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Sobre o autor

Vinicius Sousa

Jesus nos estende um convite, o de seguir o caminho que leva à vida e salvação. E Ele alerta que existe um preço para todo aquele que quiser trilhar este caminho e seguir os Seus passos. É necessário negar a si mesmo e tomar a sua cruz.

O convite de Jesus causa um golpe fatal no egocentrismo humano. O homem, por si próprio, apenas tem interesse nas bênçãos e na glória, naquilo que faz bem a ele; porém Deus requer cruz e sacrifício. Quer que o homem morra para si mesmo.

Veja esse texto:

Chamando a multidão com os discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser preservar sua vida, irá perdê-la; mas quem perder a vida por causa de mim e do evangelho, irá preservá-la. Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? Ou, que daria o homem em troca da sua vida? Quando o Filho do homem vier na glória de seu Pai com os santos anjos, ele também se envergonhará de quem se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora. Marcos 8:34-38

A princípio, os discípulos de Cristo possuíam uma visão equivocada do reino messiânico. A visão deles tinha como centro o homem e seus interesses próprios. Esta visão foi desafiada pelo próprio Jesus, pois Ele deixou claro que não há glorificação sem que haja sofrimento. Não há coroa sem que haja uma cruz.

Este posicionamento continua sendo um grande desafio para a igreja atualmente. Para muitos, não há espaço para cruz e sofrimento em sua teologia. Ainda hoje, há uma cruz para mim e para você.

Atender ao convite de Jesus é um teste para a natureza da nossa fé

Se essa fé for verdadeira, nós não o seguiremos somente nas bênçãos e na glória, mas também ao carregar a cruz que há para cada um. Aquele que diz negar a si mesmo declara que não deseja mais se associar à pessoa que era antes. Reconhece a sua natureza pecaminosa e que não é merecedor desse convite. Abandona sua justiça própria, seus próprios planos e suas ambições.

Não há semelhança entre o chamado para conquistar sonhos e desejos e o chamado do evangelho. Assim, este chamado é um convite para abrir mão de si mesmo. A verdadeira conversão ocorre quando o homem entende que, dentro de si, há apenas o pecado e que a sua única esperança está em um relacionamento redentor com Cristo, e isso só é possível por meio da Graça.

Quem afirma seguir a Cristo, mas não carrega sua cruz, não pode ser Seu discípulo

“E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:27

Este convite para a salvação deve ser tão valioso para nós a ponto de não termos nossa vida como preciosa. Será que a salvação é realmente valiosa para nós? Será que ela é uma uma pérola de grande valor pela qual nós venderíamos tudo o que possuímos?

“O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo. O Reino dos céus também é como um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e a comprou”. Mateus 13:44-46

A resposta que precisamos dar para Jesus a esse grande convite é a abnegação, é uma obediência leal. Pois, nossas vidas são marcadas quando obedecemos ao Senhor com amor, alegria e gratidão. Todos os dias, temos a oportunidade de negar a nós mesmos, pegar a nossa cruz e seguir a Cristo. Este é o único convite do evangelho: o caminho estreito é o caminho de morte que nos levará, um dia, a alcançar a eterna e gloriosa redenção em Cristo Jesus.

Deus nos chama para lidarmos com o pecado do descontentamento. Trata-se de um mandamento divino: abandonar o amor ao dinheiro e aprender a olhar para tudo o que o Senhor nos provê como uma dádiva.

Thomas Watson, puritano inglês, sugere a seguinte estratégia:

“Você cresce em satisfação não adicionando ao que tem, mas subtraindo do que deseja.”

Ou seja, o cristão verdadeiro não encontra satisfação ao adquirir bens e posses para saciar seus desejos, mas trazendo tais desejos aos bens que já possui. É possível crescer em satisfação através do ato de fazer comparações saudáveis. Fazer comparações erradas é uma das principais fontes de descontentamento na vida. Porém, as boas comparações são uma ferramenta útil no cultivo da satisfação. Isso é capaz de revigorar a vida cristã, tornando-a cheia de Deus e de paixão por Jesus.

O descontentamento é um pecado

Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: Nunca o deixarei, nunca o abandonarei. Podemos, pois, dizer com confiança: “O Senhor é o meu ajudador, não temerei. O que me podem fazer os homens?” Hebreus 13:5,6

Agora temos a consciência de que descontentamento é um pecado e o fato de estarmos satisfeitos em Jesus, mostra que o mundo não nos basta e por isso, tentamos manter a  nossa vida livre do amor ao dinheiro e nos contentarmos com o que temos. Trazendo assim nossos desejos ao que já temos. Conduzindo a este pensamento podemos ter outra forma que conseguimos crescer em contentamento ao fazermos comparações saudáveis. Comparações essas que vão nos ajudar no crescimento do contentamento.

Por isso, quero apresentar algumas dessas comparações que tem nos ajudado a crescer em contentamento: 

1- Compare a sua condição com o que você merece

Quando se trata da misericórdia e bondade de Deus é nos dado mais do que merecemos dEle e quando se trata de dores e aflições o Senhor nos deu menos do que merecemos comparado ao que realmente merecemos. Esdras 9:13

2- Compare a sua condição com os outros que têm menos

Quando olhamos para aqueles que têm mais automaticamente a insatisfação cresce dentro de nós, então ao invés disso devemos olhar para os que têm menos, então talvez agradecimento e ação de graças entre em nosso coração e isso nos fará  gerar misericórdia e compaixão com relação ao que tem menos. 

3- Compare a sua condição com a de Cristo na terra

Você está descontente com as coisas que você tem ? Olhe para Jesus, ele não tinha nem  onde reclinar a cabeça (Mateus 8:20).  Por isso sempre que estivermos enfrentando dificuldades o que nos  ajudará  será  olharmos para Jesus e percebermos que Ele sabe muito mais sobre sofrimento do que nós  jamais conheceremos. 

4- Compare a sua condição com o que você era antes

Nós éramos herdeiros de sofrimento eterno, juízo de inferno e essa era a nossa condição, quando chegamos a terra. Essa pode não ser a nossa condição de hoje, mas materialmente não tínhamos nada.Se nós não temos o que queremos deste mundo, certamente já temos muito mais do que quando entramos entramos neste mundo.

5- Compare a sua condição hoje com o que será muito em breve

Tudo o que você sempre quis,chegará em um momento que isso  não será mais útil, não será mais satisfatório, existe um reino vindouro, existe um tempo que logo se aproxima, logo o amanhã vem e então nada do que almejamos fará sentido algum, nada teremos como herança daqui. Por isso devemos colocar a nossa mente, coração, desejos e satisfação na coisas de cima, nas coisas do alto onde Cristo está, devemos esconder nossa vida, coração em Deus, libertos do amor ao dinheiro. 

Por fim, existe uma promessa de que Ele nunca nos deixaria, nunca nos abandonaria e essa é a nossa motivação. Devemos manter a nossa vida livre do amor ao dinheiro e do descontentamento porque há um motivo maior: Ele disse que nunca nos deixaria, por isso o motivo e o poder está nesta promessa,e no mandamento de nos deixar livre do amor ao dinheiro. Para onde quer que nós estejamos Deus não nos abandonará. Cristo foi abandonado na cruz para que não fôssemos abandonados na vida. Em Jesus nunca ficaremos sozinhos, buscaremos força e coragem em sua palavra. Deus sempre estará ali,  e a presença de Cristo é a resposta cristã ao medo, ansiedade e preocupação. 

O Senhor é o nosso ajudador e por isso não teremos medo, pois o espírito santo está  dentro de nós. E também por isso, hoje o nosso convite que Deus nos chama para sairmos da zona de conforto, caminharmos em fé, para viver uma vida livre do descontentamento, a partir de algumas das comparações e do entendimento de que encontremos satisfação naquilo que nós já temos . 

 

Existe sabedoria em aprender a viver somente com aquilo que é necessário. Não tendo muito, para que não venhamos a nos esquecer de Deus, nem tendo tão pouco a ponto de sermos tentados e desonrarmos o Seu nome. Hoje quero meditar um pouco sobre como podemos aprender a sentir satisfação em Deus.

Paulo nos traz o testemunho fiel daquilo que ele viveu. Aquilo que aprendeu durante a sua vida, ele desfrutou do melhor e o pior. Ele teve acesso à formação, ele sabia o que era ser reconhecido e o que era ser humilhado e tudo isso o levou para um lugar de gratidão por tudo o que ele tinha. Ele aprendeu a não colocar o foco nas coisas passageiras e nos mostra que devemos aprender a viver com o pouco que se tem. Com somente aquilo que é de fato somente o necessário.

Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância.Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade.Tudo posso naquele que me fortalece. Filipenses 4:11,12,13

Aprendendo sobre contentamento

Paulo nos ensina que contentamento é uma graça conquistada ao longo dos dias é e que é um processo que vamos passando e aprimorando com o passar do tempo. Conquistando dia a após dia  até vivermos uma vida de contentamento de forma natural. Ele nos deixa claro que nem sempre viveu de forma satisfeita e que assim também é conosco. Que antes não tínhamos esse entendimento, mas que estamos aprendendo a estar satisfeitos com aquilo que Deus liberou para vivermos de acordo com a estação em estamos.

Paulo aprendeu e cresceu em satisfação e assim nós também queremos crescer neste lugar. Mas então como Paulo aprendeu a viver uma vida de satisfação em Deus? É possível aprender a viver uma vida desta forma ?

Para isto é necessário sempre refletir com gratidão as bênçãos do Senhor  já recebidas sobre as nossas vidas. Sempre tentando focar mais nas bênçãos do que nas dificuldades, mais nos ganhos do que nas perdas, trazendo a memória do quão bom Deus tem sido conosco. Nada do que temos é merecido porque fizemos algo. Mas se temos tais coisas é porque temos a misericórdia de Deus sendo derramada sobre a nossa vida. Se começarmos a praticar essa mentalidade automaticamente a nossa fala e oração vai nos impulsionar para mudarmos e assim cresceremos em contentamento, tendo em mente que a misericórdia de Deus deve ser maior do que a cruz (obstáculos) que encontramos em nossos caminhos, enfatizando sempre aquilo que Ele já fez por nós.

Sendo assim, não devemos viver uma vida de preocupações e ansiedade, pois a misericórdia já nos alcançou.

O maior segredo

O maior segredo do contentamento está em Filipenses 4:13 em que Tudo podemos naquele que nos fortalece. O fato de fazer tudo está ligado ao suportar os tempos difíceis, tendo a consciência que iremos passar tempos bons, ruins. E, ainda sim, teremos ao nosso lado aquele que nos dá forças para passar por todos os processos. Ao viver uma vida de contentamento não significa que seremos indiferentes as circunstâncias que nos cercam e que não vamos fazer nada para tentar melhorar. Muito pelo contrário, pois ao decidirmos viver uma vida de contentamento não seremos mais controlados pelas circunstâncias mas sim pela graça que  não nos faltará.

Cristo é o segredo de estarmos satisfeitos em toda e qualquer circunstância da vida. Sabendo que podemos passar por qualquer circunstância, porque a nossa alegria não depende de nós mesmos, mas sim em quem nós confiamos que é o Senhor nosso Deus. E assim abraçarmos a supremacia de Cristo sobre nós.

Em Filipenses 1:21 Paulo nos diz que viver é cristo e morrer é lucro. Ele vê a morte como uma forma de aprender e receber mais de Jesus do que temos hoje e que Ele deve ser a nossa fonte de alegria. Nós devemos nos submeter a liderança dEle e para a assim podermos dizer que tudo podemos naquele que nos fortalece.

 

O apóstolo Paulo afirma que uma vida piedosa e satisfeita é uma grande fonte de lucro. Afinal, qual tem sido o nosso ganho em satisfação e piedade diante do Senhor, no que se refere a finanças a bens materiais? Quando Deus nos concede riquezas, isso nos traz grandes oportunidades, mas também responsabilidades e tentações. Por isso, temos que aprender a guardar o coração das tentações e saber como posicionar nosso coração quando Deus nos dá de forma abundante.

Em 1 Timóteo 6:6-8 o apóstolo Paulo, instrui Timóteo a respeito do contentamento na vida financeira:

“De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos.”

Aqui ele está focando principalmente no cuidado que devemos ter para não cair em tentação e que nossa satisfação deve estar naquilo que já temos como o que vestir e comer. Paulo também nos faz um alerta devido ao anseio do ser humano de que sempre que temos acesso a riquezas queremos mais.

Paulo aprendeu a viver uma vida de satisfação em Deus

“Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade.
Tudo posso naquele que me fortalece.” Filipenses 4:12,13

Ele soube posicionar o seu coração no Senhorio de Jesus para não cair em tentação e, assim como Paulo, precisamos aprender que no muito o no pouco que teremos o nosso coração permanecerá em Jesus. 

Paulo continua instruindo Timóteo para ensinar aqueles que tinha a mais não fossem orgulhosos:

Ordene aos que são ricos no presente mundo que não sejam arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação.1 Timóteo 6:17

O orgulho é uma das características de quem não sabe lidar bem com os bens. Assim, pessoas que têm os corações orgulhosos colocam suas esperanças nas coisas e não em Jesus.  Devemos ter cuidado para que o orgulho não seja plantado em nossos corações, pois o grande problema de termos isso enraizado dentro de nós é que iremos desenvolver uma mentalidade de que, quanto mais temos, mas exaltaremos o nosso esforço próprio, de que somos os conquistadores de tudo.  E, muito pelo contrário, se não fosse a graça e a misericórdia de Deus nós seríamos totalmente incapazes de conquistar qualquer coisa que fosse. 

Então, sim, devemos ter cuidado com o orgulho que ronda os nossos corações e que nos instiga a confiar na incerteza das riquezas. Que nos faz confiar na reserva financeira que nós temos, no salário que é depositado todos os meses, mas como então devemos posicionar nossos corações diante das bênçãos materiais? Em humildade, sabendo que o que temos foi Deus que nos deu, que vivemos pelos valores de uma mentalidade de Reino e não de mundo. Sabendo que tudo aquilo que Deus depositou em nossas mãos, deveremos prestar contas à Ele naquele dia, e quanto mais tivermos mais contas teremos que prestar. 

Aprendendo com o que o Senhor deposita em nossas mãos

Devemos aprender a melhor maneira de usar aquilo que o Senhor depositou em nossas mãos. A discernir aquilo que Ele nos deu e a não colocar a nossa satisfação nos bens ou no pouco que temos. Aprender que a boas obras devem fazer parte da nossa vida e que sermos generosos e solidários é sim uma característica daquele que é seguidor de Jesus. 

Você sabe que está satisfeito em Deus quando você gosta daquilo que tem e não depende do que não tem para ter alegria. Tenha em mente que não é pecado nós desfrutarmos daquilo que Deus nos deu. Mas devemos encontrar a satisfação plena somente nEle, pois somente em Deus encontramos motivos para estar alegres e satisfeitos.

Minha oração é para que o Senhor nos ensine a fazer um bom uso daquilo que Ele nos deu. Que nosso coração seja guardado do orgulho que quer permeia nossos corações e que sejamos livres das garras do dinheiro e que encontremos confiança somente no Deus que é soberano sobre tudo e todos. 

Temos a consciência de que os sentimentos de insatisfação e descontentamento são pecados. 

Leia:

Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: “Nunca o deixarei, nunca o abandonarei”.

Podemos, pois, dizer com confiança: “O Senhor é o meu ajudador, não temerei. O que me podem fazer os homens? “Hebreus 13:5,6 “

É possível crescermos em contentamento ao fazermos comparações saudáveis. Comparações essas que vão nos ajudar no crescimento do contentamento.

Observe algumas dessas comparações que pode ajudá-lo a crescer em contentamento: 

1- Compare a sua condição com o que você merece

Quando se trata da misericórdia e bondade de Deus é nos dado mais do que merecemos dEle. E quando se trata de dores e aflições, sabemos que o Senhor nos deu menos do que merecemos. (Esdras 9:13)

2- Compare a sua condição com os que têm menos

Quando olhamos para aqueles que têm mais, automaticamente a insatisfação cresce dentro de nós, então ao invés disso devemos olhar para os que têm menos, então agradecimento e ação de graças entre em nosso coração e isso nos fará gerar misericórdia e compaixão com relação aos que tem menos. 

3- Compare a sua condição com a de Cristo na Terra

Você está descontente com as coisas que você tem? Olhe para Jesus, ele não tinha nem onde reclinar a cabeça. (Mateus 8:20) Por isso, sempre que estivermos enfrentando dificuldades o que nos  ajudará  será  olharmos para Jesus e percebermos que Ele sabe muito mais sobre sofrimento do que nós jamais conheceremos. 

4- Compare a sua condição com o que você era antes

Nós éramos herdeiros de sofrimento eterno, juízo de inferno e essa era a nossa condição quando chegamos à Terra. Essa pode não ser a nossa condição de hoje, mas materialmente não tínhamos nada. Se nós não temos o que queremos deste mundo, certamente já temos muito mais do que quando entramos entramos neste mundo.

5- Compare a sua condição hoje com o que será muito em breve

Tudo o que você sempre quis, chegará em um momento que isso não será mais útil, não será mais satisfatório. Existe um reino vindouro, existe um tempo que logo se aproxima, logo o amanhã vem e então nada do que almejamos fará sentido algum. Nada teremos como herança daqui. Por isso, devemos colocar a nossa mente, coração, desejos e satisfação nas coisas de cima, nas coisas do alto onde Cristo está. Devemos sempre esconder nossa vida, coração em Deus e libertos do amor ao dinheiro. 

Por fim, existe uma promessa de que Ele nunca nos deixaria, nunca nos abandonaria e essa é a nossa motivação. Devemos manter a nossa vida livre da insatisfação e do descontentamento porque há um motivo maior: Ele disse que nunca nos deixaria, por isso o motivo e o poder está nesta promessa. Onde quer que nós estejamos, Deus não nos abandonará. Cristo foi abandonado na cruz para que não fôssemos abandonados na vida. Em Jesus nunca ficaremos sozinhos, buscaremos força e coragem em sua palavra. Deus sempre estará ali, e a presença de Cristo é a resposta cristã ao medo, ansiedade e preocupação. 

O Senhor é o nosso ajudador, e por isso não teremos medo, porque o espírito santo está dentro de nós. E por isso, o convite que Deus nos faz hoje é para sairmos da zona de conforto, caminharmos em fé, para vivermos uma vida livre do descontentamento, a partir de algumas das comparações e do entendimento de que encontremos satisfação naquilo que nós já temos. 

Ezequias foi um dos homens mais retos que governou em Israel e seu exemplo nos ensina como responder diante da crise. Ele confiava inteiramente em Deus e tudo o que fazia, prosperava. Mas então ele adoece e a primeira coisa que ele faz, após a ordem de Deus para que a casa dele fosse posta em ordem, foi reconhecer que é um pecador e que não é merecedor de nenhuma das bênçãos do Senhor. Clamou principalmente pela misericórdia de Deus para que ele continuasse a viver. Deus ouviu e respondeu:

Naqueles dias Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; e veio a ele o profeta Isaías, filho de Amós, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás. Então virou Ezequias o seu rosto para a parede, e orou ao Senhor. E disse: Ah! Senhor, peço-te, lembra-te agora, de que andei diante de ti em verdade, e com coração perfeito, e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo. Isaías 38:1-3

O que Ezequias nos ensina

O primeiro passo daquilo que podemos aprender com Ezequias é que ele confiava em Deus e para confiar é necessário conhecer as pessoas e termos um nível de intimidade com elas, para que assim possamos chegar a um nível de confiança para revelar segredos. Para isso é necessário conquistar, mas para isso é preciso que haja um tempo de qualidade entre nós e Deus.

Ezequias sabia quem Deus era e por isso ele confiava plenamente naquilo que Ele fazia e na sua Palavra. Quando Ezequias recebe a sentença de que morreria, ele não foca nas circunstâncias, mas sim em voltar seu olhar para Deus.

O segundo passo é que sempre devemos nos colocar diante dEle com os nossos corações arrependidos, confiando que independente da circunstância devemos colocar o nosso  foco em Cristo. É através do lugar de oração, que nos despimos de nós mesmos e somos levados a se desconectar das distrações e a somente fixar nossos olhos em Jesus, então conseguimos ouvir o que Ele quer nos revelar naquele momento, construindo assim um relacionamento de intimidade. 

O terceiro passo é para que possamos viver de forma consciente de que Deus se importa e está presente em todos os momentos das nossas vidas e que devemos viver de maneira que o agrade, entendendo nosso papel nesta geração, porque Deus deseja sim responder ao clamor da sua igreja, mas enquanto não nos posicionarmos, nada vai acontecer. 

Como devemos responder ao Senhor

Individualmente e também coletivamente – como corpo de Cristo – quando nos vemos em dias de crise e sofrimento, quando nos vemos diante de um cenário que muda todo o contexto social – nossas vidas e planos se mostram vulneráveis e tudo se torna incerto (trabalho, economias, saúde) – há somente uma coisa a ser feita: buscar ao Senhor em oração. 

O comportamento natural seria questionar o porquê e tentar apresentar respostas. Porém, o Senhor tem mistérios ocultos que pertencem somente a Ele (Dt 29:29). Como Igreja, precisamos nos posicionar. À luz de tudo o que está acontecendo, nosso papel é voltar o rosto para o Senhor; voltar nossas casas para o lugar de oração. Essa deve ser a nossa primeira resposta a essa crise

É no lugar de oração que o Senhor quer nos encontrar. Se não como comunidade reunida em um local físico, em nossas casas, em família. A soberania de Deus inclui as orações do Seu povo. Deus ouviu a oração de Ezequias e mudou o curso da história. 

A Igreja precisa despertar para o lugar da oração

Se há um princípio que importa para o desenrolar dessa história, é que devemos nos posicionar e pedir a Deus por livramento, cura e misericórdia. Este é o primeiro instinto de um coração que ama a Deus. 

O homem piedoso reconhece que é pecador e que não é merecedor de nenhuma das bençãos do Senhor. Por isso, com a consciência limpa, ele pode chegar em confiança diante do Pai, apresentando suas súplicas (2 Tm 4:7; Is 38:17). 

Para enfrentarmos as crises, devemos viver de forma consciente diante de Deus, considerando nossos caminhos, revendo nossas atitudes e prioridades e fazendo uma autoanálise do nosso coração. Importa que vivamos de maneira que agrada ao Senhor.

Assim como Ezequias, precisamos entender nosso papel nesta geração, compreendendo que o plano divino ainda não chegou ao fim e que o Senhor deseja responder a um clamor da sua Igreja e operar em nosso meio e nas nações da Terra.

Então, vamos voltar nossos olhares para Cristo, com o coração arrependido e dispostos a ouvir o que Ele tem a nos ensinar neste tempo dentro de nós e através da nossa sociedade. Sabendo que Ele está sim presente em  todos os momentos do nosso dia e que tudo que fazemos é uma forma de adoração, e que Ele quer sim responder  às nossas orações, mas que precisamos confiar e depender totalmente dEle.

 

Quando falamos a respeito da vitória por meio de Jesus Cristo, celebramos o fato de não termos que pagar pelos nossos pecados. Celebramos a vitória sobre a morte!

Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão imperecíveis, e nós seremos transformados. Pois é necessário que aquilo que perece se revista do que é imperecível, e o que é mortal se revista do que é imortal. Mas, quando o que perece se revestir do que é imperecível e o que é mortal se revestir do que é imortal, então se cumprirá a palavra escrita: Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre atuantes na obra do Senhor, sabendo que nele o vosso trabalho não é inútil. 1 Co 15:52-58

Nós, cristãos, somos anunciadores de boas novas

O nosso Rei venceu, está vivo e está voltando para cuidar de seu reinado. Todos aqueles que colocarem sua fé e esperança neste Rei, desfrutarão de dias de paz. 

Ao declarar “Está consumado”, Jesus declara que, através de sua morte na cruz, foi totalmente cumprido o necessário para haver reconciliação entre o homem e Deus

Jesus Cristo redefiniu o significado de morte

Cristo venceu a morte, removendo o seu ferrão venenoso, anulando a sua picada mortal.

 Muitos pensam na morte apenas como o fim da vida, o fim da dor e do sofrimento. Alguns podem vê-la como um “amigo” em dias maus; porém, a Bíblia afirma que a morte é um inimigo (1Co 15:26). A morte é o preço que sobreveio ao homem após a queda; é o preço pela desobediência, pelo pecado (Gn 2:17). 

Celebramos a Cristo pois Ele pagou o preço da morte por nós. Na cruz, Ele assumiu a dívida pelos nossos pecados. 

Porém, se morrermos ainda em nossos pecados, não estando cobertos pelo sangue de Cristo, ao sermos julgados por um Deus poderoso e justo, a morte eterna irá nos alcançar. O aguilhão da morte atingirá a muitos que morrerem sem Cristo (Jo 8:24). 

A morte que é referida como o salário do pecado não é o falecimento do corpo físico, mas a separação eterna da presença de Deus. Esta segunda morte não será experimentada por aqueles reconhecem Cristo como seu Senhor e Salvador. 

Jesus Cristo redefiniu o significado de ressurreição. Teremos vida eterna pois seremos ressuscitados com Cristo. Ele trocará nosso corpo corruptível por um corpo incorruptível (2 Co 5:6,8). 

Aqueles que colocam sua fé em Cristo morrerão, mas não em seus pecados; eles terão júbilo e alegria por saberem que logo habitarão na presença do Senhor. 

Devemos ter a ressurreição como a esperança da vida cristã, o fundamento seguro da fé (1Co 15:14). Depositar nossas esperanças na ressurreição de Cristo traz estabilidade à nossa fé. 

Tão importante quanto aceitar a morte de Cristo é celebrar a sua ressurreição. Se morremos com Ele, também com Ele seremos ressuscitados (Rm 6:5).

 

A igreja tem passado por grandes mudanças nas últimas décadas. Cristãos têm se movimentado de forma renovadora anunciando o evangelho. Cada vez mais círculos universitários são tocados por jovens apaixonados por Deus que não têm descansado até que todos à sua volta ouçam sobre o poder da salvação. Todos os dias ouvimos sobre novas mobilizações de evangelismo, treinamentos e envios missionários, temos impactado nossa “Judeia” e, quando digo isso, me refiro a estarmos alcançando aqueles que estão próximos a nós para, então, avançar e conquistar as nações. E, porque precisamos ter fome por Deus?

Assim como em Atos 1:8, quando Jesus ressurreto, prestes a ascender aos céus, disse àqueles que estavam reunidos com ele que eles seriam Suas testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra. E por todas essas iniciativas, somos felizes e damos graças ao Senhor. Porém, em contrapartida, em meio a tamanha oferta de alimento ao perdido, há algo essencial que pode estar nos faltando: A fome.

Veja essa conhecida frase de A. W. Tozer:

“Nós somos a soma da fome que temos”. Isso me faz pensar sobre o que é  que temos desejado, e como Deus tem respondido à sua igreja nesses dias. Estaríamos nós desejando e pedindo por fome? E, por que precisamos tanto assim da fome?

 Você, possivelmente, sabe que a falta de fome é um sinal de alerta. Quantas vezes já ouvimos nossos pais conversando preocupados a respeito do nosso estado de saúde ou de nossos irmãos ou irmãs, e eles dizem: “ele está sem fome, não quis comer nada o dia todo”.  A falta de apetite físico é um dos mais evidentes sinais de que algo não está bem com o estado físico de alguém. Essa mesma verdade se aplica à nossa vida espiritual. 

O que aprendi

Quando eu era criança, frequentemente buscava uma oportunidade de abrir um pacote de salgadinho antes das refeições ou tinha vontade de comer alguma “besteira” essa era a forma que minha mãe chamava os alimentos que não tinham o valor nutricional que eu precisava para me manter saudável, mas que, na minha opinião infantil, era a melhor refeição que eu poderia ter e, constantemente, nos comportamos da mesma forma na nossa vida espiritual, nos alimentando de “besteiras”, comendo de tudo, mas pouco sendo nutridos por um relacionamento profundo com Deus.

E esses falsos alimentos nos mantêm saciados e impedem que a fome exerça seu papel fundamental: fazer com que comamos aquilo que vai definitivamente nos sustentar e nutrir. A fome, quando não saciada, resulta em fraqueza. Portanto, ao ter fome nosso corpo naturalmente se encarrega de nos mostrar que precisamos nos alimentar. E, se nos sentirmos mal, é por conta da falta de alimento que pode ser altamente prejudicial às atividades relacionadas à sobrevivência. E mais que isso, a inanição pode dar fim à vida.

Continuando nosso paralelo com nossa vida espiritual, comumente estamos dentro da igreja rodeados de bons ensinamentos, lemos bons livros, temos acesso à informação e a pessoas que são boas influências para nós espiritual e intelectualmente. Temos um lugar saudável para crescer e, ainda assim, nos encontramos incompreensivelmente apáticos. Este é um enorme perigo na vida do cristão. Temos ao nosso alcance tudo que precisamos para nos satisfazer, mas escolhemos viver uma vida distante dos banquetes que a presença de Deus pode nos oferecer. Precisamos aprender a nos posicionar contra a apatia e a falta de ânimo. Precisamos clamar para ter fome por algo de Deus. 

Observe como é paradoxal:

Ao mesmo tempo que saímos da igreja em busca do perdido, intensificando trabalhos evangelísticos e investindo em mobilizações específicas em escolas, hospitais, orfanatos, casas de prostituição e em muitos outros lugares, para atender a todas essas pessoas famintas e oferecer-lhes a verdadeira comida, dentro da igreja experimentamos um aumento da frieza e indolência que só a falta de fome pode explicar.

Sei que pode parecer confuso, acredito que paradoxos geralmente têm essa característica: nos movem a pensar em busca de entendê-los no início e, depois que o compreendemos, terminam nos impactando por sua força contraditória. Observar algo que não corresponde à lógica ou ao senso comum deve rapidamente nos despertar para a realidade e nos impulsionar a caminhar com intencionalidade e clareza. O que está acontecendo que as pessoas chegam à igreja famintas, mas depois, contentam-se com a apatia?

Sempre que um ano chega ao fim eu começo a perguntar para Deus qual será o tema da minha vida na próxima estação e qual é a área em que eu devo focar no próximo ano. Peço um versículo bíblico que indique algum âmbito da minha vida em que Deus queira revelar mais do Seu caráter. Há alguns anos atrás, quando comecei a orar neste sentido, percebi que eu já vinha sentindo meses antes um desejo grande de ver uma manifestação maior dos dons do Espírito Santo, tanto na minha vida, quanto na das pessoas que eu liderava e na minha igreja. Era um clamor por avivamento, uma vontade de ver as evidências da manifestação do poder de Deus no meio do seu povo.

A fome por Deus como um presente

Então, senti claramente o Espírito Santo falar ao meu coração: “Peça por fome de Deus, esse é o melhor presente (dom) que você poderia receber”. Essa frase me deixou vulnerável diante de Deus. Eu comecei a perceber que, embora estivesse me alimentando nEle, precisava manter-me em um lugar de fome. E que isso não está relacionado ao meu tempo de devocional com Deus, a preparar meus estudos bíblicos ou manter uma vida cristã saudável. Mas a um desejo desesperado por mais de Deus que só Ele mesmo poderia gerar em mim. Do que adianta o poder sendo manifesto, pessoas sendo tocadas e milagres acontecendo, se estamos saciados?

Se não temos um intenso clamor por um encontro pessoal com Deus e nos contentamos em tocar apenas Suas manifestações externas, quando estamos espiritualmente desnutridos por estarmos nos alimentando somente do mover, é assim que, quando menos esperamos, a indiferença e mornidão são mascaradas por um senso de sucesso espiritual, porque vemos o Reino sendo manifesto. Em outras palavras, do que adianta este Reino se manifestar externamente enquanto em nosso interior permanecemos apáticos e inertes em nossa busca pessoal rumo ao coração de Deus? E eu não penso que desejar a manifestação do poder de Deus seja errado. Penso apenas que esse desejo deveria ser uma consequência de quem está desesperado por Deus e tem uma fome que transforma e reorganiza a intenção pela qual buscamos poder. 

Sermão do Monte

Muitos chamam o Sermão do Monte de constituição do Reino de Deus, isso significa que nele nós encontramos direções para viver um estilo de vida que aponta para esse Reino. Nesta mensagem, Jesus nos chamou à perfeita obediência e sua própria vida na terra é o modelo em que devemos nos espelhar. No sermão do monte Jesus menciona oito bem-aventuranças, que são direcionamentos para nós, além de servirem como parâmetros para analisarmos nossa jornada em Deus ao longo dos anos. Quero destacar uma dessas bem-aventuranças que está escrita em Mateus 5:6:

“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão saciados”. 

A fome por Deus

Trata-se primeiramente de um clamor no íntimo, um anseio ardente por uma vida que esteja alinhada com a santidade de Deus e de uma busca incansável por amá-lO com todo o coração, mente e forças. Quando Jesus declara que é bem-aventurado, feliz ou alegre aquele que tem fome e sede por JUSTIÇA, Ele não está se referindo à justiça no sentido de justificação ou salvação, nem de julgamento e condenação. Jesus diz por justiça a retidão moral, o desejo profundo por ter uma vida separada e de total entrega, estes terão seus anseios satisfeitos.

Entendemos justiça como um alinhamento, como a criação funcionando corretamente, da maneira que o criador a formou para estar. A justiça a qual aqueles que têm fome receberão é a da integridade em suas próprias vidas, nas vidas daqueles que os cercam e na sociedade. Sim, estes que têm fome estendem este desejo às pessoas que influenciam e aos ambientes que frequentam. A palavra “saciados” também tem neste texto uma conotação diferente daquela a qual estamos acostumados.

Quando, literalmente falando, temos fome de comida, comemos e então ficamos saciados, a fome passa. Diferente do “saciar-se” que recebemos como recompensa pela fome e sede de justiça, dito por Jesus, que tem em si a capacidade de gerar ainda mais fome. Você consegue entender como isso funciona? Você tem fome, é saciado, e em consequência, você fica com mais fome.

Por exemplo, sabe quando em um culto ou conferência você é tomado pelo Espírito e experimenta algo novo em Deus e tem um profundo encontro com Ele? E quando você volta para casa, você quer continuar vivendo aquela experiência em cada segundo da sua vida? Quer ler a bíblia todo o tempo, ouvir músicas que falem sobre Jesus e mudar tudo para viver só para Ele? É isso! Uma fome por Deus e por tudo dEle, nEle e para Ele que vai ser saciada. E isso, ao invés de diminuir a sua fome, vai aumentá-la.

É o que podemos chamar de saciedade insatisfeita: Você é saciado, mas não deixa de ter fome! 

Eu amo que estamos nos movendo, que temos em mente que precisamos de avivamento e falamos disso como nunca antes. Avivamento é o tema de conferências e o alvo de estudos. Quando buscamos a palavra “avivamento”. Mas o avivamento é apenas o fruto, sua semente é a fome. Seria viável obter o fruto sem a semente? Possivelmente há uma inversão de valores. Nosso anseio maior não deve ser o avivamento, mas a fome por Deus, e em consequência, o avivamento virá.

Quando cristãos famintos começarem a lamentar, clamar e se arrepender de seus pecados e dos pecados da sua geração, pedindo que a justiça e retidão de Deus invada sua sociedade, Deus se moverá para saciá-los, e Sua resposta será o verdadeiro avivamento esperado há tempos. Um avivamento que se inicia em corações quebrantados dá espaço para o Espírito de Deus agir. Então, a sujeira é lavada, o arrependimento é evidente. Um anseio para que a terra conheça Deus em verdade toca o povo tão profundamente, que homens são tomados por uma fome sem tamanho, não conseguem se conter e utilizam-se das plataformas para tornar Jesus conhecido. A fome gera o avivamento e o avivamento gera mais fome.

Por mais que você não possa produzir a fome em si mesmo, você pode posicionar-se para recebê-la do Senhor. Peça! É assim que você receberá a fome. Faça como aquela viúva persistente de Lucas 18 e bata até que a porta se abra. Persiga!

Minha oração

Que Deus aumente a fome pelo conhecimento de quem Ele é na igreja brasileira. Que o Seu povo tenha a certeza de que esta fome será satisfeita e a resposta trará um avivamento que resultará em retidão e alinhamento. Não só para a igreja, mas para nossa nação em todas as suas esferas. E se, porventura, a resposta não vier neste tempo, diante dos meus olhos, minha certeza é que mais cedo ou mais tarde ela virá. A promessa é sobremaneira encorajadora. Deus está dizendo que a fome será saciada, que este clamor será respondido e que o Seu povo receberá uma resposta às suas orações. Isso ocorrerá nestes dias ou no Reino que está por vir!