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Fruto do Espírito: Bondade

Vida Cristã

O fruto do Espírito: Bondade é uma das características que acredito estar em falta neste mundo.

Ademais, porque consigo afirmar isso com tanta convicção? Aliás, nós temos nos surpreendido quando encontramos bondade ao nosso redor, isso quer dizer que essa palavra tão poderosa tem feito muita falta nos nossos dias. 

O significado de bondade é aquele que tem alma nobre e inclinação a fazer o bem. 

Certamente, nossa natureza caída perdeu muitas características com a queda do homem, mas Cristo veio para restaurar tudo, inclusive nosso coração que se endureceu com os nossos pecados. 

Entretanto, o que quero abordar aqui é que não podemos aceitar que bondade seja surpresa no dia a dia, mas devemos ansiar que se torne normal porque todos nós resolvemos praticar essa virtude que faz parte do fruto do Espírito

Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.

Contra estas coisas não há lei.

E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.

Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.

Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros. Gálatas 5:22-26 

Portanto, deveria ser normal abrir a porta para alguém, ceder seu lugar no transporte público para um idoso ou uma grávida, repartir seu alimento com quem não tem, separar roupas de frio para moradores de rua. 

Um dos meus versículos preferidos fala sobre algo que meu coração almeja a respeito disso que acabei de descrever. 

Eu creio que verei a bondade do Senhor na terra dos viventes. Salmos 27:13 

 

Seguindo os passos do meu Deus 

Costumo dizer que tudo o que existe de bom em mim, veio do Pai, começa e termina Nele minhas intenções e minhas boas ações. 

Inegavelmente, eu escolho exercer bondade porque Ele é bom. Certamente, em um mundo egoísta e cheio de trevas e dores, nossos olhos precisam estar Nele porque quando olharmos para as pessoas e para as situações depois de olharmos nos olhos Dele, nossa ótica estará curada e assim, praticar bondade será algo natural. 

 

E se revestiram da nova natureza que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que a criou.

Aqui não pode haver mais grego e judeu, circuncisão e incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre, mas Cristo é tudo e está em todos.

Portanto, como eleitos de Deus, santos e amados, revistam-se de profunda compaixão, de bondade, de humildade, de mansidão, de paciência.

Suportem-se uns aos outros e perdoem-se mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem também uns aos outros.

Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.

Que a paz de Cristo seja o árbitro no coração de vocês, pois foi para essa paz que vocês foram chamados em um só corpo. E sejam agradecidos.

Que a palavra de Cristo habite ricamente em vocês. Instruam e aconselhem-se mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus com salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão no coração.

E tudo o que fizerem, seja em palavra, seja em ação, façam em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. Colossesnses 3: 10-17

 

O que irá nos diferenciar neste mundo nos próximos anos não será tanto o que falamos, mas sim como agimos com aquilo que falamos.

Sobretudo, suas palavras precisam condizer com seus atos. 

Então, se seu Deus é bom,  é preciso exercer bondade para todos os que cercam você. 

Minha oração: 

Deus, te peço hoje que nos ensine a sermos bons, a praticar bondade e a mostrar a esse mundo que somos teus filhos e que vamos viver as verdades que você nos deixou através da sua palavra. 

Que nossa jornada seja repleta de atos de bondade, que nossas ações e palavras apontem sempre para o Eterno. 

 

Quem segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra. Provérbios 21:21 

 

Pensar no futuro muitas vezes pode ser desafiador. A falta de controle, medo de frustração ou dificuldade em escolher entre muitas opções, são problemas que todos nós enfrentamos. Mas, apesar disso, podemos encontrar conforto na Palavra, que é lâmpada para nossos pés e luz para o nosso caminho e permitir que, através da oração, nossa visão seja transformada.
Quando oramos a bíblia, mostramos ao nosso próprio coração qual é a verdade. Podemos substituir dúvidas e ansiedade por uma fé fortalecida no conhecimento daquele é que o nosso refúgio.
Tenho pensado muito sobre o futuro esses dias, e as dificuldades que tenho encontrado me inspiraram a fazer essa lista de dicas.

O que orar?

Aqui vão seis pontos para orarmos, quando falamos com Deus a respeito do nosso futuro:

| Confiança
Ore declarando sua confiança naquele que sustenta tudo pelo poder da Sua palavra (Hebreus 1:3) e lembrando a Si mesmo que Dele vem a sua esperança (Sl 62:5)

| Planos
Ore buscando sensibilidade para compreender os planos que o Espírito Santo tem colocado no seu coração e discernimento em relação a vontade que Ele opera. (Filipenses 2:13)

| Sabedoria
Peça por sabedoria para planejar os próximos passos (Pv. 2:6-8)

| Coragem
Ore para que o medo de mudanças ou o medo da frustração não te parem, lembre seu coração de que Ele não te deu um espírito de covardia! (2 Timóteo 1:7)

| Paz
Ore lançando sobre Ele toda ansiedade, agradecendo por tudo o que Ele já fez e peça pela paz que excede todo entendimento, pois você não precisa estar ansioso. (Filipenses 4:6)

| Olhos fixos no eterno
Ore para que seu coração sempre esteja conectado ao que é eterno, que independente dos seus planos, seus olhos estejam fixos em Jesus (Hebreus 12:2) e você encontre sempre o seu prazer Nele (Salmos 37:4)

Conhecendo o Autor da História

Em Sua palavra, o Senhor deixa claro que tem planos de paz para nós (Jeremias 29:11), que não devemos estar ansiosos (Filipenses 4:6) nem preocupados com o amanhã (Mateus 6:34), e também nos aconselha a planejarmos bem as coisas (Lucas 14:28-30), prestarmos atenção no caminho que estamos seguindo (Provérbios 4:26), sermos disciplinados  e abandonarmos a preguiça de vez (Provérbios 6:6). Ele nos dá toda a instrução que precisamos para que o futuro não seja assustador.

Pensar sobre o futuro é importante e pode ser desafiador. Porém pode também ser um processo de conhecer aquele que está escrevendo a nossa história. Um tempo para crescer na habilidade de descansar em Deus e no entendimento que o nosso futuro é apenas uma pequena parte de uma história maior que está sendo escrita, sobre um Rei que logo vem para reinar em justiça!

“Estando ele sentado no monte das Oliveiras, seus discípulos aproximaram-se dele em particular, dizendo: Dize-nos quando essas coisas acontecerão e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo. Jesus lhes respondeu: Tende cuidado para que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; não fiqueis alarmados; pois é necessário que assim aconteça; mas ainda não é o fim. Porque nação se levantará contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores.
Então sereis entregues à tortura e vos matarão; e sereis odiados por todas as nações por causa do meu nome.
Nesse tempo, muitos haverão de abandonar a fé, trair e odiar uns aos outros. Também surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a maldade, o amor de muitos esfriará.” Mateus 24:3-12

Discernir o tempo e as estações

O Senhor está desafiando os deuses desta era, e também abalando tudo aquilo que normalmente
adoramos e as coisas às quais nos seguramos. Diante disto, é importante tomar tempo com o Senhor, nos posicionarmos diante Dele e pedir a Ele que fale conosco a respeito de tudo o que está fazendo. E corrija em nossas vidas aquilo que não está alinhado com a Bíblia.

À medida que lemos a Palavra e nos posicionamos diante do Senhor, temos compreensão do que
Ele deseja falar conosco sobre o que está acontecendo na terra. Assim, em meio às dores de parto, o que
Deus deseja que a Igreja faça? Como devemos responder a isso?

Ao termos nossas vidas abaladas, devemos nos perguntar: no que realmente cremos? Estamos arraigados na verdade? Para onde se dirigem meus sentimentos? Seguimos um dever religioso, um estilo de vida cultural, ou uma
Verdade que seguiremos até o fim?

Crescendo no conhecimento de quem Deus é

Tempos virão em que o engano tomará conta da terra; mentiras serão contadas a respeito do que
irá acontecer e sobre quem Deus é. E para que não sejamos enganados, devemos ter o desejo de
crescer no conhecimento da verdade, pois aqueles que conhecem a verdade não serão enganados.

Corremos o risco de deixar de lado a verdade quando apenas fazemos parte de uma religião, e
nossas opiniões estão baseadas em um cristianismo cultural, mas não estamos arraigados na
verdade da Palavra de Deus.

Assim, de modo semelhante, quando nossas decisões são tomadas com base no que sentimos, corremos
grande perigo, pois nossa percepção não está arraigada na verdade.

A ofensa contra Deus ocorre quando nossas crenças em Deus são diferentes do que a Bíblia ensina
sobre Ele. Minha definição a respeito do Senhor deve estar baseada na Sua Palavra, para que
quando os abalos vierem, não sejamos surpreendidos ou confundidos.

O temor do Senhor não nos torna pessoas inseguras diante de Deus, mas nos dá uma reverência
santa por Ele. Como homens que são influenciados pelo engano, devemos sempre nos voltar às
verdades de Deus.

Conforme buscamos a verdade, entendemos que o Senhor é soberano sobre toda a terra. Podemos
ser odiados pela rebeldia dos homens, mas amaremos a Deus.

Busque comunhão com Ele

Deus nos ama e nos escolheu. Ele nos estende um convite, não para uma religião, mas para ter
profunda comunhão com Ele. Por isso, ao buscarmos ter encontros com Ele, Suas palavras trarão vida ao
nosso espírito, e o nosso amor pelo Senhor nos tornará pessoas estáveis.

Portanto, que possamos deixar de lado as tensões e as paixões que disputam o nosso coração com Jesus, e
permitir que Ele cresça em nós e seja nossa paixão.

Vamos nos arraigar no Senhor e ter confiança na Sua liderança. Quando temos isto como o
fundamento das nossas vidas, somos vivificados em nosso interior.

Você já ouviu a história de Davi, quando ele foi chamado para tocar a harpa enquanto o rei Saul era atormentado por um espírito mau? Davi tocava notas e melodias, e então Saul sentia alívio, e o espírito mau se retirava dele (1 Samuel 16:23). Vemos nessa história que a pessoa indicada para ajudar o rei deveria ser alguém que tocasse bem e que fosse de Deus. Davi era um músico com muita habilidade e ele era ungido pelo Senhor. E parecia entender que a música, através de notas e melodias, pode ser usada para profetizar e libertar. 

“E Davi, juntamente com os capitães do exército, separou para o ministério os filhos de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, para profetizarem com harpas, com címbalos, e com saltérios…” 1 Crônicas 25:1

Profetizando por meio de notas e melodias

Portanto, Davi quando se tornou rei, ele trouxe a Arca da Aliança para Jerusalém e separou homens para o ministério que pudessem profetizar com harpas, címbalos e com saltérios (1 Cr. 25:1). Esses músicos eram chamados para profetizar, e não para entreter, e como músicos, esse é o nosso chamado.

É evidente que profetizar significa trazer uma mensagem da parte de Deus, mas o que isso significa quando a minha mensagem é liberada através de melodias e não de palavras? Como músico, profetizar, é passar através de notas e melodias aquilo que o Senhor está falando ao nosso coração. Aquilo que Ele deseja liberar sobre paz, justiça, alegria. Um músico precisa buscar entender em momentos de intimidade com o Senhor o que Ele está dizendo e transmitir isso através de sons e melodias.

Por exemplo, quando estou com meu instrumento, sinto como se o Senhor soprasse algo sobre mim. Às vezes uma melodia, e muitas vezes uma palavra como: “refrigério”, “estar sensível”, “abrir o coração”, “se humilhe diante do Senhor”, “temor”, “graça”. E eu busco traduzir isso com uma melodia. Muitas vezes sinto algo bem forte do Senhor, como se meu coração queimasse, enquanto tocava algo mais forte, mais intenso, mas também já senti algo como um choro profundo dentro de mim, e eu sabia que deveria tocar de uma forma mais suave e leve. 

Por onde começar?

Primeiramente, você precisa ter domínio da ferramenta que você está usando, no caso, o seu instrumento, dominar é conhecer totalmente algo. Por exemplo, para quem toca guitarra, isso significa que é preciso conhecer toda a região do braço da guitarra, fazer qualquer tipo de acorde para quando o Senhor falar algo ao meu coração, eu não ter que ficar pensando: “Ah, aqui é onde fica o dó, não, é, espera..”. Então, eu preciso estudar ao ponto de poder tocar sem ter que ficar pensando muito, como pilotar no “modo automático”. 

É muito importante e primordial que o músico também saiba ouvir a voz do Senhor. Para isso é preciso ter intimidade com Ele. Enquanto você estiver tocando, o Senhor pode soprar algo ao seu coração, e é preciso discernir o que Ele está querendo dizer, às vezes o profetizar naquele momento pode significar não tocar nada, que é o mais difícil. É preciso entender o ambiente e servir, sabendo que Deus sopra sobre os outros integrantes do time também, e pode ser o momento de outro instrumento liberar algo, e não o seu. É uma jornada até encontrar esse lugar, e para isso deve existir muito tempo com a Bíblia e oração (aprofundando em intimidade com Deus), e também estudando o instrumento, são duas coisas caminhando juntas, é por aí que começa.

“Cantem-lhe uma nova canção; toquem com habilidade ao aclamá-lo.” Salmos 33:3

Começo o texto dizendo que não existe um passo a passo exato sobre como compor uma música. Você pode estar pensando: “O que vem primeiro a letra ou a melodia?” Todo compositor já deve ter ouvido essa pergunta, e nem sempre a resposta será a mesma. Eu mesma já escrevi canções fazendo a melodia para só depois encaixar uma letra. Como também, já escrevi letras e só depois coloquei uma melodia, mas já fiz os dois processos ao mesmo tempo. Porém, independente do processo envolvido, escrever uma música é deixar transbordar em palavras e melodias aquilo que está dentro do seu coração. E, para dirigirmos nossa canção ao Senhor, nosso coração precisa estar cheio de suas boas palavras. E para isso, portanto, há um caminho a ser percorrido.

“Meu coração transborda de boas palavras; consagro ao rei o que compus; minha língua é como a pena de um escritor habilidoso” Salmos 45:1 (S21)

Meditando na Palavra para compor

O rei Davi, um dos maiores compositores da história, era um estudante da beleza de Deus e alguém que tinha o seu prazer na Lei do Senhor. Ele pediu “uma coisa” ao Senhor:

“…que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar o esplendor do Senhor e meditar no seu templo” (Salmos 27:4).

Se você deseja compor canções para o Senhor, considere ser alguém que medita na sua Palavra, que busca conhecer profundamente ao Deus a quem você eleva a sua voz. Seja alguém que coloca como prioridade uma vida no lugar secreto com o Senhor, meditando em sua Palavra, declarando as verdades de quem Ele é. Portanto, Sua palavra, inspirada pelo Espírito, é inspiração suficiente para que as canções mais belas possam nascer.

“As palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, minha rocha e meu redentor” Salmos 19:14

Contemplando as obras do Criador

Já olhou para o céu quando o dia está nascendo, ou quando o sol está se pondo? Ou enquanto estava viajando, na estrada, conseguiu perceber as árvores e a beleza da natureza ao redor? Eu acredito que existe algo naquele calor do entardecer, no silêncio, no cantar dos pássaros que toca nosso coração e nos faz sentir maravilhados diante de tanta perfeição.

“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de suas mãos” Salmos 19:1

As obras do Senhor são perfeitas. Assim, quando as contemplamos estamos diante da grandeza do poder de Deus, aquele que criou tudo que existe. Com o coração cheio da Palavra da verdade, você pode se sentar com seu instrumento e um caderno ao final de um dia, contemplar a natureza, respirar fundo e assim, você prepara um ambiente para que a criatividade te encontre. Anote frases, grave suas melodias, talvez você não tenha uma música pronta ali na hora, mas você estará exercitando isso e desenvolvendo o seu lado criativo. 

Tocando com habilidade

“Cantai-lhe um cântico novo, tocai com habilidade e alegria” Salmos 33:3

Para compor boas canções, é importante desenvolver habilidades musicais. O caminho para isso é se dedicar aos estudos e se aperfeiçoar musicalmente, pois sem dúvida, o Senhor é digno de que façamos tudo que nos foi proposto de todo o coração (Cl. 3:23). Se aprofundar no estudo de teoria musical pode alargar suas fronteiras na música, você poderá se aventurar em ritmos que você não tocava ou cantava antes, aumenta as possibilidades de melodias que você pode criar. Precisamos ser diligentes com o que o Senhor colocou dentro de nós e desenvolver nossos talentos tocando com habilidade e fazendo isso com alegria.

Não tenha medo de começar. Se você deseja compor canções para o Senhor, que falem das verdades sobre quem Ele é comece dando pequenos passos. Estude a Bíblia, escreva o que está no seu coração, escreva sobre quem o Senhor é para você, o que Ele fez na sua vida. Pare para contemplar a beleza do Senhor em sua Palavra e em sua criação, e cresça musicalmente também. Seja fiel naquilo que o Senhor tem colocado em suas mãos e que o seu coração transborde de boas palavras a Ele.

Compaixão e bondade – quem pode pensar ou agir com essas duas atitudes em dias de crise?! 

Compaixão, explicado de uma forma simples, é um ato de empatia para com a dor ou necessidade do próximo. 

Bondade é uma inclinação para fazer o bem. 

Não sei se você parou para pensar que neste momento de crise mundial no qual o mundo enfrenta, um inimigo invisível em forma de vírus, podemos imaginar quantas pessoas estão enfrentando uma escassez jamais experimentada. 

Acredito que este é um dos momentos mais perfeitos para que o mundo demonstre compaixão e generosidade. 

Antes de mais nada esse momento de crise é nosso desafio para que, como igreja, possamos mostrar o quanto podemos e devemos ser generosos. 

As duas palavras que trato neste texto são poderosas e transformadoras. 

Se você e eu fizermos nossa parte em usá-las e vivê-las, com certeza tornaremos o mundo que vivemos um lugar muito melhor. 

Enquanto estava pensando nisso me lembrei de duas histórias da Bíblia que são marcadas por compaixão e bondade. 

Alimentando corpo e espírito: 

Quando Jesus saiu do barco e viu tão grande multidão, teve compaixão deles e curou os seus doentes. Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Este é um lugar deserto, e já está ficando tarde. Manda embora a multidão para que possam ir aos povoados comprar comida”. Respondeu Jesus: “Eles não precisam ir. Dêem-lhes vocês algo para comer”.  Eles lhe disseram: “Tudo o que temos aqui são cinco pães e dois peixes”.  “Tragam-nos aqui para mim”, disse ele. E ordenou que a multidão se assentasse na grama. Tomando os cinco pães e os dois peixes e, olhando para o céu, deu graças e partiu os pães. Em seguida, deu-os aos discípulos, e estes à multidão.Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos recolheram doze cestos cheios de pedaços que sobraram. Os que comeram foram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças. Mateus 14: 14-21 

Aqui vemos Jesus, o Mestre, tendo compaixão de uma multidão, curando enfermos e tomando cinco pães e dois peixes, fazendo com que isso fosse capaz de alimentar aquela grande multidão. Ele exerceu bondade em cada um dos passos que deu nesta terra. Tudo o que Jesus fez por cada um de nós foi provar, vez após vez, que compaixão e bondade são extremamente necessárias  quando lidamos com nosso próximo. 

Inegavelmente, Jesus nos prova aqui que não precisamos de muito para que multidões sejam alimentadas, enfermos sejam curados e vidas sejam transformadas. 

Aliás, ainda não entendemos plenamente o poder que compaixão e bondade podem fazer na humanidade

Olhe além de suas prioridades estendendo bondade para os outros

 

Em resposta, disse Jesus: “Um homem descia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes lhe tiraram as roupas, espancaram-no e se foram, deixando-o quase morto.

Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado.

E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado.

Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele.

Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele.

No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e disse-lhe: ‘Cuide dele. Quando voltar lhe pagarei todas as despesas que você tiver’.

“Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? “

“Aquele que teve misericórdia dele”, respondeu o perito na lei. Jesus lhe disse: “Vá e faça o mesmo”. Lucas 10: 30-37 

 

Quantas lições podemos tirar daqui? 

Em primeiro lugar, uma delas é que não importa seus cargos, seu chamado, seu propósito se isso não for usado para amar e cuidar de pessoas. 

Acima de tudo, O Reino de Deus é feito de pessoas e talvez você se choque com o que vou te dizer agora, mas existem pessoas que nem conhecem Jesus e estão fazendo muito mais do que você e eu. 

Portanto, espero que você entenda que estou falando em algo muito maior que dinheiro ou dar um prato de comida a um morador de rua. 

Claramente, isso também faz parte, mas o que falo aqui é, você e eu sermos alguém com um coração cheio de compaixão e bondade ao ponto de repartir o pouco ou o muito que temos. 

Da mesma forma alguns anos atrás o Senhor me falou para repartir minhas sementes. Definitivamente, eu nunca mais parei de fazer isso, comecei olhar ao meu redor e até olhar muito além do que era normal ao meu alcance e repartir. Enfim, posso afirmar a você que nunca em nenhum momento me faltou coisa grande ou pequena, porque Deus é imenso em generosidade para aqueles que exercem compaixão e bondade. 

Como posso retribuir ao Senhor toda a sua bondade para comigo? Salmos 116:12 

Então, hoje convido você a exercer essas duas palavras como uma forma de retribuir a bondade do Senhor. Por fim, vamos orar? 

Deus, abra nossos olhos para que possamos olhar aqueles que estão em necessidade e estender a mão com compaixão e bondade. Nos dá um coração como o Teu, Jesus. Amém. 

Em toda a Bíblia vemos exemplos da Palavra sendo comparada a algo que preenche nosso interior. Para Jesus, a Palavra era seu alimento. Nos salmos era comparada com o mel, para o salmista é o seu prazer e deleite. Para Jeremias, gozo e alegria no coração e para os discípulos, era a vida eterna. Mesmo com tantos exemplos, é possível estarmos em um contexto no qual apelidamos nossa leitura bíblica devocional de “pão diário” e não levarmos a sério seu significado. Se a Palavra é nosso alimento diário, significa que temos que abri-la e lê-la como se nossa vida dependesse disso – e depende! Precisamos nos alimentar, ou então morreremos espiritualmente. 

Metas e planos de leitura

De fato, em meio a planos e metas de leitura bíblica, podemos cair em um lugar de desânimo. Se não organizamos bem nosso tempo, as circunstâncias podem facilmente nos roubar desse lugar de devoção. A leitura se torna um peso e uma obrigação ou uma tarefa a ser cumprida na longa lista de afazeres diários. Começamos a buscar várias maneiras de nos manter instigados pela Palavra. Adotamos diferentes métodos e recorremos a fontes externas de ânimo para continuar em nosso propósito. 

Apesar de não ser errado se ater a planos de leitura bíblica (inclusive, é altamente recomendável), o que nos motivará a ler a Bíblia diariamente não será nossa força de vontade. O que nos mantém fiéis ao nosso compromisso de leitura – porque é um compromisso sério – é saber o porquê a leitura da Palavra é importante para nós como cristãos e discípulos de Cristo. 

Não é apenas um livro

A Bíblia é mais do que o livro sagrado do cristianismo, é a fonte do conhecimento daquele que é a nossa esperança. Na carta aos Romanos, Paulo nos revela algo impressionante sobre a Palavra: ao lermos as Escrituras não somente obtemos informações ou adquirimos conhecimento sobre algum assunto, mas estamos nos alimentando de ânimo, perseverança e esperança (Rm 15:4). 

Pode parecer estranho dizer que livros como Crônicas ou Números podem proporcionar esperança. A questão é que toda a Bíblia se trata de uma narrativa, na qual um livro complementa o outro, criando uma linha de raciocínio que aponta para Jesus. Não são apenas histórias para conhecermos ou sabermos de cor, mas são Palavras que nos orientam no caminho da justiça e retidão. 

 

Fonte de esperança

Em João 1, a Palavra é uma pessoa: a pessoa de Jesus. Ele é o Verbo que estava desde o princípio com Deus. Ele é aquele que era, é e há de vir. Essa é a nossa esperança e esse é o assunto da Bíblia. De Gênesis a Apocalipse, tudo o que foi escrito foi inspirado por Deus para nos fazer perseverar até que Ele volte, inclusive perseverar na leitura das próprias Escrituras.

“Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.”
Romanos 15:4

 

Fonte de vida

A Palavra é viva e eficaz em nos sondar e alinhar nosso interior ao dele (Hb 4:12). É mais do que um arrepio, mais do que um quentinho no coração, é o próprio Deus se fazendo acessível a todos. É o próprio Deus iluminando nosso conhecimento para termos revelação de quem Ele é (2 Co 4:6). O desafiador não é saber que á Bíblia é a Palavra de Deus e tem autoridade em nossas vidas – não temos dúvidas disso. Também não é possuir uma Bíblia ou ler um dia ou outro – temos fácil acesso às Escrituras no nosso país e todos gostamos de ler a Palavra. O desafiador é ler a Palavra em busca de vida; ler para viver. 

Quando nos posicionamos para ler a Palavra, precisamos ter em mente que não estamos apenas cumprindo uma meta de leitura. Estamos nos achegando à nossa fonte de vida. O ser humano se torna facilmente religioso quando se trata da sua relação com a Bíblia. Não é difícil para nós colocarmos a leitura bíblica como uma obrigação ou colocar a Bíblia num pedestal (literalmente). Entretanto, é difícil interagirmos ou nos relacionarmos com o Deus que inspirou a Palavra através da Sua Palavra.

 

Palavras que falam

A voz de Deus é audível nas Escrituras, pois o mesmo Deus que falou no passado fala aos nossos corações hoje, seja qual for nosso contexto. Temos que nos achegar às Escrituras com o entendimento e o desejo de sermos transformados pela palavra do nosso Deus. Ele é o nosso pastor e é fiel em nos guiar no caminho da justiça, mas para isso é preciso que reconheçamos a Sua voz.

Então, quando não tivermos ânimo para ler a Palavra, é justamente a ela que devemos recorrer, sabendo que precisamos dela para viver. Nesse lugar de disciplina, o Espírito Santo alcança nosso interior, renovando nossa mente e moldando nosso caráter à semelhança de Cristo. Quero te encorajar a perseverar na sua leitura bíblica, mesmo quando ela for mecânica. Deus nos encontra nesse lugar de devoção e somos transformados pela Sua Palavra – mesmo quando não percebemos de imediato. Que esse entendimento atravesse nossos corações e nos consuma de fome e amor pela Palavra.

“Se tua lei não fosse meu prazer, o sofrimento já teria me destruído. Jamais esquecerei dos teus preceitos, pois é por meio deles que preservas a minha vida”

Salmos 119:91-92

“Abrirei minha boca em parábolas; proporei enigmas da antiguidade” (Sl 78:2)
De acordo com os evangelhos cerca de um terço do ensino de Jesus foi por meio de parábolas. Mesmo elas sendo famosas, até hoje, na linguagem popular, são usadas expressões como “bom samaritano” e “filho pródigo”, poucas pessoas sabem porque Jesus contava parábolas.
“Jesus falou todas essas coisas às multidões por meio de parábolas, e nada lhes falava sem parábolas; para que se cumprisse o que havia sido falado pelo profeta: Abrirei a minha boca em parábolas; publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo” (Mt 13:34-35).

Por que Jesus contava parábolas?

Primeiro, é preciso notar que Jesus contava parábolas a fim de cumprir o que fora escrito a respeito dele. Ele veio para cumprir toda a Escritura. Jesus foi obediente até mesmo em relação àquilo que as escrituras apontavam que ele faria. Segundo, as parábolas sinalizavam que os mistérios do reino dos céus não eram dados a qualquer um. Porém, não era a complexidade das parábolas que dificultava as multidões a entenderem os mistérios do reino. O que as impedia era a incredulidade em seus corações que ficava evidente ao ouvirem essas histórias. Jesus fala sobre isso:
“Por isso eu lhes falo [às multidões] por meio de parábolas; porque, vendo, não veem; ouvindo, não ouvem nem entendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, e nunca entendereis; vendo, vereis, e jamais percebereis. Porque o coração deste povo se tornou insensível, e com os ouvidos ouviram de má vontade, e fecharam os olhos para que não vejam, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração, nem se convertam, e eu os cure” (Mt 13:13- 15).
A boa notícia é que Jesus não para por aí e diz:
“Mas bem-aventurados os vossos olhos [dos discípulos], porque veem, e os vossos ouvidos, porque ouvem” (Mt 13:16).

Pedindo sabedoria ao Senhor

Jesus tem outra abordagem ao se dirigir aos seus discípulos. Ele diz que abriria os olhos e os ouvidos de seus seguidores para entenderem a mensagem e os mistérios do reino. Esse é o ponto de diferença entre os discípulos e a multidão. Isto é, a multidão ouve as parábolas de Jesus, se fascinam com sua sabedoria, seus sinais e milagres, mas continuam sem entender. Já os discípulos de Cristo ouvem e entendem. Entendem não por que são mais sábios e inteligentes (os primeiros discípulos eram indoutos e pessoas bem simples), mas porque eles se achegavam ao Mestre para que seus olhos e ouvidos fossem abertos.
“E não lhes ensinava [às multidões] sem usar parábolas, mas explicava tudo a seus discípulos em particular” (Mc 4:34).
A melhor forma de começarmos a entender as parábolas, os mistérios do reino, e toda a Palavra de Deus é nos achegando a Cristo com uma oração: “Abre meus olhos, meus ouvidos e cure meu coração para receber tua palavra.” É a dependência dEle que é a porta de entrada para entender sua palavra.

Como entender o significado das parábolas?

Diante disso, como podemos interpretar hoje as parábolas que Jesus contou há tantos anos atrás? Eis algumas sugestões:
– Seja humilde diante de Deus. As parábolas são a Palavra de Deus, portanto se achegue a elas com oração, temor e dependência do Espírito Santo;
– Seja humilde diante do povo de Deus. A igreja é o povo de Deus espalhado por todas as nações em todas as eras. Antes de nós, muitos cristãos mais piedosos (e também mais inteligentes) estudaram as parábolas. Eles cometeram acertos e erros que ao decorrer dos séculos foram se aperfeiçoando na maneira de interpretação. É completa
arrogância nossa, achar que podemos, por nós mesmos, chegar a entender tudo. O cristianismo é uma fé coletiva e não individualista;
– Preste atenção nas explicações do próprio Jesus. Em muitas parábolas o próprio Jesus traz a interpretação e a explicação aos seus discípulos;
– Não hesite em consultar comentários bíblicos. A não ser que você seja algum erudito em grego e hebraico, pode ser uma boa ideia consultar boas bibliografias elaboradas por cristãos que dedicaram alguns anos de suas vidas estudando esses textos;
– Gaste tempo nas aplicações coloque-as em prática.
A Bíblia deve ser entendida para ser obedecida. Lembre-se que na própria parábola do semeador (Mt 13) a boa semente está relacionada com aquele que ouve e as põe em prática.

A função da música no ensino da Igreja

Aquilo que a Igreja crê, muitas vezes, pode ser percebido através das suas canções. É interessante analisar aquilo que é cantado para perceber qual o seu entendimento a respeito de quem Deus é,  e de quem ela é diante Dele e a posição que ela ocupa no Reino. Uma igreja saudável conhece e crê na verdade das Escrituras. E assim, faz sentido que uma igreja saudável cante as Escrituras e transpareça sua esperança em forma de
canções.
Nada substitui a pregação expositiva da Palavra e não devemos diminuir a sua importância. Ainda assim é interessante notar a capacidade que a música tem de permanecer na nossa mente e por muito mais tempo do que as palavras de um sermão, por exemplo.
Quando percebemos essa realidade começamos a entender a importância de não apenas pregar. Mas cantar corretamente a respeito das verdades eternas das Escrituras, já que a música nos é dada também como uma ferramenta para doutrina do povo de Deus.

O aspecto escatológico das parábolas

Enquanto entendemos o tempo em que vivemos, somos lembrados de que a Igreja que espera pelo retorno de Jesus será preparada como uma Noiva e junto com o Espírito clamará pelo Seu retorno.
Com esse entendimento podemos notar o aspecto escatológico das parábolas contadas por Jesus. E então compreender a importância de interpretar corretamente aquilo que Ele desejava ensinar. A maioria das parábolas de Jesus foram contadas aos judeus, utilizando elementos do cotidiano e da cultura judaica nas histórias. Esse recurso não era algo novo ou exclusivo de Jesus, os próprios rabinos também utilizavam parábolas para o ensino.
Esse recurso utilizado pelos rabinos é conhecido como mashal. Seu registro pode ser encontrado na mishná, uma das principais obras que registra de forma escrita a tradição oral da interpretação.
As parábolas de Jesus utilizam a perspectiva e os conhecimentos culturais daqueles que ouviam para o ensino de uma mensagem mais profunda, que deve ser interpretada por quem as ouve. Então, ainda que para nossa perspectiva atual possa parecer algo místico, com muitos significados enigmáticos, a realidade é que apenas é necessário levar em consideração o contexto e o povo a quem essas parábolas foram contadas.
Ao contar a parábola das dez virgens ou das bodas, por exemplo, Ele se utiliza de elementos cotidianos da cultura do casamento para aqueles que lhe ouviam e aponta para si mesmo como o Noivo, como o Redentor escatológico por quem eles aguardavam.
Jesus fala a respeito do Reino e, através dessas pequenas narrativas fictícias, faz um convite à interpretação embora muitas vezes ao final da narrativa Ele esclareça a lição da parábola. De diferentes formas Ele retoma o cumprimento da Promessa aguardada pelos judeus e aponta para Si mesmo como a Esperança pela qual povo de Deus ansiava.

E quanto a nós, hoje?

É fascinante podermos hoje olhar para o conjunto de parábolas e perceber como o próprio Cristo anunciou o Seu reino entre os homens e ensinou sobre aquilo que devemos aguardar. Que belo quadro escatológico é pintado pelo Salvador. Ainda antes de Sua obra redentora na cruz, revelando a verdade eterna e o cumprimento das profecias em Si mesmo.
Entretanto, parece que esse quadro foi enxergado por quem O ouvia, (conforme Mc. 4:12 e Mt. 13:10-15) cumprindo-se neles a profecia de Is. 6:9-10. Mesmo os discípulos frequentemente precisavam que o Mestre lhes ajudasse a compreender.
Através das parábolas, o próprio Rei ensina sobre os valores do Seu Reino, e instrui a respeito de como aguardar pelo Seu Reino. Isso é o que vemos, por exemplo, através da parábola das Dez Virgens, dos talentos e da parábola das Bodas. Jesus fala sobre o Reino como uma realidade presente, já inaugurada com a Sua encarnação. Mas ainda como uma realidade futura, que entendemos que será consumada e estabelecida no Seu retorno, e
pela qual devemos aguardar preparados e vigilantes.

As parábolas ensinam sobre Esperança

Cantamos as parábolas porque elas instruem sobre a Esperança que sustenta os nossos corações.  A chegada do Noivo, o retorno do Rei, a Grande Colheita do Semeador. O encontro no regresso à casa do Pai, o encontro com o Bom Pastor, o julgamento diante do Justo Juiz, a sentença paga pelo nosso Resgatador e Libertador. Essas e tantas outras narrativas revelavam aos judeus a já presente realidade daquilo que seus pais aguardavam. E hoje elas apontam para a nossa esperança, incendeiam o nosso coração em amor por Aquele que prometeu e é fiel para consumar a promessa.
É um privilégio poder ler e buscar compreender a teologia do próprio Cristo a respeito do Reino através das parábolas. Maior privilégio ainda é poder ter essas verdades enraizadas em nossos corações através de canções que gravam, em melodia, a riqueza do conhecimento de Deus.

A Bíblia está repleta de histórias de pessoas que enfrentaram situações de sofrimento e esses exemplos podem nos ensinar muito. Mas, afinal, como permanecer perseverante quando as dificuldades parecem gritar mais alto do que as respostas para elas? E como a Bíblia pode transformar o coração em meio aos momentos de desespero?

Saiba, a Bíblia continua infalível e poderosa para operar na vida das pessoas. Em meio a tantas preocupações ou mesmo à falta de vontade de perseverar na fé, a Bíblia revelará quem é Deus e as verdades que Ele coloca dentro do coração do cristão.

É por causa desta verdade que permanece em nós e que estará conosco para sempre. 2 João 2,3.

É necessário selar a Palavra do Senhor no coração. É necessário guardá-la profundamente no seu interior. Entender quem realmente o ser humano é, dói, mas é importante para este depender do Senhor e se manter alerta.

 

A verdade é eterna

A Bíblia revela que sua verdade não é passageira. Ela não se limitou ao passado, mas continua autêntica, infalível e com a mesma autoridade até os dias de hoje. Jesus disse a respeito de si mesmo se revelando como a resposta que o coração humano precisa para viver. 

Eu sou o caminho, a verdade e a vida. João 14:6

Jesus é a verdade à respeito do que a vida deveria realmente ser: verdadeira e eterna.

E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, o Único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. João 17:3

Este versículo mostra que a vida eterna é conhecer a Cristo, o único Deus verdadeiro enviado ao mundo. Portanto, a verdade da Bíblia não é um paliativo para as situações de dores, porém ela estabelece a vida no seu interior. 

Se trata do caminho que a cultura não é capaz de lhe proporcionar. Se trata da verdade que não será necessário criar para si. E do mesmo modo, se trata da vida que a liberdade por si só não é capaz de lhe suprir. Mas a vida eterna está em conhecer a Cristo, e portanto, conhecer sua obra na cruz. Para isso é importante crer no que Deus fez ao vir ao mundo e em quem Ele é.  

 

A verdade da Bíblia é viva e eficaz

Se não fosse a verdade da Palavra de Deus, a fé não teria valor. Ela não é passageira como os sentimentos humanos, mas é viva e poderosa para falar à alma humana. 

Porquanto a Palavra de Deus é viva e eficaz, mais cortante que qualquer espada de dois gumes; capaz de penetrar até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é sensível para perceber os pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4:12

É um privilégio poder contar com a verdade de Deus todos dias e saber que as suas misericórdias são eternas e incontáveis. Elas permanecem como jóias sobre o interior, são mais preciosas do que o ouro que perece (1 Pedro 1:7).

E a ressurreição de Cristo é a comprovação de que Jesus tem poder até sobre a morte e que o fato de Ele ter vindo ao mundo e morrer, Ele, sim, é capaz de amar como ninguém nunca já fez.

A ressurreição e a vida estão nas mãos dele, e portanto, Ele é a salvação para o perdido.

 

A verdade produz novidade de vida

A Palavra de Deus, a bíblia, produz vida abundante. Deus promete bem aventuranças por meio de um arrependimento sincero. A comunhão e intimidade com Deus são possíveis através de uma vida de oração fundamentada na Palavra, tendo-a como alicerce.

Por isso, mesmo em meio às aflições ou também aos momentos alegres, Jesus continua a ministrar sua vontade aos relacionamentos, e continua suprindo as necessidades do coração humano frágil. Mesmo diante de uma sociedade cética, Ele continua a despejar graça comum.

Mas esta mesma sociedade carece de referência cristã em amor e em atitudes que exalam a graça de Cristo ao mundo, pessoas que vivem uma nova vida em Cristo Jesus.

O mais importante na vida é conhecer a Cristo. É conhecer seu caminho, a fonte de todo o caminhar, para que seja possível uma vida em comunidade e em abundância. Não existe outro caminho melhor, então, continue sempre estudando e meditando nas Escrituras até o dia do Seu retorno. A Bíblia sempre terá muito a ensinar.