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Esperando e apressando o grande dia

São muitas distrações

Tenho pensado muito sobre a realidade do mundo que nós vivemos atualmente. Um mundo completamente globalizado, interligado e disponível a nós instantaneamente, na ponta dos nossos dedos. Certamente nenhuma outra geração teve tanto acesso a informação nas mais diversas áreas do conhecimento como nós temos hoje! Entretanto, nenhuma outra geração, em toda a história, correu tanto risco de ter uma atenção desinteressada, como nós temos hoje! Da mesma forma, nunca os cristãos foram tão bombardeados por tantas distrações como nós somos hoje, distraindo nossa atenção do Grande dia. 

Temos uma certa dificuldade em tudo que requer de nós atenção. Quando conseguimos focar em algo, em pouco tempo e com muita facilidade encontramos algo que desperte mais o nosso interesse. Assim, perdemos a atenção. São muitas distrações! 

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

Muitos dizem que as escrituras são muito antiquadas e que não podem ser aplicadas na atualidade, sobretudo no mundo em que vivemos. Isso não me parece verdadeiro, pois o que vemos na Bíblia são alertas constantes do tipo “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. Frases que não podem ser mais atuais, principalmente quando constatamos que esta é uma geração de atenção desinteressada. Se formos sábios, ouviremos com atenção o que quer que Jesus diga, especialmente o que ele diz repetidamente. E nesse caso, ouvir é exatamente o que ele está nos dizendo para fazer.  

Obviamente, se não prestamos atenção suficiente naquilo que a palavra de Deus nos diz, não entenderemos. Perderemos qualquer capacidade para entender o que devemos fazer. E quando não sabemos o que fazer, ficamos desorientados e sujeitos à nossas próprias vontades.

O Grande Dia

Neste sentido, eu gostaria de ressaltar um texto em especial, que está em 2 Pedro, capítulo 3 que fala de algo que as sagradas escrituras frequentemente pedem a nossa atenção, o Dia do Senhor, e sobre como devemos nos preparar e aguardar este Grande Dia. 2 Pedro 3 inicia trazendo à memória do leitor que nos últimos dias os escarnecedores e aqueles que vivem para suas próprias concupiscências e impiedades serão julgados e condenados, relembrando ainda que o Senhor não se retarda em suas promessas e que o Seu Dia virá como um ladrão, inesperadamente. 

Os versos 11 e 12 de 2 Pedro 3 claramente nos orientam:

“Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão.” 

 

Santo procedimento e piedade

A certeza da Segunda Vinda de Jesus e do Juízo Final devem impactar o cristão e a forma como ele vive! É nosso dever viver em santo procedimento e piedade, ou seja, a expectativa da volta de Cristo deve nos motivar a ter uma vida pura e irrepreensível. Devemos também esperar e apressar a sua vinda. Isto significa dizer que não podemos estar desatentos enquanto esperamos e que temos que ser diligentes em apressar a sua vinda. E como podemos apressar a sua vinda? Através da oração!! 

Jesus nos ensina a orar com a oração do Pai Nosso (Mateus 6.9-13), na qual, o primeiro pedido é a intercessão e súplica pela glória de Deus e pelo triunfo do Seu Reino e vontade revelada. Além disso, Apocalipse 22.17 diz “O Espírito e a Noiva. Dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.”  Claramente, além de viver uma vida santa, piedosa e justa, precisamos nos posicionar no lugar da oração, clamando para que o Reino de Justiça venha à Terra e o Justo governe! 

 

Geração que bate insistentemente à porta

Que possamos ser a geração que bate insistentemente à porta (Lucas 11.9) e que cumpre a tarefa de encher as taças de ouro com incenso (Apocalipse 5.8) até que o Senhor venha com a Sua justiça! Que Deus não permita que estejamos distraídos a ponto de negligenciarmos a nossa responsabilidade de viver em santidade enquanto aguardamos e apressamos o Seu retorno!

 

No dia 19 de Agosto teremos o lançamento do novo álbum da Fhop Music – “Batendo à Porta“, e queremos te convidar a engajar conosco neste clamor: MARANATA!

Por isso, para não perder nada desse lançamento, queremos te convidar a fazer a pré-save no Spotify, plataforma de streaming onde a música estará disponível no dia 19 de Agosto. Dessa forma, fazendo a pré-save você ficará por dentro de todas as novidades que estamos preparando e terá acesso a um conteúdo exclusivo da Fhop Music.

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Então as irmãs de Lázaro mandaram dizer a Jesus: “Senhor, aquele a quem amas está doente”. Ao ouvir isso, Jesus disse: “Essa doença não acabará em morte; é para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por meio dele. Joao 11.3:4

Como Jesus ama? Muitos acreditam que Jesus demonstra o Seu amor quando nos livra de sofrimentos e situações difíceis, ou de acordo com as finanças e saúde. Esses são parâmetros errados para medir o amor do Senhor. Questionar o amor de Deus devido às circunstâncias demonstra que não entendemos de fato o Seu amor.

As Escrituras são claras em mostrar que o Senhor ama, não nos livrando do sofrimento e da morte, mas em meio ao sofrimento e à morte.
O amor de Deus é dar vida eterna; e a vida eterna não se trata de ser livre do inferno, mas é conhecer a Deus. O Deus que existe de eternidade a eternidade nos ama a ponto de permitir que o conheçamos. Ele demonstra o Seu amor se manifestando e se revelando (João 3:16, 17:3, 14:21).

Foi por amar Marta, Maria e Lázaro que Jesus permitiu aquela situação

Para que Ele se manifestasse a eles e fosse glorificado. Independentemente do que você passa, todo o seu viver é para a glória Dele.

Muitas vezes você se encontrará na mesma situação de Marta – tem todas as respostas corretas a respeito de quem Jesus é, mas existe um conflito entre o que conhece e a sua fé. Diante de certas circunstâncias, a fé não é suficiente para crer que o Senhor pode mudá-las, entendendo que Ele é soberano e permite tais situações para a Sua glória (João 11:20-27).

Maria é retratada como alguém que reconhece o senhorio de Cristo e se prostra diante dele independente das circunstâncias. Sua postura é totalmente diferente da de Marta, pois ela reconhece quem Ele é e o adora; mesmo em meio à tristeza, ela ama e confia no Senhor. E tal atitude toca profundamente o coração de Jesus (João 11:32-35).

Spurgeon diz que a tribulação é um presente de Deus, porque Ele nos dá a oportunidade de adorá-lo e conhecê-lo em meio ao caos e à aflição.

Em muitos momentos, se duvida que o Senhor seja capaz de mudar uma circunstância muito grave

Mas nenhuma situação, por mais crítica, deve levar a duvidar do amor de Deus. O Senhor pode estar extremamente envolvido nessa circunstância e, propositalmente, ter permitido que ela chegasse àquele ponto para que, no momento devido, Ele transformasse a dor em algo belo, as cinzas em alegria (João 11:38,39).

A Palavra de Deus governa as nossas vidas. Ninguém e nenhuma circunstância pode resistir à forte voz do Senhor e ao comando do Deus Eterno (João 11:40-43).

Deus também usa cada uma das circunstâncias para testemunhar a respeito de quem Ele é e receber a glória que lhe é devida. Pois quando o Senhor intervém, as pessoas veem a Sua glória. E ainda que Ele não intervenha como nós queremos, a atitude deve ser adorá-lo e dar glória a Ele.

Jesus demonstra o seu amor em todo o tempo, dando sempre a oportunidade de conhecê-lo. Por mais difícil que seja a situação, tudo é para a glória de Deus. Cabe a você decidir se responderá como Marta ou como Maria.

 

É comum nos sentirmos sobrecarregados sabendo que precisamos encontrar estratégias e forças para superar tempos difíceis, mas muitas vezes o que encontramos é apenas incapacidade para começar.

Nesses momentos lembramos que a vida cristã não nos exime de tribulações, mas nos dá poder para vivermos por meio da fé. Descobrimos como é maravilhoso sermos fiéis a Deus, mesmo quando tudo ao redor parece estar em ruínas e o desespero bate forte à porta.

Hoje, nós veremos como uma vida que tem Jesus recebe como prêmio, por toda a caminhada, uma fé invisível, mas verdadeira.

 

É importante lembrar quem nós somos em Deus

 

Antes de tudo, a fé em Cristo corrige a nossa visão deturpada por nós mesmos. Essa fé afirma a nossa existência e nos dá o norte necessário para vivermos conforme a poderosa vontade do Senhor. Então, em tempos difíceis, quando não vemos alternativas, podemos nos alegrar na salvação em Jesus Cristo.

Esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, pelo prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13-14

Nos versículos acima encontramos orientações específicas sobre como devemos viver. O texto menciona que a vida, antes de conhecer a Jesus, era de um determinado jeito. Este modo de viver, portanto, não faz mais parte do momento presente. 

Antes, nós não orávamos, quando passávamos por tribulações, porque não tínhamos um relacionamento com Deus. Porém, agora oramos confiantes de que o Senhor nos ouve e que se agrada de o buscarmos. Antes, nós também não encontrávamos refúgio no Senhor, mas agora podemos encontrar sua doce presença todos os dias.

A forma como vivíamos quando ainda não havíamos entregado as nossas vidas a Jesus, sem dúvidas é diferente de agora, quando cremos nEle. E isto influencia a forma como passamos a encarar os problemas também.

 

Prossiga para o alvo em tempos difíceis

O texto de Filipenses 3:13-14 menciona para prosseguirmos para o alvo que é Cristo. Paulo nos incentiva a viver pela suficiência da cruz. É uma proposta inegociável, mas recompensadora em toda a sua caminhada. 

Alimentar-nos da fé em Jesus nos capacita a passar pelas tribulações com confiança, pois encontramos refúgio em Deus, graça para prosseguir e sabedoria para tomar decisões. Temos a certeza de que o Senhor não muda.

Isto é possível quando encontramos na leitura da Bíblia alimento sobre a verdade de quem Deus é e sobre a sua bondade. E mesmo em situações em que não podemos controlar, ainda assim entregamos este posto de confiança a Deus, que sabe o que faz, e que é dono de um amor que nos assegura e que é perfeito.

 

Encontre respostas em Deus

A graça recompensadora de Deus vai nos ajudar a encontrá-lo nos tempos difíceis ao invés de experimentar o desespero. Deixaremos de colocar as expectativas nas circunstâncias e nas pessoas e as colocaremos no Senhor. Vamos agir como filhos de Deus e não mais como escravos dos resultados catastróficos deste mundo.

Sabemos que a nossa vida não depende dos planos que fazemos, nem da estabilidade financeira que almejamos. Nossa vida depende de Deus, e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para glorificarmos a Ele.

Assim, viveremos para o desejado das nossas almas e não pelas bênçãos, que se vierem, com certeza nos encherão de alegria e nos levarão a dar glórias a Deus.

 

Portanto, assim como vocês receberam a Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele. Colossenses 2:6

O apóstolo Paulo, escritor da carta aos colossenses, teve como motivação ao escrevê-la o combate a heresias e ensinos comprometedores que estavam surgindo no meio daquela igreja. Ele começa a carta doutrinando seus ouvintes acerca da pessoa de Cristo. 

Lembre-se: os colossenses eram gentios, mergulhados em uma cultura politeista que abraçava vários deuses e sofriam a pressão de várias filosofias pagãs e falsas. Além de lidarem com a pressão dos judeus para abraçarem seus costumes da Torah com requisitos para a fé cristã.  

Então, Paulo, gasta um tempo falando que tipo de personagem Jesus realmente é e o distingue do padrão atual de deus. Ele prega a divindade de Cristo como a expressão exata do ser de Deus, e aquele que vem antes de todas as coisas. Era importante deixar claro a preexistência de Cristo, sua superioridade sobre tudo e a sua divindade. 

Quando a mentalidade de uma comunidade está comprometida com algum ensino falso é inevitável que seu estilo de vida reflita essa incoerência. Depois que o apóstolo aponta e corrige os erros de mentalidade ele traz clareza sobre como viver após a correção do seu entendimento. Ele faz isso no capítulo 3 e 4, que veremos alguns pontos hoje. 

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2

Vivam como se a redenção estivesse completa

Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus.  Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a sua vida, for manifestado, então vocês também serão manifestados com ele em glória. Colossenses 3:1-4

Paulo está chamando essa igreja, e podemos receber este convite, para viver como se a redenção estivesse completa. “Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado,”Cl 1:13. Não é um convite a alienação, mas a enxergar que toda a realidade é de Cristo (Cl 2:17). Olhar para alto é viver segundo o padrão de Deus, segundo a constituição do reino para o qual fomos resgatados. 

A salvação e redenção com Jesus é tão radical quanto a cruz! Ele deu como morto nosso antigo estilo de existir e inaugurou uma nova criação em nós. Agora essa criação cresce e se aperfeiçoa segundo o padrão e vontade original do seu criador. Nessa nova criação “Cristo é tudo e está em todos.”(Cl 3:11).

O que deve morrer?

O apóstolo segue seu ensino sendo incisivo, note a repetição e ênfase que ele dá sobre o tema de morte da natureza caída e da nova criação em Cristo. Ele lista uma série de coisas que deveriam morrer no meio dessa igreja: 

“Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria.

[…] Mas agora, abandonem todas estas coisas: ira, indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar. Não mintam uns aos outros […]” Cl 3:5-9

A morte e o nascer de novo  como saída

A mensagem aos colossenses é enfática, só há um caminho para viver o cristianismo: morte. Assim como seu fundador inaugura a fé cristã com a cruz, os seus seguidores devem estar cientes que também devem experimentar a morte. É o eco do convite de Jesus que disse: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida por minha causa, a encontrará.” Mt 16:24,25´. 

É confirmado por Paulo que o caminho para se livrar desse mal que é o pecado cravado em nossa natureza é fazê-la morrer. Perceba que não é consertável, ou que dá pra fazer uns remendos, mas é necessário descartar a velha vida sem Cristo. O que nos resta então? Ele também deixa claro: é o revestir-se da nova criação. A vida do novo nascimento deve ser um relance e sombra do que viveremos na eternidade.

O prenúncio da eternidade

Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito. Colossenses 3:12-14

Primeiramente é apresentado qual o padrão dessa nova criação: compaixão, bondade, mansidão entre outras coisas. Mas todas se resumem no final do versículo 14:  revestir-se do amor, o elo perfeito e a ação perfeita para o nascido de novo.

Posteriormente Paulo faz afirmação que aponta explicitamente o estilo de vida do qual fomos projetados para operar originalmente. O plano de Deus desde o Éden é o que ele fala no versículo 23: “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.” Colossenses 3:17

Ele é o padrão, se sabemos quem Jesus é devemos viver como se estivéssemos na pele dele. Vivendo como ele viveu e existindo para sua glória. Esse é nosso maior chamado. 

O convite inevitável 

Talvez assim como aqueles cristãos você tem lidado com mentiras sobre o caráter de Deus e com um comportamento incoerente com a fé cristã. Ou talvez seja um cristão sincero mas que tem lutado com pecados que persistem em estar junto de ti, problemas de relacionamento, falta de perdão, fofoca, murmuração, imoralidade ou idolatria. A solução e o conselho de Paulo ainda serve muito bem a nós hoje: viva como se estivesse morto para você mesmo e vivo para a criatura formada por Cristo.

“[…]vocês já se despiram do velho homem com suas práticas e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador.” Colossenses 3:9,10

 

“Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.”  Hebreus 11:7

Ter fé é temer a Deus. Mas, existem 2 tipos de temor descritos na Bíblia. Um desses tem pavor e terror do Senhor, este é um temor ruim que tem medo de Deus, que foge de Deus.

O que é verdadeiramente temer a Deus?

Se você está em Cristo, estamos falando de um temor reverencial. Para o justo, temer ao Senhor não é ter medo de Deus, mas ponderar como viver a vida com reverência.

Temer ao Senhor é ficar maravilhado com a grandeza de quem Ele é, nosso coração é tomado de reverência por sua santidade e majestade.

Noé foi temente à Deus. O Senhor havia anunciado a ele que iria julgar a terra, então Noé movido por santo temor acreditou naquilo que Deus falou.

A construção da arca durou por volta de 120 anos, Noé deu boa parte da sua vida para construir uma arca, porque Ele confiava em Deus.

A postura de Noé de reverência e obediência mostra que ele foi movido pelo temor do Senhor – e é isso que o sustentou todos esses anos a fazer a vontade Deus.
Noé temeu ao Senhor e em reverência cumpriu tudo o que Deus falou para que fosse feito, ele creu até o fim.

Jeremias 32.40 – O temor do Senhor é um presente de Deus, algo que Ele coloca em
nossos corações;
Filipenses 2.12 – É um presente que não tira nossa responsabilidade de continuar
caminhando com temor e tremor;
Salmos 130.3-4 – O temor divino é um fruto do perdão;

Por que temer?

O temor do Senhor nos ajuda entender quem Deus é e isso nos impede de caminhar no pecado. Ele é digno de reverência, e se eu estou pecando, eu não estou dando a reverência que lhe é devida.

Se não há o temor do Senhor, cada um vive segundo sua própria vontade, segundo aquilo que acha certo, é o temor do Senhor que nos ajuda a nos afastar do pecado.

O Senhor nos presenteia com a vida e nós temos a responsabilidade de viver de tal forma que iremos glorificá-lo, que iremos viver temendo a Ele numa fé verdadeira.

Se nós temermos a Deus, isso nos livrará de outros temores, outros medos. Noé não temeu estar errado, porque ele creu nas verdades de Deus. Porque se Deus prometeu algo, Ele irá fazer.

Precisamos do temor do Senhor aceso em nossos corações. Que nós vivamos uma vida que é governada pelo Senhor, com os joelhos prostrados diante dele, como sacrifícios vivos diariamente à Ele – porque nós tememos a ele
porque Ele é digno e nós sabemos quem Ele é.

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.
Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala.
Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.
Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Hebreus 11:1-6

Ter fé é caminhar com Deus

O que é fé? E o que implica na prática para nós, cristãos, caminharmos com Deus em fé? É sobre isto que vamos refletir no texto de hoje.

Como um patriarca da fé, Enoque é um exemplo de uma fé saudável. Ele foi um homem que não provou da morte, tendo sido arrebatado ainda em vida. Enoque foi uma prova, para a sua geração e para nós, de que aqueles que decidem caminhar com Deus não provarão da morte.

Ter paz com Deus é um dos aspectos de caminhar com o Senhor. A história de Adão é um reflexo da nossa história. Quando o pecado interfere em seu relacionamento com Deus, Adão perde a paz que ele tinha para com o Senhor.

A história de Enoque (Gênesis 5:21-24), entretanto, indica que é possível encontrar essa paz. Diferente de Adão e Eva, que se esconderam do Senhor, porém aqueles que caminham com Deus em transparência e arrependimento permanecem em Sua presença sem nada a esconder, tendo paz com Ele.

Andar com Deus significa que nós buscamos ir para onde Ele está indo, desejar o que Ele deseja e fazer o que Ele faz. Para isso, é necessário buscar nas Escrituras o entendimento do que Jesus faria.

As consequências de caminhar com Deus

Caminhar com Deus implica em constância e perseverança. O propósito da vida cristã é seguir avançando, crescendo no conhecimento de Deus, mesmo em meio a tropeços e adversidades. Este é o paradoxo da vida cristã: a alegria em meio ao sofrimento, a paz em meio à tribulação.

Caminhar com Deus em meio a uma geração perversa:

Em sua geração, Enoque profetizou a respeito da segunda vinda de Cristo, quando Ele executará juízo e convencerá o ímpio de suas impiedades (Judas 1:14-15). Assim como Enoque, nós sobreviveremos em meio a uma geração ímpia se decidirmos viver nossa jornada com o Senhor. A Igreja permanece firme quando, diante dos dias maus, ela reafirma o seu compromisso de caminhar com Deus, renovando seu foco e determinação.

“Depois que Enoque gerou Matusalém, Enoque andou com Deus.” Não temos em nós o necessário para fazer com que nossos filhos permaneçam nos caminhos do Senhor. A responsabilidade de ser pais nos faz perceber que a caminhada com Deus precisa ser levada mais a sério, de forma intencional e com temor no coração.

Adão e Enoque: diferentes exemplos

Ao conhecer a história de Enoque, temos um motivo para crer que o reinado da morte não durará para sempre. A morte de Adão e o arrebatamento de Enoque tem um impacto significativo. Enquanto o primeiro escolheu o pecado e veio a padecer, o segundo é um sinal profético, um anúncio do Cristo que viria e nos daria vida, e de que aqueles que caminham com Deus não conhecerão a segunda morte.

Assim, todo aquele que quiser caminhar com Deus deve ir a Ele com fé. Não existe vida cristã saudável sem caminhar com Deus. É preciso dar passos e sair da inércia. Enoque não se escondeu ou viveu às margens da jornada com Deus, mas tomou a decisão de caminhar com Ele.

Aos olhos do Senhor, ter fé não é esperar por milagres e prodígios ou esperar por grandes conquistas, mas ter a certeza de que Deus nos chama para caminhar com Ele.

Continuando nossa meditação no livro de Colossenses, hoje vamos refletir sobre o capítulo 4, mais especificamente os versículos 5 e 6. Em sua carta aos colossenses, Paulo traz muitos ensinamentos da vida prática cristã que podemos aplicar até o dia de hoje. Era necessário que Paulo ensinasse os colossenses sobre o senhorio de Cristo. E trouxesse alguns fundamentos para que eles não seguissem o sincretismo religioso de sua cidade.

Vivendo entre os de fora 

O apóstolo inicia o capítulo 4 pedindo que a igreja persevere em oração, com ações de graça, e logo em seguida fala sobre orar para que haja o abrir das portas para a pregação da Palavra. Nos versículos 5 e 6 ele fala sobre como devemos proceder para com “os de fora”. É interessante como ele se preocupa com a pregação do evangelho para os incrédulos não somente em sermões, mas na forma que vivemos nossas vidas.

“Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um.Cl 4:5-6

Comportando-se com sabedoria

Paulo pede que sejam sábios em seu procedimento – ou comportamento, dependendo da tradução. Ou seja, ele se preocupa com a forma que a igreja deve viver diante de todos, cristãos ou não. Há uma relação clara entre o abrir das portas para a Palavra (versículo 3) e o nosso comportamento diante daqueles que não são da igreja.

Como vimos nos textos anteriores sobre a carta de Colossenses, ter sabedoria não é acumular conhecimento ou saber todas as respostas. Sabedoria é conseguir aplicar o conhecimento adquirido de forma prática. Além disso, a sabedoria parte do princípio do temor ao Senhor, como vemos em Provérbios 9:10. É sobre viver uma vida íntegra, sabendo que aquilo que conhecemos a respeito de Deus deve afetar o nosso comportamento ou nosso procedimento na esfera pública.

Aproveitando as oportunidades

Paulo enfatiza essa sabedoria no comportamento para com “os de fora”, ou seja, aqueles que não eram cristãos. Isso porque a igreja de Colossos vivia em um contexto muito parecido com o que temos atualmente: uma igreja multiétnica, que convivia com pessoas de outras crenças, outras práticas e filosofias.

Naquela época, o pensamento que influenciava toda a cidade tinha grande influência do sincretismo religioso. A filosofia predominante era uma junção de várias correntes filosóficas (uma mistura dos melhores aspectos de cada uma), inclusive algumas doutrinas judaicas.

Os colossenses estavam sendo chamados a viver de acordo com o que pregavam, assim dando testemunho da Verdade. Do contrário, eles seriam apenas mais uma religião, mais uma vã filosofia, que não impactaria a vida de ninguém. 

Paulo os aconselha a aproveitar bem cada oportunidade para dar testemunho da Palavra. Aplicar sabiamente o que cremos no nosso dia a dia gera oportunidades de pregação – e essa é uma das formas de abrir as portas para o anúncio do evangelho.

Como responder

No versículo 6, Paulo mostra como devemos aproveitar essas oportunidades: com palavras amáveis, temperadas com sal, sabendo como responder. Ele subentende que essas oportunidades surgirão, a grande questão é como responderemos a elas. Será que estamos fundamentados o suficiente na Palavra para conseguirmos reconhecer como o evangelho pode tocar realidades e filosofias tão diferentes e ao mesmo tempo sabermos responder de forma amável?

Quem somos nós para os de fora?

Que possamos ser aqueles que se comportam com sabedoria e integridade, dando testemunho daquilo que pregamos. Que a Palavra habite em nós tão ricamente para que, quando a oportunidade surgir, saibamos reconhecê-la e responder de forma amável e apropriada a cada um.

 A carta de Colossenses foi escrita por Paulo provavelmente durante o período em que ele esteve preso em Roma. 

Aliás, alguns estudos informam que Paulo não esteve pessoalmente em Colossos, mas tinha uma ligação com essa igreja e seus fiéis através de Epafras. 

Vocês o aprenderam de Epafras, nosso amado cooperador, fiel ministro de Cristo para conosco, que também nos falou do amor que vocês têm no Espírito. Colossenses 1: 7-8 

Inegavelmente, o livro de Colossenses aborda muitos temas que são profundamente relevantes para a nossa vida cristã. 

Dois deles são sobre perseverança e sabedoria. Primeiramente, vamos observar essas duas palavras nos versículos abaixo: 

Por essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual.E isso para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus e sendo fortalecidos com todo o poder, de acordo com a força da sua glória, para que tenham toda a perseverança e paciência com alegria, dando graças ao Pai, que nos tornou dignos de participar da herança dos santos no reino da luz. Colossenses 1:9-12 

Perseverança:

Definição: Conservar-se firme e constante, não desistir facilmente, continuar lutando independente das circunstâncias, permanecer e não desistir. 

Inegavelmente, a oração está completamente ligada à perseverança. Uma vida de oração exigirá de nós muita perseverança. Pois algumas orações não iremos obter respostas imediatas. 

E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Atos 2:42 

E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Atos 2:46

E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo. Mateus 10:22

Certamente, Paulo sabia o quanto os habitantes de Colossos necessitavam de perseverança, assim como de sabedoria

Contudo, a vida com Deus exige de nós muito mais do que somente aceitar Jesus. Ademais, fazer a oração recebendo Ele como salvador muitas vezes é o começo de uma jornada que exigirá tudo de nós. 

Portanto, perseverar em conhecê-lo e viver uma vida com ele exigirá de cada um de nós sabedoria para lidar com nossas situações e também com aqueles que nos cercam. 

Sabedoria:

Definição: Qualidade de pessoa sábia e com muitos conhecimentos. 

Com efeito, a bíblia está repleta de versículos que falam sobre a necessidade que temos de sabedoria. 

Isso deve servir de alerta para que possamos buscar adquirir sabedoria durante nossa jornada com Deus. 

Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e acho o conhecimento dos conselhos. Provérbios 8:12

O coração do entendido adquire o conhecimento, e o ouvido dos sábios busca a sabedoria. Provérbios 18:15

Com perseverança e sabedoria podemos manter uma vida mais alinhada àquilo que Deus tem proposto como estilo de vida para aqueles que o buscam. 

Aconselho você a ler o livro de Colossenses, pois  são somente 4 capítulos que irão edificar sua vida e também você poderá tirar muitas chaves e tesouros através das admoestações de Paulo a igreja de Colossos

Paulo os aconselha a pensar e manter um olhar nas coisas do alto. Isso é algo que constantemente temos que fazer. 

Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a sua vida, for manifestado, então vocês também serão manifestados com ele em glória. Colossenses 3: 2-4 

Paulo escreve na carta que eles não deveriam seguir as regras e princípios elementares do mundo. 

Isso é algo que vale para todos nós. Precisamos ter firmes em nossa vida quais são os pensamentos que Cristo tem sobre algo e como devemos nos posicionar em relação a isso. 

Esforço-me para que eles sejam fortalecidos em seus corações, estejam unidos em amor e alcancem toda a riqueza do pleno entendimento, a fim de conhecerem plenamente o mistério de Deus, a saber, Cristo. Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. Colossenses 2: 2-3

Para finalizar eu gostaria de orar por você e também por mim.

Senhor Jesus, assim como Paulo advertiu ao povo em Colossos sobre necessitar dentre muitas coisas de perseverança e sabedoria, eu te peço que nos ajude a manter  nossos olhos em Ti e nas coisas do alto. Também te peço que nos instrua em tudo para sermos um contigo. Amado Jesus, nos fortaleça para vivermos uma vida sendo alguém que persevera até o fim e também vive essa vida de perseverança com sabedoria. Somos gratos por tanto amor e instrução. Amém 

 

Fé pensante, falar sobre a importância disso é falar sobre usar nossa mente. Somos seres criados para pensar, analisar, refletir. Deus colocou em nós sua Imago Dei, assim, temos a sua imagem e semelhança (Gênesis 1:26). Isso quando se aplica à nossa fé, muitas vezes é visto de forma equivocada, já que a fé é vista como algo sobrenatural e não racional. Mas, qual o problema nisso? O problema está em você não saber o porquê crê no que crê.  Não há problema em você questionar sobre sua fé e buscar saber mais sobre sua crença. Na verdade, quando não o fazemos, somos levados a qualquer vento de doutrina ou até mesmo deixamos nossas experiências sobrenaturais nos ditarem o que é verdade. Mas não é para ser assim.

 

Primeiramente precisamos ter um equilíbrio, nem sermos frios e racionais demais e nem sermos guiados por emoções e sentimentos superficiais. A própria Bíblia, da qual nós baseamos nossa fé, nos diz para amarmos a Deus com todo nosso entendimento (Lucas 10:27). Nossa fé deve ser pensante, reflexiva. A teologia nos ajuda nisso, nos dá ferramentas para embasarmos nossa fé. Quanto mais conhecemos, mais cresceremos em fé, pois a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus (Romanos 10:17). Por isso, também precisamos proclamar o evangelho com conteúdo sólido. É nossa responsabilidade apresentar Jesus Cristo e sua obra da salvação de modo a despertar a fé no próximo. Sim, o Espírito Santo é quem os convencerá mas nós iremos pregar, esse é nosso IDE. Mas se não sabemos nem como fortalecer isso em nós, como então explanar a outros?

A fé pensante unida com a teologia

Nesse sentido, precisamos de uma boa teologia, mas não pode haver uma teologia sem devoção e nem uma devoção sem teologia. Por isso, Pedro nos exorta a nos prepararmos para justificar nossa fé (I Pedro 3:15). Precisamos estar prontos para responder e dar razão à esperança que há em nós. Todos nós anelamos por algo que nos auxilie a dar sentido a tudo que observamos ao nosso redor e experimentamos dentro de nós.

 

Como C.S. Lewis disse: “Eu acredito no Cristianismo como acredito que o sol nasce todo dia. Não apenas porque o vejo, mas porque através dele eu vejo tudo ao meu redor. ” Precisamos crescer no conhecimento bíblico e saber mais sobre nós mesmos através da vida de Jesus, se queremos habitar neste mundo de forma significativa e autêntica. Saiba, a fé do cristão é baseada no caráter de Deus e suas promessas, e essas são imutáveis. Para isso é necessária uma busca para se ter mais fundamentos sobre nossa fé. Devemos então nos inteirar completamente das doutrinas da palavra de Deus para que possamos expor com poder a escritura e sermos capazes de comentá-la a ponto de pessoas serem edificadas por meio da nossa fé e pela exposição da verdade.

Deus abençoe!

O desânimo na caminhada cristã pode acontecer quando não estamos bem ancorados e enraizados na Palavra. Esses momentos exigem de nós raízes fortes, cuja persistência e coragem foram cultivadas anteriormente no secreto. Nesses períodos desejamos respostas imediatas, que apesar de parecerem nossas maiores necessidades, elas nunca chegam.

A verdade é que muitas vezes vivemos uma vida espiritual de eventos que é aquecida de vez em quando. Colossenses nos ensinará a importância de cultivarmos as pequenas porções diárias de uma vida de bastidores, por ser moldado pela sabedoria bíblica e fala sobre as raízes do nosso coração.

Enraizados e edificados nele

O problema de não estarmos enraizados em Cristo é sermos levados por qualquer vento de doutrina. Sem saber o porquê cremos com o coração no que dizemos crer com o intelecto. Não estamos aptos a conhecer a razão da nossa fé diante das outras propostas deste mundo, porque o coração está inclinado a outros lugares que não em Cristo. 

Assim, estar sem raízes é semelhante a não criar anticorpos capazes de proteger o corpo e dar discernimento para ele reconhecer aquilo que é bom ou ruim. Quando alguém se converte a Cristo, essa pessoa está sem anticorpos para reconhecer o que provém de Deus e o que não provém, porque ela está aprendendo a edificar o seu coração na Palavra. 

Por mais que os desejos possam ainda estar confusos no começo da conversão, à medida em que a Palavra é ministrada pela fé e pelo conhecimento de Cristo, o coração é edificado porque encontra repouso em seu novo Mestre.

É com Cristo que precisamos aprender a cultivar um relacionamento de Mestre e aprendiz, amigo e servo. Aprender a nos relacionarmos com Cristo ao longo de nossa vida, sendo santificados em nossa maneira de viver e de enxergar o mundo. 

Portanto, assim como vocês receberam a Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando de gratidão. Colossenses 2:6,7

Uma vida de sabedoria

Muitos acreditam que uma vida de sabedoria é uma pessoa com muitas informações acumuladas. Porém, esta é a visão moderna de inteligência. Para a sabedoria israelita antiga, o que importa é praticarmos aquilo que aprendemos. Mas, ainda não apenas isto.

A visão bíblica para uma vida de sabedoria necessariamente precisa reconhecer Jesus Cristo como a própria sabedoria encarnada. Cristo é o verbo, o logos, a verdade revelada, o dono de toda a existência, o conhecimento e toda a ciência veio dele, do próprio Deus.

Uma vida de sabedoria implica estarmos diante do Senhor e Criador deste universo. Não é sem razão que em Provérbios somos convidados a viver uma vida de sabedoria temendo ao Senhor.

Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo. Ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações. Colossenses 3:16

Sendo assim,  Cristo é o único Mestre das nossas vidas e precisamos deixar que suas palavras falem conosco e habitem em nós. Por meio de uma rotina que valoriza a Palavra de Deus. Algumas disciplinas espirituais são muito preciosas para educar os nossos sentidos. De modo a enraizarem sua Palavra em nosso coração e mente de forma particular e comunitária. 

Conclusão

As lutas são inevitáveis. Mas existem lutas em que somos mais provados e a nossa fé precisa estar mais fortalecida. Isso não ocorre por sensações eventuais e isoladas da visitação da presença de Deus.  Mas de uma constante edificação do coração e uma busca por saber viver de forma a glorificar o Senhor. 

A mente precisa ser renovada e o espírito fortalecido de modo que a palavra de Cristo habite ricamente em nossos corações. Nos ensinando como saber viver bem para encontrarmos plenitude em sua presença ao longo do dia.