Fhop Blog

Sobre o autor

Miriã Oliveira

Miriã Oliveira é advogada e já foi missionária intercessora em tempo integral atuando também no departamento de ensino na casa de oração Fhop. Hoje é seminarista e fundou o Cristãos Urbanos buscando fortalecer todos aqueles que desejam serem convictos e fortalecidos na fé em Cristo e a não se corromperem diante da cultura.

Qual o objetivo de se praticar as disciplinas espirituais uma vez que já estamos salvos em Jesus Cristo? A resposta para este questionamento já levou muitos de nós para algum desses caminhos diferentes em um momento da nossa vida: o de condenação e o de espiritualidade sadia.

O caminho da condenação nos fez acreditar que poderíamos ser salvos e justificados pelas nossas próprias obras, ao praticar as disciplinas espirituais. Nos sentimos orgulhosos e poderosos, porque “parecíamos” mais santos do que os outros. Isso é semelhante aos fariseus que Jesus descreveu, orando e jejuando com um coração cheio de orgulho pelo seu sacrifício espiritual.

Por outro lado, podemos aprender com o Senhor Jesus que nos tornamos cada vez mais maduros em nosso relacionamento de intimidade com Deus quando praticamos as disciplinas espirituais, diferentemente dos fariseus que usavam as  disciplinas com o interesse de se autopromover.

 

Disciplinas espirituais: um caminho para a maturidade

 

Quando pensamos na palavra “disciplina”, geralmente, o que vem à nossa mente de imediato é uma ideia de sacrifício e perseverança. E logo nos lembramos da disciplina empenhada por atletas que precisam de alta performance para alcançar seus objetivos.

Eles se exercitam para que seu corpo seja capaz de corresponder ao máximo em curto tempo e sob pressão. Sua alimentação é balanceada e sua rotina é bastante abnegada, para serem capazes de ganharem um prêmio.

Nesse caso, eles entendem que o resultado não será imediato, mas demandará tempo e repetição no secreto, longe dos olhos das pessoas. Exigirá mudança de hábitos e constância para se aperfeiçoarem a cada dia. 

Aprendi com um querido pastor que assim também funciona a nossa vida espiritual. As disciplinas espirituais funcionam como esse preparo físico do atleta. Ela é o caminho para a maturidade. A maturidade espiritual não é medida pelo muito saber, mas pela obediência, por um coração que ouve as palavras de Cristo e as pratica.

Da mesma forma que ocorre com os nossos músculos ou com novos hábitos que desejamos agregar e que exige repetição, assim também a precisamos exercitar a nossa vida espiritual. Mas para qual objetivo?

 

Disciplinas espirituais: fortalecidos em nosso homem interior

 

Jesus tinha uma vida exterior e pública capaz de atender aos necessitados e de conversar com os doutores da lei, nutrida por uma vida interior prática. Ele só poderia fazer milagres e transmitir a sabedoria e a salvação do Reino de Deus, depois de anos praticando sua espiritualidade no secreto, ou até mesmo antes de tomar algumas decisões ou de falar. 

Pois Eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me deu ordens sobre o que Eu deveria dizer e o que proclamar. João 12.49

Ele nos ensinou a ouvir as suas palavras e as praticar comparando com alguém que constrói a sua casa na rocha. Os cristãos que não praticam as suas palavras constroem sua casa na areia. As tempestades da vida virão e eles estarão suscetíveis a cair por qualquer vento.

O objetivo de praticar as disciplinas espirituais é fortalecer nosso homem interior.

Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia. 2 Coríntios 4:16

 

Disciplinas espirituais: uma vida de intimidade com Deus

 

Praticar as disciplinas espirituais não é uma caminhada solitária, mas intencional. É uma jornada que percorremos na companhia do Espírito Santo de Deus nos levando à estatura do varão perfeito que é Cristo.

Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Efésios 4:13-15

Não se trata de práticas para obter salvação, porque já somos filhos amados de Deus. Também não se trata de uma tentativa de sermos mais amados por Deus, porque já fomos comprados pelo seu sangue. Trata-se de uma graça divina, que apesar de gratuita, é de alto preço. 

Praticar as disciplinas espirituais é um convite de Cristo para todo cristão que deseja seguir os passos de seu Mestre e vivermos a vida abundante, pisando em cada pegada deixada pelo caminho, até nos tornarmos como ele e nos encontrarmos na glória.

 

Conclusão

 

A prática das disciplinas espirituais não tem o objetivo de nos tornar introvertidos ou alienados do mundo, mas de despertar nosso interior para saborearmos melhor a realidade que Deus criou. Neste processo, a Shalom de Deus equilibra os amores do nosso coração para buscarmos a Deus acima de todas as coisas e amarmos o nosso próximo como a nós mesmos.

Não percebemos o quanto os amores constantemente moldam nossos desejos. Por mais que saibamos o quanto nossa cultura imediatista preza pelo consumismo, não nos damos conta do quanto nosso interior é orientado por esses padrões. As disciplinas espirituais vão na contramão disso. Quanto mais buscamos viver os passos de Jesus, mais encontramos nele o tesouro da vida.

Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo. Gálatas 6.14

 

“Como será este novo ano?” “Como planejar o futuro?” “Quanto economizar?” “Quanto gastar?” “Quando darei início ao meu sonho?”. Todas essas dúvidas sinceras realmente tiram a nossa paz. As preocupações momentâneas nos cercam constantemente e o futuro nem se fala.

O futuro é avassalador quando se quer controlar. Mas a vida é passageira demais para não ter paz. Hoje, todos querem viver os seus sonhos, as distâncias se tornaram menores, tudo se tornou mais possível e “tudo só depende de você”.

Entretanto, aquilo que depende de você é porque Deus o capacitou para exercer tal tarefa. Portanto, faça-a bem feita. Seja responsável e bom mordomo daquilo que o Senhor o confiou.

Mude as suas orações

Antes de tudo, precisamos nos ater a uma certeza maravilhosa e encorajadora. Quão bom e refrigerador é saber que Deus cuida de nós de forma amorosa e pessoal. Ele não falha em nos cuidar. Mas, enquanto nossas orações ao Senhor forem com base naquilo que achamos que é bom e certo, como se tentássemos debater com o Senhor, vamos orar com corações ingratos.

Assim, as nossas orações vão demonstrar muito mais de nós do que a revelação de quem é Deus. Mas, por outro lado, busque fazer orações bíblicas, crendo que Deus é amor, fiel, Pai e provedor. Encha-se da revelação da grandeza de Deus.

Entenda quem é o seu Deus

Quando olhamos para a palavra, vemos que Deus tem um tempo para todas as coisas. Que Ele é dono de tudo, das estações, do dia, da noite, do tempo e de toda a criação. Somos meros coadjuvantes do protagonista da história que é o próprio Jesus.

É verdade que não conseguimos compreender completamente a Deus agora, mas é justamente pelo fato de Ele ser Deus e nós sermos pequenos. Ele nos deu o que tinha de maior, a vida dele. Se Ele é capaz de nos dar o maior, também é capaz de nos dar o menor. Ele cuida de nós. Amplie a sua fé. Busque olhar a vida pela perspectiva bíblica e agradar Aquele a quem você ama, independente do olhar dos homens.

Ele é ajudador (Isaías 41:14). O que não será suficiente no Senhor? Do que a sua alma tem sede? Encontre refrigério no Senhor. Sua alma anseia por propósito? Encontre propósito no Senhor. Tenha Ele como ponto de referência, como o centro de todas as coisas e você enxergará a vida pela perspectiva exata.

No centro da história não está o homem ou as suas necessidades e as suas ambições. Mas está Deus, que criou o homem. E Ele não nos deixa. Podemos clamar sim, com a certeza de que seremos respondidos.

Preocupações são apenas especulações e não a verdade

Embora as incertezas nos assustem, e é normal que na vida nem tudo a gente preveja, dúvidas acontecem. Talvez não consigamos controlar ou mesmo especificar o nosso futuro com clareza. Mas isso não pressupõe fracasso, apenas precisamos de sabedoria para identificar as situações e fé para agir.

Podemos traçar um trajeto do nosso futuro. Podemos descrever alvos. Mas o detentor da verdade e o dono da história sabe como tudo terminará. Por isso, não deixe de planejar, mas confie totalmente em Deus, mesmo quando as coisas não saem como planejado.

Temos o exemplo incrível de Paulo, que não considerou a sua vida de valor algum, se tão somente terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus o confiou, de testemunhar o evangelho da graça de Deus (Atos 20:22). Que possamos descobrir os segredos de, como filhos de Deus, não considerar a nossa vida para nós, mas para Jesus.

Temos um contentamento eterno

Por isso, encontre Deus na sua jornada, se alinhe aos planos dele. E naquilo que Ele o capacitou, permita ser usado da melhor forma possível, conservando-se fiel, para que em tudo Ele seja glorificado. Deposite os seus sonhos naquele que pode ampliar a sua visão, de modo que os seus sonhos, o seu presente e o seu futuro façam parte de algo muito maior que você mesmo.

 

O Evangelho de Mateus inicia com uma longa genealogia até chegar em Jesus. Seria sobre sua humanidade? Mas qual é o motivo de falar de tantos descendentes logo no início do livro? Por que não começar com uma história de triunfo ou de glória?

Provavelmente, uma história de ficção começaria com um belo “Era uma vez”. E seu enredo focaria em descrever um cenário, sentimentos, suspense e expressões de modo que o leitor se contactasse desde o início.

Mateus parece preferir os registros históricos para retratar uma realidade espaço-temporal. Diferente dos contos de fada que não são reais, a genealogia apresenta ao público de Mateus, não uma história de ficção, mas uma novidade!

 

A má notícia!

A novidade de Mateus ao relatar a genealogia de Cristo era testemunhar a humanidade de Jesus. Porque o povo estava esperando não apenas um nascimento, mas uma vinda!

A vinda era a resposta que Israel precisava. Durante todo o Antigo Testamento, Israel era retratado como a videira, o exemplo para o mundo, o povo escolhido de Deus. Mas a história de Juízes, por exemplo, contrasta terrivelmente com o que Deus desejava construir. 

O livro de Juízes nos revela a humilhante condição da humanidade. Várias pessoas foram levantadas para liderar o povo, mas a corrupção do seu coração era o que realmente guiava as motivações e atitudes. Eles desejavam a bênção de Deus para continuarem em idolatria e pecado.

Isso nos mostra que não somos a resposta, não temos condições de com nossas próprias forças e intelecto tornar o mundo um lugar realizado e feliz. A má notícia é que não podemos salvar a nós mesmos!

 

A boa notícia à toda humanidade!

Quando Mateus traz, para o início da sua carta, a humanidade de Jesus, ele não está contando uma história fictícia, mas afirmando que uma nova realidade nos foi apresentada na nossa realidade espaço-temporal.

“É verdade! É uma boa notícia! Aquilo que é transcendente e espiritual veio até nós!” Nós nunca poderíamos alcançar a vida sobrenatural e nunca seríamos capazes de trazer a realidade transcendental para o nosso mundo se não fosse pela vinda de Jesus.

A vinda de Jesus é a resposta que o mundo precisava. Enquanto, nós buscamos a felicidade e o significado da vida por nosso próprio juízo e intelecto, Deus está estendendo a nós sua graça, dizendo: “Vocês não precisam fazer nada! Eu vou até vocês.”

 

O Natal 

A vinda de Jesus se concretizou. Ele era um bebezinho, quando veio ao mundo. As pessoas o reconheciam como Rei, mesmo estando em um estábulo.  

Quem conhece Jesus, não apenas o acha uma boa pessoa ou alguém interessante. Mas o reconhece como Rei, como Deus. Não é possível olhar para Jesus e não adorá-lo, porque Ele era aquele que estava com Deus desde o princípio e era Deus.

Quando você esperar uma realização, encontrar um significado para esta vida, lembre-se, neste Natal, que Jesus é a resposta que nenhum de nós foi capaz de oferecer nesta terra.

Esses anseios são sinais de que é verdade que existe alguém que resolve nEle todos os clamores do coração humano por redenção!

Aquele que, sendo judeu, e pelo povo judeu foi inicialmente rejeitado, foi, em contrapartida, aceito pelas nações da Terra após sua morte na cruz e ressurreição ao terceiro dia. A Igreja de Jesus Cristo é esta que nasceu co-herdando a promessa destinada ao povo judeu. Mas, como Cristo pode ser aceito pelas nações da Terra se Ele era judeu e veio à Terra para salvar o povo judeu?

O que Jesus Cristo tem a ver com a vida de cada ser humano em toda a Terra ao longo de todos esses séculos após a sua primeira vinda? 

Uma promessa que alcançaria todas as nações

A narrativa bíblica apresenta uma promessa de redenção ao mundo. É uma história incrível sobre o olhar de Deus inclinado e perseverante em oferecer grande misericórdia e restauração à vida de suas criaturas. Estas, que estavam fadadas à maldade e a uma condição inferior do propósito pela qual foram criadas.

Esta promessa que conduziu todo o desenrolar da narrativa bíblica, da história do povo judeu, que teve início em um dia comum de um nômade. Este foi visitado pela voz de Deus a ir para uma terra distante e boa para se viver. 

Neste momento a criação foi acometida pela revelação de seu Criador, cuja voz sucedeu a todos os seus descendentes, sustentados pela mesma promessa de que todas as famílias da Terra seriam abençoadas pelo que Deus estava iniciando naquele instante.

Jesus Cristo é Deus

Em toda a história, Jesus Cristo foi anunciado como a promessa eficaz, suficiente e irrevogável de salvação do povo que Ele separava para si. E muito mais do que uma terra prometida, Deus desejava que as suas leis estivessem no coração deste povo. Deus preferiu uma história de relacionamento do que uma simples anulação de tudo o que tinha feito.

E esta narrativa mostra que a pessoa de Jesus Cristo é a própria encarnação do Criador e da promessa. Ele é a resposta que o mundo sempre precisou. Hoje a fé em suas palavras e na sua volta são tudo o que sustentam a vida das pessoas comuns, como eu e você. 

Jesus Cristo é esta voz encarnada

Apenas Deus poderia ser capaz de restaurar a condição pecaminosa em que o homem se encontra. Ele é limitado e de dura cerviz, dificilmente se reclina a Deus. Ele precisa ser encontrado pela graça de Deus, assim como em um dia de Natal, onde os presentes, a presença das pessoas podem trazer à lembrança o que realmente é importante. Aquilo que sustenta a vida na terra é o amor que se recebe e que se oferece, principalmente o amor incomparável de Deus.

Este amor não seria possível ser conhecido se não fosse Deus descendo de sua majestade e vestindo a condição de homem para restaurar esta condição da maldade e da desesperança. E pode ser que essa mesma voz que conduziu um homem simples em um dia comum, aconteça também através de um texto como esse, que chegou até você, ou de alguém que lhe apresentou Jesus.

A promessa se cumprirá plenamente com a sua volta

Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. 

Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso.  Isaías 9:6,7

O Natal é a comemoração de sua encarnação, de sua promessa tomando forma. De Deus que veio como bebê, se sujeitou por amor e misericórdia, para tirar os homens desta condição.  Por isso, quem nele confia pode descansar nas suas promessas, porque Ele é fiel para cumpri-las todas. Pois, não haverá mais escuridão na alma do homem, porque assim como Ele veio para redimir, Ele retornará para reinar.

O Advento é uma data especial no calendário cristão. É o início da narrativa litúrgica que nos envolve de simbolismos, comunhões, alegrias e celebrações sobre a simples e triunfante vinda de Deus ao mundo dos homens. Um mundo de trevas desnudado em seu pecado e superabundado pela luz divina.

Temos visto ao longo de toda a história bíblica e cristã o quanto Deus sempre desejou habitar entre os homens. Com a vinda de Cristo, a sua igreja cultivou símbolos que representassem o significado e o valor deste evento. A essência do Natal em nossa cultura sempre dependerá da igreja cultivá-la e comunicar sua importância.

Quais são os frutos deste tempo precioso que podemos desfrutar?

Os símbolos de Natal

O final do ano sempre é muito desejado. Nos últimos meses o mundo começa a mudar de cara, as ruas ficam mais iluminadas, as casas mais decoradas e o sentimento natalino começa a surgir. O mundo todo vibra o Natal, o comércio se prepara há muito tempo antes, as pessoas saem às compras e as crianças entram de férias.

Parece mágico! Muitas famílias se reúnem em volta de uma árvore de Natal para decorar e preparar um lar mais aconchegante, como é de costume. Naturalmente, os símbolos de Natal e as celebrações aparecem com as reuniões em família, as dinâmicas de grupo e as festas de trabalho. É uma época deslumbrante!

Mas, para que servem os símbolos natalinos?

Os símbolos são representações, frutos de uma época para a qual nos preparamos e nos organizamos a fim de refletirmos sobre a vinda de Deus ao mundo. Não se trata de um ato pagão, muito pelo contrário. Os cristãos iluminam estes símbolos natalinos promovendo significado cristão. Iluminamos a casa, porque Cristo é a luz do mundo e sem Ele ainda andaríamos em trevas. Cristo é a essência do Natal, é a estrela que ilumina a vida.

O Papai Noel certamente foi caracterizado como um símbolo comercial e pagão. Mas podemos, por outro lado, trazer à memória quem foi o “bom velhinho”, o verdadeiro Papai Noel na história do cristianismo. São Nicolau realmente existiu e defendeu ativamente as escrituras diante das teorias heréticas de Ário no século IV, que descaracterizava Cristo como divino.

Ao invés de retratarmos o Papai Noel que vive no Polo Norte e dá presentes para as crianças boas, podemos trazer à memória o verdadeiro Papai Noel que defendeu as Escrituras.

A época do Natal

É no Natal que nos lembramos comunitariamente das histórias bíblicas sobre a vinda do Messias. Não somente de sua primeira vinda, mas da promessa de sua segunda vinda. 

Intencionalmente, enchemos o nosso coração de alegria, porque Cristo veio ao mundo restaurando nossa dignidade humana caída ao nos tornar filhos de Deus. Também nos recordamos de sua promessa, de que não nos deixaria sós, mas daria o Espírito Santo como garantia de seu retorno e de sua presença constante.

É neste clima natalino, celebrado nas primeiras quatro semanas que antecedem o Natal, que nos envolvemos em uma imaginação fértil, recheada de contrição, alegria e gratidão pela vinda do Messias. 

25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus, mas culturalmente, nos organizamos para este momento. Pelo fato de ser um legado histórico e cultural do ocidente, nos beneficiamos muito desta data, por ser evidentemente cristã. Consequentemente, isso forma o nosso interior de maneira pedagógica e instrutiva acerca do que é importante para nós como cristãos.

Conclusão

A época do Natal é uma representação simbólica, que por mais que não tenha menção bíblica como uma festa sagrada obrigatória a ser comemorada, cultivamos ao longo da história da igreja um ritmo litúrgico em nosso calendário que molda nosso sentimento e imaginação.

Estar à mesa com a família lendo a bíblia sobre as histórias de Jesus ou até mesmo encenando histórias ou cozinhando biscoitos e decorando a casa é um ato simples mas muito valioso e não menos importante. A vida cotidiana da família pode ser recheada de alegrias e gratidão por tudo o que o Senhor já fez em nosso meio e por tudo o que Ele fará.

Celebramos a certeza de que Deus é fiel, porque Cristo veio em nosso favor. Enquanto aguardamos sua segunda vinda, cultivamos hábitos e memórias que honrem o seu sacrifício e nos moldem em alguém mais parecido com Ele.

 

Haverá o dia em que viveremos sob o reinado de Jesus. Enquanto este dia não chega, já podemos crer pois a Bíblia nos garante: o Senhor reina sobre todos os povos da Terra, assim como a sua glória cobre os céus. Diante disso, não há nada melhor do que saber que temos um Deus poderoso. Ele é soberano, glorioso e temível, cujo nome está sobre tudo e todos, mas também é Deus presente e ouve o clamor daqueles que desejam encontrá-lo.

Como o Davi declarou em Salmo 93. 1:

O Senhor reina; está vestido de majestade.

Quando pensamos em reino, pensamos em glória e poder. Em contrapartida, quando Jesus veio ao mundo, Ele demonstrou ser o Deus que veio redimir a natureza humana caída e veio habitar entre os homens. Neste sentido, provamos desta obra contínua do Espírito Santo de Deus que nos leva a Cristo para que Ele reine nos nossos corações.

Chegará o dia em que a obra de Cristo será completa, mas no momento, a vemos como em um espelho embaçado. E não esmorecemos, porque o trabalhar do Espírito é constante em nos refinar e desejar o grande Dia em que Jesus voltará para reinar.

Confiando em seu caráter

O nosso Deus é soberano para fazer conforme o seu entendimento, pois tudo o que provém dele é santo. Assim, também vemos que Deus sempre ensinou o seu povo, Israel, a fim de fazê-los alcançar o fruto que procede da obediência. 

Veja o que está escrito neste trecho: “Eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” Jeremias 29:11

Dessa maneira, podemos confiar na vontade divina, mesmo não tendo o controle das situações. E isto é um ato de fé. E quando acreditamos no caráter de Deus e nas Escrituras, reconhecemos o quanto somos inaptos e insuficientes e nada temos de bom a oferecer.

O nosso Deus tem planos perfeitos e o nosso trabalho é nos dedicar em conhecê-lo, amá-lo e obedecê-lo. Antes de todas as coisas Ele já era e Sua majestade se estendem sobre toda a Terra.

Esse é o Deus que reina, e sua grandeza é visível e está além de nosso entendimento. E toda criação exala sua assinatura. Pois os céus declaram a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de tuas mãos (Salmo 19). 

O reinado de Jesus

Por fim, vemos claramente que em sua encarnação Jesus anunciou o reino de Deus e a sua obra na cruz substituiu o nosso sacrifício. Com isso, o reino de Jesus é importante para a compreensão da vontade e dos propósitos de Deus para toda obra criada.

E será que alguma vez fomos tocados pela vinda de Jesus de tal modo que nossas orações se transformassem completamente? A Sua vinda deve ser mais ensinada em nossos dias para entendermos mais sobre a esperança cristã e como ela pode reorientar nossas orações.

Diante disso, o Deus que reina é digno da nossa adoração. Nós O desejamos e isto não tem a ver com a implantação de uma cultura cristã a força. Mas, ao contrário, a criação aguarda a revelação dos filhos de Deus, aqueles que foram aperfeiçoados pela obra de Cristo. O nosso Deus reina em nossos corações e em breve governará eternamente na terra. Viveremos, naquele dia, o reinado de Jesus!

Originalmente publicado em 23 de setembro de 2019

Você quer adorar a Deus? A grandeza de Deus é revelada na música, e por isso, precisamos de músicos que amam a Deus, e captem o melhor que a música pode oferecer para glorificarmos a Deus.

É tão maravilhoso ouvir uma boa música, ser surpreendido por uma melodia diferente. Nossos ouvidos agradecem, e o coração fica mais terno. A técnica realmente pode nos surpreender nas mãos de um músico dedicado, e a humanidade agradece àqueles que decifraram a matemática da música, e continuam, até hoje, indo muito além do seu tempo.

Ao longo da história, notamos o avanço artístico e a transformação cultural, muitas vezes marcada por criatividades melódicas e rítmicas que perpetuaram pensamentos e lideraram gerações.

Por que a música é tão importante?

Nós somos seres artísticos e capazes de provar da música como qualidade de vida. Não só como bem-estar emocional, mas também, social, cognitivo, físico e mental. Somos capazes de conectar pessoas de diferentes línguas e fortalecer a unidade de uma comunidade inteira em um só pensamento.

Parece que tentamos tocar o invisível ao nos conectarmos com a música. Ela, de fato, incita a realidade da existência de algo superior. E é tão interessante que a história humana está repleta de diferentes culturas e, com isso, de possibilidades criativas. 

Nesse sentido, a música não é só a expressão humana individual e subjetiva, mas ela é muito poderosa numa geração. Ela é fonte de doutrinas religiosas, a propagação de uma cultura e do pensamento de uma geração. Fazer música é, praticamente, fazer religião.

E fazemos música, porque somos, também, seres religiosos.

A música faz parte do propósito divino

A Bíblia é repleta de música e adoração. Assim, quando fazemos música estamos diante da grandeza incompreensível de Deus. Davi declara que a grandeza de Deus é além do nosso entendimento, mas ele também diz que ela é comunicável (Salmos 145:4-6). Nisto, vemos que é possível comunicarmos a grandeza de Deus. A música é parte disso. É parte da inteligência divina. E produzir música é parte de ser humano.

Em virtude disso, a música, a arte e o conhecimento mostram a grandeza desse Deus. O quão rico é Deus, e como somos ricos quando reconhecemos essa grandeza e podemos, com as nossas habilidades, cooperar em reproduzir algo que seja bom, belo e nobre. Entendemos que tudo isso vem de Deus e é para Deus.

Podemos revelar a grandeza de Deus através da complexidade da música

Tendo em vista o propósito de Deus por meio da música, a multiplicidade das escalas entoadas na voz ou num instrumento parecem nos dizer que a inteligência e a complexidade não têm limites, assim como o nosso Criador. Desse modo, podemos nos encantar por descobrir frases, batidas ou improvisos novos na música, e perceber que Deus mesmo nos entrega à medida que buscamos encontrar.

Ademais, a tamanha inteligência de Deus de nos fazer seus, podemos imprimi-la na beleza da arte e na cultura, sendo seres humanos que amam a Deus e simplesmente se expressam. Certamente porque se expressam em adoração e criatividade, em razão do amor com que Deus nos amou.

Podemos comunicar como a vida vale a pena ser vivida, porque temos uma razão para cantar. Temos uma boa razão para fazermos música, porque temos um Deus que expressou o seu amor e interesse pela humanidade.

Nos foi dado um novo som a ser entoado e propagado

Deus ama músicos e artistas. E a Bíblia parece ter interesse que músicos sejam impactados pela grandeza de Deus. Eles podem viver tementes a Ele. E além disso, cientes de que Cristo irrompeu com barulho estrondoso o silêncio mórbido da distância que nos separava de Deus.

Nós músicos, podemos agora propagar uma canção diferente, de esperança. Podemos dizer como é o som da fé em Cristo Jesus e o eco da vida daqueles que vivem ao Seu lado. Podemos propagar o som das boas novas ao som redentor do novo e vivo caminho produzido pelo amor verdadeiro da cruz.

Originalmente publicado em 03 de abril de 2019

Podemos mudar a Deus através da intercessão? Por que devemos orar a um Deus soberano que já conhece todas as nossas necessidades? Quem é chamado à intercessão? Em favor de quem devemos interceder?

Conhecer a Deus implica também em vivermos de acordo com a sua vontade. Em nenhum momento, a soberania divina exclui a responsabilidade humana. Por isso conheceremos o chamado que o Senhor deu a todos os seus filhos de intercederem.

 

A soberania de Deus e o chamado à intercessão

Deus é soberano. Ele faz todas as coisas segundo o seu propósito e vontade. Quando Deus fala e age na História, nada nem ninguém é capaz de resistir à sua voz. As superpotências mundiais são extremamente pequenas diante de sua glória e majestade. Não há outro que possa ser comparado ao Deus Todo-Poderoso.

Porém, como Hernandes Dias Lopes afirma, “o próprio Deus Todo-Poderoso, assentado no trono, revestido de glória e majestade, também determinou agir em resposta às orações de seu povo.” Por isso, a soberania de Deus não exclui a nossa responsabilidade como intercessores.

A intercessão é um instrumento para moldar o nosso coração diante das circunstâncias.  E para Deus agir no mundo em resposta às nossas petições, assim como Ele mesmo agiu na Bíblia em resposta às intercessões de seu povo. Deus decidiu nos incluir em seus planos e nos permitiu ser cooperadores em sua grande obra.

 

Todos nós somos chamados à intercessão, porque buscamos em nosso Pai Celestial tudo o que precisamos. 

Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. 8 Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Mateus 7:7-8

 

Devemos buscar nas coisas celestiais e na vontade divina a motivação para que o nosso agir seja como de filhos de Deus, porque: “aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.” João 1.12

 

Os intercessores

Em vários momentos na história, os intercessores aprenderam a serem fiéis a Deus mesmo não presenciando seus pedidos serem realizados em vida. Hoje, nós somos chamados a interceder, não para mudarmos a Deus, mas confiarmos em seu caráter, orarmos a sua palavra e crermos que Ele é fiel para cumprir tudo o que prometeu.

Agostinho disse que “a verdadeira e completa oração não é outra coisa senão o amor”. John Wesley também afirmava que tudo o que Deus faz, Ele o faz em resposta às orações de seu povo.

Deus atendeu o pedido de Israel diversas vezes quando este estava em aflição ou sofria escravidão diante de um imperador opressor. Quando o povo clamou ao Senhor, pois estava debaixo do poder de faraó no Egito, como registrado no livro de Êxodo, Deus ouviu e atendeu o seu clamor. 

Já em outro momento, quando, no livro de Ezequiel, Deus procurou alguém que se colocasse em favor da nação, mas não houve ninguém, o povo foi entregue ao cativeiro.

Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos. Efésios 6:18

Temos testemunhas fiéis em toda a história capazes de edificar a nossa fé. Hoje, porém, o bastão está em nossas mãos. Quem se levantará para interceder e edificar a próxima geração? A intercessão é o instrumento que utilizamos para nos relacionarmos com aquele que é soberano e que deseja responder às nossas orações.

Mas os desejos do nosso coração precisam estar alinhados à sua palavra. Precisamos crescer em amor a  Deus, a sua palavra e as pessoas, a ponto de inclusive intercedermos pelos nossos inimigos.

Mas eu digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem. Mateus 5:44

 

Como devemos interceder?

A intercessão não funciona como mágica. Ela é um instrumento de Deus para moldar o nosso coração à medida da vontade de Deus, através da poderosa obra do Espírito Santo em nossas vidas.

Enquanto oramos somos transformados. Não temos o poder de mudar a Deus, mas o propósito é que confiemos em seu caráter, orando a sua palavra e crendo que Ele é fiel para cumprir tudo o que prometeu. 

  • Precisamos orar a palavra de Deus aplicando-a em nossas petições (Colossenses 3.16-17)
  • Precisamos buscar o Senhor no lugar secreto (Mateus 6.6)

 

Perdoar nem sempre é uma tarefa fácil, porque não se trata de um impulso natural. Pelo contrário, o ato de perdoar nos custa algo. Ele exige a nossa iniciativa de reaver o relacionamento, passar por cima dos problemas, buscar fazer as pazes e principalmente de abrirmos mão até de termos razão muitas vezes.

Jesus nos ensinou a buscar o perdão em uma época que não valorizava esse tipo de atitude, e o fez de uma maneira revolucionária. Ele ensinou seus discípulos a orar “e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (Mateus 6:12).

Perdoa-nos as nossas dívidas

A oração do Pai Nosso foi um modelo precioso que Cristo nos deixou para orarmos a Deus e nos relacionarmos com Ele. Ela é fundamental para reconhecermos a Deus como Pai e sua vontade para o nosso relacionamento com Ele e com outras pessoas. 

O que pode nos estranhar, por um momento, é que sua vontade também é perdoarmos as ofensas que recebemos. É muito comum buscarmos o contrário e fazermos justiça. Porém, Jesus valoriza o auto sacrifício, até mesmo quando isso não gera uma recompensa. Por mais que não seja algo natural dos seres humanos, o poder de Deus pode ser visto até mesmo nessas circunstâncias.

Jesus estava ensinando vivermos segundo a realidade divina que é muito superior à nossa humanidade corrompida pelo pecado. Estávamos cegos para esta realidade, mas pela fé em Cristo agora podemos ver. Mesmo que a justiça também seja parte do caráter de Deus e certamente Ele fará justiça em sua segunda vinda, a misericórdia e o poder de Deus estavam sendo revelados àquele tempo.

Jesus nos ensina a agirmos como Ele, segundo a nova natureza redimida em Cristo. Ele quer que vivamos segundo sua vontade, iluminando o mundo com o amor de Deus que escapa de todo conhecimento do mundo.

“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.” João 15:13

Assim como temos perdoado

A realidade divina nos revela o poder de Deus e não o nosso próprio poder, porque agora somos como imagem e semelhança de Cristo, capazes, no poder do Espírito Santo, de perdoar.

Perdoar é algo que buscamos, porque Cristo nos perdoou muito além do que podíamos imaginar. Ele deseja que oremos desta forma, para que o nosso coração seja transformado neste processo. Através desta oração, também reconhecemos nossas limitações e facilmente podemos nos colocar no lugar de outras pessoas e não julgá-las. É neste momento que reconhecemos quem somos diante de Deus e o porquê o buscamos.

Esta pandemia nos mostrou o quanto somos dependentes da graça, propósito, vontade e misericórdia de Deus. Ela também nos ajudou a nos colocar no lugar de outros que passavam por necessidades e nos mobilizarmos em favor deles.

Por que devemos perdoar?

O perdão não se trata de auto sacrifício como um fim em si mesmo. Mas de nos tornarmos seres humanos melhores, pessoas que amam a Deus e vivem segundo o seu propósito, isto é, revelando o amor dele ao mundo.

Fazemos isso porque a maior expressão do amor de Deus aconteceu na Cruz, onde fomos profundamente amados mesmo sendo pecadores. Buscar a glória de Deus é algo que conduz as nossas decisões até mesmo quando recebemos ofensas. 

E assim como Cristo, perdoamos, porque sabemos que mesmo sendo pecadores fomos aceitos pelo Pai Celestial e recebemos o tesouro celestial que é sua presença.

 

É comum nos sentirmos sobrecarregados sabendo que precisamos encontrar estratégias e forças para superar tempos difíceis, mas muitas vezes o que encontramos é apenas incapacidade para começar.

Nesses momentos lembramos que a vida cristã não nos exime de tribulações, mas nos dá poder para vivermos por meio da fé. Descobrimos como é maravilhoso sermos fiéis a Deus, mesmo quando tudo ao redor parece estar em ruínas e o desespero bate forte à porta.

Hoje, nós veremos como uma vida que tem Jesus recebe como prêmio, por toda a caminhada, uma fé invisível, mas verdadeira.

 

É importante lembrar quem nós somos em Deus

 

Antes de tudo, a fé em Cristo corrige a nossa visão deturpada por nós mesmos. Essa fé afirma a nossa existência e nos dá o norte necessário para vivermos conforme a poderosa vontade do Senhor. Então, em tempos difíceis, quando não vemos alternativas, podemos nos alegrar na salvação em Jesus Cristo.

Esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, pelo prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13-14

Nos versículos acima encontramos orientações específicas sobre como devemos viver. O texto menciona que a vida, antes de conhecer a Jesus, era de um determinado jeito. Este modo de viver, portanto, não faz mais parte do momento presente. 

Antes, nós não orávamos, quando passávamos por tribulações, porque não tínhamos um relacionamento com Deus. Porém, agora oramos confiantes de que o Senhor nos ouve e que se agrada de o buscarmos. Antes, nós também não encontrávamos refúgio no Senhor, mas agora podemos encontrar sua doce presença todos os dias.

A forma como vivíamos quando ainda não havíamos entregado as nossas vidas a Jesus, sem dúvidas é diferente de agora, quando cremos nEle. E isto influencia a forma como passamos a encarar os problemas também.

 

Prossiga para o alvo em tempos difíceis

O texto de Filipenses 3:13-14 menciona para prosseguirmos para o alvo que é Cristo. Paulo nos incentiva a viver pela suficiência da cruz. É uma proposta inegociável, mas recompensadora em toda a sua caminhada. 

Alimentar-nos da fé em Jesus nos capacita a passar pelas tribulações com confiança, pois encontramos refúgio em Deus, graça para prosseguir e sabedoria para tomar decisões. Temos a certeza de que o Senhor não muda.

Isto é possível quando encontramos na leitura da Bíblia alimento sobre a verdade de quem Deus é e sobre a sua bondade. E mesmo em situações em que não podemos controlar, ainda assim entregamos este posto de confiança a Deus, que sabe o que faz, e que é dono de um amor que nos assegura e que é perfeito.

 

Encontre respostas em Deus

A graça recompensadora de Deus vai nos ajudar a encontrá-lo nos tempos difíceis ao invés de experimentar o desespero. Deixaremos de colocar as expectativas nas circunstâncias e nas pessoas e as colocaremos no Senhor. Vamos agir como filhos de Deus e não mais como escravos dos resultados catastróficos deste mundo.

Sabemos que a nossa vida não depende dos planos que fazemos, nem da estabilidade financeira que almejamos. Nossa vida depende de Deus, e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para glorificarmos a Ele.

Assim, viveremos para o desejado das nossas almas e não pelas bênçãos, que se vierem, com certeza nos encherão de alegria e nos levarão a dar glórias a Deus.