Ao longo dos séculos mulheres lutaram contra a opressão de seus próprios maridos e da sociedade. Elas se revoltaram por às julgarem inferiores, por sofrerem violência doméstica, por não terem direitos sociais e por acreditarem ser igualmente formadoras de opinião. Elas lutaram pelo empoderamento.
Procuraram espaços de reconhecimento e valorização, onde as julgassem competentes a ponto de contribuir na ciência, no mercado de trabalho e outras áreas.
E surge a pergunta: o que realmente valoriza mulheres? Será profissão, dinheiro, casamento, empoderamento, inteligência, relevância e reconhecimento da sociedade? Com a dúvida, mulheres entraram na competição de gênero. Algo que nunca deveria ter existido.
Pois, espera aí! Não estamos numa luta contra os homens. E também não somos fortes porque lutamos como homens!
Mulheres passaram a valorizar funções masculinas
Nos dias atuais, um dos problemas que nossa sociedade passa é o de criar nossas meninas como homens. Vivemos uma corrida contra o tempo. Buscamos conquistar a liberdade e autonomia que desejamos, e dessa forma, tornar possível construir uma história incrível de superação. Nos preocupamos com o futuro e com a revolução que precisamos fazer em nós mesmas para conquistar tudo o que desejamos ser.
De outro lado, a insatisfação e o desafio de se afirmar instigou mulheres ao poder e à liberdade moderna de serem o que quiserem. Isso seria possível ao passo que fossem mais avante que qualquer uma e até mesmo que a sua própria natureza para mostrar que têm valor. E mais que isso, vocação. Com isto, entenderam a necessidade de se reinventar. Elas não foram precursoras do empoderamento. Mas passaram e continuam passando por uma história de conquista do espaço público, de atividades políticas e sociais, e de empreendedorismo nos dias atuais.
Ao longo dos séculos, a luta de mulheres que nos antecederam trouxe-nos ideologias e aversão ao patriarcalismo, enxergando-o como uma ameaça ao equilíbrio de gênero. A busca da autonomia feminina ressaltou a importância da mulher. Mas também trouxe consigo mazelas que influenciaram o pensamento de toda a sociedade dos nossos dias.
Antes de tudo, é importante deixar claro que os cristãos não estão numa luta contra a cultura. Mas eles são responsáveis por ressaltar o que há de bom nela, segundo Timothy Keller. Neste sentido, as mulheres são importantes, tanto quanto os homens. E são designadas a um papel significativo na família e na sociedade.
A busca da mulher moderna por afirmação e não por constituir família
Mulheres modernas são autônomas e podem ditar as regras de suas próprias vidas. Não precisam de um homem para isso. Podem se afirmar porque são auto suficientes. São bombardeadas por pressões externas, por elas mesmas e pela sociedade. Sofrem pressão acerca da beleza e realizam mil e uma tarefas.
São empoderadas, porque se esforçam e estudam. São muito inteligentes e não precisam de alguém que cuide delas, as guie ou lhes dê carinho. Lutam por assumir posições masculinas e são expostas às mesmas grandes pressões. São fortes, sem precisar ser menos femininas.
Com tudo isso, as mulheres passaram a ter mais responsabilidades, e os homens a se escorar nas mulheres. Os meninos assumem menos consciência do papel masculino e da responsabilidade de cuidarem de suas futuras esposas com zelo, pois ser tratada com frieza é sinônimo de empoderamento.
Qual o valor bíblico da mulher?
A Bíblia fala acerca do valor da mulher. O valor das mulheres é dado pelo próprio Deus. Se as mulheres querem ter um papel importante na sociedade, elas devem amar a Deus, amar suas famílias e lutar por elas. Desenvolverem os seus dons, serem boas no que sabem fazer. Mas não trocarem a sua identidade por uma premissa falsa de que são fracas.
Como devemos tratar as mulheres? O exemplo de Jesus salta-nos aos olhos. Ele valorizou as mulheres do seu tempo. Elas não eram vistas e muitas vezes eram consideradas imundas. Elas carregavam culpa sobre si. E diante da violência social, Jesus marcou, não só a vida delas, mas de toda a humanidade com valores que mais tarde preconizariam novos direitos ocidentais. Ele elevou os padrões da dignidade humana e se importou com os oprimidos.
Submissas ou empoderadas?
E quanto à submissão bíblica? O que Deus espera como submissão das mulheres aos maridos é tão valiosa quanto a submissão à Cristo. Se submetemos a nossa vida a Cristo em todos os aspectos, somos capazes de amar o cônjuge da mesma maneira que Cristo espera que o amemos.
As mulheres não deixam de ser inteligentes por se submeterem aos seus maridos. E por mais que aprendam a se virarem sozinhas, elas não precisam se afirmar ou conquistar uma posição alta para serem valorizadas. Elas podem chegar em cargos altos pela graça e propósito de Deus.
Cremos que as mulheres estão sendo transformadas pelo Espírito Santo a serem submissas aos seus maridos. E a operarem com sabedoria fazendo a vontade de Deus em suas famílias. Oramos para que elas desejem o que Jesus deseja delas, e não mais do que isso. Porque elas não precisam suprir as expectativas da sociedade, mas sim, as de Deus.
Mulheres empoderadas em Deus
Deus tem expectativas à respeito das mulheres. E tem planos para elas. Ele estabeleceu autoridade, não inferioridade. E a luta pela autonomia não é contra os homens. Ou seja, se queremos lutar, precisamos lutar por lares saudáveis, pela restauração de casais e por mulheres que amem ser mulheres, que sabem o seu valor e que ensinam homens respeitarem as meninas desde pequenos.
Trabalhamos para ver uma geração de mulheres fortes que tem respeito consigo mesmas. Que não precisam conquistar o mundo para serem vistas, mas que encontram em Jesus seu real valor. Que não consideram a sua vida de valor, mas que encontraram em Jesus o sentido de ser bela, e participar de um propósito eterno e extraordinariamente superior.
Diante disso, preferimos o exemplo de Cristo, que mesmo sendo Deus não se considerou alguma coisa, mas se humilhou para nos salvar. Elas podem ser muito mais do que imaginam. Elas estão dispostas a serem tudo o que Deus sonhou.