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A Resposta que o mundo precisa

Identidade

“A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. ” Rm 8.19.

As nações estão clamando pela manifestação dos filhos de Deus, esse é o desejo latente de toda a criação. Precisamos manifestar a Jesus, mas só podemos manifestar que somos filhos de Deus se estivermos convictos que somos filhos de Deus. Fomos chamados a revelar a Jesus da perspectiva dos filhos, não dos servos.

Quando somos imaturos em nossa fé, podemos agir como escravos, mas quando amadurecemos começamos a agir como aquele que possui a herança. Isso significa que temos parte em tudo que é do Pai. Além de nos acolher, Jesus também nos chama de amigos. Agora somos aqueles a quem Ele tudo pode contar. “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi do meu Pai vos tenho dado a conhecer”. João 15.15

E não há nada mais poderoso que esse amor que nos chama de filhos, que nos atrai, nos envolve e nos transforma. Tudo o que fizermos no reino do seu Filho não é na tentativa de “comprá-lo” mas é fruto desse amor gigantesco e real.

Um dos aspectos mais lindos nesse relacionamento de amizade é a Sua lealdade, independente das circunstâncias que enfrentamos Ele se mantém fiel. Deus não nos chamou para um mundo mágico, sem problemas ou desilusões. Enfrentamos tragédias, dores, lutas, mas nada disso é maior que o Seu amor em nós. O amor não significa ausência de sofrimentos, mas é a presença do Pai mesmo nos momentos mais sombrios e escuro de nossas vidas.

O dia mal pode chegar para qualquer pessoa, mas quando ele chegar qual vai ser sua resposta diante das aflições da vida? Deus está nos convidando à maturidade. Não o desejamos por aquilo que Ele pode nos dar, mas apenas porque desejamos sua face. O desejamos porque somos filhos e amamos revelá-lo ao mundo. Sua luz nos ilumina e como resposta brilhamos para as nações. Que sejamos a manifestação do Seu amor.

Desde o começo de sua jornada, Jesus obedeceu aos mandamentos, se submeteu a todas as profecias, cumpriu toda a justiça. Na ocasião de seu batismo, João tentou dissuadí-lo a não batizá-lo, pois sabia desde o ventre quem Jesus era e não se achava digno desse papel. Antes era ele quem desejava ser batizado por Jesus. Nessa ocasião, vemos os céus abertos e o Espírito de Deus descendo como pomba, e altaneiramente a voz do Pai troveja: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3.17)

Deus manifesta todo amor pelo Filho afirmando sua identidade, afirmando o prazer e alegria que Ele tinha em Jesus. Da mesma forma somos filhos amados do Pai, fomos feitos filhos, mas quando Ele nos olha, quem Ele vê? Há nele o mesmo prazer?

O objetivo destas perguntas não é trazer nenhum julgo sobre nós. O que nos faz filhos é o simples fato de que Ele nos adotou através de Jesus. Não existe nada que possa nos separar desse amor, não há nada que façamos ou deixamos de fazer para aumentar tal amor. Mas é importante entendermos que dar prazer ao coração do Pai é uma resposta pessoal e individual que acontece quando escolhemos viver um estilo de vida de obediência, assim como Jesus.

Se observarmos profundamente as histórias narradas nos Evangelhos, podemos perceber que nem mesmo a religião é o que dá prazer a Deus, afinal, ninguém cumpria mais a lei que os fariseus. Eles eram tão zelosos, ainda assim, lhes faltava algo a compreender sobre o amor do Pai. Isso significa que não é apenas uma lista de regras a cumprir ou uma questão somente de erros e acertos. O Pai já te ama do jeito que você é e cada um de nós tem uma fórmula certa de darmos prazer a Ele. Lhe damos prazer quando escolhemos responder ao seu amor.

Damos prazer ao Pai quando escolhemos confiar mesmo sem compreender o que Ele está fazendo em nossa jornada. Damos prazer ao Pai quando, em meio ao medo e as nossas inseguranças, nós escolhemos buscá-lo com um sacrifício de louvor em nossos lábios. Damos prazer ao Pai quando mesmo que as promessas pareçam distantes, nós esperamos contra a esperança. Há tantas formas de dar prazer ao Pai, mas isso acontece sobretudo quando decidimos responder ao seu amor mesmo sem merecermos e simplesmente o aceitamos sem desistir de caminhar com Ele.

Que sejamos aqueles a quem o Pai diz: Filho amado, você me dá muito prazer!

Falar sobre a Paternidade de Deus pode ser um assunto recorrente para muitos cristãos, pois uma das características mais fortes a respeito do caráter de Deus é que Ele é Pai Amoroso. Muitas vezes, existe um paradigma entre aquilo que é verdade e aquilo que vivemos como verdade. A Paternidade de Deus é um desses paradigmas, pois apesar de O chamarmos de Pai podemos nos questionar até que ponto realmente temos vivido como filhos desse amor.

Quando Jesus se despiu de sua glória e tornou-se homem como nós, Ele revelou o coração de Deus como nunca antes, Ele desvendou algo que nenhum profeta do Antigo Testamento fizera, Ele indicou o caminho para o coração de Deus Pai.  Jesus disse: “Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.5); “Quem me vê a mim vê o Pai; ” (João 14.9).

Mesmo falando sobre temas tão diversos, Jesus sempre nos convida a vivermos as verdades, não apenas como servos, mas principalmente como filhos. No episódio com a mulher samaritana, podemos observá-Lo falando sobre a verdadeira adoração: “Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. ” (João 4.24).  Mesmo falando de adoração, o cerne da questão é o Pai. Deus procura uma ligação paternal até mesmo na adoração, uma relação de intenso amor. Pois Ele é Amor.

Quando Jesus falou sobre oração em Mateus 6.6, mais uma vez ele aborda o assunto do ponto de vista de uma relação entre pai e filho: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. ” A presença de Deus Pai está acessível em seu quarto, o lugar mais íntimo e pessoal de sua casa, lugar onde você pode descansar. Lugar onde o Pai espera para estar a sós contigo.

Independente do assunto tratado por Jesus em sua Palavra, Ele nos chama para olharmos para Ele e ver o Pai, quando contemplamos Jesus, contemplamos o Pai. Quando experimentamos o amor de Jesus, conhecemos a profundidade do amor do coração Paterno de Deus e esse amor nos transforma. Quando nos tornamos filhos, somos aceitos, nos tornamos livres.

Se você pudesse descrever Jesus em poucas palavras o que você diria? A sua descrição de Jesus é um resumo do que você tem conhecido ou é tudo o que você conhece? E se você descobrisse que Jesus é muito mais do que podemos imaginar?

Pode até parecer óbvio saber que o conhecimento de Jesus vai além do que imaginamos, mas na prática é muito fácil nos relacionarmos apenas com pequenas partes de quem ele é, ou então limitarmos inconscientemente o seu poder ou seu caráter. Mas o que conhecemos de Jesus define a maneira que pensamos, nos comportamos e vivemos.

Muitos acreditam que Jesus é uma forma de termos passaporte para o céu, ou que ele é apenas aquele que pode nos perdoar e justificar. Outros também acreditam que Jesus apenas é um meio de conseguirmos cura física e provisão financeira. Jesus é muito mais do que isso! Com certeza temos justificação através de Jesus e tudo o que ele fez e faz é maravilhoso. Amamos ver sinais e maravilhas e provisão milagrosa, mas existe um esplendor em Jesus que vai além do que ele pode fazer. Filipenses 3:8

O apóstolo Paulo é um ótimo exemplo de alguém que descobriu algo a mais em Jesus. Ele considerou tudo como perda, comparado com o conhecimento de Jesus.

Se acharmos que conhecemos de Jesus tudo o que poderíamos conhecer, deixaremos de experimentar os mistérios que ele ainda não revelou por completo. E se temos conhecido algo dele, saberemos que há mais, pois faz parte de seu caráter se revelar a nós. Jesus, definitivamente deseja ser nossa maior obsessão!

Se nós vermos mais, nós responderemos cada vez mais ao que estamos vendo. Talvez a falta de resposta em nossos dias seja a falta de ver mais claramente, ou de simplesmente ver.

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Eu não quero ter um cristianismo de teorias no qual eu apenas falo como se fosse um conceito abstrato sem qualquer conexão com a minha realidade diária. Eu quero ter a certeza que Jesus está comigo em toda circunstância e que eu encontro minha força nEle mesmo em meio a dificuldades.

Uma das coisas que eu me lembro quando estou passando por desafios: primeiramente, eu não estou sozinha. Jesus disse “Esforçai-vos, e animai-vos; não temais, nem vos espanteis diante deles; porque o Senhor teu Deus é o que vai contigo; não te deixará nem te desamparará.” Deuteronômio 31:6. Eu preciso me lembrar que eu não estou sozinha e que ele NUNCA irá me deixar ou me abandonar. Ele está comprometido comigo para a eternidade.

A segunda coisa que eu preciso falar para mim mesma é que dificuldades irão fortalecer minha fé e torná-la ainda mais real. Thiago 1:2-3 diz: “Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança.” Sendo bem honesta eu ainda não responso as minhas provações com alegria. Normalmente minha primeira resposta é ficar confusa e perguntar “mas porque?!?” Mas quando eu me posiciono com a perspectiva dos céus eu sou capturada pela sabedoria de Deus em meio a circunstâncias que muitas vezes tento escapar. Eu começo a ver que estas provações podem ser oportunidades para que eu cresça na minha fé e me torne mais madura em minha jornada.

Peça comigo a Deus para que Ele nos ajude a contemplá-Lo em meio a provações. Jesus, eu quero verdadeiramente te conhecer e não apenas escolher andar pelos caminhos mais fáceis, mas eu quero de fato me entregar a Ti e te seguir por onde quer que Tu queiras me levar porque eu confio em Ti e na liderança que tens sobre minha vida.[/vc_column_text][vc_separator][vc_column_text]Por Jennifer Roberts
Após uma década na Europa com a JOCUM (Jovens com uma missão) e 15 anos na cidade de Kansas, Missouri como líder da Casa Internacional de Oração em Kansas City (IHOP-KC), Jen (podqueen)  e sua família – seu marido Dwayne Roberts, Sydney, Chloe e Elijah – estão morando em Florianópolis e são líderes no FHOP. 
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[vc_row][vc_column][vc_column_text]O mundo está cheio de vozes que tentam constantemente definir o que é o sucesso. A pressão para sermos “alguém na vida” é uma realidade e é muito fácil de sermos levados para o vácuo de sermos definidos pelos padrões de sucesso de outros. E se eu tiver que ser honesta comigo mesmo eu tenho tropeçado uma vez ou outra com relação a isso. Mas eu tenho encontrado liberdade quando eu fico a sós com Deus e deixo que Ele me defina de acordo com o Amor que tem por mim. Porque Ele me amo enquanto eu ainda era pecadora e não havia feito nada para merecer esse amor. Eu sou liberta dessa necessidade de continuar tentando ou fazer por merecer algo que já me foi dado. A simplicidade de vir até Jesus com um coração aberto e falar com Ele como um amigo é o melhor de todos os relacionamentos que tenho. Fomos criados para nutrir uma amizade profunda e íntima com Deus e encontrar nossa verdadeira identidade nEle.

Pai, eu oro para que você nos leve a uma comunhão mais profunda contigo e que possamos descobrir que Tu és muito melhor do que qualquer sucesso, relacionamento ou status que possamos vir a ter nessa vida. Que o privilégio de termos uma amizado profunda contigo possa se tornar a prioridade no nosso dia a dia.[/vc_column_text][vc_separator][vc_column_text]Por Jennifer Roberts
Após uma década na Europa com a JOCUM (Jovens com uma missão) e 15 anos na cidade de Kansas, Missouri como líder da Casa Internacional de Oração em Kansas City (IHOP-KC), Jen (podqueen)  e sua família – seu marido Dwayne Roberts, Sydney, Chloe e Elijah – estão morando em Florianópolis e são líderes no FHOP. 
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