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O Contraste: Entre o fariseu e o publicano

relacionamento

Existe um grande contraste entre o fariseu e o publicano, e Jesus fala dessa realidade em algumas parábolas. Não quero apenas jogar palavras em uma folha mas, na verdade, quero que você, que lê esse texto, possa entender aquilo que Jesus quer ensinar quando contou tais histórias. O contraste existe e cabe a nós escolher o nosso modelo.

“Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros.” Lucas 18.9

O que primeiro podemos notar é que Jesus ensinava pessoas independente de quem elas eram ou de como estavam seus corações. Porque Ele ama ensinar seus caminhos e mudar nossos conceitos quebrados. Ele ama reconstruir nossa mentalidade. Ele quebra os nossos paradigmas e nos ensina a ter um olhar mais profundo sobre os assuntos mais simples e diversos dos quais possamos imaginar.

O Senhor sonda o coração do homem, Ele conhece as nossas mazelas e as faltas em nosso caráter. Quando Ele vê nosso orgulho, egoísmo ou justiça própria Ele se aproxima e nos diz que tipo de coração lhe agrada. Ele nos conta o que espera de nós e como podemos encontrar êxito em nossa vida como filhos de Deus. Ele considera o nosso contraste, mas quer nos levar um passo além.  

Então, temos a história do fariseu e do publicano e o “formato” de oração seguido por eles. Pensemos que cada um orou segundo os conceitos e a estrutura de pensamento que possuíam. Eles oraram conforme viam a si mesmos e conforme se relacionavam com Deus.

“O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo” (Lucas 18.11). Isso é bastante interessante, não é mesmo? Até a postura corporal do fariseu condizia com suas palavras e o que ele pensava de si próprio. Ele se julgava superior por não ser como os “outros”, até mesmo como o publicano. Ele se julgava superior por cumprir a lei e os ritos religiosos estabelecidos em sua comunidade. Ele se comparou com base em comportamento e concluiu que seu estado era muito superior ao dos demais homens, roubadores, injustos e adúlteros e, por isso, o “zeloso” fariseu sabia como desprezar o seu próximo.

Todos temos que ser gratos pela salvação, mas também temos que guardar os nossos corações e saber que o que recebemos não é pelas nossas ações ou merecimento, mas sim, por causa da Cruz e do sacrifício remidor de Jesus. Que nossas orações sigam o modelo de humildade verdadeira, assim como o do publicano que reconheceu o seu estado de pecado e pediu para que a graça de Deus fosse derramada sobre si. Ele reconheceu que Deus poderia ser propício a ele e era esse o seu clamor. Qual é o seu contraste? Com quem você quer se parecer?

“O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” (Lucas 18.13 – JFARA)

“Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador”. (Lucas 18.13 – NVI)

Jesus nos ensina a trocar a roupa de comparação e presunção por um coração cheio de fé e humildade. Trocar o desprezo por honra, o julgamento por graça e compaixão. Não, nós não queremos viver uma vida cheia de pecado e o Senhor é realmente poderoso para nos fortalecer e nos ajudar a vencer nossas lutas, mas é preciso cultivar o amor e a honra uns para com os outros e, principalmente, para com o nosso Deus. Lembre-se: “Todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (Lucas 18.14)

Amigos são importantes, eles são os gigantes que nos ajudam a ir mais alto, nos ajudam a prosseguir quando a jornada está árdua. Amigos são os irmãos que ganhamos durante a vida. Você já agradeceu por aqueles que o Senhor te presenteou? A caminhada da vida é muito difícil, muitas vezes não sabemos nem se conseguiremos suportar as coisas penosas que aparecem, mas são exatamente nesses dias, que encontramos os verdadeiros auxiliares, os amigos leais.

Depois dessa conversa de Davi com Saul, surgiu tão grande amizade entre Jônatas e Davi que Jônatas tornou-se o seu melhor amigo. Daquele dia em diante, Saul manteve Davi consigo e não o deixou voltar à casa de seu pai. E Jônatas fez um acordo de amizade com Davi, pois se tornara o melhor amigo de Davi. Jônatas tirou o manto que estava vestindo e deu-o a Davi, junto com sua túnica, e até sua espada, seu arco e seu cinturão.” – 1 Samuel 18:1-4

Jônatas e Davi, não construíram uma amizade superficial. Nesses dias modernos se tornou corriqueiro relacionamentos que ficam apenas nas aparências, pessoas que se conhecem, que sabem o suficiente sobre a vida um dos outros, mas que não estão ligados profundamente. Quando lemos a história desses dois amigos, vemos que eles não eram amigos só por conveniência, eles realmente levaram a sério a palavra “amizade”.

Eles foram tão comprometidos em caminhar lado a lado, que Jônatas deu a Davi a honra de se tornar aquele que sucederia seu pai. Sim, Jônatas poderia ter sentido inveja de Davi, poderia ter repudiado a vida de seu amigo, achando que perderia sua posição, seu lugar como rei. Mas então vemos o contrário. Vemos Jônatas promovendo o seu amigo, dando a Davi a sua capa, sua espada, mas principalmente seu coração de irmão.

“E Jônatas disse a Davi: “Pelo Senhor, o Deus de Israel, prometo que sondarei meu pai, a esta hora, depois de amanhã! Saberei se as suas intenções são boas ou não para com você, e lhe mandarei avisar. E, se meu pai quiser fazer-lhe mal, que o Senhor me castigue com todo rigor, se eu não lhe informar e não deixá-lo ir em segurança. O Senhor esteja com você assim como esteve com meu pai. Se eu continuar vivo, mostre a lealdade do Senhor a mim; mas se eu morrer, jamais deixe de mostrar a sua lealdade para com a minha família, inclusive quando o Senhor eliminar da face da terra todos os inimigos de Davi”. – 1 Samuel 20:12-15

Durante os dias difíceis da vida de Davi, ele encontrou na amizade de Jônatas alívio e segurança, alguém que o ajudou quando estavam tentando matá-lo, um amigo que se mostrou leal. Acredito que nós não estamos sendo perseguidos a ponto de perder a nossa própria vida, mas com certeza temos leões para enfrentar no trabalho, nos relacionamentos, temos dias muito trabalhosos que podem se tornar mais leves com amigos fiéis que nos ajudarão em todo tempo.

Assim Jônatas fez uma aliança com a família de Davi, dizendo: “Que o Senhor chame os inimigos de Davi para prestarem contas”. E Jônatas fez Davi reafirmar seu juramento, por causa de sua amizade por ele, pois ele havia se tornado seu amigo leal.”  – 1 Samuel 20:16,17

Encontre amigos, não viva solitário. Caminhe com pessoas que te auxiliem e que serão torres de segurança, pessoas como Jesus. Amigos que se importarão com seu coração, aqueles que estarão ajudando você em oração. Hoje o Senhor certamente te fará lembrar de amigos como Davi, como Jônatas, e assim que você lembrar desses amigos para toda hora, agradeça ao Senhor e agradeça a eles também. Diga o quanto a amizade deles tem sido grandiosa e boa. Nada muito espiritual, apenas demonstre os seus queridos companheiros de jornada, que eles são presentes que o Senhor te deu como benção.

Para começarmos uma jornada em uma vida constante de oração precisamos saber que oração não é somente para novos cristãos, mas também para cristãos mais maduros. O Senhor chama cada cristão para uma vida de oração – não importa quão a quanto tempo ele tenha sido salvo ou quão experiente ele é nesta disciplina. A melhor coisa que podemos fazer para melhorar a nós mesmos, nossas vidas e nossos relacionamentos é crescendo em oração.

Oração é um meio de nos conectarmos com o Espírito Santo, que nos estimula a amar Deus. Nosso amor por Deus é o que nos leva a amarmos o nosso próximo também. Jesus fez uma declaração maravilhosa sobre nossa inabilidade de andar na plenitude de nossos destinos em Deus sem crescer em oração. Ele disse que a menos que habitemos nele, nós não poderíamos dar frutos ou amadurecer em nossa vida espiritual: “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.”- João 15:5

Porque nós não somos a fonte de vida espiritual para nós mesmos, nós não podemos gerar isso sozinhos e não podemos receber isso a menos que habitemos em Cristo. Além disso, o Espírito Santo se move de uma forma nova e poderosa em nossas vidas à medida que nós tiramos tempo para crescer em oração. A mudança pode não acontecer do dia para a noite, mas ela certamente virá.

++ Por que eu parei de orar? Leia Mais!

A aridez em nossa vida de oração será gradualmente substituída por um diálogo vibrante com Deus, desenvolvendo uma vida no secreto, que irá mudar as nossas vidas e resultar em muitas perguntas respondidas. A oração é o que faz com que nós, que somos apenas homens, tenhamos contato com o criador de todas as coisas. A interação entre criação e criador é realmente algo incrível e que está disponível para TODOS nós. Uma das coisas mais belas é que através da oração nós desenvolvemos um relacionamento profundo e eterno, que, sem dúvidas, é mais importante do que qualquer outro que possamos um dia ter.

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“Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo. ” – Colossenses 3:23-24

Você já parou para pensar em quantas coisas tomam grandes esforços seus? Na verdade, são as nossas motivações que determinam qual a intensidade que nos dedicaremos para cada atitude e pensamento nosso.

Quando fazemos as coisas, inclusive um jejum, para os olhos dos homens, estamos criando ciclos de dependência emocional, onde dependemos da aprovação das pessoas e da opinião delas, ao invés de um relacionamento com Deus. É trágico para nós mesmos quando colocamos nossas motivações e expectativas sobre qualquer coisa que não seja Deus.

Podemos até mesmo respeitar uma regra imposta por homens, por exemplo, enquanto estamos diante deles, mas será que obedecemos verdadeiramente em nosso coração? O versículo de hoje nos diz que em tudo o que fizermos, absolutamente tudo, devemos fazer de todo o coração. Esse fator “de todo coração” é esquecido por nós, quando nós agimos com uma motivação errada.
Seria maravilhoso ver uma geração que se dedica ao “honrar pai e mãe”, ao obedecer à palavra, ao servir e amar o próximo, aos estudos, enfim, ao ‘tudo’ de todo coração. Imagine fazer cada tarefa do seu dia de todo coração.

Muitas vezes Deus não responde nossas orações da forma que gostaríamos porque ele está muito mais interessado em curar nosso coração do que alimentar nossas motivações distorcidas. Ele sabe o que precisamos e tem resposta plena para isso. Aliás, há recompensa eterna ao fazermos as coisas para os olhos de Deus.

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Seremos uma geração poderosa quando fizermos tudo esperando do Senhor a nossa resposta e recompensa!

Pai, nós oramos em concordância pedindo pela revelação dos teus olhos sobre nós. Não somos satisfeitos ao buscarmos aprovação de homens. Nós dizemos sim para viver uma vida para a audiência de um só. Queremos descobrir o impacto de nossas ações pequenas feitas de todo o coração.

Seja para nós ou para o próximo, nós queremos te obedecer com tudo o que podemos. Oramos por isso em nosso romper individual, mas oramos isso como geração! Em nome de Jesus, amém![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]