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Dicas práticas: decidindo jejuar

Vida cristã

Aprendemos como fazer um jejum bíblico corretamente e o porquê jejuar. Hoje, nós iremos falar um pouco acerca do que você precisa saber sobre o seu físico durante o jejum. Existe um ajuste no seu corpo durante este período. Dependendo do tipo de jejum que você irá fazer, é necessário cuidado.

Definindo o seu jejum

Uma coisa que você precisa saber de primeira, é que não se começa com um jejum de água. Se você nunca jejuou antes, não comece com um: “ah, eu vou fazer um jejum de 21 ou de 40 dias apenas com água”, isso não é recomendável e pode trazer malefícios para a sua saúde. Um jejum de Daniel, com apenas frutas e vegetais é uma maneira brilhante de jejuar, especialmente se você tem um trabalho que exige muito de você. É possível jejuar de forma saudável.

Vencendo a abstinência ao jejuar

Preciso te alertar: existem essas coisas horríveis chamada abstinência e desintoxicação e elas são reais. Então, você pode não saber, mas muito provavelmente é viciado em açúcar. SIM, muito provavelmente você é viciado em açúcar, pois açúcar está em tudo. Se você está pegando um pequeno copo de café e colocando dois pacotes ali dentro, isso é muito açúcar! Existe mais açúcar do que você se dá conta em sua dieta, e quando de repente se para de consumir esse açúcar, o seu corpo fica bravo com você. É como se ele estivesse dizendo: me dê açúcar, eu quero açúcar! Pode ser que você sonhe com açúcar, pense nele dia e noite e até fique emburrado por não estar ingerindo o mesmo. Lute contra isso! Não desista, diga não! Eu prometo, isso vai passar.

Os sintomas

Agora, o que é esse “isso” que eu estou falando? Estou falando das dores de cabeça, mau humor, sintomas como os da gripe no seu corpo. Tudo isso por causa do açúcar? Sim! Açúcar, farinha branca e cafeína, por mais que não tenhamos noção, nós somos viciados nessas coisas. Eu sei que sou, eu preciso do meu chocolate. Quando eu não como chocolate eu fico mau humorada, tenho dores de cabeça, tudo isso. Quando você para de consumir essas coisas, o seu corpo não aceita, pois ele aprendeu a depender delas. Você descobre que o seu corpo, tem uma mente própria e ele quer que façamos as coisas que ele ama, te fazendo acreditar que tudo fica melhor na sua vida quando você está comendo açúcar, farinha branca ou consumindo cafeína.

Isso é o que corpo te dirá, por isso, é necessário você ser firme, pois há algo tão bom no terceiro dia. Honestamente, são aproximadamente três dias em que você irá lutar, após o terceiro dia você vai começar a se sentir um pouco melhor, e após o quinto dia, se sentirá fantástico(a); sua mente estará limpa, você será capaz de pensar mais uma vez, você não se sentirá mais dependente de algo para se animar durante à tarde, não precisará daquele pedaço de bolo, daquele copo de café da manhã.

Nós desejamos mais do que especiarias

Você purificou o seu corpo, mas deve estar ciente de que o seu corpo irá lutar com você, ok? Nós não damos crédito ao poder que a comida têm sobre nós. Os filhos de Israel, quando deixaram o Egito, pensaram em voltar à escravidão. Sabe por quê? Porque havia alho e temperos na terra da escravidão. Eles sentiam falta dessas especiarias, sentiam falta de comida com sabor e consideraram ser melhor voltar para a terra da escravidão do que entrar na Terra Prometida. Agora, se alguém está disposto a voltar à escravidão pela comida, você precisa entender que a comida tem uma forte influência e poder.

Parceria com o Noivo ao jejuar

Esteja ciente do que virá para você. Tenha consciência de que talvez haja problemas até mesmo de gula na sua vida e use esse tempo para quebrar isso, para receber liberdade, caminhar em graça e entrar em parceria com o Senhor. Isso faz sentido? Eu espero que sim! Então, não fique chocado se o seu corpo começar a surtar, lembre-se que isso pode acontecer. Então continue, não desista, permaneça firme e decidido(a) a jejuar.

“Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor.” (Cântico dos Cânticos de Salomão 2:4)

Eu nasci em um lar cristão e por essa razão tudo sobre Deus foi sempre algo muito comum na minha vida. Esta realidade não foi inteiramente positiva. Porque eu tive que percorrer um caminho até ter um encontro real com Jesus e começar a viver minha própria história pessoal com Ele.

Um dos paradigmas que tive que quebrar foi que Deus não era um “policial cósmico”. Por tanto tempo eu vivi com a ideia que Deus estava em seu reino panóptico procurando o menor erro em mim! Quanto tempo eu perdi pensando que se eu morresse inesperadamente e não tivesse tido tempo para me arrepender eu iria para o Inferno!  Hoje só posso rir daquelas ideias malucas que tive na minha infância, mas depois penso: Quantas pessoas estão cegas por esse conceito de Deus?

O Deus alegre

Em 1 Coríntios 4:5 Paulo nos diz que no fim dos tempos, Deus nos louvará. Sim! Ele nos louvará, Ele nos parabenizará pela jornada que temos vivido. Isso explode a minha cabeça! Deus, quem merece toda honra elevará palavras de reconhecimento a mim, a nós. Além disso, em Sofonias 3:17 podemos ver como Deus se alegra e canta canções! Consegues imaginar? Por outro lado, o autor de Hebreus nomeia um conhecido Salmo, onde Jesus é caracterizado, informando-nos que Ele foi ungido com “óleo de alegria” mais do que outros (Hebreus 1:9).

Compreender que Deus é um Deus alegre e que derrama essa alegria em nós e por nós mudou radicalmente a maneira como me relaciono com Ele e enfrento a vida. Como podemos desfrutar da alegria de Deus? Pois imitando-o!

Como desfrutar da alegria de Deus?

Estudando a Bíblia podemos conhecer Deus, sua essência, seu coração e podemos detectar algumas questões práticas:

  • Deus é um Deus criador – Ele teve tanta graça em colocar cores fascinantes no Pavão como em moldar o rosto do Macaco Narigudo! Então, desfrutemos a criatividade que Ele colocou em nós. Desfrutemos de criar nas áreas onde nos sentimos confortáveis. Curtamos das artes, da mecânica, da informática, entre outras ciências! Entendamos que ao criarmos nós refletimos quem Deus é!
  • Deus canta canções – Cantemos, dancemos, desfrutemos de expressar através do nosso ser o que Deus canta sobre nós, sobre este mundo, sobre Ele mesmo! Pode ser através de louvor, ou orações cantadas. Cantemos a Palavra… isso vivifica a nossa alma!
  • Deus é um Deus que afirma – A Bíblia está cheia de passagens onde Deus menciona palavras de afirmação. Vamos imitá-lo! Encorajemos as pessoas à nossa volta. Peçamos ao Pai que nos revele o que Ele pensa de nós e desfrutemos das verdades dEle enquanto destruímos os pensamentos negativos que o inimigo quis que acreditássemos!

Viver a felicidade como uma jornada

Certamente, se há uma pessoa que entendeu como viver essa “jornada alegre” foi Paulo. Ele não teve nenhum problema em nomear algumas “leves e momentâneas tribulações” como naufrágios, azote, mordidas de cobras entre outras coisas. Mesmo assim, declarou “já aprendi a contentar-me com as circunstâncias em que me encontre” (Filipenses 4:11)

O que Paulo fez para ter essa convicção? Foi uma unção especial? Na verdade, acredito que o contentamento é mais do que um dom divino, tem muito a ver com uma atitude. Porque não depende das circunstâncias, mas de um coração agradecido a Deus e dirigido pelo Espírito Santo, sabendo que “TUDO” ajuda para o nosso bem.

Viktor Frankl (sobrevivente do cativeiro judaico) disse certa vez que “A felicidade não é uma pousada na estrada, mas uma forma de caminhar na vida”. Portanto, gozar de alegria não é só rir a qualquer momentos e “que tudo dê certo”.

Desfrutar da alegria e ter contentamento está ligado à compreensão de Quem Deus é e para que propósito fomos criados. Por isso, repito juntamente com Paulo (aliás, naquele momento ele estava preso e à beira da morte): “Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai- vos” (Filipenses 4:4).

 

Escrito por: Betiana Saucedo Delgadoo – Facilitadora Fhop School

No contexto cristão se fala muito sobre jejum bíblico. Pessoas com muitos pedidos, inúmeros desejos, outras com problemas difíceis buscam uma solução por meio do jejum. Algumas querem ouvir a voz e a direção de Deus e outras jejuam como uma declaração de amor para o Senhor, com o objetivo de se aproximar mais dele. Se você está lendo esse texto e não entende por que jejuar, quero te apresentar bons motivos para praticá-lo.

Por que jejuar

Um dos motivos para jejuar é porque o nosso coração pode se tornar frio e insensível durante a caminhada cristã. É fácil começar a considerar o relacionamento, a caminhada com o Senhor como algo comum, e aos poucos esquecer o som da Sua voz e a importância de desejá-lo. Dando assim espaço para outras coisas que satisfazem nossas emoções, e por essa razão, esquecermos que a nossa prioridade é amar Jesus. Talvez seja um novo emprego, um relacionamento ou uma tristeza, motivos para nos distanciarmos do nosso Salvador. Então, quando nos encontramos neste lugar em que nos sentimos frios e distantes do Senhor, muitas vezes essa é uma indicação que precisamos jejuar.

Jejue para que o coração se torne tenro novamente. Se você se der conta que o seu coração está um pouco frio, um pouco adormecido, então, essa é a hora de dizer: “Deus, eu anseio mais de Ti, quero te encontrar”.

Quando os discípulos de Jesus estavam com Ele, algumas pessoas perguntaram: “Por que os teus discípulos não jejuam?” E a resposta de Jesus foi: “Porque o Noivo ainda está com eles, quando lhes for tirado jejuarão.”

Existe um anseio pelo retorno do Noivo. Somos a noiva de Cristo e Ele está voltando para nós. O Espírito e a Noiva, clamarão: “Volte logo, temos saudades de Ti”. Em unidade, esse será o clamor de nossos corações.

Enquanto Jesus não volta, nós jejuamos, ansiamos e pedimos pelo retorno Dele. Espiritualmente lamentamos dizendo: “Precisamos de mais de Ti. Não estamos satisfeitos com coisas temporais que temos”. Essa é uma razão legítima para jejuar. Para despertar seu coração novamente e reforçar que precisa viver por coisas maiores que não podem ser vistas. Viver por coisas que são encontradas somente em Jesus.

Deseje Jesus com seu coração

Se você quer jejuar para que seu coração se volte a Jesus e quer desejá-Lo todos os dias, este é o tempo para se fazer jejum. Para despertar o amor em você novamente e relembrar você daquela estação inicial em que pela primeira vez confiou em Jesus. Jejuamos porque desejamos estar em união, em relacionamento, e experimentar Sua presença.

É importante eliminar o que está tomando seu coração. Talvez seja uma comida maravilhosa, uma pessoa ou redes sociais. Faça isso para provar as verdadeiras riquezas de Jesus, e aí, quando se afastando de algumas distrações, você vai reconhecer que Deus é o único e mais importante das nossas vidas. Este tipo de jejum é para buscar Jesus. É um jejum para desejá-Lo mais. A bíblia diz que Ele nos satisfaz com os mais ricos alimentos. Isso é interessante porque existem muitos alimentos saborosos. Mas o Senhor satisfaz mais do que todas essas comidas ou momentos.

 

 

 

 

 

 

O jejum bíblico é uma das estratégias que cristãos usam há milhares de anos para ficarem sensíveis a voz do Espírito Santo de Deus. Jesus jejuou diversas vezes e nos ensinou como fazer jejum. Aqui, organizamos algumas informações para que você saiba o propósito do jejum bíblico e se sinta encorajado a começar.

Uma das primeiras coisas que devemos saber e ter consciência é que: o jejum não é regime, então, se você entra no jejum com o pensamento de que você irá emagrecer e ao mesmo tempo conseguir agradar a Deus, você está enganado. Na verdade, o jejum bíblico nunca deve ter o objetivo de perda de peso. Você perde o peso por um curto período de tempo e logo depois volta a comer novamente e ganha tudo que perdeu. Por isso, não faça esse tipo de jejum com a intenção de perder peso.

Saiba também que o jejum nunca deve ser um ato para fazer barganha com Deus. Não jejue em troca de algo. O Senhor conhece os desejos mais íntimos dos corações dos Seus filhos. Ele sabe exatamente o que você precisa e sabe melhor do que ninguém, guiar os seus passos.

Objetivo que você deve ter

Um dos objetivos de jejuar é para reconhecer nossa pequenez, nossa humanidade, para assim querer se aproximar de Deus. O jejum bíblico remove todas as coisas em que nós confiamos, todos os suportes que já temos, para que venhamos sentir o peso da nossa humanidade. Há aspectos em nossa vida que somos dependentes de algumas coisas e quando a tiramos, nos sentimos perdidos. Mas o fato é que, para viver, precisamos de Deus. E se Ele não é o foco, as coisas podem ficar ainda mais difíceis.

Saiba que, o jejuar não é confortável e nunca será fácil, pois sempre existirão dias bons ou ruins. É necessário entender que você não é perfeito. Apenas Deus é! Então, algumas vezes você pode falhar durante o jejum. Por isso, é importante ter em mente que não há jejuador perfeito, então não espere ser perfeito em seu jejum. Busque ficar firme, seguir adiante e buscar o coração de Deus. 

Abra espaço em Seu coração para as coisas de Deus

Quando for começar um jejum pense que você limpará seu “armário” interno para dar mais espaço para Deus. No jejum bíblico você ficará sem as coisas nas quais naturalmente se apoia para receber mais do Senhor.

A verdade é que Deus quer que desfrutemos da nossa vida, da comida, do lazer. Mas durante um período, de tempos em tempos, ao nos afastarmos das coisas que normalmente fazemos, estaremos sensíveis a voz de Deus. O jejum bíblico é uma forma de reorganização, seja para tomar decisões importantes ou para remover coisas que talvez sejam distrações. O jejum coloca o nosso coração diante de Deus. Nós pedimos, nós buscamos, nós batemos por mais do Senhor sobre nossas vidas.

“Peçam, e será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta será aberta. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se pedir peixe, lhe dará uma cobra? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!” Mateus 7.7-8

Hora de começar seu jejum bíblico

Saiba que, nem todos os jejuns são de comidas. Talvez o que permeia a sua mente não seja um bolo de chocolate, um refrigerante ou aquela comida que você tanto gosta. Talvez o que tire seu foco seja às redes sociais. Então, antes de começar seu jejum bíblico, encontre dentro de você algo legítimo e leve diante do Senhor. Entregue a Ele por alguns dias, para que assim você receba o que está no coração do pai. Afinal, jejum bíblico é isto: eliminar as distrações para que possamos receber mais de Deus.

Viver a inimizade com uma pessoa é realmente devastador. Semelhante também é a insatisfação, derivada da busca pelos prazeres – conhecida como hedonismo. Hoje, facilmente nos isolamos, e o nosso tempo tem nos ensinado a reservarmo-nos em uma rasa consciência do outro, do que o nosso vizinho ou amigo tem vivenciado. 

Vemos pouca consistência nos relacionamentos, pouco altruísmo, e falta do que é verdadeiro. Procuramos estratégias, nos rendemos às técnicas do autoconhecimento e à capacitação para enfrentarmos a realidade que não sabemos encarar. Porque, infelizmente, parece que sabemos viver sem Deus (realidade atual), mas a verdade  é que sem Deus não sabemos viver com esperança. 

Além disso, à medida em que a tecnologia tem entrado em nosso cotidiano, seus efeitos têm surtido facilidades e cada vez mais isso nos faz indivíduos independentes e solitários. E em contrapartida, a necessidade social destacada tende a ser a empatia, a interdependência e o desenvolvimento orgânico e natural das relações, visto que precisamos uns dos outros! Todavia, antes de tudo isso, precisamos ter paz com Deus e entender a amizade que a nos está reservada.

 

Tendo amizade e paz com Deus

 

Vivemos consequências da falta de paz com Deus no mundo. E o que seria de nós se não pudéssemos ter paz com Deus? Não poderíamos crer nele, nem conhecê-lo. E ter esta paz não diz respeito a mais uma fórmula de enriquecimento pessoal. Mas a paz com Deus, descrita em Efésios 2:13-14, é o início da vida. É a boa notícia de que agora, podemos ter fé em Deus, pois a vida com Deus tem esperança e um propósito.

A partir daí, entendemos que existe um dono de tudo o que vemos. E Ele continua tendo compromisso com a sua criação por meio da aliança que Ele mesmo firmou em Jesus Cristo na cruz. Jesus é a prova de que Deus existe e que não é distante! Jesus concedeu o acesso do homem a Deus. E agora podemos amá-lo e aprender a amar e a viver, e além disso, ter os nossos prazeres harmonizados. E aí nos relacionaremos melhor com as nossas amizades.

 

Tendo amizade com as pessoas

 

Deus organizou o mundo de forma orgânica e dinâmica. As pessoas devem ser valorizadas. E aprender a conviver com as diferenças não é o bastante. Precisamos de inteligência que nos ajude a exercer misericórdia e perseverança para recomeçar, quando houver desentendimento.

E, as pessoas são mais importantes que esses impasses. Até pelo fato de que podemos provar deste padrão, porque Deus mesmo o instituiu. Ele nos deixou claro seu interesse por relacionamentos.

Deus se demonstrou um ser relacional e amigo dos homens. Mas, ao mesmo tempo, ele não pode ter amizade com todos, porque nem todos o compreendem, pois para nos aproximarmos dele é preciso crer que ele existe (Hebreus 11:6).

 

A suficiência de Jesus para a vida humana

 

Deus se define como “Eu Sou”. Ele é a suficiência, porque Ele é a plenitude e a perfeição que ansiamos. E isso externa a nossa necessidade de Deus. Em todo lugar, sempre iremos desejar características referentes aos atributos inerentes de Deus. Isto é, por desejarmos o que é pleno e perfeito, ansiamos por apreciar a vida e fazê-la valer a pena.

Desejar apreciar a vida não é errado. Porém, é importante termos em mente que a paz com Deus é uma dádiva e a maior de todas. Desejamos uma vida feliz, e nos esforçamos para colher bons resultados. Mas se pudéssemos começar por algum lugar, seria apropriado que fosse pela paz com Deus, através de Jesus Cristo.

Isto, porque a consciência ou o conhecimento que temos acerca de Deus afeta toda a compreensão de nós mesmos e da nossa vida. Termos paz com Deus é saber que não estamos nos referindo a um desconhecido, mas a alguém com quem podemos ter um relacionamento profundo.

E quando nos tornamos cristãos, podemos e devemos nos debruçar na compreensão do conhecimento de Deus. E isto ocorre por meio das Escrituras, dado o valor inestimável a qual fomos expostos. Jesus é a suficiência de que necessitamos conhecer e que dá o sentido de todas as coisas.

Pois vivermos sob a perspectiva cristã é termos consciência de que todos sem exceção prestamos conta das nossas vidas a Deus. E saber que foi nos apresentada a oportunidade de não mais vivermos a inimizade com Deus, mas a submissão prazerosa, em adoração àquele que é. E somente a partir disso temos uma compreensão correta e ajustada da nossa vida aqui e também do nosso papel para com o próximo.

O discipulado começa quando entendemos, em primeiro lugar, o que é cristianismo. Nosso ponto de partida sempre será Cristo. Somos, primeiro, discípulos dele e Ele é o maior interessado em nos guiar a toda a verdade.

Nisto, entendemos que, como discípulos de Cristo, temos a necessidade de perscrutar esse caminho, sabendo cada detalhe acerca dele. Precisamos ser peritos deste nobre caminho, porque é sobre Jesus, e a nossa recompensa será Ele.

 

O discipulado é decorrente da adoração a Jesus

O discipulado engrandece Cristo, porque a raiz dos relacionamentos é o próprio Deus. É enxergar a soberania de Deus em todas as coisas. Esse relacionamento não é para te fazer feliz, mas para louvar a Deus. Isto porque, ambos buscam em Jesus a fonte da vida, a redenção e saciamento da sede.

Dessa forma, assim como em tudo o que fazemos, a centralidade de Cristo estará presente em cada motivação. E quando nos aproximamos de alguém para conversar e abrir o coração, faremos isso porque queremos um coração puro diante de Cristo.

 

Discipulado é relacionamento

Se temos relacionamento com Jesus, precisamos aprender a desenvolver relacionamento com os nossos semelhantes. Também, saber que prestamos contas a Deus, e que, prestando contas ao nosso irmão, ele tem um papel importante para o nosso amadurecimento na fé.

Jesus escolheu o discipulado porque Ele certamente não queria que as pessoas se excluíssem do convívio social ao viverem para Deus. Mas ele queria formar um povo que soubesse se relacionar, aprendesse a lidar com conflitos e se perdoar. E que no amor entre uns aos outros, Deus seria visto e glorificado.

Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros”. João 13:35

Com isto, podemos viver para Deus no secreto em oração e meditação das Escrituras, mas também devemos igualmente nos importar com as pessoas que nos cercam. E fazemos isso ensinando, ouvindo, sendo um ombro amigo, fortalecendo o que está desanimado.

 

Exemplos bíblicos de discipulado

Os profetas no Antigo Testamento viviam a primeira aliança com a promessa do Messias. E eram responsáveis por anunciar a vontade de Deus. E Elias e Eliseu (1 Reis 19:19) foram um desses que tinham um relacionamento de discipulado, que resultou em uma lealdade muito bonita.

Já Moisés (Êxodo 18:13-27) liderava grupos pequenos. E lidava com várias dificuldades e problemas do povo. Ele era um líder e pastor, que aconselhava e instruía o povo na interpretação das leis estabelecidas por Deus.

Jesus deixou claro que o cristianismo não é apenas teórico, mas tem poder transformador por ser prático e real. Se trata de um crescimento orgânico e dinâmico, onde todos são igualmente, desafiados a mudarem completamente o rumo de suas vidas.

 

Confronto é necessário

O discipulado tem a finalidade de apontar a realidade sempre para Jesus, devido ao propósito cristão de sermos parecidos com Cristo (Efésios 5:1). Em consequência disso, precisaremos aprender a ser confrontados e, também, a confrontar o nosso irmão. Tendo como propósito fortalecer com alimento sólido (Hebreus 5: 14).

Isto não significa que é bom espiritualizarmos tudo, mas interpretar e discernir os fatos relatados pelo irmão, a quem emprestamos os ouvidos, é importante para aplicarmos o evangelho devidamente. Precisamos manejar bem a palavra para estar prontos para corrigir com mansidão (1 Timóteo 2: 24-25), porque isto resulta na qualidade e saúde da igreja. Quando os irmãos tem um bom ensino e amor fluindo, se vê crescendo sobre um fundamento firme.

A Palavra, por si só, carrega autoridade capaz de transformar o que está morto em delitos em vida. E o ato de ministrá-la com sabedoria deve provocar uma vida de devoção e de maturidade. E o discipulado, como um canal divino, nos ajuda a lidar de modo muito realista com as nossas mazelas, ao mesmo tempo em que encontramos uma humanidade redimida capaz de produzir bons frutos que permanecerão.

Um dia de chuva

Já era tarde. Ventando forte. Chuva fininha, cortante como uma navalha. Noite chuvosa de quinta-feira na Rua João Pio Duarte. Lá estava eu, andando a passos rápidos em direção à minha casa depois de um dia intenso de serviço na base.

Vagueando por meus pensamentos, conjecturando o próximo dia na expectativa do realizar, do produzir, e do conquistar… Quem nunca?!

Quando dei por mim, percebi um alguém que pulava e dançava à uma distância relativamente segura. Digo segura porque penso: Quem pularia e dançaria em noite fria na chuva? Gente “normal” não faz isso.

Finalmente o que estava distante se tornou perto… e mais perto…  e muito perto. Aquele alguém era um jovem de aparentemente 40 anos, que em seu frenesi de alegria, parou, sem maiores explicações, em minha frente e me olhou nos olhos. Em meio à surpresa, tentei desviar do mesmo, que não permitiu a minha passagem. Rapidamente, sem encarar e em silêncio, eu tomei rumo ao outro lado, e com a mesma velocidade ele se pôs em minha frente. Em uma rápida sensação de adrenalina, encarei o fortunoso rapaz,  e lhe perguntei: Está tudo bem?

Então em silêncio fúnebre e expressões estáticas, eu me mantive sério e descontente, e ele se mantinha sorridente e despojado. Em questão de segundos, que por algum motivo pareceram minutos, o vivaz rapaz de olhos castanhos, barba bem aparada e sorriso branquinho me disse: Sorria!!!

Cristo é suficiente para me fazer sorrir

Depois de endereçar a mim tal palavra, por fim me deu passagem e continuou sua jornada, pulando, cantando, e sendo livre. Eu fiquei ali parado… parado na chuva. Olhando o precursor seguindo seu caminho sem se preocupar com o que os outros estavam pensando dele. Um homem iluminado que naquela noite me mostrou algo que estava em minha frente, mas não conseguia enxergar.

Nos preocupamos tanto com o “fazer” a vida, que esquecemos de viver a vida. Queremos o que não temos. Trabalhamos por aquilo que acreditamos ser importante, necessário, e indispensável, mesmo este talvez não sendo.

Deste modo esquecemos que a vida é um presente e, ao mesmo tempo um empréstimo do Eterno. Certamente um dia vamos prestar conta não somente do que fizemos, mas do que não fizemos também. Do abraço que negamos. Do sorriso que escondemos. Do amor que constantemente somos mesquinhos ao compartilhar. Gastamos tanto tempo para ter e ser, que esquecemos do que já somos e do que já temos. Que somos filhos e temos acesso ao Pai, que está conosco sempre, todos os dias, ate a consumação do tempo.

Na rotina da vida e no labor da selva de pedra, cometemos o ato falho de esquecer a presença daquele que nos criou. Logo, esquecemos que sua graça nos basta, e que Cristo é suficiente para me fazer sorrir, celebrar e viver a vida da maneira correta.

Fazei tudo para glória de Deus

Nosso desafio é entender que nas noites de chuva, eu tenho sim motivo para sorrir. Que nos dias onde penso que preciso andar rápido e ser perfeito para prosperar, eu sim posso parar e ouvir meu mestre dizer: Filho! Pare e sorria! Afinal, eu estou com você. Não é na sua força, e nem é pela sua violência. É pelo meu Espírito.

Sorrir na chuva é entender que a vida deve ser vivida diante da face de Deus, sabendo que tudo coopera para o bem daqueles que o amam.

Logo, quero fazer um convite a você, querido leitor: Na próxima vez em que pegar uma noite chuvosa de frio cortante, pensando que tem muitos problemas e coisas pra fazer, problemas a solucionar dividas a pagar…

Pare tudo e sorria!

“Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” 1 Coríntios 10:31

 

Escrito por: Ãabaram Bezerra – Facilitador Fhop School

CONSCIÊNCIA DA FRAQUEZA

Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis (Romanos 8:26).

Sinceramente, se nos auto analisarmos agora mesmo no ponto de vista da alma, do físico e do emocional, você se consideraria forte? Se fizermos isso de forma honesta a resposta será que não. Talvez você se pergunte como assim eu sou fraco? Como se constata essa minha fraqueza? No que consiste essa  fraqueza? o Apóstolo Paulo responde isso defendendo a ideia de que somos tão fracos que não sabemos nem orar como convém. Nós nem sabemos o que de fato é melhor para nós.

Nessa consciência de condição humana a independência, de rebelião contra o fato de ser finito, da descrença, sentimentos como impotência e vergonha são quase palpáveis. Cogitamos a ideia de que há algo de errado nisso. Como pode Deus nos ter criado tão insuficientes?  Somos seres limitados, marcados pela nossa natureza pequena.

Entretanto, há algo glorioso nisso. Como assim? O fato é que a origem da nossa suficiência, é algo que não pode existir  por si mesmo , mas que depende de outro para poder viver. Ou seja, precisamos de Deus, Nele encontramos o fundamento da nossa própria existência.

Porém, nem todos conseguem enxergar isso e a Bíblia nos assegura que aquele que não tem consciência da sua insuficiência é miserável. O fator queda é ser cego para Deus e cego para si mesmo, não conseguimos enxergar a nós mesmo e nossas fraquezas. E nos achamos autônomos, poderosos e autos suficientes. (Tiago 4: 16)

CONTENTAMENTO NA FRAQUEZA

O Apóstolo Paulo é exemplo de alguém que viveu a vida encontrando contentamento na sua condição de ser fraco. E foi nessa consciência de fraqueza que ele exortou os “super apóstolos”, os poderosos. Vemos isso claramente em 1 e 2 Coríntios.

E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte. (2 Coríntios 12:9,10)

Paulo sabia que se ele deveria se orgulhar, que fosse em coisas que mostravam a sua fraqueza. Para que só através de Cristo operando nele ele se tornasse capaz de realizar coisas nobres e nisso o prestígio humano era aniquilado.

C.H. Spurgeon fala que a qualificação primária para servirmos a Deus com alguma medida de sucesso, e para fazer o trabalho de Deus bem e triunfantemente, é um senso de nosso própria fraqueza. Paulo viveu isso. Dele, Por ele e só Por Meio Dele.

E o que falar de Cristo encarnado? ele experimentou do que é ser pó. O infinito se fez finito; o forte se fez fraco; o imortal se revestiu de nossa mortalidade. Já pensou como será que foi quando Jesus perdeu o seu primeiro dente? como será que foi para Maria vê-lo crescer? Deus se fez homem! E esta é a alegria da vida cristã, contemplando a humanidade de jesus podemos entender corretamente a glória do nosso ser fraco. (1Jo 1: 1-4)

LEMBRA-NOS QUE SOMOS PÓ

A boa notícia aqui e que esse corpo fraco é o lugar de habitação de Deus, a casa e a morada onde Deus tem o prazer em habitar e é nesse lugar que o Espírito Santo que é Deus habita e intercede por nós.

Ter consciência de fraqueza no meio de uma geração cheia de métodos e práticas de empoderamento e exaltação do homem consistem em um grande desafio. Mais não tenho dúvidas de que no melhor de nós mesmos, ainda seremos pó e barro vivificados, e que tamanha graça e misericórdia Ele nos concedeu.

Viver sob essa perspectiva traz quebrantamento, traz humilhação, traz santidade, traz transformação, traz temor. A única forma de ser forte e poderoso no reino é quando nos encontramos extremamente dependentes de Deus. Somente assim posso viver a máxima “Quando estou fraco é que sou forte.” Só que isso é ao mesmo tempo  uma advertência e um consolo que exorta aos fortes a considerar a fraqueza do poder, e apresenta ante os fracos o poder da fraqueza.

 

Escrito por: Jéssica Gotelip – Facilitadora Fhop School

Perguntou Pilatos: “Que farei então com Jesus, chamado Cristo?”

Todos responderam: “Crucifica-o!”

“Que o sangue dele caia sobre nós e sobre nossos filhos!” (Mt. 27:20-26)

Lemos isso e pensamos como essas pessoas poderiam ser tão más e cruéis em desejar a morte do único homem verdadeiramente justo e perfeito que já pisou nessa terra. O que não percebemos é que esse mesmo pecado nós também cometemos, pois rejeitamos Jesus. Essa é a condição dos nossos corações quando somos cheios de descrença: rejeitamos Deus, seu Filho e seu sacrifício. Todos nós pecamos e fomos destituídos da  glória de Deus (Romanos 3). Essa é a nossa realidade longe de Cristo. Nós gritamos “crucifica-o!” com nossa desobediência e rebeldia declaramos junto com aqueles que o condenaram “Ele não é nosso Rei!”, “Ele não é nosso Messias!”, “que o seu sangue esteja sobre nós!”

Nosso grito é tão raivoso quanto o deles. Nosso grito ressoou junto com o deles, enquanto caminhamos desprezando Cristo e seu sacrifício. Não temos como nos defender disso, pois somos indesculpáveis!

Ele se entregou por nós

Cristo se entregou e morreu pelos nossos pecados. A morte que nós merecíamos Ele tomou sobre si. A ira de Deus destinada a nós por causa do nosso pecado, foi derramada sobre Ele (Romanos 5). O único justo foi julgado como o maior dos pecadores, pois foi do agrado dEle entregar a sua vida.

A boa notícia do Evangelho é que a história não acaba aqui.

“No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres tomaram as especiarias aromáticas que haviam preparado e foram ao sepulcro. Encontraram removida a pedra do sepulcro, mas, quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Ficaram perplexas, sem saber o que fazer. De repente dois homens com roupas que brilhavam como a luz do sol colocaram-se ao lado delas. Amedrontadas, as mulheres baixaram o rosto para o chão, e os homens lhes disseram: “Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se do que ele lhes disse, quando ainda estava com vocês na Galiléia: ‘É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia’“. (Lucas 24:1-7)

A morte não pôde contê-lo. Ao terceiro dia Ele ressuscitou. Por isso, proclamamos e nos regozijamos na morte e na ressurreição dEle, porque no seu sangue somos justificados, redimidos e transformados.

“Onde está, ó morte, a sua vitória?

Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (1 Cor. 15:55)

O sangue de Jesus está sobre nós

Deus, sendo cheio de misericórdia, amor e paciência tem aberto os nossos olhos através do Espírito Santo, fazendo-nos ver nossos pecados e nos levando ao arrependimento. Por isso nos apegamos e nos inclinamos para a cruz onde nosso Salvador morreu. É por meio de seu sangue que somos perdoados e libertos da morte eterna e da separação que havia entre nós e Deus.

Agora podemos dizer com um significado totalmente diferente “Que o seu sangue esteja sobre nós!”. E não em rebeldia, desafiando-o como antes, mas clamando desesperados em arrependimento, cheios de esperança, cheios de gratidão e em adoração, sabendo que somos frutos de seu sacrifício.

Jesus, que o seu sangue esteja sobre nós! O sangue que fluiu de sua cabeça, suas mãos, seus pés, nos limpa de todas nossas iniquidades.

Por isso adoramos ao Cordeiro que se entregou, foi morto, ressuscitou e nos libertou. Sua morte é a nossa vida, sua ressurreição é a nossa esperança. Com Ele ressuscitaremos e com Ele viveremos por toda eternidade, pois seu sangue está sobre nós!

Esse é um período do ano em que muitos cristãos refletem sobre fé. Pois, foi na sexta-feira santa que a maior prova de amor foi demonstrada à humanidade. A prova de amor de um Deus Criador que não desistiu de sua criação, e também a prova de obediência de um Filho, que esvaziando de si mesmo, se entregou como sacrifício, a fim de devolver a esperança da reconciliação, através de sua morte e ressurreição.

Dificilmente haverá alguém que morra por um justo, embora pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. Como agora fomos justificados por seu sangue, muito mais ainda, por meio dele, seremos salvos da ira de Deus!Se quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com ele mediante a morte de seu Filho, quanto mais agora, tendo sido reconciliados, seremos salvos por sua vida! Não apenas isso, mas também nos gloriamos em Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, mediante quem recebemos agora a reconciliação. Romanos 5: 7-11

Os efeitos da cruz

Falar sobre Páscoa é falar sobre cruz, esperança e ressurreição. Cruz, foi aonde vimos as medidas do amor de Deus por nós, sua criação. Cruz, foi onde vimos a obediência do Filho de Deus nos dando acesso à vida eterna. Cruz, foi às boas-vindas do derramar do Espírito Santo sobre toda a carne. Cruz, foi onde a maldição da primeira árvore se transformou em benção.

A esperança foi restaurada em nós na Páscoa. Nada podia ser feito, e um inocente precisaria morrer. Mas qual ser humano suportaria a ira de Deus? Qual homem suportaria o peso de culpa do pecado de toda humanidade? Que homem seria considerado puro? No decorrer da história dos Judeus, vemos que eles eram ensinados que um inocente precisaria morrer:

E quando vossos filhos vos perguntarem: Que significa este ritual? Respondereis: Este é o sacrifício da Páscoa do SENHOR, que passou sobre as casas dos israelitas no Egito, quando feriu de morte os egípcios e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se e adorou. Êxodo 12: 26-27

Eles já cresciam sabendo disso. Deus já vinha anunciando que a salvação chegaria, a esperança viria. Mas que esperança é essa? A ressurreição dos mortos. Falar de Páscoa é saber que um homem foi capaz de cumprir todos os requisitos para levar nossa culpa.

Porque, assim como a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Pois, assim como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados. 1 Coríntios 15: 21-22

O significado da Páscoa

O significado da Páscoa é muito além do que é retratado nos dias atuais. A Páscoa afeta toda a história. Pois, aquele momento foi o ato crucial de toda a obra que o Pai determinou para o futuro da humanidade e de toda criação. Na Cruz, Jesus é o símbolo do homem que mediou entre o céu e a terra, entre o passado e o futuro. A Cruz desfez o muro que nos separava de Deus. Foi na Páscoa que o cordeiro se entregou em misericórdia. Foi também na Páscoa que Ele ressuscitou, rugindo como um leão em Justiça Divina. Os que abraçam a cruz recebem essa misericórdia, do contrário, estarão abraçando juízo.

Portanto, ao comemorarem a Páscoa, agradeçam e celebrem! A morte foi só o começo. A ressurreição nos aguarda.

A vida estava nele e era a luz dos homens. João 1: 4