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Movimento de oração e a história do Conde Zinzendorf e dos irmãos Morávios

Vida de Oração

Há muitas histórias inspiradoras sobre os movimentos de oração mundo afora  E nós estamos vivendo um tempo tão precioso onde há um número crescente de movimentos de orações surgindo. Isso faz parte do tempo que se caminha para o fim. Fim do mundo? Não. Fim desta era corrompida para uma era onde Deus voltará a habitar conosco em plenitude.

Nós, com certeza, não temos a capacidade de reproduzir esses despertamentos espirituais registrados na história, mas podemos aprender muito com eles. Como na história dos morávios juntamente  com o Conde Zinzendorf  onde eles mesmos reconheceram que este acontecimento foi obra da graça de Deus. Assim como Paulo também escreveu reconhecendo a graça de Deus em I Coríntios 15:10: “ Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo”.

O  casal Zinzendorf e os irmãos Morávios

O conde Nikolaus Ludwig von Zinzendorf era de uma família da alta sociedade da Alemanha de origem luterana e um cristão muito dedicado. Após estudar direito e teologia na Universidade de Wittenberg, casou-se com a condessa Erdmuth Dorothea Reuss. Erdmuth seria uma ajudadora incansável do seu marido e da igreja. No seu túmulo, os refugiados morávios gravaram os seguintes dizeres: “Mãe Adotiva da Igreja dos Irmãos.”

Conde Zinzendorf adquiriu de sua avó a vila de Berthelsdorf e, sendo um proprietário feudal, instalou seu amigo João Rothe como pastor. Prometeu a ele  que ajudaria a transformar a vila numa verdadeira comunidade de crentes, sem ainda saber como Deus responderia a esse desejo mais profundo do seu coração. Essa vila, anos mais tarde, serviria de abrigo para cristão perseguidos da Morávia e Boêmia, cidades pertencentes ao que seria hoje a atual República Tcheca. 

Parecia o fim dos cristãos da Boêmia e Morávia com perseguições tão intensas. Mas Deus usou um jovem pastor da Morávia, chamado Christiano David, apelidado de “o servo do Senhor” para reanimar os irmãos.

Sua pregação causou um despertamento espiritual, o que provocou novamente muitas perseguições. Christiano foi apresentado então ao pastor Rothe, o qual levou-o para falar com Zinzendorf. Este concordou em receber os irmãos perseguidos em Herrnhut, sua propriedade. Cinco famílias da Morávia inicialmente aceitaram o desafio de se mudarem para Herrnhut e assim em 1722 chegaram à vila de Berthelsdorf.

O início do maior movimento de oração da história

No ano seguinte outros cristão perseguidos chegaram na propriedade do Conde Zinzendorf, dentre eles os irmãos da Boêmia e mais refugiados da Morávia. Após alguns ajustes por divergência étnicas e de visões teológicas, eles iniciaram todas as noites reuniões de oração, cânticos ou estudos bíblicos. O movimento era calmo e de regozijo no Senhor. Sem brigas e com a igreja reorganizada e unida na busca pela santificação, o pastor Rothe convidou toda a igreja para a Ceia do Senhor na igreja central de Berthelsdorf, num culto marcado para a manhã de uma quarta-feira no dia 13 de agosto de 1727.

Antes mesmo do culto começar, um senso de reverência era fortemente sentido. Durante o culto, quando o conde fez a oração de confissão antes da ceia do Senhor, todos foram tocados por um sentimento de arrependimento e muitos suplicaram perdão pelo sangue de Cristo. Houve um profundo senso de comunhão com Cristo e com os outros, e eles reconheceram: “Aprendemos a amar”.

 Sem perder esse toque celestial, duas semanas após aquela Ceia memorável, Herrnhut iniciou a “Intercessão de Hora em Hora”: durante 24 horas por dia havia oração e cada irmão ou irmã tomava o seu lugar nesse rodízio. Essa foi a reunião de oração mais longa da história, pois estendeu-se por mais de um século. Esse movimento de oração nos mostra que é possível com constância manter essa chama acessa.

O que podemos aprender com o movimento de oração dos  Morávios

Contei essa história para que possamos aprender com esse movimento. Sabe o que mais aconteceu depois desse dia? Um grupo de jovens solteiros começou a estudar a Bíblia, Geografia, Medicina e línguas. Sentiam que Deus estava preparando-os para uma obra maior. E Deus estava mesmo, pois nos anos seguintes se iniciaria o trabalho missionário dos morávios.

Aquela cidade da Alemanha, Herrnhut, em vinte anos enviaria mais missionários ao exterior do que qualquer outra igreja protestante em seus primeiros duzentos anos de existência. A igreja Morávia se tornou mais tarde maior que a própria igreja inicial. Podemos aprender com essa história que esses despertamentos começam com arrependimentos individuais e coletivos, o que resultam em grandes despertamentos para movimentos evangelísticos. Sim é natural o desejo por anunciar as boas novas para que mais pessoas façam parte do reino de Deus.

Movimentos de orações estão crescendo

Estamos vivendo um tempo único na história. Podemos comprovar um crescente número de movimentos de oração e adoração espalhados pelo mundo. Em muitos lugares há reuniões de adoração e intercessão 24 horas por dia e sete vezes na semana.

Talvez você esteja lendo isso e fique triste por não ter esse movimento de oração perto de você ainda, mas te encorajo a orar pedindo a Deus por um despertar em sua cidade. E enquanto isso não acontece, temos o privilégio de acompanhar transmissões online de movimentos que transmitem através da internet.

Deus é o mais interessado no movimento de oração. Ao passo que o dia do Senhor se aproxima, o Espírito Santo está iniciando um clamor em nossos corações para o retorno de Jesus. Pois o versículo diz: “O Espírito (primeiro) e a noiva (segundo) dizem “Vem”. (Apocalipse 22:17)

A consequência disso será movimentos de oração dia e noite se intensificando no clamor pelo desejo do retorno de seu Noivo, mais que qualquer outro desejo. É claro que no decorrer desse tempo experimentaremos o sopro sobrenatural de Deus nos sustentando e também teremos que lutar com nossa apatia e fraqueza tentando nos distrair.

Por certo devemos nos animar. Estamos tendo o privilégio de participar do início de um despertamento a respeito dos movimentos de adoração e oração. Com a finalidade de juntos clamarmos pelo retorno de nosso noivo.

E o Espírito e a noiva dizem: “Vem!” E quem ouve, diga: “Vem!” E quem tem sede venha. Quem quiser, receba de graça a água da vida. Apocalipse 22:17.

Vida de oração consistente

Você já se perguntou se existe um segredo para ter uma vida de oração consistente? Mas afinal o que grandes homens de oração têm que conseguem sustentar por anos uma vida de oração fiel e sólida? Por que Maria escolheu a boa parte de ficar aos pés de Jesus e Marta estava ansiosa? (Lc 10: 38-42)

Não tenho intenção de esgotar esse assunto, porém duas coisas tenho percebido em  pessoas que se destacam por sua vida de oração seja dentro do movimento de oração, sejam aquelas senhoras engajadas da intercessão que toda igreja tem. Elas têm: grande consciência de quem Deus é, e grande consciência da sua fraqueza, finitude e incapacidade.

Quem é o Deus que convida a conversar

Por que achamos oração algo difícil? Certamente porque não O conhecemos como deveríamos.

Realmente acredito muito que nos falta oração porque nos falta consciência de quem é o Deus que nos convida para relacionamento. Ah se pudéssemos mensurar quem é Ele! Certamente não ficaríamos olhando para o relógio vendo quanto tempo se passou desde que começamos a orar.

Assim, o entendimento de Quem nos convida a conversar nos levaria ao sentimento do privilégio que temos manter diálogo com o Criador, Sustentador e Governador de todo o Universo. Imagine só se alguém que você admira muito, seja uma autoridade, um líder, um personagem te convidasse para um café, como você se sentiria e quão leve e empolgante seria ir para esse encontro.

Enfim o que quero dizer com tudo isso é: conheça o seu Deus!  Definitivamente a leitura da bíblia não é uma opção para o cristão. É um imperativo, inegociável. Estude, faça perguntas, tenha curiosidade sobre os aspectos de Deus. Transforme isso em oração. Peça que o Espírito Santo, que revela Jesus (Ef 1:17), aumente em você a consciência sobre atributos de Deus. Ele está interessado e disposto a se revelar.

Quanto mais você conhecê-lo, perceberá que ainda não conhece o suficiente. Logo, desejará conhecer mais e consequentemente orar mais.

Quando surgir um problema Ele que é Todo-Poderoso e  Onisciente será sua primeira opção de socorro. E quando as coisas estiverem dando certo será Ele quem você terá para dar graças.

O Senhor te dará prazer nesse lugar de conhecê-lo (Is 56:7). O lugar de oração será seu lugar preferido por saber quem é o seu Pai que te espera em secreto. (Mt 6:6)

Quem é o homem convidado a orar

A primeira bem-aventurança que Jesus apresenta no sermão do monte é a pobreza de espírito. Que nada mais é que o conhecimento da sua incapacidade de produzir vida para si. Consciência da sua fraqueza, finitude e pequenez.

Então, quando conscientes de nossa incapacidade e conhecendo o poder do Senhor sobre coisas das quais somos fracos vamos ter o lugar de oração como um lugar seguro, de refúgio. (2 Co 12:8)

De fato oração com sinceridade envolve humildade. E humilde é quem conhece seu lugar, sua natureza. Também conhece seu poder, capacidade e sua incapacidade. Logo, não orar é o grito silencioso da nossa independência. Como também da nossa presunção de achar que podemos sem Deus.

Nós temos mazelas, áreas de fraqueza, sofremos de várias formas (2 Co 4:7-9) , Paulo chama isso de ser vaso de barro, mas que carrega o tesouro da revelação do conhecimento de Deus.

Sendo assim, não tema suas mazelas elas te revelam sua finitude e necessidade de um salvador. O conhecimento sincero de sua necessidade um salvador e o entendimento de quem poderia salvar sempre moveram encontros poderosos na Bíblia.

Seja paciente

De antemão te sugiro, seja paciente. Jesus não está apressado para que você cresça de quinze minutos diários de oração para quatro horas de um dia pra o outro. Ele quer construir algo consistente. Então tenha a paciência de construir a cada dia. É relacionamento, não obrigação religiosa. Conheça-o e você o amará e desejará orar. Esteja autoconsciente e você verá que precisa orar.

Originalmente publicado em 30 de janeiro de 2019

Nós temos insistido no assunto de oração semanalmente aqui no blog (você pode conferir tudo pela nossa categoria ‘oração’), pois sabemos que tudo parte desse lugar de conversa com Deus. Então, se você ainda não leu os outros artigos, clique aqui para ler e acompanhar. Além disso, é nosso desejo ver a Igreja crescer em intimidade com Deus e queremos dar ferramentas e dicas práticas para que isso aconteça.

Separando um lugar para orar

Todos nós sabemos que Deus ouve nossas orações e nada está oculto aos olhos dele (Hebreus 4:13). Nós temos o privilégio de poder orar em qualquer lugar e em qualquer momento, mas há algo especial em separar um momento específico para estar com Deus. E sim, se trata do estar a sós com Deus. Nós chamamos isso de ‘lugar secreto’. É quando não há distrações, interrupções ou pressa.

Quando olhamos para a vida de Jesus, vemos que ele mesmo separava um tempo para estar com o Pai. Jesus nos deixa o exemplo ideal de como se relacionar com Deus e isso fica claro em muitos momentos:

“Então Jesus foi com seus discípulos para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: “Sentem-se aqui enquanto vou ali orar“.” – Mateus 26:36

“De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando.” – Marcos 1:35

“Mas Jesus retirava-se para lugares solitários, e orava.” – Lucas 5:16

“Num daqueles dias, Jesus saiu para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus.” – Lucas 6:12

“Certa vez Jesus estava orando em particular, e com ele estavam os seus discípulos; então lhes perguntou: “Quem as multidões dizem que eu sou? ” – Lucas 9:18

Diálogo íntimo

As coisas que acontecem quando estamos a sós com Deus são preciosas. As conversas mais francas e sinceras, o derramar do coração, o choro, o riso, o silêncio, as experiências mais incríveis. É passar tempo com seu melhor amigo, apenas ele e você. É verdadeiramente crescer em intimidade. E o melhor é que ninguém precisa ficar sabendo como foi. É guardar segredos com Deus, ouvir o coração dele, sendo um amigo confidente e fiel.

Se você não tem o costume de preparar um lugar, então busque um. Você pode todos os dias fazer isso em um lugar diferente, mas, acredite: com o tempo, será sustentável se você fizer em um local que te permite ter constância. Se você deixar para todo dia decidir um local diferente, será muito mais difícil permanecer. Busque um local no qual você pode ficar um tempo sem ser interrompido. Um local onde você esteja a sós e possa falar com Deus.

Separando um tempo para orar

Em nossos dias há muitas distrações que lutam pela nossa atenção. Mas nós podemos vencer a falta de disciplina, a preguiça, o sono e deixar que o anseio por relacionamento com Deus seja maior do que todas as outras coisas. É ter fome e sede no nosso interior, deixando crescer nosso anseio por Deus, mas direcionar ao único lugar onde somos plenamente satisfeitos.

Com a correria do dia-a-dia alguns podem escolher o tempo que restar. E eu quero te sugerir algo diferente. Escolha um tempo determinado para a oração. Se necessário estabeleça horários fixos (por exemplo: todos os dias às…). Esta é a conversa mais importante que você terá em seu dia. E quando você experimentar o fato de que a partir dela tudo flui melhor, tudo acontece melhor, então você vai querer passar muito mais tempo com Deus.

Conexão com Deus

Mesmo com nosso pouco tempo, ou muito tempo, devemos sempre ter em mente que não se trata de cumprir uma agenda. Falar com Deus não é sobre mais uma tarefa do dia. Mesmo ao separar um tempo, mesmo ao preparar um lugar, nosso coração precisa estar no propósito de tudo isso. A preparação não é o ponto final, mas sim a conexão com Deus.

Não precisamos de longas horas orando para enfim nos sentirmos aceitos e permitidos para estar com Deus. Nem precisamos de ir ao ponto mais escondido da cidade para estarmos a sós com ele. Tudo se volta para nosso coração. Longas horas ‘no secreto’ pode vir de um coração que ainda busca obras para sentir que merece. E poucos minutos pode vir do mais singelo e sincero coração. Consegue ver a diferença? Separar tempo e um local não é para se sentir aceito, justo ou superior aos outros. Mas porque já somos aceitos, então gerenciamos nossas vidas para permanecer em um relacionamento que amamos ter.

Você pode crescer em sua vida de oração

Todo o texto de hoje é com o objetivo de te dar maneiras práticas para crescer e permanecer em oração. Amadurecer sua no relacionamento com Deus. Olhe para sua agenda, crie um espaço para ter tempo de qualidade com Deus. É sobre administrarmos nossa vida em torno de Deus, não o contrário. Nós podemos fazer isso. Podemos falar com ele em todos os lugares, mas também podemos separar tempo e lugar para que ele venha e fale a nós. É como preparar o solo e esperar que ele venha no momento certo trazer a semente e a chuva. Grandes coisas podem acontecer na história e no tempo em que vivemos se buscarmos a Deus  de todo coração e levarmos a oração como algo essencial e totalmente insubstituível.

Existe algo muito importante em orar a palavra. Visto que é, relevante, entendermos que a bíblia foi escrita e inspirada pelo espírito de Deus. Por essa razão, orar a palavra é de extrema importância.

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça,” 2 Timóteo 3:16

Nós precisamos ser instruídos em todos os aspectos da oração, principalmente em uma época de grande superficialidade e ignorância sobre o que é religião. Em meio a tanta confusão dos valores e princípios bíblicos impostos por Deus. Como o corpo de Cristo, as escrituras foram deixadas para nos ensinar e tudo o que está escrito é necessário e adequado para a nossa caminhada cristã.

Devemos orar deliberadamente de acordo com as orações apostólicas, pedindo as bênçãos que precisamos. Pois, não há melhor caminho, mais prático, valioso e eficaz que expressar afeição para com os nossos irmãos em Cristo do que levá-los diante de Deus pela oração. É por meio das orações, meus amigos, que podemos demonstrar nossa fé e amor para com o próximo.

Estudar as orações que são escritas nas cartas de Paulo e meditar sobre elas verso por verso, nos levam aprender mais. E além disso, nos alinham e ensinam sobre quais bênçãos devemos desejar para nós mesmos e para os outros.

Orações centradas em Deus

As orações bíblicas são a linguagem do coração de Deus. Elas foram dadas por Deus como um presente valioso para a Igreja, pois se originaram no Seu coração ardente pelo Seu povo.

Além disso, existem alguns aspectos das orações apostólicas que são interessantes de estudar. As orações apostólicas são sempre centradas em Deus.  Elas são focadas e dirigidas a Deus, ao invés de focar no pecado ou no diabo. Outra característica das orações apostólicas é que são focadas na Igreja da cidade. Quase todas as orações do apóstolo Paulo tinham como foco a liberação das bênçãos de Deus na Igreja de maneira coletiva.

O foco positivo das orações apostólicas geram unidade de coração. O novo testamento geralmente flui a partir de temas, tais como, alegria, gratidão e vitória.

Declare a Palavra

As orações apostólicas no novo testamento não são uma forma limitada e nem proíbe outros modelos de oração. Eles são apenas uma maneira mais clara para fundamentar e criar uma rede de segurança.

Por fim, meus amigos, imaginem o quanto é poderoso orar aquilo que o Senhor nos deixou escrito em sua palavra. A palavra de Deus é viva e eficaz. A palavra do Senhor é poderosa para transformar. Imagine o que irá acontecer quando o povo de Deus, eu e você, tomarmos a autoridade das escrituras e começarmos a declará-las? Poderoso, não é mesmo ?

“Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e as intenções do coração.” Hebreus 4:12

A chuva prometida a Elias, ainda hoje é a chuva que buscamos. Meditemos na trajetória do profeta:

“E sucedeu que, depois de muitos dias, a palavra do Senhor veio a Elias, no terceiro ano, dizendo: Vai, apresenta-te a Acabe; porque darei chuva sobre a terra.” 1 Reis 18:1

Lamentavelmente, muitas vezes nos contentamos com o fogo, que foi o sinal que antecedeu a chuva. Elias, porém, não estacionou no sinal, ele permaneceu em oração até que a promessa fosse liberada:

“Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus! Então disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque há ruído de uma abundante chuva. Mas, Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e pôs o seu rosto entre os seus joelhos.”

“E disse ao seu servo: Sobe agora, e olha para o lado do mar. E subiu, e olhou, e disse: Não há nada. Então disse ele: Volta lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então disse ele: Sobe, e dize a Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te impeça. E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva;” I Rs. 18.38-45

Uma das chaves que libera respostas de Deus para o que pedimos é nossa perseverança. A experiência com o fogo poderia ter roubado o foco do profeta, no entanto, ele continuou reivindicando o que Deus havia prometido: a chuva abundante. Por vezes, temos dificuldade de dimensionar o que significou ficar 3 anos e meio sem chuva. A bíblia relata que a fome era extrema em Samaria (I Rs. 18.2). Portanto, foi o desespero da nação que levou-os a clamar por um rompimento.

“Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.” Tg 5:17,18

A ideia de um homem como nós que, com sua oração, cerrou os céus e orou para que se abrissem é um incentivo para permanecermos no lugar da oração. Assim como Elias, talvez já tenhamos visto muitos milagres. O fogo possivelmente já esteve presente em nossa experiência com Deus. O sobrenatural, no entanto, não anula a existência de áreas áridas em nossa vida, família ou igreja.

Pode ser que a chuva que necessitamos ainda não tenha vindo. Talvez a resposta pareça distante e inacessível. Por vezes, esmorecemos e até desistimos de continuar clamando pela chuva. Isso soa familiar?

Não desista! Persevere perseguindo a promessa de chuva em seus desertos. Temos garantia de que as águas trarão consigo a purificação necessária. São elas também as responsáveis por conduzir-nos, pois existe velocidade nos rios que se formam a partir delas. Há fertilidade nas águas, já que, por onde elas passam produzem vida em abundância.

É a chuva copiosa que sacia nossa sede e nos lava. Por isso, candidate-se a ser um agente de mudança em sua geração. A chuva virá se você continuar pressionando em oração. Creia que é desejo de Deus responder a seu clamor e que Ele pode trazer a existência o que não existe. É dEle a tarefa de mudar os tempos e as estações de nossa vida.

Ocupe seu lugar na brecha, cave fundo, aprofunde suas raízes em seu relacionamento com o Espírito Santo. Entre em parceria com os sonhos de Deus a seu respeito. Aproxime-se o suficiente de seu peito para que possa ouvir pelo que bate Seu coração. Deus tem segredos que deseja compartilhar com aqueles cujo coração é totalmente dEle, como nos diz o texto de II Cr. 16.9:

Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dEle.

Tenham todos uma semana de vitórias e de grandes avanços.

 

Justiça é um clamor de nossos dias. E quando pensamos em Movimento de Oração, não dá para separar esse anseio latente em nós. Ao olharmos ao nosso redor, percebemos todo o mal que há no mundo, muitos questões podem surgir e nos desatinar.  Há tantas injustiças acontecendo todos os dias, que podemos nos perguntar: O quanto Deus se interessa? A verdade, é que Deus se importa tanto com a justiça, bem mais do que podemos imaginar. Ele se importa tanto, que ofereceu o seu próprio Filho para morrer em nosso lugar. Para que possamos viver em liberdade em cada área de nossas vidas.

“O direito e a justiça são as raízes do seu governo; o amor e a verdade, os teus frutos.” Salmo 89.14 (A Mensagem )

“Justiça e o direito são o fundamento do seu trono; graça e verdade te precedem.” Salmo 88.14 (JFA – Revista e Atualizada)

Qual deve ser então, os resultados de uma vida de oração pessoal e coletiva? Se observarmos a história, ela nos mostrará os frutos de um avivamento que é real. Pois, quando Deus derrama o Seu Espírito entre nós, deixamos de ser mesquinhos e de nos importar apenas com nossos próprios desejos. E passamos a ter um único coração e alma, como descrito em Atos dos Apóstolos. Enxergamos o próximo como gostaríamos de sermos vistos. Sentimos o coração de Deus pelas pessoas, pelas nações e vislumbramos pela fé tudo o que Deus pode fazer. Pois Seu braço continua poderoso para salvar.

Lembram-se dos filhos de Israel no Egito? Eles foram fecundos e se multiplicaram. O novo rei se sentirá ameaçado, e por isso, os afligira cruelmente, lhes impondo sofrimento e dor através do trabalho forçado e maus feitores que lhes oprimiam. “E o Eterno disse: “Faz tempo que venho observando a aflição do meu povo no Egito. Ouvi o povo clamar por livramento das mãos dos seus senhores e conheço muito bem o sofrimento dos israelitas. Agora, desci para ajudá-los, para livrá-los do domínio do Egito, tirá-los daquele país e levá-los para uma terra boa, ampla, cheia de leite e mel… O pedido de socorro dos israelitas chegou até mim, e eu mesmo tenho visto o tratamento cruel que eles recebem dos egípcios. Está na hora de você voltar; estou enviando você ao faraó para tirar o meu povo do Egito, o povo de Israel.” (Êxodo 3.7-9 – A Mensagem)

Agora meus caros amigos, me digam, por que o Senhor se importaria antes e não se importaria hoje? Davi costumava orar pedindo que o Senhor o salvasse de seus inimigos, e Deus o respondia com amor.  

“Responda-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia, me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração. Salmo 4.1

Há uma célebre frase atribuída a Edmund Burke, que diz: “Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada.” Uma das pessoas que mais me causa admiração, é William Wilberforce. O Jurista que passou sua vida lutando contra a escravidão na Inglaterra. Esse homem foi respaldado pelo Movimento de Oração Moraviano. Ele mesmo tinha uma vida com Deus e entendeu que seu chamado era lutar em favor da justiça. Eu e você somos chamados a orar intensamente, mas também, em alguma medida somos chamados a ser como Moisés. Deus o enviou a faraó para libertar seu povo das garras da opressão a fim de adorá-Lo e servi-Lo para sempre. Nós também somos chamados a sermos libertadores. 

Orai sem cessar.” I Ts. 5.17

Quando comparamos o relacionamento com Deus baseado em regras e leis que o povo de Israel viveu, com o evangelho da graça inaugurado em Jesus, em geral, classificamos nu a graça como um atributo que acrescenta leveza ao nosso chamado. Certamente, a graça é o favor de Deus sem o qual nenhum de nós conseguiria se relacionar com Ele. Na pessoa de Jesus o caminho de acesso ao coração do Pai foi aberto. É a graça que nos capacita a orar sem cessar. Para que sejamos capazes de obedecer e cumprir as leis espirituais que a nova aliança propõe, é imperativo que cultivemos um relacionamento íntimo e pessoal com o Noivo. A oração é uma das ferramentas que nutre esse relacionamento.

Jesus orou, e certamente orou sem cessar. Ele consultava ao Pai e falava o que Ele lhe concedia que falasse (Jo. 8.38). Ele ouvia ao Pai e esse diálogo O guiava. São diversas as referências bíblicas de que Jesus separava-se para orar. Por isso, não deveria ser estranho pensar que se Ele orava, numa medida ainda maior, nós devemos imitá-lo fazendo o mesmo.

Os intercessores fizeram parte da história da igreja. Sem dúvida, eles foram decisivos para o estabelecimento de conquistas e avanços. Os pais da fé alicerçaram sua vida na oração. É unanimidade entre estes homens e mulheres a convicção de que orar é urgente e importante. Embora, orar sem cessar possa parecer utópico, inatingível e uma meta que não deve ser perseguida em nosso cotidiano, é para todos. Mas, nem todos a abraçam como um estilo de vida. No entanto, existem aqueles que entendem que esse é seu chamado, seu lugar no corpo, sua identidade.

Somos estimulados ao ler exemplos como o de Ana (Lc. 2.36). Ela elegeu a oração e o jejum como seu estilo de vida. Somos ainda mais instigados quando recebemos informações do despertamento para este mesmo chamado em nossos dias. A hora decisiva que vivemos tem impulsionado jovens, adultos e idosos a dedicar-se ao chamado integral de orar sem cessar. Independentemente da diversidade de formatos, as salas de oração ao redor do mundo têm crescido em número e influenciado suas regiões.

Acredito que muitos mais serão convocados pelo Espírito Santo a engrossar estas fileiras. Pois, é nos bastidores da oração sem cessar que vencemos as batalhas. É a oração persistente e ininterrupta que destrói qualquer nível de resistência que nos rouba as respostas (Dn. 10.13). É a vida de oração que pavimenta o caminho da volta de Jesus. Assim como aconteceu na Sua vinda, o Espírito Santo elege precursores, que à semelhança de João Batista, anunciam a urgência da estação que vivemos.

Talvez você não tenha sido chamado a dedicar-se exclusivamente ou a vincular-se a um local onde se pratica a cultura de oração como principal agente de mudança da sociedade. Embora você esteja legitimamente ocupando seu lugar no mercado de trabalho, isso não anula seu chamado de ser um intercessor. Qualquer um que entenda a importância de orar sem cessar incorpora a oração em seu dia a dia. Seja no mercado de trabalho, dentro de um lar cuidando da educação de filhos, ou em uma sala de oração: Ore! Dialogue com seu Criador e Mestre e seja agente de transformação em sua geração.

Quando estabelecemos a oração como um valor inegociável em nossa jornada, orar sem cessar torna-se possível. Como igreja, sendo seu corpo, liberamos o incenso diante do altar e esperamos pelo dia em que os anjos apresentem os incensários ao que governa para que exerça justiça (Ap. 8.4). Que privilégio governar com Ele! Anelamos pelo dia em que Ele tomará o cetro de governo entre as nações e reinaremos com Ele. Porém, o treinamento começa nesta estação. Portanto, ore e experimente nessa era a alegria de colecionar as respostas de suas orações.

Orar no Espírito

Quando oramos em línguas, estamos orando através do dom dado pelo Espírito Santo. Falamos em mistérios, ou seja, nós falamos ideias inspiradas a Deus e recebemos ideias inspiradas de Deus.  

Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse. João 14:26

E para falar desse assunto, precisamos mencionar o extraordinário trabalho do Espírito e a profundidade com que ele age em nosso homem interior. Todos nós sabemos que o Espírito Santo nos mostra Jesus e nos lembra de tudo o que Ele ensinou aos discípulos durante sua passagem pela terra.

A obra do Espírito é essencialmente a de revelar a Cristo para aqueles em quem ele tem feito morada; e segundo, que o homem conhece a Cristo mediante a iluminação do Espírito, assim como o homem conhece a Deus pela revelação de Cristo. Pois, todo aquele que reconhece Jesus, reconhece também ao Pai.

Quando estamos orando no Espírito clamamos em mistérios ao Pai. Poder de Deus é liberado e aquele que fala em línguas fala devocionalmente a Deus. O falar em línguas faz com que você converse diretamente com o Pai.

Temos liberdade em conversar com Deus

Meus amigos, isso deveria encher seu coração de entusiasmo, saber que podemos ter revelação do coração de Jesus. Que podemos e temos liberdade em conversar com Deus,  se compreendermos isso, conseguimos entender da necessidade das orações em línguas.

As orações em línguas trazem também edificação, elas geram em nosso interior fortalecimento.  A linguagem de oração pessoal nos edifica, em outras palavras, carrega a nossa bateria espiritual. Falar em línguas amacia o nosso espírito com o conhecimento de Deus, ao tornar-nos mais sensíveis a pequenos fragmentos de informação Divina. O Senhor nos dá informações Divinas sobre o que orar.

Orar no espírito libera a atividade do Espírito Santo na oração, pois Ele mesmo ajuda nas nossas fraquezas.

Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. – Romanos 8:26

É importante orar no Espírito

O apóstolo Paulo valorizava e dava muita importância a oração em línguas.

“Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós.” 1 Coríntios 14:18

Paulo disse que falava em línguas mais do que outros, mas não estava dando ênfase nisso, para que a maioria compreendesse o valor de praticar a quantidade de tempo que Ele investia nesta atividade. Paulo construiu dentro de si uma fonte de poder e edificação! Como ele mesmo afirmou:

“O que fala em línguas, edifica-se a si mesmo…” (1Co. 14.4.)

É importante também saber que orar em línguas não está reservada somente para aqueles com uma vocação especial. O operar em línguas é fácil . Não requer treinamento especial, é  um dom gratuito a todos, sem a necessidade de merecer alguma coisa, portanto, não há espaço para orgulho na sua operação.

Algo interessante é que unifica os intercessores, ao invés de isolá-los em orações individuais.

“falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo.” Efésios 5:19-21

E, antes de finalizar gostaria que você começasse a se perguntar: O que acontece quando estou sob controle do Espírito Santo? E deixe se levar pelo Espírito, falando na linguagem sobrenatural; e experimente o que isso produzirá, e os benefícios de uma vida no Espírito.

Entre nessa jornada de viver no Espírito, deseje experimentar as orações em línguas e permita-se ser tocado pela profunda transformação do Espírito Santo.

Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Gálatas 5:25

Praticando a Presença de Deus, este é um tema que amo abordar. Pois afinal, essa é uma realidade desconhecida de alguns cristãos, mas há aqueles que têm experimentando dessa profusão. Estes, podem se banhar na graça intensa que o Senhor derrama sobre eles.

Diga-me: O que tem alimentado sua vida? Que tipo de pensamento ganha a sua mente todas as manhãs e ao longo do dia? Há momentos em que apenas nos escondemos de Deus diante de nossas falhas e pecados, alimentamos angústias, rancores e medo. Saiba porém, que o propósito de Deus para nós é outro. Seu desejo, é que possamos Conhecê-lo mais e mais e para isso, Ele nos deixou o seu Espírito Consolador.

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará o Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, (16)  … vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós. (17b) mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.” João 14.16,17b-26

Isso não é incrível? Deus nos escolheu para sermos Sua morada e nos ensina todas as coisas. Em cada instante de nossas vidas é possível aprender algo com o Senhor e experimentarmos de Sua presença em nosso cotidiano.

Conta-se a história do irmão Lawrence, um homem que diante do conhecimento de Jesus, abandonou os pecados e uma carreira promissora para se tornar um monge. Dedicado a uma vida simples em um mosteiro, dia a dia viveu Praticando a Presença de Deus em tudo o que fazia. Fosse cuidando do jardim ou mesmo trabalhando na cozinha. Ele sempre estava em oração, se deleitando no amor de Deus, adorando com um coração sincero. Este é um exercício que todos nós podemos realizar, independente de nossas funções e tarefas.

Também quero lembrar de William Wilberforce, abolicionista britânico que lutou contra o tráfico negreiro. Este homem tão incrível amava tanto a presença de Deus, que em uma determinada época de sua vida, teve dúvidas entre seguir o caminho do pastorado ou a carreira de Jurista. Wilberforce entendeu que seu chamado era para a política, ser uma voz para quem não tinha voz. Independente do que Deus tem nos desafiado a realizarmos, é preciso compreender que não faremos nada verdadeiramente consistente a parte da presença de Deus. Não queremos chegar diante do Senhor, e ouvir dele a dura palavra de que Ele não nos conhece.

Mas como manter-nos Praticando a Presença de Deus? Como fazer isso de forma crescente e duradoura? Deus, é Singular e Pessoal. Ele quer se revelar a nós, assim como Ele É. Ele nos deixou o Seu Espírito, o Espírito nos ensinará o caminho do Coração do Pai, do Filho, e o Seu  Próprio coração. Quando temos uma vida de Oração, de adoração e entrega a Palavra, podemos experimentar da verdade de Deus. Podemos aprender com Ele na jornada. Cultivemos, então, a vida no Espírito

Lembre-se: que quando Jesus se entregou na cruz, Ele rasgou o véu que nos separava. Nós temos livre acesso a Deus, o tempo todo. Seja dentro de um ônibus, caminhando pelas ruas da cidade ou mesmo lavando a louça suja em casa.

Quando você dirige o seu carro, Ele te vê. Quando você se senta para tomar um café, Ele sonda teu coração. Quando você está entre amigos e família, Ele está ali junto a Ti. E você sempre pode convidá-lo a participar do que você estiver a fazer. Nosso pensamento não para, e sempre podemos elevar a Ele nossa oração.

E, como é bom poder parar tudo para apenas estar com Ele. E sentir dentro do nosso homem interior o amor que Ele nos tem, e deixar que a graça invada as nossas emoções e pensamentos, e que a Palavra se torne viva em nós, e vida em nós. Então, abrimos a nossa Bíblia e letras se tornam garrafais, Ele desvenda verdades valorosas sobre Seu Caráter e aquilo que Ele quer fazer em nós. Desfrutamos de sua inefável presença e descobrimos que isso é o mais importante. E você, também deseja viver sua vida Praticando a Presença de Deus?

Hoje, quero te convidar a romper em convicção e esperança na oração. Pois, um dos aspectos mais impressionante na vida de Jesus é que Ele é um homem de oração. Muitas vezes, o Senhor se retirou da multidão para estar a sós com o Pai e, mesmo hoje, continua a interceder em nosso favor. Somos desafiados ao mesmo tipo de relacionamento com o Deus que escolheu nos chamar de filhos.

Às vezes, quando chegamos diante de Deus, o nosso coração está em chamas e sentimos confiança inabalável. Em outros momentos, porém, nossa fé é tão frágil e fraca que não conseguimos perceber os céus rompendo sobre nós. Apesar de sermos aqueles que desejam crer, nossos olhos sentem como uma película que obscurece e turva a nossa visão. Isto, sem falar, de quando nosso coração se torna insensível ou indiferente.

Incredulidade e dúvida são as piores emoções com que podemos nos achegar diante do Deus que quer ouvir nossas orações. Mas, por que nos sentimos assim? Por que duvidamos ao invés de crer? Várias podem ser as respostas para essas perguntas. Talvez tenha relação com a nossa história, com pessoas que não cumpriram promessas e de alguma forma nos decepcionaram. Mas, hoje podemos mudar a disposição dos nossos pensamentos. Primeiro, devemos nos lembrar que Deus não é como o homem. Ele não mente, não é volúvel e nem nos engana.

Deus é imutável

Isto é, Ele não muda, e nos afirma isto em Malaquias 3.6a – “Porque eu, o Senhor, não mudo…” . Podemos olhar em toda a Sua Palavra e perceber que cada uma de Suas promessas são reais e verdadeiras. Seu caráter é perfeito, Ele não nos ilude, nem mesmo por um segundo. Podemos orar com convicção e esperança, nos lembrando de que seu amor foi tão grande que Ele entregou o seu próprio Filho. E, quando fez isso, o véu foi rasgado e todas as barreiras foram quebradas.  

Quando essas verdades encontram o nosso coração, isso gera esperança em nós, e passamos a confiar como confiavam os heróis da fé e nossos personagens Bíblicos prediletos. Alguns já sabem o quanto amo a história de Abraão, o Pai da Fé. Romanos nos assevera, que mesmo levando em consideração o seu próprio corpo amortecido, já tendo ele cem anos, “NÃO DUVIDOU, DA PROMESSA DE DEUS, MAS PELA FÉ SE FORTALECEU”. Essa é a fé que desejamos, essa é a fé que precisamos buscar. Aquela que muda nossa forma de pensar e nos enche de graça em esperar. E isso, é totalmente relevante quando nos dispomos a interceder. É preciso que oremos com convicção e esperança, acreditando que nossas orações serão ouvidas mesmo em tempo de grandes desafios.

“Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a sua descendência. E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera.” Romanos 4.18-21

O Deus que traz vida

Ele traz vida aos mortos, dá a mulher estéril filhos, cura os doentes, faz milagres acontecerem, a Ele, nos acheguemos com confiança. Crendo que não há impossíveis em todas as suas promessas. Que como Igreja Brasileira possamos viver na Plenitude do Amor de Cristo. Lembrando-nos que nada e nem ninguém poderá nos separar das garras do Seu amor. Ele chama à existência as coisas que não existem, ainda! Ele, fará existir.

“Por pai de muitas nações te constituí, perante aquele no qual creu, o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.” Romanos 4.17