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O Deus da Esperança: Encontrando Alegria e Paz na Palavra

Devocional

O Deus da esperança está conosco e ao confiarmos Nele transbordamos de alegria e paz!

Como o desânimo nos encontra?

Todos os dias, enfrentamos a corrida contra o tempo. A rotina nos chama, os ruídos ao redor aumentam, e, de repente, percebemos que estamos desanimados e sobrecarregados. Sentimo-nos sem direção, sem propósito e sem esperança.

Por que isso acontece tão facilmente? Na maioria das vezes, é porque damos ouvidos a muitas vozes ao nosso redor. Procuramos respostas em pessoas, relacionamentos e até em vícios que nos oferecem alívio momentâneo. Contudo, ignoramos a verdadeira fonte de esperança: a Palavra de Deus. Assim, acabamos buscando respostas em lugares que não podem satisfazer nossas necessidades mais profundas.

A Palavra de Deus: Um Convite à Esperança

A Bíblia nos dá uma resposta clara. Em Romanos 15:4, lemos:
“Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.”

Em primeiro lugar, a Palavra de Deus nos ensina e nos fortalece. Quando abrimos a Bíblia, encontramos uma fonte inesgotável de refrigério, consolo e direção. Mais do que isso, a verdade contida nas Escrituras desmascara as mentiras que frequentemente invadem nossos corações. Ela nos ajuda a discernir o que é bom, justo e correto, além de nos ensinar como viver de maneira que agrada a Deus.

Por outro lado, quando negligenciamos a leitura da Bíblia, ficamos expostos às mentiras e falsas promessas do mundo. Sem o alicerce da Palavra, somos facilmente conduzidos pelos ventos das circunstâncias, como folhas sem rumo. A narrativa bíblica, no entanto, nos lembra que fomos criados com propósito, redimidos por Cristo e chamados a esperar pela consumação perfeita do plano de Deus.

O Deus da Esperança: Uma Promessa de Alegria e Paz

Sendo assim, Deus não nos deixa abandonados, Ele nos dá vida e direção. Ele Se revela como o Deus da esperança. Em Romanos 15:13, Paulo nos encoraja com estas palavras:
“Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo.”

Este versículo nos lembra que Deus não apenas oferece esperança, mas também nos capacita a vivê-la. Quando confiamos Nele, experimentamos alegria e paz que transcendem as circunstâncias. Ele nos convida a lançar nossas dúvidas e medos aos Seus pés, confiando que Ele é suficiente para suprir tanto nossas necessidades cotidianas quanto nossas questões mais profundas sobre a vida.

Como Renovar Sua Esperança Hoje

Agora, pare um momento e reflita. Quais são as preocupações que têm ocupado sua mente? Onde você tem depositado suas expectativas?

Se, por acaso, você tem buscado respostas em lugares que não podem satisfazer, é hora de mudar de direção. Permita que a Palavra de Deus seja o ponto central do diálogo em seu coração. Deixe que ela lave seus pensamentos, renove sua mente e traga clareza para suas escolhas. Ao fazer isso, você experimentará a paz que vem da esperança viva em Deus.

O Deus da esperança está disponível hoje. Ele deseja encher sua vida de alegria, paz e confiança, para que você transborde em esperança pelo poder do Espírito Santo. Então, confie Nele, volte-se para Sua Palavra e viva a segurança de quem caminha rumo às Suas promessas.

“Ao chegar o dia de Pentecostes, todos estavam reunidos no mesmo lugar.”

Atos 2.1

O Espírito se move na unidade

Algo que sempre me chamou a atenção em acampamentos, retiros e conferências em que participei, nas quais todos percebem nitidamente uma ação do Espírito Santo nas sessões e durante as preleções, é a forma como aqueles momentos considerados “sérios” ou “santos” em relação à outras partes da programação, sempre acabam levando as pessoas a se conectarem umas às outras, abrirem e encontrar consolo em pessoas até então desconhecidas e realmente sair daquele ambiente com algum senso aguçado de pertencimento ou comunhão.

Ao meditar no texto de Atos 2, comecei a me questionar de como homens, que até então choravam e tinham medo de estar diante das pessoas, após receberem do Espírito, tornam-se defensores corajosos da mensagem do evangelho e partem para todas as nações levando uma mensagem, que sobretudo, envolve o partilhar em comunhão da mensagem de Cristo. O que eles fizeram? O que eles viram? Como seus temperamentos e personalidades foram tão adaptados rapidamente ao convívio da comunidade? A grande percepção é que há na ação do Espírito um mover em meio a comunidades intencionais, a união de pessoas que reconhecem suas fraquezas diante das promessas e da soberania de Deus e assim levam essa mensagem por todo o mundo.

Dessa forma, sou despertada a buscar um pouco mais a partir da história de Pentecostes a entender como a ação do Espírito e o seu derramar, transformaram homens frágeis e fracos em sua essência em uma família que, mesmo espalhada pelo mundo, permaneceu em unidade ao longo de toda trajetória bíblica, propagando o evangelho e a intencionalidade perante o Espírito Santo.

Perseverantes da esperança e na oração

Após a ressurreição de Jesus, a bíblia nos conta que ao ascender aos céus, Jesus comissionou os discípulos à pregação do evangelho mas também orientou que eles permanecessem em Jerusalém até a descida do Consolador (Lc 24.48-49) e nesse contexto, o capítulo 1 de Atos descreve, em relato a Teófilo, a ascensão de Jesus aos céus, tal como a promessa deixada acerca do derramamento do Espírito Santo, o qual os capacitaria a pregar o evangelho em Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da Terra (v.8).

Os discípulos começam a se unir em oração dentro de suas casas(v.14) e a organizar a sua dinâmica após a ascensão e partida de Jesus (v.21). E então, é nesse contexto que o versículo 1 do capítulo 2 inicia dizendo que todos estavam reunidos no momento em que o Espírito foi derramado.

Anunciando corajosamente o evangelho

Após o derramamento do Espírito e a manifestação de línguas dentre o povo, os discípulos se levantam para, corajosamente, pregar o evangelho para as pessoas que ali estavam. A partir desse contexto, os discípulos vão sendo enviados para outras cidades e, com a junção aos outros apóstolos e discípulos, a igreja que hoje conhecemos vai se espalhando pelo mundo, chegando até nós atualmente, os mesmos discípulos que, após a morte e julgamento de Jesus se trancaram em suas casas temerosos, agora passam a anunciar o que viram e ouviram de Cristo, afirmando que jamais poderão parar de testemunhar acerca de Cristo.

Além disso, o próprio livro de Atos afirma que nessa recém formada igreja de Cristo, havia tamanha comunhão que nenhum dos irmãos passava nenhum tipo de necessidade, pois todos partilhavam seus bens uns com os outros, os mesmos que antes, durante o ministério de Jesus, não souberam lidar com a falta de alimento perante uma multidão ou tiveram dificuldades de amar a abraçar publicanos e cobradores de impostos, agora pregam o amor de Jesus, não só para judeus mas por todo o mundo.

Isso tudo é explicado quando voltamos as escrituras e nos lembramos que o Espírito é, acima de tudo, Deus em meio aos homens; é o consolador enviado por Deus para nos ensinar acerca do próprio caráter divino (João 14.16) e com isso nos aperfeiçoar como uma noiva gloriosa que de forma perfeita se apresentará ao Senhor. Para isso, o Espírito Santo em nós produz frutos de graça e justiça, que revelam o pai e nos permitem edificarmos uns aos outros.

Somente pelo Espírito Santo

O próprio Cristo revela que é por meio do Espírito que habita nele que o Reino é proclamado na Terra por meio de sinais e maravilhas, os quais edificam e revelam o Pai. Esse aperfeiçoamento em unidade, é um dos símbolos da igreja de Cristo, como o próprio Jesus orou em João 17, sendo assim a edificação vem pela ação do Espírito.

A Bíblia afirma que os dons dados pelo espírito são dados e distribuídos para a edificação do corpo de Cristo (1 Co 12.11).Por mais que eu possa tentar ser boa, compassiva, gentil e generosa, toda a tentativa humana a partir de sua natureza caída está fadada à destruição, mesmo dentro do ambiente eclesiástico. É nesse ponto que as escrituras afirmam que todas essas batalhas, internas ou externas, que levam ao crescimento, só podem ser vencidas pelo Espírito, pela ação do Espírito (Zacarias 4.6).

Dessa forma, o livro de Atos deixa claro que a partir do derramamento do Espírito Santo em Pentecoste há de fato a demonstração da unidade a partir de um só foco, revelar a Jesus Cristo (João 17.21). Homens antes unidos fisicamente pelo medo, agora, ainda que distantes fisicamente, revelam a unidade pelo sangue e propósito de Cristo.

O Espírito é o que levará o povo de Deus à verdadeira unidade e para desfrutar desse processo é indispensável reconhecer a necessidade do espírito diariamente em nossas vidas. Uma boa intenção, uma boa atitude para com o próximo ou unidade com a igreja, por exemplo, não é possível sem a ação direta do Espírito Santo.

O privilégio da comunhão dos santos

Além disso, o convite do Espírito há comunhão dos santos é também um convite para abrirmos mão do egoísmo, daquela velha forma de viver que nos faz priorizarmos nossos próprios desejos e interesses, afinal Jesus terá para sim uma igreja, um corpo formado de muitos membros, muitos irmãos que formam uma grande família. Em Atos, a unidade é o reflexo de uma igreja cheia do Espírito Santo.

E por fim, é necessário pedir que o Espírito nos lembre de que há uma promessa de que todos os salvos, unidos se apresentarão diante do Cordeiro de Deus puros, sem mancha, mas até lá temos o privilégio de encorajarmos uns aos outros. Unidade é um privilégio dado a família de Deus e executado por meio do Espírito Santo.

Julia Helen de Arruda Silva

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Julia Helen de Arruda Silva – Aluna da track de Proclamadores do Fascinação, Turma 20

 

 

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“É necessário que ele cresça e eu diminua”

João 3:30

Chamados a Diminuir

O quão difícil é para nós agirmos de forma intencional sem premeditar um objetivo benéfico a nós mesmos? Qual foi a última vez que tomamos uma decisão pensando em um outro alguém? Nossa própria vida tem sido o ponto alto dos nossos diálogos com o Senhor? Muitas vezes, não abordamos estas perguntas no nosso cotidiano, mas elas desempenham um papel crucial na reflexão sobre nosso caráter. Nós, seres humanos, por natureza temos a inclinação de sempre moldar os cenários da vida a nosso favor. Tudo aquilo que em nossa mente parece agradável para nossa boa reputação ou performance é prioritário.

Como se buscássemos de forma constante holofotes do nosso ordinário que apontam para nós. Mas à medida que o Espírito testifica o novo nascimento em Cristo, as perspectivas mudam, nosso estilo de vida muda. Os dois primeiros mandamentos são a pedra angular desta mudança, uma vez que devemos olhar a vida na ótica de considerar Deus superior a todas as coisas e o nosso próximo como maior que nós mesmos. Nós normalmente não somos o ponto de convergência das escolhas e renúncias que marcam a jornada cristã. Portanto, aquele que é enxertado na graça da caminhada cristã deve considerar também seu comissionamento: diminuir.

O exemplo de João Batista

A vida de João Batista exemplifica de forma clara como é viver esta comissão, este chamado de ser fiel a uma mensagem que nunca foi sobre quem a anuncia, o chamado a diminuir. Quando observamos sua declaração, podemos perceber que ela é seccionada em duas partes: Quem ele NÃO era, e quem ele DE FATO era.

Levitas e sacerdotes enviados por judeus interrogaram João Batista em capítulos anteriores, questionando: “Quem és tu?”. João poderia muito bem ter fugido da pergunta e voltado a sua vida comum, ou então poderia ter questionado a motivação da pergunta, ou até mesmo respondido perguntando quem eram aqueles que desejavam ter esta informação, mas, na verdade, ele declara: ”Eu não sou o Cristo”. Neste mesmo diálogo, João nos constrange com a mais pura declaração de um precursor. Ele aponta para aquele que viria após ele, ele testemunha do cerne de sua mensagem, daquele que motiva todas as suas ações e o seu ministério. E como um brado de reverência, ele diz: ”[…] do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias.”

Ao afirmar que não é o Cristo, ele não reserva nada para si mesmo, exceto estar sujeito àquele que é maior e servir na Igreja como um dos demais, sem ser tão exaltado a ponto de tomar para si a honra do Cabeça.

Convém que Ele cresça

João foi fruto da oração do sacerdote Zacarias, o qual foi agraciado por Deus de herdar aquele que seria grande diante do Senhor e que seria cheio do Espírito Santo desde o ventre materno. Também foi nomeado por Jesus como o maior entre os nascidos de mulher. O Espírito levou João ao deserto para cultivar de modo extremo um relacionamento com Deus. Ao sair deste período, passou a pregar a mensagem de arrependimento conforme estava escrito no livro das palavras do profeta Isaías (Is 40.1-3). E então, eis aqui o ponto alto do seu ministério, onde declara com consciência quem era: ”Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor.”

Em meio a todas essas profecias e as palavras do próprio Deus em relação à  ele, João em momento nenhum se deslumbra ou tenta roubar o olhar das pessoas para si. Se o próprio Jesus diz que entre os nascidos de mulher ninguém é maior que João, quem mais teria motivos maiores para se vangloriar? Porém a sua declaração se torna constrangedora para nós que muitas vezes com simples  cargos ministeriais queremos exaltar a nós mesmos: “Convém que Ele cresça e eu diminua”.

Ele reconhecia a missão que lhe foi confiada, tinha ciência da mensagem que deveria carregar. Mas antes de qualquer coisa, ele tinha a plena consciência de que pertencia àquele que clama no deserto, e não era aquele que clama no deserto. Ele se tornou a mensagem, foi fiel a ela a ponto de ser preso e meses depois ter sua cabeça servida em uma bandeja à família real, mas jamais foi o ”senhor” da mensagem.

Maior que o chamado é Aquele que chama

Ao longo da corrida da fé, a vida eclesiástica nos cativa e somos constantemente atraídos a viver aquilo que realmente mudou nosso interior. É realmente apaixonante olhar para a mensagem da graça, a profundeza das escrituras, a comunhão eclesiástica, funcionando de forma orgânica e harmônica. Isso leva muitos de nós almejar viver em função disso, talvez se tornar um pregador, um pastor de renome, um artista do meio cristão, um missionário transcultural. Realmente, olhar para um ministério, imaginar-se tendo um microfone na mão e comunicando uma mensagem em um palco faz brilhar os nossos olhos.

Não significa que seja algo ilegítimo, afinal, a palavra de Deus fala sobre uma grande seara que precisa de trabalhadores e de vocações concedidas pelo próprio Senhor. Porém, muitos de nós nos deixamos levar pelo chamado e deixamos Aquele que chama de lado.

Quando Jesus diz sobre a seara e seus trabalhadores, ele evidencia quem é o Senhor dela. Quando Paulo escreve à igreja de Éfeso, ele traz de forma clara o propósito dos vocacionados, que é edificar o corpo de Deus até que chegue na estatura plena de Cristo.  Ser escolhido e vocacionado para um ministério é algo sublime, mas ser destinado à filiação e amizade de Deus é ainda mais.

Somente a partir disso podemos nos alegrar em explorar a chamada ao ministério. É sobre se sujeitar a gloriosa Cruz do calvário e entender que tudo se torna pó diante dela. A Cruz define nossa identidade, é ela que nos faz compreender que a mensagem nunca foi sobre nós, é ela que traz luz ao ministério de precursores. A partir disso, podemos enxergar a nossa verdadeira vocação e entender que apontar para Cristo e ser um com Ele é a coisa mais importante ao nosso respeito. Importa que Ele seja conhecido e que nós o conheçamos, como será por toda a eternidade (João 17.3). Assim como Paulo diz, é diante da sublimidade do conhecimento de Cristo, nosso Senhor, que consideramos todas as coisas com perda, como lixo, inclusive o nosso Eu, a fim de ganhar a Cristo e sermos achados nEle.

 

 

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Danilo Marques Jaquel – Aluno da track de Proclamadores do Fascinação, Turma 20

 

 

O livro de Mateus, capítulo 6, versículo 33, nos diz: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Esta passagem nos ensina que devemos colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas e buscar Sua vontade acima de qualquer outra coisa. 

Para estabelecer essa nova rotina com Jesus, podemos começar com pequenos passos. Primeiramente, reservar um tempo todos os dias para estar na presença de Deus, seja através da leitura da Bíblia, da oração ou da adoração. É importante ter um momento de comunhão com Ele, colocando nossas preocupações, anseios e agradecimentos diante dEle.

Cultivando um Relacionamento Constante com Deus

Além disso, é fundamental cultivar um relacionamento constante com Deus ao longo do dia. Isso pode ser feito por meio de breves orações durante os diferentes momentos da jornada, buscando a orientação dEle em todas as decisões que tomamos. 

Outra maneira de priorizar nosso tempo com Jesus é buscar uma comunhão com outros cristãos. Participar de uma igreja e de um grupo de estudo bíblico, nos ajuda a fortalecer nossa fé e a compartilhar experiências com outros irmãos em Cristo. 

Além disso, é importante lembrar que priorizar nosso tempo com Jesus não significa negligenciar nossas responsabilidades diárias. Ao contrário, quando buscamos a orientação de Deus em todas as áreas de nossa vida, encontramos sabedoria e força para enfrentar os desafios e cumprir nossos compromissos.

Em resumo, estabelecer uma rotina com Jesus é essencial para nossa vida espiritual. Ao colocarmos Deus em primeiro lugar, buscarmos Sua vontade e alimentarmos nosso relacionamento com Ele diariamente, experimentaremos um crescimento espiritual significativo e veremos todas as outras áreas de nossa vida serem abençoadas. Portanto, vamos fazer dessa prática uma prioridade em nossas vidas e desfrutar dos benefícios de uma caminhada mais profunda com o nosso Salvador.

A Lição de Marta e Maria

Observe o texto abaixo de um exemplo claro sobre alguém que entendeu o poder de escolher a boa parte:

E, respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada. Lucas 10: 41 e 42 

No trecho de Lucas 10: 41 e 42, Jesus se encontra na casa de Marta e Maria, duas irmãs que o receberam em sua residência. Marta está ocupada com os afazeres domésticos e preocupada em servir o Senhor da melhor forma possível. Enquanto isso, Maria se senta aos pés de Jesus, ouvindo suas palavras.

A Boa Parte: Viver na Presença de Deus

Marta, sobrecarregada com as tarefas que precisam ser feitas, aflita pelo serviço que julga necessário, se aproxima de Jesus e lhe diz: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir sozinha? Diz-lhe que me ajude!”

Jesus, por sua vez, responde à Marta: “Marta, Marta, estás ansiosa e preocupada com muitas coisas. Entretanto, quando se trata de uma coisa, Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.”

Nessa passagem, Jesus nos exorta a refletir sobre nossas prioridades e atitudes no serviço ao próximo. Marta, com sua atitude zelosa, estava correta em servir o Mestre. No entanto, sua atitude preocupada e ansiosa estava roubando sua paz e a verdadeira comunhão que ela poderia desfrutar ao lado de Jesus.

A visão de Maria

Por outro lado, Maria compreendeu que a presença do Senhor era mais importante do que qualquer tarefa ou ato. Ao se assentar aos pés de Jesus, ela demonstrou humildade e sede de aprender, valorizando a oportunidade de ouvir suas palavras e estar em sua presença.

Ao destacar a escolha de Maria como “boa parte”, Jesus nos convida a direcionarmos nosso coração para as coisas que realmente importam: nosso relacionamento com Deus e a atenção às suas palavras. Devemos buscar a comunhão com Ele, priorizando a adoração, o estudo da Palavra e a comunhão com outros irmãos em Cristo.

O convite de Jesus é que, em meio às atividades da vida cotidiana, não nos percamos nas preocupações e ansiedades que nos afastam d’Ele. Ele nos chama a viver uma vida equilibrada, colocando Deus em primeiro lugar e confiando que nossas necessidades serão supridas. Afinal, Ele é quem nos capacita e nos guia em todas as áreas de nossa vida.

Precisamos e devemos pautar toda a nossa vida tendo Jesus como o centro, dando a Ele o lugar em nossas vidas que foi conquistado na Cruz. 

Portanto, ao refletirmos sobre essa passagem, somos convidados a buscar a presença de Deus em cada momento. Que possamos aprender com Maria a valorizar a “boa parte”, cuidando do nosso relacionamento com o Senhor e desfrutando da sua graça e sabedoria em todos os aspectos de nossa existência.

Salmo 27:8

Precisamos entender e viver o que diz no salmo 27:8

Uma coisa pedi ao Senhor

e a buscarei:

que eu possa habitar na casa do Senhor

todos os dias da minha vida,

para contemplar a bondade do Senhor

e buscar a sua orientação no seu templo.

 

Minha oração por você é que priorize ao seu relacionamento com Jesus, viva para audiência de um, encontre consolo e vida aos pés do Mestre e escolha a boa parte, pois essa jamais lhe será tirada. 

A jornada de fé é marcada por encontros transformadores com Jesus, que moldam nossa visão do mundo e aprofundam nossa relação com Deus. Nesta série de textos, exploramos as experiências de diferentes personagens bíblicos e suas interações com o Salvador, durante a ressurreição de Lázaro. Através da perspectivas de Marta, aprendemos sobre conhecer ao Senhor e confiar em momentos de dificuldade. Com os discípulos, vimos uma valiosa lição de obediência e fé. Agora, no entanto, voltamos nossos olhos para Maria, irmã de Lázaro, cujo encontro íntimo com Jesus revela lições preciosas sobre dor, amor e redenção.

O Lamento como Forma de Fé

Maria, conhecida por sua proximidade e amor por Jesus, nos ensina que mesmo em momentos de intensa dor, como na morte de seu irmão Lázaro, nossa fé pode ser expressa através do lamento. Este tipo de oração, profundamente honesta e crua, é um convite à verdadeira expressão dos nossos corações diante de Deus. Em João 11:32, Maria se aproxima de Jesus com suas lágrimas. Assim, ela nos ensina que é possível trazer a Deus nossas questões mais dolorosas e íntimas, confiando que Ele nos ouve e se compadece.

A Resposta de Jesus: Empatia e Poder

A resposta de Jesus ao lamento de Maria não é de censura, mas de profunda empatia e ação poderosa. Em João 11:35, vemos Jesus chorar com Maria, compartilhando sua dor antes de realizar um dos seus milagres mais impactantes: a ressurreição de Lázaro. Este ato não apenas demonstra o poder divino sobre a morte, mas também reforça a mensagem de que Deus está intimamente envolvido em nossas vidas, respondendo a nossos clamores de maneira poderosa e compassiva.

Lições de Maria para Nossa Vida de Oração

  1. Orar em Meio à Dor: Maria nos ensina que a oração pode e deve abranger todos os aspectos da nossa experiência humana, incluindo a dor e o lamento. Pois, a sinceridade em derramar nosso coração perante Deus, mesmo que seja em desespero ou luto, é uma forma poderosa de fé que reconhece Deus como nosso conforto e refúgio.
  2. Esperança na Resposta Divina: Através da história de Maria e Lázaro, somos lembrados de que, mesmo nas situações que parecem irreversíveis, a esperança cristã é sustentada pela certeza do poder e amor de Deus. A ressurreição de Lázaro simboliza a promessa da vitória final sobre a morte e a aflição, garantindo-nos que nossas orações são ouvidas. Ainda que passemos por luto e aflições nesse mundo, a nossa esperança eterna nos garante que Deus irá transformar choro em alegria. Ele certamente enxugará toda a lágrima.
  3. A Intimidade com Jesus: A proximidade de Maria com Jesus nos encoraja a buscar uma relação mais íntima e constante com Ele. Essa intimidade nos permite não apenas aproximar-nos com nossas dores, mas também celebrar e reconhecer Seu poder e Sua presença em todos os aspectos da nossa vida.

Com isso aprendemos que

O encontro de Maria com Jesus nos mostra que a nossa fé abraça tanto a alegria quanto o sofrimento, ensinando-nos a confiar em Deus em todas as circunstâncias. Suas lágrimas e o milagre subsequente ilustram a profundidade da compaixão de Deus e Seu envolvimento direto em nossas vidas. Portanto, que possamos aprender com Maria a trazer a Deus todas as nossas experiências, confiando na Sua infinita capacidade de nos transformar e nos redimir.

Quer se aprofundar sobre esse assunto? Assista a pregação completa:

 

O capítulo 11 de João nos apresenta o milagre da ressurreição de Lázaro. No texto anterior dessa série, exploramos as lições de fé e dependência em Deus que os discípulos aprenderam com Jesus.

No entando, hoje mergulharemos em uma segunda perspectiva deste mesmo acontecimento. Nesta continuação, olharemos para a vida de Marta, uma figura central em João 11, que nos ensina sobre a importância da confiança e paz em tempos de crise. A jornada de Marta, de preocupação a confiança, reflete um caminho que todos nós devemos lutar para trilhar.

Uma Mulher de Fé e Ação0

Marta, frequentemente lembrada por sua hospitalidade e diligência no serviço, desempenha um papel crucial no evangelho de João. Ao enfrentar a morte de seu irmão Lázaro, Marta mostra não apenas seu lado hospitaleiro, mas também uma profunda confiança no poder do Senhor. Sua interação com Jesus revela uma crença inabalável na autoridade de Cristo. Ela afirma, “Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que mesmo agora Deus te dará tudo o que pedires a Deus” (João 11:21-22). Esta declaração não apenas sublinha sua fé, mas também nos ensina a importância de levar nossas preocupações a Deus, confiando que Ele está no controle.

A importância da Oração

Mesmo em meio à dor da perda, Marta se volta para Jesus, expressando tanto sua tristeza quanto sua fé. Esse momento de vulnerabilidade e honestidade é um poderoso lembrete da importância da oração como um espaço para diálogo genuíno com Deus. Marta nos ensina que, mesmo quando não entendemos os planos de Deus, podemos confiar em Sua soberania e conversar com Ele até mesmo sobre as nossas dúvidas.

Encontrando Paz em Meio à Tempestade

A interação de Marta com Jesus não apenas fortalece sua fé, mas também traz uma profunda paz interior. Ao reconhecer Jesus como “o Cristo, o Filho de Deus” (João 11:27), Marta nos ensina uma lição valiosa: alcançar uma compreensão mais profunda de quem Jesus é, alterará como enfretaremos os momentos de crise. Este reconhecimento é crucial para que encontremos paz em tempos tumultuados. É uma lembrança de que, ao manter nossos olhos fixos em Cristo e em sua promessa de vida eterna, podemos encontrar serenidade, independentemente das circunstâncias externas.

Conclusão: Aplicando as Lições de Marta

A vida de Marta oferece lições valiosas para nossa própria jornada. Em um mundo cheio de incertezas e desafios, somos chamados a confiar em Deus e a buscar comunicação contínua com Ele através da oração. Assim como Marta, somos encorajados a reconhecer a soberania e o amor de Deus, o que nos permite navegar pelas tempestades da vida com fé e paz.

A jornada de Marta nos mostra que, independentemente das provações que enfrentamos, nossa resposta deve ser de fé, oração e reconhecimento da presença e poder de Deus. Que possamos seguir o exemplo de Marta e buscar a Deus com todo o coração, encontrando paz e propósito mesmo nos momentos mais difíceis.

Quer saber mais sobre o assunto? Assista ao vídeo da pregação completa:

 

Eu amo o Salmo 91. Ele me moldou quando eu era recém-convertida aos 16 anos de idade e continua sendo um ponto de referência para mim nos meus 50 anos. Assim como toda a Bíblia, ele é intemporal.

Iniciando a Jornada: A Curiosidade pelo Salmo 91

Vamos dar uma espiadinha no Salmo 91:1-2: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do Onipotente descansará. Eu direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza e nEle confiarei.”

Primeiramente, abordo este salmo com curiosidade. Desejo saber quem o escreveu e o motivo. Busco compreender as verdades eternas que este salmo carrega e como aplicá-las em minha vida. Uma prática que adoro durante a meditação nas Escrituras é ler devagar, enxergar através do que está escrito e tornar a mensagem pessoal. Substituo meu nome onde é aplicável e faço do versículo um trampolim para minha oração.

Moisés e a Origem do Salmo 91: Uma Liderança Desafiadora

Muitos teólogos afirmam que Moisés escreveu o Salmo 91. Sem a certeza do autor, assumimos que foi Moisés. Como sabido, Moisés liderou seu povo por 40 anos no deserto, em uma jornada que deveria levar apenas 11 dias para ser completada!

Minhas experiências de viagens internacionais com meu marido, Dwayne, ensinaram-me que sair da zona de conforto pode abalar até o adulto mais resiliente. E, convenhamos, a missão de Moisés não foi nada fácil.

Encontrando Força no Lugar Secreto: A Lição de Moisés

Moisés não se via como um líder nato ou um grande comunicador. Ele enfrentou medos e liderou um povo que constantemente reclamava. Em certos momentos, preferiram a escravidão a seguir em frente. Moisés experimentou uma pressão imensa, mas encontrou força na intimidade do relacionamento com o Senhor.

A palavra “habitar” no Salmo 91 significa sentar, permanecer, residir. Moisés achou descanso profundo no Senhor, encontrando seu lar espiritual em meio às adversidades.

O Valor do Lugar Secreto: Encontrando Paz e Refúgio

A natureza do secreto é íntima e privada. Cresci em uma família grande, onde encontrar um lugar secreto era desafiador. Meu refúgio podia ser na curva de um galho de árvore ou sob um cobertor na mesa da cozinha. Meu local favorito era um parque próximo, onde um arbusto formava um esconderijo perfeito.

Mesmo não sendo crente na infância, eu compreendia o valor de um lugar secreto para escapar do caos e encontrar paz.

A Necessidade do Lugar Secreto na Vida Cristã

Agora, como cristã, percebo ainda mais a importância desse refúgio no Senhor. O lugar secreto tornou-se uma necessidade, não um luxo. É onde encontro prazer, segurança e intimidade com Deus. As circunstâncias raramente são ideais para buscar a Deus, mas há doçura em encontrar esse lugar secreto mesmo nas situações mais caóticas.

O lugar secreto transcende um local físico; é um estado de ser. Podemos acessá-lo em qualquer momento, em qualquer circunstância, como uma postura do coração.

O Chamado para Priorizar a Intimidade com Deus

A vida é tremendamente mais desafiadora sem esse refúgio no Senhor. Além de ser um abrigo nas tempestades, é um lugar de descanso profundo e conforto. A solidão com Jesus é revitalizante e insubstituível.

Encorajo a orar o Salmo 91 e buscar verdades sobre Deus. Faça da intimidade com Ele sua prioridade, pois é dali que vem o combustível para enfrentar o mundo caótico diariamente. Você nunca se arrependerá de fazer do Senhor

Encontros Transformadores

O capítulo 11 de João descreve o que é possivelmente um dos milagres mais famosos de Jesus: a ressurreição de Lázaro. Analisando esse texto com um pouco mais de atenção, podemos aprender lições preciosas com cada uma das perspectivas de pessoas encontrando Jesus.

Nas próximas semanas, mergulharemos um pouco mais fundo, e buscaremos aprender o que esse capítulo tem para nos ensinar!

Contexto histórico

O primeiro passo para analisar esse texto é entendermos o contexto histórico. Nesse ponto do ministério de Jesus, ele já estava enfrentando perseguições e ameaças de morte. Retornar à Judeia, significava estar perto daqueles que buscavam apedrejá-lo. No versículo 8, vemos os díscipulos destacando isso para Ele, porém sua resposta deixa claro que, ao contrário do que o discípulos esperavam, os planos Dele não seriam alterados por medo.

O Chamado Para Betânia

A notícia da doença de Lázaro chega a Jesus como um sinal, não de desespero, mas de oportunidade divina. Enquanto os discípulos veem a morte como o fim, Jesus a vê como uma chance para revelar a glória de Deus. Sendo assim, sua decisão de voltar a Betânia, um lugar onde a hostilidade contra Ele crescia, serve como um teste fundamental para a fé dos discípulos. Ele os desafia a seguir para além do medo, rumo a um entendimento mais profundo de vida e ressurreição.

A Coragem de Tomé

Em seguida, a resposta de Tomé ao chamado de Jesus é um momento crucial que ilustra a complexidade do discipulado. “Vamos nós também, para morrermos com ele,” diz Tomé (João 11:16). Esta declaração, longe de ser um sinal de desespero, é um testemunho da sua prontidão para seguir Jesus, independentemente das consequências. Tomé exemplifica o tipo de fé que Jesus busca: uma fé que não hesita mesmo diante da possibilidade de morte.

Ensinamentos de Jesus sobre a Vida Eterna

Ao chegar em Betânia, Jesus não apenas enfrenta a tristeza de Marta e Maria, mas também as eleva para uma compreensão mais elevada da vida e da eternidade. Ele se revela como “a ressurreição e a vida” (João 11:25-26), ensinando que a crença n’Ele transcende a morte física, garantindo uma vida eterna. Esse ensinamento é pivotal, não apenas como consolo para as irmãs de Lázaro, mas como uma lição central para todos os seguidores de Cristo, incluindo nós hoje.

Despertar para uma Nova Fé

A ressurreição de Lázaro é o clímax deste encontro, onde Jesus não só demonstra Seu poder sobre a morte, mas também solidifica a fé dos Seus discípulos. Este milagre serve como um ponto de virada, renovando a fé dos discipulaos, e dando a eles um entendimento de que, com Jesus, cada final pode ser transformado em um novo começo.

Reflexão e Aplicação

Sobretudo, este capítulo nos convida a refletir sobre o nosso próprio encontro com Jesus. Como os discípulos, somos frequentemente chamados a seguir Cristo em circunstâncias que testam nossa fé. Este relato nos desafia a avaliar nossa disposição para caminhar com Jesus, mesmo quando o caminho nos leva através da sombra da morte. A história nos encoraja a abraçar uma fé que não se prende ao que é visto, mas que se lança no que é eterno.

Semelhantemente, ao enfrentarmos nossas próprias “Judéias”, podemos nos inspirar no exemplo dos discípulos que, apesar das dúvidas e medos, escolheram seguir Jesus. Certamente, eles nos mostram que, em cada encontro com Cristo, há uma oportunidade para uma fé mais profunda e uma compreensão mais completa da vida que Ele nos oferece.

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Estamos na reta final do ano, quase no início de mais 365 dias de oportunidade para amar Jesus por meio da Bíblia, a palavra de Deus. Então, agora é hora de se planejar para o próximo ano ser uma ano onde você possa crescer cada vez mais no conhecimento de Deus.

 

Toda a Bíblia é sobre Cristo

E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.

Colossenses 3:15,16

 

Toda a Bíblia é uma história sobre um Pai que tem um Filho que lhe deu uma família. E ele prepara uma noiva para esse Filho, e o fim da história é a unidade com esse Amado noivo, assentados à mesa de Deus com Ele. E Paulo escolhe aqui nesse texto chamar a Palavra de Deus como a Palavra de Cristo.

Na verdade, desde Gênesis até Apocalipse, a Bíblia é um compilado de livros que dão testemunho de Jesus. Logo, o objetivo da Bíblia é dar testemunho de Cristo. Então. se você tem o desejo de conhecer mais a Cristo no próximo ano, em outras palavras você está dizendo: “eu quero conhecer mais a Bíblia”.

A Bíblia não é uma palavra humana sobre Deus

Se você acredita que a Bíblia é um palavra humana sobre Deus, quando ela não se ajustar à sua opinião de como as coisas devem ser seguidas, você sentirá que pode discordar, ir contra ela ou até manipulá-la como bem te agradar. Portanto, a Bíblia não é a nossa palavra sobre Deus, pelo contrário, é a Palavra de Deus para nós. A Bíblia é a revelação divina para a humanidade.

Mas por que eu deveria me importar se a Bíblia é a Palavra de Deus para nós e não o contrário? Isso faz toda a diferença, pois se Deus não falou as suas palavras, a Bíblia não passaria de uma inspiração. Pense em grandes promessas da Bíblia tais como  Hebreus 3:5 que diz “nunca te deixarei, nem te desampararei”. Ou então Filipenses 4:19 “o meu Deus suprirá todas as suas necessidades de acordo com as suas riquezas em glória”.

Se essas palavras são, de fato, palavras que vieram da boca de Deus, podemos nos apegar a essas promessas e confiar. Além disso, podemos nos acalmar e saber que Deus está cuidando de mim e de você. Todavia, se essas palavras são humanas, de maneira alguma poderíamos nos apegar a isso com confiança. Isso minaria o fundamento da esperança, pois substitui as promessas de Deus para nós pelos nossos desejos, sem garantia alguma de que eles se cumprirão.

 

A Palavra nos torna fortes

Filhinhos, eu lhes escrevi porque vocês conhecem o Pai. Pais, eu lhes escrevi porque vocês conhecem aquele que é desde o princípio. Jovens, eu lhes escrevi, porque vocês são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece e vocês venceram o Maligno.

1 João 2:14

A igreja é composta por vários grupos geracionais, e em sua carta, João fala direcionando a cada um deles. Ele fala aos jovens, e vemos que se a Palavra de Deus está habitando em nós, o resultado disso é força – nos tornamos fortes! Em outras palavras João está dizendo: “Jovem, se a palavra está habitando em você, Deus diz que você é forte, é por isso que vocês já venceram o maligno”.

Quando a palavra de Cristo está habitando em nós, isso nos garante que não estamos entregues a desejos ou pensamentos positivos. Além disso, nos garante que estaremos firmados nas promessas de Cristo.

A garantia da vitória do jovem não se dá por causa do pequeno grupo, ou dos líderes e pastores que o acompanham. Na verdade ela se dá porque estes permitiram que a Palavra de Deus habitasse em seus corações, por isso eles venceram o maligno.

 

Vencendo a maldade que cresce nessa geração

Por outro lado, isso não é possível em uma igreja que só oferece entretenimento. Jovens têm força quando incluem a Palavra em suas vidas. Não há nada mais sério que um mergulho na palavra de Deus em suas vidas. Por isso, devemos levar a sério o gastar tempo nas Escrituras. Estamos sendo atacados por todos os lados.

Devemos ir à palavra de Deus com seriedade. Permitir que ela molde nosso caráter, não tratar como uma caixinha de promessas, que tiramos um versículo por dia. Não existe outra saída pra nos. O futuro da nossa igreja, da igreja brasileira, da nossa família, está na palavra de Deus habitar ricamente em nós. Não há outra saída!

 

Qual o segredo para uma vida espiritual?

Se você perguntar pras pessoas hoje qual o segredo pra uma vida espiritual, é possível que você ouça 3 respostas semelhantes a isso aqui:

1- A resposta do meio evangélico:

“A vida espiritual é encontrada nas pessoas do seu redor. Junte-se a nós e tudo vai ficar bem pra você”. Portanto, é nisso que os fariseus acreditavam. Reunir-se em um grupo de pessoas todo domingo pra cantar hinos não é a garantia de uma vida espiritual. A comunhão é uma parte integral da vida espiritual, mas não é a fonte de vida espiritual.

2- A resposta do meio secular:

Se você perguntar qual é a fonte da vida espiritual no meio secular, provavelmente dirão que você precisa encontrar o seu eu. Olhar para dentro de si para encontrar o segredo da vida espiritual saudável. “As respostas estão dentro de você, a fonte da vida está dentro de si”.  

3- A resposta bíblica 

A vida espiritual é encontrada quando a Bíblia está aberta dentro de você. Essa é a fonte de uma espiritualidade saudável. Dessa forma, a comunhão é mais saudável quando a palavra de Deus está no centro. 1 Pedro 1:23  diz: Pois vocês foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível”. Ou seja, fomos gerados novamente, de uma semente que não é perecível. Que não morre, que não termina. Fomos regenerados pela palavra de Deus, que vive e permanece. 

 

Dê a Palavra lugar de honra

É muito legal nós seguirmos vários perfis cristãos que nos encorajam e palavras que nos dão ânimo e fé. Portanto, cuide para não substituir a alimentação espiritual e não terceirizar nossa responsabilidade de nos nutrimos das escrituras.

Dessa forma, dê a palavra um lugar de honra e destaque da sua vida. Não dê espaço de honra na sua vida para pessoas que ocupam pouco do seu tempo e espaço na sua vida. Logo, trate a Bíblia em lugar de honra na sua vida. Você gasta tempo com aquilo que lhe dá lugar de honra. Torne a leitura da bíblia algo especial na jornada do ano que vem e desse ano!

As mídias sociais serão a prova naquele dia, diante de Deus, como um testemunho de que somos indesculpáveis se falarmos para o Senhor que não tínhamos tempo para leitura da bíblia. A grande verdade é que escolhemos para o que temos tempo ou não.

 

É hora de planejar

Nesse próximo ano, gaste tempo de comunhão em torno da palavra de Deus. Portanto, faça a palavra de Deus centrada na comunhão. É hora de começarmos a planejar que tipo de ano teremos em 2024. Por isso, não seja a falta da palavra de Deus a frustração no fim do ano.

Por isso, a Bíblia precisa encontrar lugar no nosso dia a dia, na forma que educamos nossos filhos, na forma que respondemos nossas tribulações. Logo, que a palavra de Deus habite ricamente em nós. Vamos para as escrituras, vamos chorar diante da Palavra. Vamos nos alimentar da Bíblia, vamos ler, e talvez não faça sentido, e vamos lendo, talvez pela décima vez o mesmo versículo, e de repente, vai fazer sentido no seu coração. 

Não terceirize a sua responsabilidade de ser nutrido através das Escrituras!

Que Deus te abençoe!

Palavra do Pr. Vinicius Sousa no culto do dia 19 de Novembro de 2023 na Fhop Church

 

Plano de leitura bíblica:

Para te ajudar com seu planejamento de leitura bíblica no próximo ano, preparamos um plano de leitura bíblica que você pode acessar clicando nos links abaixo:

Plano de leitura bíblica 1 ano

Plano de leitura bíblica 5 meses