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Série Ekklesia: Cristo edifica a sua Igreja

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Jesus é capaz de trabalhar em nossas vidas e nos sustentar dentro da ekklesia, o corpo de Cristo. Deus é o construtor e usa várias maneiras para nos moldar ao caráter de Jesus. E, é sobre isso que iremos refletir nesse texto

“Assim, não sois mais estrangeiros, nem imigrantes; pelo contrário, sois concidadãos dos santos e
membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas,
sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra de esquina.
Nele, o edifício inteiro, bem ajustado, cresce para ser templo santo no Senhor, no qual também
vós, juntos, sois edificados para morada de Deus no Espírito” Efésios 2:19-22

 

A Igreja é um edifício, não no sentido literal, como um prédio de quatro paredes; mas um edifício formado por  pessoas. Quando Jesus afirmou que “edificaria a sua igreja” (Mt 16:18), isso significava que Ele iria edificar as pessoas que pertencerão à Igreja.

Pedras vivas

O grande propósito de Deus, ao longo dos séculos, é edificar um povo para si. Por toda a terra, Cristo reúne congregações locais de cristãos que foram chamados para a unidade da adoração.

Nós todos somos pedras vivas (1 Pe 2:5) e estamos sendo edificados como casa para Deus. Mesmo sendo diferentes umas das outras, em variados tamanhos e formatos, nas mãos de Deus somos encaixados perfeitamente.

O ponto principal de construções antigas, feitas com pedras desiguais, era a resistência e fortaleza que esse tipo de construção trazia.

Da mesma forma, Deus pode colocá-lo em meio a pedras diferentes, no meio de pessoas diferentes. Porque, para que uma parede seja forte, é preciso pedras de todas as formas, pesos e tamanhos. Todos estes tipos de pedras são importantes para Deus, o construtor principal, que está construindo um edifício – a família de Deus.

O Senhor criou cada um de nós com habilidades únicas. Portanto, perceba como você se encaixa neste edifício que Deus está construindo.

Alinhando as expectativas

A Igreja é um edifício em construção, uma obra em andamento. Ela é composta de pessoas comuns, que estão vivendo um processo contínuo de redenção e santificação.

Muitas vezes o padrão que esperamos da igreja local não é o mesmo que usamos para o nosso caráter. Precisamos nos livrar das expectativas perfeccionistas a respeito da Igreja. Devemos enxergá-la como um hospital para pecadores (Agostinho), onde todos estão passando por um processo de recuperação.

Compreender isso torna mais fácil ter expectativas saudáveis sobre a igreja local.

A Igreja é como um canteiro de obras.

Em qualquer congregação de cristãos, existem reparos a serem feitos, no sentido espiritual. Mas Jesus está em nosso meio como o construtor que está trabalhando. E onde está havendo uma obra, haverá disrupção, bagunça e sujeira. A evidência da presença de Cristo no meio da Igreja é uma obra em construção: vemos o caráter das pessoas sendo transformado, desafios nos relacionamentos, arrependimento e perdão.

Somos edificados para sermos morada de Deus. A promessa do Novo Testamento é que o Pai e o Filho
virão, por meio do Espírito Santo, para habitar em cada um de nós. Deus não habita em um prédio ou
um local sagrado, mas dentro de nós (Gl 2:20). E quando dois ou três cristãos se reúnem, cada um
deles traz a presença de Cristo para o lugar de adoração.

Deus escolheu usar a igreja, esse ambiente imperfeito, para moldar nosso caráter. Muitos fogem do
lugar onde Deus os plantou, mas “o cristão precisa da igreja, tanto para suas bençãos quanto para seus
problemas”. É assim que o construtor, através do cinzel, lasca as arestas e bordas das pedras vivas que
somos para que possamos nos encaixar com as demais.

Estar em uma igreja “perfeita” não nos faria bem algum, porque ali não há obras sendo feitas. É por
meio das provações da vida em meio à família de Deus, por meio de relacionamentos que nos
confrontam e moldam que o Senhor, o construtor, nos lapida e santifica.

 

Texto originalmente postado em 24 de nov de 2020

Nessa breve reflexão abordaremos as diferenças entre uma igreja missional e a igreja missionária. E como o Senhor Jesus nos chama a sermos discípulos que possuem o encargo de proclamar as boas novas em qualquer lugar e momento.

Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não
ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem
enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de
paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas. Rm 10: 14-15

Você sabe que temos a igreja missionária e a igreja missional? 

Mas o que significa a palavra “missionário”? Bom, ela  remete à ação, atitudes práticas. Ou seja,  tudo o que fazemos para a proclamação do evangelho, seja perto das nossas casas ou em outras nações, tem um cunho missionário;

A palavra “missional” remete a uma cultura, uma identidade estabelecida em nós;

Podemos ser indivíduos que possuem atitudes esporádicas missionárias, mas que não carregam uma identidade missional.

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. “Mateus 28:19,20

Nesse sentido, a igreja contemporânea enfrenta dois conflitos principais, como igreja missional tendo atitudes missionárias: a omissão e a atribuição.

Em Mateus 28:19-20 Jesus comissiona a igreja, atribui uma uma função a ela.  Vemos no testemunho da igreja primitiva, os discípulos espalhando o evangelho de Cristo por causa da obediência à comissão. Ela foi tão impactante que eles foram chamados daqueles que estavam “causando alvoroço no mundo” (Atos 17:6).

Ao longo da história da Igreja, muitos homens e mulheres que abraçaram a cultura e identidade missional, gastaram-se pelo encargo da comissão.

Pois, devemos saber que diante do Senhor não iremos responder pelas gerações passadas, mas pela nossa. Por isso, alcançar a nossa geração é papel de todos nós.

A omissão é o contrário de comissão, é a ausência do cumprimento do dever e inércia. Sendo assim, temos que deixar de lado nossas justificativas parar de nos omitirmos da missão.

Um retrato da igreja moderna

A igreja moderna está satisfeita em estar salva,  bem alimentada com uma Palavra genuína e em viver a vida da igreja, mas isso não é o ponto final.

A palavra ekklesia também remete a agir e olhar para fora. Pois, os missionários não são apenas um grupo seleto de pessoas que são enviados em missões, mas todos nós, discípulos de Cristo, somos comissionados ao ide.

“Ide”, no original (poreuthentes) pode ser traduzido como “indo”, ou seja, enquanto você vive a sua vida, cumpra a comissão.

Todos nós somos essencialmente missionários

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” João 14:2

Mas, então, por que não temos uma identidade missional?

O termômetro do nosso amor por Jesus é a obediência. Talvez o problema não é que amamos pouco os perdidos, mas que amamos pouco a Jesus.

Quais são as características de um indivíduo, família ou de uma igreja missional:

1 . João 6:28-29 – Entende que missões não se trata de um departamento, mas um atributo divino – o ergon de Deus; a sua obra;

2. Isaías 21:11 – Se preocupa em saber o que Deus está fazendo no mundo e se engaja nisso;

3. Se posiciona como luz em um mundo de trevas. Influencia a sua geração com uma vida que aponta ao Reino de Deus.

4. Prepara a família para viver a sua missão – cria filhos que carregam uma causa, um propósito e sabem qual a sua identidade e vocação;

Há uma força liberada por Deus para o evangelho avançar em nossa geração. Como igreja contemporânea, devemos olhar para o outro lado da rua ou do mundo e fazer o nome de Cristo conhecido.

Minha oração é que possamos ser indivíduos, famílias e uma igreja que mergulha em uma cultura e em uma identidade missional. Amém!

 

 

 

Texto originalmente postado em 04 de nov de 2020

Você sabe o que é Ekkesia?

A palavra grega para igreja no Novo Testamento é Ekklesia, que significa “chamados para fora”; e a mesma palavra pode ser usada para: encontro, assembleia, reunião, ajuntamento de pessoas.

Mas o que significa na prática e nos nossos dias a vida comunitária da igreja? Há muitas opiniões e diferentes textos que falam sobre isso, porém a bíblia tem uma visão clara e precisa sobre como deve ser essa vida comunitária em igreja.

Na primeira parte dessa série você irá entender na prática o que é ekklesia e o porquê devemos viver em comunhão.

“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela” Mateus 16:18

Desigrejados: uma realidade brasileira

Segundo o IBGE, o número de brasileiros que se consideram evangélicos, mas não frequentam a igreja foi de 0,7% (2003) para 2,9% (2009), o que seria em torno de 4 milhões de pessoas “desigrejadas”

“Desigrejados”: são pessoas que continuam a seguir preceitos e costumes da religião, mas não pertencem a nenhuma igreja local ou que frequentam duas ou três igrejas, mas não se comprometem com nenhuma; vivem destituídos de membresia

Diversos motivos podem ter levado esses 4 milhões de brasileiros a não serem membros de nenhuma igreja local: possuem uma ligação remota ao cristianismo, não tiveram um encontro verdadeiro com Cristo, não se agradaram do alimento espiritual oferecido ou da falta de entretenimento, foram feridos por irmãos da igreja ou ofendidos por pecados e escândalos;

As três pedras de tropeço que mais atordoam a igreja são: dinheiro, poder e o sexo; é provável que os desigrejados se encontram ofendidos por algum desses três motivos.

Nossa cultura, provavelmente, é a mais individualista e egoísta de todos os tempos. Além disso, a igreja local não parece ser o veículo mais óbvio e mais provável para mudar o mundo. Inclusive, há pessoas que afirmam até que a igreja se tornou tóxica para a vida espiritual e a igreja deve ser abandonada.

Sendo assim, precisamos desesperadamente de uma visão nova e convincente do que é a igreja de Cristo. E descobrir a paixão que Jesus tem pela igreja. O que é preciso para ser biblicamente reconhecido como igreja? O que Jesus quis dizer quando se referiu à igreja?

A Igreja de Cristo – Mateus 16:18

  • “Edificarei minha igreja” – Jesus usa o singular para se referir à igreja. Ele não está se referindo a cada denominação local ou pequenos grupos, mas falando de toda a sua igreja: todos os cristãos, em todas as épocas e lugares;
  • “sobre esta pedra edificarei” – Jesus edifica sua igreja sobre o fundamento da revelação de que Ele é o Cristo, Filho de Deus, como apontado por Pedro.
  • “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” – Esta promessa é para toda a igreja. Jesus sabe exatamente quem faz parte do seu corpo e da sua família;
  • Não podemos nos enganar pensando que por pertencer a uma igreja pertencemos a Cristo. Ao contrário, estamos na igreja porque pertencemos a Cristo.
  • Uma congregação cristã local é igualmente e genuinamente a igreja de Cristo conectada, ligada, unida à igreja universal de Cristo.

A igreja local – Mateus 18:15-17

Uma congregação cristã local é igualmente e genuinamente a igreja de Cristo conectada, ligada, unida à igreja universal de Cristo

Os dois únicos momentos em que Jesus usou a palavra igreja:

Mt 16:18 – “Eu vou edificar a minha igreja (global)” – Todos os cristãos, em todos os lugares e épocas;

Mt 18:17 – “levem esse irmão para a igreja (local)” – uma congregação local chamada por Deus para adorar, para servir e para ser enviada;

Êxodo 7:16 – “deixe meu povo ir para que me adore no deserto” O grande propósito do êxodo era que Deus reunisse um povo para si, para adorá-lo e cultuá-lo; é para isso que Deus tira o seu povo da escravidão.

Deuteronômio 4:10 – Se reunir para ouvir a palavra de Deus e adorá-lo;

A mesma cultura de Deuteronômio se torna a cultura das sinagogas e a que vivemos até hoje nas igrejas cristãs locais.

Crescendo na comunhão

O padrão bíblico da ekklesia e seu único objetivo é ajuntar o povo de Deus para ouvir a sua palavra, crescer em temor e aprender a viver uma vida embasada na opinião de Deus sobre quem somos e o que Ele tem para nós.

Isaías 49:6 – O povo de Deus não foi apenas chamado para adorar, mas são enviados para servir e brilhar a luz onde estiverem;
1 Pedro 2:9-10 – Somos chamados para adorar a Deus e enviados para servir a Deus aonde Ele nos plantar e nos levar.

A igreja tem uma dupla identidade: “nós vamos a Cristo em adoração, mas buscamos a Cristo em uma missão” (John Stott)

Ninguém faz parte de uma igreja local por acaso. Cristo é quem acrescenta as pessoas à igreja. Ele mesmo disse que esse trabalho seria dele. Por isso, é importante entender onde Cristo te plantou e porquê.

Não temos com entender o nosso papel na igreja sem antes entender o que é a igreja a qual pertencemos e o que Cristo está construindo.

 

Texto originalmente postado em 21 de out de 2020

Qual é o significado da promessa de Isaías 45? Quando a Palavra nos garante que todo joelho se dobrará ao Senhor, o que de fato isso quer dizer? O que nos impede de render o nosso orgulho e escolher o caminho da submissão, hoje? Assim, no texto de hoje, estudaremos o que bíblia nos promete em Isaías 45 e a mesma promessa que é reforçada também em Filipenses 2:5-11.

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, existindo em forma de Deus, não considerou o fato de ser igual a Deus algo a que devesse se apegar, mas, pelo contrário, esvaziou a si mesmo, assumindo a forma de servo e fazendo-se semelhante aos homens. Assim, na forma de homem, humilhou a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus também o exaltou com soberania e lhe deu o nome que está acima de qualquer outro nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” Filipenses 2:5-11 

Existe um grande paradoxo na história da ressurreição: o Mestre e Criador se torna um servo. Por isso, o mesmo Jesus que foi humilhado será também por Deus exaltado; e a sua exaltação se dará através de joelhos que se prostram e línguas que o confessam.

A profecia em Isaías

O Senhor profetiza em Isaías 45:23:

“Jurei por mim mesmo (…). Todo joelho se dobrará e toda língua haverá de jurar diante de mim.

Aquilo que Deus profetizou e prometeu, Ele cumprirá por meio do seu Filho.

“Eu jurei por mim mesmo.” A razão de fazermos juramentos é porque não cumprimos muitas das coisas que falamos ou prometemos. Deus, conhecendo o coração humano e sabendo que somos descumpridores de promessas, faz Ele mesmo um juramento. O próprio Deus usa a mais forte e elevada forma de linguagem para afirmar o Seu compromisso (Hebreus 6:13-16).

A promessa feita em Isaías 45, e firmada por Paulo em Filipenses 2, é muito importante. O Senhor jurou por si mesmo que todo joelho se dobrará; ou seja, no Grande Dia, todos se dobrarão e se prostrarão diante do nosso Senhor Jesus.

O grande presente da glorificação com Cristo é o corpo ressurreto e glorificado que nós receberemos. Todas as pessoas que viveram nos séculos e gerações passadas se dobrarão a Jesus. Tanto ímpios quanto crentes receberão esse corpo ressurreto: alguns o receberão para a glória do descanso eterno, e outros, para sofrimento eterno.

O materialismo e individualismo

Existem muitos joelhos rígidos que não se dobram a Jesus. Um destes é o joelho do materialismo e o amor ao dinheiro (Marcos 10:25-27). O amor ao dinheiro substitui Deus no trono do coração humano. Não há compatibilidade em servir Jesus e o dinheiro. Somente Deus pode desapegar o coração do homem do materialismo.

Um outro joelho rígido é o joelho do individualismo. O individualismo, que coloca o Eu no lugar de Deus, é aquele que não permite que a verdade definida por Deus seja a verdade para a sua vida.

Nem todo joelho se renderá a Jesus da mesma forma. Cada pessoa que tenha vivido na terra se curvará diante de Deus de uma entre duas maneiras:

Alguns se curvarão diante de Deus como rebeldes e derrotados. Essas pessoas são as que rejeitaram Jesus e fizeram de tudo para manter Deus às margens de suas vidas. Aqueles que passaram a vida enfurecidos e indignados com o Senhor serão levados diante dele e se prostrarão involuntariamente (Isaías 45:24).

Outro grupo são aqueles que se curvarão como servos dispostos diante de Deus e irão voluntariamente reconhecer a glória do Cristo ressurreto, pois não encontraram outro sentido na vida senão viver rendidos a Ele.

Uma resposta

A celebração da Páscoa e da ressurreição de Cristo exige mais do que viver práticas religiosas; ela demanda de nós uma resposta: dobrar os nossos joelhos diante de Jesus.

Portanto, acredite no juramento que Deus fez. Submeta-se a Jesus hoje. Permita que o seu joelho não se endureça diante do Senhor. Aquele que se prostra diante de Jesus hoje estarão também entre aqueles servos voluntários, apaixonados e fascinados que, assim como o apóstolo João, terão um encontro com o Senhor.

Este é o último texto da série de Páscoa aqui do blog Fhop. Se você perdeu algum texto, clique aqui.

O que as pessoas a nossa volta pensam a respeito de Jesus? Por que foi necessária a Cruz? Para além da moral e da ética,Jesus veio nos resgatar da condenação eterna. Você entende a profundidade disso? São sobre essas questões que o texto de hoje, da série de Páscoa, irá abordar.

“E saiu Jesus, e os seus discípulos, para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e no caminho perguntou aos seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou? E eles responderam: João o Batista; e outros: Elias; mas outros: Um dos profetas. E ele lhes disse: Mas vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, lhe disse: Tu és o Cristo.
E admoestou-os, para que a ninguém dissessem aquilo dele. E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que depois de três dias ressuscitaria.” Marcos 8:27-31

Qual a visão popular sobre Jesus?

A percepção popular sobre Jesus era de um profeta, um dos grandes homens enviados por Deus com um bom ensino, apoiador de boas causas, um mestre que realizava milagres. De semelhante modo, essa continua sendo a forma com que Jesus é visto pelas pessoas em nossa sociedade.

A Cruz não era uma opção

O sofrimento de Jesus não era uma opção, era algo necessário (v. 31). A vontade do Pai era que o Filho do Homem passasse por um sofrimento intenso. Esse sofrimento envolvia ser rejeitado pelas pessoas mais influentes da sociedade, ser maltratado e morto.

Pedro repreende Jesus por falar sobre a Sua morte (v.32). Isso mostra que Pedro queria o Jesus dos milagres, o Jesus adorado pelas multidões, mas não o Jesus da cruz.

Ainda nos dias de hoje, muitos querem um Jesus sem a cruz. Porque sempre haverá aceitação para um Jesus que oferece um bom ensino ético e moral.

Isso ocorre inclusive dentro da igreja: querem um Jesus que ensine uma boa mensagem, que tenha um bom diálogo com a sociedade, que aceita a todos e não incomoda ninguém, um Jesus que se encaixe nas vidas dessas pessoas. Porém, uma igreja que segue um Jesus sem cruz não consegue lidar com o pecado do homem.

Mas qual é o problema de um Jesus sem cruz?

Em outras palavras, se as pessoas vivem uma vida melhor, aprendem moralidade e boas condutas e tem suas necessidades supridas, qual é o problema? Jesus responde de forma direta (v.33): nós ficamos entretidos demais com as coisas dos homens e deixamos de cuidar das coisas de Deus. Não compreendemos que a maior enfermidade que Jesus deseja curar é o pecado que está dentro de nós.

Devemos ser gratos pelas provisões, curas e milagres, mas entender que eles podem trazer a solução e conforto para hoje, mas não para o dia do grande encontro que teremos com o Senhor.

O homem pode questionar a economia e a saúde pública, estar apreensivo sobre o futuro e tentar antecipar uma solução para os problemas. Mas quando colocamos nossa mente nas coisas de Deus, começamos a entender a grande necessidade que temos do Jesus da cruz: um Salvador que nos lave dos pecados e faça paz entre o homem e Deus, criando um caminho que nos levará de volta a Ele.

Assim, quando entendemos a gravidade da doença que existe dentro do homem, compreendemos a importância de abraçar a cruz e viver os ensinamentos de Cristo.

Jesus veio nos resgatar

O objetivo de Jesus não era curar as doenças do corpo ou alimentar uma multidão. Ele pode nos saciar momentaneamente, mas através de seu momento de sofrimento e rejeição, o Pão da Vida nos seria dado e nossa fome, para sempre aplacada, a doença do pecado, para sempre retirada dos corações.

O Jesus da cruz está disponível para aqueles que o amam e desejam. Para os que querem encontrá-lo além da boa ética moral e das bençãos, só existe um Jesus, que é o Jesus da cruz.

Quando colocamos a mente nas coisas de Deus, percebermos que tudo o que fazemos não muda a condição humana ou compra nossa salvação. A única esperança que temos é permitir que a mensagem de Cristo rasgue nosso coração, nos arrependermos de nossos maus caminhos e nos encontrarmos com Jesus na cruz.

Qual o significado da obra de Jesus na Cruz?

“Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se
cumprisse, disse: Tenho sede. Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre
uma esponja, e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca. E, quando Jesus tomou o vinagre,
disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” João 19:28-30 

Portanto, se quisermos ver toda a extensão do amor de Cristo, certamente a encontraremos olhando para a Cruz.

A Cruz é o centro da fé cristã, por isso é importante lembrarmos do que aconteceu naquele momento.

No caminho da Cruz

A História conta que Jesus é pregado na cruz às 9 horas da manhã de sexta-feira. Entre 9 e 12h, Jesus está preso na cruz e durante esse período de 3 horas de sofrimento Ele fala apenas três vezes. (Lc 23:34, 43 e Jo 19:26-27)

Logo, Ele morreu em silêncio “como um cordeiro levado ao matadouro”, como o profeta Isaías havia dito. (Is 53:7)
Portanto, depois de 6 horas de silêncio, Jesus clama “estou com sede”.

Em algum momento de nossas vidas, teremos um ponto de sofrimento onde pensaremos estar no limite do nosso sofrimento, de extrema dor. Todavia, podemos lembrar que Jesus também já esteve em um lugar onde Ele já não mais aguentava o peso da dor e Ele clama por ajuda. Assim, o nosso Senhor chegou no limite da mais profunda dor, não só física, mas de abandono, de solidão, de traição.

Em todas as religiões do mundo, nenhuma apresenta um Deus que sofre, um Deus que conheceu a dor. Mas, podemos correr para um Deus que sofreu uma dor que nunca imaginaríamos. E além disso, uma dor não somente física, mas a dor do abandono que Deus Pai inflige sobre o Filho. Logo, não há ninguém como Ele a quem podemos nos achegar.

Jesus conscientemente cumpriu as profecias do Antigo Testamento. Afinal, Ele conscientemente sofre e passa pela cruz sabendo que havia uma profecia em que o Filho de Deus clamaria por sede, cumprindo assim as Escrituras.

Na cruz, Jesus mostra que Ele cumpre cada detalhe do que foi prometido nas Escrituras. E assim, Ele não tinha só uma sede física, mas uma sede por cumprir o que estava escrito. Não só no Antigo Testamento, mas o que o próprio Jesus havia prometido (João 7:37).

Está consumado

E sabendo Jesus que estava cumprindo o que prometeu, declarou “está consumado”.

Ser cristão é ter acesso a fonte inesgotável de água, Jesus. Além do mais, Ele foi ferido como Moisés feriu a rocha para que nós pudéssemos ter água, e também, para termos o Espírito Santo e caminho que leva de volta ao Pai.

Jesus tinha sede de viver novamente a conexão com o Deus Pai que Ele tinha momentos antes, Ele deseja trazer as pessoas que Ele redimiu à presença do Pai, Ele tem sede de ver o fruto do seu sofrimento.

A obra de Jesus na Cruz

Quando entendemos a obra pascoal, Jesus é glorificado e o seu sofrimento não é em vão.

Que possamos viver o fruto do sofrimento de Cristo, que suportou a cruz pela a alegria que estava proposta (Hb 12:2).

“…Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores…” Mt 6:9-13

Na oração que ensinou aos discípulos, Jesus nos ensina a orar de forma corporativa. Pedindo ao nosso Pai, que dê o pão de cada dia e perdoe as nossas dívidas.

E assim como nessa oração, a bíblia está cheia de outros exemplos de orações corporativas; Não podemos olhar para a palavra e negar que Deus ordena sua benção quando há comunhão.

Em 2 Crônicas 20 vemos que Judá unindo-se em um jejum, buscando a bondade do Senhor. Josafá os chama a uma oração corporativa para clamar ao Deus todo poderoso.

Assim, a oração corporativa é oferecer a Deus as suas orações, junto com os outros Santos que crêem e concordam com a oração sendo feita.

Quando Deus quer nos visitar Ele procura um povo reunido como um só corpo, em um só coração e um só pensamento.

Portanto, a oração corporativa é uma unidade que se manifesta além de palavras faladas. O objetivo principal da oração é glorificar a Deus para que seu nome seja conhecido

Por que devemos orar corporativamente?

  • Para remover o que nos impede de sermos corpo de Cristo (Mateus 5:23 )
  • Lugar de unidade e honra: Quando marido e esposa oram juntos eles são levados a ter essa atitude um com o outro. (1 Pedro 3:7 )
  • Sermos confrontados com a desunidade e mágoas entre o corpo de Cristo (Efésios 4:26-27 )
  • Para que haja cura na oração uns pelos outros e no confessar de pecados (Tiago 5:16)
  • Para que haja avivamento na igreja a partir do lugar de oração. O avivamento só será liberado sobre uma igreja que vive em unidade e como os textos acima nos mostram, a oração corporativa esta intimamente ligada a vida em unidade.

Que possamos nos reunir como igreja para orar. Amém!

O cristianismo é um modo de vida no qual colocamos em prática a vida do próprio Cristo em ação no nosso dia-a-dia. Não um Cristo que se encaixe em nossos padrões ou sirva às nossas necessidades, um Cristo reciclado ou diluído. Precisamos conhecer Jesus e nos opormos contra as falsas ideias a respeito dele.

Jesus e os seus discípulos dirigiram-se para os povoados nas proximidades de Cesaréia de Filipe. No caminho, ele lhes perguntou: “Quem o povo diz que eu sou? ” Eles responderam: “Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, um dos profetas”. “E vocês? “, perguntou ele. “Quem vocês dizem que eu sou? ” Pedro respondeu: “Tu és o Cristo”. Mc 8:27-29 

Jesus é o esplendor da glória de Deus e a expressão exata de sua natureza (Hb 1:3). Jesus é Deus, plenamente Deus e plenamente homem. Ele, como Deus, nos mostra quem Deus é; e como homem, Ele nos mostra quem nós deveríamos ser. Ele é o Verbo, o logos que traz sentido para todas as coisas (Jo 1:1). Através de Cristo, vemos a glória do Pai, cheio de graça e verdade.

Quem é Jesus?

Cristo é aquele que sempre existiu; Ele é desde sempre e para todo o sempre (Jo 8:56-58). Ao declarar isto, Jesus afirma que Ele é a realidade absoluta. O universo veio à existência a partir Dele e é inteiramente sustentado por Ele. Ele é Todo-poderoso e Sua palavra é o que preserva tudo que existe.

Assim, Jesus é imutável, Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre. Por isso, Ele é constante e fiel em suas promessas. Ele é verdadeiro e não nega a si mesmo.

Jesus é o padrão da verdade. Tudo o que Ele faz está de acordo com a verdade de quem Ele é. Se nós conhecemos a Cristo, conhecemos a Deus porque Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Colossenses 2:9). Tudo o que é digno e admirável se resume na pessoa de Jesus. Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento; conhecê-Lo é conhecer as riquezas insondáveis do próprio Deus.

Ele é soberano sobre tudo, e haverá um dia em que Ele irá exercer sua autoridade e tudo será colocado debaixo da obediência de Jesus Cristo. Ele retornará com poder e glória. E naquele dia Ele nos servirá mais uma vez, porque Ele continuará sendo manso e humilde de coração (Lc 12:37).

Como reagir diante de descrição tão maravilhosa e grandiosa da realidade de quem é Jesus?

Como devemos viver a vida diante dessa realidade?

Devemos reconhecer o senhorio de Jesus Cristo sobre nós. Em meio a tantos afazeres e preocupações da vida, esquecemos que Ele é tudo o que importa e está no controle de todas as coisas. Por isso, devemos refletir que áreas da vida não temos submetido ao Seu senhorio. Coloquemos nosso ser mais uma vez diante Dele, pois Ele é digno de todo o nosso coração.

Devemos derrubar os ídolos do coração. Se Jesus não tem o senhorio dos nossos corações, então nós
temos levantado ídolos, colocando coisas acima Dele. Portanto, se colocamos nosso coração diante do
Senhor, Ele irá derrubar e quebrar todos os ídolos do nosso ser.

Precisamos conhecer a beleza de Jesus por meio da Palavra. Sendo assim, precisamos ler e meditar nas Escrituras,
onde temos a revelação de quem Ele é. Através da Bíblia, o Espírito Santo revela as verdades de Deus
para nós. Esse é o alimento diário que precisamos para manter o nosso coração aquecido.

Devemos clamar ao Espírito Santo que desperte nossos corações ao arrependimento. É necessário nos arrependermos para voltar a colocar Jesus como centro da nossa vida. Se Jesus não tem o seu lugar devido, então teremos desperdiçado os nossos dias.

Coloquemos o nosso coração diante do Senhor. Que o Espírito Santo abra os nossos olhos, brilhe Sua luz sobre os nossos corações e nos revele diariamente a beleza e a grandeza de quem Ele é.

Feliz natal!

A Esperança prometida

Vivemos um ano difícil, onde todos estamos cansados. Afinal, onde encontraremos a promessa do Natal de descanso?

O nascimento de Jesus não foi só um presente para os gentios, ele também foi um consolo e um conforto para os judeus.

A esperança prometida é Jesus. Em Isaías 40 há uma resposta para o cansaço coletivo:

“O que dizes, ó Jacó, e falas ó Israel, o meu caminho está escondido do Senhor e o meu direito passa despercebido ao meu Deus. Não sabes, não ouviste que o Eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da Terra não se cansa, nem se fatiga. O seu entendimento é insondável, ele dá força ao cansado, Ele fortalece o que não tem vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, os moços
cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão suas forças subirão como asas
como águias, andarão e não se fatigarão.” Isaías 40:27-31 

O Senhor quer e pode nos reencontrar em meio ao nosso cansaço e fortalecer a esperança de sermos renovados por meio dele.
O Senhor quer revelar a frustração do nosso coração. Acreditamos que só nós mantivemos a nossa parte da promessa, mas pensamos que Deus não manteve a dele.

Porém, no texto de Isaías 40 vemos que o tom do  diálogo do Senhor é de conversa, não de repreensão. Mas com o intuito de esclarecer as coisas.

O desejo do Pai é restaurar o nosso relacionamento com Ele.

Cremos no renovo da perspectiva da bondade e do amor de Deus na nossa casa. Pois o Senhor não tem limite de ânimo e de força. Ele não se fatiga.

Assim, aquele que não se cansa e sustenta todas as coisas, continua nos sustentando agora mesmo.

Você pode ficar cansado, exausto, mas o Senhor não fica.

O Senhor dá força. Ele não troca, vende, não põe condições a maneira que dá força para você. E ele faz isso doado-se a você.

Cair exausto é um sinal que nós temos corrido distantes de Deus, na nossa própria força e sozinhos. Hoje, admita para o seu próprio coração onde você se encontra e permita que o Senhor cresça sua força em você.

Sendo assim, vamos ser vulneráveis diante do Senhor e ter um diálogo tenro com Ele, pois Ele tem uma fonte inesgotável de ânimo para nós.

Entregue suas preocupações e deposite sua confiança no Senhor. Ele está pronto para ouvi-lo.

 

Vamos dar sequência a nossa série de Páscoa aqui no blog!

Neste texto, iremos refletir a respeito da passagem de João 12:1-8 em que, Maria de Betânia unge os pés de Jesus. A partir dessa história, entenderemos as peças fundamentais do que é uma verdadeira adoração extravagante que expresse o valor de Jesus.

“Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi para Betânia, onde estava Lázaro, a quem ressuscitara dos mortos. Ofereceram lhe ali um jantar. Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então Maria, tomando um frasco de bálsamo de nardo puro, de alto preço, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos. E a casa se encheu com o perfume do bálsamo. Mas Judas Iscariotes, um dos discípulos, o que haveria de traí-lo, disse: Por que este bálsamo não foi vendido por trezentos denários, e o dinheiro, dado aos pobres? Ele disse isso não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão. Como responsável pela bolsa de dinheiro, retirava do que nela se colocava. Então Jesus respondeu: Deixa-a em paz; pois ela o guardou para o dia da preparação do meu corpo, para o meu sepultamento. Pois sempre tereis os pobres convosco; mas a mim nem sempre tereis.” João 12:1-8

O que move o coração de Deus?

Quando o valor da perfeição de Cristo e a intensidade das nossas afeições se correspondem, quando nós compreendemos o valor do Filho e respondemos à altura do Seu valor em nossa devoção, isso move o coração de Deus. O alto valor do Filho demanda uma resposta do nosso coração em adoração.

Maria, Lázaro e Marta veem esse valor perfeito em Jesus. Eles reconhecem a Sua graça, o Seu poder para ressuscitar os mortos (Jo 11:25-26) e expressam isso através de suas afeições.

Jesus buscava cultivar o amor deles para que, diante de Sua própria morte que ocorreria em poucos dias, os irmãos não perdessem sua admiração e fé em crer que Ele é a vida e a ressurreição.

Vemos aqui uma cena de profunda gratidão: Maria buscou o ato mais extravagante para expressar o inexplicável. Essa é uma atitude de um coração que correspondeu à altura do valor que há em Cristo Jesus.

Mas Judas questiona o valor dado a Jesus naquele momento. Suas palavras nos mostram que, quando os nossos corações não correspondem ao valor de Jesus, nós nos tornamos cegos, nossos valores são trocados e só conseguimos enxergar a nós mesmos e as nossas ambições.

Jesus responde a Judas (v. 7,8), apresentando três razões pelas quais ele deveria deixar Maria em paz. É extremamente importante entendermos essas três razões para alinharmos o nosso coração com o valor que há em Cristo e, assim, identificarmos se temos nos doado ao Senhor ao nível do Seu valor, ou se o temos diminuído, baseado na forma com que demonstramos a nossa devoção.

“A mim nem sempre tereis” (v. 8b).

A primeira razão está relacionada ao valor de Jesus. Muitas vezes não estamos conscientes da Sua presença, não compreendemos a preciosidade da presença daquele a quem louvamos e prestamos culto. Será que temos correspondido ao valor de Cristo, através das nossas afeições, em orar, jejuar e no servir?

Maria se ajoelha diante de Jesus e derrama esse amor generoso aos seus pés humanos. Mesmo o aspecto mais humilde e insignificante de Jesus é digno do nosso melhor, e infinitamente mais precioso do que qualquer presente ou qualquer ato de amor.

“E a casa se encheu com o perfume do bálsamo” (v. 3). Uma adoração sincera e verdadeira ao Rei Jesus nunca fica privada. Uma demonstração de afeto sincero e sacrificial, aquilo que entregamos de mais extravagante e cheio de gratidão por Jesus toca também outras pessoas e as abençoa. Acima de tudo, move e abençoa o coração de Jesus.

“Pois sempre tereis os pobres convosco” (v. 8a). A motivação dos nossos corações deve estar no próprio Deus, no valor que há em Jesus e no Pai. O amor ao dinheiro nos cega para compreender o valor de Cristo, e nos leva à morte. Aqueles que desejam ser ricos caem em tentação, em muitos desejos insensatos e prejudiciais que mergulham as pessoas na ruína e na destruição.

“Ela o guardou para o dia da preparação do meu corpo, para o meu sepultamento” (v.7). Jesus estava impedindo que Judas plantasse a falta de fé no coração de Maria. Era necessário que ela continuasse cultivando essas verdades em seu coração, e também no de Marta e Lázaro, que viram e provaram que Jesus era a ressurreição e a vida.

Hoje, ore e permita que a sua afeição seja extravagante, para que ela esteja à altura do valor que Jesus tem.