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Sobre o autor

Angela Tartas

Angela Tartas é uma escritora apaixonada pelas escrituras. Dessa paixão, surgiu a vontade de dedicar parte do seu tempo ao estudo da Palavra. Ela foi aluna da nossa escola de teologia e ministério (ETM) e continua sua busca por mais conhecimento sobre o Eterno.

Então o Natal está chegando… E você, realmente entende o que isso significa?

Essa é uma data valiosíssima para nós cristãos, sabe por quê? Eis que Deus se fez carne e veio habitar entre nós, tomou forma de homem e veio nos resgatar. 

Mesmo que a data certa de seu nascimento não seja essa, sabemos que é essa a data estabelecida para nos lembrar desse evento tão extraordinário que aconteceu na história e que dividiu o tempo em antes e depois de Cristo.

Entendendo o Significado do Natal

Natal é nascimento, é encarnação. Foi por causa do Natal que hoje podemos ver a face do Filho de Deus, e assim vemos ao Pai, pois Ele é a imagem do Deus invisível. Foi por meio da encarnação que Jesus se fez nosso represente para que as exigências da lei se cumprissem nEle e Ele se tornasse nosso substituto para morrer na Cruz e agora Ele é nosso mediador que nos reconcilia com Deus. E foi graças à encarnação que a Esperança hoje é uma realidade, Deus usou a encarnação para pôr fim ao abismo que havia entre nós e Ele. Você não vê isso acontecer em nenhuma outra história, lenda ou mitologia. Deus veio até nós, o verbo se fez carne.

E sabe o que é mais interessante? Vivemos nesse tempo tão louco onde tudo é imediatista, temos tantos meios, tecnologias e afins que facilitam nossas vidas, e que deveriam nos ajudar a ter mais tempo, mas ao contrário, nos deixam mais ocupados e cansados. Mas Deus, em meio a tudo isso, escolhe vir em forma de bebê. Essa é a forma mais demorada de cumprir algo tão extraordinário. E não só isso, Ele ainda vem contrariando toda nossa lógica, pois nasceu em uma cidade que pouco se espera de quem lá nasce. Lembra quando Natanael perguntou: “Pode vir algo bom de Nazaré?” (João 1:46). Ele ainda veio de uma família pobre e em uma nação fraca e uma raça pequena. Ou seja, em sua primeira vinda, Ele não veio como um Rei como se esperava.

Qual o sentido do Natal?

Enquanto outras religiões e filosofias morais dizem para você ser forte, que você tem forças para viver como se deve e que você é capaz de se recompor sozinho, Jesus diz: “Vim para o fraco”. Ele diz que nos salvará não pelo que fazemos, mas pelo que Ele faz. Sabe o que isso nos diz? Que devemos prestar atenção aos detalhes, aos processos. Se o nosso Salvador teve que viver o processo desde uma manjedoura até a Cruz, é porque há algo de valioso nisso.

Ele nos molda nesse processo, nas nossas lutas e nas nossas vitórias. Em cada dia, em cada mês e em cada ano, estamos sendo moldados por Ele. Na nossa obediência diária, nas nossas leituras da Bíblia, em nossas orações, quando servimos aos nossos irmãos, quando dependemos de Jesus em tempos difíceis. Em cada pequeno ou grande momento, nossa fé vai aumentando. Você deve estar pensando: “mas como pode um Deus infinito se tornar finito?” Ou ainda, “como algo tão extraordinário pode se tornar algo comum?”

Philip Yancey, em seu livro: “ O Jesus que eu não conheci”, diz o seguinte:

“parece que Deus preparou as circunstâncias mais humilhantes possíveis para a sua entrada, como se fosse para evitar qualquer acusação de favoritismo. Fico impressionado pelo fato de que o Filho de Deus, ao se tornar ser humano, jogou de acordo com as regras, severas regras: cidades pequenas não tratam com delicadeza os meninos que crescem sob paternidade questionável.”

Enxergando a beleza do Natal

Eis aí a beleza do Natal. O mundo não compreende, pois quer aplausos, glamour, fama e espetáculos. Quer rapidez, resultados imediatos, mesmo que não deem firmeza ou solidez. Mas a ironia do Natal é essa, o feriado cristão que todos parecem aderir, mas que contém a mensagem menos compreendida. Por isso, a mensagem do Natal é ofensiva, pois o mundo não compreende Deus na pessoa de Jesus.

O Messias se apresentou com um tipo de glória, mas era a glória da humildade. Ele se tornou acessível em Jesus, e assim Deus encontrou um meio de se relacionar com os seres humanos que não gerava medo.  Mas a julgar pelo modo como Deus planejou as circunstâncias nas quais ia nascer sem poder, nem riqueza, sem justiça e sem direitos, podemos concluir que suas preferências pelos desfavorecidos falam por si mesmas. E isso não parece muito lógico e aceitável para um Salvador. 

Celebre sim 

Então, meus irmãos e minhas irmãs, Natal é celebração sim! Nosso Salvador veio até nós. É uma graça imerecida, pois estávamos tão perdidos, e éramos incapazes de nos salvar. Mas a Luz do mundo atravessou as trevas e nos trouxe a maravilhosa luz divina. O Natal nos lembra de reconhecermos a grandiosidade de Jesus Cristo que se rebaixou ao vir até nós, nos amar. Ele desceu para se tornar grande e isso é a graça imerecida. Ali estava o Logos, Deus, homem, o Criador. O dono de tudo chegava em suas terras.

E nós aguardamos com expectativa seu retorno. Afinal, sabemos que a sua segunda vinda, nos reservará o que tanto aguardamos que é o retorno do nosso Rei. E enquanto aqui estamos, sendo moldados por Ele, nós anunciamos a esse mundo que existe um Rei, sim esse mundo tem um Rei e Ele é o Rei da Glória. Por isso, lembre-se sempre: Natal é o anúncio da nossa necessidade de salvação e de como Deus providenciou essa Salvação enviando seu Filho Jesus, nosso Salvador. Foi a partir do Natal que houve a Cruz, Ressurreição, Evangelho e Salvação. E que daqui mais um pouco de tempo, seu reino em plenitude estará aqui. Nós precisamos não estar apenas preparados para receber o Salvador, mas também preparados e prontos para o retorno do nosso Rei.

Portanto, em todos os Natais, lembre-se sempre do motivo de Jesus ter vindo.

Portanto, visto  que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse, aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte.” Hebreus 2:14-15 

Que grande presente de Natal de Deus para nós. Olhe para Jesus neste Natal, receba a reconciliação que Ele comprou, não a coloque em uma prateleira sem abrir. Mas abra e desfrute do presente, alegre-se  nele. Faça dele seu prazer. Faça dele seu tesouro.

Eu não sei se você consegue perceber, mas entre o final de novembro e o início de dezembro, um sentimento de esperança já vai apontando no ar. As pessoas começam a colocar as decorações de natal, o comércio vai ficando mais alegre e agitado.

Para nós, cristãos, o Natal tem um significado além do agito e das compras de presentes. Ou, pelo menos, deveria ter. O que significa esse tal de “Advento”? Não, ele não é um termo bíblico e você não encontrará versículos sobre ele. O advento nada mais é do que “Vinda ou Chegada”, conforme sua origem na palavra em latim “adventus”.

Assim, o advento foi sendo estruturado com o passar dos anos pelas tradições cristãs. Ele faz parte do calendário litúrgico e começa no quarto domingo que antecede o Natal. O advento é para o Natal, o que a quaresma é para a Páscoa. No caso do Natal, o Advento nos prepara para a vinda do menino Jesus, mas também nos enche de esperança para o retorno, ou seja, a  segunda “vinda” do Rei dos Reis.

Devemos Celebrar o Advento?

Certamente há muitas maneiras de como celebrar o Advento. As igrejas mais históricas têm esse hábito presente em seu calendário.  E com alegria se espera o nascimento de Jesus cantando hinos, recitando versículos específicos, acendendo velas, fazendo jejuns e orações. 

Mas o mais importante, e claro, se você tiver crianças ao seu redor melhor ainda, é colocar o foco Nele, no Salvador do mundo. Não coloque expectativas nas crianças por coisas materiais. Embora seja uma época agitada, devemos nos acalmar enquanto aguardamos o Natal e instruir os pequenos a desejarem a segunda vinda de Cristo e de serem gratos por sua vinda como homem, na primeira vez.

Então sim, nós devemos resgatar essa tradição e celebrá-la e não abandoná-la. E claro, ganhar presentes e dar presentes são ações muito boas, mas esse não deve ser o motivo pelo qual nós esperamos pelo Natal. Essa é uma excelente época para trazermos luz sobre o porquê um salvador veio até nós. “Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Lucas 2:11

É provável que existam pessoas interessadas à nossa volta que não conhecem a profundidade do significado desta data. Então, porque não dar a elas esse entendimento e já fazê-las desejar pelo retorno de Jesus? Pense nisso. Além de ser importante para a nossa fé, ainda ajudará a acrescentar fé aos que estão ao nosso redor.

Resgatando a tradição do Advento

Com efeito, essa crescente divulgação sobre a existência do Advento em nosso calendário cristão, nos trará maior familiaridade com essas datas, que talvez antes eram quase ignoradas por nós. Talvez, mesmo você que está lendo, nunca tinha ouvido falar sobre o Advento. Eu particularmente estou muito feliz com essa divulgação. Pois isso resgatará o verdadeiro sentido desta data. Pelo menos, assim esperamos.

Muito além de nos alegrarmos com a obediência de Jesus, de vir até nós e se fazer carne, o objetivo do Advento é também nos levar a desejar pelo retorno de Jesus. Não nos alegramos apenas com a encarnação do Verbo, mas desejamos e anunciamos o retorno triunfante dele. Sim, precisamos acender essa chama de esperança em nós novamente. E deixar que isso cresça nos corações de nossas crianças, família e amigos.

Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”. Hebreus 9:28

Ademais, eu penso que essas ferramentas, assim como o uso do Advento ou do calendário litúrgico, colocam o centro da nossa fé e vida de volta em Cristo. Essas comemorações nos lembram para quem estamos vivendo. Ao celebrar todos os anos as mesmas datas, nossa fé se volta exatamente para onde ela deve estar: na obra e na pessoa de Cristo. Quantos de nós perdemos comemorações de natais por não entendermos que esse é um tempo de alegria e esperança?

Celebrar para termos a esperança viva

Por fim, ao atentarmos para o calendário litúrgico e assim celebrarmos o Advento, nossos corações se encherão de esperança. Sim, nós precisamos ter essa esperança viva dentro de nós de que a segunda vinda de Jesus é uma verdade pela qual vivemos.

Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade”. João 17:18,19

Além disso, o Advento começa nos lembrando do nosso anseio escatológico pelo novo céu e pela nova terra. Preparando nossos corações para celebrar o nascimento do nosso salvador e para nos lembrar de que cada dia está antecipando o seu retorno. Nos faz lembrar que a nossa esperança é Jesus e de que Ele já está aqui conosco, na verdade, Ele sempre esteve conosco e sempre estará.

Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras”. Tito 2:13,14

 Generosidade significa: ”virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício do outro”. Ou seja, ser generoso é dar, mas não esperar retorno, buscar apenas a satisfação do outro. Que virtude mais preciosa! Você sabia que andar em generosidade é uma orientação bíblica para nós? Iremos tratar sobre esse assunto em nosso blog nesse mês.

Existe alegria ao ser generoso

Quando lemos a segunda carta de Paulo à igreja de Coríntios, o capítulo 9 nos traz um texto cheio de detalhes sobre generosidade. Apesar de ser um texto usado para o momento das ofertas, ele nos traz um aspecto da generosidade que é muito verdadeiro: o aspecto de dar com alegria. ”Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria”. 2 Coríntios 9:7.

Nesse sentido, perceba que a generosidade dá sem peso ou remorso, não espera retorno. Ao contrário do avarento que também dá, mas com a atitude errada em seu coração, como uma obrigação e espera por algum reconhecimento ou vantagem. Aliás, outro aspecto que percebemos da generosidade é o prazer nessa atitude.

Logo, existe alegria ao ser generoso. A generosidade não diz apenas ao valor monetário, temos tanto a dar para alguém. Nosso tempo, nosso conhecimento, nossa força, nossas palavras sim, nossas palavras. Podemos abençoar e elogiar as pessoas, orar por aqueles que precisam, nós podemos visitar as pessoas e dispor do nosso tempo. Tudo isso faz parte de um coração grato que se expressa em generosidade e amor. Não temos desculpas para não sermos generosos.

Desse modo, o amor é a ação que caminha junto da generosidade. Paulo mais uma vez nos lembra disso: “E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que eu entregue meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me traria benefício algum”. I Coríntios 13:3.

Não há desculpas para não sermos generosos

Ademais, precisamos enxergar a necessidade do outro, lembre do exemplo dos amigos de Jó que não foram bons amigos em seu momento mais difícil, porém, a atitude generosa de Jó de interceder por eles fez com Deus o abençoasse em dobro. Pois o coração generoso é assim visto por Deus, como alguém que reflete os atributos do próprio Deus generoso e está sempre buscando favorecer o outro.

Ou seja, andar em generosidade é a expressão de uma vida que muito recebe e por isso é grato. Podemos ser generoso no nível que estamos, seja ele qual for. Não há desculpas para  não sermos generosos. Quer exemplos práticos e simples? Comece elogiando pessoas a sua volta, isso tornará o dia do seu próximo mais leve. Que tal embelezar alguém com uma peça de roupa sua? Não aquela roupa já surrada, pelo contrário dê o seu melhor, dê com alegria. Não há ninguém que não possa ser generoso, até as viúvas pobres que vemos na bíblia eram generosas. A generosidade motivada pelo amor entende que o próximo é toda pessoa que precisa de algo, sendo assim, ela te faz perceber o outro.

Para exemplificar, eu conheci uma pessoa que marcou minha vida com sua generosidade. Ela era muito simples, aposentada e que precisava comprar todo mês seus remédios, ou seja, ela não teria como ser generosa distribuindo esmolas ou dando dinheiro às pessoas próximas a ela. Mas ela nunca deixava você sair da casa dela de mãos vazias, ainda que fosse um pano de prato de presente, uma dúzia de ovos de suas galinhas de estimação ou mesmo um docinho que ela recém tinha assado.

É melhor dar do que receber

Sem dúvida, pessoas generosas não medem esforços para alegrar a vida do outro, até porque isso é o que enchem elas de prazer. E acredite no que a bíblia diz: “ é melhor dá do que receber”. E como já vimos não se preocupe com dinheiro, a generosidade vai além. Deus deu algo a nós que dinheiro nenhum no mundo cobriria o valor: seu Filho.

Por fim, nós podemos expressar nossa gratidão a Deus, estendendo generosidade ao nosso próximo. Não espere a ocasião certa, pois a generosidade não mede esforços e não exige nada. Lembre-se sempre: existe alegria em ser generoso. C.S. Lewis disse: “Há uma doce teologia do coração que só se aprende na escola da renúncia”. Que tal começarmos hoje mesmo a praticar um coração movido pela generosidade?

Deus abençoe!

Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para que possam ser generosos em qualquer ocasião e, por nosso intermédio, a sua generosidade resulte em ação de graças a Deus”. 2 Coríntios 9:11.

Você consegue perceber gratidão em suas atitudes? Sim, eu sei que as vezes é difícil ser grato em meio à tantas dificuldades ou até mesmo sonhar em certas ocasiões da nossa vida. Eu não sei você, mas mesmo assim eu continuo tendo expectativas, sonhos, esperança e Fé. E não é porque tudo vai muito bem, um mar de rosas, na verdade muitas vezes está um caos. Mas quer saber? Mesmo em meio ao caos, dúvidas e incertezas temos muito pelo quê agradecer. 

Observando também as ausências em gratidão

Já parou para pensar que muito do nosso crescimento e amadurecimento veio por meio de perdas e ausências? Há muitas formas do nosso coração expandir e nossa “alma” ser fortalecida. E isso quando coisas boas acontecem e quando não há coisas boas. Mas às vezes só será possível essa expansão por meio das perdas e ausências dessas coisas boas ou das “dádivas”. E é isso que leva nosso amor a Deus a novos patamares. A experiência de sofrimento é dolorosa, sim. Mas é aqui que a Soberania de Deus “buga” nossa mente. 

O sofrimento testa nosso amor por Deus principalmente para ver se, com apenas as coisas boas vindas Dele, não estamos tornando essas “dádivas” em ídolos. Pense sobre isso. Queremos seguir a Deus pelos benefícios e dádivas ou pelo zelo e temor a um Deus Criador? O pecado não está nas coisas, mas no coração humano, logo, essas coisas boas devem ser recebidas como dádivas vindas de Deus e não como um deus em si. Não devemos nos apegar a essas coisas boas buscando nelas algo que jamais seremos capazes de encontrar. Onde as dádivas são adoradas e não o doador. 

Visto que todas as coisas criadas por Deus são boas, nada deve ser rejeitado se for recebido em ações de graças, pois são santificadas pela palavra de Deus e pela oração. I Timóteo 4:4-5.

Sejamos gratos em todo tempo

Por isso eu continuo tendo expectativas, sonhos, esperança e Fé. Eu só posso descansar no Deus que será sempre e sempre a minha, a nossa porção. “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.” Romanos 12:15 

É a graça que nos capacita a se alegrar e a sofrer. Precisamos ser confiantes na graça de Deus como suficiente para todas as nossas necessidades.

Joe Rigney¹ escreveu: “A graça deve reinar, o amor deve cobrir multidões de pecados, feridas e descuidos, e Cristo deve fazer o que é impossível para nós”.

Alinhe seu coração a uma atitude de gratidão. Pois a verdadeira gratidão recebe tudo que Deus dá, acolhendo o que é bom com deleite e os momentos ruins com um profundo senso de “entristecidos, mas sempre alegres.” 2 Coríntios 6:10. A gratidão ama dar o merecimento e o valor do doador de toda boa dádiva. Mantenha-se nesse lugar de ser agradecido à Deus, que quer tudo o que Deus quer e que recebe tudo como amostra da bondade de Deus e sempre conserva o coração pronto a adorar a Deus por isso.²

Por isso mesmo sem saber o que será daqui para frente, das coisas ruins que estão acontecendo, ou de tudo que ainda receberemos de dádivas, permaneçamos confiante na Soberania de Deus. Tudo isso faz parte da preparação que Deus está operando em nós. Ele é a nossa esperança futura. Assim, com um coração grato e cheio de esperança, mantenhamos nossa fé nEle, pois Ele é nosso Alvo e motivo de nosso viver. Viver é Cristo e nós podemos desfrutar dessa vida, quer seja em meio a alegrias e dádivas, quer seja em meio às incertezas.

¹ Livro: As coisas da Terra. Joe Rigney.

²William Law.

Generosidade é uma expressão de gratidão e bondade. Agora pense comigo: Nós, cristãos, sabemos o quanto Deus é generoso, certo? Ele nos criou, nos deu muitas formas de prazeres e nos encheu de dádivas. Sim, sua generosidade para conosco começou lá na criação, no início de tudo. Colocou-nos em um mundo cheio de beleza e nos deu cinco sentidos para dela desfrutarmos. Como veríamos tanta beleza sem os nossos olhos? Ou, como sentiríamos os sabores e cheiros dos alimentos sem o nosso paladar e olfato? Como ouviríamos os sons dos pássaros, do mar e do vento sem a nossa audição? Ou, como sentiríamos as texturas ásperas dos grãos de areia, o aconchego do toque de um abraço ou a maciez dos pelos dos animais sem nosso tato?

Enxergando Generosidade na Simplicidade

Certamente, Deus se importa com nossos pequenos deleites e alegrias. Deus colocou Adão e Eva no jardim e perceba, “ E o Senhor Deus fez brotar do solo todo tipo de árvore agradável à vista e boa para o alimento” Gênesis 2:9. Esses são gestos de sua generosidade para conosco, Ele poderia ter feito diferente, mas assim quis que fosse. Enxergamos beleza, sentimos cheiros, sentimos sabores e isso é bondade de um Criador que se importa com a simplicidade dos detalhes.

Sei que esses são exemplos minúsculos perto do grande ato generoso de Deus, ao enviar seu Filho, a fim de nos redimir após nossa queda. Mas não pense que esses pequenos atos devem passar despercebidos. Como cristãos, sabemos o quão generoso Deus é em pequenos e grandes detalhes do nosso dia ordinário. E se não somos gratos, desde os pequenos detalhes diários, não seremos capazes de compreender a grandiosidade de um ato como o de Jesus. Ele se esvaziou, deixou sua riqueza e glória, veja bem, isso não é pouca coisa.

 

Expressando Gratidão e Bondade por meio da Generosidade

Sendo assim, voltemos a falar sobre generosidade sendo uma expressão de gratidão e bondade. Quando conseguimos alcançar, pelo menos no que nos é permitido, esse entendimento do quanto recebemos dessa generosidade divina, é que então podemos externar isso. Nossa gratidão a Deus deve nos conduzir a atos de bondade e generosidade para com os outros. Veja o que Paulo escreve nesses versículos em I Timóteo 6: 17-19: “Ordene aos que são ricos no presente mundo que não sejam arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação. Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos para repartir. Dessa forma, eles acumularão um tesouro para si mesmos, um firme fundamento para a era que há de vir, e assim alcançarão a verdadeira vida”.

 

Podemos tirar três simples lições desses versículos:

1ª Não devemos colocar nossa confiança nas riquezas desse mundo, mas em Deus. Note que não há problemas em se ter riquezas, até porque, como diz o versículo, se não formos orgulhosos, as dádivas que Deus nos dá são para desfrutarmos e não para depositarmos nossa confiança nelas. Nossa confiança deve estar sempre em Deus;

2ª Paulo continua nos lembrando que essas reações que temos ao receber as dádivas divinas, devem resultar em boas obras. Devemos ser ricos em boas obras, ou seja, não devemos acumular e sim sermos generosos e zelosos ao compartilhar com generosidade aquilo que recebemos com abundância;

3ª E, ao praticarmos o compartilhar com generosidade, o resultado será para o nosso próprio bem, pois ajuntamos tesouros para o futuro. E esse firme fundamento, esse tesouro é certo, nos é garantido e nessa certeza podemos ter posse da verdadeira vida.

Percebe como Deus dispõe tudo para o nosso prazer? E claro, tudo isso é para o seu propósito que é exaltar seu Filho Jesus ao redor do mundo. Então, recebemos generosamente as dádivas de Deus para nosso deleite, para ajudar o próximo e também para cumprir nossa missão e o propósito dEle (Mateus 28:20). 

 

Somos Convidados a Abençoar aos Outros

Em contrapartida, quero chamar sua atenção a um perigo que corremos, caso nosso coração não esteja firmado na confiança em Deus, como Paulo nos descreveu no versículo citado acima. Se apenas recebemos de Deus as suas bênçãos e dádivas e as desfrutamos, mas não compartilhamos, não abençoamos aos outros, isso mostra que nossas ações estão depositadas nas dádivas e não em Deus. Esse é o perigo, pois ao recebermos com gratidão a provisão vinda de Deus, somos convidados a abençoar os outros, atendendo as necessidades tanto físicas, quanto emocionais e espirituais ensinadas no evangelho. Por isso que a generosidade é uma expressão de bondade e gratidão, pois a demonstramos por meio de ações, aquilo que já recebemos de Deus.

“Vendam o que têm e dêem esmolas. Façam para vocês bolsas que não se gastem com o tempo, um tesouro nos céus que não se acabe, onde ladrão algum chega perto e nenhuma traça destrói. Pois onde estiver o seu tesouro, ali também estará o seu coração. Estejam prontos para servir, e conservem acesas as suas candeias”. Lucas 12:33-35.

 

Desfrutando da Vida com Gratidão e Generosidade

Por fim, termino pedindo a Deus que nos ajude a entender e assim desfrutar da vida que Ele nos deu com mais leveza. Entendendo que receber essas bênçãos de Deus torna-nos bondosos, generosos com os outros, assim como Deus tem sido conosco. Isso nos leva a dar com fartura nossos talentos, nosso tempo e recursos para aliviar sofrimentos próximos a nós, ou longe. E que possamos ser gratos, sim, gratidão é a postura da nossa alma que mais aumenta a receptividade. Gratidão exige de nós humildade, pois só quando reconhecemos nossa dependência e necessidade é que conseguimos ser gratos. Sejamos gratos sempre e por tudo e que possamos oferecer ações de graça a Deus por sua bondade para conosco. Deixo essa citação de Joe Rigney para nossa reflexão:

Que Deus lhe conceda a graça de fazer todas as boas coisas, receber todas as boas coisas, perder todas as boas coisas e suportar todas as coisas difíceis por Cristo, que o fortalece.”

 

 

“Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?” Romanos 8:31-32.

Deus lhe Abençoe!

Contemplação como forma de adoração a Deus

É possível adorar a Deus através da contemplação? Quando você pensa sobre adoração, você logo pensa no momento do louvor da sua igreja? Não se preocupe, esse ainda é um pensamento bem comum. Por isso, quero te ajudar a ampliar seu olhar sobre a adoração. 

Como igreja, já avançamos muito nesse quesito e isso é maravilhoso e com certeza faz parte da obra do Espírito Santo. Vou te dar um exemplo, sou da época em que havia louvor e adoração nos cultos no sentido em que, o louvor seriam as músicas mais agitadas e adoração as músicas mais lentas. Se você também presenciou esse tempo, já percebeu que não agimos mais assim hoje em dia. 

A adoração não se inicia na terra, mas no céu

Com efeito, ainda precisamos de alguns alinhamentos em nossa forma de pensar sobre a adoração.  Primeiro porque achamos que a adoração é algo que começa na terra em direção ao céu. Pensamos nela como algo que tem origem em nós, é o nosso presente para Deus. Talvez seja por isso que alguns de nós encontramos dificuldade em nos engajar nesse momento do louvor no culto. 

Porém, quando olhamos para algumas passagens da bíblia, vemos que a adoração começa com Deus e desce para a terra.  Lembre-se de João que foi levado ao céu e pode ver seres em adoração constante diante de Deus. “Então olhei e ouvi a voz de muitos anjos, milhares de milhares e milhões de milhões. Eles rodeavam o trono, bem como os seres viventes e os anciãos, e cantavam em alta voz: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor!”“. (Apocalipse 5:11,12).

Da mesma forma, quando lemos os muitos Salmos, vemos isso acontecendo também: “Aleluia! Louvem a Deus no seu santuário, louvem-no no seu poderoso firmamento. Louvem-no pelos seus feitos poderosos, louvem-no segundo a imensidão de sua grandeza! (Salmos 150:1,2). Consegue perceber a intenção desses textos em mostrar a adoração começando com Deus? 

Como se o que fazemos é justamente uma continuação do que já é feito no céu. A adoração é também uma resposta do que está acontecendo no céu mas não se inicia em nós e claro, não é sobre nós. Não adoramos a nós mesmos, adoramos a Deus e ele precisa estar no centro de todo nosso culto e ser alvo de nossa adoração. Por isso que a contemplação como forma de adoração a Deus é algo que faz muito sentido.

A beleza na contemplação da criação

Nesse sentido, vale a pena pensar que todo ser humano por natureza adora algo. E a  música pode ser uma forma de adoração sim, mas é também uma forma de adoração, uma visita e cuidado com idosos e crianças, fazer nosso trabalho da melhor forma, o ato de nos fazermos acessível a todo tipo de ajuda que se faz necessário. Ou seja, tudo que fazemos que glorifica a Deus é uma forma de adoração. Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”. (I Coríntios 10:31).

Por conseguinte, outra maneira de adoração é a contemplação. Podemos ver isso também muito presente nos Salmos. A forma de perceber a criação como algo que foi muito planejado por Deus é uma maneira que nós reconhecemos aquilo que é um atributo do Deus como Criador na harmonia da sua criação.  Veja o que está em Salmos 19: “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos. Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite. Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz”.

Por certo há algumas formas de observar a natureza e eu te aconselho a observar ela como uma poesia que se renova todos os dias. Assim como o Salmista enxerga. Ele percebe ordem em tudo o que Deus cria, ou seja, tudo que é belo vem dessa ordem na criação divina. Deus se faz perceber inclusive por meio da beleza da criação. Perceba que aquilo que tratamos como ordinário na verdade, o salmista está tratando como extraordinário. E essa é a contemplação como forma de adoração.

A contemplação nos leva a adoração aquele que tudo criou

Em suma, o nosso ato de adoração está ligado a tudo que fazemos. Visto que nossas vidas pertencem a um único Senhor e Criador de tudo. Logo, tudo que fazemos é para o louvor de sua glória. Por isso, adore em suas ações diárias desde as menores e ordinárias e também adore em sua comunidade de fé mesmo em unidade no momento de louvor no culto semanal.  A contemplação nos leva a adoração aquele que tudo criou.

Por fim, adore a Deus contemplando a sua criação com a mesma postura dos Salmistas. Enxergando a beleza na criação de Deus. Ao contemplar a criação de Deus, estamos adorando seus feitos. Que um sentimento de prazer e alegria encha nossos corações, renovando nossa esperança de que essa criação que é boa e perfeita continuará sendo restaurada até que não haja mais nenhuma expressão de maldade, até que não haja mais nenhuma lágrimas e sofrimento naquilo que é obra das mãos de um Deus Criador. 

“Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.” Mateus 5:13-14

Nós, cristãos, somos a luz do mundo. Sim, eu e você, através do nosso testemunho, brilhamos a luz de Cristo nesse mundo que, subentendemos, está coberto de densas trevas. Após esse versículo citado acima, Jesus disse: “Eu Sou a luz do mundo”(João 8:12) e por derivação, nós também somos.

É interessante perceber que Jesus está chamando a atenção de pessoas simples que o estão ouvindo nesse Sermão. Assim como uma luz de uma casa da época de Jesus, sem todas as centenas de watts de energia elétrica como temos hoje, consegue tornar as trevas das noites escuras mais suportáveis, assim também o cristão deve deixar sua luz brilhar diante dos homens e reduzir as trevas ao seu redor.

Mas, que luz é essa? Como podemos iluminar um mundo em trevas? Jesus responde ao dizer: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus” Mateus 5:16. Ou seja, as nossas obras são as nossas ações. Como seguidores de Jesus, realizaremos essas obras a fim de glorificarmos a Deus, com o nosso modo de viver. Hoje talvez, não vemos tantos exemplos bons de cristãos praticando o bom testemunho, mas precisamos recuperar essa prática. Por isso, como cristãos professos, devemos nos preocupar menos com nossa reputação pessoal e dar mais atenção aquilo que importa para o reino de Deus. E, como faremos isso?

Somos Luz do Mundo Por Meio das Bem-Aventuranças

Jesus nos deixou oito “bem-aventuranças” como diretrizes para termos aprovação de Deus. Essas “bem-aventuranças” são bênçãos de Deus e quando Deus nos abençoa Ele está nos aprovando. Vamos analisar rapidamente essas diretrizes.

1ª – “Bem aventurados os pobres em espírito, pois deles é o reino do céu.” Mateus 5.3

Como ser pobre de espírito? Leia o que diz em Isaías 66:2: “Para esse homem olharei, a saber, ao humilde e contrito de espírito e que treme diante da minha palavra”. É sobre nosso arrependimento mais profundo em reconhecer nossa própria indignidade diante de Deus. É quando chegamos diante de Deus e nos esvaziamos de nosso senso de justiça própria, autoestima moral e vanglória pessoal e nos submetemos em devoção sincera esperando que Ele nos encha e nos cubra com sua graça e misericórdia.

2ª – “Bem aventurados os que choram, pois serão consolados”. Mateus 5.4

Aqui podemos entender como um complemento emocional da pobreza de espírito. Esse choro é um pesar que devemos sentir por reconhecer quão deplorável é o nosso pecado. À medida que conhecemos mais a Deus, mais sobre sua santidade e pureza, quanto mais somos expostos a sua luz, mais reconheceremos nossa sujeira. Como Paulo disse: “Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” Romanos 7:24.

É essa consciência da realidade que o rodeia, chorar pelos pecados e pelas blasfêmias de nossa nação por exemplo, pelo ceticismo, pela avareza e pela falta de integridade. Mas há consolo, assim aprendem a confiar no sacrifício de Jesus e aprender a descobrir a alegria de ser respondido por meio de suas orações.

3ª – “Bem aventurados os mansos, porque herdarão a terra”. Mateus 5.5

Se a pobreza de espírito diz respeito a sua opinião de si mesmo, a mansidão diz respeito a seu relacionamento com Deus e com os outros. É querer conscientemente colocar o interesse dos outros na frente dos nossos. Em um mundo materialista que diz o contrário disso, pensar nisso é quase contraditório. Mas, se você já é pobre de espírito e logo não tem uma opinião muito elevada sobre si, ser manso já é um caminho acessível. Só alguém manso se sente satisfeito. Seu ego não é vaidoso a ponto de achar que sempre tem que ter mais, pois ele já se vê possuindo tudo (2 Coríntios 6:10).

4º – “Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos”. Mateus 5.6

Esse indivíduo não pode sobreviver sem justiça. É como a fome e a sede, ou seja, é tão essencial quanto comer e beber. Talvez, nós nunca sentimos fome e sede profundamente para compreendermos isso. Mas, aqui ele está falando de alguém que tem fome e sede por viver conforme a vontade de Deus. Esse alguém não está distraído com futilidades ou à deriva. Todo o seu ser ecoa. Seu prazer é a Palavra de Deus, pois onde mais encontraria claramente a vontade expressa de Deus?

5º – “Bem aventurados os misericordiosos, pois a eles se mostrará misericórdia.” Mateus 5.7

A pessoa que reconhece o próprio desamparo e desgraça é grata por toda misericórdia que a alcança e consequentemente, aprende a ser misericordiosa com os outros. Reconhecendo sua falência espiritual que encontra satisfação em Deus e sua justiça e assim o resultado é plena misericórdia para com o próximo.

6º – “Bem aventurados os puros de coração, pois verão a Deus”. Mateus 5.8

Quando houver novo céu e nova terra, em um reino só de justiça e Jesus se manifestar, nós seremos como Ele. O cristão que tem essa esperança se purifica, assim como Ele (Cristo) é puro (I Jo 3:3). Seu esforço presente corresponde com sua esperança futura. O discípulo de Jesus que anseia pela consumação do reino em perfeição já está decidido a se preparar para ele agora. “Quem subirá ao monte santo do Senhor? Aquele de mãos limpas e coração puro, que não entrega a alma a vaidades, nem jura enganosamente”. (Salmos 24:3-4)

7ª – “Bem aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus”. Mateus 5.9

Jesus é o príncipe da Paz e o maior pacificador. Ele traz paz entre Deus e os homens. Nós, como seus discípulos, temos que ser aqueles que não só propagam o evangelho, mas que acalmam tensões, buscam soluções e garantem que a comunicação seja eficiente. Em algum debate acalorado, devemos ter atitudes calmas, escutar cada ponto de vista com respeito, equidade e educação. Essa deve ser a conduta de um discípulo pacificador.

8ª – “Bem aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o reino do céu”. Mateus 5.10

Essa bem aventurança é como um teste para as outras, pois se não enfrentarmos algum tipo de perseguição, podemos perguntar onde se mostra a justiça na nossa vida. Se não há justiça, não há conformidade com a vontade de Deus. Em II Timóteo 3:12 diz: “Na verdade, todos os que querem viver uma vida piedosa em Cristo Jesus serão perseguidos”.

As Bem Aventuranças Expressam a Luz de Cristo

Como resultado, ao sermos luz por meio das diretrizes dadas por Jesus, glorificamos ao nosso Pai, dando glória ao seu nome e anunciamos o testemunho do seu reino. Não escondendo a verdade de quem somos e a verdade que conhecemos. Mas, devemos ser cristãos genuínos, viver abertamente e dar testemunho por meio das bem aventuranças, sem nos envergonharmos de Cristo. As nossas boas obras é fazermos tudo aquilo que faz brotar a glória e a sabedoria de Deus no mundo, por meio da nossa totalidade de vida. Assim, as pessoas reconhecerão por meio de nossas obras que é pela graça de Deus que somos assim.

Por fim, temos que ter em mente que a jornada cristã não é sobre nós e a nossa virtude não é para nós. Por isso, ao praticarmos essas bem aventuranças estaremos trazendo faíscas de luz que sinalizarão para a verdadeira Luz que é Jesus. A luz que brilha no cristão não é para chamar atenção para si, mas para que, através de um caráter amoroso e generoso, onde o seu eu não está no centro, Deus e o seu reino sejam o centro desse foco de luz. É para isso que brilharemos em meio às trevas, para apontar para a verdadeira Luz do Mundo: Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador.

E verão a sua face, e na testa deles estará o seu nome. Não haverá mais noite, e não precisarão de luz de lâmpada nem da luz do sol, porque o Senhor Deus os iluminará; e eles  reinarão para todo o sempre”. Apocalipse 22: 4-5.

 

Como igreja, temos alguns termos para nos ajudar a compreender nosso papel no reino de Deus. Hoje trataremos sobre sermos chamados de Corpo de Cristo. Esse termo foi utilizado pelo Apóstolo Paulo no Novo Testamento como uma metáfora para transmitir verdades muito significativas sobre a igreja e para nos ajudar a entender melhor o valor da nossa diversidade dentro da igreja.

Vale lembrar também, que a igreja muitas vezes é associada a um edifício, construção. Porém, a igreja a qual a Bíblia se refere é sobre um agrupamento de pessoas. Biblicamente, a igreja é todo o grupo de cristãos individuais que professam fé em Cristo, em nenhum lugar da Bíblia a igreja é equiparada a um edifício ou estrutura. E a fé em Jesus é o único requisito para se tornar parte do Corpo de Cristo.

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.

Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”. (Efésios 2:8-10)

Entendo o significado da União com Cristo

Primeiramente, precisamos tirar toda a expectativa de compreender em plenitude esse conceito, o próprio Apóstolo Paulo nos diz que é um mistério: “Esse mistério é grande, me refiro a Cristo e à igreja” (Ef. 5:32). Temos dois lados dessa união, de um lado a que estamos em Cristo: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação, as coisas velhas já passaram, e surgiram coisas novas” (2 Cor. 5:17). Do outro lado dessa união temos Cristo em nós: “Cristo em vós, a esperança da glória” (Cl 1:27).

Do mesmo modo, Jesus também fez uma analogia falando dessa união quando disse que ele era a videira e nós os ramos: “Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15:4-5). O elo dessa união que nos une a Cristo é o Espírito Santo logo, não é uma união de pessoas em uma essência, ou seja, não é um vínculo físico: “Aquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos há de dar vida também aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito, que em vós habita” (Rm 8:9-11).

Igualmente, Paulo vai usar a analogia do marido e esposa, porém ainda assim é difícil compreendermos essa união em sua plenitude. Mas sabemos que ela se refere tanto a igreja em todo mundo quanto às igrejas locais. O Espírito Santo desempenha um papel importante em unir indivíduos a Cristo através da habitação, batismo e o seu selo em nós. Assim, somente aqueles que foram batizados pelo Espírito Santo, ou seja, salvos pela graça por meio da fé, podem se unir à igreja.

A igreja como Corpo de Cristo

Com efeito, essa expressão enfatiza a ligação entre a igreja, como um grupo de cristãos, e Cristo. A nossa salvação é grande parte resultado dessa união com Cristo. Essa imagem da igreja como Corpo de Cristo remete também à interligação entre todas as pessoas que constituem a igreja. Como já vimos a igreja sendo esse conjunto de pessoas e não a estrutura construída. As Escrituras usam distintamente a frase “Corpo de Cristo” para demonstrar a identidade e unidade dos cristãos em Cristo.

Desse modo, quando a Bíblia diz que somos o corpo de Cristo, a metáfora começa com uma imagem de Jesus como a cabeça do corpo. Significando que ele é o Senhor encarnado. Ele é aquele que literalmente veio do Céu para este mundo, tomando um corpo para si. Em sua vida encarnada, Jesus nunca deixou de ser Deus, mas tomou totalmente para si nossa humanidade. Nós, cristãos, seguimos a Cristo, ouvimos a Cristo e deixamos Cristo guiar nossos passos, assim como a cabeça do corpo faz. Da mesma forma, este termo para a igreja reconhece a diversidade dentro do corpo de Cristo e como isso é bom para a igreja. 

Como resultado, o corpo precisa de muitas partes, ou seja, muitos dons, talentos e habilidades para funcionar. Nós precisamos trabalhar juntos para cumprir a missão que Jesus nos deu. Em vez de tentar fazer a mesma coisa, cada um de nós pode contribuir com aquilo que Deus nos chamou para fazer e ser. O corpo deve estar unido. Todas as barreiras étnicas e sociais foram removidas, como Paulo disse: “Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo, e em todos. (Colossenses 3:11).

 Por que chamamos a igreja de Corpo de Cristo?

Por fim, podemos dizer que chamamos a igreja de Corpo de Cristo pela grandiosidade que é esse mistério. É muito mais do que apenas uma metáfora. É literalmente quem fomos constituídos pela verdade do Evangelho, pelo Espírito que habita em nós e pelos dons que recebemos. Portanto, devemos nos alegrar e devemos nos concentrar em como vivemos à luz do dia em que ele voltará para terminar de fazer novas todas as coisas.

Sem dúvida, Cristo em nós é a base da fé e esperança. Ele é a cabeça de seu corpo, logo somos guiados por ele. Estamos unidos a ele, o cabeça, e somos nutridos por meio de Cristo. Como o corpo de Cristo, nós somos a extensão do ministério do cabeça, Cristo Jesus. Ele enviou seus discípulos para evangelizar, batizar e ensinar e devemos continuar a fazer o mesmo: ”Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai”. (João 14:12).

Por fim, a obra de Cristo para ser feita, precisa ser realizada pelo seu corpo, a igreja. Cada um de nós é importante para a igreja e cada cristão é uma parte necessária do Corpo de Cristo. Essa diversidade é algo a ser festejado e reconhecido como parte do grande projeto de Deus para a sua igreja. Temos diferentes habilidades, propósitos e dons espirituais, mas cada cristão é igualmente importante para o pleno funcionamento, missão e eficácia da igreja.

“Mas agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis. E, se todos fossem um só membro onde estaria o corpo? Assim, pois, há muitos membros, mas um corpo”. (1 Coríntios 12:18-20).

Há muitas histórias inspiradoras sobre os movimentos de oração mundo afora  E nós estamos vivendo um tempo tão precioso onde há um número crescente de movimentos de orações surgindo. Isso faz parte do tempo que se caminha para o fim. Fim do mundo? Não. Fim desta era corrompida para uma era onde Deus voltará a habitar conosco em plenitude.

Nós, com certeza, não temos a capacidade de reproduzir esses despertamentos espirituais registrados na história, mas podemos aprender muito com eles. Como na história dos morávios juntamente  com o Conde Zinzendorf  onde eles mesmos reconheceram que este acontecimento foi obra da graça de Deus. Assim como Paulo também escreveu reconhecendo a graça de Deus em I Coríntios 15:10: “ Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo”.

O  casal Zinzendorf e os irmãos Morávios

O conde Nikolaus Ludwig von Zinzendorf era de uma família da alta sociedade da Alemanha de origem luterana e um cristão muito dedicado. Após estudar direito e teologia na Universidade de Wittenberg, casou-se com a condessa Erdmuth Dorothea Reuss. Erdmuth seria uma ajudadora incansável do seu marido e da igreja. No seu túmulo, os refugiados morávios gravaram os seguintes dizeres: “Mãe Adotiva da Igreja dos Irmãos.”

Conde Zinzendorf adquiriu de sua avó a vila de Berthelsdorf e, sendo um proprietário feudal, instalou seu amigo João Rothe como pastor. Prometeu a ele  que ajudaria a transformar a vila numa verdadeira comunidade de crentes, sem ainda saber como Deus responderia a esse desejo mais profundo do seu coração. Essa vila, anos mais tarde, serviria de abrigo para cristão perseguidos da Morávia e Boêmia, cidades pertencentes ao que seria hoje a atual República Tcheca. 

Parecia o fim dos cristãos da Boêmia e Morávia com perseguições tão intensas. Mas Deus usou um jovem pastor da Morávia, chamado Christiano David, apelidado de “o servo do Senhor” para reanimar os irmãos.

Sua pregação causou um despertamento espiritual, o que provocou novamente muitas perseguições. Christiano foi apresentado então ao pastor Rothe, o qual levou-o para falar com Zinzendorf. Este concordou em receber os irmãos perseguidos em Herrnhut, sua propriedade. Cinco famílias da Morávia inicialmente aceitaram o desafio de se mudarem para Herrnhut e assim em 1722 chegaram à vila de Berthelsdorf.

O início do maior movimento de oração da história

No ano seguinte outros cristão perseguidos chegaram na propriedade do Conde Zinzendorf, dentre eles os irmãos da Boêmia e mais refugiados da Morávia. Após alguns ajustes por divergência étnicas e de visões teológicas, eles iniciaram todas as noites reuniões de oração, cânticos ou estudos bíblicos. O movimento era calmo e de regozijo no Senhor. Sem brigas e com a igreja reorganizada e unida na busca pela santificação, o pastor Rothe convidou toda a igreja para a Ceia do Senhor na igreja central de Berthelsdorf, num culto marcado para a manhã de uma quarta-feira no dia 13 de agosto de 1727.

Antes mesmo do culto começar, um senso de reverência era fortemente sentido. Durante o culto, quando o conde fez a oração de confissão antes da ceia do Senhor, todos foram tocados por um sentimento de arrependimento e muitos suplicaram perdão pelo sangue de Cristo. Houve um profundo senso de comunhão com Cristo e com os outros, e eles reconheceram: “Aprendemos a amar”.

 Sem perder esse toque celestial, duas semanas após aquela Ceia memorável, Herrnhut iniciou a “Intercessão de Hora em Hora”: durante 24 horas por dia havia oração e cada irmão ou irmã tomava o seu lugar nesse rodízio. Essa foi a reunião de oração mais longa da história, pois estendeu-se por mais de um século. Esse movimento de oração nos mostra que é possível com constância manter essa chama acessa.

O que podemos aprender com o movimento de oração dos  Morávios

Contei essa história para que possamos aprender com esse movimento. Sabe o que mais aconteceu depois desse dia? Um grupo de jovens solteiros começou a estudar a Bíblia, Geografia, Medicina e línguas. Sentiam que Deus estava preparando-os para uma obra maior. E Deus estava mesmo, pois nos anos seguintes se iniciaria o trabalho missionário dos morávios.

Aquela cidade da Alemanha, Herrnhut, em vinte anos enviaria mais missionários ao exterior do que qualquer outra igreja protestante em seus primeiros duzentos anos de existência. A igreja Morávia se tornou mais tarde maior que a própria igreja inicial. Podemos aprender com essa história que esses despertamentos começam com arrependimentos individuais e coletivos, o que resultam em grandes despertamentos para movimentos evangelísticos. Sim é natural o desejo por anunciar as boas novas para que mais pessoas façam parte do reino de Deus.

Movimentos de orações estão crescendo

Estamos vivendo um tempo único na história. Podemos comprovar um crescente número de movimentos de oração e adoração espalhados pelo mundo. Em muitos lugares há reuniões de adoração e intercessão 24 horas por dia e sete vezes na semana.

Talvez você esteja lendo isso e fique triste por não ter esse movimento de oração perto de você ainda, mas te encorajo a orar pedindo a Deus por um despertar em sua cidade. E enquanto isso não acontece, temos o privilégio de acompanhar transmissões online de movimentos que transmitem através da internet.

Deus é o mais interessado no movimento de oração. Ao passo que o dia do Senhor se aproxima, o Espírito Santo está iniciando um clamor em nossos corações para o retorno de Jesus. Pois o versículo diz: “O Espírito (primeiro) e a noiva (segundo) dizem “Vem”. (Apocalipse 22:17)

A consequência disso será movimentos de oração dia e noite se intensificando no clamor pelo desejo do retorno de seu Noivo, mais que qualquer outro desejo. É claro que no decorrer desse tempo experimentaremos o sopro sobrenatural de Deus nos sustentando e também teremos que lutar com nossa apatia e fraqueza tentando nos distrair.

Por certo devemos nos animar. Estamos tendo o privilégio de participar do início de um despertamento a respeito dos movimentos de adoração e oração. Com a finalidade de juntos clamarmos pelo retorno de nosso noivo.

E o Espírito e a noiva dizem: “Vem!” E quem ouve, diga: “Vem!” E quem tem sede venha. Quem quiser, receba de graça a água da vida. Apocalipse 22:17.

Por que jejuamos?

Essa é uma pergunta interessante. É necessário mesmo ter essa prática de jejuar? Ela faz alguma diferença? O jejum faz diferença sim em nossa vida espiritual pois entregamos a Deus nossos apetites e desejos em submissão e recorremos a sua Palavra para nos alimentar. Assim como outras disciplinas espirituais, o jejum não deve ser praticado sozinho. Por isso, a prática do jejum deve ser acompanhada da oração e leitura da bíblia.

Praticando a renúncia por meio do jejum

Primordialmente, se abster de alimento por um tempo traz um senso de dependência total de Deus. Sim, pois analise comigo por um instante se em diversas vezes dos nossos dias nós não usamos a comida como fonte de prazer. Isso pode ser bom ou ruim. Bom se fizermos isso em família ou com a intenção de juntos passarmos um tempo em comunhão e claro, nutrir nosso corpo. Ruim se for em caso de querer suprir algum desconforto ou alguma forma de compensação por algo ruim que aconteceu em nosso dia. Sendo assim, o jejum é como um ato que nos humilha e mexe com o nosso conforto. O jejum mostra o quanto nosso corpo é astuto em sua busca, em relação ao nosso objetivo.

Ademais, jejuar é excelente para exercitarmos a renúncia. Eventualmente em nossa caminhada cristã, algumas renúncias serão feitas por nós. O jejum nos ajuda a ter isso em mente. Por isso, pessoas habituadas a jejuar recebem melhor esses momentos de privações quando surgem pois sabem que privações fazem parte de nossas vidas.

Além disso, o jejum nos dá autocontrole, nos ensinando além da renúncia, a sermos moderados aos nossos impulsos básicos. Vejamos o que Paulo diz: ”Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada domine.

Os alimentos foram feitos para o estômago e o estômago para os alimentos, mas Deus destruirá ambos. O corpo, porém, não é para a imoralidade, mas para o Senhor, e o Senhor para o corpo”. 1 Coríntios 6:12,13.

Que interessante, não é mesmo? Jejuamos porque precisamos constantemente lembrar a nós mesmo que nosso ventre não nos governa, mas que na verdade ele é um servo de Cristo também. 

O jejum é para todos?

Nesse sentido, existem várias maneiras de se praticar essa poderosa disciplina espiritual. A bíblia nos dá muitos exemplos, como o de Jesus que jejuou por mais de um mês, de Ester que convocou seu povo a jejuar por três dias e o jejum de Daniel, que é um dos jejuns mais conhecidos e praticados. Em Daniel 10:3 vemos que ele decidiu se abster de comidas agradáveis e saborosas, não comeu carne, não bebeu vinho e não usou essências aromáticas durante 21 dias.

E se a pergunta vier à sua mente novamente: “o jejum é para todos?”. Fique tranquilo, o jejum tem a capacidade de mostrar o que há de mais profundo em nosso ser: nosso apetite. E se analisarmos com cuidado, nós temos fome por muitas coisas, não só de comida, e isso revela nossos anseios. Veja o exemplo de Daniel, ele decidiu que não comeria apenas dos manjares da mesa do rei.  Por isso, se você tiver problemas de saúde que o impeçam de jejuar alimentos ou bebidas, não tem problema, pois jejuar é redirecionar nossas paixões, não adoecer.  

Então sim, o jejum é para todos, pois não se trata de autopunição, mas de autocontrole, esse é o motivo do por que jejuamos. Podemos jejuar de hábitos ou comportamentos que nos têm causado algum tipo de dependência. 

Lembre-se sempre que a prática do jejum não está sozinha, é necessário oração e leitura da palavra juntamente com essa disciplina. Assim entenderemos o que Jesus quis dizer: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra”. João 4:34.

O Jejum coletivo

Portanto, muitos podem ser os motivos pelos quais nós podemos jejuar em nossos dias. Mas, inegavelmente, nosso maior motivo deve ser pelo retorno de Jesus. Aqui em nossa igreja na Fhop entramos em um jejum coletivo de 21 dias. E sabe porque? Teremos nossa conferência chamada ONETHING que significa UMA COISA. Sim desejamos uma coisa apenas, que é estar com Cristo em plenitude. O jejum coletivo é muito lindo e empolgante pois como corpo de Cristo, nos unimos em um único propósito.

Por isso, quero também te encorajar a jejuar com outras pessoas, converse com seus líderes ou liderados e combinem jejuns com o propósito de que a igreja de Cristo volte a clamar pelo seu retorno.

Por fim, lembre-se do que Jesus disse:Como podem os convidados do noivo ficar de luto enquanto o noivo está com eles? Virão dias quando o noivo lhes será tirado; então jejuarão”. Mateus 9:15.

Minha oração é para que Deus nos ensine a praticar o jejum com entendimento, entregando a Ele nossos apetites desordenados e tudo aquilo que nos têm causado algum tipo de dependência. Que possamos aprender a depender somente dEle. Que nossas vontades sejam guiadas por Ele e que Ele seja o Senhor que governa por completo nossas vidas. Amém.