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Fidelidade é uma virtude

Vida cristã

Fidelidade, uma das minhas palavras preferidas. Antes de mais nada quero que você e eu possamos refletir nessa palavra que considero uma virtude e que faz parte também da lista do fruto do Espírito. 

Em um mundo onde fidelidade é algo estranho de ser exigido seja em qual nível for, a ordem para aqueles que seguem a Jesus é ter em mente que, seguidores de Cristo, parecidos com Ele, sempre serão naturalmente fiéis. 

Portanto, ser fiel a alguém ou a uma causa e exercer lealdade abrange tantas coisas mais, como ser confiável, honesto e verdadeiro. 

 

Observe o texto abaixo: 

 

Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,

mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.

Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.

Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Gálatas 5: 22-25 

 

Aliás, acredito que precisamos aprender a sermos aquele que vivem fidelidade. 

Para ficar mais claro pense que você tem alianças com algumas pessoas nesta Terra, seja sua família, seus amigos ou até mesmo à sua profissão. 

Inegavelmente muitas vezes não queremos cumprir os acordos que fazemos, pois a humanidade perdeu a algum tempo atrás o valor de empenhar uma palavra. 

Por isso hoje desistimos muito fácil das alianças que fazemos. Atualmente na primeira dificuldade escolhemos abandonar a jornada. 

Do mesmo modo agora pense na sua aliança com o Senhor, Ele sempre cumpre a parte Dele, já está garantido que suas promessas serão cumpridas. Acima de tudo Deus é o primeiro a estar pronto a cumprir os acordos que faz. 

 

O que Ele espera em troca? 

 

Portanto, Ele espera que você devolva fidelidade, que honre sua palavra, que faça seu melhor e que não desista no meio do caminho. 

Vou te contar algo: no início da pandemia que assola nossos dias, quando tudo começou a ser fechado na Europa, eu por um segundo pensei em voltar à minha nação, pois as coisas aqui estavam difíceis. Portanto, eu queria estar perto dos que amo e não numa nação estranha em outro continente. 

Na mesma hora que pensei em voltar para o Brasil, imediatamente Deus me disse: “Não, você fica! Não vai abandonar o barco agora na primeira dificuldade. Tem muitas coisas a fazer na Irlanda e outros passos a frente na jornada.”

Eu fiquei e Ele tem cuidado de mim a cada passo. Por que estou falando isso? 

Dessa forma, fidelidade também fala de obediência, fala sobre você permanecer quando outros já abandonaram a caminhada. 

Fiel até o fim

Fidelidade a Deus é ser aquilo que Ele necessita que você seja independente do lugar ou do tempo.

Amar ao que Ele ama, viver as coisas espirituais, ansiar pela volta do seu Senhor e aguardar como um servo bom e fiel. O texto abaixo é algo que devemos desejar escutar quando estivermos frente a frente com o Justo Juiz. 

O que tinha recebido cinco talentos trouxe os outros cinco e disse: ‘O senhor me confiou cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco’.

“O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor! 

“Veio também o que tinha recebido dois talentos e disse: ‘O senhor me confiou dois talentos; veja, eu ganhei mais dois’.

“O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor! Mateus 25: 20-23 

 

Minha oração por você: 

 

Cantarei para sempre o amor do Senhor; com minha boca anunciarei a tua fidelidade por todas as gerações.

Sei que firme está o teu amor para sempre, e que firmaste nos céus a tua fidelidade.

Tu disseste: “Fiz aliança com o meu escolhido, jurei ao meu servo Davi:

Estabelecerei a tua linhagem para sempre e firmarei o teu trono por todas as gerações”. Pausa

Os céus louvam as tuas maravilhas, Senhor, e a tua fidelidade na assembléia dos santos. Salmos 89: 1-5 

 

Senhor, declaro a Tua palavra sobre cada uma das pessoas que leram este texto, peço que nos ajude a sermos fiéis e que fidelidade seja uma marca das nossas vidas. 

Que possamos escutar que fidelidade foi uma verdade no caráter de cada um de nós e que isso nos leve para mais perto de Ti na era que está por vir. Amém. 

 

“Estando ele sentado no monte das Oliveiras, seus discípulos aproximaram-se dele em particular, dizendo: Dize-nos quando essas coisas acontecerão e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo. Jesus lhes respondeu: Tende cuidado para que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; não fiqueis alarmados; pois é necessário que assim aconteça; mas ainda não é o fim. Porque nação se levantará contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores.
Então sereis entregues à tortura e vos matarão; e sereis odiados por todas as nações por causa do meu nome.
Nesse tempo, muitos haverão de abandonar a fé, trair e odiar uns aos outros. Também surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a maldade, o amor de muitos esfriará.” Mateus 24:3-12

Discernir o tempo e as estações

O Senhor está desafiando os deuses desta era, e também abalando tudo aquilo que normalmente
adoramos e as coisas às quais nos seguramos. Diante disto, é importante tomar tempo com o Senhor, nos posicionarmos diante Dele e pedir a Ele que fale conosco a respeito de tudo o que está fazendo. E corrija em nossas vidas aquilo que não está alinhado com a Bíblia.

À medida que lemos a Palavra e nos posicionamos diante do Senhor, temos compreensão do que
Ele deseja falar conosco sobre o que está acontecendo na terra. Assim, em meio às dores de parto, o que
Deus deseja que a Igreja faça? Como devemos responder a isso?

Ao termos nossas vidas abaladas, devemos nos perguntar: no que realmente cremos? Estamos arraigados na verdade? Para onde se dirigem meus sentimentos? Seguimos um dever religioso, um estilo de vida cultural, ou uma
Verdade que seguiremos até o fim?

Crescendo no conhecimento de quem Deus é

Tempos virão em que o engano tomará conta da terra; mentiras serão contadas a respeito do que
irá acontecer e sobre quem Deus é. E para que não sejamos enganados, devemos ter o desejo de
crescer no conhecimento da verdade, pois aqueles que conhecem a verdade não serão enganados.

Corremos o risco de deixar de lado a verdade quando apenas fazemos parte de uma religião, e
nossas opiniões estão baseadas em um cristianismo cultural, mas não estamos arraigados na
verdade da Palavra de Deus.

Assim, de modo semelhante, quando nossas decisões são tomadas com base no que sentimos, corremos
grande perigo, pois nossa percepção não está arraigada na verdade.

A ofensa contra Deus ocorre quando nossas crenças em Deus são diferentes do que a Bíblia ensina
sobre Ele. Minha definição a respeito do Senhor deve estar baseada na Sua Palavra, para que
quando os abalos vierem, não sejamos surpreendidos ou confundidos.

O temor do Senhor não nos torna pessoas inseguras diante de Deus, mas nos dá uma reverência
santa por Ele. Como homens que são influenciados pelo engano, devemos sempre nos voltar às
verdades de Deus.

Conforme buscamos a verdade, entendemos que o Senhor é soberano sobre toda a terra. Podemos
ser odiados pela rebeldia dos homens, mas amaremos a Deus.

Busque comunhão com Ele

Deus nos ama e nos escolheu. Ele nos estende um convite, não para uma religião, mas para ter
profunda comunhão com Ele. Por isso, ao buscarmos ter encontros com Ele, Suas palavras trarão vida ao
nosso espírito, e o nosso amor pelo Senhor nos tornará pessoas estáveis.

Portanto, que possamos deixar de lado as tensões e as paixões que disputam o nosso coração com Jesus, e
permitir que Ele cresça em nós e seja nossa paixão.

Vamos nos arraigar no Senhor e ter confiança na Sua liderança. Quando temos isto como o
fundamento das nossas vidas, somos vivificados em nosso interior.

Jesus nos estende um convite, o de seguir o caminho que leva à vida e salvação. E Ele alerta que existe um preço para todo aquele que quiser trilhar este caminho e seguir os Seus passos. É necessário negar a si mesmo e tomar a sua cruz.

O convite de Jesus causa um golpe fatal no egocentrismo humano. O homem, por si próprio, apenas tem interesse nas bênçãos e na glória, naquilo que faz bem a ele; porém Deus requer cruz e sacrifício. Quer que o homem morra para si mesmo.

Veja esse texto:

Chamando a multidão com os discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser preservar sua vida, irá perdê-la; mas quem perder a vida por causa de mim e do evangelho, irá preservá-la. Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? Ou, que daria o homem em troca da sua vida? Quando o Filho do homem vier na glória de seu Pai com os santos anjos, ele também se envergonhará de quem se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora. Marcos 8:34-38

A princípio, os discípulos de Cristo possuíam uma visão equivocada do reino messiânico. A visão deles tinha como centro o homem e seus interesses próprios. Esta visão foi desafiada pelo próprio Jesus, pois Ele deixou claro que não há glorificação sem que haja sofrimento. Não há coroa sem que haja uma cruz.

Este posicionamento continua sendo um grande desafio para a igreja atualmente. Para muitos, não há espaço para cruz e sofrimento em sua teologia. Ainda hoje, há uma cruz para mim e para você.

Atender ao convite de Jesus é um teste para a natureza da nossa fé

Se essa fé for verdadeira, nós não o seguiremos somente nas bênçãos e na glória, mas também ao carregar a cruz que há para cada um. Aquele que diz negar a si mesmo declara que não deseja mais se associar à pessoa que era antes. Reconhece a sua natureza pecaminosa e que não é merecedor desse convite. Abandona sua justiça própria, seus próprios planos e suas ambições.

Não há semelhança entre o chamado para conquistar sonhos e desejos e o chamado do evangelho. Assim, este chamado é um convite para abrir mão de si mesmo. A verdadeira conversão ocorre quando o homem entende que, dentro de si, há apenas o pecado e que a sua única esperança está em um relacionamento redentor com Cristo, e isso só é possível por meio da Graça.

Quem afirma seguir a Cristo, mas não carrega sua cruz, não pode ser Seu discípulo

“E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:27

Este convite para a salvação deve ser tão valioso para nós a ponto de não termos nossa vida como preciosa. Será que a salvação é realmente valiosa para nós? Será que ela é uma uma pérola de grande valor pela qual nós venderíamos tudo o que possuímos?

“O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo. O Reino dos céus também é como um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e a comprou”. Mateus 13:44-46

A resposta que precisamos dar para Jesus a esse grande convite é a abnegação, é uma obediência leal. Pois, nossas vidas são marcadas quando obedecemos ao Senhor com amor, alegria e gratidão. Todos os dias, temos a oportunidade de negar a nós mesmos, pegar a nossa cruz e seguir a Cristo. Este é o único convite do evangelho: o caminho estreito é o caminho de morte que nos levará, um dia, a alcançar a eterna e gloriosa redenção em Cristo Jesus.

Começo o texto dizendo que não existe um passo a passo exato sobre como compor uma música. Você pode estar pensando: “O que vem primeiro a letra ou a melodia?” Todo compositor já deve ter ouvido essa pergunta, e nem sempre a resposta será a mesma. Eu mesma já escrevi canções fazendo a melodia para só depois encaixar uma letra. Como também, já escrevi letras e só depois coloquei uma melodia, mas já fiz os dois processos ao mesmo tempo. Porém, independente do processo envolvido, escrever uma música é deixar transbordar em palavras e melodias aquilo que está dentro do seu coração. E, para dirigirmos nossa canção ao Senhor, nosso coração precisa estar cheio de suas boas palavras. E para isso, portanto, há um caminho a ser percorrido.

“Meu coração transborda de boas palavras; consagro ao rei o que compus; minha língua é como a pena de um escritor habilidoso” Salmos 45:1 (S21)

Meditando na Palavra para compor

O rei Davi, um dos maiores compositores da história, era um estudante da beleza de Deus e alguém que tinha o seu prazer na Lei do Senhor. Ele pediu “uma coisa” ao Senhor:

“…que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar o esplendor do Senhor e meditar no seu templo” (Salmos 27:4).

Se você deseja compor canções para o Senhor, considere ser alguém que medita na sua Palavra, que busca conhecer profundamente ao Deus a quem você eleva a sua voz. Seja alguém que coloca como prioridade uma vida no lugar secreto com o Senhor, meditando em sua Palavra, declarando as verdades de quem Ele é. Portanto, Sua palavra, inspirada pelo Espírito, é inspiração suficiente para que as canções mais belas possam nascer.

“As palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, minha rocha e meu redentor” Salmos 19:14

Contemplando as obras do Criador

Já olhou para o céu quando o dia está nascendo, ou quando o sol está se pondo? Ou enquanto estava viajando, na estrada, conseguiu perceber as árvores e a beleza da natureza ao redor? Eu acredito que existe algo naquele calor do entardecer, no silêncio, no cantar dos pássaros que toca nosso coração e nos faz sentir maravilhados diante de tanta perfeição.

“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de suas mãos” Salmos 19:1

As obras do Senhor são perfeitas. Assim, quando as contemplamos estamos diante da grandeza do poder de Deus, aquele que criou tudo que existe. Com o coração cheio da Palavra da verdade, você pode se sentar com seu instrumento e um caderno ao final de um dia, contemplar a natureza, respirar fundo e assim, você prepara um ambiente para que a criatividade te encontre. Anote frases, grave suas melodias, talvez você não tenha uma música pronta ali na hora, mas você estará exercitando isso e desenvolvendo o seu lado criativo. 

Tocando com habilidade

“Cantai-lhe um cântico novo, tocai com habilidade e alegria” Salmos 33:3

Para compor boas canções, é importante desenvolver habilidades musicais. O caminho para isso é se dedicar aos estudos e se aperfeiçoar musicalmente, pois sem dúvida, o Senhor é digno de que façamos tudo que nos foi proposto de todo o coração (Cl. 3:23). Se aprofundar no estudo de teoria musical pode alargar suas fronteiras na música, você poderá se aventurar em ritmos que você não tocava ou cantava antes, aumenta as possibilidades de melodias que você pode criar. Precisamos ser diligentes com o que o Senhor colocou dentro de nós e desenvolver nossos talentos tocando com habilidade e fazendo isso com alegria.

Não tenha medo de começar. Se você deseja compor canções para o Senhor, que falem das verdades sobre quem Ele é comece dando pequenos passos. Estude a Bíblia, escreva o que está no seu coração, escreva sobre quem o Senhor é para você, o que Ele fez na sua vida. Pare para contemplar a beleza do Senhor em sua Palavra e em sua criação, e cresça musicalmente também. Seja fiel naquilo que o Senhor tem colocado em suas mãos e que o seu coração transborde de boas palavras a Ele.

Você já se questionou sobre a soberania de Deus? Como Deus pode ser soberano se coisas ruins acontecem com pessoas boas e coisas boas acontecem com pessoas ruins?

Uma certeza é que, apesar do pecado e da maldade existirem, Deus é soberano, é justo e a sua bondade vai muito além do que se pode imaginar.

Como, então, pode-se afirmar que coisas ruins poderiam acontecer mesmo Deus sendo extremamente bom? Você verá como confiar na soberania do Senhor. 

Quando você olhar para os momentos difíceis e não entender o que Deus está fazendo ou onde ele está, tente se lembrar que é necessário alinhar a sua visão com a sabedoria e com a Palavra do Senhor.

 

Confiar em Deus pelo que Ele é

Crer em Deus quando tudo ao redor não faz nenhum sentido, o conselho é confiar pelo que Ele é. Você deve acreditar em Deus simplesmente pelo que ele é, e então você compreenderá que Ele é sábio.

E o que isto quer dizer? Isto quer dizer que os atributos de Deus são inseparáveis. Ao mesmo tempo em que Ele é soberano, Ele também é justo e amoroso.

É verdade que Deus é soberano sobre todas as coisas e manifesta a sua vontade por si mesmo e não é induzido por ninguém. A Bíblia dá a direção correta, dizendo que:

“Porque todas as coisas são dele, por ele e para ele. A ele seja a glória eternamente! Amém.” Romanos 11: 36

A soberania do Senhor se manifesta em sua vontade. E ao exercer sua vontade sobre toda a vida, propósito, presente e futuro, Ele o faz porque governa segundo os conselhos da sua vontade.

O bom de saber isso é poder sempre confiar que Deus está no controle. Ele continua governando e oferecendo providência. Mas então, por quê pessoas precisam sofrer?

 

A soberania de Deus na morte de Cristo

Se Deus está no controle, por quê pessoas boas sofrem? Na realidade, “houve apenas uma pessoa boa a quem coisas ruins aconteceram: Jesus. Surpreendentemente, ele se voluntariou para ser maltratado e desprezado pela humanidade.” (Livro Deus é, de Mark Jones).

Você e Deus, certamente, acreditam que foi para um bem maior Jesus ter sofrido e ter morrido na cruz. Se Deus permitiu que a maldade recaísse sobre seu único filho para redimir toda a criação e salvar a muitos, Ele realmente sabe o que está fazendo. Ele não poupou nem o seu próprio filho!

Deus conhece as dores que as pessoas passam. E ele está governando e dominando todas as coisas da forma mais bela.

O homem é o verdadeiro autor da maldade, e se as dificuldades levarem-no a reconhecer sua necessidade de Deus, você verá que Deus o ama, mesmo passando por situações que lhe pareçam injustas.

 

Há esperança na soberania de Deus

Se Deus não fosse soberano sobre todas as coisas, de fato não haveria esperança para ninguém. Mas porque Ele está no controle, a certeza de que Ele distribui providência e graça é verdade confiável.

As obras do Senhor são boas mesmo as nossas sendo más. Mas como Cristo, você também pode encontrar conforto em Deus quando os tempos difíceis lhe sobrevierem. Mark Jones novamente ajuda a perceber o seguinte:

“Cristo encontrou conforto na vergonhosa cruz porque cumpria os gloriosos propósitos de seu Pai para redimir a humanidade do pecado e da miséria.”

Ficar bravo contra Deus não adiantará em nada, porque Ele é a resposta que você precisa. As pessoas sempre precisaram conhecer a Deus para entender que sem Ele não há esperança para o presente, nem para o passado, nem para o futuro. 

Então utilize de sua fé para glorificar a Deus em tempos difíceis, e assim você verá com alegria a soberania e a sabedoria do Senhor se manifestando, enquanto a sabedoria deste mundo se mostrará ineficiente.

Deus é soberano sobre todas as coisas? Ele está no controle?  Tudo está mudando, certo? Vivemos tempos muito diferentes. Mas, às vezes, acho que precisamos continuar trazendo à nossa memória os feitos de Deus na história para não duvidarmos de que Ele é sim o Senhor da história e Ele não está à parte do que está acontecendo. Acho necessário iniciarmos esse assunto, nos lembrando então, dos feitos de Deus na história. Deus governa sobre o universo, Ele o criou e é o sustentador de tudo, inclusive de nossa existência. Dizer isso não é pouca coisa, percebe?

A soberania de Deus no Universo e na história humana

A soberania de Deus fala de como Ele age no universo para que tudo e todos cumpram o seu plano divino. Tanto a natureza obedece o seu poder (I Reis 17-18) quanto envolve a história da humanidade e o destino de todas as nações. Nos Salmos podemos ler frequentemente louvor e exaltação por seu poder na natureza: “Pois sei que o Senhor é grande e que o nosso Senhor está acima de todos os deuses. O Senhor faz tudo o que deseja, no céu e na terra, nos mares e em todos os abismos. Faz subir as nuvens das extremidades da terra; faz relâmpagos para a chuva; tira os ventos dos seus reservatórios” Salmos 135:5-7. Em Salmos 104 podemos ver um exemplo de Deus guiando e dirigindo a criação animal. Vemos ali descrições deles fazendo a vontade de Deus e dependendo dele para sua provisão.

Por conseguinte, seu governo é também na história humana e no destino das nações. Um exemplo está em Daniel 2:21: “Ele muda os tempos e as estações; remove e estabelece reis”. Vemos Deus conduzindo a história de Israel, usando a Assíria para atingir seus propósitos nessa nação e então também levando a Assíria à destruição: “Fiz isso com a força da minha mão e com a minha sabedoria..” (Isaías 10:13). E podemos nos lembrar do discurso de Paulo aos gregos, onde ele descreve sobre Deus (Atos 17:26). Mas também seu governo soberano é visto em situações individuais. Podemos citar Davi como um exemplo de alguém que encontrou conforto em um Deus soberano sobre sua vida (Salmos 31:14-15). Podemos ver a ação divina até mesmo nas ações acidentais da vida, como lemos em Provérbios 16:33: “A sorte se lança no colo, mas o Senhor procede toda decisão”.

Oração e Soberania Divina

Oração e soberania divina se contradizem? Muitos podem dizer, e me perdoem a sinceridade, mas de forma muito errônea, que se Deus em sua soberania irá conduzir tudo, já determinou tudo, então não precisamos pedir em forma de oração. Isso vai contra o que a Bíblia nos ordena, sobre orar sem cessar, continuar pedindo e  buscando (Lucas 11:9-10). Em Tiago capítulo 5, somos encorajados a orar, por meio do que Tiago conclui  nessa passagem: a oração pode produzir resultados maravilhosos. Ele cita o exemplo de Elias, ”um homem como nós” (Tiago 5:17), que através da oração afastou a chuva de Israel e depois pediu que ela retornasse. É claro que Deus estava no controle de tudo, seu plano é sábio e infalível, assim Tiago conclui que as orações são eficazes. Por isso eu gosto da citação de Timothy Keller:

 “não haveria qualquer possibilidade de que nossas orações disputassem com Deus o controle sobre qualquer parte do Universo e o tirasse de suas mãos. No entanto, faz parte da bondade e do desígnio de Deus permitir que o mundo seja suscetível as nossas orações”.

Fato é que nossas orações não irão frustrar os bons planos de Deus, mas nossas orações importam – “não temos porque não pedimos” -. Nem sempre seremos respondidos, mas Deus nos dará o que é melhor e o que está nos seus propósitos, como diz em Salmos 84:11: “não negará bem algum aos que andam com retidão”. Deus é soberano sobre todas as coisas e nossas orações são ouvidas por Ele.

A soberania de Deus nos leva à rendição

Devemos reconhecer a Deus, exaltar a Ele, nos submeter a Ele. O fim das nossas crises e ansiedades devem nos levar a nos dobrarmos diante dele. Nós somos sim seres limitados e Ele é infinito, nós somos suas criaturas e Ele nosso Criador. Se tudo foi criado a partir dele, porque ainda passa em nosso pensamento que Ele perdeu o controle? Deus é soberano sobre todas as coisas e isso nos leva a crescer em fé e confiança nele. Estar nele é existir de fato e não tentar apenas sobreviver. A graça de Deus em nos enviar seu Filho é motivo para nos levar à rendição total de nossas vidas. Graças a isso, nós não precisamos salvar a nós mesmos.

Por fim, quando crises vierem até nós, quando o mal de alguma forma chegar até nós, que os nossos olhos estejam fixados no Senhor, que possamos descansar em sua bondade, na sua sombra, como o Salmista diz: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo Poderoso, descansará” Salmos 91:1. Sim, o reconhecimento da soberania de Deus nos leva à rendição total ao Seu Senhorio, a sua sombra é lugar de descanso. Descansaremos no caráter de Deus sabendo que Ele está escrevendo e finalizando essa história. Que o Senhor nos guarde da prepotência de tentarmos ser autores de nossas histórias, pois o final que o Senhor tem para nós, com o seu senso de telos (propósito) é o melhor para nós. Nos rendemos a ti Deus, seja Senhor de nossas vidas.

Livro citado: Oração, experimentando intimidade com Deus. Timothy Keller

Como você toma as decisões em sua vida? Baseado no que você toma essas decisões e trilha um caminho? 

Acredito que fomos chamados para sermos pessoas que tomam decisões maduras

Muitas vezes estamos em um lugar de comodidade e preferimos que outros tomem decisões por nós. 

Mas esse nunca foi o desejo do nosso Deus, pois fomos criados à imagem e semelhança do nosso Pai e dentro de nós habita o Espírito Santo e isso nos torna aptos a tomar decisões e assumi-las diante das pessoas. 

Na Bíblia, Deus fala sobre conselheiros e eu acredito em ouvir pessoas mais experientes que nós e ponderar os conselhos que recebemos. 

 

Com sabedoria se constrói a casa, e com discernimento se consolida.

Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável.

O homem sábio é poderoso, e quem tem conhecimento aumenta a sua força;

quem sai à guerra precisa de orientação, e com muitos conselheiros se obtém a vitória. Provérbios 24: 3-6

 

Minha questão aqui é o quão preocupante pode se tornar quando entregamos as decisões das nossas vidas nas mãos de outras pessoas. 

Pois, naquele grande dia você não poderá pedir que outros assumam seus erros ou seus acertos.

Como se tornar um cristão maduro? 

Encontramos na palavra de Deus todos os tipos de conselhos para os mais variados assuntos. 

Então, se aprofundar na palavra seria o primeiro caminho a tomar para se tornar um cristão maduro que estará apto para trilhar um caminho de êxito. 

Um relacionamento diário com seu criador também faz parte disso, pois se você não tirar um tempo para abrir seu coração e escutar a Deus nunca estará pronto para tomar decisões com sabedoria. 

Tenha certeza que será nos seus momentos com Deus os melhores momentos para você se conhecer e ser conhecido por Ele. 

O autoconhecimento levará você a saber claramente quais sãos as melhores decisões a tomar e qual é o momento certo. 

Saiba, decisões com sabedoria não são tomadas quando suas emoções não estão em um lugar de paz. 

Assumir caminhos ou até compromissos quando você está com suas emoções em um lugar de inconstância nunca terá um resultado de maturidade. 

Deus nos criou para termos pleno domínio sobre as nossas decisões. Quando não entendemos isso abrimos precedente para que outras pessoas assumam o protagonismo das nossas vidas. 

A Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, é uma história completa de Deus nos mostrando através de uma escrita que foi inspirada pelo Senhor e cheia de conselhos para as mais diversas decisões que iremos nos deparar durante a jornada. 

A sabedoria que vem de Deus para tomar decisões 

E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;

Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.

Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;

Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória;

A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.

Mas, como está escrito:As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem,são as que Deus preparou para os que o amam. 1 Coríntios 2: 4-9

Observe os próximos versículos

Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.

Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.

Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.

As quais também falamos, não com palavras que a sabedoria humana ensina, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.

Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.

Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.

Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.  1 Coríntios 2: 10-16 

 

Se formos cristãos que têm um relacionamento com Deus, com certeza nossas decisões e nossos caminhos mostrarão que temos escutado o Senhor e buscado sabedoria para viver as nossas vidas tendo em mente que fomos chamados para, com cada uma das nossas decisões, apontarmos para tudo aquilo que é eterno

 

A soberania de Deus é um importante fundamento da fé cristã. Independente dos tempos e dos eventos à nossa volta, é preciso compreender que Deus tem autoridade suprema sobre todos os acontecimentos da história e sobre a sua criação. Nada foge à determinação e propósito do Senhor.

Mas, como essa realidade tem impactado nosso modo de viver? Será que temos compreendido a soberania de Deus de forma profunda e pela perspectiva da Palavra? Ou, temos duvidado do Seu caráter diante do caos que enfrentamos?

Neste devocional, buscaremos algumas referências bíblicas a respeito da soberania de Deus. 

Deus é o supremo criador e o sustentador de tudo

Deus criou o universo e tudo que nossos olhos podem contemplar e Ele é infinitamente mais excelente do que tudo o que fez. Quando observamos a natureza, toda a beleza que há em cada detalhe da criação, ficamos extasiados. Ainda assim, bem sabemos que nenhuma de suas criaturas podem se comparar à Glória que lhe pertence.

“Pois tu, ó Eterno, o Altíssimo sobre todo o universo, de todos os deuses és o mais excelso.” Salmos 97.9

“O Senhor em sua soberania é o supremo criador de tudo e todas as coisas dependem dele para permanecerem. Pois, “Ele existe antes de tudo o que há, e nele todas as coisas subsistem.” Colossenses 1.17

Quem é o Seu conselheiro?

“Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Pois, quem conheceu a mente do Senhor? Quem se tornou seu conselheiro? Quem primeiro lhe deu alguma coisa, para que Ele lhe recompense?” Portanto dele, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele seja a glória perpetuamente! Amém.” Romanos 11.33-36

Ninguém pode dizer a Deus o que Ele deve ou não fazer. Alguém lhe dará conselhos ou lhe questionará? Tudo foi feito para a sua glória e o seu propósito se cumprirá. Todos os acontecimentos redundarão em louvor ao seu nome, tanto no presente quanto na eternidade. Gosto muito da oração feita pelo rei Nabucodonosor após voltar de sua crise de loucura por seu coração arrogante e orgulhoso. Diz assim:

“Contudo, ao final daqueles dias, eu, Nabucodonosor, ergui os meus olhos aos céus, e percebi que o meu entendimento havia retornado, e então comecei a bendizer Elah, o Altíssimo; louvei e glorifiquei Aquele que vive para sempre! A sua soberania sim, é eterna. O seu reino sim, permanece inabalável de geração em geração! Todos os povos da terra são como nada diante dele. Ele age como bem lhe apraz com os exércitos dos anjos e com os habitantes da terra. Ninguém é capaz de se opor à sua vontade ou questioná-lo, dizendo: “Explica-te! Por que ages assim?” Daniel 4.34-35

Atributos de Deus

“Ó Senhor, tua é a grandeza, o poder, a glória, a vitória e a majestade, porque tudo quanto há no céu e na terra a ti pertence. Ó Senhor, o reino é teu, e tu governas soberano sobre tudo e todos!” 1 Crônicas 29.11

Como acabamos de ler em primeiro Crônicas 29.11, existe uma lista de expressões atribuídas a Deus, sobre quem Ele é e como ele age. Com base nesse versículo devemos nos perguntar: Como esses atributos demonstram a supremacia de Deus em nossas vidas? Leia a lista logo abaixo e reflita como estas características do Senhor se manifestam em sua vida cristã:

  • Grandeza
  • Poder
  • Glória
  • Vitória
  • Majestade
  • Reino e Governo soberano

Sendo assim, pensar sobre como a grandeza de Deus, sua glória, Majestade tem coberto nossas vidas nos fará ver os eventos naturais de forma sobrenatural. Saber que Deus governa mesmo sobre o caos e que seu reino é soberano trará paz ao nosso interior e confiança no Deus da nossa salvação.

A soberania de Deus em dias desafiadores

A terra continuamente gira em torno de si e temos as estações: Dias de inverno cinzentos, dias de verão ensolarados, ou pode ser outono, ou primavera. Porém, Deus tem seus propósitos em todas as estações independente das cores e temperaturas que elas formam e de como tudo isso afeta o nosso ser.

A história não está oculta do Senhor e nada foge ao seu controle. Lembro-me de um período com grande dificuldades e lutas familiares. Havia uma frase que minha mãe repetia: “Deus está no controle de tudo! Deus está no controle de tudo!” Isso nos manteve seguras em dias de muito embate espiritual e nos deu esperança para seguir.

Nesta estação há um versículo que tem mantido meu coração aquecido: “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor para todo o sempre.” Salmo 23.6 

Olhar através da soberania de Deus, de que Ele é bom em todo tempo, dá muita alegria para viver e esperança para prosseguir. Além disso, saber que Deus ouve a nossa voz e que a história não foge do seu agir libera graça e fé em nosso coração. Um dos objetivos deste devocional é incentivar você a continuar buscando intensamente aprender sobre os atributos de Deus.

Nos conte, como crer na soberania de Deus te dá confiança para seguir?

Deus nos chama para lidarmos com o pecado do descontentamento. Trata-se de um mandamento divino: abandonar o amor ao dinheiro e aprender a olhar para tudo o que o Senhor nos provê como uma dádiva.

Thomas Watson, puritano inglês, sugere a seguinte estratégia:

“Você cresce em satisfação não adicionando ao que tem, mas subtraindo do que deseja.”

Ou seja, o cristão verdadeiro não encontra satisfação ao adquirir bens e posses para saciar seus desejos, mas trazendo tais desejos aos bens que já possui. É possível crescer em satisfação através do ato de fazer comparações saudáveis. Fazer comparações erradas é uma das principais fontes de descontentamento na vida. Porém, as boas comparações são uma ferramenta útil no cultivo da satisfação. Isso é capaz de revigorar a vida cristã, tornando-a cheia de Deus e de paixão por Jesus.

O descontentamento é um pecado

Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: Nunca o deixarei, nunca o abandonarei. Podemos, pois, dizer com confiança: “O Senhor é o meu ajudador, não temerei. O que me podem fazer os homens?” Hebreus 13:5,6

Agora temos a consciência de que descontentamento é um pecado e o fato de estarmos satisfeitos em Jesus, mostra que o mundo não nos basta e por isso, tentamos manter a  nossa vida livre do amor ao dinheiro e nos contentarmos com o que temos. Trazendo assim nossos desejos ao que já temos. Conduzindo a este pensamento podemos ter outra forma que conseguimos crescer em contentamento ao fazermos comparações saudáveis. Comparações essas que vão nos ajudar no crescimento do contentamento.

Por isso, quero apresentar algumas dessas comparações que tem nos ajudado a crescer em contentamento: 

1- Compare a sua condição com o que você merece

Quando se trata da misericórdia e bondade de Deus é nos dado mais do que merecemos dEle e quando se trata de dores e aflições o Senhor nos deu menos do que merecemos comparado ao que realmente merecemos. Esdras 9:13

2- Compare a sua condição com os outros que têm menos

Quando olhamos para aqueles que têm mais automaticamente a insatisfação cresce dentro de nós, então ao invés disso devemos olhar para os que têm menos, então talvez agradecimento e ação de graças entre em nosso coração e isso nos fará  gerar misericórdia e compaixão com relação ao que tem menos. 

3- Compare a sua condição com a de Cristo na terra

Você está descontente com as coisas que você tem ? Olhe para Jesus, ele não tinha nem  onde reclinar a cabeça (Mateus 8:20).  Por isso sempre que estivermos enfrentando dificuldades o que nos  ajudará  será  olharmos para Jesus e percebermos que Ele sabe muito mais sobre sofrimento do que nós  jamais conheceremos. 

4- Compare a sua condição com o que você era antes

Nós éramos herdeiros de sofrimento eterno, juízo de inferno e essa era a nossa condição, quando chegamos a terra. Essa pode não ser a nossa condição de hoje, mas materialmente não tínhamos nada.Se nós não temos o que queremos deste mundo, certamente já temos muito mais do que quando entramos entramos neste mundo.

5- Compare a sua condição hoje com o que será muito em breve

Tudo o que você sempre quis,chegará em um momento que isso  não será mais útil, não será mais satisfatório, existe um reino vindouro, existe um tempo que logo se aproxima, logo o amanhã vem e então nada do que almejamos fará sentido algum, nada teremos como herança daqui. Por isso devemos colocar a nossa mente, coração, desejos e satisfação na coisas de cima, nas coisas do alto onde Cristo está, devemos esconder nossa vida, coração em Deus, libertos do amor ao dinheiro. 

Por fim, existe uma promessa de que Ele nunca nos deixaria, nunca nos abandonaria e essa é a nossa motivação. Devemos manter a nossa vida livre do amor ao dinheiro e do descontentamento porque há um motivo maior: Ele disse que nunca nos deixaria, por isso o motivo e o poder está nesta promessa,e no mandamento de nos deixar livre do amor ao dinheiro. Para onde quer que nós estejamos Deus não nos abandonará. Cristo foi abandonado na cruz para que não fôssemos abandonados na vida. Em Jesus nunca ficaremos sozinhos, buscaremos força e coragem em sua palavra. Deus sempre estará ali,  e a presença de Cristo é a resposta cristã ao medo, ansiedade e preocupação. 

O Senhor é o nosso ajudador e por isso não teremos medo, pois o espírito santo está  dentro de nós. E também por isso, hoje o nosso convite que Deus nos chama para sairmos da zona de conforto, caminharmos em fé, para viver uma vida livre do descontentamento, a partir de algumas das comparações e do entendimento de que encontremos satisfação naquilo que nós já temos . 

 

O tema da celebração e das festas de casamento é recorrente não apenas nos evangelhos, mas especificamente nas parábolas contadas por Jesus. Em uma delas, Jesus conta uma história a respeito do casamento do filho de um rei, descrito em Mateus 22:1-14, que é muito conhecida como “A parábola do casamento”.

É essencial percebermos sempre o contexto em que cada parábola é contada, pois isso nos auxilia na compreensão da mensagem. Nessa passagem Jesus estava em meio a um diálogo com os sacerdotes e fariseus no templo. No capítulo 21, nesse mesmo contexto, Ele já havia contado outras duas parábolas: a do pai que tinha dois filhos e a do proprietário de terras que plantou uma vinha (Mateus 21:28-46). Os líderes religiosos ouvindo a explicação de Jesus acerca dessas parábolas já haviam entendido que falava deles e a essa altura já buscavam prendê-Lo (Mateus 21:46), ofendidos por Seus ensinamentos. Ler, em conjunto, os capítulos 21 e 22 de Mateus nos ajuda a perceber de forma mais clara e ampla o que Jesus estava ensinando.

Enquanto as multidões o seguiam, os cegos e mancos eram curados, muitos o cercavam e o aclamavam, porém os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei questionavam a sua autoridade. É nesse cenário que Jesus segue falando e apresenta a parábola do Casamento.

A parábola do casamento

Essa narrativa de Jesus fala a respeito da festa que um rei planejou em honra ao filho, por causa do seu casamento. Entretanto, a história nos conta que os convidados se recusaram a participar da celebração. É importante perceber que aqui Jesus fala de casamento em um contexto judaico que é diferente do casamento como conhecemos em nossa cultura. Naquele contexto o casamento acontece em três fases: a promessa (firmado entre os pais dos noivos mediante um contrato), o noivado (promessa pública e troca de presentes entre os noivos, a partir daí o casamento só seria desfeito mediante divórcio) e a festa nupcial (é a celebração do casamento, que poderia acontecer até 1 ano após o noivado, podendo durar vários dias).

A parábola trata do anúncio de que tudo estava pronto para a terceira fase do casamento, a festa começaria em breve. Da parte do rei, tudo estava preparado e não havia empecilhos. Agora imagine recusar-se a comparecer à festa de casamento do príncipe! Um convite de grande honra e um banquete certamente abundante para uma das festas mais
importantes de um reino. É inclusive estranho tentar entender alguém que recusaria um convite para um banquete como esse.

A atitude do rei

O rei certamente teria pleno poder para obrigar os convidados a se fazerem presentes, mas é interessante perceber que nessa parábola, não é assim que o soberano age. O filho do rei recebe honra através da presença daqueles que aceitam o convite. O rei então, envia os servos pelos caminhos e esquinas a convidar e trazer todos aqueles que fossem encontrados, bons e maus, já que os primeiros convidados não eram dignos de participar da festa (Mateus 22:8).

A virada quase irônica da parábola está em que aqueles primeiros convidados que aparentemente honrados foram considerados indignos pelo rei e então são convidados para a festa todos aqueles que estavam pelo caminho. A última parte da parábola conta que em meio aos convidados, o Rei encontra alguém que não estava vestido adequadamente (Mateus 22:12) e ele então é colocado para fora. Com isto acontece algo muito semelhante ao que é relatado sobre as virgens imprudentes na parábola de Mateus 25; por não estarem adequadamente preparados, ambos são impedidos de participar das bodas.

O que a parábola ensina

Jesus já possui glória eterna em seu ser divino junto ao Pai, como criador e sustentador de todas as coisas, por que então o Pai deseja honrar o Filho? Essa é uma celebração para que seja dada honra ao Filho em Sua posição como Salvador. A honra da festa das bodas é celebrada por Sua gloriosa posição no relacionamento e união com Sua Igreja,
como seu Noivo e Redentor. Jesus se oferece ao lugar de Redentor, através da encarnação fazendo-se o Noivo, que se unirá a Sua amada Igreja. Sua encarnação, morte de ressureição são semelhantes à promessa pública do noivado judaico, todos sabem que haverá um casamento. As Bodas do Cordeiro celebram a consumação dessa promessa, o resultado último da obediência do Filho (Filipenses 2:9).

Como não aceitariam um convite de tamanha honra? Como não iriam se alegrar quando o grande Senhor dos senhores encarna como homem e aceita redimir a humanidade da ruína causada pela Queda? Mas a insensatez do coração humano é tamanha que não percebe a honra que lhe foi estendida, para o maior e mais aguardado evento do Reino eterno. Tamanha é a generosidade do convite feito, que nada é exigido dos convidados senão a disposição em comparecer. A festa já está preparada, o banquete já está pronto, o generoso Rei já providenciou cada detalhe.

Segundo Spurgeon:

“Vocês podem e devem vir tal como estão neste momento ao banquete do evangelho; e o único traje de convidado nupcial necessário, nesse caso, é gentilmente e gratuitamente providenciado pelo rei para vocês”.

Um entendimento obscurecido rejeita a bondade do Rei divino distraindo-se com ocupações menores e desprezando o Seu generoso convite. A oportunidade é então estendida àqueles que sequer se imaginariam dignos. A analogia dessa parábola é reafirmada no texto de João 1:11-12 ao dizer que o Filho veio para os que eram seus, mas eles não o receberam, então o convite é estendido a todos quanto o receberam. Pois é desejo do Rei que as Bodas de Seu Filho sejam uma grandiosa festa e que Ele receba a honra de todos aqueles que humildemente aceitam o convite.

A narrativa do casamento do Filho, ou das Bodas do Cordeiro será novamente encontrada, não mais em forma de parábola, mas agora como visão em Apocalipse 19:9 em que João nos lembra “Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro”.

A questão é, será que entendemos o quão importante é o convite que nos foi feito? Daremos atenção ao mensageiro e responderemos ao convite, ou estaremos distraídos, tão absorvidos em nossas próprias rotinas, considerando nossos afazeres tão importantes que menosprezamos a honra que nos foi estendida?

Semelhança com outras parábolas

Existem algumas semelhanças entre a parábola do Casamento e outras que falam desse tema da preparação, especialmente a das Dez Virgens em Mateus 25.1-13. As pessoas não entendem o significado daquilo à que são convidadas a participar, por isso não respondem de forma apropriada e são excluídas. Ainda que haja uma grande distância temporal e cultural entre o contexto no qual Jesus falou e o nosso, e mesmo que a parábola tenha sido originalmente dirigida a líderes judeus, percebemos que a mesma mensagem encontra sentido em nossa realidade. Vivemos em um capítulo da existência humana entre a redenção conquistada na Cruz – a promessa firmada no madeiro de que haverá um casamento – e a consumação aguardada que será completa Naquele Dia, com o retorno do Noivo para as Bodas do Cordeiro.

Conhecemos o convite que nos foi feito, mas enquanto aguardamos nos envolvemos com tantas coisas; perceba o quanto é possível que não entendamos em plenitude o privilégio da mensagem do Evangelho e a grandeza daquilo a que somos convidados. Que sejamos encontrados preparados e com corações aguardando ansiosamente pelo anúncio “tudo já pronto; vinde às bodas” (Mateus 22:4).

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