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A suficiência em amar a Deus

Vida cristã

O senhorio de Deus é suficiente para atrair o meu amor por Ele?”. Esse foi o questionamento que veio ao meu coração enquanto meditava em Marcos 12.30. Será que Ele tem sido suficiente para ser o meu único amor?

“Ame o Senhor, o Seu Deus, de todo coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças.”

Marcos 12.30

Afinal, quando estamos em um lugar de suficiência e confiança plena no amor de Deus todas as coisas perdem o seu valor. Assim, fixamos os nossos olhos nele, Ele se torna o único e mais importante. Jesus ensina que amar a Deus sobre todas as coisas, requer atitude de coração. Ou seja, implica em atribuirmos ao Senhor o valor e a estima que Ele merece. Logo, amar a Deus é verdadeiramente desejarmos ter comunhão com Ele, vivermos com obediência e sinceridade a sua vontade na Terra.

 

A intencionalidade do amor

Amar a Deus sobre todas as coisas, nos faz entender que Ele deve ser amado com todas as forças e a capacidade que o homem possui. Aliás, este é o alicerce e o resumo do propósito da existência humana. “Amar” é um mandamento e é algo além de um sentimento que nasce por força alheia à nossa vontade. Isto é algo que devemos cumprir em todas as ocasiões, não só quando recebemos alguma coisa do Senhor.

Logo, amar a Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma significa por vezes ter coragem para fazer o que Ele nos manda, mesmo sem entender. É, portanto, escolher obediência como fez Abraão, provando que amava ao Senhor mais do que o próprio filho.

Trata-se de um amor que não se iguala, nem se dobra a qualquer outro. Por mais legítimos que sejam nossos amores, de modo algum eles podem competir com o amor que é devido a Deus. Provavelmente este era o entendimento de Paulo quando diz que considera tudo como perda se comparado a sublimidade do conhecimento de Cristo.

 

Amar a Deus de todo o coração

“De todo o coração”, essa expressão se repete várias vezes na Bíblia. Como em Jeremias 29:13 “Buscar-me–eis e me achareis quando me buscar de todo o coração”. Mas o que significa “de todo o coração”? Isto significa o homem por inteiro (como Provérbios 4: 23), significa a sinceridade de sentimentos. São todas as afeições do ser humano desejando pelo seu criador, amando-o intensamente mais do que a qualquer outra coisa criada.

Deus tem um propósito! Ele deseja ter um relacionamento de intimidade com o homem e quando entendemos isso, algo já começa a mudar em nossas vidas, nossos questionamentos, nossa busca por respostas e nossa mente buscando a Deus. Essa fome por Deus vem, quando estamos vazios de nós mesmos, livres do antropocentrismo, egoísmo ou apego as coisas terrenas, a fome nasce quando apenas percebemos que dependemos dele, cada partícula do nosso ser foi criada com um desejo inapagável pelo Deus eterno.

Desde que tenho meditado sobre esse texto, tenho entendido que, o Senhor tem feito um convite a nós, de encontrarmos suficiência nele e em suas escrituras, e além disso, é imprescindível termos coragem para tirar as distrações do nosso caminho, para que assim nossa oração possa ser como o diálogo da noiva para com o seu Amado em Cantares 2: 15, que o Amado das nossas almas possa tirar tudo aquilo que tem nos afastado e distraído do seu amor. Ele nos amou primeiro e este já é motivo suficiente para que o amemos com tudo o que somos.

Isabella Cardoso Peres – Aluna do Fascinação Turma 19

 

Na track de comunicadores do Intensivo Fascinação, os alunos produzem textos a partir de uma meditação bíblica. Leia aqui mais textos dos nossos alunos:

Estabelecendo uma cultura de intimidade

Lembre-se do primeiro amor

Estamos na reta final do ano, quase no início de mais 365 dias de oportunidade para amar Jesus por meio da Bíblia, a palavra de Deus. Então, agora é hora de se planejar para o próximo ano ser uma ano onde você possa crescer cada vez mais no conhecimento de Deus.

 

Toda a Bíblia é sobre Cristo

E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.

Colossenses 3:15,16

 

Toda a Bíblia é uma história sobre um Pai que tem um Filho que lhe deu uma família. E ele prepara uma noiva para esse Filho, e o fim da história é a unidade com esse Amado noivo, assentados à mesa de Deus com Ele. E Paulo escolhe aqui nesse texto chamar a Palavra de Deus como a Palavra de Cristo.

Na verdade, desde Gênesis até Apocalipse, a Bíblia é um compilado de livros que dão testemunho de Jesus. Logo, o objetivo da Bíblia é dar testemunho de Cristo. Então. se você tem o desejo de conhecer mais a Cristo no próximo ano, em outras palavras você está dizendo: “eu quero conhecer mais a Bíblia”.

A Bíblia não é uma palavra humana sobre Deus

Se você acredita que a Bíblia é um palavra humana sobre Deus, quando ela não se ajustar à sua opinião de como as coisas devem ser seguidas, você sentirá que pode discordar, ir contra ela ou até manipulá-la como bem te agradar. Portanto, a Bíblia não é a nossa palavra sobre Deus, pelo contrário, é a Palavra de Deus para nós. A Bíblia é a revelação divina para a humanidade.

Mas por que eu deveria me importar se a Bíblia é a Palavra de Deus para nós e não o contrário? Isso faz toda a diferença, pois se Deus não falou as suas palavras, a Bíblia não passaria de uma inspiração. Pense em grandes promessas da Bíblia tais como  Hebreus 3:5 que diz “nunca te deixarei, nem te desampararei”. Ou então Filipenses 4:19 “o meu Deus suprirá todas as suas necessidades de acordo com as suas riquezas em glória”.

Se essas palavras são, de fato, palavras que vieram da boca de Deus, podemos nos apegar a essas promessas e confiar. Além disso, podemos nos acalmar e saber que Deus está cuidando de mim e de você. Todavia, se essas palavras são humanas, de maneira alguma poderíamos nos apegar a isso com confiança. Isso minaria o fundamento da esperança, pois substitui as promessas de Deus para nós pelos nossos desejos, sem garantia alguma de que eles se cumprirão.

 

A Palavra nos torna fortes

Filhinhos, eu lhes escrevi porque vocês conhecem o Pai. Pais, eu lhes escrevi porque vocês conhecem aquele que é desde o princípio. Jovens, eu lhes escrevi, porque vocês são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece e vocês venceram o Maligno.

1 João 2:14

A igreja é composta por vários grupos geracionais, e em sua carta, João fala direcionando a cada um deles. Ele fala aos jovens, e vemos que se a Palavra de Deus está habitando em nós, o resultado disso é força – nos tornamos fortes! Em outras palavras João está dizendo: “Jovem, se a palavra está habitando em você, Deus diz que você é forte, é por isso que vocês já venceram o maligno”.

Quando a palavra de Cristo está habitando em nós, isso nos garante que não estamos entregues a desejos ou pensamentos positivos. Além disso, nos garante que estaremos firmados nas promessas de Cristo.

A garantia da vitória do jovem não se dá por causa do pequeno grupo, ou dos líderes e pastores que o acompanham. Na verdade ela se dá porque estes permitiram que a Palavra de Deus habitasse em seus corações, por isso eles venceram o maligno.

 

Vencendo a maldade que cresce nessa geração

Por outro lado, isso não é possível em uma igreja que só oferece entretenimento. Jovens têm força quando incluem a Palavra em suas vidas. Não há nada mais sério que um mergulho na palavra de Deus em suas vidas. Por isso, devemos levar a sério o gastar tempo nas Escrituras. Estamos sendo atacados por todos os lados.

Devemos ir à palavra de Deus com seriedade. Permitir que ela molde nosso caráter, não tratar como uma caixinha de promessas, que tiramos um versículo por dia. Não existe outra saída pra nos. O futuro da nossa igreja, da igreja brasileira, da nossa família, está na palavra de Deus habitar ricamente em nós. Não há outra saída!

 

Qual o segredo para uma vida espiritual?

Se você perguntar pras pessoas hoje qual o segredo pra uma vida espiritual, é possível que você ouça 3 respostas semelhantes a isso aqui:

1- A resposta do meio evangélico:

“A vida espiritual é encontrada nas pessoas do seu redor. Junte-se a nós e tudo vai ficar bem pra você”. Portanto, é nisso que os fariseus acreditavam. Reunir-se em um grupo de pessoas todo domingo pra cantar hinos não é a garantia de uma vida espiritual. A comunhão é uma parte integral da vida espiritual, mas não é a fonte de vida espiritual.

2- A resposta do meio secular:

Se você perguntar qual é a fonte da vida espiritual no meio secular, provavelmente dirão que você precisa encontrar o seu eu. Olhar para dentro de si para encontrar o segredo da vida espiritual saudável. “As respostas estão dentro de você, a fonte da vida está dentro de si”.  

3- A resposta bíblica 

A vida espiritual é encontrada quando a Bíblia está aberta dentro de você. Essa é a fonte de uma espiritualidade saudável. Dessa forma, a comunhão é mais saudável quando a palavra de Deus está no centro. 1 Pedro 1:23  diz: Pois vocês foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível”. Ou seja, fomos gerados novamente, de uma semente que não é perecível. Que não morre, que não termina. Fomos regenerados pela palavra de Deus, que vive e permanece. 

 

Dê a Palavra lugar de honra

É muito legal nós seguirmos vários perfis cristãos que nos encorajam e palavras que nos dão ânimo e fé. Portanto, cuide para não substituir a alimentação espiritual e não terceirizar nossa responsabilidade de nos nutrimos das escrituras.

Dessa forma, dê a palavra um lugar de honra e destaque da sua vida. Não dê espaço de honra na sua vida para pessoas que ocupam pouco do seu tempo e espaço na sua vida. Logo, trate a Bíblia em lugar de honra na sua vida. Você gasta tempo com aquilo que lhe dá lugar de honra. Torne a leitura da bíblia algo especial na jornada do ano que vem e desse ano!

As mídias sociais serão a prova naquele dia, diante de Deus, como um testemunho de que somos indesculpáveis se falarmos para o Senhor que não tínhamos tempo para leitura da bíblia. A grande verdade é que escolhemos para o que temos tempo ou não.

 

É hora de planejar

Nesse próximo ano, gaste tempo de comunhão em torno da palavra de Deus. Portanto, faça a palavra de Deus centrada na comunhão. É hora de começarmos a planejar que tipo de ano teremos em 2024. Por isso, não seja a falta da palavra de Deus a frustração no fim do ano.

Por isso, a Bíblia precisa encontrar lugar no nosso dia a dia, na forma que educamos nossos filhos, na forma que respondemos nossas tribulações. Logo, que a palavra de Deus habite ricamente em nós. Vamos para as escrituras, vamos chorar diante da Palavra. Vamos nos alimentar da Bíblia, vamos ler, e talvez não faça sentido, e vamos lendo, talvez pela décima vez o mesmo versículo, e de repente, vai fazer sentido no seu coração. 

Não terceirize a sua responsabilidade de ser nutrido através das Escrituras!

Que Deus te abençoe!

Palavra do Pr. Vinicius Sousa no culto do dia 19 de Novembro de 2023 na Fhop Church

 

Plano de leitura bíblica:

Para te ajudar com seu planejamento de leitura bíblica no próximo ano, preparamos um plano de leitura bíblica que você pode acessar clicando nos links abaixo:

Plano de leitura bíblica 1 ano

Plano de leitura bíblica 5 meses

 

 

 

 

 

 

Meditando sobre a igreja de Éfeso em Apocalipse 2, podemos refletir sobre a figura de um casamento que chega a um triste fim como o divórcio. Afinal, o que faz um casal chegar ao divórcio não é uma perda repentina do amor (mesmo que para alguns pareça que seja). Mas sim, um amor que se desvanece aos poucos.

É como uma pequena embarcação que tem sua rota mudada apenas alguns milímetros para o lado. No final, ela acaba chegando totalmente perdida do destino que deveria estar. Logo, é necessário escolher amar diariamente. Pois, afinal, são as pequenas coisas que fazem com que um casal se afaste e o amor se perca. Dessa forma, o resultado pode ser o rompimento do relacionamento.

“Entretanto, tenho contra ti o fato de que abandonaste o teu primeiro amor. Recorda-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras. Porquanto, se não te arrependeres, em breve virei contra ti e tirarei o teu candelabro do seu lugar.” (Apocalipse 2:4-5)

 

Uma decisão

Seguindo essa analogia, aquela decisão de se esforçar para amar e ser amado do começo do relacionamento pode acabar sendo engolida. O passar dos anos, as rotinas, distrações, filhos, contas a pagar, trabalho e tantas outras coisas boas e ruins. Portanto, essas coisas fazem dois corações que um dia se encontraram, se perderem um do outro. Mas aonde queremos chegar com essa reflexão? Se pararmos para pensar, nosso relacionamento com o Senhor é exatamente assim! Além do mais, Ele nos chama e nos lançamos Nele (primeiro amor), mas é necessário cuidado, zelo e cultivo desse amor, pois o nosso coração é enganoso e dia após dia. Portanto, muitas vezes com pequenas escolhas, pequenos ídolos ou outras prioridades, podemos nos perder Dele.

 

O que é amar?

Amar é e sempre será uma escolha. Ele escolheu nos amar e ao recebermos essa revelação  escolhemos amar a Ele de volta ou escolhemos viver longe dele. Todavia, independente da escolha, ela acontece de forma gradativa. Pois amar é uma construção! Logo, a partir do momento que temos uma revelação do amor de Deus, nos dedicamos a conhecer mais desse amor e dessa revelação. Fazemos isso gastando mais horas do dia orando, buscando por mais do Senhor, queimando pela sua palavra, adorando sua majestade ou simplesmente desfrutando desse amor que encontramos. À medida que amadurecemos, Deus nos chama a parcerias com Ele, muitas vezes por meio de atividades e ações, que envolvem os planos do Seu reino.

Assim, nos tornamos obedientes e temos prazer em aprender da sua lei e praticá-la. No entanto, todas as nossas movimentações precisam ser diligentes no que diz respeito a manter o lugar do cultivo do amor diário, pois isso ainda está sendo construído dentro de nós. E, aos poucos, se isso não for mantido, podemos cair no erro de movimentar coisas (até mesmo grandiosas no reino) vazias de amor. O amor cresce aos poucos, mas cuidado: aos poucos ele também se vai!

 

Em que ponto caímos?

É neste contexto que a igreja de Éfeso se encontrava quando João escreve esta carta: uma igreja marcada por relatos da sua fé, perseverança e boas obras. A igreja de Éfeso se encontrava em uma queda gradativa do lugar de amor dos primeiros dias que lhes foi revelado. No capítulo 2 de apocalipse, são tecidos vários elogios para essa igreja que, mesmo depois de cerca de quarenta anos de sua fundação, seguia com boas obras e perseverantes na fé.

Mas existia um pecado que estava colocando tudo aquilo que foi elogiado ao chão: o tempo passara e eles acabaram transmitindo à nova geração da igreja apenas o trabalho, a fé e a perseverança, mas sem o primeiro amor que os havia encontrado. A cada serviço prestado à igreja é natural desenvolvermos habilidades para executá-lo com cada vez mais facilidade e isso pode nos conduzir para um lugar de “costume”, um lugar ritualístico onde fazemos as coisas no automático e, por vezes, acabamos perdendo o sentido do por que estamos fazendo.

Perseverar em meio a perseguições e adversidades é difícil, cansativo, doloroso e até mesmo exaustivo. Persevera-se em fé, mas ela não está ao todo ligada ao amor, pois podemos crer sem necessariamente estar intimamente ligados em amor ao Deus que cremos. No entanto, à medida que os sofrimentos aumentam essa fé se torna frágil caso não esteja firmada em um amor profundo e acaba não resistindo na caminhada. Além disso, como Paulo fala para a igreja de Corinto: o único que permanece para sempre é o amor.

 

Como manter o primeiro amor em chamas?

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria (…) O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13:1,2,4-7)

 

Em 1 Coríntios 13 Paulo menciona que o amor nunca morre, ou nunca acaba. Quando pensamos neste amor, pensamos em um amor profundo, forte e verdadeiro que é o do Senhor por nós. No entanto, como podemos ver em Éfeso, um descuido pode nos fazer deixar o amor ir gradativamente se acabando, se enfraquecendo, acostumado com um nível raso até que desaparece sem que se perceba. Mas as escolhas diárias nos direcionam ou para um lugar de amor mais profundo, ou para o apagar da chama. Podemos escolher colocarmos o Senhor como prioridade em nossos dias e escolhermos a boa parte, mas todas as escolhas exigem certas renúncias. Será que estamos dispostos a renunciarmos outras coisas em prol de mantermos essa chama acesa?

Nós temos um mandamento muito claro e específico: ‘’Amar o Senhor teu Deus sobre TODAS as coisas.’’ (Lucas 10:27). Se TODAS as coisas tomam o tempo e o lugar Dele, estamos desobedecendo um mandamento, estamos abandonando um amor, deixando de lado uma prioridade. Em resumo: PECAMOS! Por este motivo o versículo 5 do capítulo 2 de apocalipse solicita que a igreja de Éfeso se arrependa, se LEMBRE de onde caiu e VOLTE ao amor das primeiras obras. Volte a fazer tudo com amor, volte a perseverar nisso, volte a AMAR de todo coração, alma e entendimento.

 

 

Lembre-se do primeiro amor

A chave de tudo está nisso: ‘’Lembre-se de onde caiu’’. Lembre-se do amor!

A igreja de Éfeso estava caminhando como igreja, mas seu amor desaparecia a cada dia que passava. Assim, dia após dia tudo se tornava um costume ao invés de uma devoção. E Deus adverte que se eles não mudassem seu percurso logo já não seriam igreja do Senhor. Ele removeria seu candelabro, pois afinal de contas, para que serve um candelabro se ele está apagado, não é mesmo?

Por isso “lembre-se disso, Éfeso” reacenda a chama dos primeiros dias, gaste tempo queimando novamente e em TUDO que fizer lembre-se do amor. Na nossa caminhada não é diferente, nos distraímos tão facilmente, nos acostumamos tão facilmente e nos deixamos apagar tão facilmente. Que possamos renunciar aquilo que nos afasta do Senhor, trazendo à memória o que traz esperança e nos lembrando de quem é o amor que incendeia nossos corações. Por este motivo, nossa busca é sermos selados num amor que é como o fogo. Aquele que águas não podem apagar nem afogar, e queimar até sermos achados enfermos de amor por Ele.

Nossa oração é por um amor que permanece e que não se esquece dos primeiros dias, não deixa o primeiro mandamento sair do primeiro lugar e não coloca outros amores como prioridade em seu lugar. Que por toda nossa vida peçamos, busquemos, desejemos e ansiamos apenas uma coisa: amar ao Senhor de todo o coração!

 

Luana Mathia – Aluna do Fascinação Turma 19

 

No Intensivo Fascinação, nossos alunos têm a oportunidade de compartilhar suas meditações na “track de proclamadores” como uma forma de se desenvolverem no estudo e na interpretação da Palavra. Leia mais outros textos dos nossos alunos:

Rendição: uma resposta de adoração e louvor

O altar que estamos construindo

 

 

A perda do “primeiro amor” é uma situação em que muitos cristãos se deparam diante da sua jornada. Por muitas vezes, a falta de compreensão sobre alguns pontos referentes ao nosso coração faz com que venhamos a reagir de forma equivocada perante a esta questão. Talvez, a pergunta mais gritante desta exortação do Senhor se trata sobre “o que é o primeiro amor?” – em conjunto a isso, vemos mais questionamentos nascendo ao meditarmos, afinal, primeiro amor é o amor que temos quando nos convertemos? Por que eu o perdi? E no final chegamos à pergunta que se relaciona com a ordem de Cristo: “como voltar ao primeiro amor?”. 

 

“Tenho contra ti, porém, o fato de que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta às obras que praticavas no princípio. Se não te arrependeres, logo virei contra ti e tirarei o teu candelabro do seu lugar.” (Apocalipse 2:4-5)

 

Uma exortação de Cristo

No final do primeiro século, João escreve as Revelações que recebera quando exilado na Ilha de Patmos durante o governo de Domiciano. Então, ele escreve às 7 igrejas da Ásia menor sob a ordem de Cristo, sendo a primeira carta para a Igreja de Éfeso. Esta cidade foi uma cidade em que o Evangelho cresceu de forma exponencial. Além disso, Paulo foi responsável pela fundação e pela manutenção da comunidade, descrita no livro de Atos (Atos 19).

Contudo, sabemos que o próprio João também foi Bispo desta igreja. A cidade era a mais importante da província romana da Ásia, nela havia o templo de Diana e também havia se tornado o centro bancário mais rico. Devido a estes fatores, os efésios eram independentes. Porém, Paulo, quando escreve a carta a esta Igreja, por volta de 60 d.C., ele afirma que era conhecido por ele a fé que havia entre os membros e também o amor para com os santos. (Ef 1:15).

Assim, quando olhamos para a exortação de Cristo a Éfeso percebemos pontos a seres ressaltados, tais como: Deus sabia tudo o que eles faziam. Eles foram críticos demais em relação a pseudoapóstolos. Eles haviam sofrido por conta de Jesus, mas, eles abandonaram o primeiro amor e era necessário que tomassem alguma atitude, e assim, voltar ao primeiro amor.

 

O que é o primeiro amor?

O primeiro amor não é de caráter temporal, ou seja, o amor que havia no início da minha conversão. É, portanto, o quanto que Cristo ocupa na minha vida. João discorre muito sobre este assunto em suas cartas. Em sua primeira epístola, ele nos apresenta que Deus é amor (1Jo 4:8) e que “nós o amamos porque Ele nos amou primeiro.” (1Jo 4:19). Sendo assim, o primeiro amor é a resposta do nosso coração ao amor que nos amou primeiro.

Em Confissões, Agostinho admite que Deus havia ferido o seu coração com sua Palavra, e então ele amou ao Senhor, mas na continuação de seu livro (Livro X), ele indaga: “o que eu amo quando te amo?” – Esta pergunta nos leva a questão sobre o porquê acabamos partindo para um lugar onde perdemos este amor.

 

Por que o perdemos?

Calvino nos diz que “o coração do homem é uma fábrica de ídolos”. Assim, durante a história percebemos que o povo de Israel, chamado para serem construtores de altares a YHWH, passam a ter olhos para deuses falsos e assim, começam a erguer altares em devoção a eles. Isso demonstra como nosso coração SEMPRE ADORA ALGO. Logo, perdemos o primeiro amor porque começamos a nos saciarmos com outras coisas, porque nossos olhos começam a ser fascinados com algo que não é o Senhor e Idolatria é justamente isso. Além disso, é buscar em outro lugar algo que apenas Deus pode ser.

 

O homem está em constante amor a algo

Então, voltando ao questionamento que Agostinho havia feito (o que amo quando te amo?), isto nos alerta sobre a imagem que nós temos de Deus. Levando no contexto geral, Deus fez o homem para si, o pecado o cegou e agora o homem busca preencher esta lacuna. Logo, é assim que nasce a adoração a outros deuses e a adoração da imagem do Senhor de forma deturpada.

Portanto, o homem está sempre construindo altares e está em constante amor a algo. Sendo assim, quando estamos destituídos da imagem clara do Senhor, acabamos nos movendo através do que há em nosso coração pecaminoso. Quantas vezes amamos a um deus ao qual nós criamos? Quantas vezes servimos e adoramos a um deus ao qual está muito mais próximo da nossa personalidade do que do Deus verdadeiro? Um deus criado à minha imagem e semelhança? 

 

Somos feitos por Ele e para Ele

O coração da Igreja de Éfeso havia sido corrompido e perdido este lugar de completude e satisfação, pois se Cristo não estava em primeiro lugar, algo estava ocupando esta posição. Este lugar é o da perda do primeiro amor. O próprio Agostinho nos fala que “fizeste-nos para Ti e nosso coração só encontrará repouso se estiver em Ti”. Ou seja, só viveremos esta verdade ao voltar ao primeiro amor e se o primeiro amor do nosso coração for o Senhor. 

Éfeso operava boas obras, mas o coração estava distante, por isso, após comunicar o problema da igreja, Jesus continua a exortação para que eles lembrassem de onde haviam caído e se arrependessem. A perda do primeiro amor não é apenas uma situação, mas um pecado. Como falado anteriormente, a perda do primeiro amor se dá por conta da idolatria em nosso coração. Como F.F. Bruce diz: “nem as obras e a sã doutrina podem tomar o lugar do amor na comunidade cristã.”

O questionamento a ser respondido aqui é: se não estamos amando a Deus, o que estamos amando em seu lugar?

Voltando ao primeiro amor

Devemos voltar ao primeiro amor, isto é, voltar ao lugar em que somos fascinados e satisfeitos pela Beleza de Cristo. É o lugar onde não somos definidos que fizemos ou pelo que apresentamos em nossas mãos, mas somos definidos na pessoa de Cristo. É o lugar de “uma só coisa” (Sl 27:4). 

Voltar ao primeiro amor configura-se no primeiro mandamento, expresso por toda a história de Israel: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, toda alma e de todo seu entendimento (Mc 12:30). É a partir deste lugar que nossas mãos devem fluir.

Basicamente, Jesus já nos demonstra o que devemos fazer. Relembrar em que lugar caímos e nos arrepender, Jesus não está condenando o feitio das obras, mas aonde está o coração, por isso, precisamos nutrir o nosso coração em um lugar de intensidade e devoção ao Senhor.

 

3 ferramentas para cultivar o primeiro amor 

Oração – lugar de intimidade e relacionamento com o Senhor. Momento em que nos colocamos diante do Senhor a fim de que Ele venha a nos moldar e mudar para que a cada passo venhamos a nos tornar mais semelhantes a Ele. 

Leitura da Palavra – É através da sua Palavra que conhecemos este Deus ao qual nos relacionamos. Jesus nos convida a amar a Deus com todo entendimento. Isso parte de um lugar da revelação da Palavra do Senhor. É nos 31.000 versos, 66 livros que conhecemos ao Deus Criador, que há 2 mil anos atrás invadiu a história como um bebê indefeso, sofreu, morreu, ressuscitou, voltará para Reinar e encontrará a sua Noiva num lugar de Primeiro Amor. 

Jejum – Expressando a saudades do Noivo! Mostrando que nós vivemos para algo acima dos nossos prazeres. 

O primeiro amor precisa ser regado na vida cristã ordinária. Assim como nos altares levantados, era necessário que os sacerdotes mantivessem o fogo aceso (Lv 6:12-13). Era preciso que eles cuidassem daquele lugar para que a chama não se apagasse – precisamos nutrir o primeiro amor neste lugar com uma vida de beleza e fascínio ao Senhor. Compreender que Cristo é o nosso bem supremo é uma chave essencial para voltarmos a lugar que Éfeso havia caído. 

 

Guilherme Henrique Joanella – Aluno Fascinação Turma 18

 

Meditando no Salmo 141:2,  a frase que veio ao meu coração foi essa “o altar que estou construindo aponta para o Deus que Sirvo”:

“Que a minha oração suba como incenso a tua presença, e o levantar das minhas mãos seja como sacrifício da tarde” (Salmos 141:2)

 

No contexto em que vivemos hoje, podemos observar diversos estilos de vida. Além disso, cada um aponta para a maneira que faremos nossas escolhas e tomaremos as nossas decisões. Logo, ao ler este verso imagino que Davi estivesse pensando em um altar, pois nele apresentava orações e sacrifícios. Afinal, o altar é um lugar onde o sacrifico era elevado, ou seja, se tornava evidente, visível e distinto ao Senhor. Portanto, de muitos pontos que podemos observar neste texto, considero dois indispensáveis. 

 

Todos nós estamos construindo um altar

O primeiro é que todos nós estamos construindo um altar, e isso não se trata apenas de uma escolha, mas sim o reflexo daquilo que vivemos. Quando falamos sobre o estilo de vida de uma pessoa, nos referimos ao altar que ela está construindo. Ou seja, a partir deste estilo de vida e altar, se tornará evidente ao Senhor suas prioridades, seus amores e quem de fato é o deus que o altar serve. 

 

O que estamos colocando no altar

O segundo ponto fala a respeito do que estamos colocando sobre o altar da nossa vida e a forma que o estamos construindo. O fato é que a minha oração é reflexo daquilo que vivo e a minha resposta à oração é reflexo do deus que sirvo. Diante disso, somente uma conclusão é possível tomar forma: todos nós somos construtores de altar. Por esta razão, construir não se trata de querer ou não, mas sim o que nossa vida tem construído. Portanto, como vivemos importa, e assim, viver será a matéria prima para construir o altar. E por conseguinte, responder aos fatos da vida desenhará a planta de nossa construção e a soma disso trará forma ao altar construído.

 

A vida de Davi era um altar de devoção sincera ao Senhor

O salmo 141 foi escrito por Davi, este salmo traz um lamento pessoal de Davi que mostra uma oração sincera para que Deus o proteja contra toda falta de sinceridade e transigência entre tais perigos, fala a respeito de uma proteção em sua boca e lábios e para que a justiça de Deus seja feita contra os injustos, Davi ainda afirma que seus olhos permaneceram no Senhor, pois sua confiança Nele está. 

Observando com atenção o versículo 2, percebemos que Davi cita elementos que apontam para a sala do trono onde o incenso gerado através das orações são levados até aos céus e depositado nas taças diante de Deus (Ap 5:8).

 

Abraão foi um construtor de altar

A Bíblia é clara em diversos momentos ao falar sobre orações, altar e oferta diante do Senhor, porém olhando para o ponto que se refere a construção de altar, temos um homem que foi considerado amigo de Deus, o pai da fé, aquele a quem Deus disse que não esconderia o que faz (Gn 18:17) este homem é Abraão, vemos sua vida como alguém que construiu altares diante do Senhor em vários momentos, perceba comigo e observe como ele escolher viver. 

  • Chega a Canaã (Siquém) e constrói um Altar “Atravessou Abraão a terra até Siquem, até ao Carvalho de Moré… Apareceu o Senhor a Abraão e lhe disse: Darei à tua descendência esta terra. Ali edificou Abraão um Altar ao Senhor.” (Gênesis 12:6-7)

 

  • Vai a Betel, constrói um Altar ali “Passando dali para o monte ao oriente de Betel, armou a sua tenda, ficando Betel ao ocidente e Ai ao oriente; Ali edificou Abraão um Altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor.” (Gênesis 12:8

 

  • Problemas com Ló: vai ao Altar que ele havia levantado, invoca ao Senhor a situação se resolve: “Fez as suas jornadas do Neguebe até Betel, até o lugar onde primeiro estivera a sua tenda, entre Betel e Ai, até o lugar do Altar, que outrora tinha feito, e alí Abraão invocou o nome do Senhor.” (Gênesis 13:3-4

 

  • Vai para os Carvalhos de Manre e constrói um Altar ali. “E Abraão, mudando as suas tendas, foi habitar nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e levantou ali um Altar ao Senhor.” (Gênesis 13:18

 

Construindo um altar diante do Senhor

Então, depois de mais de 10 anos entre o ultimo altar construído até Gênesis 22, Deus pede para que Abraão sacrifique seu filho Isaque e o entregue a Deus. E assim, Abraão como um bom amigo de Deus, prepara a lenha pega seu filho e sobe ao monte para sacrificá-lo. Portanto, quando Abraão prepara o altar e coloca seu filho sobre ele, pronto para entregar ao Senhor, Deus provê um cordeiro, pois ali o Senhor viu o coração de Abraão. Neste momento Abraão volta a fazer o que foi criado para ser, um construtor de altar diante do Senhor. 

Neste momento Abraão é atraído de volta a sua essência e entende que construir altar, passou de uma escolha para um consequência de como vive sua vida, ele não deixou de amar o Senhor, mas deixou de fazer aquilo que foi chamado para fazer e Deus em sua infinita misericórdia trouxe-o de volta ao foco.

 

Josué foi um construtor de altar

Além de Abraão, temos o exemplo de Josué que constrói dois altares para o Senhor. Primeiramente, ele constrói um altar no meio do rio Jordão durante a travessia. Depois, ao atravessar o rio ele constrói outro altar ao Senhor como memorial deste dia onde Deus fez com que o povo atravessasse o rio com vida. 

Naquela época o altar era construído com pedras e para representar as 12 tribos de Israel cada altar era composto de 12 pedras. Desta forma, o que nos chama atenção neste trecho é que primeiro Josué constrói um altar dentro do rio, o qual ele construiu sem a ajuda de seus companheiros. Esse altar ficou no fundo do rio após eles terem passado.

Logo, somente após atravessar é que Josué constrói o outro altar onde todos veem e com a ajuda de seus companheiros. Mas o que ninguém sabia é que antes de fazer o altar sob a vista de muitos, Josué já havia construído um altar somente diante do Senhor sem que ninguém o visse. A conclusão que chego partindo deste ponto é que, construir altar não se refere ao que as pessoas verão apenas, mas primariamente ao altar interno que construo na audiência de um, fazendo conforme a orientação dada por Jesus em Mateus 6:6.

 

Construir um altar está relacionado com a maneira que vivemos

Diante de tantos exemplos que temos na Bíblia, mencionamos dois deles e podemos ver que construir altar está associado com a maneira que vivemos. No contexto que vivemos, o tempo parece cada vez menor. Mas a verdade é que se não formos zelosos em construir um altar com nossas vidas diante do Senhor, o tempo passará.

E assim, o resultado daquilo que construímos enquanto caminhamos será apenas a revelação de que tipo de deus tem governado nosso coração. E além disso, qual senhor nós estamos servindo. Construir altar é um resultado daquilo que fazemos diariamente e do que temos como prioridade em nossas vidas.

 

Um altar para elevar as orações e sacrifícios

Em Salmos 141:2, Davi estava procurando um altar para elevar suas orações e sacrifícios diante do Senhor. Assim, em meio a sua aflição clamou e ofertou no altar aquilo que lhe coube entregar. E portanto, ele deixa evidente que internamente o Deus verdadeiro governava seu coração, pois também os seus olhos estavam no Senhor.

Além disso,  o levantar das suas mãos era em gratidão e certeza de que Deus estava ouvindo. O altar interno já estava construído até que externamente todos vissem suas mãos levantadas diante da majestade de Deus.

 

A maneira como vivemos importa

Dessa forma, é possível concluir que a maneira como vivo é extremamente importante, pois viver é construir um altar para o Senhor, nossas atitudes e reações diante de circunstâncias desfavoráveis revelam o quem tem sido prioridade em nosso coração. De fato, construir um altar não é uma tarefa fácil, mas o verdadeiro sucesso de uma construção só é visto ao fim dela.

Portanto, o altar que minha vida está construindo deve revelar o Deus soberano sobre todas as coisas, que recebe as orações como incenso e as mãos levantas como uma oferta de gratidão, pois Deus é digno de que vivamos uma vida justa e reta diante dele. Além do mais, nossa vida é a construção de um altar e esse altar aponta para o deus que meu coração tem servido.

 

Fabio Henrique Gonçalves dos Santos – Aluno Fascinação Turma 18

 

Quando se fala de intercessão por Israel, algumas perguntas geralmente surgem e, para trazer certa clareza sobre esse assunto tão pertinente ao movimento global de oração dos nossos dias, gostaria de tentar responder duas questões principais: Por que e como orar por Israel? 

Por que orar por Israel? 

Primeiramente, oramos por Israel porque há uma ordenança bíblica para orarmos por Israel, e em segundo lugar, porque há uma promessa ainda não cumprida – o Senhor ainda tem planos para o povo de Israel que se cumprirão até o seu retorno à terra (Jr 32:37-42). Israel terá a sua terra quando o Senhor voltar – essa é uma das promessas que o Senhor fez a Abraão em uma aliança irrevogável (Gn 15:17-21). Do mesmo modo, o que fez Paulo sentir tanta tristeza e até desejar ser amaldiçoado pelos seus irmãos israelitas? (Rm 9:2,3) Ele afirma:

“o desejo do meu coração e a minha súplica a Deus em favor de Israel é que ele seja salvo” (Rm 10:1).

Paulo tinha essa convicção de que os planos para o seu povo ainda não haviam terminado, e por isso, clamava! Debaixo da sabedoria e soberania de Deus, Israel rejeitou a Cristo e a salvação chegou a nós, os gentios (At 11:18; Is 65:1). Porém, o que aconteceria então com a aceitação deles a Cristo, “senão, vida dentre os mortos?” (Rm 11:12, 15). Por isso oramos por Israel, pois quando chegar a plenitude dos gentios, Paulo afirma que:

“todo o Israel será salvo (…) O Libertador virá de Sião e desviará de Jacó as impiedades; e esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados.” (Rm 11:26,27).

Em Isaías, o Senhor diz a Jerusalém que colocou vigias sobre os seus muros, Ele mesmo disse que levantaria intercessores para clamarem de dia e de noite até a Sua vinda (Is 62:6,7). Por isso, o plano de Deus ao levantar oração incessante na terra está ligado ao plano de redenção que culmina na Sua gloriosa vinda, ou seja, é uma promessa que tem uma abrangência global e aponta para o fim. 

Como orar por Israel?

Após termos essa breve perspectiva das promessas bíblicas a respeito de Israel, nosso coração se inclina para orar aquilo que é a vontade de Deus. Pois, afinal, a Sua palavra certamente se cumprirá. Estes são alguns pedidos de oração que falamos de volta para Deus: “assim como o Senhor disse, cumpre a Tua vontade, Senhor!”

  1. Ore por Jerusalém
    Até que a sua justiça resplandeça como o nascer do sol, e a sua salvação, como uma tocha acesa (Is 62:1). Segundo as profecias, o governo de Jesus será estabelecido em Israel, o qual será um governo justo, de paz e eterno (Is 9:6,7). Isso apenas acontecerá em plenitude quando Jesus voltar. Portanto, se oramos pelo estabelecimento de justiça, pela restauração e salvação de Israel. Fundamentalmente, oramos pelo hoje e oramos pela futura vinda do Cristo, o descendente de Davi (Sl 132:11-18). 

Assim também, podemos ouvir o clamor de Davi que dizia:

Orai pela paz de Jerusalém, um clamor que também visava um tempo de restauração e estabelecimento do reino de Cristo (Sl 122:6-9). 

 2. Ore pela Salvação de Israel

 O foco aqui é a oração de salvação àqueles judeus que ainda não creem – seja em Israel ou em outros lugares, pois a nacionalidade deles nunca foi e não será suficiente para salvá-los. Apenas aqueles que estão em Cristo permanecerão enxertados na oliveira e serão salvos (Rm 11:24). Então, clame para que o véu temporário de seus olhos seja removido, pelo abrir de olhos e o  quebrantar dos corações, para que reconheçam Jesus como Aquele que sofreu, morreu e ressuscitou para dar a eles o perdão dos pecados. 

3. Ore por mais intercessores por Israel

E por um despertar da Igreja gentílica para “provocar ciúmes” em Israel (Rm 11:14). Isto se dá através da pregação do Evangelho, de sinais e milagres, e principalmente através do amor demonstrado pela Igreja. Que a Igreja ame o povo que Deus formou e usou para cumprir os seus propósitos de redenção. Um povo que sofre muita perseguição por simplesmente ser judeu. Que o Deus de Israel levante os vigias nos muros que não se calarão nem se cansarão (Is 62:6).

4. Ore pela comunidade cristã messiânica de Israel

A Igreja em Israel é formada hoje de judeus, árabes e outras etnias e é uma igreja com pessoas fracas semelhantes a nós, e que sofre perseguição ao anunciar o Evangelho abertamente, principalmente por parte de judeus ortodoxos, os mais conservadores. Devemos orar por fortalecimento dos nossos irmãos, pela ousada pregação do Evangelho ao seu próprio povo e pela perseverança do remanescente fiel de Deus.

O capítulo 6 do evangelho de Mateus é parte do maior sermão dado por Jesus: O sermão do monte. Além disso, é conhecido como a constituição do reino. Assim, Jesus chama Seu povo à perfeita obediência e a ter isso como alvo principal em sua vida. Portanto, naquela época, haviam grupos de pessoas, como os fariseus. Eles eram líderes que queriam ser vistos pelos outros como santos, como impecáveis perante a lei. Por isso, oração em público era uma maneira de obter atenção e admiração. No entanto, Jesus via e sabia o que havia por trás desses “atos de fé”. Por isso, ensinou ao seu povo que a essência da oração não é fazer em público somente, mas sim em viver para apenas um olhar. E assim, ter um relacionamento íntimo e privado com o Pai.

“Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê o que é secreto, te recompensará.” (Mateus 6:6)

Deste modo, orar somente onde somos vistos indica que o público verdadeiro não é o Senhor. Cristo estava chamando a atenção dos motivos por trás dos atos expostos. Portanto, a questão não é o local em si em que oramos ou a escolha entre a oração pública e privada, mas sim entre a oração sincera e hipócrita. Assim, Jesus nos conduz de volta ao relacionamento íntimo e sincero com Ele. 

 

 

O Senhor enxerga a sinceridade do coração 

O que seria então a oração secreta e sincera? Nas escrituras podemos observar diversos exemplos de homens e mulheres que eram intencionais em buscar ao Senhor no lugar secreto. Logo, é para esse lugar que somos chamados: o lugar da oração, onde permanecemos conectados com Deus. Dessa forma, o próprio Jesus é o nosso maior exemplo de comunhão pois Ele mantinha uma vida constante de oração e de busca ao Pai. 

No versículo 6, a palavra grega traduzida por “quarto” é tameîon, que significa despensa, câmara de armazenamento. Logo, esse termo é usado, porque se refere ao único cômodo da casa que tinha uma porta que podia ser fechada, o que não havia nos outros. Assim, isso nos remete à um local privado, solitário, de intimidade, um lugar que era íntimo e escondido. É portanto, nesse quarto, ao fechar a porta, que podemos nos expor ao Senhor. Nesse lugar podemos viver para apenas um olhar. Pois ali, ninguém nos assiste, ninguém nos olha, a não ser o próprio Deus.

 

O Deus que nos conhece

Salmos 139 nos mostra que o Senhor conhece o íntimo do nosso ser, Ele é o Criador, logo não há nada em nós que Ele não saiba. É a partir de um relacionamento com o Pai que o lugar de oração. Ali, é possível conhecê-lo e ser conhecido por Ele. O próprio Cristo instrui a buscá-lo no secreto, pois nesse lugar não é preciso provar nada, não existe performance, não existe hipocrisia. Isso é viver para apenas um olhar.

 

 

Edificando um altar de intimidade com Deus 

É isso que Davi diz nos Salmos 27:4. Ele entendeu que a única coisa que importava e tinha valor era habitar nesse lugar de relacionamento com Deus. Em Mateus 6:6, a palavra secreto é dita a respeito do Pai e associado a forma com que Ele nos vê, mas não é associada a recompensa. Ou seja, a recompensa que Deus promete para quem vive para apenas um olhar, não é material e nunca é dada aqueles que buscam somente a recompensa.

No verso anterior, (Mateus 6:5) o Senhor fala a respeito dos que oram em público para serem vistos e afirma que a recompensa deles é justamente a visibilidade. Eles fazem para os homens, logo recebem a recompensa que lhes é devida. Porém, se eu vivo realmente para a audiência e o olhar apenas do Senhor, vai chegar um momento em que Ele trará a recompensa eterna. 

É automático para nós seres humanos associarmos recompensa com visibilidade, e infelizmente essa é uma concepção muito errada. Antes de qualquer outra coisa, nossos olhos precisam estar fixos em Jesus, em nos tornarmos um lugar de oração para que no momento certo, Ele possa nos recompensar da maneira devida.

 

 

Josué tinha um coração voltado para o lugar secreto

Quando olhamos para as escrituras, vemos o exemplo de Josué. O texto de Josué 4:3-9, menciona 2 altares que são construídos para o Senhor, um interno e um externo, os dois constituídos por 12 pedras. O altar externo é construído pelo povo, como um memorial para que todos que vissem aquele altar, lembrassem do Deus de Israel e dos seus feitos. Já o outro, o interno, foi feito por Josué, sozinho, no meio do rio Jordão, um local escondido e que ninguém vê. 

Na cronologia dos fatos, vemos que o altar interno foi construído primeiro. Ou seja, Josué antes de construir o que seria visível para todas as pessoas, ele se preocupou em erguer algo somente para Deus. Antes de fazer algo para ser visto publicamente, ele se importou com a audiência mais importante. Se observarmos o texto, vemos que o altar externo foi totalmente proporcional ao interno, ou seja, não podemos querer desfrutar de algo que não conquistamos na intimidade com o Pai. 

Isso é um apelo a voltarmos ao lugar em que somos vistos pelo Senhor e nos importarmos apenas em agradá-lo, precisamos nos preocupar apenas em construir nosso altar interno, e deixar que no momento certo, o próprio Deus erga o altar externo, como consequência do que vivemos. 

 

 

Viver para apenas um olhar

O Senhor nos convida a todo tempo ao lugar de intimidade, o lugar da oração. Ele nos ouve no secreto e após nos encontrar nesse lugar, Ele expõe de forma pública, para que as pessoas vejam quem o Cristo é. A nossa recompensa não é e nunca deve ser o nosso objetivo por trás da busca pelo Senhor, mas sim a consequência de uma vida devota e totalmente entregue. 

Que Cristo nos ensine a amá-lo verdadeiramente e a buscar o que realmente importa. Que através das disciplinas espirituais, a nossa revelação e entendimento de quem Ele é, cresçam. Precisamos entender que o Senhor é o maior interessado em se fazer conhecido, Ele quer se revelar, nós só precisamos parar para ouvi-lo e estudá-lo através da escrituras

 

Ana Stédile – Aluna do Fascinação Turma 18

As Disciplinas Espirituais são um tema muito relevante a serem abordados nestes dias. 

Agora, antes de falarmos sobre a graça e o nosso esforço, quero esclarecer um pouco sobre as disciplinas. 

As disciplinas espirituais são: leitura e estudo da palavra, oração, jejum, solitude, doar generosamente, comunhão e adoração. 

Portanto, com isso em mente podemos tratar da graça e do nosso esforço dentro das disciplinas. 

Quero te dar um exemplo sobre graça e as disciplinas espirituais, algo que tenho em mente sobre estes dois assuntos e sua aplicação. 

Eu tenho um corpo físico onde não me foi necessário criar minhas pernas ou meus cabelos, minhas mãos, eu nasci e ganhei este corpo, assim é com a graça. 

Definitivamente, a graça é um favor imerecido, uma benção, um dom. 

 

sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Romanos 3:24 

 

Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Tito 2:11 

 

Um exemplo de graça, esforço e disciplinas espirituais 

Agora, pense sobre o esforço humano, eu tenho um corpo, mas também necessito cuidar dele: comer alimentos que irão nutri-lo de vitaminas, fazer exercícios que poderão ajudá-lo a estar saudável. 

Nesse sentido, aqui faremos uma conexão entre o esforço e as disciplinas. 

A graça é gratuita, mas isso não quer dizer que não exista uma parte que envolve nosso esforço. 

Deus através do seu filho, Jesus, nos concedeu o direito à salvação e a vida eterna. 

As disciplinas espirituais são o meio de nos manter em conexão com essa graça. 

Precisamos entender que existe a parte que nos cabe dentro do legado deixado por Deus para cada um de nós como cristãos. 

Jesus em todo o tempo nos instruiu a orar, jejuar, dar generosamente, aprender com as escrituras, ter comunhão e adorar. 

Se isso não fosse necessário, Jesus não nos deixaria como algo a ser feito. 

Observe estes versículos 

Então, voltou aos seus discípulos e os encontrou dormindo. “Vocês não puderam vigiar comigo nem por uma hora? “, perguntou ele a Pedro. “Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. Mateus 26: 40-41

 

Disseram-lhe, então, eles: Por que jejuam os discípulos de João muitas vezes, e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem? E ele lhes disse: Podeis vós fazer jejuar os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então, naqueles dias, jejuarão. Lucas 5: 33-35

 

Inegavelmente, vemos claras declarações sobre jejum e oração que são parte das disciplinas espirituais. 

Qualquer tipo de disciplina exige esforço até que se torne parte de nossos hábitos. 

Certamente, se formos analisá-las formam parte de nosso relacionamento com Deus e isso não deveria ser visto como algo penoso, mas como um prazer e também parte de quem somos.

Que agora mesmo possamos entender a graça da maneira correta e viver plenamente uma vida na qual disciplinas espirituais são um meio a desenvolver nosso caráter e nossa vida de comunhão com Jesus. 

 

Deus te abençoe 

 

Doar extravagantemente em um mundo consumista e tão egoísta pode parecer uma loucura. 

Portanto, sabemos que não fomos chamados para andar segundo o curso deste mundo. 

 

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2 

 

Todavia, o que vemos na Palavra a respeito de doar, de ser extravagante e até mesmo sobre finanças vai contra todo o sistema imposto por este mundo que nos faz pensar que reter ou guardar é o melhor caminho para um garantir um futuro. 

Em contrapartida, não estamos errados em nos prevenir e sermos diligentes com nossas finanças, mas provisão e preparação para o futuro não te isenta de dar extravagantemente. 

 

Vamos ver isso à luz da palavra: 

 

Uma das partes da Bíblia que sempre ministrou muito ao meu coração sobre dar extravagantemente está em Mateus 26, onde conta a história da mulher do vaso de alabastro

 

E, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,

Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa.

E os seus discípulos, vendo isto, indignaram-se, dizendo: Por que é este desperdício?

Pois este unguento podia vender-se por grande preço, e dar-se o dinheiro aos pobres.

Jesus, porém, conhecendo isto, disse-lhes: Por que afligis esta mulher? pois praticou uma boa ação para comigo.

Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre.

Ora, derramando ela este unguento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu sepultamento.

Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua.  Mateus 26:6-13 

 

Eu penso nessa passagem ao me referir a doar extravagantemente, simplesmente porque dar o que nos custa já nos leva a esse lugar extravagante. 

Além disso, essa mulher deu algo de muito valor sem pensar nas consequências disso para suas próprias finanças. 

Então, o ato de dar extravagantemente vai muito além de dinheiro. Assim, estamos falando de dar nosso tempo, nossos talentos, nossos recursos, que nossa vida seja um dar de maneira extravagante. 

Por isso a mulher do vaso de alabastro em Betânia me ensina tanto sobre isso.  

 

Toda a semeadura no Reino nunca será em vão

 

Agora, irmãos, queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu às igrejas da Macedônia.

No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade.

Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos.

E não somente fizeram o que esperávamos, mas entregaram-se primeiramente a si mesmos ao Senhor e, depois, a nós, pela vontade de Deus. 2 Coríntios 8: 1-5 

 

O poder desta passagem e as lições que nos ensina é algo poderoso. 

Pois, mesmo em meio à tribulação, as igrejas da Macedônia transbordaram em rica generosidade, isto é, doando extravagantemente. 

Portanto, não somente através dos seus recursos, mas também entregando suas vidas inteiramente ao Senhor. 

Logo, o ato de dar vai muito além das suas finanças, e quando entendemos isso abrimos nosso coração e nossas vidas para viver algo poderoso. 

 

Doar extravagantemente também é amar na mesma medida 

 

Assim, recomendamos a Tito, visto que ele já havia começado, que completasse esse ato de graça da parte de vocês.

Todavia, assim como vocês se destacam em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, na dedicação completa e no amor que vocês têm por nós, destaquem-se também neste privilégio de contribuir.

Não lhes estou dando uma ordem, mas quero verificar a sinceridade do amor de vocês, comparando-o com a dedicação dos outros.

Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos.

Este é meu conselho: convém que vocês contribuam, já que desde o ano passado vocês foram os primeiros, não somente a contribuir, mas também a propor esse plano.

Agora, completem a obra, para que a forte disposição de realizá-la seja igualada pelo zelo em concluí-la, de acordo com os bens que vocês possuem.

Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de acordo com aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que não tem.

Nosso desejo não é que outros sejam aliviados enquanto vocês são sobrecarregados, mas que haja igualdade.

No presente momento, a fartura de vocês suprirá a necessidade deles, para que, por sua vez, a fartura deles supra a necessidade de vocês. Então haverá igualdade,

como está escrito: “Quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco”.

 2 Coríntios 8: 6-15 

Sendo assim, o Cristo que se entregou por amor a todos nós o fez de um lugar de amor e generosidade. Além disso, Ele nos ensinou a supremacia do que é se doar de maneira extravagante em favor de todos. 

 

Lições que podemos aprender 

 

  • Doar é um ato de amor 
  • Doar é um exercício de um coração generoso
  • Você recebe muito mais quando estende a sua mão ao necessitado 
  • Doar abre portas infinitas que vai muito além de somente a área das nossas finanças 
  • Fomos chamados a dar extravagantemente 
  • Doe seu tempo, seus talentos e seus recursos e irá experimentar uma medida de favor e provisão nunca sonhada. 

 

Lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: “Há maior felicidade em dar do que em receber”. Atos 20:35b 

 

Meu convite hoje para você que seja generoso de uma maneira intencional, escolha ser participante do que Jesus está fazendo na vida das pessoas que estão na sua jornada. Abençoe alguém hoje, seja com um café, uma oferta a um missionário, com tempo de qualidade para escutar alguém, através de uma oração, as opções são infinitas, por isso seja criativo em dar extravagantemente. 

 

Deus te abençoe!

 

 

 

 

Você pode estar se perguntando se viver de maneira santa é possível nos dias de hoje. Alguns acreditam que isso significa seguir os mandamentos de Deus e nunca cometer pecados. Portanto, outros afirmam que é um processo de aperfeiçoamento moral que requer dedicação e perseverança. Alguns até argumentam que essa forma de vida é reservada apenas para aqueles que se retiram da sociedade e se isolam em mosteiros ou lugares reclusos. Independentemente da visão, é inegável que viver de maneira santa é essencial para aqueles que desejam se relacionar com Deus.

“Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Sede Santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”. Levítico 19:1,2

 

Viver de maneira santa te aproximará de Deus

Antes de tudo, a palavra de Deus nos mostra que a santidade não é uma tarefa impossível. Na verdade, é uma característica natural daqueles que se relacionam com Deus, desejando conhecê-lo melhor e se tornar semelhante a ele. Mas perceba, é necessário desejar isso. Sem o desejo de ser santo, não conseguiremos dar passos em direção a Ele, nos aproximar e desenvolver um relacionamento com Deus.

Infelizmente, muitos de nós ficamos perdidos em clichês e pensamentos superficiais e esquecemos que Deus nos pede para sermos santos, afastando-nos do pecado e nos aproximando dele. A santidade está diretamente ligada à proximidade com Deus. À medida que nos aproximamos dele, somos confrontados com nossas falhas e erros, e percebemos a necessidade de mudança em nossas vidas.

 

A jornada da santificação

Logo, essa aproximação não me leva ao distanciamento, pois quanto mais me aproximo e me relaciono com Deus mais eu vivo de maneira santa. É incoerente afirmar que alguém teve um encontro com a santidade de Deus e não desejou ser mais santo, pois esse é o desejo primordial de quem se aproxima dele. Um exemplo disso é Isaías, que, ao se deparar com a santidade de Deus, reconheceu seus próprios pecados, confessou ser um homem de impuros lábios e essa noção o aproximou ainda mais de Deus. 

Embora exista uma jornada em direção à perfeição e santificação, é impossível alcançá-la apenas com nossas próprias forças. Somos dependentes de Deus para amá-lo e dar passos em direção a uma vida de santidade e relacionamento com ele.

 

Nosso chamado em relacionamento com Deus

Assim, devido à nossa falta de compreensão sobre a santidade, podemos perder o contato com ela, mas Deus se revela a nós para que possamos viver uma vida santa, e Jesus nos indica o caminho. Ele viveu uma vida perfeita e teve uma morte sacrificial satisfizeram a ira de Deus contra nós pecadores e por isso somos justificados para vivermos de maneira santa. 

Por isso devemos querer viver uma vida santa, porque Deus é santo e desejamos ter comunhão com ele. Quando reconhecemos nosso pecado, estamos no caminho para a santidade, mas isso não é suficiente.  Precisamos reconhecer e olhar para Cristo pedir sua graça e ajuda para não desanimarmos e nos entregarmos as nossas paixões por achar já que é impossível mesmo.

 

Dessa forma, precisamos de um encontro com a santidade de Deus para vencer nosso egocentrismo e falsas ideias sobre nós mesmos e percorrer o caminho de vencer o pecado. Esse é o nosso principal chamado, o de nos relacionarmos com Deus. “Sede Santos”, esse é o chamado de Deus a nós.

Por fim, nosso chamado principal é nos relacionarmos com Deus e ser santos, de acordo com o chamado de Deus para nós. Que Deus nos ajude a nos arrepender e a viver uma vida santa, e que nosso desejo de encontrar o Deus Santo nos transforme e nos aproxime mais dele.

Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor”. Hebreus 12:14