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Reflexões sobre o meu primeiro ano de maternidade

oração

Essa semana, (19 de fevereiro de 2020), eu vou celebrar o aniversário de um ano do meu primeiro filho. Eu olho para trás e vejo o incrível crescimento dele, de um bebê que engatinhava para um menino andando, descobrindo a própria independência e explorando o mundo ao seu redor.

A transformação é incrível e eu já estou contando na minha cabeça e percebendo que, provavelmente, eu só tenho mais 17 ou 18 desses momentos e “anos” com ele em minha casa.

Maternidade: um mix de emoções

Embora de maneira mais sutil, eu estou refletindo sobre o meu próprio crescimento e transformação nesse novo ano mas, para sempre, papel de “mãe”. Percebendo que só estou no começo do maior trabalho que terei, e consciente que há um mix de emoções tanto boas como ruins, para mim e para ele, que vem com esse título.

Se tornar uma mãe muda tudo. Não que nós éramos egoístas antes, mas rapidamente o “eu” vem em segundo lugar em razão dos nossos filhos e suas necessidades. Como mãe, de repente, você conhece a profunda satisfação da dependência de uma criança em relação a você. E, no momento seguinte, pode sentir a exaustão e a exasperação de uma criança depender de você! 

Tarefas simples se tornam muito mais difíceis, podemos nos encontrar tirando um tempo de soneca como se isso fosse uma viagem a um resort all-inclusive (com tudo incluso). Então, no momento seguinte, a tarefa mais rotineira se torna cheia de alegria à medida que você a experimenta através dos olhos de seu filho. 

Os extremos da maternidade se assemelham a montar em um touro mecânico nos primeiros meses.  Apesar de tudo que fazia, me encontrava desajeitadamente sendo jogada de um lado para o outro como em um empurrão, exatamente quando pensei que tinha entendido o ritmo.

A completa rendição

A maternidade me ensinou a ter uma dependência maior de Cristo que eu jamais tinha conhecido antes disso. Ser uma ótima mãe, vai custar algo mais do que o sacrifício de um árduo trabalho, custará toda a minha rendição. A cada dia, momento por momento, eu vou encarar uma escolha de ter que arregaçar as mangas e passar por isso com minha própria força ou expirar e deixar que a consciência da minha necessidade dEle me leve a uma conversa que Ele sempre quis comigo.

“E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. “Mateus 22:37

Jesus nos manda, em Mateus 22:37, amar a Ele de todo o nosso coração, mente, alma e força – literalmente com tudo que existe em nós. Embora isto possa parecer uma ordem difícil ou mais uma tarefa religiosa para nos sobrecarregar, isso não é verdade. Quando vemos um comando de Jesus nas Escrituras, nós sempre podemos descansar que existe uma promessa para nos habilitar a cumpri-lo; “Não na nossa força mas pelo Seu espírito.” (Zc 4:6)

Nós fomos feitos para amar, fomos moldados, formados e trazidos à existência por causa do amor. Nos tornamos vivos no amor. Amar a Jesus primeiro, antes das tarefas e exigências da maternidade, nos leva a rendição. Isso nos lembra o que realmente importa. Nos conecta novamente com o que fomos criados para fazer – para amar a Ele e ser amado por Ele. 

Nosso sucesso como mães não será o quão bem nossos filhos se comportam ou quão altas são suas notas, mas em nossa capacidade de viver e respirar na realidade de nosso relacionamento de amor com Jesus primeiro.

Nossa identidade em Cristo

Ser ‘empurrado’ para este papel de mãe pode ser desgastante e exige tudo de nós. De repente uma nova descoberta sobre a nossa personalidade começa a emergir, à medida que nos lançamos nos cuidados dessas pequenas vidas que fomos chamados para guardar. E assim, como qualquer outra área da nossa identidade, de esposa para missionária (no meu caso), ou médica para mãe e dona de casa, existem dois caminhos diante de nós: a tentação de nos esforçarmos com nossa própria força para produzir o resultado desejado ou um convite para descansar primeiro em  nossa identidade em Cristo. E deixar todo o resto fluir a partir deste lugar (Mateus 6:33). 

Lembrem-se mamães: Primeiro, nós éramos filhas e ainda permanecemos neste papel. Filhas dEle. 

Diariamente, há o convite para vir e permanecer na videira (João 15). Explorando da fonte de vida que nunca fica seca e que tem tudo que eu preciso para me dedicar aos meus filhos, meu casamento e carreira. Nós não podemos derramar (transbordar) de um lugar que é vazio.

Hoje é um novo dia, o que vamos escolher?

Ao iniciar o segundo ano dessa jornada de maternidade, eu escolho a dependência e me render ao processo. Deixando de lado os resultados que eu tão desesperadamente quero produzir. E estou aproveitando mais a conversa de amor ao longo do caminho.

 

O alarme do celular despertou. São 8:00 horas da manhã. O som das buzinas e do barulho dos carros na avenida invadem o quarto, que já está bem iluminado pelo reflexo do sol na cortina. Mais um dia comum, levanta da cama, lava o rosto, escova os dentes e esquenta a água para o café. Troca de roupa. Toma um café da manhã. Liga o notebook. Conecta em todos os aplicativos possíveis e começa a trabalhar. Assim são os dias comuns

Não importa se estamos em isolamento social, se estamos com a rotina mais agitada ou mais tranquila, todos nós somos engolidos pelos dias ordinários. Ou melhor, todos nós fazemos e temos atividades comuns que são essenciais para o bom funcionamento do nosso dia. A questão é: como enxergamos esses dias comuns e as tarefas diárias? Podemos encontrar beleza, contentamento, bondade, graça do Senhor e devotar ao Pai tudo o que fazemos como expressão de adoração a Ele? 

Tudo para a Sua glória 

Infelizmente estamos apegados e formatados com a ideia de que só o domingo é sagrado e dedicado a Deus. Quando, na verdade, a maior parte das nossas vidas acontece entre segunda e sábado, os dias ordinários e “seculares” que costumeiramente chamamos. Porém, o Senhor tem chamado a nós, cristãos, a compreendermos o que a Sua Palavra diz: 

“Assim, quer vocês comam, quer bebam, quer façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.” 1 Co 10:31

“Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” Rm 11:36

Por isso, necessitamos ressignificar o que entendemos por dias comuns. Além disso, dedicarmos todas as nossas tarefas, desde as mais simples e comuns, até aquelas que consideramos importantes e complexas, como um ato de adoração e devoção ao Senhor. Como disse a autora Tish H. Warren, em seu livro Liturgia do Ordinário, “esses pedacinhos do nosso dia são profundamente significativos, porque eles são o lugar da nossa adoração. O cerne da nossa formação está na monotonia das nossas rotinas diárias”.

Porém, como entender que o simples ato de cozinhar para mim e minha família pode ser um ato de adoração ao Senhor? Veja bem, escolher os alimentos que serão feitos, dedicar tempo em prepará-los, descascar os legumes, levá-los ao fogo e esperar o tempo de cozimento, é um ato de amor. Além disso, cuidar do nosso bem-estar e o daqueles que amamos, da saúde do nosso corpo, é uma atitude que o Senhor se agrada e estamos obedecendo a Sua Palavra, de amar o nosso próximo servindo-o e cuidando da Sua criação.

A humanidade de Jesus e os dias comuns

Na bíblia não encontramos muitos relatos sobre a infância, adolescência e juventude de Jesus. Sabemos mais detalhes de sua vida a partir do início do seu ministério, quando tinha por volta de 30 anos. Mas, permita-me utilizar a imaginação agora – sem cometer erros bíblicos – e pensar nos dias comuns que Jesus enfrentou: primeiro, Jesus que é todo poderoso e cheio de glória escolhe se humilhar e assumir a forma humana. Aquele que Criou todas as coisas teve que aprender a andar, falar e escrever. Você consegue imaginar isso? 

Jesus com certeza brincou bastante em sua infância, deve ter caído e ralado o joelho, tomou banho e escovou os dentes. Mas, com certeza não da mesma forma que fazemos hoje. Quando acordava, sem dúvidas tinha que pentear os cabelos e arrumar sua cama. E deve ter feito vários favores para sua mãe, ajudou nos afazeres do lar e aprendeu a profissão de seu pai, José.

Jesus também passou pelos dias comuns e simples, e deve ter ensinado a muitos, especialmente a sua família, sobre a beleza da rotina e dos dias ordinários. Jesus não foi poupado da monotonia da rotina, ele foi fiel, constante e manteve sua comunhão diária com o Pai. Vemos a afirmação disso, no início do seu ministério, quando a bíblia nos relata o seu batismo e a marcante declaração do Pai a ele: “Este é o meu Filho amado, que me dá grande alegria”. Mateus 3:16 

O Pai se satisfazia com o Seu Filho, sentia orgulho e ele lhe dava muita alegria. 

Dá-nos hoje o pão para este dia

A famosa oração ensinada por Jesus aos seus discípulos nos dá lições preciosas a respeito de como viver os nossos dias comuns. Leia os versos de Mateus 6: 

“Dá-nos hoje o pão para este dia e perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores” Mateus 6:11-12

Quero chamar a atenção no primeiro verso, sobre pedirmos ao Pai a provisão para este dia que estamos vivendo. Não para buscarmos hoje a provisão de amanhã ou do mês que vem. Mas, hoje o que é para hoje. Dependermos da graça Dele, de encontrar beleza, gratidão e contentamento no Senhor para vivermos cada dia e com o que ele nos deu para vivermos este dia. 

Penso que podemos pensar no pão de cada dia, não sendo somente algo da provisão natural que necessitamos. Podemos entender também, “o pão diário”, como buscar o alimento espiritual, que vivifica nossa alma, mente e coração dia após dia. Cultivar uma vida que ama e estuda a Palavra de Deus, e que se dedica a oração e ao viver em santidade. 

Portanto, o Senhor nos chama a olhar de maneira diferente para os nossos dias comuns. Além disso, de sermos capazes de apreciar a bondade, verdade e beleza e, portanto, entender que todas as nossas tarefas e nossos dias são sagrados e importantes para o Senhor. Saberemos passar por todos os dias com mais sabedoria e contentamento se estivermos profundamente dedicados em cultivar uma vida diária de devoção ao Senhor em tudo que fizermos, se pararmos para nos alimentar do pão da Vida. O seu dia importa para o Senhor e o modo como você o vive também.

Ele não foi abalado

A pandemia abalou o mundo, fomos pegos de surpresa e nossa rotina está completamente mudada. Existe muita incerteza e confusão; líderes e cidadãos anônimos isolados e perplexos procuram entender como viver os próximos capítulos da história mundial. Mas em meio ao caos nós encontramos plena segurança e esperança ao lembrar que Aquele que se assenta sobre o círculo da Terra não está surpreso, o Trono não foi abalado e Ele permanece Senhor absoluto de toda história. Isaías 40 nos lembra que o Senhor é quem estabelece os limites de todas as coisas e Ele permanece soberano sobre tudo e todos.

Quem mediu na concha da sua mão as águas, e tomou a medida dos céus aos palmos, e recolheu numa medida o pó da terra e pesou os montes com peso e os outeiros em balanças? Quem guiou o Espírito do Senhor, ou como seu conselheiro o ensinou? Com quem tomou ele conselho, que lhe desse entendimento, e lhe ensinasse o caminho do juízo, e lhe ensinasse conhecimento, e lhe mostrasse o caminho do entendimento? Isaías 40:12-14

A Bíblia diz também que Ele conhece o final dessa história desde o princípio, segundo Isaías 46.

“Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam;” Isaías 46:10a

Em momentos de crise procuramos encontrar uma explicação racionalmente aceitável do porquê tudo isso está acontecendo.  E como resultado desse esforço geralmente chegamos a uma das seguintes conclusões: ou acreditamos que sabemos exatamente o que Deus está fazendo – e muitas vezes pensamos que Ele está punindo alguém por um pecado específico – ou negamos que Deus esteja no controle do mundo e pensamos que não há propósito para nada disso. Mas acredito que adicionar o peso extra da explicação à dificuldade da situação é a última coisa que precisamos. Não há na Escritura nenhum lugar que diga que devamos fazer isso. Muitas vezes não fará sentido desse lado da eternidade, e está tudo bem. Ele é Deus, nós não.

A Palavra gera em nós confiança

Nesses momentos precisamos de sobriedade e equilíbrio. Em meio à crise precisamos simplesmente crescer em confiança na Palavra de Deus. Ela – e não as circunstâncias – define a verdade. Não são os nossos sentimentos ou a nossa percepção limitada das circunstâncias que definem o caráter de Deus. O fato histórico e redentor da cruz e da ressurreição torna-se a verdade sobre a qual permanecemos. Nossa Rocha Eterna e Esperança inabalável estão no Cristo ressurreto, mesmo que nossas circunstâncias sejam abaladas.

Independente daquilo que temos experimentado, estamos firmados Naquele que era, que é e que há de vir. E assim como Ele permanece para sempre, firmados na Sua Palavra, nós também podemos permanecer.

Precisamos seguir o conselho de Provérbios 3:5

“Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento;” Pv. 3:5

Nesses dias, devemos nos manter informados, mas manter a nossa mente cheia da verdade e da esperança encontradas no Senhor. Ele permanece o mesmo de eternidade em eternidade, Soberano em conduzir a história. Ainda que o mundo foi abalado, o trono não foi.

Em 2017, descobri um nódulo no meu seio esquerdo. Após uma visita ao médico, recebi encaminhamentos para exames de mamografia e ultrassonografia, que apontaram a chance de 95% de câncer de mama. Após a biópsia, o diagnóstico: carcinoma ductal invasivo, grau 1.

Em janeiro de 2018 dei início ao tratamento. O protocolo pedia 20 sessões de quimioterapia – de dois tipos diferentes. Iniciei as primeiras sessões em intervalos de 21 dias. Tive efeitos colaterais fortíssimos, sem alteração, porém, no tamanho do tumor. 

Me lembro de uma noite em que estava me sentindo mal, com dor o suficiente para não conseguir dormir. Eu orei para que o Senhor tirasse a dor, ou que simplesmente me ajudasse a dormir, e, instantaneamente pude ouvi-Lo dizer: “Deite-se com a barriga para cima”. Logo após, adormeci. Acordei na manhã seguinte sem nenhuma dor. 

O tratamento

Iniciamos um novo tipo de químio em um intervalo menor e com efeitos colaterais mais amenos, contudo, após oito sessões, a lesão continuava medindo os mesmos seis centímetros. Meus médicos decidiram, então, antecipar minha cirurgia, pois o tumor não estava reagindo positivamente à nenhuma das quimioterapias aplicadas. Durante a consulta com o cirurgião, uma semana antes da cirurgia, fui informada que seria necessário fazer um um segundo corte, próximo ao abdômen, para cobrir completamente a área onde seria retirado o tumor. 

Durante todo o tratamento, minha família, meus amigos e minha igreja estavam em oração. Pois, eu realmente não gostaria que fosse feito nada além do necessário, e por mais esse motivo, orei ao Senhor. 

A caminho do milagre

Quando retornei ao hospital, no dia da cirurgia, enquanto a região a ser operada estava sendo demarcada, o cirurgião me olhou e disse: “Parece que não será mais necessário fazer um segundo corte, pois o tumor diminuiu um pouco!” Ou seja, o tumor que não havia reduzido nem mesmo um centímetro durante oito meses de quimioterapia, mas reduziu o suficiente para que nenhum corte fosse feito além do necessário.

Logo após o período de recuperação da cirurgia, seguimos com a quimioterapia, agora com um terceiro medicamento. Isso era necessário para completar o ciclo de quimioterapia e serviria também como prevenção, já que alguns linfonodos axilares retirados durante a cirurgia haviam sofrido metástase.

Ouvi minha médica dizer que eu teria fortes efeitos colaterais e de fato, conheci pacientes que tiveram alguns efeitos fortíssimos com o uso do mesmo medicamento. Porém, estávamos orando incansavelmente por cura e para manifestação de sinais e maravilhas, e foi exatamente isso que experimentei! Tomando 2.500 mg de remédio por dia, não sofri efeito colateral algum, apenas o aumento da sensibilidade ao frio, isto é, um casaco era suficiente para aplacar minha reação ao remédio. 

Experimentando a bondade de Deus

Esses foram apenas alguns milagres que Deus fez durante o percurso. Durante todo esse período de um ano e seis meses em que estive em tratamento contra um câncer, pude provar a bondade, a misericórdia e a fidelidade do Senhor em níveis que jamais havia experimentado. Fui tocada através do profundo amor demonstrado por minha família, amigos e igreja. Durante o tratamento, como missionária na fhop, eu fazia parte de um time de oração e adoração. Em muitos turnos de intercessão, oraram por mim. Pessoas, próximas ou não, oravam cheias de fé. Eu tenho certeza que experimentei as respostas dessas orações.

Com convicção, posso dizer que mesmo nos vales, Deus também está, e por isso, não precisamos temer mal algum. Eu provei e vi que o Senhor é bom!

Roberta Santana – missionária intercessora e facilitadora da Fhop School

Hoje, o tema de justiça é mais relevante do que nunca antes. Com o crescimento da tecnologia e a globalização das nossas comunidades locais conectados aos mercados globais, nunca fomos tão cientes das dores, caos e sofrimento humano que invadiu o nosso mundo hoje. Imagine que uma bomba cai na Síria e momentos depois tem pessoas no Brasil assistindo, em seu feed do Facebook, essas imagens de um pai caindo em meio às ruas, destruído, carregando o corpo de seu filho, cheio de sangue e sem vida. Quando foi um tempo que tivemos tanta exposição e acesso, em tempo real, às injustiças que invadem as comunidades globais?

Assumindo a responsabilidade

Tem crescido o entendimento de que nós, como seres humanos, temos uma responsabilidade de lutar pela justiça, falar contra corrupção e ser parte de uma mudança positiva na nossa geração e a igreja precisa estar na linha de frente liderando esse movimento para uma mudança social. Mas, a maneira que caminhamos nisso é crítica à integridade da nossa fé e à promessa da glória de Jesus enchendo a terra como as águas cobrem o mar (Habacuque 2:14). 

Respondendo à injustiça:

Como que respondemos à injustiça? Quando olhamos os evangelhos e vemos os ensinamentos de Jesus, de todas as coisas que Ele poderia falar sobre justiça ele disse isso:

E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?” Lucas 18:7-8

Nessa parábola, Jesus podia ter nos dado um texto sobre como escrever uma legislação de Deus, como eleger líderes justos ou como criar respostas sociais estratégicas. Mas, ele não fez isso. Jesus conectou a liberação de justiça rápida ao Corpo de Cristo, que persistentemente clama em oração dia e noite. Oração é o fundamento para a justiça ser liberada na nossa sociedade. 

O poder da oração

Há duas coisas que a oração faz que nada mais consegue fazer: 

  1. Oração conecta o nosso coração ao Deus da Justiça. No lugar de oração nós encontramos, em Isaías 42, o Rei Servo que “não mostrará fraqueza nem se deixará ferir, até que estabeleça a justiça na terra.” (Isaías 42:4). Enquanto contemplamos Jesus, entramos em comunhão e ouvimos seu coração, então oramos isso de volta a Ele e concordamos com o que Ele quer fazer na terra. 
  2. Oração nos engaja na batalha espiritual que está acontecendo atrás dos sistemas da injustiça, atos de abuso e das guerras que invadem nossa sociedade hoje. A injustiça está prosperando porque o inimigo está lutando contra aqueles que carregam a imagem de Deus. Neste lugar de oração abrimos nossas bocas, declaramos a Palavra e lutamos contra esse fatores espirituais (Efésios 6:12).

O Segundo Mandamento

Precisamos ser uma igreja que não desvia o olhar da depravação e injustiça do nosso mundo hoje. Temos quer ser um povo que vê a injustiça da mesma forma que Deus vê e que está engajado em oração para que justiça divina seja derramada. E sermos aqueles que mantêm os corações vivos em esperança e que são dispostos a ir aos pobres e aos oprimidos com uma mensagem e ações de esperança, cura e restauração. 

À medida que amamos o Senhor nosso Deus com todo o nosso coração, mente e força, tendo comunhão com Ele, o transbordar natural é que Jesus comece a compartilhar seu coração conosco, em amizade. Enquanto oramos por justiça em nossa cidade, Jesus começa a abrir nossos olhos ao sofrimento em nossa cidade e, então, Ele nos compele a ir. Amar o nosso próximo, o segundo mandamento, se torna um resultado direto e natural do primeiro mandamento. 

A verdadeira justiça

Nos evangelhos vemos 12 vezes onde Jesus foi “movido por compaixão”. Compaixão não é uma emoção que passa rapidamente, uma pena momentânea ou simpatia. Compaixão literalmente significa entrar no sofrimento do outro. Quando Jesus foi movido por compaixão, a fonte de toda vida foi movida e a ternura inesgotável e insondável amor de Deus foi revelada. Corpos foram curados, mortos se levantaram e Jesus foi visto como o Messias. 

Justiça para o pobre e oprimido nunca vai ser algo à parte de Jesus. Sim, nós podemos ver leis mudadas, programas sociais financiados, os necessitados sendo vestidos e alimentados. Mas, até que os necessitados conheçam o amor de Deus, sua salvação, e tenham suas vidas transformados por essa revelação, a justiça é incompleta. 

A Encarnação

Que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! Filipenses 2:6-8

Na encarnação vemos a natureza verdadeira da compaixão no nosso Rei lindo. Ele se dispôs a entrar em nosso sofrimento e em nossa condição como homens fracos. Ele deixou as alturas da glória com seu pai, para se humilhar e caminhar conosco. Jesus pagou o preço final para entrar em nosso sofrimento. Ele viveu uma vida sem pecado e redimiu a humanidade na cruz. 

O maior exemplo

À medida que Jesus se humilhou e redimiu nossa humanidade, Ele nos chamou para fazer igual. Nos chamou para também abrir mão da nossa reputação, nosso conforto, finanças e  tempo, a fim de nos humilharmos para sofrer com aqueles que sofrem. Nossa disponibilidade a fazer isso nos faz ser canais para revelar a sua beleza, poder e a salvação de Jesus a um mundo quebrado e machucado. 

Não há justiça fora de Deus

Nós, desesperadamente, precisamos de justiça nessa hora, no Brasil. Como povo de Deus, temos que entender que não há justiça fora de Deus. Sua presença, transformando nossa condição humana, de caídos a redimidos, é central à justiça. O humanismo abraça soluções para a justiça dentro dos recursos, razões e ingenuidade dos homens. Mas, fora de Jesus, embora essa resposta seja útil, não nos faz alcançar a justiça por completo.

A Igreja tem que tomar uma atitude no lugar de oração para contender para justiça. Tem também que ser enviada, nessa hora, como povo embaixador, representando a revelação de Jesus, o único Justo, e seu reino. Temos que influenciar as áreas chaves, que são necessárias para trazer uma mudança na sociedade, algo multifacetado, que começa com oração e que cresce para causar efeito na cultura, nos políticos, no governo, na mídia e etc. Finalmente, nós temos que caminhar como Jesus caminhou e ser um testemunho de seu grande amor nos lugares escuros, onde a injustiça prospera. 

O que você pensa a respeito de oração? Será que você sabe orar?

Dependendo do contexto no qual você cresceu coisas diferentes podem vir à sua mente quando se pensa em oração. A senhorinha do coque, saia até o joelho e palavras de conhecimento tão certeiras que você tinha até medo de olhar nos olhos dela diretamente… Por que, vai que ela diz algo, né? Ou, talvez, aquele grupo que se reunia todas as quarta-feiras, às 6 da manhã, e que orava incansavelmente item por item da lista (interminável).

Seja qual tenha sido sua experiência, e sejamos sinceros, usei exemplos extremos aqui, a oração é um assunto que gera muitas emoções. Mas, será que essas emoções e noções se alinham com as verdades bíblicas? Será que nossas experiências têm mostrado a realidade eterna da oração?

Jesus ensina orar

Jesus veio para trazer salvação e a esperança de um futuro brilhante. Em seu período na terra participou da experiência humana de forma plena (Filipenses 2) e viveu como um de nós. Hebreus 4:15 diz que foi tentado em todas as coisas, porém, não pecou. Pense nisso! Jesus, o homem, experimentou as dificuldades, desafios e frustrações que você e eu passamos… E NÃO PECOU!

E algo que sempre me fascinou foi que na sua vida humana – não quando estava no céu, não quando tinham conferências, não quando havia uma campanha especial – no seu dia a dia havia sempre oração. Fossem momentos íntimos quando Ele se retirava, quando levava alguns mais próximos com Ele ou ensinando sobre isso, acima de tudo, a oração estava presente. Assim, Jesus, o filho de Deus, Estrela da Manhã, Primogênito dos Mortos, Testemunha Fiel (devo continuar?) acha relevante ensinar sobre algo em específico, e não apenas ensinar com palavras, mas ser modelo vivo disso, eu acredito que devemos prestar atenção. Portanto, vemos nos evangelhos seus exemplos de dia a dia, mas também, observamos momentos nos quais escolheu ensinar sobre isto. 

Em Mateus 6:6:

Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.”

Orando no secreto

Ele nos fala sobre o princípio de ter uma vida de oração e usa um adjetivo meio incomum: secreta. Porém, isso não significa apenas trancar-se no quarto (mesmo isso sendo muito legal e, às vezes, mais produtivo para evitar distrações), mas ter um diálogo interior entre você e Deus. Algo que ninguém tem como medir ou contabilizar na sua vida – algo secreto entre você e Aquele que sonda e conhece o coração.

E Jesus no seu ensino não para por aí! Ele fala sobre recompensa.

Se você viver um diálogo contínuo com Deus e falar com Ele no teu coração durante o dia, antes daquela reunião, depois daquela prova de 28 questões que te deixou até sem saber o seu próprio nome. Se você orar em línguas (ou tomar frases de versículos e declarar de volta para Ele), se você conversar com Ele parado no “maravilhoso” trânsito, Ele diz que haverá uma recompensa. E não é qualquer tipo de recompensa – ela será PÚBLICA, visível e externa. Não para jogar na cara de ninguém ou para demonstrar a sua profundidade, mas a tua vida se torna tão irresistível para Deus que as bênçãos que Ele derramará e as mudanças que serão geradas no teu interior, pelo Espírito Santo e pela Palavra de Deus, serão visíveis. Então, você quer crescer? Ore. Você quer aquela ideia de um milhão de dólares? Ore. Você quer ver transformação real? Ore.

Orar sem cessar

Por isso tudo, as regras do jogo forma mudadas. Dessa forma, a oração passa a ser parte do meu dia a dia e não apenas uma tarefa semanal eclesiástica. De repente, Deus está em todo momento, e eu não mais deixo-o para trás no domingo na Igreja ou no meu quarto depois da minha leitura bíblica… E, sem perceber, vivo orar sem cessar. Chocante? Sim, e totalmente alcançável. Como eu sei disso? Foi dica de Jesus.

Nossas emoções são as coisas que nos guiam mais do que todas as outras. Elas podem nos guiar de uma forma disfuncional ou correta. E a realidade de como isso acontecerá, depende totalmente de nós.

Diante dessa realidade, para ter uma vida de qualidade precisamos aprender a tomar decisões sábias. Grande parte das disfuncionalidades em nossas vidas é resultado da falta de habilidade que temos em tomar decisões inteligentes. E se há algo que nos influencia no momento de tomada de decisão são justamente nossas emoções! Especialmente, se não entendemos o que elas estão tentando nos dizer.

Saber interpretar o que sentimos é algo importantíssimo, caso contrário, a verdade e a realidade nunca serão a base usada para tal. Ou seja, a chave está em aprender a interpretar aquilo que nossas emoções estão dizendo sobre nós! Precisamos entender nossas emoções e, dessa forma, conseguir tomar decisões melhores para a vida. 

Inteligência emocional

Para conseguir realizar melhores decisões precisamos desenvolver inteligência emocional. Isto é,  a habilidade de reconhecer e entender o que nossas emoções estão falando sobre nós. Nossas emoções são informações. Use-as!

Se olharmos e reconhecermos tudo aquilo que compõe nossa vida, saberemos como tudo isso afeta o que sentimos e também as pessoas ao nosso redor.

Suprimir ou ignorar nossas emoções não é a resposta, afinal de contas, elas são reais! Mas, é necessário reconhecer que aquilo que elas estão nos dizendo e o que estamos sentindo são coisas distintas. Precisamos compreender cada uma delas separadamente. 

Inteligência emocional é também sobre compreender que cada indivíduo almeja alcançar um objetivo. Ela nos ajuda a canalizar nossos sentimentos de forma constante, até que os objetivos que queremos sejam alcançados. 

E por fim, é sobre administrar nossas emoções de forma que não sejamos reféns dela e, principalmente, que não importa como estamos em nossa vida, mas sim que estamos dando vida aquilo que estamos fazendo!

Enquanto cristãos, temos a consciência de que nossa realidade e visão de mundo é distorcida por conta da queda. Mas, para aqueles que estão em Cristo, os Frutos do Espírito são uma realidade presente em seu dia a dia. E inteligência emocional é apenas uma ramificação do domínio próprio gerado em nós, pela graça, por meio do trabalho do Espírito Santo em nós!

“Mas o Espírito produz este fruto: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Não há lei contra essas coisas!” – Gálatas 5:22-23

“Uma vez que vivemos pelo Espírito, sigamos a direção do Espírito em todas as áreas de nossa vida.” – Gálatas 5:25

Achará o filho do homem fé na terra?

Muita coisa tem acontecido no mundo. Violência desenfreada, rumores de guerras, terremotos, muitos suicídios, depressão e fome. Consequentemente ao olhar para as aflições do mundo nós seres humanos entramos em uma busca por respostas para compreender os por quês ou a real razão da dor e sofrimento.

Porém, nessa busca muitas vezes adquirimos uma mentalidade de um Deus punitivo, nos baseando que Deus se relaciona conosco por meio de uma justiça retributiva alicerçada nos nossos méritos e deméritos. Todavia atribuir a dor, o sofrimento e a tragédia a um ato punitivo de Deus é, tão cruel como a tragédia em si. DEUS NÃO É UM SÁDICO.

Colocamos Deus em uma posição de tolo, incompetente, apático ou até mesmo de um Deus perverso. Mas edificar uma mentalidade assim, certamente nos levará a um lugar de desesperança e descrença. Só conseguiremos prever um futuro de dor, medo e tristeza.

O Juiz iníquo

“Ele disse: “Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens. E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’. “Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha me importunar’ “. E o Senhor continuou: “Ouçam o que diz o juiz injusto. Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? Eu lhes digo: ele lhes fará justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra? ” Lucas 18:1-8

Na cidade em que a viúva vivia havia um juiz. Jesus o descreve como sendo um homem contrário a Deus. E que também não tinha qualquer respeito pelas pessoas. Ele era juiz mas não estava interessado em fazer justiça.

Dessa forma Jesus expressa através dessa comparação a enorme distância entre um ego absoluto que só pensa em si mesmo e o coração de Deus. Jesus nos assegura que se o juiz da parábola, mesmo sendo injusto, sádico e apático atendeu ao pedido da viúva por causa da sua insistência, quanto mais justiça nos fará Deus.

Com base nesse raciocínio, o estímulo de Jesus à oração partiu do princípio que o coração de Deus é aberto para nós se move na nossa direção e não um Deus que está contra nós. É desejo de Deus abençoar as pessoas que estão sofrendo, Ele nos quer abençoar e não amaldiçoar, Deus quer restaurar e não nos punir e castigar com tragédias. Esse é o nosso Deus. Um Deus que se relaciona conosco movido e de acordo com a sua graça.

Não nos trata segundo os nossos pecados nem nos retribui de acordo com as nossas culpas”. Sl 103: 10

Fé e oração

Um detalhe importante é que Lucas posicionou essa parábola sequencialmente após uma exposição escatológica feita por Jesus. No capítulo 17 o Senhor falou sobre o período difícil que seus seguidores suportariam antes de seu retorno (Lucas 17:22,23). Jesus alertou que esse período seria longo e traria um sofrimento progressivo até culminar no dia de seu retorno.

É impossível compreendermos de maneira completa as razões relacionadas a dor e sofrimento humano. Jesus disse que passaríamos por aflições e que os dias que precediam a sua vinda seriam como nos dias de Noé.

Diante dessa realidade, Ele exorta seus seguidores a perseverar em oração. Pois, a oração determina a regra da fé. Em Tiago 1:3 diz que “A prova da sua fé produz perseverança”.

Achará porventura fé na terra? Essa pergunta retórica indica que a fé será escassa. E Jesus sabia disso. Em outras palavras é como se Ele dissesse “Ei meu seguidores, vai acontecer muita coisa ruim na terra, vocês vão precisar permanecer em fé, e sabe como? Vivendo em oração incessante para que permaneçam em fé. Orem pedindo justiça, peçam pela minha restauração, peçam pela restituição”.

Orem sem cessar

As aflições virão de diferentes modos. Acredite, Deus não é o nosso algoz. Se o seu coração tem se abalado diante das aflições do mundo, ORE. Se a única ferramenta de auxilio que você tem para oferecer à aqueles que estão em meio a tragédias, for a oração, então ORE.  Transforme o grito de desespero em oração e encontrará paz. Isso nos fará suportar aquilo que não podemos mudar.

Finalmente, Deus é o nosso refúgio e fortaleza.  Torre forte, Pai da misericórdias e Deus de toda consolação. Aquele que cavalga pela justiça e verdade, aquele defende a causa do oprimido e faz justiça aos pobres. O Salmista diz: “Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra”. Salmos 121:1-2

Deste modo quando permanecemos no lugar de oração, resinificamos a nossa vida à luz da eternidade.

“Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou”. Um novo céu e uma nova terra.  Apocalipse 21:4

 

Escrito por: Jéssica Gotelip – Facilitadora Fhop School

Nos últimos anos, várias igrejas em diferentes estados do Brasil têm respondido ao chamado do Senhor para entrar em parceria com Ele no lugar de oração. Nesse processo, algumas dúvidas podem surgir em nossas reuniões de oração. Então, como orar de forma intencional e que reflita o anseio de uma Noiva que está aguardando o retorno de Cristo?

Orar a palavra

Na cruz, Jesus nos resgatou e nos livrou da morte. Como diz o texto bíblico:

“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.”  Romanos 8:1 

Ao orarmos, devemos nos focar em Deus e não no pecado ou nos demônios. Este é o modelo das orações do Novo Testamento, feitas pelos apóstolos. Assim, precisamos desejar maior liberação do ministério do Espírito Santo sobre nossas comunidades de fé e cidades. E centrar nossas declarações em virtudes como paz, alegria, unidade, santidade e esperança. De maneira prática, é importante que nossas orações estejam centradas em versículos bíblicos. Orar a palavra é declarar as verdades de quem Deus é, e o que Ele pensa sobre nós, sua Igreja, as cidades e países. É concordar com o que Ele diz em suas Escrituras e profetizar isso mais uma vez sobre nossa igreja local.

Alguns tópicos sobre o que orar pela Igreja local a partir das orações apostólicas:

-Unidade entre os cristãos e suas famílias (Jo 17:21-23);

-Por um derramamento do Espírito profético sobre pregadores, pastores e equipes de louvor (At 2:17);

-Pela manifestação da presença de Deus em todos os departamentos da igreja local. E que as pessoas possam ser salvas, libertas e reavivadas pelo Espírito (At 2:17);

-Por amor entre os cristãos e que o espírito de santidade prevaleça (Fl 1:9-11), ansiar que os cristãos possam ser fortalecidos no íntimo do seu interior (Ef 3:16-19);

-Por convicção sobre a pregação da Palavra para que todos sejam profundamente impactados (Jo 16:8);

-Para que seja liberado sobre as igrejas e graça para orarem de forma intensa (Zc 12:10);

-Propagação do Evangelho e o despertar dos cristãos para a proclamação das boas novas (Mt 9:37-38);

-Pela manifestação e liberação dos dons do Espírito Santo (At 2:17);

-Pelo Espírito de sabedoria e revelação no pleno conhecimento de Deus sobre todos os líderes e membros das comunidades de fé (Ef 1:17);

-Para que haja oportunidades de pregação do evangelho e aqueles que ainda não creem possam ser convencidos através do Espírito Santo (Cl 4:3; 2Ts 3:1);

Assim, ao orarmos de forma intencional por nossa igreja local, podemos em fé confiar que o Senhor escuta nossas petições. E, no seu devido tempo, veremos transformação. O Senhor chama sua Noiva para que esteja preparada para a Sua volta, conectada com Ele através da oração.

Seguir a “massa” é uma tendência quase natural da vida humana. Fazer o que outros estão fazendo ou imitar padrões (mesmo que estes estejam em desacordo com a palavra de Deus) parece “normal”. A maneira como vivemos, nos relacionamos e agimos revela o molde no qual nossa vida está sendo formada. Entretanto, somos, de modo imperativo, instruídos a não nos conformar com este mundo, mas experimentarmos uma mudança de mentalidade que resultará em transformação plena do nosso viver.

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”   (Rm. 12.2)

Repensando padrões

Já pensou que você pode ser a mudança que deseja ver? Este século diz que pra crescer em qualquer área você precisa passar por cima de quem estiver a sua frente; ou que para ser considerado maduro, o ideal é não aceitar conselhos de ninguém; ou ainda que “amor é só de mãe, e olhe lá”. Exitem padrões criados, pré-estabelecidos para que as pessoas vivam da forma como estão vivendo.

A humanidade está desacreditada em muitos quesitos, principalmente no que diz respeito ao amor, tanto a Deus quanto ao próximo. Se não tivermos cuidado, nós, os que professamos a fé em Jesus (ou seja, que dizemos que morremos pra nós mesmos e que Cristo vive em nós), estamos fadados a vivermos como, nada menos, que hipócritas. Certamente não queremos ouvir de Deus, a nosso respeito, as mesmas palavras ditas ao povo por intermédio de Isaías:

“Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.”  (Is. 29.13)

Devemos agir em conformidade com a fé que declaramos, seguir o padrão de Cristo. Se já não vivo mais eu, então é necessário que o caráter e a atitude de Jesus seja manisfestada através da minha vida.

“Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne.” (Gl. 5.16)

Uma vida por meio do Espírito é o que nos capacita a viver de acordo com Cristo. O fruto do Espírito é ferramenta, é o “upgrade” que o nosso ser precisa pra agir de modo que agrade a Deus. O Senhor não nos pede que construamos uma casa sem nos fornecer os tijolos; isto é, ele não nos pede coisas difíceis demais, o seu fardo é leve e o seu jugo é suave. Amar o nosso próximo se torna possível quando estamos aperfeiçoados no amor do Pai; quando longanimidade , paciência e mansidão são parte da nova vida que ganhamos pela graça!

“Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão.” (Gl. 5.1)