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O valor da alma – parte 3

Intimidade com Deus

Quando nos tornamos cristãos, o Senhor nos dá um novo coração. Então, o que antes era um coração de pedra, morto para as coisas de Deus, agora se torna um coração de carne, vivificado (Ez 36:26). Junto com este presente, recebemos também um mandamento: cuidar e zelar por este novo coração.

É importante cuidarmos do nosso coração, isto é, da nossa alma — o lugar onde residem nossos anseios, desejos e impulsos. Embora seja Deus aquele que cuida do nosso coração, existem práticas que nós, juntamente com a obra do Espírito Santo, precisamos ter em nossas vidas. Além disso, é responsabilidade e dever de todo aquele que se torna um cristão.

O processo da vida cristã

O pensador, John Flavel, afirmou que “a maior dificuldade na conversão é ganhar o coração para Deus; e a maior
dificuldade após a conversão é manter o coração em Deus”. Ou seja, a salvação não se trata de um momento específico somente – ela é desenvolvida com zelo ao longo da vida.

Como um instrumento musical que, de tempos em tempos, precisa ser afinado, assim também o coração precisa ser ajustado para que não emita “canções desafinadas” para o Senhor. Existe o potencial para coisas ruins em nosso coração, e é necessária uma análise constante para que o som que emitimos a partir dele seja um som agradável a Deus. Para isso, temos o Espírito Santo dentro de nós que é capaz de nos guiar neste processo de alinhar e reposicionar o coração.

As fontes de vida vem do coração; é a vida do próprio Deus fluindo de dentro de nós. Se essa fonte estiver bloqueada, não há como usufruirmos das bênçãos que ela pode trazer.

Como cuidar do nosso próprio coração?

Vigie cuidadosamente o seu coração. Jesus nos diz para vigiar e orar para que não entremos em tentação (Mt 26:41).

Visto que seguir Jesus não é uma experiência circunstancial. A obra completa do Espírito Santo acontece quando olhamos para dentro de nós mesmos e submetemos o nosso coração a Ele. Assim, ocorre a conversão e uma renovação de mente, uma metanóia.

Ninguém está em posição melhor para cuidar do nosso coração do que nós mesmos. Portanto, é necessário estarmos atentos aos impulsos da alma que tem a tendência de nos afastar de Deus: sentimentos como medo, orgulho, ganância, autocomiseração, ressentimentos etc.

O ímpeto do pecado sempre começa no coração. Ignorar os alertas do Espírito de que impulsos carnais estão urgindo em nossa alma é caminhar rumo à queda e a um colapso moral.

Confessar após investigar o que se passa em nossa alma (Salmos 139:23-24).

A confissão sempre vem em primeiro lugar. O Senhor irá nos ajudar, a partir do momento em que formos honestos a respeito de nossos erros e pecados. Um coração contrito que percebe e admite suas falhas, que se volta para Deus e confessa seus pecados, é capaz de alcançar o perdão do Senhor (1 João 1:9).

A cada alerta, para cada impulso carnal, temos que nos comprometer a mudar essa realidade em nossa alma. Isso acontece quando renunciamos ao pecado e o substituímos pela paixão e fascínio por Jesus; quando tornamos Jesus um objeto de adoração mais valioso aos nossos olhos do que o pecado. É assim que o crescimento cristão acontece: identificamos as áreas da vida que precisam de ajustes.

A alegria da salvação

A alegria da salvação vem sobre aquele que se separa das coisas do mundo e torna o pecado algo odiável em sua vida. Cristo se torna amado por ele; a verdade é valorizada e os erros, abandonados.

Podemos confiar na obra do Espírito Santo — Ele é o maior interessado em cuidar do nosso coração. Jesus nos oferece uma fonte de vida que desbloqueia nosso coração; através desta fonte, a vida de Deus começa a fluir de dentro de nós.

Chamando a multidão com os discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser preservar sua vida, irá perdê-la; mas quem perder a vida por causa de mim e do evangelho, irá preservá-la. Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?
Ou, que daria o homem em troca da sua vida? Mc 8:34-37

O valor da Cruz

A nossa alma possui um grande valor; ela é preciosa. Mas existe uma forma de preservá-la e uma forma de perdê-la. Jesus enfatiza o valor e a necessidade da alma ser preservada.
A maior tragédia é viver crendo que a salvação é conquistada por méritos pessoais ou por meio de uma falsa fé. Isso ocorre devido a distorções da Palavra que podem nos enganar a respeito da nossa saúde espiritual:

“Jesus já morreu por mim, então estou bem, independente de como eu viva.”

Esta declaração é uma distorção que leva a uma perda eterna. De fato, Jesus morreu por você. Ele suportou o
castigo da justiça divina em nosso lugar; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre Ele (Isaías 53:5).

Porém, não há perdão sem arrependimento e sem mudança de vida. Há um motivo para o qual Cristo se entregou por nós: para que morramos para o pecado e vivamos para a justiça (1Pe 2:24-25). Jesus morreu por nós, pecadores, para que houvesse uma mudança; Ele carregou os nossos pecados para que hoje possamos morrer para o pecado.

“Deus não prometeu perdoar um pecado que você não está disposto a abandonar.”

Andando em submissão

Matthew Henry afirma que “nenhum homem pode confiar com segurança em Cristo tendo suportado seu pecado e expiado sua culpa, até que morra para o pecado e viva para a justiça”.
Não se trata de merecimento, mas de posicionamento. Não há nada que você possa fazer para merecer a salvação, mas há muito que se possa fazer para se posicionar diante de Deus, que lhe oferece a salvação.

“Houve um dia em que eu confessei Jesus, então agora já está tudo garantido.” Esta é outra leve distorção que pode se tornar uma verdade para muitos. Ser cristão é mais do que apenas afirmar que Jesus morreu pelos seus pecados. Ser cristão é mais do que acreditar no Salvador que morreu; é submeter-se ao senhorio de Jesus, oferecer-se a Ele em total devoção. Além disso, é uma entrega voluntária de si mesmo nas mãos deste pastor.

“Eu estou numa jornada espiritual”. Novamente, esta é uma distorção perigosa porque contém uma verdade, a de que nós todos estamos numa jornada de fé. Porém, tal jornada não levará à salvação se nessa caminhada não formos confrontados e exortados pelo Senhor.

O bom Pastor

A caminhada cristã começa em um definitivo retorno ao senhorio de Jesus: retornar a submeter-se e colocar sua vida debaixo da direção desse Pastor. Se hoje você não está sob a direção do Pastor da sua alma, você é uma ovelha perdida, desgarrada e confusa.

Existem duas coisas que podem acontecer com a nossa alma: ou nós a submetemos ao senhorio de Jesus, ou nós a perderemos. Nenhuma pessoa que vem a Ele será rejeitada; nenhuma alma que for confiada a Jesus se perderá. Deus não resiste a um coração quebrantado e humilde.

“Chamando a multidão com os discípulos, disse-lhes:
Se alguém quiser vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
Pois quem quiser preservar sua vida, irá perdê-la;
mas quem perder a vida por causa de mim e do evangelho, irá preservá-la.
Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?
Ou, que daria o homem em troca da sua vida?” Mc 8:34-37

A alma é basicamente a sua identidade; trata-se de quem você realmente é. É a sede da memória, das emoções e sentimentos, das convicções e medos. Por que é importante cuidar da alma e por que é importante estarmos alertas a respeito do que a afeta?

Sua alma é importante porque foi soprada em você por Deus (Gn 2:7).

Não somos apenas formados do pó, mas temos o sopro de vida do próprio Deus fluindo em nós e isso nos distingue de toda a criação. A nossa alma tem a capacidade de conhecer Deus e se relacionar com Ele.

Sua alma é importante porque é a fonte de todas as suas realizações.

A inspiração artística vem da criatividade soprada por Deus; as explorações científicas nascem da necessidade de buscar conhecimento; as conquistas esportivas nascem da determinação. Tudo aquilo que realizamos parte de uma motivação nascida na nossa alma.

Sua alma é importante porque é a fonte de todos os pecados (Tg 1:14; Mc 7:21-23).

Somos seres destituídos da glória de Deus que aguardam o dia da bendita redenção dos nossos corpos. Até que chegue esse dia, travaremos uma luta contra a tentação que vem do mundo e contra os desejos pecaminosos que surgem em nossa alma.

Sua alma é importante porque ela vai durar para sempre (Mt 10:28).

Nossa alma é imortal e viverá além do nosso corpo. Por isso devemos temer aquele que possui o poder de determinar o futuro da nossa alma, o Senhor Deus.

Sua alma é importante porque ela irá experimentar alegria eterna ou miséria eterna (Lc 16:22-23).

Não há nada mais desastroso do que perder sua alma (Mc 8:35). Devemos analisar as motivações que nos levam a ser quem somos e a seguir o caminho que seguimos, aquelas motivações que só o Senhor pode ver, para que cheguemos ao fim da nossa carreira tendo a convicção de que para nós foi reservada uma coroa de justiça (2 Tm 4:8).

Como podemos preservar nossa alma?

Cuidando de alimentar não somente o corpo físico, mas alimentar a alma. A Palavra de Deus é o que sustenta a alma (Mt 4:4) e a ela deve ser dada importância ainda maior do que damos para a comida física.
Esteja atento ao seu compromisso com Cristo. O conforto da vida pode ser sutil e enganoso, e dar a falsa impressão de que está tudo bem, porém não viveremos apenas do mantimento armazenado para a vida terrena.

Outra maneira de perder a alma é permitindo que ela seja sufocada pelas preocupações e o desejo pelas coisas deste mundo (Mc 4:19). Devemos viver tendo a mentalidade de que não pertencemos a este mundo; logo, os seus valores e princípios não são os nossos (1 Pe 2:11).
“O primeiro passo em direção ao céu é descobrir o valor da sua alma”. A alma é salva quando nossa vida é entregue ao senhorio de Jesus Cristo.
O discipulado de Jesus trata-se de olhar para a própria vida e não tê-la como valiosa para si mesmo. É necessário morrer para si e viver para Cristo.

Quando pensamos em paciência podemos visualizar cenas típicas no nosso cotidiano que nos exigem o exercício desta virtude. Quem nunca precisou esperar longas horas em uma fila ou esperar um ônibus que nunca chega? Ou talvez a dificuldade não seja esperar por algo ou alguém, mas não ser rápido em responder de forma grosseira ou irada em uma discussão ou conversa. Ao observamos a origem da palavra usada por Paulo em sua carta aos gálatas (Gálatas 5:22), entendemos que há um ensinamento muito mais profundo.

A paciência e a ira

As associações rápidas que fazemos tem um motivo. A palavra paciência, cujo sinônimo (longanimidade) talvez trave algumas línguas, significa literalmente “longo ânimo”. Em suma, ela origina da mesma raiz da palavra ira, sendo o seu direto oposto nos textos bíblicos. Inclusive, ela se encontra alguns versículos para trás, quando Paulo menciona as obras da carne. 

A ira dos homens é aquele sentimento intenso e rompante – o que conhecemos como “pavio curto”. Assim, é o desejo por dar uma resposta à altura, ter sua honra ferida ou não sofrer os danos. A paciência é a virtude de suportar o sofrimento, a humilhação ou a desonra por um longo tempo. É ser tardio em irar-se e não retribuir imediatamente. É evidente que, como humanidade, nosso ânimo é finito e frágil. Dessa forma, paciência só pode ser gerada em nós por aquele que é eterno e infinitamente paciente.

Um atributo de Deus, visto em Jesus

Em Jesus temos o homem perfeito, que suportou todos os tipos de sofrimento até o fim. Mesmo sendo Deus, não se considerou igual a Deus e se humilhou. Foi desonrado pelo seu próprio povo para que se cumprisse os propósitos da sua primeira vinda. Mesmo se perguntando “até quando estarei com vocês e terei que suportá-los?” (Lucas 9:41), Jesus foi obediente e exerceu a paciência ao levar o plano de seu Pai até o fim.

Deus, ao se apresentar a Moisés, diz ser cheio de paciência (Êxodo 34:6) e continuou a demonstrá-la por toda a história do povo de Israel. Mesmo em meio à constante desobediência do seu povo, Deus foi fiel em todas as suas promessas. E assim Ele cumpriu cada uma delas e continua tendo paciência conosco para cumprir o seu plano até o fim (2 Pedro 3:9).

O paradoxo da paciência

A dificuldade que temos, como humanidade, de exercermos paciência uns para com os outros, reflete nossa ofensa contra o próprio atributo de Deus. Em síntese, é o paradoxo de pensar que sabemos mais do que o próprio Deus sobre quando e como Ele deve exercer a sua justiça.

Ainda que tenhamos sido salvos por esta mesma paciência, muitas vezes não a estendemos ao nosso irmão. Pior ainda, ficamos irados com Deus por fazê-lo. Nos ofendemos com a ideia de perdoar setenta vezes sete e termos de aguardar o juízo eterno de Deus. Ainda que seja justamente esta misericórdia, que se renova a cada manhã, a causa de não sermos consumidos. 

Quantas vezes agimos como Jonas, que mesmo experimentando da paciência de Deus para com a sua própria vida, se ira por Deus ter sido misericordioso com a cidade de Nínive? Assim, diante de sua queixa, Deus apenas responde: “Você acha que é razoável essa sua raiva?” (Jonas 4:1-4).

Com paciência esperamos

Que sejamos aqueles que serão encontrados esperando pacientemente a justiça perfeita do Senhor. Não nos distraindo com o mal presente nesta era, mas mantendo nossos olhos fixos na esperança. Alguns podem dizer que a espera é insuportável ou se perguntar “até quando?” e querer fazer justiça pelas próprias mãos. Mas o Espírito Santo nos capacita a perseverar e aguardar pacientemente a volta do nosso Senhor, sabendo que há uma data marcada para que Deus retribua toda a injustiça e cumpra a sua promessa.

E desejamos que cada um de vós mostre o mesmo esforço dedicado até o fim, para a completa certeza da esperança, para que não vos torneis indiferentes, mas sejais imitadores dos que herdam as promessas por meio da fé e da paciência.” (Hebreus 6:11-12)

 

Para continuar lendo a série sobre o fruto do Espírito, clique aqui.

À medida que o Espírito Santo opera em nossas vidas, nosso caráter muda. Onde antes alimentávamos de sentimentos de raiva, mágoa, egoísmo, crueldade, agora possuímos amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Frequentemente ouvimos falar sobre o fruto do Espírito escrito no livro de Gálatas. Esse fruto, que produz o bom caráter cristão dia após dia na jornada, tem muitas características do caráter do próprio Deus. Em suma, ele é a consequência de uma vida de caminhada com o Espírito Santo e, assim, é impossível tê-lo por vontade própria, com a força do braço. 

“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.” Gálatas 5:22  

Neste texto, vamos aprofundar sobre o conceito de benignidade, que significa também compaixão, doçura, amparo. Assim, bondade é virtude e santidade em ação. Além disso, benignidade é ter um coração bondoso em que ama o próximo como a si mesmo e se preocupa com o outro, o tratando com gentileza. Aqueles que buscam sempre amar e fazer o bem. Afinal, a amabilidade de Deus que flui através da sua vida é fruto gerado pelo Espírito Santo.

Todavia, quando olhamos para a criação, percebemos o quanto Deus é bondoso em tudo o que faz. Assim também, percebemos que cada detalhe da natureza mostra sua misericórdia conosco. 

Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. Efésios 2:5-7  

Benignidade cristã 

Bondade cristã é aquela que se manifesta onde a natureza humana não teria capacidade de atuar. Portanto, benignidade é a marca de quem busca ser como Jesus e é o fruto de quem anda com o Espírito Santo. Quantas vezes já ouvimos sobre dar a outra face? Mas, na prática, quantas vezes já o fizemos? Benignidade cristã é, acima de tudo,  ter a capacidade de amar e perdoar os inimigos. É também agir com o bem quando naturalmente agiríamos com o mal.

Bendizei aos que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, não lhe negues também a túnica. Lucas 6.28-29

Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão. Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo. Lucas 6:36-38  

Benignidade comum

É comum ouvirmos e até lembrarmos do quanto algumas pessoas são generosas, caridosas e cuidam daqueles que precisam. O nome de alguém específico veio em sua mente neste momento? Pessoas que não conhecem a Cristo, mas cuidam dos que mais precisam e muitas vezes são modelos em nossa sociedade. São vistas como referência e exemplos a serem seguidos. Mas, lembre-se, para se ter um coração realmente generoso e viver pelo fruto da benignidade é preciso do Espírito Santo.

Tiago 1:17 diz:

“Toda coisa boa dada e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes”.

Nosso modelo é Jesus

Deus decidiu ser bom independente do quão falho somos. Em suma, não merecíamos nada, absolutamente nada dEle. Mas mesmo assim Ele entregou seu filho por amor a nós.

E esse é o nosso maior exemplo: Jesus. Assim, Ele é a nossa inspiração. Podemos orar e pedir para olhar para o nosso próximo como Ele olha. Podemos e devemos seguir o exemplo de Jesus. Então, decida ser como Ele é. E quando tiver dúvida, sempre o pergunte o que Ele faria em cada situação.

Que Deus te abençoe!

Pensar no futuro muitas vezes pode ser desafiador. A falta de controle, medo de frustração ou dificuldade em escolher entre muitas opções, são problemas que todos nós enfrentamos. Mas, apesar disso, podemos encontrar conforto na Palavra, que é lâmpada para nossos pés e luz para o nosso caminho e permitir que, através da oração, nossa visão seja transformada.
Quando oramos a bíblia, mostramos ao nosso próprio coração qual é a verdade. Podemos substituir dúvidas e ansiedade por uma fé fortalecida no conhecimento daquele é que o nosso refúgio.
Tenho pensado muito sobre o futuro esses dias, e as dificuldades que tenho encontrado me inspiraram a fazer essa lista de dicas.

O que orar?

Aqui vão seis pontos para orarmos, quando falamos com Deus a respeito do nosso futuro:

| Confiança
Ore declarando sua confiança naquele que sustenta tudo pelo poder da Sua palavra (Hebreus 1:3) e lembrando a Si mesmo que Dele vem a sua esperança (Sl 62:5)

| Planos
Ore buscando sensibilidade para compreender os planos que o Espírito Santo tem colocado no seu coração e discernimento em relação a vontade que Ele opera. (Filipenses 2:13)

| Sabedoria
Peça por sabedoria para planejar os próximos passos (Pv. 2:6-8)

| Coragem
Ore para que o medo de mudanças ou o medo da frustração não te parem, lembre seu coração de que Ele não te deu um espírito de covardia! (2 Timóteo 1:7)

| Paz
Ore lançando sobre Ele toda ansiedade, agradecendo por tudo o que Ele já fez e peça pela paz que excede todo entendimento, pois você não precisa estar ansioso. (Filipenses 4:6)

| Olhos fixos no eterno
Ore para que seu coração sempre esteja conectado ao que é eterno, que independente dos seus planos, seus olhos estejam fixos em Jesus (Hebreus 12:2) e você encontre sempre o seu prazer Nele (Salmos 37:4)

Conhecendo o Autor da História

Em Sua palavra, o Senhor deixa claro que tem planos de paz para nós (Jeremias 29:11), que não devemos estar ansiosos (Filipenses 4:6) nem preocupados com o amanhã (Mateus 6:34), e também nos aconselha a planejarmos bem as coisas (Lucas 14:28-30), prestarmos atenção no caminho que estamos seguindo (Provérbios 4:26), sermos disciplinados  e abandonarmos a preguiça de vez (Provérbios 6:6). Ele nos dá toda a instrução que precisamos para que o futuro não seja assustador.

Pensar sobre o futuro é importante e pode ser desafiador. Porém pode também ser um processo de conhecer aquele que está escrevendo a nossa história. Um tempo para crescer na habilidade de descansar em Deus e no entendimento que o nosso futuro é apenas uma pequena parte de uma história maior que está sendo escrita, sobre um Rei que logo vem para reinar em justiça!

Vivemos hoje em um mundo que em todo lugar há algum tipo de barulho, onde é muito difícil encontrarmos um local silencioso para ficar em paz e sossego. Conservamos uma constante torrente de palavras mesmo que sejam ocas. Compramos rádios que prendemos ao nosso pulso ou ajustamos ao nossos ouvidos de sorte que, se não houver ninguém por perto, pelo menos não estamos condenados ao silêncio ou a solitude.

O que temos na verdade é medo! Mas exatamente medo do que? Por que temos medo?

Medo é um estado emocional que surge em resposta a consciência perante uma situação de eventual perigo. Esta é a questão, temos medo de ficarmos sozinhos ou, de estarmos sozinhos com nós mesmo? Isso seria um perigo?

SOLIDÃO v.s SOLITUDE

Paul Tillich, um dos mais importantes teólogos do século XX, escreve uma linda citação em seu livro The Eternal Now (O Eterno Agora):

“A linguagem (…) criou a palavra solidão para expressão a dor de estar sozinho. E criou a palavra solitude para expressar a glória de estar sozinho”.

A solidão é um vazio, a falta de algo em sua vida. Quando essa sensação está presente, as pessoas começam a buscar externamente o que deveria ser consertado internamente. É o momento que algumas coisas começam a entrar em nossa rotina, como por exemplo: festas para ter a sensação de nunca estar sozinhos, fazer compras de maneiras desnecessária para preencher um vazio que está dentro de si e ficar sozinho começa a ser uma tarefa muito difícil. Ou seja, você gera em seu interior uma dependência emocional com as pessoas ou objetos ao seu redor.

Já quem encontra a solitude, não sente receio de estar sozinho, mas encontra o prazer da sua própria companhia. É nesse momento que podemos desenvolver o autoconhecimento, de nos encontrar ao invés de tentar fugir e de nos aceitar como realmente somos, independentemente da aprovação do outro.

ENCONTRANDO PRAZER EM ESTAR SÓ

Temos que entender que todos nós passamos ou iremos passar por momentos de solitude na vida, e não precisamos ter medo desse tempo. A intenção não é nos afastarmos das pessoas, mas aprendermos a ouvir a nossa voz interior e a ouvir a voz de Jesus. Esse tempo nos leva a refletir e entender melhor todos os processos que estamos passando.

Jesus viveu em “solitude do coração” ou seja, no seu interior. Também freqüentemente experimentou solitude exterior. No inicio do seu ministério Ele passou quarenta dias sozinho no deserto (Mateus 4.1-11). Antes de escolher os doze, Ele passou a noite sozinho no monte (Lucas 6.12). Quando recebeu a notícia da morte de João Batista, Jesus “retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, à parte” (Mateus 14.13). Após a alimentação miraculosa dos cinco mil, Jesus mandou que os discípulos partissem; então despediu as multidões e “subiu ao monte a fim de orar sozinho…” (Mateus 14.23). A busca de um lugar solitário era uma prática regular de Jesus, e conosco, não pode ser diferente.

Sem silêncio não há solitude. Embora o silêncio às vezes envolva a ausência de linguagem, ele sempre envolve o ato de ouvir. O simples refrear-se de conversar, sem um coração atento à voz de Deus, não é silêncio. A finalidade do silêncio e da solitude é poder ouvir a voz Dele.

ALGUMAS DICAS PARA SOLITUDE

A primeira coisa que podemos fazer é tirar vantagem das “pequenas solitudes” que enchem nosso dia. Podemos considerar a solitude aqueles primeiros momentos matutinos na cama, antes que a família desperte, tomar uma xícara de café pela manhã, estar em solitude momentos antes de começar a jornada de trabalho diária, em um sinal fechado durante o trânsito, ou até mesmo, quando viramos uma esquina e nos deparamos com uma árvore ou uma flor. Em vez de fazer uma oração audível na hora da refeição, considere a convidar a todos a ficarem em silêncio, mesmo que seja por alguns minutos. Contemple uma noite silenciosa antes de dormir. Podem ser poucos momentos, mas precisamos entender que eles são valiosos para as nossas vidas.

O que mais podemos fazer? Podemos encontrar ou criar um “lugar tranquilo” para silêncio e solitude. Constantemente estão sendo construídas novas casas. Por que não insistir que um pequeno cômodo seja incluído nas plantas, ou um pequeno lugar onde um membro da família possa estar a sós em silêncio?

O que nos impede?

Construímos belas salas de estar, e achamos que o custo vale a pena. Se você já possui uma casa, considere construir uma pequena parede na seção da garagem ou do pátio. Se mora num apartamento, seja criativo e ache outros meios de permitir-se a solitude, sempre tem um “quartinho da bagunça”. Existe uma família que tem uma cadeira especial; sempre que uma pessoa se assenta nela, é como estar dizendo: “Por favor, não me incomode; quero estar a sós”.

Esses pequenos passos que damos no dia-dia fazem toda a diferença na nossa caminhada com Cristo, à entendermos mais sobre nós mesmos e ficarmos mais sensíveis a voz Dele.

 

Thayná Carvalho – Facilitadora Fhop School

AMIGO DOS HOMENS

Lembro-me,  quando ainda criança ao ouvir sobre à morte de alguém, escondia-me de todos. O banheiro era um dos lugares, assustado e triste fechava os olhos e pensava: Vai ficar tudo escuro?! Um dia vai acabar?!

Chorava sozinho, sem revelar nada para ninguém, assim, a medida que crescia, mesmo com tais questões, em meu coração algo me dizia:  “Não vai ficar tudo escuro! Não acaba aqui! Há muito mais para conhecer!”.

Quando o Espírito Santo, nosso amigo e Consolador, passou a morar em mim, por intermédio da sua presença passei a entender que haviam verdades preciosas que eu não conhecia.  Assim, percebi que Ele já falava comigo, quando eu era apenas um garotinho assustado. A voz em meu coração era o próprio Espírito que falava e sua luz brilhava dissipando toda a escuridão, dizendo que haveria uma bela vida eterna pela frente.

Visto que o Espírito Santo me olhava, ainda criança chorando e assustado com medo da morte, Ele aguardava ansioso para consolar-me com as verdades que fariam o meu coração arder. Um futuro certo e cheio de esperança me aguardava.

“…o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque Ele vive convosco e estará dentro de vós.” (João 14:17)

AMIGO DE JESUS

O Espírito Santo esteve com Jesus  em toda sua jornada  pela terra. Quando Ele era apenas um bebê, Ele estava lá. Em Sua adolescência, Ele estava lá. Quando Jesus foi batizado e logo foi para o deserto, foi o Espírito Santo quem o levou. Quando  Satanás tentava derrotá-Lo, questionando se Jesus era o Filho de Deus, O Espírito Santo o encorajava,  afirmando a Sua identidade de Filho.

Em seu momento mais escuro, o dia de Sua morte na cruz. o Espírito Santo estava lá trazendo consolo, encorajamento e esperança ao seu precioso amigo! Posso, pela fé, ouvi-lo dizer: – “Falta pouco! Você vai conseguir! Você é o Cordeiro Santo, que tira o pecado do mundo! Você é o Filho Amado! O Pai tem prazer em ti!”

Jesus amava o seu fiel amigo Espírito Santo. Em Mateus 12:32, Jesus diz: – “Podem falar mal de mim mas do meu amigo Espírito Santo não será perdoado.”

FLUINDO EM AMOR

Verdadeiramente quando Jesus se entregou naquela cruz, Ele estava nos entregando o seu melhor. Em João 16;7, Jesus revela que Ele precisava se entregar para que nós tivéssemos o privilégio de ter o favor de seu precioso amigo Espírito Santo.

Lembro-me de dizer a Deus: -Como conseguirei cumprir o primeiro mandamento? Eu sou falho em amar a minha esposa e os meus filhos. Muitas  vezes agi como um idiota quando deveria responder em amor a eles. Como é que eu posso amá-lo de todo coração; alma; entendimento e força?

Então o Espírito Santo trouxe a convicção que foi para isso que Jesus se entregou na cruz. Para que o seu espírito entrelaçado comigo receba amor. A boa obra que foi iniciada continuará até o grande dia.

Aqui está mais uma face da beleza de Jesus, Ele foi para cruz para que o Espírito Santo viesse, e nos capacitasse a cumprir o primeiro mandamento. 1 João 4:19, “…nós amamos porque Deus nos amou primeiro”. Nós precisamos de Deus para amar a Deus.

Certamente Deus deseja o nosso amor. Em João 17:24, Jesus pede ao Pai que “…estejamos com Ele e que vejamos a Sua glória…”. Jesus deseja relacionamento, deseja estar conosco por toda eternidade, deseja que vejamos a sua glória. Ele quer que seu coração seja conhecido por nós, (João 17:3). Ele quer ser amado, ( João 17:26).

Então, qual será a sua resposta a esse santo amor que arde por ti agora mesmo?

Escrito por: Anderson Soares – Facilitador da Fhop School

 

Ninguém em sã consciência escolheria manter um local vazio onde não se pode colocar nada dentro. Isso é totalmente contra cultural, certo?! Nós somos legítimos consumidores de espaço e tempo. Quem nunca ficou em dúvida na hora de comprar um smartphone sobre quanto de memória ele deve ter? E como achar tempo na nossa rotina pra encaixarmos aquele compromisso de última hora? A verdade é que não ter espaço na agenda chega a ser um status de Pessoa Importante: “Ela é tão importante que quase não tem tempo livre”, pensamos. O vazio parece ser uma das coisas menos requisitadas hoje em dia. Nós só procuramos o vazio quando queremos espaço para preencher, tempo para mais coisas, memória para mais fotos, etc. Perdemos o vislumbre e a essência do vazio.

Deus valoriza o vazio

“Ali virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do testemunho, falarei contigo a respeito de tudo o que eu te ordenar para os israelitas.” (Êxodo 25:22)

O ponto central aqui é que Deus valoriza o vazio embora a modernidade abuse dele. Quando, por exemplo, olhamos para a Arca da Aliança dos israelitas nós percebemos uma curiosa arquitetura. O Senhor ordena a construção de toda uma estrutura para que ele venha se manifestar: “salas”, móveis, utensílios, sacerdotes, etc. Mas o principal é que ele se manifestaria naquilo que está em cima do propiciatório e entre os dois querubins da arca. Entretanto, o que havia entre essas duas figuras esculpidas de ouro puro para que o próprio Senhor se manifestasse e dali falasse? Pode apostar, não havia nada ali. Ele falava a partir do vazio. Não estou dizendo que Deus não pode falar de outras formas. Mas no vazio só Ele é capaz de falar. Somente a voz dEle é ouvida quando não há outras vozes.

Desocupando o espaço

“Portanto eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, […]” (Mateus 6:25)

Jesus em seu sermão do monte nos faz um sério alerta: “Não andeis preocupados (ansiosos) quanto à vida”. Até aqui eu entendo a necessidade de se ocupar o espaço vazio, mas Jesus fala de um sentimento de pré-ocupação. Bem, o que seria uma pré-ocupação? Os próprios versículos seguintes nos ensinam: É ocupar o espaço em sua mente e coração com coisas que você não tem o controle. Aí reside o perigo da ansiedade. Jesus fala que isso é tolice pois não podemos “acrescentar ou diminuir nem uma hora sequer de nossas vidas”. Qual a chave, então, para que a ansiedade e a preocupação não tomem lugar em nós?

Buscando em primeiro lugar

“Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.” (Mateus 6:33)

Buscar o Reino em primeiro lugar é permitir que a vontade e a soberania de Deus tenham a prioridade no coração. Ao contrário do que se pensa, esse versículo não é um chamado a largar emprego e família e entrar no ministério. Nem muito menos uma fórmula de barganhar com Deus: “Eu o busco para que ele me dê essas coisas”. Este, na verdade, é um convite para que você desocupe o centro do seu coração com as preocupações e ansiedades e faça desse vazio uma busca pela vontade e pela justiça de Deus. Jesus nos chama a abrir espaço no centro do nosso ser, silenciando as vozes e removendo preocupações. Então nesse vazio, nesse lugar silencioso, a Voz que falou no “vazio” do princípio de tudo vem e fala. A Voz que falou no vazio do propiciatório fala em nosso interior.

Oração e Leitura da Palavra

É importante ressaltar que o vazio é um princípio a ser praticado com duas ferramentas: oração e leitura da Palavra. Esses dois elementos nos ajudam a reconhecer a voz de Deus e o mais importante, a obedecê-Lo. Para a mente judaica, ouvir é sinônimo de obedecer. O que Deus fala não é apenas para ser contemplado pelos nosso ouvidos mas para que o nosso coração se mova. É através da Oração e das Escrituras que os nossos ouvidos são sintonizados para ouvir e nosso coração se move para obedecer a Voz que fala no vazio e no silêncio.


 

“A primeira impressão é a que fica”

Certamente todos já ouvimos, e é provável que muitos já tenham usado a frase: “A primeira impressão é a que fica!”. Ou talvez já nos deparamos com alguém que consideramos ter deixado uma “má impressão”, e por este motivo a rotulamos com diversas definições. Porém, ter impressões a respeito de alguém não significa conhecer de fato esta pessoa.

Infelizmente, pensamentos errados sobre algo ou alguém geram ações erradas: não queremos nem chegar perto; falamos mal (o que nem sabemos na verdade); ignoramos, etc. Fica claro desta forma, que a visão que temos a respeito de alguém resulta em atitudes baseadas nessas convicções; e nem sempre elas estão corretas.

O que vem a sua mente quando você pensa em Deus?

Em seu livro “O conhecimento do Santo”, A.W. Tozer disse: “Aquilo que nos vem a mente quando pensamos em Deus é a coisa mais importante a respeito de nós mesmos.”. O que vem a sua mente quando você pensa em Deus? E o que isso diz a respeito de si mesmo? Logo, se estamos baseados em mentiras a respeito de Deus, então não estamos sobre base alguma, pois não há sustento fora da verdade, e a triste consequência é a ruína de nós mesmos.

Recentemente foi noticiado que um homem que pensava em Deus como mau e injusto, que fazia acepção de pessoas, invadiu uma igreja e esfaqueou alguns membros com a intenção de matá-los. Muitas vezes pensamos que Deus é mau porque nós somos maus; que Ele é injusto ou infiel porque nós somos.

Contudo, esquecemos que, apesar de termos sido feitos à imagem e semelhança do Criador, herdamos de Adão a natureza pecaminosa, que leva nossas ações para longe de Deus.

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.”

(Is. 55:8-9)

 

O Pai foi revelado a nós

De antemão Deus proveu um caminho para conhecermos plenamente quem Ele é e sermos transformados. Por meio de Jesus, o Filho unigênito, o Pai foi revelado a nós. Assim, todos os que creem experimentam das verdades sobre o Rei dos reis, o Aba Pai, o Deus Todo-poderoso que é o mesmo ontem, hoje e sempre.

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.”

(Jo. 14:6-7)

Definitivamente, é impossível que o conhecimento de Deus não gere em nós conformidade à Sua imagem. Afinal, saber que Deus é bom, fiel, imutável, justo, amoroso, e infinitamente mais do que podemos imaginar, muda nossas atitudes em relação a Ele, a nós mesmos e ao próximo.

Dessa forma, somente sendo transformados por meio da renovação da nossa mente (pensamentos; intelecto; cosmovisão) poderemos experimentar a vontade de Deus que é plenamente boa, perfeita e agradável (Rm.12.2).

Aproximamos do Senhor

À medida que nos aproximamos do Senhor com um coração sincero, descobrimos mais de sua identidade. As simples “impressões” sobre Deus são substituídas ou atestadas pelas verdades expostas e maravilham a todos que as acessam. Então, as falácias se resumem a nada diante da realidade de um Deus que é amor e fidelidade; que derrama sem contenção a misericórdia e busca incansavelmente o que se perdeu. O fato é que, absolutamente, nada pode mudar quem Deus é; mas descobrir quem Ele é pode mudar completamente quem nós somos!

“Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”

(Rm. 8.38-39)