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Sobre o autor

Gabriela Laranjo

Essa semana dá início ao advento de natal, ou seja, o tempo de preparação para celebrarmos a vinda do nosso Senhor ao mundo. Durante esse tempo, traremos aqui no blog algumas reflexões sobre o natal para você meditar na importância dessa data para nós como cristãos. Dessa forma, quero começar falando sobre Aquele que é o mais importante: Jesus, a boa parte do natal.

A boa parte do natal é Cristo

Ok. Eu sei que é muito legal essa temporada do ano. Corremos de um lado para o outro em busca de presentes, fazemos compras para as diversas confraternizações, passamos tempo com nossos familiares, reencontramos pessoas. Tudo isso é importante. Portanto, é preciso trazer à memória que o natal é sobre Cristo. Então, tudo bem festejar e celebrar, mas nós celebramos e nos reunimos em torno de uma coisa: a boa parte que nunca nos será tirada.

Traga Cristo para a conversa. Lembre-se dele à mesa. Embora você saiba que esse não é realmente o “aniversário de Jesus”, essa é uma data para se lembrar. Mas se lembrar do que? De que Cristo veio ao mundo, Ele deixou Sua glória e se tornou um bebê. Logo, Ele foi o presente que o Pai deu ao mundo como uma resposta do Seu grande amor por nós.

 

A boa parte do natal é ser grato

Em meio às comemorações, e aos presentes –  e as sobremesas deliciosas – a boa parte do natal é ser grato pelo maior presente que o Pai nos deu. Por isso, nesse tempo, cultive em seu coração gratidão pelo que Cristo fez por mim e por você!

Existem tantas razões para derramarmos nosso coração com boas palavras a Cristo. Tente fazer uma lista de 10 motivos para ser grato e falhe miseravelmente, porque certamente você encontrará muito mais do que isso. Mesmo assim, louve-o, e agradeça-o com todo seu coração pela esperança que seu nascimento nos traz.

 

Nesse natal, escolha a boa parte

Quando Maria, mãe de Jesus estava prestes a dar à luz, não havia nenhum lugar em Belém que pudesse receber essa família. A cada porta que eles batiam, as cabeças se balançavam e tudo que eles recebiam era um não. A luz do mundo, rejeitada antes mesmo de nascer. Até que alguém disse: “Há um lugar ali no curral”. E foi ali, no lugar mais simples, aquele que sustenta todas as coisas pela Sua palavra, nasceu. Fico imaginando a glória e a simplicidade daquele momento que dividiu a história da humanidade.

Que grande oportunidade todos perderam! Ninguém na história de Belém poderá dizer: “foi na minha hospedaria que o Messias nasceu”. Ninguém, além de Maria, José e provavelmente alguns animais, pôde vivenciar a grandeza desse momento. Por isso, nesse natal, não perca a oportunidade de escolher Cristo mais uma vez. Não deixe que as tantas outras coisas deixe a sua vida e o seu coração lotado até que você seja capaz de dizer: “não há espaço para Cristo aqui”.

Escolha a boa parte. Encontre espaço para Ele. Se não tiver espaço para Cristo na sua vida, não é necessário ter espaço para mais nada, pois apenas uma coisa é necessária.

 

 

Você provavelmente já deve ter ouvido essa canção, ou pelo menos esse trecho que diz: “Sou feliz com Jesus, meu Senhor”. Essa canção, cuja letra foi escrita por Horatio Gates Spafford (1828-1888), nasceu em um momento de grande dor em sua vida. Todavia, em meio a um momento de adversidade, ele encontrou uma forma de perseverar e depositou a sua esperança em Cristo.

Em 1871, Spafford perdeu parte do que ele tinha em um grande incêndio o que o deixou financeiramente arruinado. Além disso, pouco tempo depois, sua esposa e suas quatro filhas atravessavam o Atlântico quando a embarcação em que estavam colidiu com outro navio. Contudo, apenas a sua esposa sobreviveu. 

Contudo, não consigo imaginar o tamanho da dor que Spafford e sua esposa enfrentaram diante dessa situação. Algumas semanas depois da morte de suas filhas, Horário passou pelo lugar onde a tragédia aconteceu, e de acordo com um membro de sua família, foi durante essa viagem que ele compôs essa canção, cujo título original em inglês é: Está tudo bem com a minha alma. (It is well with my soul

 

Não estamos imunes ao sofrimento

“Quando a paz, como um rio, atravessa o meu caminho
Quando tristezas como as ondas do mar me inundam
Seja o que for a minha porção,
Tu me ensinas que tudo está bem com a minha alma.
Tudo está bem, tudo está bem com minha alma”.

(tradução literal da versão em inglês “It is well with my soul”)

 

Nunca foi prometido a um cristão que este jamais experimentaria a dor e o sofrimento, uma vez que viesse a Cristo. Pelo contrário, Jesus nos afirma que no mundo nós teríamos aflições, mas que era necessário ter bom ânimo. Portanto, o que Cristo nos prometeu é que nunca estaríamos sozinhos nessa jornada. Spafford entendeu isso quando afirmou nesta canção que não importa qual seja a sua porção, o Senhor nos ensina que tudo está bem com a sua alma. 

Quando nada parece bem, eu sou feliz com Jesus porque Ele prometeu que estaria comigo no vale da sombra da morte e em qualquer estação da minha vida até a consumação dos séculos. E assim, quando a escuridão invadir meus dias, e uma dor inimaginável me afligir, é preciso se lembrar das palavras de Paulo, de que a leve e momentânea tribulação produzirá eterno peso de glória:

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 2 Coríntios 4:16,17

 

Como encontrar alegria em meio ao sofrimento?

“Para mim, portanto, viver é Cristo daqui pra frente.
Se o Jordão acima de mim rolar,
Nenhuma dor intensa provarei,
Pois na morte e na vida Tu hás de sussurrar paz para a minha alma”.

 

Você consegue imaginar como deve ter sido para Stafford passar pelo local onde suas filhas foram levadas? Reviver a dor da sua perda, os questionamentos que ele deve ter feito, e o lembrete que ele teve que fazer a si mesmo: “Está tudo bem com a minha alma”.

Logo, em meio ao sofrimento, ele declarou palavras de perseverança e ânimo. Então, daqui pra frente, viver é Cristo. Mesmo se águas sobre mim rolarem, a dor não será intensa demais pois Cristo sussurra paz para a minha alma. Portanto, na morte e na vida, na alegria, na tristeza, na saúde e na doença, o bom Pastor nunca deixa faltar a paz

Mesmo passando por provações eu sou feliz com Jesus porque a prova da minha fé está produzindo perseverança. Assim, Tiago nos encoraja a nos alegrarmos em meio às tribulações pois elas estão nos moldando e nos transformando à imagem de Cristo:

Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma. Tiago 1:2-4

A morte não é o final

Senhor, é por Tua vinda que nós esperamos
O céu, e não o túmulo, é o nosso alvo.
Ó trombeta do anjo, ó voz do Senhor,
Esperança e descanso abençoados da minha alma!

 

No final dessa canção, Spafford declara: “o céu, e não o túmulo é o nosso alvo“. Essa é uma declaração daqueles que depositam a sua fé em Jesus. Ademais, Ele venceu a morte, e se Ele ressuscitou, isso nos dá esperança para crer que um dia ressuscitaremos. Afinal, a Sua Palavra nos afirma que isso acontecerá. Todo aquele que nele crer, não perecerá, mas herdará a vida eterna.

O nosso destino não é a morte. Até para a pior das aflições o Senhor nos dá uma saída e uma esperança. Quando estivermos face a face com o inevitável fim, podemos encarar isso e dizer: “Morte, ó, morte, onde está sua vitória? Não há nada que você possa fazer comigo. Fecho os meus olhos, e em um instante estarei com Cristo, e no fim, ressuscitarei e viverei para sempre com Ele”

Um cristão não deve temer as aflições e os ventos fortes que sopram, e soprarão cada vez mais. Pelo contrário, devemos nos apegar às verdades da Palavra, e nos posicionarmos com coragem diante dos desafios. Dizer “está tudo bem com a minha alma”, enquanto Spafford passava literalmente pelo vale aonde a morte abraçou suas quatro filhas, foi uma declaração de fé e perseverança de alguém que decidiu colocar a sua esperança em Cristo.

Te convido agora, a escutar essa canção e colocar seus olhos no Senhor. Não sei como você está ou qual dificuldade você está encarando neste momento, mas eu tenho plena convicção de que há esperança para você! Declare que está tudo bem com a sua alma, que você é feliz com Jesus não importa o que você esteja passando.

Assim como foi com Spafford, algo pode surgir desse lugar de confiança no Senhor em meio ao caos. No caso dele, surgiu uma canção que ultrapassou séculos e que até hoje ecoa e sussurra paz aos nossos corações.

Que Deus te abençoe!

 

O que uma cultura de oração tem a ver com o retorno de Jesus? As parábolas que Jesus contou em Mateus 24 e 25 nos mostram como uma vida de oração e constante vigilância estão relacionadas ao Seu retorno. Afinal, Ele deixou claro que não sabemos o dia e nem a hora, por isso, é necessário estar preparado.

Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mateus 24:42

 

A importância de estar preparado

Jesus afirmou que ninguém, senão o Pai, sabe a hora da sua vinda. Portanto, segundo as Escrituras a época que precederá o retorno de Jesus será semelhante aos dias de Noé. Isto é, as pessoas estavam levando suas vidas, porém ignoravam a Deus. Mas de repente, veio o dilúvio (em grego, kataklysmos, “cataclisma”) e este levou a todos. 

Logo, a raça humana se divide, basicamente, em dois grupos – aqueles que vigiam, esperando o retorno de Jesus, e aqueles que não vigiam. Em Mateus 24:43, Jesus conta uma breve parábola:

Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Mateus 24:43

Sendo assim, como não sabemos quando Jesus poderá vir, devemos estar sempre preparados. Estar preparado a qualquer momento para a volta de Cristo é a primeira responsabilidade de cada cristão.

 

A importância de uma cultura de oração

Em Mateus 25:1-13, Jesus conta a parábolas das dez virgens, e na história em questão, haviam dez moças que aguardavam a chegada do noivo para o banquete do casamento. Assim, cinco delas eram prudentes, e tinham azeite suficiente para suas lâmpadas. Mas cinco delas eram insensatas, e não haviam reservado azeite para manter suas lâmpadas acesas

E assim, quando o noivo chegou, apenas as que estavam com suas lâmpadas acesas puderam participar do banquete, enquanto as outras ficaram de fora:

As insensatas disseram às prudentes: ‘Dêem-nos um pouco do seu óleo, pois as nossas candeias estão se apagando’. “Elas responderam: ‘Não, pois pode ser que não haja o suficiente para nós e para vocês. Vão comprar óleo para vocês’. “E saindo elas para comprar o óleo, chegou o noivo. As virgens que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial. E a porta foi fechada. Mateus 25:8-10

Logo, Jesus mais uma vez alerta: “Vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora”. Mas um ponto a ser observado nessa história é que é impossível pegar azeite emprestado. Aqui, o azeite aponta para uma vida de preparação, oração e devoção ao Senhor. Isto é, uma vida de alguém que se preparou. Cultivar azeite é cultivar uma vida de oração, é conhecer e ser conhecido pelo Senhor que retornará.

Então, no final dessa parábola o noivo não reconhece aquelas que não tinham azeite em suas lâmpadas. A escuridão não permitiu que Ele as visse. Todavia, aquele que cultivar uma vida de oração e relacionamento com o Senhor, não correrá o risco de chegar naquele dia e não ser reconhecido por Ele.

Como desenvolver uma cultura de oração

Devemos cultivar uma vida de oração pois essa é a nossa porta de acesso ao coração de Deus. Ali, Ele ouve nossa voz e fala ao nosso coração. Estar aos pés dele ouvindo Suas palavras de vida eterna é a boa parte que nunca nos será tirada.

Portanto, desenvolver uma cultura de oração requer perseverança. E pode ser desenvolvida aos poucos. Você não precisa começar separando horas do seu dia para isso, mas comece separando um horário fixo para isso. Ter constância é importante para estar sempre cultivando esse lugar com o Senhor.

Portanto, busque revelação da beleza do noivo. Aquele que nós aguardamos possui beleza incomparável e Ele é o nosso maior tesouro. Estar com Ele é o maior prazer que podemos ter. Por isso, leia as Escrituras, conheça-O. Assim, à medida que você cresce em O conhecer, não haverá espaço para mais nada além Dele em seu coração.

Cultive o azeite, isto é, uma vida de devoção ao Senhor, e esteja preparado até o dia do nosso Noivo voltar.

“Quem creu na nossa pregação? A quem se manifestou o braço do Senhor?” Isaías 53:1

 

Isaías 53 já começa sugerindo que a incredulidade é a resposta natural do homem ao evangelho. Ou seja, o motivo pelo qual nós precisamos de um Salvador é porque a natureza humana naturalmente não crê em Deus. Isso não serve apenas para aqueles que não conhecem Jesus. Por isso precisamos entender que a incredulidade é tragicamente normal. 

 

A vinda de Jesus ao mundo foi anunciada por anjos, as boas novas que traziam alegria. Logo, era esperado que todos abraçassem essa notícia com alegria. Mas a verdade é que ao redor do mundo, em toda cultura, a resposta dominante ao evangelho é a incredulidade. 

 

Um jovem universitário que prega para seus colegas, um pastor que abre uma igreja em lugares onde ninguém quer ir, irão enfrentar a incredulidade do coração humano, pois naturalmente as pessoas não querem Jesus. 

 

O homem natural não aceita as coisas de Deus

O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois lhe são absurdas; e não pode entendê-las, pois se compreendem espiritualmente. 1 Coríntios 2:14

 

Nós vivemos em um mundo de incredulidade e isso não deveria nos surpreender, pois o homem natural não consegue aceitar as coisas de Deus pois elas são absurdas. Se um homem debaixo da inspiração direta do Espírito Santo, como Isaías, teve a sua mensagem rejeitada, quanto mais o ministério da pregação nos dias de hoje.

 

Como disse o profeta Isaías

Quando Paulo vai a Roma pregar o evangelho ele diz, “Quão belos são os pés daqueles que anunciam as boas novas”  (Romanos 10:15b). Mas Paulo, mesmo sendo o principal missionário de seu tempo e pregando o evangelho debaixo do poder do Espírito, ainda assim percebeu que a resposta imediata à sua pregação era a incredulidade. Assim, ele cita o texto de Isaías:

 

“Mas nem todos deram ouvidos ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem deu crédito à nossa mensagem?” Romanos 10:16

 

Até mesmo Jesus, no capítulo 12 de João vai dizer que mesmo tendo feito tantos sinais, as pessoas não creram nele, para que assim, pudesse se cumprir o que o profeta havia dito.

 

Logo, ninguém poderia ter ouvido de forma mais convincente do que os que ouviram Isaías. Assim como ninguém poderia ter percebido o evangelho do Reino de Deus de maneira mais convincente do que os que viram os milagres pelas mãos do próprio Cristo e também, ou até mesmo os que ouviram a pregação do missionário Paulo. Contudo, mesmo diante disso, a resposta dominante ao Ministério desses três homens foi a incredulidade.

 

A incredulidade é ofensiva para Deus

Mas, quanto aos covardes, incrédulos, abomináveis, homicidas, adúlteros, feiticeiros, idólatras e todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte. Apocalipse 21:8

 

A grande verdade é que aqueles que permanecerem na incredulidade estarão perdidos para sempre. Assim, não importa o quão perfeita seja a minha conduta, o incrédulo não herdará o Reino de Deus, pois a incredulidade é ofensiva para o caráter de Deus.

 

Em 1 João 5:10 vemos que aquele que não crê no testemunho do Filho torna o próprio Deus mentiroso, pois não crê no testemunho que Deus dá de seu Filho. Aquele que não crê, diz em outras palavras “não creio, porque acho que a sua mensagem é mentira”. 

 

Sendo assim, a incredulidade é ofensiva para Deus porque desafia o mandamento de Deus por meio do Evangelho:

 

“Ora, seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e amemos uns aos outros, assim como ele nos ordenou”. 1 João 3:23

 

A incredulidade não muda o caráter de Deus 

A incredulidade manterá milhões de pessoas fora de uma eternidade redimida com o Senhor. Ninguém pensa na “incredulidade” quando a palavra “pecado” é mencionada, portanto ela vai manter mais pessoas fora do céu do que o homicídio e o adultério, por exemplo. Logo, nenhum veneno é mais mortal do que a incredulidade, pois o mentiroso pode vir a crer, o homicida e o adúltero podem vir a crer, mas para o incrédulo não há saída. 

 

Portanto, não importa o quão intensamente alguém habite na intensidade, isso não mudará nada a respeito de Deus. Isaías 53 começa perguntando “quem vai acreditar”, mas termina dizendo que no fim, Cristo triunfará. Assim, depositando a fé nele, ou não depositando, Ele triunfará.

 

Então, como crer?

Como podemos ter fé em Cristo Jesus e crer que ele é capaz de mudar circunstâncias na nossa vida? Como crer que Ele é capaz de trazer redenção para o coração do pecador? A resposta está também no versículo 1:

 

A quem se manifestou o braço do Senhor?” Isaías 53:1b

 

Precisamos entender que a fé é formada pelo braço do Senhor. Ele é quem trabalha em prol do seu povo e é o braço do Senhor que nos ajuda a crer na Sua obra.

Antes de tudo, nós sabemos – teologicamente – que Deus é Espírito. Então, isso quer dizer que Deus não tem literalmente um braço como o meu ou o seu. Logo, quando Isaías fala sobre manifestar o braço do Senhor, na verdade, nós estamos sendo agraciados por Deus ter escolhido falar em uma linguagem que nós pudéssemos entender.

 

O braço do Senhor

Nós temos referência do braço do Senhor várias vezes na Bíblia, todas apontando para poder, força, cumprir a vontade de Deus. Por exemplo, quando Deus libertou seu povo do Egito, Deus diz a Moisés:

Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, e vos livrarei da servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes juízos. Êxodo 6:6

 

Assim, Deus falou com Moisés em uma linguagem que o povo pudesse entender. E isso significava que Deus faria algo, e que se Ele não fizesse, seria impossível sem o seu intermédio.

Quando Isaías fala do braço do Senhor nesse capítulo, ele está claramente descrevendo o que Deus faria por meio do Filho.

 

 A obra do servo sofredor

Os próximos versículos de Isaías 53 vão nos contar sobre a obra do servo sofredor. O Pai executaria a força do forte braço Dele por meio do Filho. Isaías 53 é sobre como o Filho abraçaria a vontade do Pai.

Então, quando o povo crê em Jesus, isso acontece porque o Espírito Santo revelou o braço do Senhor.

 

Peça por fé

Assim, quem luta com a incredulidade, saiba que o braço do Senhor está estendido, e a salvação vem do Senhor.

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Efésios 2:8

Logo, se a salvação é por meio da fé, o que acontece com a pessoa que tem incredulidade para crer? Acontece que a  é um presente, é um dom, é algo que Deus dá. Isto é, a fé é algo que Deus oferece para que possamos vir a Cristo.

Então, se a incredulidade é a nossa resposta natural, resta-nos pedirmos ao Senhor: “Dá-me o dom da fé”, assim poderemos ter a capacidade de crer.

Peça ao Senhor que Ele estenda o Seu braço sobre sua vida, e peça por fé, pois o Espírito de Deus é capaz de lidar com a nossa incredulidade.

 

Que Deus te abençoe!

 

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