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Como desejar mais de Deus?

Devocional

O que a história de Bartimeu tem em comum com a nossa? Quais são as lições que podemos extrair dessa narrativa? Na reflexão de hoje vamos entender de que forma podemos crescer em intimidade e desejo por mais de Deus.

“…E Jesus lhe perguntou: Que queres que eu te faça? O cego respondeu: Mestre, que eu
volte a ver. Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. Imediatamente ele recuperou a visão e foi
seguindo Jesus pelo caminho. ” Mc 10:46-52 

A cura do cego Bartimeu foi a última realizada por Jesus, antes que ele subisse ao calvário. Jesus estava passando por Jericó, a caminho de Jerusalém, onde ele sabia que seria crucificado.

Na grande multidão havia não apenas seguidores de Jesus, mas outros judeus a caminho de Jerusalém para celebrarem a Páscoa, a fim de não passarem por Samaria. Nessa mesma cidade Jesus encontra-se com Zaqueu, o cobrador de impostos, assim como o cego Bartimeu.

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Do mesmo modo que o cego Bartimeu, todos nós nascemos com uma cegueira espiritual. Até que o Senhor brilhou sua luz sobre nós e através do Espírito Santo recebemos a revelação de Jesus e do seu amor.  Nos trazendo a consciência de que antes éramos cegos e que não percebíamos que necessitamos de Deus.

“Porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus;” Romanos 3:23

Não somente cegos, mas também pobres, nascemos destituídos da glória de Deus. Fomos criados para um propósito específico. Porém, o pecado adentrou na humanidade e devido a ele fomos separados de Deus, o que nos coloca em um estado de pobreza.

Essa cegueira é “tratada” de glória em glória, por mais que nossos olhos tenham sido abertos pelo Senhor, ainda não o conhecemos em sua plenitude. Portanto precisamos que o Espírito Santo ilumine o nosso entendimento para que possamos conhecer mais de Deus.

Por mais que fisicamente ele fosse cego, Bartimeu espiritualmente via bem o suficiente para entender que era o próprio Messias que passava diante dele. Por entender quem estava ali, ele clamava.

Ao chamá-lo de “filho de Davi”, ele reconhecia que Jesus era o Messias, uma vez que está ligada a promessa de que o trono de Israel seria entregue a descendência de Davi. Foi a fé de Bartimeu que o fez clamar cada vez mais alto.

Como desejar por mais de Deus?

Assim como as pessoas que passavam, tentavam calar a voz de Bartimeu, muitas coisas na nossa vida tentam calar o nosso clamor, a fim de nos tirar do lugar de busca ao Senhor. Por mais que conheçamos a Cristo, muitas vezes nos vemos distantes de Jesus. Devido a situações e circunstâncias, pensamentos e ideias na nossa mente, o sentimento de vergonha ao nos sentirmos impuros, todas essas coisas nos fazem parar de clamar, nos afastando de Deus.

Bartimeu nos ensina em sua situação, que por mais que ele estivesse sujo, era a esse estado que ele se encontrava, era a necessidade que ele possuía que o fez clamar para que Cristo se revelasse a ele.

Da mesma forma que Bartimeu sabia que sua maior necessidade era ter os olhos abertos, precisamos acima de qualquer coisa que possamos pedir do Senhor, ter os nossos olhos abertos para que possamos ver a Ele e conhecê-lo.

Ao conhecermos quem Deus é, todas as outras coisas tomam o seu devido lugar.

Amém!

Então as irmãs de Lázaro mandaram dizer a Jesus: “Senhor, aquele a quem amas está doente”. Ao ouvir isso, Jesus disse: “Essa doença não acabará em morte; é para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por meio dele. Joao 11.3:4

Como Jesus ama? Muitos acreditam que Jesus demonstra o Seu amor quando nos livra de sofrimentos e situações difíceis, ou de acordo com as finanças e saúde. Esses são parâmetros errados para medir o amor do Senhor. Questionar o amor de Deus devido às circunstâncias demonstra que não entendemos de fato o Seu amor.

As Escrituras são claras em mostrar que o Senhor ama, não nos livrando do sofrimento e da morte, mas em meio ao sofrimento e à morte.
O amor de Deus é dar vida eterna; e a vida eterna não se trata de ser livre do inferno, mas é conhecer a Deus. O Deus que existe de eternidade a eternidade nos ama a ponto de permitir que o conheçamos. Ele demonstra o Seu amor se manifestando e se revelando (João 3:16, 17:3, 14:21).

Foi por amar Marta, Maria e Lázaro que Jesus permitiu aquela situação

Para que Ele se manifestasse a eles e fosse glorificado. Independentemente do que você passa, todo o seu viver é para a glória Dele.

Muitas vezes você se encontrará na mesma situação de Marta – tem todas as respostas corretas a respeito de quem Jesus é, mas existe um conflito entre o que conhece e a sua fé. Diante de certas circunstâncias, a fé não é suficiente para crer que o Senhor pode mudá-las, entendendo que Ele é soberano e permite tais situações para a Sua glória (João 11:20-27).

Maria é retratada como alguém que reconhece o senhorio de Cristo e se prostra diante dele independente das circunstâncias. Sua postura é totalmente diferente da de Marta, pois ela reconhece quem Ele é e o adora; mesmo em meio à tristeza, ela ama e confia no Senhor. E tal atitude toca profundamente o coração de Jesus (João 11:32-35).

Spurgeon diz que a tribulação é um presente de Deus, porque Ele nos dá a oportunidade de adorá-lo e conhecê-lo em meio ao caos e à aflição.

Em muitos momentos, se duvida que o Senhor seja capaz de mudar uma circunstância muito grave

Mas nenhuma situação, por mais crítica, deve levar a duvidar do amor de Deus. O Senhor pode estar extremamente envolvido nessa circunstância e, propositalmente, ter permitido que ela chegasse àquele ponto para que, no momento devido, Ele transformasse a dor em algo belo, as cinzas em alegria (João 11:38,39).

A Palavra de Deus governa as nossas vidas. Ninguém e nenhuma circunstância pode resistir à forte voz do Senhor e ao comando do Deus Eterno (João 11:40-43).

Deus também usa cada uma das circunstâncias para testemunhar a respeito de quem Ele é e receber a glória que lhe é devida. Pois quando o Senhor intervém, as pessoas veem a Sua glória. E ainda que Ele não intervenha como nós queremos, a atitude deve ser adorá-lo e dar glória a Ele.

Jesus demonstra o seu amor em todo o tempo, dando sempre a oportunidade de conhecê-lo. Por mais difícil que seja a situação, tudo é para a glória de Deus. Cabe a você decidir se responderá como Marta ou como Maria.

 

É comum nos sentirmos sobrecarregados sabendo que precisamos encontrar estratégias e forças para superar tempos difíceis, mas muitas vezes o que encontramos é apenas incapacidade para começar.

Nesses momentos lembramos que a vida cristã não nos exime de tribulações, mas nos dá poder para vivermos por meio da fé. Descobrimos como é maravilhoso sermos fiéis a Deus, mesmo quando tudo ao redor parece estar em ruínas e o desespero bate forte à porta.

Hoje, nós veremos como uma vida que tem Jesus recebe como prêmio, por toda a caminhada, uma fé invisível, mas verdadeira.

 

É importante lembrar quem nós somos em Deus

 

Antes de tudo, a fé em Cristo corrige a nossa visão deturpada por nós mesmos. Essa fé afirma a nossa existência e nos dá o norte necessário para vivermos conforme a poderosa vontade do Senhor. Então, em tempos difíceis, quando não vemos alternativas, podemos nos alegrar na salvação em Jesus Cristo.

Esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, pelo prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13-14

Nos versículos acima encontramos orientações específicas sobre como devemos viver. O texto menciona que a vida, antes de conhecer a Jesus, era de um determinado jeito. Este modo de viver, portanto, não faz mais parte do momento presente. 

Antes, nós não orávamos, quando passávamos por tribulações, porque não tínhamos um relacionamento com Deus. Porém, agora oramos confiantes de que o Senhor nos ouve e que se agrada de o buscarmos. Antes, nós também não encontrávamos refúgio no Senhor, mas agora podemos encontrar sua doce presença todos os dias.

A forma como vivíamos quando ainda não havíamos entregado as nossas vidas a Jesus, sem dúvidas é diferente de agora, quando cremos nEle. E isto influencia a forma como passamos a encarar os problemas também.

 

Prossiga para o alvo em tempos difíceis

O texto de Filipenses 3:13-14 menciona para prosseguirmos para o alvo que é Cristo. Paulo nos incentiva a viver pela suficiência da cruz. É uma proposta inegociável, mas recompensadora em toda a sua caminhada. 

Alimentar-nos da fé em Jesus nos capacita a passar pelas tribulações com confiança, pois encontramos refúgio em Deus, graça para prosseguir e sabedoria para tomar decisões. Temos a certeza de que o Senhor não muda.

Isto é possível quando encontramos na leitura da Bíblia alimento sobre a verdade de quem Deus é e sobre a sua bondade. E mesmo em situações em que não podemos controlar, ainda assim entregamos este posto de confiança a Deus, que sabe o que faz, e que é dono de um amor que nos assegura e que é perfeito.

 

Encontre respostas em Deus

A graça recompensadora de Deus vai nos ajudar a encontrá-lo nos tempos difíceis ao invés de experimentar o desespero. Deixaremos de colocar as expectativas nas circunstâncias e nas pessoas e as colocaremos no Senhor. Vamos agir como filhos de Deus e não mais como escravos dos resultados catastróficos deste mundo.

Sabemos que a nossa vida não depende dos planos que fazemos, nem da estabilidade financeira que almejamos. Nossa vida depende de Deus, e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para glorificarmos a Ele.

Assim, viveremos para o desejado das nossas almas e não pelas bênçãos, que se vierem, com certeza nos encherão de alegria e nos levarão a dar glórias a Deus.

 

Portanto, assim como vocês receberam a Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele. Colossenses 2:6

O apóstolo Paulo, escritor da carta aos colossenses, teve como motivação ao escrevê-la o combate a heresias e ensinos comprometedores que estavam surgindo no meio daquela igreja. Ele começa a carta doutrinando seus ouvintes acerca da pessoa de Cristo. 

Lembre-se: os colossenses eram gentios, mergulhados em uma cultura politeista que abraçava vários deuses e sofriam a pressão de várias filosofias pagãs e falsas. Além de lidarem com a pressão dos judeus para abraçarem seus costumes da Torah com requisitos para a fé cristã.  

Então, Paulo, gasta um tempo falando que tipo de personagem Jesus realmente é e o distingue do padrão atual de deus. Ele prega a divindade de Cristo como a expressão exata do ser de Deus, e aquele que vem antes de todas as coisas. Era importante deixar claro a preexistência de Cristo, sua superioridade sobre tudo e a sua divindade. 

Quando a mentalidade de uma comunidade está comprometida com algum ensino falso é inevitável que seu estilo de vida reflita essa incoerência. Depois que o apóstolo aponta e corrige os erros de mentalidade ele traz clareza sobre como viver após a correção do seu entendimento. Ele faz isso no capítulo 3 e 4, que veremos alguns pontos hoje. 

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2

Vivam como se a redenção estivesse completa

Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus.  Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a sua vida, for manifestado, então vocês também serão manifestados com ele em glória. Colossenses 3:1-4

Paulo está chamando essa igreja, e podemos receber este convite, para viver como se a redenção estivesse completa. “Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado,”Cl 1:13. Não é um convite a alienação, mas a enxergar que toda a realidade é de Cristo (Cl 2:17). Olhar para alto é viver segundo o padrão de Deus, segundo a constituição do reino para o qual fomos resgatados. 

A salvação e redenção com Jesus é tão radical quanto a cruz! Ele deu como morto nosso antigo estilo de existir e inaugurou uma nova criação em nós. Agora essa criação cresce e se aperfeiçoa segundo o padrão e vontade original do seu criador. Nessa nova criação “Cristo é tudo e está em todos.”(Cl 3:11).

O que deve morrer?

O apóstolo segue seu ensino sendo incisivo, note a repetição e ênfase que ele dá sobre o tema de morte da natureza caída e da nova criação em Cristo. Ele lista uma série de coisas que deveriam morrer no meio dessa igreja: 

“Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria.

[…] Mas agora, abandonem todas estas coisas: ira, indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar. Não mintam uns aos outros […]” Cl 3:5-9

A morte e o nascer de novo  como saída

A mensagem aos colossenses é enfática, só há um caminho para viver o cristianismo: morte. Assim como seu fundador inaugura a fé cristã com a cruz, os seus seguidores devem estar cientes que também devem experimentar a morte. É o eco do convite de Jesus que disse: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida por minha causa, a encontrará.” Mt 16:24,25´. 

É confirmado por Paulo que o caminho para se livrar desse mal que é o pecado cravado em nossa natureza é fazê-la morrer. Perceba que não é consertável, ou que dá pra fazer uns remendos, mas é necessário descartar a velha vida sem Cristo. O que nos resta então? Ele também deixa claro: é o revestir-se da nova criação. A vida do novo nascimento deve ser um relance e sombra do que viveremos na eternidade.

O prenúncio da eternidade

Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito. Colossenses 3:12-14

Primeiramente é apresentado qual o padrão dessa nova criação: compaixão, bondade, mansidão entre outras coisas. Mas todas se resumem no final do versículo 14:  revestir-se do amor, o elo perfeito e a ação perfeita para o nascido de novo.

Posteriormente Paulo faz afirmação que aponta explicitamente o estilo de vida do qual fomos projetados para operar originalmente. O plano de Deus desde o Éden é o que ele fala no versículo 23: “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.” Colossenses 3:17

Ele é o padrão, se sabemos quem Jesus é devemos viver como se estivéssemos na pele dele. Vivendo como ele viveu e existindo para sua glória. Esse é nosso maior chamado. 

O convite inevitável 

Talvez assim como aqueles cristãos você tem lidado com mentiras sobre o caráter de Deus e com um comportamento incoerente com a fé cristã. Ou talvez seja um cristão sincero mas que tem lutado com pecados que persistem em estar junto de ti, problemas de relacionamento, falta de perdão, fofoca, murmuração, imoralidade ou idolatria. A solução e o conselho de Paulo ainda serve muito bem a nós hoje: viva como se estivesse morto para você mesmo e vivo para a criatura formada por Cristo.

“[…]vocês já se despiram do velho homem com suas práticas e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador.” Colossenses 3:9,10

 

“Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.”  Hebreus 11:7

Ter fé é temer a Deus. Mas, existem 2 tipos de temor descritos na Bíblia. Um desses tem pavor e terror do Senhor, este é um temor ruim que tem medo de Deus, que foge de Deus.

O que é verdadeiramente temer a Deus?

Se você está em Cristo, estamos falando de um temor reverencial. Para o justo, temer ao Senhor não é ter medo de Deus, mas ponderar como viver a vida com reverência.

Temer ao Senhor é ficar maravilhado com a grandeza de quem Ele é, nosso coração é tomado de reverência por sua santidade e majestade.

Noé foi temente à Deus. O Senhor havia anunciado a ele que iria julgar a terra, então Noé movido por santo temor acreditou naquilo que Deus falou.

A construção da arca durou por volta de 120 anos, Noé deu boa parte da sua vida para construir uma arca, porque Ele confiava em Deus.

A postura de Noé de reverência e obediência mostra que ele foi movido pelo temor do Senhor – e é isso que o sustentou todos esses anos a fazer a vontade Deus.
Noé temeu ao Senhor e em reverência cumpriu tudo o que Deus falou para que fosse feito, ele creu até o fim.

Jeremias 32.40 – O temor do Senhor é um presente de Deus, algo que Ele coloca em
nossos corações;
Filipenses 2.12 – É um presente que não tira nossa responsabilidade de continuar
caminhando com temor e tremor;
Salmos 130.3-4 – O temor divino é um fruto do perdão;

Por que temer?

O temor do Senhor nos ajuda entender quem Deus é e isso nos impede de caminhar no pecado. Ele é digno de reverência, e se eu estou pecando, eu não estou dando a reverência que lhe é devida.

Se não há o temor do Senhor, cada um vive segundo sua própria vontade, segundo aquilo que acha certo, é o temor do Senhor que nos ajuda a nos afastar do pecado.

O Senhor nos presenteia com a vida e nós temos a responsabilidade de viver de tal forma que iremos glorificá-lo, que iremos viver temendo a Ele numa fé verdadeira.

Se nós temermos a Deus, isso nos livrará de outros temores, outros medos. Noé não temeu estar errado, porque ele creu nas verdades de Deus. Porque se Deus prometeu algo, Ele irá fazer.

Precisamos do temor do Senhor aceso em nossos corações. Que nós vivamos uma vida que é governada pelo Senhor, com os joelhos prostrados diante dele, como sacrifícios vivos diariamente à Ele – porque nós tememos a ele
porque Ele é digno e nós sabemos quem Ele é.

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.
Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala.
Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.
Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Hebreus 11:1-6

Ter fé é caminhar com Deus

O que é fé? E o que implica na prática para nós, cristãos, caminharmos com Deus em fé? É sobre isto que vamos refletir no texto de hoje.

Como um patriarca da fé, Enoque é um exemplo de uma fé saudável. Ele foi um homem que não provou da morte, tendo sido arrebatado ainda em vida. Enoque foi uma prova, para a sua geração e para nós, de que aqueles que decidem caminhar com Deus não provarão da morte.

Ter paz com Deus é um dos aspectos de caminhar com o Senhor. A história de Adão é um reflexo da nossa história. Quando o pecado interfere em seu relacionamento com Deus, Adão perde a paz que ele tinha para com o Senhor.

A história de Enoque (Gênesis 5:21-24), entretanto, indica que é possível encontrar essa paz. Diferente de Adão e Eva, que se esconderam do Senhor, porém aqueles que caminham com Deus em transparência e arrependimento permanecem em Sua presença sem nada a esconder, tendo paz com Ele.

Andar com Deus significa que nós buscamos ir para onde Ele está indo, desejar o que Ele deseja e fazer o que Ele faz. Para isso, é necessário buscar nas Escrituras o entendimento do que Jesus faria.

As consequências de caminhar com Deus

Caminhar com Deus implica em constância e perseverança. O propósito da vida cristã é seguir avançando, crescendo no conhecimento de Deus, mesmo em meio a tropeços e adversidades. Este é o paradoxo da vida cristã: a alegria em meio ao sofrimento, a paz em meio à tribulação.

Caminhar com Deus em meio a uma geração perversa:

Em sua geração, Enoque profetizou a respeito da segunda vinda de Cristo, quando Ele executará juízo e convencerá o ímpio de suas impiedades (Judas 1:14-15). Assim como Enoque, nós sobreviveremos em meio a uma geração ímpia se decidirmos viver nossa jornada com o Senhor. A Igreja permanece firme quando, diante dos dias maus, ela reafirma o seu compromisso de caminhar com Deus, renovando seu foco e determinação.

“Depois que Enoque gerou Matusalém, Enoque andou com Deus.” Não temos em nós o necessário para fazer com que nossos filhos permaneçam nos caminhos do Senhor. A responsabilidade de ser pais nos faz perceber que a caminhada com Deus precisa ser levada mais a sério, de forma intencional e com temor no coração.

Adão e Enoque: diferentes exemplos

Ao conhecer a história de Enoque, temos um motivo para crer que o reinado da morte não durará para sempre. A morte de Adão e o arrebatamento de Enoque tem um impacto significativo. Enquanto o primeiro escolheu o pecado e veio a padecer, o segundo é um sinal profético, um anúncio do Cristo que viria e nos daria vida, e de que aqueles que caminham com Deus não conhecerão a segunda morte.

Assim, todo aquele que quiser caminhar com Deus deve ir a Ele com fé. Não existe vida cristã saudável sem caminhar com Deus. É preciso dar passos e sair da inércia. Enoque não se escondeu ou viveu às margens da jornada com Deus, mas tomou a decisão de caminhar com Ele.

Aos olhos do Senhor, ter fé não é esperar por milagres e prodígios ou esperar por grandes conquistas, mas ter a certeza de que Deus nos chama para caminhar com Ele.

Continuando nossa meditação no livro de Colossenses, hoje vamos refletir sobre o capítulo 4, mais especificamente os versículos 5 e 6. Em sua carta aos colossenses, Paulo traz muitos ensinamentos da vida prática cristã que podemos aplicar até o dia de hoje. Era necessário que Paulo ensinasse os colossenses sobre o senhorio de Cristo. E trouxesse alguns fundamentos para que eles não seguissem o sincretismo religioso de sua cidade.

Vivendo entre os de fora 

O apóstolo inicia o capítulo 4 pedindo que a igreja persevere em oração, com ações de graça, e logo em seguida fala sobre orar para que haja o abrir das portas para a pregação da Palavra. Nos versículos 5 e 6 ele fala sobre como devemos proceder para com “os de fora”. É interessante como ele se preocupa com a pregação do evangelho para os incrédulos não somente em sermões, mas na forma que vivemos nossas vidas.

“Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um.Cl 4:5-6

Comportando-se com sabedoria

Paulo pede que sejam sábios em seu procedimento – ou comportamento, dependendo da tradução. Ou seja, ele se preocupa com a forma que a igreja deve viver diante de todos, cristãos ou não. Há uma relação clara entre o abrir das portas para a Palavra (versículo 3) e o nosso comportamento diante daqueles que não são da igreja.

Como vimos nos textos anteriores sobre a carta de Colossenses, ter sabedoria não é acumular conhecimento ou saber todas as respostas. Sabedoria é conseguir aplicar o conhecimento adquirido de forma prática. Além disso, a sabedoria parte do princípio do temor ao Senhor, como vemos em Provérbios 9:10. É sobre viver uma vida íntegra, sabendo que aquilo que conhecemos a respeito de Deus deve afetar o nosso comportamento ou nosso procedimento na esfera pública.

Aproveitando as oportunidades

Paulo enfatiza essa sabedoria no comportamento para com “os de fora”, ou seja, aqueles que não eram cristãos. Isso porque a igreja de Colossos vivia em um contexto muito parecido com o que temos atualmente: uma igreja multiétnica, que convivia com pessoas de outras crenças, outras práticas e filosofias.

Naquela época, o pensamento que influenciava toda a cidade tinha grande influência do sincretismo religioso. A filosofia predominante era uma junção de várias correntes filosóficas (uma mistura dos melhores aspectos de cada uma), inclusive algumas doutrinas judaicas.

Os colossenses estavam sendo chamados a viver de acordo com o que pregavam, assim dando testemunho da Verdade. Do contrário, eles seriam apenas mais uma religião, mais uma vã filosofia, que não impactaria a vida de ninguém. 

Paulo os aconselha a aproveitar bem cada oportunidade para dar testemunho da Palavra. Aplicar sabiamente o que cremos no nosso dia a dia gera oportunidades de pregação – e essa é uma das formas de abrir as portas para o anúncio do evangelho.

Como responder

No versículo 6, Paulo mostra como devemos aproveitar essas oportunidades: com palavras amáveis, temperadas com sal, sabendo como responder. Ele subentende que essas oportunidades surgirão, a grande questão é como responderemos a elas. Será que estamos fundamentados o suficiente na Palavra para conseguirmos reconhecer como o evangelho pode tocar realidades e filosofias tão diferentes e ao mesmo tempo sabermos responder de forma amável?

Quem somos nós para os de fora?

Que possamos ser aqueles que se comportam com sabedoria e integridade, dando testemunho daquilo que pregamos. Que a Palavra habite em nós tão ricamente para que, quando a oportunidade surgir, saibamos reconhecê-la e responder de forma amável e apropriada a cada um.

Na série especial do mês de julho, temos estudado a Epístola de Colossenses e neste estudo bíblico vamos falar mais especificamente sobre a obra da Cruz. Antes de mais nada, é importante nos lembrarmos do contexto histórico deste livro.

Colossos se encontrava no sudoeste da Ásia Menor, esta cidade ficava próximo ao rio Lico. Nos dias antigos, ela tinha sido abundante, pois desfrutara de uma indústria próspera de lã e tinha uma localização estratégica na rota comercial entre Éfeso e o rio Eufrates. Mas, nos dias de Paulo, com o crescimento de Laodiceia e Hierápolis, Colossos se tornou uma cidade mercado totalmente irrelevante.

Paulo foi o escritor desta carta. Ela foi dirigida aos cristãos de Colossos para combater as heresias da época. Pois, havia um falso ensino judaizante mesclado com a filosofia grega cultural. Isto é, uma devoção sincrética: em parte judaica e em parte pagã.

Sendo assim, existia uma influência de pensamento sobre aqueles irmãos, afirmando que eles estavam sujeitos às diversas forças espirituais que precisavam ser apaziguadas através da veneração. Além disso, havia uma pressão da parte dos judeus para a observância das leis do Torá, quanto à alimentação e os dias santos.

A partir da mitologia é possível perceber o quanto os deuses influenciavam no dia a dia da cidade. A deusa Cibele, por exemplo, era considerada a mãe de todos e aquela que protegia a população. Além disso, também possuía a chave da cidade, onde ela dominava. Cibele era a deusa de toda região da Fúgia (compreendia várias províncias Romanas).

Neste contexto é que Paulo escreve, inclusive sobre a obra da Cruz. Pois independente de qualquer atributo que os deuses poderiam ter, Cristo é antes de tudo e superior a tudo.  Por isso não havia o que os Colossos temerem.

Jesus nos reconciliou com o Pai

“agora, porém, ele os reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,” Colossenses 1.22

Mediante a morte de Cristo fomos reconciliados com Deus. Reconciliação só é possível por causa da obra da Cruz.  O pecado que ferozmente nos assombrava e  separava do Pai, perdeu sua força porque Jesus derramou sua vida por mim e por você. Os sofrimentos de Jesus foram reais, na cruz Ele padeceu para que nós encontrássemos a real liberdade, até mesmo sobre o pecado.

Saiba de uma vez por todas que a sua principal realidade não é a de ser um fraco pecador que vive por aí pecando. Há reconciliação para que, eu e você, sejamos apresentados diante de Deus como: santos, inculpáveis e irrepreensíveis.

Santos, inculpáveis e irrepreensíveis

Santos “A todos os amados de Deus que estão em Roma, chamados para ser santos…” (Romanos 1:7). Este não é apenas um título dado aos cristãos, mas é o cerne do nosso chamado. Sermos santos como Deus é Santo. Além disso, somos exortados a nos abstermos das coisas que possam nos corromper: 

“Pois a vontade de Deus é a santificação de vocês: que se abstenham da imoralidade…” 1 Tessalonicenses 4:3. Sabemos que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. A Imoralidade corrompe o nosso coração e os nossos relacionamentos. Não somos um corpo descartável, mas somos chamados a pureza. 

Esta santidade não é meramente humana ou de aparência. Você deve conhecer pessoas que até mudam a tonalidade de sua voz quando vão orar, não é mesmo? Mas, que no fundo são como sepulcros caídos. A santidade a qual nos referimos aqui é aquela replicada pelo próprio Deus através do agir de seu Espírito em nós.

Inculpáveis – No grego é a palavra amomos que quer dizer: sem manchas. Este era o adjetivo usado para os animais sem defeitos que seriam sacrificados. Também foi aplicado a Cristo o Cordeiro sem defeito:

 “mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mácula.” 1 Pedro 1:19. No sentido moral significa aquilo que não pode ser criticado por estar livre de culpa.

“muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” Hebreus 9:14

Irrepreensíveis – No grego é a palavra anegkletos que quer dizer inculpável, irrepreensível. Como cristãos, devemos estar livres de qualquer acusação de injustiça. Isto significa que somos chamados para viver com integridade. Quem realmente somos quando ninguém está olhando? Somos justificados em Cristo e nossa vida precisa ser um testemunho vivo desse sacrifício para que em nada sejamos repreendidos. 

Champlin, afirma que: “Trata-se de um alvo extremamente elevado, mui além da capacidade de um homem atingir sozinho. Por essa razão é que o Espírito Santo é o agente santificador.”  Ou seja, não podemos alcançar a santidade sem a graça de Deus. Mas ela já foi liberada na Cruz.

A Superioridade de Cristo:

Cristo é o Homem ideal – Não há outro modelo a ser seguido. Cristo é quem regulamenta toda a conduta cristã. “Aqui não pode haver mais grego e judeu, circuncisão e incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre, mas Cristo é tudo e está em todos.” Colossenses 3:11

Cristo triunfou – Ele é o vencedor de todo o mal e dá liberdade aos homens:

 “Cancelando o escrito de dívida que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, cravando-o na cruz. E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando sobre eles na cruz. Portanto, que ninguém julgue vocês por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.” Colossenses 2:14-17

Cristo é o reconciliador – Ele nos trouxe de volta ao Pai. Que maravilhosa graça que nos alcançou. Nada nos impede de nos relacionarmos com Deus, nada mais poderá nos separar do amor de Cristo Jesus. Nem as trevas, nem a morte, nem as forças espirituais do mal. Não somos apenas servos, mas amigos de Deus. 

“E vocês que, no passado, eram estranhos e inimigos no entendimento pelas obras más que praticavam, agora, porém, ele os reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,” Colossenses 1:21,22.

Cristo nos fez casa – Jesus habita em nós através do Espírito que ele nos outorgou. Somos os seus pés e as suas mãos para amar ao próximo assim como Ele nos amou. Testemunhamos da fé e esperamos pela sua volta, sabendo que nele temos a esperança da glória. Nossos olhos estão fixos na Eternidade.   

“A estes Deus quis dar a conhecer a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vocês, a esperança da glória.” Colossenses 1:27

Cristo nos dá liberdade – Cristo nos liberta dos conceitos humanos. “Se vocês morreram com Cristo para os rudimentos do mundo, por que se sujeitam a regras, como se ainda vivessem no mundo? Não toque nisto”, “não coma disso”, “não pegue naquilo”. Todas estas coisas se destroem com o uso; são preceitos e doutrinas dos homens. Colossenses 2:20-22

A obra da Cruz – Conclusão

“se é que vocês permanecem na fé, alicerçados e firmes, não se deixando afastar da esperança do evangelho que vocês ouviram e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro.” Colossenses 1.22-23

Você já parou para pensar em como a obra da Cruz tem marcado a sua história de vida? Paulo exortou aos Colossos a permanecerem na fé, alicerçados,  firmes e a não se afastarem da esperança do evangelho. O desvio acontece quando deixamos o primeiro amor e nos distanciamos de Deus.

O sincretismo religioso estava conduzindo os Colossos a um grande engano, mas Paulo os conduziu à verdade de que Cristo era antes de tudo e superior a tudo. A verdadeira fé e esperança estão em Cristo e não em outro lugar. Nosso chamado é viver como Jesus viveu e o poder para isso, Ele já liberou na Cruz.

Você pode ler mais sobre A Imagem do Deus Invisível em nossa série sobre a Epístola de Colossenses.

Hoje queremos compartilhar com você a nossa expectativa para o lançamento da nova canção da Fhop Music: Não descansarei. Além disso, qual o significado da música e o sentido bíblico sobre Deus habitar e descansar no meio do seu povo. Boa leitura!

Como jurou ao Senhor, e fez votos ao poderoso Deus de Jacó, dizendo: Certamente que não entrarei na tenda de minha casa, nem subirei à minha cama, não darei sono aos meus olhos, nem repouso às minhas pálpebras, enquanto não achar lugar para o Senhor, uma morada para o poderoso Deus de Jacó. – Salmos 132:2-5

Salmos 132 fala sobre o voto de Davi, voto esse que está no coração do movimento de oração e é conhecido como “O voto que mudou a história”, relatado também em 2 Samuel Capítulo 7Davi ficou inconformado com a ideia de que Deus morava em uma tenda, onde ela era removida e mudava de lugar a todo instante. Isso gerou uma inquietação no coração de Davi.

E sucedeu que, estando o rei Davi em sua casa, e tendo o SENHOR lhe dado descanso de todos os seus inimigos em redor, Disse o rei ao profeta Natã: Eis que eu moro em casa de cedro, e a arca de Deus mora dentro de cortinas. E disse Natã ao rei: Vai, e faze tudo quanto está no teu coração; porque o Senhor é contigo. – 2 Samuel 7:1-3

Uma habitação para o Senhor

Deus sempre desejou habitar no meio do seu povo desde o jardim. Nós sabemos que no fim de todas as coisas isso irá se concretizar, assim como diz em Apocalipse 21, se cumprirá a vontade Dele desde o princípio. 

E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. – Apocalipse 21:3

Mesmo Davi tendo sido equivocado em alguns momentos ele conseguiu captar o que estava no coração de Deus. Davi tinha um estilo de vida de oração e adoração dia e noite. Ele estudava as emoções de Deus e o Senhor colocou em seu coração esse desejo de fazer uma habitação. Davi captou que Deus queria ser o centro de tudo o que fazemos. 

Deus é digno de ser adorado na terra como no céu e hoje existe a possibilidade de termos um lugar na terra com adoração dia e noite, com músicos e cantores, levantando incenso como sua principal função, como por exemplo o movimento de oração 24/7. 

Davi captou o que estava no coração de Deus e quando olhamos para Apocalipse 4 e 5 vemos que Deus é adorado com música no céu, dia e noite. Vemos essa vontade Dele de que seu povo não descanse até que Ele tenha isso na terra assim como Ele tem no céu, adoração dia e noite.

Assim como era nos primeiros dias

A nova canção da Fhop Music “Não descansarei” fala sobre essa expectativa da profecia se cumprir, Deus habitando entre os seus. Até que esse dia chegue, a nossa função como ministros do Senhor é estabelecer esse lugar que não é só físico, mas espiritual. É uma postura do nosso coração. É um inclinar do nosso coração, entendermos que Deus nos convida a participar do seu plano maior que é restabelecer esse relacionamento de Deus com sua criação. 

O Senhor descansar em nosso meio significa Ele ser o centro de tudo que fazemos.  Ele governar a partir disso, da nossa adoração e oração incessante. Independente de onde Deus nos levar, ele espera que vivamos esse voto, dedicando nossas vidas para estabelecer esse lugar de descanso ao Senhor. 

O lugar de descanso tem a ver com o cumprimento da vontade inicial de Deus, assim como no jardim ele tinha comunhão com o homem. Vemos isso em Apocalipse 21 acontecendo e um dia irá se cumprir em plenitude. A primeira pessoa da trindade irá habitar de forma física novamente na terra junto com seus filhos. 

O voto de Davi é o desejo que Deus tenha esse lugar na terra. Que o Pai volte a descansar em nosso meio assim como era no jardim, ele volte a ter esse prazer na criação, habitando em plenitude com seu povo. Essa canção é um resumo do plano de Deus, a nossa resposta no voto de Davi para que tudo se concretize. 

Verdadeiros adoradores

A música fala também de João 4, onde Deus procura verdadeiros adoradores. Sobre os olhos do Senhor procurarem por aqueles que levantam adoração, que vivem para glorificar o nome Dele. Tudo isso tem a ver com o que vivemos no contexto de Sala de Oração, incenso dia e noite sendo erguido ao Senhor. 

Ao ouvir essa canção, queremos que esse desejo, de não somente estar em um contexto de sala de oração, mas ser esse lugar de descanso para o Senhor, queime em seu coração.  Que Deus possa contar conosco, possa se deleitar em nós pois estamos disponíveis a Ele, ao cumprimento do seu plano perfeito. Que nossas vidas possam glorificar o nome Dele aqui na terra. E assim como era nos primeiros dias, assim como era no jardim, o desejo inicial de Deus irá se cumprir no final de todas as coisas, Ele habitará novamente conosco, e para sempre. (Apocalipse 21).

Como ministério nós oramos para que esse desejo de viver para esse dia, com convicção para o final de todas as coisas queime em seu coração, que sejamos tomados por esperança e alegria. Embora os dias sejam difíceis, sabemos que o final será belo. 

Deus habitará novamente com seu povo e tudo será perfeito, como ele sempre desejou. Isaías 11 fala sobre isso, onde Deus irá restaurar a ordem natural de todas as coisas.

Nosso desejo é que ao ouvir essa canção esse desejo de adorar ao Senhor dia e noite, ser uma habitação para Ele, estar disponível e ansiar a Sua volta, queime em seu coração. 

Pré-Save 

A expectativa para o lançamento da canção, gravada em estúdio em abril de 2020, está muito grande. Pela primeira vez a Fhop Music gravou um álbum de estúdio, todo produzido na Base Missionária da Florianópolis House of Prayer, por missionários da casa. Além da canção, um videoclipe, gravado no município de Águas Mornas em Santa Catarina, sairá no Youtube no mesmo dia.

Por isso, para não perder nada desse lançamento, queremos te convidar a fazer a pré-save no Spotify, plataforma de streaming onde a música estará disponível no dia 8 de Julho. Dessa forma, fazendo a pré-save você ficará por dentro de todas as novidades que estamos preparando e terá acesso a um conteúdo exclusivo da Fhop Music.

Então, fique ligado nas redes sociais da Fhop Music (@fhopmusic), que dia 8 de julho vem aí o novo Single Não descansarei. Acesse: ouça.fhop.com e receba a música em primeira mão.

Jesus entrou em Jerusalém e foi ao templo. Tendo observado tudo em redor, como já era tarde, foi para Betânia com os Doze. No dia seguinte, depois de saírem de Betânia, Jesus sentiu fome. Avistando de longe uma figueira com folhas, foi verificar se acharia nela alguma coisa. Aproximando-se, nada achou, senão folhas, pois não era época de figos. Então Jesus disse à figueira: Ninguém jamais coma do teu fruto. E seus discípulos ouviram isso. Quando chegaram a Jerusalém, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os que ali vendiam e compravam. Ele revirou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas, e não consentia que atravessassem o templo carregando algum utensílio. Ele os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Mas vós a transformastes num antro de assaltantes. – Marcos 11 : 11 – 17

Uma imagem do povo de Deus

Os dois eventos relatados no evangelho de Marcos (o momento em que Jesus procura frutos em uma figueira com folhas, e a ocasião em que Ele entra no templo e observa tudo ao redor) são conectados no texto porque uma história ilumina a outra: a árvore é uma imagem do templo, e o templo é uma imagem da árvore; e ambos, a árvore e o templo, são uma imagem do povo de Deus.

A figueira estava repleta de folhas. Folhas bonitas dão a impressão de abundância de vida e saúde. Após um período de poda, as folhas começam a crescer em uma árvore, ao mesmo tempo em que surgem pequenos frutos, ainda não maduros – mas que são o sinal de uma árvore saudável. Jesus, entretanto, estende a mão para além das folhas daquela figueira e não encontra nenhum fruto; portanto, aquela era uma figueira infrutífera.

Com a mesma motivação com que buscou encontrar frutos na árvore, o Filho de Deus vem ao templo em busca de frutos. O templo fervilhava de vida, com pessoas entrando e saindo e atividades acontecendo por todos os lados. O templo se mostrava impressionante como uma árvore cheia de folhas verdes – mas em meio a tudo aquilo, Jesus também não encontra nada além de folhas.

“A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações.”

O templo tinha sido projetado para receber os demais povos não judeus, mas em meio a todo o comércio instalado no local – incluindo a venda de animais para o sacrifício e câmbio de moedas para os impostos – Jesus não encontra o fruto desejado.

“Ninguém jamais coma do teu fruto.”

Jesus ordena que a árvore infrutífera murche e morra, e Ele o faz para mostrar o que acontece quando o povo de Deus não dá frutos. O Senhor mesmo nos alerta: a árvore que não der frutos, Ele removerá o Seu Espírito.

Jesus olha para além das folhas

Jesus olha além de nossos dons, habilidades, finanças etc., ele deseja encontrar em nós corações puros e sinceros. Ainda que não seja “época de figos”, os corações não estejam prontos e o amor ainda não seja maduro, o Senhor deseja encontrar em meio à Sua Igreja o desejo sincero de agradá-lo.

Jesus não procura os grandes prédios, estruturas atraentes e muitas atividades (Mc 13:1-2).

Existe um perigo em acreditar que esse é o fruto que o Senhor espera de nós, quando na verdade são apenas folhas. Folhas verdes são boas e importantes, mas são secundárias. Os verdadeiros frutos são o resultado coletivo de corações sinceros em meio ao povo de Deus.

Jesus nos ensina a como produzir o fruto que a árvore e o templo não produziram (Mc 13:22-26). Devemos nos posicionar com os corações voltados e inclinados ao Senhor, tendo fé em nossas orações. Assim, Ele encontrará uma igreja que crê no Seu poder e guarda a sua fé independente das circunstâncias, permanecendo firme em meio a um mundo de densas trevas

Deus espera que, de fato, sejamos uma comunidade que pratica a justiça, que ama a misericórdia e anda em humildade diante dele (Miqueias 6:8).

Precisamos cultivar na nossa vida o temor de cuidar para que Jesus não olhe para o nosso coração, para a igreja e veja apenas folhas verdes. Deve haver mais que isso em nosso meio, deve haver o fruto sincero de arrependimento e perdão, produzido por corações quebrantados e vidas contritas.