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O que podemos aprender com Salmos 2? – parte 2

devocional

Como lemos na primeira parte do estudo e você pode saber mais clicando aqui, compreendemos o começo do Salmos 2 e o seu contexto histórico.

Agora, nessa segunda parte, veremos os dois últimos atos desse Salmos: Deus resolve estabelecer seu rei no Monte Sião; Proclamação do decreto e concessão de domínio e Admoestação aos reis hostis.

Esperamos que esse estudo possa falar ao seu coração!

 

“Proclamarei o decreto: o Senhor me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei.
Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os fins da terra por tua possessão.
Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro.
Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra.
Servi ao Senhor com temor, e alegrai-vos com tremor.
Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.” Salmos 2:7-12

 

Proclamação do decreto e concessão de domínio

No terceiro ato de Salmos 2, o texto nos mostra o Senhor proclamando, tornando público seu decreto solene a autoritativo referente ao pacto davídico, concedendo ao Filho o domínio das nações estrangeiras.

No seu anúncio, Deus reforça que o rei davídico é um filho por um anúncio de nascimento, que simboliza a posse ou a coroação do rei Ungido, o que contemplava também o entendimento do Antigo Oriente de que os reis são filhos dos deuses.

Deus então declara que gerou e estabeleceu seu Filho como rei e assim é o único que tem o direito receber a sua possessão – neste caso, a criação – como herança.

Interessantemente, aqui a herança está em dependência do pedido por ela, ou seja, Deus ordena ao rei Ungido que peça por sua herança, indicando a importância da oração para o cumprimento da promessa.

Como consequência deste relacionamento e da filiação do rei com Deus, o Criador sujeita todos os povos à autoridade de seu filho. Já que, na cultura do Oriente Antigo e também no Antigo Testamento, o senhorio estava intimamente associado à filiação. Sendo assim, o reinado de Davi anuncia a promessa do rei escatológico que seria esperado através da sua descendência e que se estabeleceria para sempre na pessoa de Jesus Cristo.

O Reinado do Filho de Deus

O tempo determinado na frase do verso 7 como “hoje” remete ao presente, já que na eternidade, onde o Senhor habita, não há passado, porque aquilo que é eterno existe sempre.

Por isso, a autêntica fé prega a geração eterna do poder e da sabedoria de Deus, que é o Filho unigênito.

Na eternidade o domínio do Filho já é completo, pois o decreto de Deus é irrevogável. Mas no tempo kronos, o reino foi inaugurado pelo Filho que trouxe redenção por meio da obra da cruz, morreu, ressuscitou, e irá retornar para a consumação dos tempos, onde Ele destruirá todo mal e estabelecerá seu Reino.

Vivemos hoje na realidade de um reino que já foi inaugurado com a primeira vinda do Filho. Mas que será plenamente consumado na sua segunda vinda, quando haverá o estabelecimento literal do reinado do Filho de Deus na terra em Sião. Em que todos os reis da terra, todos povos, tribos, e nações se prostrarão à Ele e então teremos o cumprimento do Salmo 2 de forma completa.

No clímax do seu decreto, Deus proclama seu mandato para despedaçar – como vasos de barro – os rebeldes. Fazendo um paralelo com a prática egípcia, de formalmente amaldiçoar pessoas e cidades em um ritual, que envolvia escrever o nome da pessoa ou da cidade na imagem de um vaso de barro ou cerâmica. E depois que a maldição era pronunciada, o vaso era despedaçado. Desta forma o Senhor ilustra como será o Dia do Juízo.

Admoestação aos reis hostis.

No último ato de Salmos 2, o autor do Salmo usa sua voz para falar às nações.  E apesar do tom ameaçador, Davi faz a sua advertência com uma grande medida de graça, pois estende a salvação de Deus para além dos limites do povo do pacto. Ou seja, para os gentios, e faz o mesmo estendendo a Palavra de Deus para todas as nações.

Davi pede prudência aos reis da terra, e aconselha que eles sirvam ao Senhor.  O  verbo “servir” no original hebraico tem o mesmo sentido de adorar, reconhecendo a Deus como Senhor de toda existência. Além disso, servir com temor, ou seja, sendo fiel à Ele como Deus da aliança, e exultem nele com tremor, ou seja, com reverência e respeito.

Ao aconselhar que os governantes beijem o filho, ele simboliza a submissão do povo e reverência ao rei. De fato, no Antigo Oriente, os reis vassalos – aqui representados pelos “reis da terra” – beijavam a terra antes de beijarem os pés do suserano em sinal de submissão.

Para Lutero:

“a verdadeira adoração a deus é beijar o Filho, ou seja, adorá-lo de forma que você não contempla nada no céu e na terra à parte dele, e não crê em nada mais que ele”.

 

Concluindo

Os reis pagãos assaltam a santidade de Deus ao se rebelarem contra seu reinado justo e sua propriedade santa (seu filho), desonrando sua pessoa e assim incitando sua ira e justiça. O perverso e o ímpio não têm temor de Deus porque desprezam a sua ira contra eles.

O verbo “acender/inflamar” sugere que a ira divina será manifestada com o fogo. Ele eliminará todo orgulho da terra, e que acontecerá na consumação no Dia do Senhor.

Davi então conclui seu discurso oferecendo a salvação de Deus para todos os que buscam refúgio no Deus de Israel, pois se de Deus vem a destruição, dEle também vem a salvação.

A liturgia de coroação que é ricamente descrita neste Salmo se encerra com a misericórdia de Deus superando a sua ira.

 

Um coração satisfeito em Deus é abundante na obra do Senhor. Aquele que possui esse coração trabalha sem se cansar, sendo firme e constante.

“Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade e o que é mortal de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: “A morte foi destruída pela vitória”. “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a Lei. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.” 1 Coríntios 15:54-58

Todo aquele que pertence à família de Cristo é chamado para colocar a mão no arado. Sendo assim, devemos nos doar abundantemente para a Sua obra. O Senhor nos garante que o tempo empregado para trabalhar na Sua obra não é em vão.

Através do ensino da doutrina da ressurreição (a ressurreição de Cristo, a ressurreição dos santos e o corpo glorificado que haveriam de receber), Paulo lembrava constantemente a Igreja de que deveriam viver o presente tendo o entendimento e a esperança do dia que estava por vir – o dia da nossa glorificação.

Assim, aquele que reconhece Cristo como Senhor e crê em Sua morte e ressurreição, possui a promessa da restauração de todas as coisas. A promessa do dia em que não haverá mais lágrimas ou dor. Graças a Deus pela vitória que foi concedida por meio de Jesus Cristo.

No texto, temos quatro pontos que nos orientam a ser uma Igreja firme, constante e abundante na
obra do Senhor:

1. A grande transformação

Estamos sujeitos a feridas físicas e emocionais; somos reféns do cansaço, da tristeza, da frustração, das dores e tudo o mais que tenta nos desanimar e tirar o nosso foco.

Portanto, é necessário se ater à Palavra de Deus a fim de lutar constantemente contra tais coisas, até que chegue o grande dia em que será glorificado com Cristo e não mais sentirá os sintomas e efeitos da morte e do pecado.

Jesus sabia que era necessário vigiar e orar, meditando no caminho a ser seguido até chegar à esperança gloriosa que o aguardava do outro lado da cruz. Assim, também nós devemos fazer para nos sustentarmos e nos fortalecermos.

2. O grande triunfo

Devemos colocar nossos olhos na grande vitória prometida por Cristo; viver essa antecipação é algo tão glorioso quando aquele dia vindouro. Vivendo sob essa perspectiva, temos a chave que nos ajudará a permanecer firmes, sem sermos entregues aos sintomas da morte e do pecado.

3. A grande gratidão

Cristo já nos deu a vitória sobre a morte. Assim como Paulo, devemos caminhar tendo o coração grato. Podemos esperar e viver em gratidão para, assim, vencermos os inimigos de nossa alma – a Lei, o pecado e a morte.

4. O grande “portanto”

Visto que se vive em luz da ressurreição, creia que tudo o que fizer na obra do Senhor será recompensado. Assim, você é convidado a viver em antecipação àquele grande Dia. Por isso, seja firme, constante e abundante na obra do Senhor.

Somos firmes quando as circunstâncias da vida não nos param e continuamos tendo as mãos no arado;

Constantes quando seguimos em frente, sem distrações, vivendo a maturidade da fé;

Abundantes quando nos doamos além dos nossos limites para trabalhar na obra do Senhor.

Assim devemos viver, comprometidos com Sua obra e fazendo o Seu nome conhecido.

Uma das perguntas mais importantes da fé cristã é: Quem é o Espírito Santo? Primeiro de tudo, ele é essencial nas nossas vidas. Opera em nossos corações de modo a nos revelar o Pai.

E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo. Ef 5:18-21

Quem é o Espírito Santo?

O Espírito Santo não é um poder ou força impessoal, um sentimento ou uma energia, mas uma pessoa. Ele não é um aspecto ou uma característica de Deus; Ele é o próprio Deus. Portanto, o Espírito não é menor ou menos importante, mas é plenamente Deus.
O Espírito é um ser pessoal. Ele fala e se relaciona conosco, nos encorajando e fortalecendo. Ele é quem nos ensina e testemunha a respeito de Cristo.

Ao subir aos céus, Jesus enviou o Seu Espírito para habitar em nosso meio. Com isso, temos o espírito do próprio Deus conosco. Todo aquele que está em Cristo e é, portanto, filho de Deus, tem o Espírito Santo em sua vida (Gálatas 4:6). Não há como ser um cristão e não ter o Espírito Santo (Romanos 8:9).

Por isso, assim como os discípulos de Jesus tiveram o Espírito Santo como seu companheiro de vida e jornada, também nós temos esse privilégio. Não andamos sós; temos o espírito do Senhor presente em nossas vidas, nos guiando e nos ajudando. Ele nos salva, nos justifica e santifica, através de um relacionamento de comunhão e intimidade.
Encher-nos do Espírito é uma ordenança, e não algo opcional. Também não se trata de uma única experiência, mas de algo contínuo de que necessitamos diariamente. O apóstolo Paulo nos exorta a viver esta realidade.

Como o Espírito Santo nos transforma?

A evidência de que temos vivido uma vida cheia do Espírito são os frutos de transformação e santidade. Não permanecemos estagnados, mas somos impulsionados pelo seu poder. Ele nos santifica em um processo que dura por toda a nossa vida; somos transformados de glória em glória.

Além disso, quando recebemos o Espírito Santo, não recebemos apenas parte dele; a plenitude do Espírito já está em nós. Mas à medida em que cresce a nossa comunhão com Ele é que vivemos este processo de transformação. Por isso é importante compreendermos que temos um papel e uma responsabilidade neste processo, que é: vivermos uma vida rendida a Ele, esvaziando-nos e crucificando o nosso eu, para que Ele viva em nós.

Uma vida cheia do Espírito tem Jesus no seu centro. Quando Cristo é o centro das nossas vidas, Ele detém o senhorio sobre todas as áreas.

Dessa forma, ser cheio do Espírito não é algo estático, é algo que muda nosso viver. Influencia o nosso dia a dia, nossos relacionamentos com Deus e também com o próximo. Encorajamos uns aos outros; a Palavra habita em nós de tal forma que está presente em nossas conversas.

Busque a comunhão

Por fim, não se trata de algo profundamente místico, e sim, muito simples: manter a comunhão com o Senhor através da oração e da Palavra. Quando mais a Palavra habita em nós, mais somos cheios do Espírito, mais transformados somos, maior é o Seu controle sobre as nossas vidas.

Assim, que possamos nos encher da Palavra até que nossas vidas sejam moldadas de forma que agradem ao Senhor. Sejamos como um veleiro movido pelo vento do Espírito. Ele se moverá em nossas vidas e nos guiará à medida que o buscarmos através da oração e da Palavra.

A regeneração do coração humano é uma obra do Espírito Santo, e também uma promessa de Deus. O Senhor promete tornar o nosso coração de pedra em um coração de carne: um coração vivo que sente, reage e responde ao Seu convite.

Também vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de vós;
tirarei de vós o coração de pedra e vos darei um coração de carne.
Também porei o meu Espírito dentro de vós e farei com que andeis nos meus estatutos; e obedecereis aos meus mandamentos e os praticareis. Ez 36:26-27

O milagre da transformação ocorre na mente, no coração e na vontade humana. Portanto, quando Cristo traz luz à mente do homem, Ele traz luz também ao seu coração e à sua vontade.

A regeneração do coração

Quando somos tocados por Cristo, somos 100% regenerados — estamos em Cristo não em partes, mas por inteiro. Tudo o que pensamos, sentimos e desejamos, e aquilo que fazemos como resultado disso, estão totalmente interligados.

Deus brilha a Sua luz no coração do homem, trazendo cura ao coração para que cesse a cegueira (falta de compreensão) da mente (2 Co 4:4,6).

Aquele que se entrega ao pecado tem o entendimento obscurecido. Por trás de toda escuridão há um coração endurecido (Ef 4:18-19).

Não há como o Evangelho fazer sentido à mente, mas não tocar o coração do homem (Mc 12:30). Se alguém afirma conhecer o Evangelho, mas que ele ainda não alcançou seu coração, há uma grande probabilidade de que em sua mente exista uma versão errada do evangelho. Podemos afirmar que conhecemos o Evangelho, mas se não provarmos dele, não teremos de fato o experimentado.

Ainda que estejamos em Cristo, podemos encontrar em nós características de que o nosso coração está se tornando endurecido. Quando o coração humano esfria, ele está se tornando um coração de pedra (Mt 24:12).

O que pode endurecer o nosso coração?

As pessoas que amamos podem se tornar pedras na nossa caminhada (Mt 10:37). Isso ocorre quando amamos nossos entes queridos mais do que a Deus, quando entregamos o coração para alguém que não possui os mesmos valores.

Outra pedra que nos impede de seguir Jesus é o dinheiro (Mc 10:25). Se o coração está voltado para o dinheiro e para aquilo que ele pode comprar, a pessoa não pode entrar no reino de Deus, pois não se encontrará apta, qualificada para ser um discípulo de Cristo.

Pecados de estimação (Jo 3:19-20): Muitos cristãos tratam o pecado como algo que não afeta suas vidas, mas com o tempo o pecado se torna um deus para essas pessoas. Quando manter o pecado é mais importante do que aquilo que Deus pensa a respeito do pecado, isso se torna uma pedra no coração do homem. O amor pelas trevas cresce porque suas obras são ruins.

Quando o coração está empenhado em ter uma vida de conforto, existe aí um impedimento para seguir Jesus (Lc 14:27). Muitas pessoas desejam ouvir palavras que acomodem sua experiência mundana do que é o Evangelho. Porém, não há conforto fora de Cristo; o único conforto que Jesus nos oferece é nele próprio.

O “eu” pode se tornar uma pedra na caminhada com Cristo (Gênesis 3:5). Quando o “eu” está determinado a ser o seu próprio deus – ter o controle da própria vida e decidir por si mesmo o que é bom ou mal – é impossível adorar a Deus. Não se pode adorar a Deus enquanto se é determinado apenas a cumprir seus objetivos terrenos e egoístas.

O espírito trava constantes batalhas contra a carne; é preciso pedir ajuda ao Senhor para não permitir que o coração seja petrificado. Portanto, é necessária uma autoanálise constante ao longo da caminhada para verificar se temos áreas em nosso coração que estejam prestes a petrificar.

Quando nos tornamos cristãos, o Senhor nos dá um novo coração. Então, o que antes era um coração de pedra, morto para as coisas de Deus, agora se torna um coração de carne, vivificado (Ez 36:26). Junto com este presente, recebemos também um mandamento: cuidar e zelar por este novo coração.

É importante cuidarmos do nosso coração, isto é, da nossa alma — o lugar onde residem nossos anseios, desejos e impulsos. Embora seja Deus aquele que cuida do nosso coração, existem práticas que nós, juntamente com a obra do Espírito Santo, precisamos ter em nossas vidas. Além disso, é responsabilidade e dever de todo aquele que se torna um cristão.

O processo da vida cristã

O pensador, John Flavel, afirmou que “a maior dificuldade na conversão é ganhar o coração para Deus; e a maior
dificuldade após a conversão é manter o coração em Deus”. Ou seja, a salvação não se trata de um momento específico somente – ela é desenvolvida com zelo ao longo da vida.

Como um instrumento musical que, de tempos em tempos, precisa ser afinado, assim também o coração precisa ser ajustado para que não emita “canções desafinadas” para o Senhor. Existe o potencial para coisas ruins em nosso coração, e é necessária uma análise constante para que o som que emitimos a partir dele seja um som agradável a Deus. Para isso, temos o Espírito Santo dentro de nós que é capaz de nos guiar neste processo de alinhar e reposicionar o coração.

As fontes de vida vem do coração; é a vida do próprio Deus fluindo de dentro de nós. Se essa fonte estiver bloqueada, não há como usufruirmos das bênçãos que ela pode trazer.

Como cuidar do nosso próprio coração?

Vigie cuidadosamente o seu coração. Jesus nos diz para vigiar e orar para que não entremos em tentação (Mt 26:41).

Visto que seguir Jesus não é uma experiência circunstancial. A obra completa do Espírito Santo acontece quando olhamos para dentro de nós mesmos e submetemos o nosso coração a Ele. Assim, ocorre a conversão e uma renovação de mente, uma metanóia.

Ninguém está em posição melhor para cuidar do nosso coração do que nós mesmos. Portanto, é necessário estarmos atentos aos impulsos da alma que tem a tendência de nos afastar de Deus: sentimentos como medo, orgulho, ganância, autocomiseração, ressentimentos etc.

O ímpeto do pecado sempre começa no coração. Ignorar os alertas do Espírito de que impulsos carnais estão urgindo em nossa alma é caminhar rumo à queda e a um colapso moral.

Confessar após investigar o que se passa em nossa alma (Salmos 139:23-24).

A confissão sempre vem em primeiro lugar. O Senhor irá nos ajudar, a partir do momento em que formos honestos a respeito de nossos erros e pecados. Um coração contrito que percebe e admite suas falhas, que se volta para Deus e confessa seus pecados, é capaz de alcançar o perdão do Senhor (1 João 1:9).

A cada alerta, para cada impulso carnal, temos que nos comprometer a mudar essa realidade em nossa alma. Isso acontece quando renunciamos ao pecado e o substituímos pela paixão e fascínio por Jesus; quando tornamos Jesus um objeto de adoração mais valioso aos nossos olhos do que o pecado. É assim que o crescimento cristão acontece: identificamos as áreas da vida que precisam de ajustes.

A alegria da salvação

A alegria da salvação vem sobre aquele que se separa das coisas do mundo e torna o pecado algo odiável em sua vida. Cristo se torna amado por ele; a verdade é valorizada e os erros, abandonados.

Podemos confiar na obra do Espírito Santo — Ele é o maior interessado em cuidar do nosso coração. Jesus nos oferece uma fonte de vida que desbloqueia nosso coração; através desta fonte, a vida de Deus começa a fluir de dentro de nós.

Chamando a multidão com os discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser preservar sua vida, irá perdê-la; mas quem perder a vida por causa de mim e do evangelho, irá preservá-la. Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?
Ou, que daria o homem em troca da sua vida? Mc 8:34-37

O valor da Cruz

A nossa alma possui um grande valor; ela é preciosa. Mas existe uma forma de preservá-la e uma forma de perdê-la. Jesus enfatiza o valor e a necessidade da alma ser preservada.
A maior tragédia é viver crendo que a salvação é conquistada por méritos pessoais ou por meio de uma falsa fé. Isso ocorre devido a distorções da Palavra que podem nos enganar a respeito da nossa saúde espiritual:

“Jesus já morreu por mim, então estou bem, independente de como eu viva.”

Esta declaração é uma distorção que leva a uma perda eterna. De fato, Jesus morreu por você. Ele suportou o
castigo da justiça divina em nosso lugar; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre Ele (Isaías 53:5).

Porém, não há perdão sem arrependimento e sem mudança de vida. Há um motivo para o qual Cristo se entregou por nós: para que morramos para o pecado e vivamos para a justiça (1Pe 2:24-25). Jesus morreu por nós, pecadores, para que houvesse uma mudança; Ele carregou os nossos pecados para que hoje possamos morrer para o pecado.

“Deus não prometeu perdoar um pecado que você não está disposto a abandonar.”

Andando em submissão

Matthew Henry afirma que “nenhum homem pode confiar com segurança em Cristo tendo suportado seu pecado e expiado sua culpa, até que morra para o pecado e viva para a justiça”.
Não se trata de merecimento, mas de posicionamento. Não há nada que você possa fazer para merecer a salvação, mas há muito que se possa fazer para se posicionar diante de Deus, que lhe oferece a salvação.

“Houve um dia em que eu confessei Jesus, então agora já está tudo garantido.” Esta é outra leve distorção que pode se tornar uma verdade para muitos. Ser cristão é mais do que apenas afirmar que Jesus morreu pelos seus pecados. Ser cristão é mais do que acreditar no Salvador que morreu; é submeter-se ao senhorio de Jesus, oferecer-se a Ele em total devoção. Além disso, é uma entrega voluntária de si mesmo nas mãos deste pastor.

“Eu estou numa jornada espiritual”. Novamente, esta é uma distorção perigosa porque contém uma verdade, a de que nós todos estamos numa jornada de fé. Porém, tal jornada não levará à salvação se nessa caminhada não formos confrontados e exortados pelo Senhor.

O bom Pastor

A caminhada cristã começa em um definitivo retorno ao senhorio de Jesus: retornar a submeter-se e colocar sua vida debaixo da direção desse Pastor. Se hoje você não está sob a direção do Pastor da sua alma, você é uma ovelha perdida, desgarrada e confusa.

Existem duas coisas que podem acontecer com a nossa alma: ou nós a submetemos ao senhorio de Jesus, ou nós a perderemos. Nenhuma pessoa que vem a Ele será rejeitada; nenhuma alma que for confiada a Jesus se perderá. Deus não resiste a um coração quebrantado e humilde.

“Chamando a multidão com os discípulos, disse-lhes:
Se alguém quiser vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
Pois quem quiser preservar sua vida, irá perdê-la;
mas quem perder a vida por causa de mim e do evangelho, irá preservá-la.
Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?
Ou, que daria o homem em troca da sua vida?” Mc 8:34-37

A alma é basicamente a sua identidade; trata-se de quem você realmente é. É a sede da memória, das emoções e sentimentos, das convicções e medos. Por que é importante cuidar da alma e por que é importante estarmos alertas a respeito do que a afeta?

Sua alma é importante porque foi soprada em você por Deus (Gn 2:7).

Não somos apenas formados do pó, mas temos o sopro de vida do próprio Deus fluindo em nós e isso nos distingue de toda a criação. A nossa alma tem a capacidade de conhecer Deus e se relacionar com Ele.

Sua alma é importante porque é a fonte de todas as suas realizações.

A inspiração artística vem da criatividade soprada por Deus; as explorações científicas nascem da necessidade de buscar conhecimento; as conquistas esportivas nascem da determinação. Tudo aquilo que realizamos parte de uma motivação nascida na nossa alma.

Sua alma é importante porque é a fonte de todos os pecados (Tg 1:14; Mc 7:21-23).

Somos seres destituídos da glória de Deus que aguardam o dia da bendita redenção dos nossos corpos. Até que chegue esse dia, travaremos uma luta contra a tentação que vem do mundo e contra os desejos pecaminosos que surgem em nossa alma.

Sua alma é importante porque ela vai durar para sempre (Mt 10:28).

Nossa alma é imortal e viverá além do nosso corpo. Por isso devemos temer aquele que possui o poder de determinar o futuro da nossa alma, o Senhor Deus.

Sua alma é importante porque ela irá experimentar alegria eterna ou miséria eterna (Lc 16:22-23).

Não há nada mais desastroso do que perder sua alma (Mc 8:35). Devemos analisar as motivações que nos levam a ser quem somos e a seguir o caminho que seguimos, aquelas motivações que só o Senhor pode ver, para que cheguemos ao fim da nossa carreira tendo a convicção de que para nós foi reservada uma coroa de justiça (2 Tm 4:8).

Como podemos preservar nossa alma?

Cuidando de alimentar não somente o corpo físico, mas alimentar a alma. A Palavra de Deus é o que sustenta a alma (Mt 4:4) e a ela deve ser dada importância ainda maior do que damos para a comida física.
Esteja atento ao seu compromisso com Cristo. O conforto da vida pode ser sutil e enganoso, e dar a falsa impressão de que está tudo bem, porém não viveremos apenas do mantimento armazenado para a vida terrena.

Outra maneira de perder a alma é permitindo que ela seja sufocada pelas preocupações e o desejo pelas coisas deste mundo (Mc 4:19). Devemos viver tendo a mentalidade de que não pertencemos a este mundo; logo, os seus valores e princípios não são os nossos (1 Pe 2:11).
“O primeiro passo em direção ao céu é descobrir o valor da sua alma”. A alma é salva quando nossa vida é entregue ao senhorio de Jesus Cristo.
O discipulado de Jesus trata-se de olhar para a própria vida e não tê-la como valiosa para si mesmo. É necessário morrer para si e viver para Cristo.

O fruto do Espírito: Bondade é uma das características que acredito estar em falta neste mundo.

Ademais, porque consigo afirmar isso com tanta convicção? Aliás, nós temos nos surpreendido quando encontramos bondade ao nosso redor, isso quer dizer que essa palavra tão poderosa tem feito muita falta nos nossos dias. 

O significado de bondade é aquele que tem alma nobre e inclinação a fazer o bem. 

Certamente, nossa natureza caída perdeu muitas características com a queda do homem, mas Cristo veio para restaurar tudo, inclusive nosso coração que se endureceu com os nossos pecados. 

Entretanto, o que quero abordar aqui é que não podemos aceitar que bondade seja surpresa no dia a dia, mas devemos ansiar que se torne normal porque todos nós resolvemos praticar essa virtude que faz parte do fruto do Espírito

Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.

Contra estas coisas não há lei.

E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.

Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.

Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros. Gálatas 5:22-26 

Portanto, deveria ser normal abrir a porta para alguém, ceder seu lugar no transporte público para um idoso ou uma grávida, repartir seu alimento com quem não tem, separar roupas de frio para moradores de rua. 

Um dos meus versículos preferidos fala sobre algo que meu coração almeja a respeito disso que acabei de descrever. 

Eu creio que verei a bondade do Senhor na terra dos viventes. Salmos 27:13 

 

Seguindo os passos do meu Deus 

Costumo dizer que tudo o que existe de bom em mim, veio do Pai, começa e termina Nele minhas intenções e minhas boas ações. 

Inegavelmente, eu escolho exercer bondade porque Ele é bom. Certamente, em um mundo egoísta e cheio de trevas e dores, nossos olhos precisam estar Nele porque quando olharmos para as pessoas e para as situações depois de olharmos nos olhos Dele, nossa ótica estará curada e assim, praticar bondade será algo natural. 

 

E se revestiram da nova natureza que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que a criou.

Aqui não pode haver mais grego e judeu, circuncisão e incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre, mas Cristo é tudo e está em todos.

Portanto, como eleitos de Deus, santos e amados, revistam-se de profunda compaixão, de bondade, de humildade, de mansidão, de paciência.

Suportem-se uns aos outros e perdoem-se mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem também uns aos outros.

Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.

Que a paz de Cristo seja o árbitro no coração de vocês, pois foi para essa paz que vocês foram chamados em um só corpo. E sejam agradecidos.

Que a palavra de Cristo habite ricamente em vocês. Instruam e aconselhem-se mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus com salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão no coração.

E tudo o que fizerem, seja em palavra, seja em ação, façam em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. Colossesnses 3: 10-17

 

O que irá nos diferenciar neste mundo nos próximos anos não será tanto o que falamos, mas sim como agimos com aquilo que falamos.

Sobretudo, suas palavras precisam condizer com seus atos. 

Então, se seu Deus é bom,  é preciso exercer bondade para todos os que cercam você. 

Minha oração: 

Deus, te peço hoje que nos ensine a sermos bons, a praticar bondade e a mostrar a esse mundo que somos teus filhos e que vamos viver as verdades que você nos deixou através da sua palavra. 

Que nossa jornada seja repleta de atos de bondade, que nossas ações e palavras apontem sempre para o Eterno. 

 

Quem segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra. Provérbios 21:21 

 

Alegro-me muito no Senhor, por terdes finalmente renovado o vosso cuidado para comigo, do qual na verdade estáveis lembrados, mas vos faltava oportunidade. Não digo isso por sua causa de alguma necessidade, pois  já aprendi a estar satisfeito em todas as circunstâncias em que me encontre. Filipenses 4:10,11 

Nós, que cremos em Cristo Jesus, estamos sendo transformados pelo Espírito Santo em cada etapa da vida. Essa transformação gera em nós uma metanoia na forma como vemos e manifestamos características que fazem parte do Criador e que são compartilhadas conosco. 

Hoje gostaria de propor uma reflexão acerca de uma dessas características, o fruto do Espírito: alegria. Um sentimento que nos molda a uma vida em um estado de contentamento em toda e qualquer situação.

A Alegria que se manifesta no caos 

Talvez neste ano de 2020, muitos de nós tínhamos feito planos e planejamentos detalhados de como seriam nossos dias futuros. Entretanto, fomos surpreendidos pelo inesperado. E o que podemos aprender com o caos, que talvez tenha se tornado a  vida de muitos de nós, é que devemos sempre nos alegrar por tudo aquilo que o Senhor já construiu em nossas vidas. Por tudo que Ele realiza em cada dia que acordamos e abrimos os nossos olhos, e nos possibilita a estar com vigor para continuarmos a ser co-participante da história que Ele está escrevendo. 

Muito embora possam existir dias difíceis, na qual encontrar a alegria pode ser uma tarefa muito difícil, podemos trazer a nossa memória aquilo que nos dá esperança para sorrir e encontrar a paz que há no meio do caos.  

Mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos,ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. Habacuque 3:17,18

A Alegria que vem do alto 

O maior segredo que podemos encontrar em estarmos alegres em todos os momentos é descobrir que o único capaz de fornecer essa alegria é o Senhor e a Sua Palavra. Portanto os prazeres momentâneos e passageiros como bens materiais, casas, carros e tudo aquilo que de certa forma preenche o nosso coração, no lugar que deve ser somente dEle, não podem fornecer alegria eterna. Por isso, é necessário que estejamos com os olhos fixos naquele que nunca nos decepciona, que não muda e que nos ama. Ele deve ser suficiente para gerar alegria em nossos corações.

Os que olham para ele estão radiantes de alegria; seus rostos jamais mostrarão decepção. Salmos 34:5

A Alegria que gera esperança 

Onde há o amor verdadeiro haverá também a alegria. Ela não é passageira, é uma alegria que traz esperança e ansiedade pela volta do amado das nossas almas. Como uma noiva se preparando para casar, por mais que hajam dificuldades para que o grande dia se concretize de forma perfeita, ela em nenhum momento deixa de se alegrar. Pois ela sabe que o casamento acontecerá. Assim  também devemos ser, nos apegando a sua Palavra que nos diz que em breve Ele voltará para nos buscar, para o Grande Dia, e este deve ser o motivo suficiente para nos tornar alegres em todas as circunstâncias.

“Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar.E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver. João 14:1-3

Enfim que possamos de fato nos alegrar mesmo em meio ao caos, sabendo que toda alegria que é gerada em nós vem do alto e nos traz esperança, para continuarmos a corrida que nos foi proposta. Meu convite hoje para todos nós, é que possamos colocar nossos corações no lugar onde Ele está, porque Ele nos ama e tem prazer em estar conosco. Minha oração é que possamos nos alegrar com este amor, que foi capaz de morrer por nós para que possamos viver um amor que transborda e que transforma nosso homem interior e alcança os que estão ao nosso redor .

“Estando ele sentado no monte das Oliveiras, seus discípulos aproximaram-se dele em particular, dizendo: Dize-nos quando essas coisas acontecerão e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo. Jesus lhes respondeu: Tende cuidado para que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; não fiqueis alarmados; pois é necessário que assim aconteça; mas ainda não é o fim. Porque nação se levantará contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores.
Então sereis entregues à tortura e vos matarão; e sereis odiados por todas as nações por causa do meu nome.
Nesse tempo, muitos haverão de abandonar a fé, trair e odiar uns aos outros. Também surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a maldade, o amor de muitos esfriará.” Mateus 24:3-12

Discernir o tempo e as estações

O Senhor está desafiando os deuses desta era, e também abalando tudo aquilo que normalmente
adoramos e as coisas às quais nos seguramos. Diante disto, é importante tomar tempo com o Senhor, nos posicionarmos diante Dele e pedir a Ele que fale conosco a respeito de tudo o que está fazendo. E corrija em nossas vidas aquilo que não está alinhado com a Bíblia.

À medida que lemos a Palavra e nos posicionamos diante do Senhor, temos compreensão do que
Ele deseja falar conosco sobre o que está acontecendo na terra. Assim, em meio às dores de parto, o que
Deus deseja que a Igreja faça? Como devemos responder a isso?

Ao termos nossas vidas abaladas, devemos nos perguntar: no que realmente cremos? Estamos arraigados na verdade? Para onde se dirigem meus sentimentos? Seguimos um dever religioso, um estilo de vida cultural, ou uma
Verdade que seguiremos até o fim?

Crescendo no conhecimento de quem Deus é

Tempos virão em que o engano tomará conta da terra; mentiras serão contadas a respeito do que
irá acontecer e sobre quem Deus é. E para que não sejamos enganados, devemos ter o desejo de
crescer no conhecimento da verdade, pois aqueles que conhecem a verdade não serão enganados.

Corremos o risco de deixar de lado a verdade quando apenas fazemos parte de uma religião, e
nossas opiniões estão baseadas em um cristianismo cultural, mas não estamos arraigados na
verdade da Palavra de Deus.

Assim, de modo semelhante, quando nossas decisões são tomadas com base no que sentimos, corremos
grande perigo, pois nossa percepção não está arraigada na verdade.

A ofensa contra Deus ocorre quando nossas crenças em Deus são diferentes do que a Bíblia ensina
sobre Ele. Minha definição a respeito do Senhor deve estar baseada na Sua Palavra, para que
quando os abalos vierem, não sejamos surpreendidos ou confundidos.

O temor do Senhor não nos torna pessoas inseguras diante de Deus, mas nos dá uma reverência
santa por Ele. Como homens que são influenciados pelo engano, devemos sempre nos voltar às
verdades de Deus.

Conforme buscamos a verdade, entendemos que o Senhor é soberano sobre toda a terra. Podemos
ser odiados pela rebeldia dos homens, mas amaremos a Deus.

Busque comunhão com Ele

Deus nos ama e nos escolheu. Ele nos estende um convite, não para uma religião, mas para ter
profunda comunhão com Ele. Por isso, ao buscarmos ter encontros com Ele, Suas palavras trarão vida ao
nosso espírito, e o nosso amor pelo Senhor nos tornará pessoas estáveis.

Portanto, que possamos deixar de lado as tensões e as paixões que disputam o nosso coração com Jesus, e
permitir que Ele cresça em nós e seja nossa paixão.

Vamos nos arraigar no Senhor e ter confiança na Sua liderança. Quando temos isto como o
fundamento das nossas vidas, somos vivificados em nosso interior.