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Equipe fhop

Você consegue identificar a teologia por trás das canções? Ou seja, você sabe o que a nossa geração acredita a partir das letras que ela canta? 

Se nós analisarmos hoje, as canções do momento, podemos conhecer a teologia por trás das canções que está sendo propagada. 

Por isso, cantores e compositores precisam se posicionar no lugar da oração, ler a Palavra e conhecer quem Deus realmente é. Pois, as canções vão revelar aquilo que nós acreditamos acerca do Senhor.

Uma das coisas mais essenciais do cristão é momento que ele abre as Escrituras, medita em um versículo e ali o Senhor fala ao seu coração. Além disso, aquele se deleita na Palavra de Deus pode experimentar no seu dia a dia, como ela é viva, eficaz. Por isso, antes de sermos cantores, compositores ou desempenharmos qualquer função, nós somos chamados a conhecer a bíblia. 

O valor de cantar a Palavra 

“A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos. O temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente. Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos.” Salmos 19:7-10

No Salmo 19 podemos compreender o que o salmista queria dizer a respeito do valor da Palavra, o que ela gera em nosso interior e como nos transforma. Então, cantar a Palavra é algo poderoso que nos muda. 

Porque a medida que nós lemos a Palavra, ela toma conta de nós. E como diz o texto bíblico, a fé vem pelo ouvir. Então, conforme cantamos o que a bíblia diz, nossa fé é renovada. 

Cantar as Escrituras gera confiança em nosso interior. 

Existe a luta entre a nossa carne e nosso espírito. Muitas vezes pensamos, que é impossível um Deus santo, reto, se importar conosco e nossos problemas. Ao mesmo tempo o nosso espírito quer crer em quem o Senhor é. Então, a medida que estamos cantando Sua Palavra, estamos ministrando para nós mesmos e as mentiras que acreditamos sobre o Senhor vão sendo rejeitadas.

Nós começamos a ter convicção do que o Senhor diz nas Escrituras.   

Ao cantar a Palavra lembramos das promessas do Senhor e da Sua vinda. 

Quando cantamos recordamos que o Senhor vai cumprir o que prometeu. Pois ele é um Deus comprometido com a Sua Palavra. O espírito Santo gera essa convicção e expectativa em nosso coração, quando cantamos a respeito do que ele fez e fará. 

Uma resposta: contemplar a beleza de Deus 

Quando entendemos quem o Senhor é,  a sua grandeza e contemplamos sua bondade, a nossa resposta é adorar a Ele com mais intensidade.

Isso porque, ao cantarmos a Palavra, não estamos colocando nossa opinião acerca de quem o Senhor é, mas cantamos a partir de um entendimento correto Ele. 

Por fim, todos nós, precisamos estudar a Palavra. Agora, se você é um músico ou compositor, as nossas comunidades de fé carecem de letras irão instruir esta geração a partir da Palavra de Deus. Portanto, tome tempo em mergulhar no conhecimento do Senhor e edificar sua igreja local com canções bíblicas 

 

Quando nos referimos a um contexto eclesiástico em nos reunir com os santos e cantar as verdades a respeito de quem Deus é, isso é muito importante, porque necessitamos cantar a partir de um lugar de entendimento de quem Deus é. 

Qual a importância de cantar a Palavra?

Não são apenas as nossas emoções ou simplesmente fazer arte. Por mais que a arte seja válida, Deus aprecia a arte, Ele faz arte e nos deu criatividade. Mas, é diferente quando nos reunimos como igreja para cantar para Ele a respeito de quem Ele é. Precisa ser a partir de um lugar da revelação da Palavra, pois podemos cair na tentação de cantar as nossas emoções e impressões sobre quem o Senhor é. 

Tudo começa no lugar secreto 

Ao compormos uma canção, uma letra e melodia, não é somente na técnica musical que devemos nos apegar. 

Tudo começa na busca pelo Senhor no lugar secreto. E de repente, aquilo que recebemos no lugar secreto, o Senhor nos dá inspiração para traduzir através de canções. 

Quando ninguém está olhando, em nosso quarto, nos alimentamos das Escrituras. E essas canções, que carregam as verdades da Palavra, surgem e tem o real poder de alcançar os corações. 

Então, quando cantamos, não estamos colocando nossa subjetividade no centro, mas tentamos focar nas verdades da Palavra. 

Escrevemos letras a partir desse entendimento bíblico. 

O canto congregacional 

Quando estamos reunidos como corpo de Cristo em torno da palavra, independente se tivemos um dia bom ou mal, se estamos seguros ou com muitas dúvidas no coração, a Palavra de Deus é o que nos trará para o centro da vontade Dele novamente.  

Nós alinhamos o nosso coração com o coração de Deus. Assim, conectamos nossas emoções com a verdade da Palavra. 

“De boas palavras transborda o meu coração. Ao Rei consagro o que compus; a minha língua é como a pena de habilidoso escritor.” Salmo 45:1 

O que seriam essas boas palavras?

Podemos pensar que essas boas palavras não são só as nossas propriamente. Mas, são aqueles que o próprio Deus coloca dentro de nós. 

No restante do versículo o salmista continua declarando que “a minha língua, que a minha boca seja pena como um habilidoso escritor”. Deus está nos atraindo, levando líderes de adoração e compositores a compor a partir do entendimento das Escrituras. Não apenas histórias pessoais, que também é válido, mas de um lugar de ensino. 

Como disse o apóstolo Paulo: ensine uns aos outros com cânticos, com hinos, então cada canção deve carregar um ensino.

Por isso é importante entender o que Salmo 45 diz; Deus está trazendo essa habilidade para nós. 

Portanto, cabe nos esforçamos e permitir sermos esticados neste lugar de amar a Palavra. Entender que não existe nada mais profundo do que a própria palavra. 

Nós conhecemos Ele, por isso cantamos 

A medida que vamos conhecendo Deus, seus atributos, os seus feitos e planos, fica mais fácil de cantarmos sobre Ele. Quando mergulhamos nas Escrituras vemos o quão bom Ele é, santo, digno, e isso gera em nosso coração confiança  e entendimento. 

Assim, ao cantarmos nos lembramos quem é o nosso Deus para a nossa mente e coração. Quando as situações adversas surgirem, nós lembramos da sua bondade e o do seu caráter soberano. Então, é fundamental conhecermos o nosso Deus e Sua Palavra. São peças básicas para começarmos a compor. 

A nossa geração precisa crescer no amor as Escrituras, só assim nossas canções terão impacto. Não é o nosso nome sendo espalhado, mas a revelação de quem Cristo é, enchendo os corações e a nossa nação. Isso gerará a real transformação.

Alegro-me muito no Senhor, por terdes finalmente renovado o vosso cuidado para comigo, do qual na verdade estáveis lembrados, mas vos faltava oportunidade. Não digo isso por sua causa de alguma necessidade, pois  já aprendi a estar satisfeito em todas as circunstâncias em que me encontre. Filipenses 4:10,11 

Nós, que cremos em Cristo Jesus, estamos sendo transformados pelo Espírito Santo em cada etapa da vida. Essa transformação gera em nós uma metanoia na forma como vemos e manifestamos características que fazem parte do Criador e que são compartilhadas conosco. 

Hoje gostaria de propor uma reflexão acerca de uma dessas características, o fruto do Espírito: alegria. Um sentimento que nos molda a uma vida em um estado de contentamento em toda e qualquer situação.

A Alegria que se manifesta no caos 

Talvez neste ano de 2020, muitos de nós tínhamos feito planos e planejamentos detalhados de como seriam nossos dias futuros. Entretanto, fomos surpreendidos pelo inesperado. E o que podemos aprender com o caos, que talvez tenha se tornado a  vida de muitos de nós, é que devemos sempre nos alegrar por tudo aquilo que o Senhor já construiu em nossas vidas. Por tudo que Ele realiza em cada dia que acordamos e abrimos os nossos olhos, e nos possibilita a estar com vigor para continuarmos a ser co-participante da história que Ele está escrevendo. 

Muito embora possam existir dias difíceis, na qual encontrar a alegria pode ser uma tarefa muito difícil, podemos trazer a nossa memória aquilo que nos dá esperança para sorrir e encontrar a paz que há no meio do caos.  

Mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos,ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. Habacuque 3:17,18

A Alegria que vem do alto 

O maior segredo que podemos encontrar em estarmos alegres em todos os momentos é descobrir que o único capaz de fornecer essa alegria é o Senhor e a Sua Palavra. Portanto os prazeres momentâneos e passageiros como bens materiais, casas, carros e tudo aquilo que de certa forma preenche o nosso coração, no lugar que deve ser somente dEle, não podem fornecer alegria eterna. Por isso, é necessário que estejamos com os olhos fixos naquele que nunca nos decepciona, que não muda e que nos ama. Ele deve ser suficiente para gerar alegria em nossos corações.

Os que olham para ele estão radiantes de alegria; seus rostos jamais mostrarão decepção. Salmos 34:5

A Alegria que gera esperança 

Onde há o amor verdadeiro haverá também a alegria. Ela não é passageira, é uma alegria que traz esperança e ansiedade pela volta do amado das nossas almas. Como uma noiva se preparando para casar, por mais que hajam dificuldades para que o grande dia se concretize de forma perfeita, ela em nenhum momento deixa de se alegrar. Pois ela sabe que o casamento acontecerá. Assim  também devemos ser, nos apegando a sua Palavra que nos diz que em breve Ele voltará para nos buscar, para o Grande Dia, e este deve ser o motivo suficiente para nos tornar alegres em todas as circunstâncias.

“Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar.E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver. João 14:1-3

Enfim que possamos de fato nos alegrar mesmo em meio ao caos, sabendo que toda alegria que é gerada em nós vem do alto e nos traz esperança, para continuarmos a corrida que nos foi proposta. Meu convite hoje para todos nós, é que possamos colocar nossos corações no lugar onde Ele está, porque Ele nos ama e tem prazer em estar conosco. Minha oração é que possamos nos alegrar com este amor, que foi capaz de morrer por nós para que possamos viver um amor que transborda e que transforma nosso homem interior e alcança os que estão ao nosso redor .

“Estando ele sentado no monte das Oliveiras, seus discípulos aproximaram-se dele em particular, dizendo: Dize-nos quando essas coisas acontecerão e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo. Jesus lhes respondeu: Tende cuidado para que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; não fiqueis alarmados; pois é necessário que assim aconteça; mas ainda não é o fim. Porque nação se levantará contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores.
Então sereis entregues à tortura e vos matarão; e sereis odiados por todas as nações por causa do meu nome.
Nesse tempo, muitos haverão de abandonar a fé, trair e odiar uns aos outros. Também surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a maldade, o amor de muitos esfriará.” Mateus 24:3-12

Discernir o tempo e as estações

O Senhor está desafiando os deuses desta era, e também abalando tudo aquilo que normalmente
adoramos e as coisas às quais nos seguramos. Diante disto, é importante tomar tempo com o Senhor, nos posicionarmos diante Dele e pedir a Ele que fale conosco a respeito de tudo o que está fazendo. E corrija em nossas vidas aquilo que não está alinhado com a Bíblia.

À medida que lemos a Palavra e nos posicionamos diante do Senhor, temos compreensão do que
Ele deseja falar conosco sobre o que está acontecendo na terra. Assim, em meio às dores de parto, o que
Deus deseja que a Igreja faça? Como devemos responder a isso?

Ao termos nossas vidas abaladas, devemos nos perguntar: no que realmente cremos? Estamos arraigados na verdade? Para onde se dirigem meus sentimentos? Seguimos um dever religioso, um estilo de vida cultural, ou uma
Verdade que seguiremos até o fim?

Crescendo no conhecimento de quem Deus é

Tempos virão em que o engano tomará conta da terra; mentiras serão contadas a respeito do que
irá acontecer e sobre quem Deus é. E para que não sejamos enganados, devemos ter o desejo de
crescer no conhecimento da verdade, pois aqueles que conhecem a verdade não serão enganados.

Corremos o risco de deixar de lado a verdade quando apenas fazemos parte de uma religião, e
nossas opiniões estão baseadas em um cristianismo cultural, mas não estamos arraigados na
verdade da Palavra de Deus.

Assim, de modo semelhante, quando nossas decisões são tomadas com base no que sentimos, corremos
grande perigo, pois nossa percepção não está arraigada na verdade.

A ofensa contra Deus ocorre quando nossas crenças em Deus são diferentes do que a Bíblia ensina
sobre Ele. Minha definição a respeito do Senhor deve estar baseada na Sua Palavra, para que
quando os abalos vierem, não sejamos surpreendidos ou confundidos.

O temor do Senhor não nos torna pessoas inseguras diante de Deus, mas nos dá uma reverência
santa por Ele. Como homens que são influenciados pelo engano, devemos sempre nos voltar às
verdades de Deus.

Conforme buscamos a verdade, entendemos que o Senhor é soberano sobre toda a terra. Podemos
ser odiados pela rebeldia dos homens, mas amaremos a Deus.

Busque comunhão com Ele

Deus nos ama e nos escolheu. Ele nos estende um convite, não para uma religião, mas para ter
profunda comunhão com Ele. Por isso, ao buscarmos ter encontros com Ele, Suas palavras trarão vida ao
nosso espírito, e o nosso amor pelo Senhor nos tornará pessoas estáveis.

Portanto, que possamos deixar de lado as tensões e as paixões que disputam o nosso coração com Jesus, e
permitir que Ele cresça em nós e seja nossa paixão.

Vamos nos arraigar no Senhor e ter confiança na Sua liderança. Quando temos isto como o
fundamento das nossas vidas, somos vivificados em nosso interior.

Hoje quero falar sobre descanso em Deus.
Você já viu algum bebê recém-nascido olhar profundamente nos olhos dos seus pais e em rebeldia se recusar a ser cuidado por eles? Acredito que a resposta para essa pergunta é definitivamente NÃO! Afinal, isso não faz nenhum sentindo, não é mesmo?
Tal questionamento parece não ter nenhuma lógica, e de fato é impossível acontecer, pois vai totalmente contra a natureza daquele bebê que nada sabe, nada entende, e que se quer, pode fazer algo sozinho para o seu próprio bem.
Essa linha de raciocínio não faz sentindo em se tratando de bebês recém-nascidos e seus pais, agora, já notou que em alguns momentos da nossa jornada cristã temos a tendência de ter esse tipo de atitude para com Deus?
Mesmo não sabendo discernir o que é melhor para nós, acabamos tomando atitudes de independência do Deus que nos formou, nos recusando a receber os cuidados dEle.

TEMOS DIFICULDADES EM SE DEIXAR CUIDAR

Diante de um mundo com tantas informações e competitividade, temos a tendência de abraçar tudo para nós mesmos e dar nosso grito de independência do próprio Cristo.
Evitamos o cuidado de Deus e encontrar descanso Nele, por acreditar que isso nos tira do controle das nossas vidas e, consequentemente, agimos como se tudo dependesse de nós mesmos. Queremos tudo pra ontem e com isso não descansamos em Deus e também não permitimos que Ele, que nos conhece desde o ventre da nossa mãe, cuide de nós da maneira que só Ele sabe, ou seja A MELHOR MANEIRA.

“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.  (Mt 11:28-30)

Recentemente me peguei nesse processo. Lutando, relutando, me ocupando de inúmeras coisas para de alguma forma mostrar para Deus o quanto eu era dedicada. Em contrapartida, o que Deus me mostrou é o quanto minha ansiedade estava me levando a fazer coisas que Ele não me pediu. E que também não estava me permitindo ver a bondade Dele sobre mim. O quanto eu não estava desfrutando do cuidado dEle sobre a minha vida, muito menos descansando na sua paz e fidelidade.

Por que o medo de se deixar cuidar por Deus?

Deus é um bom Pai, e Ele não nos abandona, pelo contrário, Ele sempre está ao nosso lado em cada processo das nossas vidas. Então, por que ainda assim resistimos ao seu cuidado?
Acredito que a resposta mais adequada para essa pergunta é o fato de que acabamos comparando Deus com nós mesmos, com pessoas do nosso cotidiano ou com aqueles que um dia falharam com a gente.
Mas Deus não é homem, a natureza dEle não é fraca e nem falha, Ele é perfeito!

Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? (Nm 23:19)

Ademais, outro fator que contribui para não desfrutarmos dos cuidados de Deus são as preocupações, as ansiedades e o imediatismo do mundo que nos agitam e nos deixam impacientes. Essas pressões cotidianas desviam o nosso olhar do lugar de descanso que Deus já prometeu nos dar.

Contudo, devemos lembrar que nEle estamos seguros e que Ele cuida de nós, conforme vemos em 1 Pedro 5:7:

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.”

 A GARANTIA DO NOSSO DESCANSO

 Nosso real descanso não está em homens, em um bom emprego, bens manterias, bons salários, ou na força do nosso braço. Muito menos nos dias de lazer nas férias ou finais de semana. Mas sim em Deus, na compreensão de quem Ele é, e do Seu caráter que está assegurado pela Sua Palavra.
Essa é a nossa garantia legítima! Deus nos afirma taxativamente na Sua palavra que nEle podemos confiar, nEle devemos descansar e nos deleitar.

Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará. Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência.  (Sl 37: 3-5 e 7)

Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor:

“Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio”. (Sl 91:1-2)

Também devemos ter em mente que Deus zela pelo cumprimento da Sua palavra, e se Ele prometeu cuidar de nós e aperfeiçoar a sua obra em nossas vidas (Fp 1:6), certamente Ele fará.
Por fim, que possamos fazer a exemplo dos bebês, que desfrutam dos cuidados dos seus pais sem se preocupar com o dia de amanhã, pois sabem e confiam que alguém estará zelando por eles.A minha alma descansa somente em Deus; dele vem a minha salvação. Somente ele é a rocha que me salva; ele é a minha torre segura! Jamais serei abalado! Descanse somente em Deus, ó minha alma; dele vem a minha esperança.  (Sl 62:1,2 e 5)

 

Thais Neves – missionária intercessora e facilitadora Fhop School

Vamos falar de perseverança? Todos os dias nós iniciamos jornadas, pequenas e grandes, resolver um conflito, ser mais saudável, fazer uma viagem, cursar uma faculdade, casar-se, seguir a Cristo. Essas e tantas outras coisas na vida tem um início, um caminho a se percorrer, permanecer e um ponto de chegada. São iniciadas por uma simples decisão, mas não terminam aí, requerem passos práticos e permanência para que concretizem-se.

POR QUE DESISTIMOS?

Muitas vezes, em algum lugar desse trajeto entre a iniciativa e a conquista, nós desistimos. Primeiramente porque criamos expectativas irreais sobre o processo que nos levará para onde estamos indo. Pensamos que após a meta estabelecida, tudo sairá como planejado e logo chegaremos ao nosso objetivo, esquecendo-nos dos imprevistos, dúvidas, medos e outros problemas.

Então, temos uma perspectiva errada do que são e como lidar com esses acontecimentos não programados, os maximizamos e damos a eles o foco. Consequentemente tirando nossos olhos do alvo.

Na caminhada cristã, muitos são os intempéries que podem nos fazer tirar os olhos de Jesus e considerar a possibilidade de desistir, inclusive, da nossa fé. Tentações, fraquezas, nossos próprios desejos, quedas, outras propostas. Mas Jesus estava nos alertando a estar preparados para tudo isso, quando disse:

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33

E Tiago também diz:
“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem que falte a vocês coisa alguma.” Tiago 1:2-4

1. TENHA EXPECTATIVAS REAIS

Em João 15, Jesus diz o que é esperado de nós, como Cristãos durante nossa vida na terra. Cristo começa dizendo que Ele é a videira, e no versículo 4 declara: “Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo.” Pense sobre essa frase por alguns minutos.
“Permaneçam em mim.”
O ramo não faz nada por si mesmo, o que é esperado dele é PERMANECER e a videira fará o seu trabalho.

2. VEJA PELA PERSPECTIVA CORRETA

Permanecer é simples, mas não é fácil. Nós sofremos com circunstâncias fora do nosso controle, fatalidades, doenças e elas nos desanimam e fazem concluir que, diante de tais coisas, certamente Deus não se importa conosco, então porque continuar? Passamos também, por lutas internas, pecamos, caímos. Temos que lidar com culpa, com a vergonha, com justiça própria, pensamos não ser mais merecedores de caminhar com Jesus ou aceitos por Ele.
Mas afinal, se sofremos, choramos ou fracassamos durante o percurso, mas sabemos que o que é esperado de nós ao final da caminhada é que tenhamos permanecido apesar de tudo isso, olhamos para Jesus, submetemos todas essas coisas a Ele e seguimos adiante.

“Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.” Romanos 8:24,25

3. MANTENHA OS OLHOS NO ALVO

Saber para onde estamos indo é um grande fator motivador para permanecer na jornada, além de ser essencial para nos manter no caminho certo. Não estamos permanecendo em Cristo, diante de cada situação apenas pela vitória sobre a situação em si, mas para que cheguemos diante do Senhor nAquele Dia e sejamos achados nEle.
“Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.” Filipenses 3:13,14

NÃO DESISTA!

Jesus é o início, o caminho e ponto de chegada. Ele nos escolheu e chamou. Ele está comprometido a nos aperfeiçoar em amor.
De nós, nada é requerido além de permanecer nEle. A gente consegue! Não por nós mesmos, mas porque Ele nos capacita e porque o Seu poder se aperfeiçoa em nossas fraquezas.
E, se houver dúvida, confiamos nEle. E se cairmos, nos levantamos e corremos para Ele. Porque temos por certo que Aquele que começou a boa obra vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.

Amanda Alves

O que o Deus tem falado ao seu coração quando você ora?

Você já parou para pensar que muitas vezes ao ouvir noticiários sobre a crise atual, você pode, nem que seja por 10 segundos, esquecer que tudo vem de Cristo e tudo que existe é por causa dEle?

Bom, muitas vezes queremos fazer as coisas do nosso jeito, colocar as nossas mãos e, assim, mesmo que sem querer, nos tornarmos independentes.

Aliás, maior desejo do Pai é que nós que somos seus filhos voltemos para o lugar de dependência total nEle e que confiem plenamente seus futuros a Ele. Por isso, te convidamos a lembrar algumas de suas promessas que foram liberadas através da sua palavra.

10 razões para acreditar no futuro

1. O amor de Deus durará para sempre

Deem graças ao Senhor, porque seu amor dura para sempre. Salmos 136:1

2.  A sua paz encontrada em Deus excede todo entendimento

Deixo a paz a vocês; a minha paz dou a vocês. Não a dou como o mundo dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo. João 14:27

3. Ele responderá às suas orações

E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão. Mateus 21:22

4.  Deus nos concede sabedoria todos os dias

Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Tiago 1:5

5.  Nele nossas necessidades são supridas

O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus. Filipenses 4:19

6. Ele enxugará toda lágrima

Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou. Apocalipse 21:4

7.  Nele temos a alegria completa

Tenho dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa. João 15:11

8.  Ele é Fiel em tempo e fora de tempo 

Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel.
Hebreus 10:23

9.   O Senhor é a nossa Proteção

Nossa esperança está no Senhor;ele é o nosso auxílio e a nossa proteção. Salmos 33:20

10.  Nele temos o descanso no lugar seguro

Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.
Mateus 11:28-30

Por fim, medite em Mateus 6:25-34, onde Jesus nos fala mais sobre as preocupações da vida. Que possamos de fato  juntos manifestar o Reino dEle e assim realmente desfrutarmos da suas promessas, no lugar de dependência.

Em 1 Coríntios 10:12-13 lemos o seguinte sobre tentações: 

“Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia. Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. “ (ACF)

Todas as vezes que pensamos em tentação, acreditamos que Deus está à parte disso, que talvez Ele não faça nada a respeito, pois sabemos que a tentação vem do diabo, segundo as nossas próprias fraquezas carnais (Tg. 1:13-15). Deus pode não nos tentar, mas Ele cria possibilidades para a tentação. Quem plantou a árvore do conhecimento do bem e do mal no jardim? O próprio Deus. Quem levou Jesus para ser tentado no deserto? Deus. 

As tentações e o escape

Quando lemos Coríntios, vemos shop que com a tentação Deus provê o escape. Portanto, podemos dizer que a tentação é um presente para o cristão. Ele não faz para produzir o mal, mas para trabalhar algo dentro de nós. Ele deseja construir algo em nosso caráter que não é possível fazer fora da tentação. 

Na jornada da vida cristã aprendemos de diversas situações e formas, mas existe uma etapa que só compreendemos diante da tentação. Todo cristão terá que passar por isso, pelo caminho de aprendizado em que a obediência e paciência são formadas em nós.

Nem sempre a provação vem com tentação, Deus muitas vezes nos prova e isso pode ou não envolver tentação. Satanás nos tenta para derrubar e enfraquecer, e, não para trazer um ensino sobre algo. Porém, está dentro do plano de Deus produzir em nós um caráter aprovado através disso e que seja capaz de resistir às tentações.

Posicionando nosso coração

Deus deseja produzir em nós a humanidade perfeita de Jesus e isso custa caro. Estar em Jesus não significa pular etapas e pegar atalhos, mas passar por tentações como Ele passou. Então, se existe a possibilidade da tentação, em Jesus podemos vencê-la. A vitória de Jesus sobre as provações nos ajuda  posicionar nosso coração para ver a tentação como um presente.

“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.” Gênesis 3: 1-7  (ACF) 

As tentações mudam a perspectiva

Esta é a narrativa da queda, em que algo mudou a perspectiva deles. Aquela que era apenas mais uma dentre todas as árvores do jardim agora se tornou a desejável. Satanás sempre usará desejos e sentimentos legítimos para mudar a perspectiva sobre as situações. O pecado é resultado disso, de  um pensamento distorcido e uma mentalidade errada que pode gerar uma crise de confiança.

Na narrativa da queda podemos observar como a serpente muda a perspectiva de Eva sobre a situação. Deus começa com uma afirmação: “De todas as árvores podereis comer…”. A serpente começa de outra forma: “É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore...”; ela começa logo com uma negação, conseguindo assim, mudar a visão de Eva. Agora ela não vê mais 499 árvores, ela só consegue ver que não possui 500. A serpente conseguiu capturar a atenção de Eva, colocando o foco justamente naquela que não pode comer e isso se tornou desejável. 

A voz da tentação começa com a negação e muda a nossa perspectiva. Não é com grandes mentiras, mas com a distorção da verdade que se dá a tentação. E quando a verdade é distorcida, também acontece uma distorção da nossa perspectiva da realidade; e assim gera o primeiro gatilho da tentação dentro de nós, a ingratidão. Não somos gratos por 499, pois precisamos de 500. Começamos ver a realidade pela perspectiva da falta. Não vemos mais o que foi nos dado, apenas vemos o que está faltando.

Como vencer a tentação?

Para vencer a tentação precisamos olhar para Jesus. No deserto, Ele mesmo foi tentado em Sua identidade quando satanás sugere que Ele transforme a pedra em pão. Ele poderia ter duvidado de quem Ele era. Geralmente somos tentados a duvidar da nossa identidade em Deus, daquilo que Ele afirmou sobre nós. Jesus nos ensina que a voz do caráter de Deus deve ser maior que a voz da carência.

É comum na jornada cristã tropeçarmos ou até cairmos, mas precisamos nos posicionar e resistir às tentações . Nós vencemos elas quando entendemos quem somos em Deus e quem Ele é para nós, quando resistimos às carências e obedecemos a voz do caráter de Deus revelado nas Escrituras.

Toda sexta-feira à noite começa o shabat para a tradição judaica. Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção inspirado no descanso divino do sétimo dia da Criação. Muito além de uma proposta trabalhista, essa pausa é entendida como algo fundamental para a saúde de tudo o que é vivo. A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa a vida lentamente se extingue.

Para um mundo no qual ter 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga e as pessoas mesmo não suportam mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta. É possível ver que hoje o tempo de ‘pausa’ é preenchido por diversão e alienação. Além disso, lazer não é feito de descanso, mas de ocupações. Igualmente, o entretenimento, que indica o desejo de não parar. E essa incapacidade de parar é uma forma de depressão.

Então, vamos o mundo deprimido e a indústria do entretenimento crescendo nessas condições. Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia. Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas, e o fim de cada dia, fica com gosto de vazio. Porquanto, um divertido que não é nem bom nem ruim. Em suma, um dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada.

Geração fast-food

Inegavelmente, esse milênio pode ser comparado como um grande shopping. A Internet e a televisão não dormem. Dessa maneira, não há mais insônia solitária. Pois solitário é quem dorme. As bolsas de valores do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. Ora, o futuro é tão rápido que se confunde com o presente. As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado.

Os relacionamentos estão sendo definidos por “ficar”, trocando o ‘ser’ pelo ‘estar’. E quem tem tempo não é sério, logo quem não tem é considerado uma pessoa importante. Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco. Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção. O dia de não trabalhar não é reservado para se distrair – literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida. Porém, a pergunta que as pessoas se fazem no descanso é ‘o que vamos fazer hoje?’ – já marcada pela ansiedade. Sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de domingo.

Uma pausa

Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo fere-se mortalmente. É este o grande “radical livre’ que envelhece nossa alegria – o sonho de fazer do tempo uma mercadoria.

Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.

Por que o Criador descansou? Porque mais difícil do que iniciar um processo do nada, é dá-lo como concluído.

A tentação como um presente 

“Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia. Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.”  1 Coríntios 10:12-13

Todas as vezes que pensamos em tentação, acreditamos que Deus está à parte disso, que talvez ele não faça nada a respeito pois sabemos que a tentação vem do diabo, segundo as nossas próprias fraquezas carnais (Tiago 1:13-15).

Deus pode não nos tentar, mas Ele cria possibilidades para a tentação. Quem plantou a árvore do conhecimento do bem e do mal no jardim? O próprio Deus. Quem levou Jesus para ser tentado no deserto? Deus. Quando lemos Coríntios, vemos que com a tentação Deus provê o escape; portanto, podemos dizer que a tentação é um presente para o cristão. Ele não faz para produzir o mal, mas para trabalhar algo dentro de nós. Ele deseja construir algo em nosso caráter que não é possível fazer fora da tentação.

Na jornada da vida cristã aprendemos de diversas formas, mas existe uma etapa que só aprendemos diante da tentação. Todo cristão terá que passar por isso, por esse caminho de aprendizado onde obediência e paciência são formadas em nós.

Produzindo resistência

Nem sempre a provação vem com tentação; Deus muitas vezes nos prova, e isso pode ou não, envolver tentação. Satanás nos tenta para nos derrubar, nos enfraquecer e não para trazer um ensino sobre algo; mas está dentro do plano de Deus o produzir em nós um caráter aprovado através disso, que seja capaz de resistir. Resistência será produzido em nós em meio à tentação.

Deus deseja produzir em nós a humanidade perfeita de Jesus, e isso custa caro. Estar em Jesus não significa pular etapas, pegar atalhos. Estar em Jesus significa passar pelo que ele passou, pelo mesmo caminho. Tentação, cruz e ressurreição. Para poder resolver as situações não existe atalhos. Jesus venceu onde Adão falhou, praticamente no mesmo ponto. Então se existe a possibilidade da tentação, em Jesus existe a possibilidade de vencer a tentação. A vitória de Jesus sobre a tentação nos ajuda a nos posicionarmos para ver a tentação como um presente.

Vencendo uma etapa

Algumas pessoas pensam que ao vencer a tentação irão eliminá-la para sempre, porém ela é apenas uma etapa a ser vencida. Não se vence a tentação apenas repreendendo a mente, nem com ações místicas ou “atos proféticos”.

“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.

Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.” Gênesis 3:1-7 

O desejo

Esta é a narrativa da queda, onde algo mudou a perspectiva deles. Aquela que era apenas mais uma dentre todas as árvores do jardim agora se tornou desejável. Satanás sempre usará desejos, sentimentos legítimos para mudar perspectivas sobre as situações. O pecado é resultado de um pensamento torto, uma mentalidade errada que pode gerar uma crise de confiança. Quando cedemos a uma tentação cedemos também à crise da confiança.

Na narrativa da queda podemos observar como a serpente muda a perspectiva de Eva sobre a situação. Deus começa com uma afirmação: “De todas as árvores podereis comer…”. A serpente começa de outra forma: “É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore…”; ela começa logo com uma negação, conseguindo assim, mudar a visão de Eva. Agora ela não vê mais 499 árvores, ela só consegue ver que não possui 500. Mudou a visão. Não importa todas as outras árvores do jardim, só importa que não pode ter essa. A serpente conseguiu capturar a atenção de Eva com a verdade de Deus passada pelo filtro da falta. O foco está justamente naquela que não pode comer e isso se torna desejável.

A mudança de perspectiva

A voz da tentação começa com a negação e muda a nossa perspectiva. Não é com grandes mentiras, mas com a distorção da verdade que se da a tentação; e quando a verdade é distorcida, também acontece uma distorção da nossa perspectiva da realidade; e assim gera o primeiro gatilho da tentação dentro de nós, a ingratidão. Não somos gratos por 499, pois precisamos de 500. Nos sentimos prejudicados, pois vemos a vida e a realidade pela perspectiva da falta. Não vemos mais o que nos foi dado, apenas vemos o que está faltando.

Olhando para Jesus

Para vencer a tentação precisamos olhar para Jesus. No deserto, Ele mesmo foi tentado em Sua identidade quando satanás sugere que Ele transforme pedra em pão. Ele poderia ter duvidado de quem Ele era. Geralmente somos tentados a duvidar da nossa identidade em Deus, daquilo que Ele afirmou sobre nós. Jesus nos ensina que a voz do caráter de Deus deve ser maior que a voz da carência.

É comum na jornada cristã nós tropeçarmos ou até cairmos, mas precisamos nos posicionar para vencer. Nós vencemos a tentação entendendo que o que está em jogo não é o que estamos fazendo, mas quem somos em Deus e quem Ele é para nós. Na tentação, a única forma é vencer a carência é com a voz do caráter de Deus revelado nas escrituras.