreja atualmente. Para muitos, não há espaço para cruz e sofrimento em sua teologia. Ainda hoje, há uma cruz para mim e para você.

Atender ao convite de Jesus é um teste para a natureza da nossa fé

Se essa fé for verdadeira, nós não o seguiremos somente nas bênçãos e na glória, mas também ao carregar a cruz que há para cada um. Aquele que diz negar a si mesmo declara que não deseja mais se associar à pessoa que era antes. Reconhece a sua natureza pecaminosa e que não é merecedor desse convite. Abandona sua justiça própria, seus próprios planos e suas ambições.

Não há semelhança entre o chamado para conquistar sonhos e desejos e o chamado do evangelho. Assim, este chamado é um convite para abrir mão de si mesmo. A verdadeira conversão ocorre quando o homem entende que, dentro de si, há apenas o pecado e que a sua única esperança está em um relacionamento redentor com Cristo, e isso só é possível por meio da Graça.

Quem afirma seguir a Cristo, mas não carrega sua cruz, não pode ser Seu discípulo

“E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:27

Este convite para a salvação deve ser tão valioso para nós a ponto de não termos nossa vida como preciosa. Será que a salvação é realmente valiosa para nós? Será que ela é uma uma pérola de grande valor pela qual nós venderíamos tudo o que possuímos?

“O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo. O Reino dos céus também é como um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e a comprou”. Mateus 13:44-46

A resposta que precisamos dar para Jesus a esse grande convite é a abnegação, é uma obediência leal. Pois, nossas vidas são marcadas quando obedecemos ao Senhor com amor, alegria e gratidão. Todos os dias, temos a oportunidade de negar a nós mesmos, pegar a nossa cruz e seguir a Cristo. Este é o único convite do evangelho: o caminho estreito é o caminho de morte que nos levará, um dia, a alcançar a eterna e gloriosa redenção em Cristo Jesus.

Precisamos entender que a vida é feita de estações e saber discernir essa realidade é importante para que possamos aprender e crescer em sabedoria. As estações mudam e tudo que está bem. Em um instante pode desmoronar – o inverno chega e com ele o frio e a escuridão. Da mesma maneira, os momentos de dificuldades também passam. Logo o sol nasce, a primavera chega e com ela vêm as flores e o doce aroma da esperança. Em cada estação, eu amo saber que tenho um Deus que não muda e que Ele sustenta o meu coração.

Saber quem Deus é me ajuda a posicionar o meu coração em devoção ao Senhor – Ele que me conhece e deseja ser conhecido por mim. Em Sua palavra encontrei o caminho perfeito para conhecê-lo. E eu amo saber que Deus me deu o privilégio de ter acesso às Suas verdades.

Quando as estações mudarem…

A Bíblia fala sobre o homem cujo prazer está na lei do Senhor e nela medita dia e noite. Ele é chamado de “bem-aventurado”. Ele é como uma árvore cujas folhas nunca secam, que dá fruto na estação devida, pois ele se posicionou junto às correntes de águas. Logo, esse homem não se abala quando as estações mudam, pois ele conhece a alegria de ser sustentado pela palavra. Ele tem sua confiança em um firme fundamento.

Igualmente, nós podemos ser alguém que encontra na lei do Senhor um lugar seguro para fundamentar nossas vidas. Se eu me apego aos Seus decretos a minha alma se alegra, eu encontro força, eles iluminam meu caminho e firmam meus passos. Quem descobre este segredo não temerá o dia mau. Quem guarda isso no coração não é enganado pelas mentiras pois conhece a verdade.

Há poder em ler a Bíblia

É certo que um conceito errado de Deus abala a nossa fé e confiança, por isso devemos nos debruçar sobre Sua palavra. Deixar que ela nos preencha com as verdades de quem Ele é. Uma vez ouvi que a Bíblia é o único livro que temos o autor nos acompanhando 24 horas por dia. Ele mesmo desvenda nosso olhar para contemplarmos as maravilhas de Seus mandamentos. Deus se revela a nós à medida que nos aproximamos e Ele deseja ser conhecido.

Sem dúvida, eu quero me posicionar em meditar na lei do Senhor buscando-o de todo meu coração e desejando não apenas saber à respeito Dele. Mas conhecer, de fato, quem Ele é. Se trata de um relacionamento – falar com Ele, e ouvir o que Ele tem a dizer. Eu quero sentar para ouvir Sua voz. Quero amá-lo mais à medida que eu o conheço e descubro que sou conhecida por Ele. Há um prazer em meditar naquilo que Ele diz, pois mais doces que o mel e mais preciosas que o ouro são as Suas palavras de vida eterna.

Assim, não importa a estação, os ventos da dúvida, a aflição e a angústia jamais poderão dominar alguém cujo prazer está na palavra do Senhor. Pois ela é perfeita e está estabelecida para sempre. Os que a amam “têm grande paz e ninguém os fará tropeçar” (Salmos 119:165).

O alarme do celular despertou. São 8:00 horas da manhã. O som das buzinas e do barulho dos carros na avenida invadem o quarto, que já está bem iluminado pelo reflexo do sol na cortina. Mais um dia comum, levanta da cama, lava o rosto, escova os dentes e esquenta a água para o café. Troca de roupa. Toma um café da manhã. Liga o notebook. Conecta em todos os aplicativos possíveis e começa a trabalhar. Assim são os dias comuns

Não importa se estamos em isolamento social, se estamos com a rotina mais agitada ou mais tranquila, todos nós somos engolidos pelos dias ordinários. Ou melhor, todos nós fazemos e temos atividades comuns que são essenciais para o bom funcionamento do nosso dia. A questão é: como enxergamos esses dias comuns e as tarefas diárias? Podemos encontrar beleza, contentamento, bondade, graça do Senhor e devotar ao Pai tudo o que fazemos como expressão de adoração a Ele? 

Tudo para a Sua glória 

Infelizmente estamos apegados e formatados com a ideia de que só o domingo é sagrado e dedicado a Deus. Quando, na verdade, a maior parte das nossas vidas acontece entre segunda e sábado, os dias ordinários e “seculares” que costumeiramente chamamos. Porém, o Senhor tem chamado a nós, cristãos, a compreendermos o que a Sua Palavra diz: 

“Assim, quer vocês comam, quer bebam, quer façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.” 1 Co 10:31

“Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” Rm 11:36

Por isso, necessitamos ressignificar o que entendemos por dias comuns. Além disso, dedicarmos todas as nossas tarefas, desde as mais simples e comuns, até aquelas que consideramos importantes e complexas, como um ato de adoração e devoção ao Senhor. Como disse a autora Tish H. Warren, em seu livro Liturgia do Ordinário, “esses pedacinhos do nosso dia são profundamente significativos, porque eles são o lugar da nossa adoração. O cerne da nossa formação está na monotonia das nossas rotinas diárias”.

Porém, como entender que o simples ato de cozinhar para mim e minha família pode ser um ato de adoração ao Senhor? Veja bem, escolher os alimentos que serão feitos, dedicar tempo em prepará-los, descascar os legumes, levá-los ao fogo e esperar o tempo de cozimento, é um ato de amor. Além disso, cuidar do nosso bem-estar e o daqueles que amamos, da saúde do nosso corpo, é uma atitude que o Senhor se agrada e estamos obedecendo a Sua Palavra, de amar o nosso próximo servindo-o e cuidando da Sua criação.

A humanidade de Jesus e os dias comuns

Na bíblia não encontramos muitos relatos sobre a infância, adolescência e juventude de Jesus. Sabemos mais detalhes de sua vida a partir do início do seu ministério, quando tinha por volta de 30 anos. Mas, permita-me utilizar a imaginação agora – sem cometer erros bíblicos – e pensar nos dias comuns que Jesus enfrentou: primeiro, Jesus que é todo poderoso e cheio de glória escolhe se humilhar e assumir a forma humana. Aquele que Criou todas as coisas teve que aprender a andar, falar e escrever. Você consegue imaginar isso? 

Jesus com certeza brincou bastante em sua infância, deve ter caído e ralado o joelho, tomou banho e escovou os dentes. Mas, com certeza não da mesma forma que fazemos hoje. Quando acordava, sem dúvidas tinha que pentear os cabelos e arrumar sua cama. E deve ter feito vários favores para sua mãe, ajudou nos afazeres do lar e aprendeu a profissão de seu pai, José.

Jesus também passou pelos dias comuns e simples, e deve ter ensinado a muitos, especialmente a sua família, sobre a beleza da rotina e dos dias ordinários. Jesus não foi poupado da monotonia da rotina, ele foi fiel, constante e manteve sua comunhão diária com o Pai. Vemos a afirmação disso, no início do seu ministério, quando a bíblia nos relata o seu batismo e a marcante declaração do Pai a ele: “Este é o meu Filho amado, que me dá grande alegria”. Mateus 3:16 

O Pai se satisfazia com o Seu Filho, sentia orgulho e ele lhe dava muita alegria. 

Dá-nos hoje o pão para este dia

A famosa oração ensinada por Jesus aos seus discípulos nos dá lições preciosas a respeito de como viver os nossos dias comuns. Leia os versos de Mateus 6: 

“Dá-nos hoje o pão para este dia e perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores” Mateus 6:11-12

Quero chamar a atenção no primeiro verso, sobre pedirmos ao Pai a provisão para este dia que estamos vivendo. Não para buscarmos hoje a provisão de amanhã ou do mês que vem. Mas, hoje o que é para hoje. Dependermos da graça Dele, de encontrar beleza, gratidão e contentamento no Senhor para vivermos cada dia e com o que ele nos deu para vivermos este dia. 

Penso que podemos pensar no pão de cada dia, não sendo somente algo da provisão natural que necessitamos. Podemos entender também, “o pão diário”, como buscar o alimento espiritual, que vivifica nossa alma, mente e coração dia após dia. Cultivar uma vida que ama e estuda a Palavra de Deus, e que se dedica a oração e ao viver em santidade. 

Portanto, o Senhor nos chama a olhar de maneira diferente para os nossos dias comuns. Além disso, de sermos capazes de apreciar a bondade, verdade e beleza e, portanto, entender que todas as nossas tarefas e nossos dias são sagrados e importantes para o Senhor. Saberemos passar por todos os dias com mais sabedoria e contentamento se estivermos profundamente dedicados em cultivar uma vida diária de devoção ao Senhor em tudo que fizermos, se pararmos para nos alimentar do pão da Vida. O seu dia importa para o Senhor e o modo como você o vive também.