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Não somos órfãos, o Pai também é nosso.

espírito santo

Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês.” Jo. 14.18

Sempre gostei muito do evangelho de João, especialmente dos últimos capítulos, pois, encontro neles uma narrativa detalhada de conversas e orientações de Jesus aos doze. Antes e depois de sua morte e ressurreição, Jesus preocupou-se em deixar-lhes diretrizes claras.

Penso que uma pessoa que está para morrer não escolhe falar sobre futilidades com seus familiares e amigos. Embora nenhum dos diálogos de Jesus pode ser considerado banal, suas últimas palavras são especialmente poderosas.

Quando Ele garante que não nos deixaria órfãos, estava prevendo um sentimento que brotaria no coração dos discípulos. Não acredito, no entanto, que a orfandade deles seja diferente da nossa, ou que tenha atingido seu ápice com a morte de Jesus.

Inegavelmente, todos carregam medidas variadas de orfandade em seus corações que precisam ser confrontadas. Na oração do Pai nosso, Jesus reparte o Pai conosco. Ele nos convida a um relacionamento de intimidade com o Criador que até então não era compreendido e nem usufruído na totalidade.

Os órfãos espirituais são todos aqueles que não se sentem filhos. São aqueles que lidam com conflitos internos que os afastam de um relacionamento de intimidade com o Pai. Eles podem ou não ter tido pais naturais, já que a verdadeira orfandade acontece no coração.

Por vezes, a ausência dos pais naturais contribui para que os graus de orfandade se intensifiquem, mas é mais do que isso. A revelação da filiação e da adoção em Jesus acontece de dentro para fora e é obra do Espírito Santo.

Pai para os órfãos e defensor das viúvas é Deus em sua santa habitação.” Sl. 68.5

Atribuo muito de nossos sofrimentos à falta de revelação desta filiação. Por vezes, os sinais são sutis e quase imperceptíveis, mas possuem raízes na orfandade. Não gostamos de admitir muitas vezes o quão órfãos nos sentimos, mas o reconhecimento de nossa real condição é o primeiro passo na direção de nossa cura.

Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus.” Jo.1.12

Quando desejamos maior revelação de nossa filiação temos que ir direto na fonte, o próprio Deus. Ele tem prazer em revelar seu amor por nós em medidas maiores a cada dia. Não se envergonhe de clamar por mais revelação. Pessoalmente, não creio que ela se esgota nesta era.

Busque hoje maior clareza a respeito do lugar que ocupa diante do Pai. Usufrua de sua posição de filho e não permita que qualquer circunstância o diminua ou remova deste lugar. Existe vida abundante à sua disposição. Não conforme-se com nenhuma posição inferior a de filho, pois o Pai também é nosso. Ele anela viver conosco esse relacionamento que um Pai tem com seu filho.

Não clama porventura a sabedoria, e a inteligência não faz ouvir a sua voz? No cume das alturas, junto ao caminho, nas encruzilhadas das veredas se posta.” Pv. 8:1,2

Sabedoria é diferente de inteligência. Amo o livro de provérbios, meu capítulo preferido é o oito. Já meditei nesses primeiros versos algumas vezes e já clamei pela sabedoria em minhas encruzilhadas.

Encruzilhadas são aqueles lugares onde qualquer direção: norte, sul, leste ou oeste, estão disponíveis. Certamente os momentos em que estamos mais perdidos diante das circunstâncias e possibilidades, são aqueles em que todas as opções parecem viáveis. É exatamente nesse lugar que a bíblia diz que a sabedoria se encontra.

A imagem que vejo deste texto é de um Deus literalmente assentado nos entroncamentos. Ele nos observa e espera pacientemente por nosso pedido de socorro. Aliás, um gesto nosso em Sua direção é suficiente, para que Ele aponte a escolha correta que nos conduzirá com mais rapidez ao nosso destino.

Usamos com frequência, no trânsito, o GPS para nos direcionar. O Espírito Santo é uma espécie de GPS, já que recalcula nossas rotas. Já recalculou as minhas inúmeras vezes. O aprendizado pressupõe o erro. Por isso, não conclua que fará o trajeto sem desvios ou retornos. A sabedoria, porém, está à nossa disposição.

Certamente ser sábio incluirá lidar com naturalidade quando erramos. Pedir perdão e renovar a mente é igualmente necessário. Eventualmente precisaremos desaprender para reaprender. O verso 10 fala: “…aceitai a minha correção, e não a prata; e o conhecimento, mais do que o ouro fino escolhido.” Portanto, aceitar a correção é ser sábio. Inegavelmente, só admite a correção quem reconhece o erro.

O verso 12 nos diz que a sabedoria habita com a prudência. Afinal a sensatez é característica de sábios. A sabedoria nos poupará de dar algumas voltas a mais no deserto. Servimos a um Deus que tem prazer em nos atender. Ele ama aos que o amam (v. 17).

Quando inclinamos voluntariamente nossos ouvidos em Sua direção, Ele nos instrui. Nos ensina a escolher corretamente. Seja qual for a estação de sua vida, saiba que a sabedoria está à sua disposição. Não desperdice a oportunidade de acessá-la. Corrija os rumos de sua jornada com seus conselhos.

Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.” Tg 3:17

A chuva prometida a Elias, ainda hoje é a chuva que buscamos. Meditemos na trajetória do profeta:

“E sucedeu que, depois de muitos dias, a palavra do Senhor veio a Elias, no terceiro ano, dizendo: Vai, apresenta-te a Acabe; porque darei chuva sobre a terra.” 1 Reis 18:1

Lamentavelmente, muitas vezes nos contentamos com o fogo, que foi o sinal que antecedeu a chuva. Elias, porém, não estacionou no sinal, ele permaneceu em oração até que a promessa fosse liberada:

“Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus! Então disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque há ruído de uma abundante chuva. Mas, Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e pôs o seu rosto entre os seus joelhos.”

“E disse ao seu servo: Sobe agora, e olha para o lado do mar. E subiu, e olhou, e disse: Não há nada. Então disse ele: Volta lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então disse ele: Sobe, e dize a Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te impeça. E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva;” I Rs. 18.38-45

Uma das chaves que libera respostas de Deus para o que pedimos é nossa perseverança. A experiência com o fogo poderia ter roubado o foco do profeta, no entanto, ele continuou reivindicando o que Deus havia prometido: a chuva abundante. Por vezes, temos dificuldade de dimensionar o que significou ficar 3 anos e meio sem chuva. A bíblia relata que a fome era extrema em Samaria (I Rs. 18.2). Portanto, foi o desespero da nação que levou-os a clamar por um rompimento.

“Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.” Tg 5:17,18

A ideia de um homem como nós que, com sua oração, cerrou os céus e orou para que se abrissem é um incentivo para permanecermos no lugar da oração. Assim como Elias, talvez já tenhamos visto muitos milagres. O fogo possivelmente já esteve presente em nossa experiência com Deus. O sobrenatural, no entanto, não anula a existência de áreas áridas em nossa vida, família ou igreja.

Pode ser que a chuva que necessitamos ainda não tenha vindo. Talvez a resposta pareça distante e inacessível. Por vezes, esmorecemos e até desistimos de continuar clamando pela chuva. Isso soa familiar?

Não desista! Persevere perseguindo a promessa de chuva em seus desertos. Temos garantia de que as águas trarão consigo a purificação necessária. São elas também as responsáveis por conduzir-nos, pois existe velocidade nos rios que se formam a partir delas. Há fertilidade nas águas, já que, por onde elas passam produzem vida em abundância.

É a chuva copiosa que sacia nossa sede e nos lava. Por isso, candidate-se a ser um agente de mudança em sua geração. A chuva virá se você continuar pressionando em oração. Creia que é desejo de Deus responder a seu clamor e que Ele pode trazer a existência o que não existe. É dEle a tarefa de mudar os tempos e as estações de nossa vida.

Ocupe seu lugar na brecha, cave fundo, aprofunde suas raízes em seu relacionamento com o Espírito Santo. Entre em parceria com os sonhos de Deus a seu respeito. Aproxime-se o suficiente de seu peito para que possa ouvir pelo que bate Seu coração. Deus tem segredos que deseja compartilhar com aqueles cujo coração é totalmente dEle, como nos diz o texto de II Cr. 16.9:

Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dEle.

Tenham todos uma semana de vitórias e de grandes avanços.

 

O tolo merece ou não uma resposta? Será que a bíblia tem alguma resposta pra isso?

Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia; para que também não te faças semelhante a ele. Responde ao tolo segundo a sua estultícia, para que não seja sábio aos seus próprios olhos.  Pv 26:4,5

Parece que Salomão, o autor de provérbios, estava confuso. Existe um quê de esquizofrenia neste texto, não acham? Não sei se estes dois versículos já chamaram sua atenção.

Sou sincera em dizer que se eles não tivessem sido escritos em sequência, talvez passassem despercebidos. Lembro-me da primeira vez que eles me inquietaram.

Qual é o certo afinal? Aí caiu a ficha…

O que encontro por trás desses versículos é uma verdade bíblica que me encanta e desafia. É um convite a uma vida de relacionamento com o Pai, Filho e o Espírito Santo.

O chamado primordial de Deus é de que nos relacionemos com Ele. Foi isso que Adão perdeu no jardim. Deus descia na virada do dia para ter comunhão com ele (Gn. 3.8). É uma vida de diálogo que Jesus veio resgatar. A cruz nos devolve esse acesso (Lc. 23.45).

Embora o caminho tenha sido aberto por Jesus, temos dificuldade de cultivar esse relacionamento. Gostamos da lista de regras. Apreciamos o que podemos controlar. Depois que comemos da árvore do conhecimento do bem e do mal, nos alimentamos do que faz sentido para nossa mente carnal e limitada.

O povo de Israel disse para Moisés: “…Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos.” Ex. 20:19

O pavor dos relâmpagos e trovões que rodeavam o monte. A santidade que revelava o pecado de forma tão explícita. Tudo isso intimidou o povo de Israel, e ainda hoje nos intimida.

Mas o que isso tem a ver com responder ou não ao tolo? Na minha experiência tem tudo a ver. É quase uma “pegadinha” do Espírito Santo, que a propósito tem muito senso de humor.

Ao lermos o primeiro versículo entendemos que quando respondemos a um tolo, nos assemelhamos a ele, certo? E porque não queremos ser tolos, então não devemos responder. No versículo seguinte, a orientação é de que devemos responder, para que ele não seja sábio aos seus próprios olhos.

Como saber qual dessas duas verdades aplicar nas circunstâncias que vivemos? A resposta é óbvia: Através do relacionamento.

O tolo sempre estará presente em nosso círculo de relacionamentos. Seja na família, na igreja, no trabalho, nos estudos, sempre haverá um tolo.

E quando o tolo somos nós? Será que Deus corre o risco de se igualar a nossa tolice quando nos responde? Ou Ele nos responde para que deixemos de ser tolos?

Qual será a matemática e lógica de Deus? Não creio que exista uma fórmula. Esse é o segredo que só o relacionamento desvenda.

Já vivi situações semelhantes em minha vida, cuja orientação da parte de Deus foi diferente. Já presenciei pessoas ao meu redor passando por situações semelhantes que fizeram escolhas e decidiram diferente de mim.

Não cabe a nós julgar. Nosso papel não é o de criar regras, por mais que elas sejam atraentes. Somos chamados a viver um relacionamento diário com o Espírito Santo. Esse relacionamento com frequência invade nossa zona de conforto.

Nesse relacionamento ele nos dirá não só quando responder ou não ao tolo (o que sinceramente nem é tão relevante assim), mas principalmente nos contará segredos e revelará estratégias únicas. Simplesmente pelo fato de que somos únicos.

Vale a pena se relacionar com Deus. Ele deseja isso, mais do que podemos imaginar ou medir.

Porque somos peculiares, Ele deseja que o busquemos em cada nova circunstância. Seu desejo é nos dar respostas igualmente peculiares. Ele ama se relacionar conosco.

Orai sem cessar.” I Ts. 5.17

Quando comparamos o relacionamento com Deus baseado em regras e leis que o povo de Israel viveu, com o evangelho da graça inaugurado em Jesus, em geral, classificamos nu a graça como um atributo que acrescenta leveza ao nosso chamado. Certamente, a graça é o favor de Deus sem o qual nenhum de nós conseguiria se relacionar com Ele. Na pessoa de Jesus o caminho de acesso ao coração do Pai foi aberto. É a graça que nos capacita a orar sem cessar. Para que sejamos capazes de obedecer e cumprir as leis espirituais que a nova aliança propõe, é imperativo que cultivemos um relacionamento íntimo e pessoal com o Noivo. A oração é uma das ferramentas que nutre esse relacionamento.

Jesus orou, e certamente orou sem cessar. Ele consultava ao Pai e falava o que Ele lhe concedia que falasse (Jo. 8.38). Ele ouvia ao Pai e esse diálogo O guiava. São diversas as referências bíblicas de que Jesus separava-se para orar. Por isso, não deveria ser estranho pensar que se Ele orava, numa medida ainda maior, nós devemos imitá-lo fazendo o mesmo.

Os intercessores fizeram parte da história da igreja. Sem dúvida, eles foram decisivos para o estabelecimento de conquistas e avanços. Os pais da fé alicerçaram sua vida na oração. É unanimidade entre estes homens e mulheres a convicção de que orar é urgente e importante. Embora, orar sem cessar possa parecer utópico, inatingível e uma meta que não deve ser perseguida em nosso cotidiano, é para todos. Mas, nem todos a abraçam como um estilo de vida. No entanto, existem aqueles que entendem que esse é seu chamado, seu lugar no corpo, sua identidade.

Somos estimulados ao ler exemplos como o de Ana (Lc. 2.36). Ela elegeu a oração e o jejum como seu estilo de vida. Somos ainda mais instigados quando recebemos informações do despertamento para este mesmo chamado em nossos dias. A hora decisiva que vivemos tem impulsionado jovens, adultos e idosos a dedicar-se ao chamado integral de orar sem cessar. Independentemente da diversidade de formatos, as salas de oração ao redor do mundo têm crescido em número e influenciado suas regiões.

Acredito que muitos mais serão convocados pelo Espírito Santo a engrossar estas fileiras. Pois, é nos bastidores da oração sem cessar que vencemos as batalhas. É a oração persistente e ininterrupta que destrói qualquer nível de resistência que nos rouba as respostas (Dn. 10.13). É a vida de oração que pavimenta o caminho da volta de Jesus. Assim como aconteceu na Sua vinda, o Espírito Santo elege precursores, que à semelhança de João Batista, anunciam a urgência da estação que vivemos.

Talvez você não tenha sido chamado a dedicar-se exclusivamente ou a vincular-se a um local onde se pratica a cultura de oração como principal agente de mudança da sociedade. Embora você esteja legitimamente ocupando seu lugar no mercado de trabalho, isso não anula seu chamado de ser um intercessor. Qualquer um que entenda a importância de orar sem cessar incorpora a oração em seu dia a dia. Seja no mercado de trabalho, dentro de um lar cuidando da educação de filhos, ou em uma sala de oração: Ore! Dialogue com seu Criador e Mestre e seja agente de transformação em sua geração.

Quando estabelecemos a oração como um valor inegociável em nossa jornada, orar sem cessar torna-se possível. Como igreja, sendo seu corpo, liberamos o incenso diante do altar e esperamos pelo dia em que os anjos apresentem os incensários ao que governa para que exerça justiça (Ap. 8.4). Que privilégio governar com Ele! Anelamos pelo dia em que Ele tomará o cetro de governo entre as nações e reinaremos com Ele. Porém, o treinamento começa nesta estação. Portanto, ore e experimente nessa era a alegria de colecionar as respostas de suas orações.

Orar no Espírito

Quando oramos em línguas, estamos orando através do dom dado pelo Espírito Santo. Falamos em mistérios, ou seja, nós falamos ideias inspiradas a Deus e recebemos ideias inspiradas de Deus.  

Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse. João 14:26

E para falar desse assunto, precisamos mencionar o extraordinário trabalho do Espírito e a profundidade com que ele age em nosso homem interior. Todos nós sabemos que o Espírito Santo nos mostra Jesus e nos lembra de tudo o que Ele ensinou aos discípulos durante sua passagem pela terra.

A obra do Espírito é essencialmente a de revelar a Cristo para aqueles em quem ele tem feito morada; e segundo, que o homem conhece a Cristo mediante a iluminação do Espírito, assim como o homem conhece a Deus pela revelação de Cristo. Pois, todo aquele que reconhece Jesus, reconhece também ao Pai.

Quando estamos orando no Espírito clamamos em mistérios ao Pai. Poder de Deus é liberado e aquele que fala em línguas fala devocionalmente a Deus. O falar em línguas faz com que você converse diretamente com o Pai.

Temos liberdade em conversar com Deus

Meus amigos, isso deveria encher seu coração de entusiasmo, saber que podemos ter revelação do coração de Jesus. Que podemos e temos liberdade em conversar com Deus,  se compreendermos isso, conseguimos entender da necessidade das orações em línguas.

As orações em línguas trazem também edificação, elas geram em nosso interior fortalecimento.  A linguagem de oração pessoal nos edifica, em outras palavras, carrega a nossa bateria espiritual. Falar em línguas amacia o nosso espírito com o conhecimento de Deus, ao tornar-nos mais sensíveis a pequenos fragmentos de informação Divina. O Senhor nos dá informações Divinas sobre o que orar.

Orar no espírito libera a atividade do Espírito Santo na oração, pois Ele mesmo ajuda nas nossas fraquezas.

Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. – Romanos 8:26

É importante orar no Espírito

O apóstolo Paulo valorizava e dava muita importância a oração em línguas.

“Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós.” 1 Coríntios 14:18

Paulo disse que falava em línguas mais do que outros, mas não estava dando ênfase nisso, para que a maioria compreendesse o valor de praticar a quantidade de tempo que Ele investia nesta atividade. Paulo construiu dentro de si uma fonte de poder e edificação! Como ele mesmo afirmou:

“O que fala em línguas, edifica-se a si mesmo…” (1Co. 14.4.)

É importante também saber que orar em línguas não está reservada somente para aqueles com uma vocação especial. O operar em línguas é fácil . Não requer treinamento especial, é  um dom gratuito a todos, sem a necessidade de merecer alguma coisa, portanto, não há espaço para orgulho na sua operação.

Algo interessante é que unifica os intercessores, ao invés de isolá-los em orações individuais.

“falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo.” Efésios 5:19-21

E, antes de finalizar gostaria que você começasse a se perguntar: O que acontece quando estou sob controle do Espírito Santo? E deixe se levar pelo Espírito, falando na linguagem sobrenatural; e experimente o que isso produzirá, e os benefícios de uma vida no Espírito.

Entre nessa jornada de viver no Espírito, deseje experimentar as orações em línguas e permita-se ser tocado pela profunda transformação do Espírito Santo.

Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Gálatas 5:25

Desejo que hoje não seja apenas mais um dia em que nos sintamos enfadados. Espero que hoje seja um dia de esperança. Sei que a frase é redundante e apenas pode parecer mais uma frase de efeito. Mas, não é esse o meu intuito ao falar sobre esperança. Não é apenas positivismos ou algo do tipo. Esperança não é algo que possamos simplesmente simular existir em nós, mas é forjada pelo próprio Deus que tem nos chamado a viver uma vida plena de sua presença.

Quando experimentamos o gozo da salvação e o toque do Espírito habitando em nós, o nosso interior vai sendo transformado de glória em glória e retomamos sonhos um dia esquecidos. O escritor de Eclesiastes nos desafia a olharmos nossa juventude com bom ânimo, mas também com consciência de que todas as nossas escolhas são feitas diante do Senhor. Isto é, bom ânimo e responsabilidade

“Jovem, alegra-te na tua mocidade! Sê feliz o teu coração nos dias da tua juventude. Segue os caminhos que o teu coração indicar e todo os desejos dos teus olhos; saibas, contudo, que tudo quanto fizeres passará pelo julgamento de Deus. Sendo assim, afasta do teu coração o desgosto e a ansiedade, e pare de fazer seu corpo sofrer, pois a juventude e o vigor da mocidade passam rápido.” Eclesiastes 11.9-10 (King James)

A vida às vezes pode se tornar amarga, nos sentimos sozinhos e sem força para lutar as nossas batalhas. Mas Deus é Aquele que nos ensina a verdadeira sabedoria. Ele, em sua bondade, desvenda os nossos olhos a fim de nos mostrar quem Ele É. Ele é o grande Eu Sou, que nos chama pelo nome e nos convida a desvendarmos os mistérios de sua infinita grandeza. Se isso não nos fizer ter dia de esperança, então, o que nos fará? Só n’Ele obteremos a verdadeira sabedoria, porque ela está estabelecida no filho de Deus, que nos amou e continua a nos amar.  Com Jesus aprendemos a contar os nosso dias e alcançamos um coração verdadeiramente sábio

“Sendo assim, ensina-nos, pois, a contar nossos dias, a fim de que possamos alcançar um coração verdadeiramente sábio!” Salmos 90.12 (King James)

Já sabemos que o temor do Senhor é o princípio do saber, e que todas que praticam esse temor revelam prudência (Sl 11.10). Precisamos praticar o temor do Senhor. Andar em seus caminhos e como diz a sua Palavra. Por exemplo, no Brasil, falamos tanto contra a corrupção, mas como agimos quando “ninguém” está olhando? Nosso caráter é verdadeiramente revelado quando agimos sem que nos vejam.

Agora que caminhamos para o fim deste devocional, quero lançar sementes de bom ânimo. Só obteremos verdadeira sabedoria quando nos “assentarmos” diariamente aos pés de Jesus, meditando dia e noite no que diz as escrituras. Precisamos de sua palavra em nossa mente e fogo ardendo em nosso coração, fogo que vem do Espírito Santo que habita em nós e que torna suas palavras verdades, e vida. E esse é um processo diário que acrescentará a cada manhã dia de esperança. 

Sim, eu sei bem o quanto a vida pode se tornar corrida e tudo um tanto automático. Mas precisamos compreender que é possível viver plenamente diante da face de Deus e com ele seremos crescidos e maduros em nossa fé.

“Sacia-nos, desde o romper da aurora, com teu amor infinito, e exultaremos de alegria, todos os nossos dias. Alegra-nos na proporção dos dias em que nos puniste, pelos anos em que passamos pelo grande sofrimento. Que as tuas realizações se manifestem aos seus servos, e a teus filhos, a tua maravilha. Que a graça do Senhor, nosso Deus, pouse sobre nós; faze prosperar as obras das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos. Salmos 90.14-17 (king James)

Não me delongarei mais, mas quero que o trecho deste Salmo seja nossa oração. Que Ele possa nos saciar desde madrugada até noite adentro. E se um dia sofremos por qualquer situação, Ele poderá nos alegrar na mesma proporção de nossas histórias tristes. Que possamos perceber o seu agir em nossas vidas e ao nosso redor, e meu trecho preferido…

“Que a graça do Senhor, nosso Deus, pouse sobre nós; faze prosperar as obras das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos”. Salmos 90.14-17 (King James)

Amém! Que assim, possamos contemplar um lindo dia de esperança cheio do amor e da bondade do Senhor. 

 

Hoje quero conversar com vocês a respeito  de temperança que é um dos frutos do Espírito. Ao pensarmos nessa palavrinha ela poderá nos remeter a tempero ou temperar. Então, podemos nos lembrar do ato de cozinhar e de como preferimos os sabores dos nossos pratos. Muitos alimentos são tão apetitosos ao nosso paladar, mas a verdade é que não fazem bem para a nossa saúde. Além disso, o excesso de sabores podem destruir o prato mais refinado. Quem nunca provou uma comida salgada ou apimentada demais e se frustrou com o sabor?

Toda essa metáfora a respeito de alimentos e comidas fazem pensar em nossas próprias vidas, e como elas se encontram? Pois, temperança também nos remete à ideia de temperamento. E, nesse ponto, podemos olhar para dentro de nossas emoções e perguntar ao Espírito Santo que fruto há em nós que Ele tem gerado? O que já mudou e o que Ele ainda pretende mudar?

A Bíblia nos afirma que somos libertos por Cristo para a liberdade. Já compartilhei com você que lê meus textos que sou uma pessoa que tenho sede por liberdade. Mas a liberdade da qual eu tanto me refiro é algo que vem de dentro para fora, do nosso interior para o nosso exterior. Pois homens como Daniel e José provaram dessa liberdade mesmo em cárceres. O próprio Paulo falava a respeito dessa liberdade mesmo estando preso. E este é o exemplo de tantos outros profetas. Essa liberdade tem a ver com um estado de espírito gerado pelo próprio Espírito Santo de Deus que vai mudando o nosso coração. Confrontando nossos desequilíbrios, excessos e pecados e nos transformando a semelhança daquele a quem tanto amamos, Jesus Cristo, o filho de Deus.

Então, vamos pensar em temperança de forma prática, isto é: olhando para nossas vidas e observando esses pontos em nossos relacionamentos e emoções. Sim, eu quero que vejamos as nossas fraquezas e limitações. Mas também, quero que possamos ir mais profundo ao compreendermos tudo aquilo que Deus já tem feito em nós.  E, principalmente, o que Ele ainda está a fazer. Sua obra não cessou e Ele continua a nos santificar.

Você consegue compreender o quanto Deus já mudou em você? Já consegue sentir quanta raiva, ódio e dor Ele já curou? Já conseguiu perceber a paz que te inunda e cresce permanentemente? Ele é quem gera o fruto em nós. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio, contra essas coisas não há lei. (Gálatas 5.22-23).

“Mas vamos falar da vida com Deus. O que acontece quando vivemos no caminho de Deus? Deus faz surgir dons em nós, como frutas que nascem num pomar: afeição pelos outros, um senso de compaixão no íntimo e a convicção de que há algo de sagrado em toda a criação e nas pessoas. Nos nos entregamos de coração a compromissos que importam, sem precisar forçar a barra, e nos tornamos capazes de direcionar sabiamente nossas habilidades.” Gálatas 5.22-23 (A Mensagem)

Pessoalmente, gostei bastante da descrição da mensagem a respeito da temperança e do “equilíbrio emocional” que é derramado sobre nós pelo Espírito Santo de Deus. Eu sei bem o que é ter guerra interna e prisões na alma. E, por isso, dou valor a liberdade que o Senhor conquistou para nós na Cruz do Calvário.

Minha oração hoje é de gratidão por essa liberdade que Ele tem nos dado. É de gratidão pelo Espírito Santo que Ele enviou para morar em nós. Ele nos escolheu para sermos a sua casa, e nos prometeu estar conosco até a consumação dos séculos. Até o fim. Nunca nos deixará só e no caminho Ele nos ensinará todas as coisas. Eu o amo infinitamente, e você?

Quando estamos na igreja por muito tempo é aceitável que surjam perguntas como “o porquê disso” ou “o porquê daquilo”. Deus nunca quis que nossos ajuntamentos se tornassem robóticos e que nosso relacionamento com ele se tornasse motorizado, no modo automático. O desejo de Deus é que sejamos um povo de relacionamento com ele. É que sejamos um povo que entende os propósitos de seu coração. Ele deseja revelar a nós a essência por trás das nossas atividades, pois assim é que estaremos vivos, com obras vivas e perseveraremos.

Eu já questionei o Senhor diversas vezes sobre os motivos que existem por trás de nossas obras e principalmente sobre o porquê de mais um ajuntamento. A resposta que eu obtive pode não ser a totalidade do coração de Deus para nós, mas creio plenamente que seja uma parte significativa. Ao menos foi pra mim.

“Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: “Aba, Pai”. O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus.” – Romanos 8:15-16

Há algo poderoso que acontece quando nós estamos juntos e em uma só voz diante de Deus. Coisas poderosas acontecem quando nós buscamos o Espírito Santo e quando nós abrimos nosso coração diante dele, como igreja, em unidade. Imagine que se uma pessoa pode ter um encontro com Deus, o que seria ter várias pessoas tendo o mesmo encontro juntas e vivendo a unidade do corpo, o ser igual a Jesus.

Quando o Espírito Santo encontra um lugar no coração de um povo que busca a Deus, seu propósito maior não é que essas pessoas apenas tenham experiências, mas que esses encontros os convença de que eles são filhos de Deus. A restauração da nossa identidade vem quando o Espírito Santo encontra cada um de nós e nos convence de nossa cidadania celestial.

“Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade.” – 2 Coríntios 3:17

“Também lhes digo que se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus. Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles”. – Mateus 18:19,20

Imagine um povo que vive no lugar secreto buscando a genuína presença de Deus, buscando o toque do Espírito Santo, desejando se parecer com Jesus. Quando este mesmo povo decide se reunir, o que pode acontecer? Não se trata apenas do motivo pelo qual nos reunimos, mas de que este é o desejo do Espírito Santo em nossos dias. Ele quer encontrar um povo para quem ele vai revelar identidade, paternidade e herança.

Eu quero ver o Espírito Santo testemunhando ao meu espírito que eu sou filha de Deus. Eu quero ver o Espírito Santo testemunhando a esta geração quem ela é em Deus. Confesso que esse motivo me faz querer estar com meus irmãos, buscando a face de Deus. Buscá-lo no secreto e buscá-lo em comunidade. Nesses momentos Deus pode liberar destinos, quebrar mentiras, soprar sobre nós e nos fazer viver seus planos.

Nós temos uma bela herança em Deus. Fomos criados para o louvor de sua glória e precisamos entender o que isso significa. Não podemos mais dar descanso à nossa vida de oração, de meditação bíblica, de comunhão com outros. Se queremos de fato conhecer Deus e ir além de uma conferência, de um culto, de um acampamento, precisamos levar nossa busca para o lugar secreto e precisamos desejar descobrir os motivos em seu coração.

Que no Brasil Deus ache um povo que lhe perguntou o porquê. Que ele encontre aqueles que decidiram conhecer a Deus e realizar seus feitos à partir do entendimento que obtiveram. Aqueles que vão procurar no coração de Deus as respostas e que vão ser cheios de compreensão de quem eles são em Deus. Isso é o que tem poder de mudar tudo em nós e ao nosso redor: o conhecer a Deus.

“Nós, porém, não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito procedente de Deus, para que entendamos as coisas que Deus nos tem dado gratuitamente.” – 1 Coríntios 2:12

 

Não há melhor maneira de começar este novo ano do que meditando na Bíblia. Do que pedindo ao Senhor por sabedoria e espírito de revelação em sua palavra. Nós temos essa coluna semanal de Provérbios (toda terça), que são pequenas palavras que o Senhor compartilhou conosco e hoje vamos falar um pouco mais sobre a importância de nos mantermos buscando sabedoria. Esse é apenas um blog, não é meu desejo que você pare aqui, mas que busque se apoiar na Bíblia. Leia aqui, mas vá para a Bíblia. Deixe que o próprio Espírito Santo ministre seu coração à medida que você busca por ele.

“Eu o conduzi pelo caminho da sabedoria e o encaminhei por veredas retas. Assim, quando você por elas seguir, não encontrará obstáculos; quando correr, não tropeçará. Apegue-se à instrução, não a abandone; guarde-a bem, pois dela depende a sua vida.” – Provérbios 4:11-13

O que você faria se alguém te desse algo e dissesse que sua vida toda depende daquilo? Como você guardaria algo sem o qual não pode viver? Pare por um momento. Reflita nisso. Em Provérbios nós vemos que nossa vida toda depende da instrução, da sabedoria. Não é algo que vem de homens, não é a sabedoria que vem de experiência. É algo divino, que só pode ser dado pelo Espírito Santo.

Nosso ano só será melhor que os anteriores se nos apegarmos à voz do Espírito Santo. É tão poderoso quando nos apoiamos somente em Deus. Por que desejaríamos outra coisa? Precisamos ler a Bíblia junto ao Espírito Santo. É possível ler e tirar qualquer entendimento humano, mas por que não pedir direção para aquele que tem todo conhecimento?

O relacionamento com o Espírito Santo é simples, é acessível, Jesus disse que receberíamos seu Espírito e ele nos guiaria a toda a verdade (Jo 16:13). É disso que precisamos: sermos guiados a toda verdade.

Muitas perguntas em um só texto, não é mesmo? Esse é um bom momento para incluir em nossos planos a decisão de seguirmos apoiados em toda verdade. Não no status social, não na popularidade, não na nossa razão, mas em toda a verdade.

Um dos meus desejos para esse ano é que nós venhamos nos apoiar apenas no Espírito Santo. Depender dele todos os dias, ao invés de fazer a vida do nosso jeito, pela nossa mente. Vamos então dedicar nossos dias para descobrir mais de Deus através da Palavra dele, meditando dia e noite. Que essa seja sua oração hoje: depender totalmente do Senhor e viver em seus caminhos todos os dias.